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A Justiça do Rio de Janeiro decidiu pela prisão preventiva do homem suspeito de lançar uma bomba de fabricação caseira contra o público de um ato do qual participaria o pré-candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Cinelândia, região central da capital fluminense, na noite de quinta-feira, 7. Andre Stefano Dimitriu Alves de Brito foi preso em flagrante pouco depois da explosão do artefato. O incidente ocorreu no início daquela noite, quando o local do ato já estava lotado.

Na audiência de custódia, conduzida na Casa de Custódia de Benfica neste sábado, 9, a juíza Ariadne Villela Lopes acatou o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro de conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.

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"Atos dessa natureza mostram-se graves, principalmente por expor a risco concreto a integridade física de diversas pessoas, uma vez que é fato notório que no ato público em que supostamente foi praticada a conduta imputada ao custodiado havia milhares de pessoas, em aglomeração, o que dificulta a dispersão das pessoas que lá se encontravam", proferiu a juíza, na decisão.

"Por outro lado, o Brasil encontra-se em período pré-eleitoral de eleições gerais, momento em que os ânimos podem se acirrar, mostrando-se necessário o desestímulo de práticas de natureza violenta, não apenas para proteção das pessoas - objetivo primordial da intervenção do Estado-juiz -, mas também para garantia de manifestações livres de pensamento, que podem restar intimidadas por práticas violentas", completou.

A decisão levou em consideração os depoimentos de ao menos três testemunhas e mais dois policiais militares responsáveis pela prisão de Brito. Segundo a juíza, "as circunstâncias em que supostamente foi praticada a conduta imputada ao custodiado mostram-se graves o suficiente para a referida conversão".

Segundo os autos do processo, uma testemunha relatou ter visto o momento em que Brito carregava "uma espécie de bomba de fabricação caseira, produzida com uma garrafa plástica e um pavio, que se encontrava aceso, durante ato que acontecia na Cinelândia". Uma segunda testemunha também teria presenciado o fato. Ambas relataram terem visto Brito arremessar o explosivo, com o pavio aceso, entre as pessoas que estavam no ato público.

Uma terceira testemunha, bombeira civil, contou que estava em cima do palco instalado no local quando ouviu o barulho de explosão muito alto, "momento em que bombeiros que se encontravam na rua teriam pedido a ela para descer do palco e arrecadar a garrafa plástica". A garrafa, que estava estourada e com odor muito forte, foi apreendida.

Após a explosão, Brito pediu socorro a policiais militares que faziam o policiamento do ato público, dizendo que estava sendo perseguido. Depois de alegar que havia perdido seus documentos, ele entrou na viatura policial, o que evitou que fosse agredido por populares que teriam presenciado o ocorrido.

A assessoria do ex-presidente Lula (PT) deu mais detalhes sobre o incidente com bombas em um ato na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro, nessa quinta-feira (8). Ao invés de bombas caseiras com fezes, a comunicação esclareceu que dois fogos de artifício foram arremessados dentro do evento.

Após a notícia sobre o incidente, ocorrido por volta das 18h50, a equipe do pré-candidato informou que os fogos assustaram o público que esperava a chegada de Lula. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

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"Estouraram 2 artifícios de fogos, causando barulho, jogados de fora para dentro da área do ato. Não tinham fezes, fizeram barulho, mas ninguém se feriu nem houve tumulto", explanou a assessoria em um informe.

Um suspeito foi identificado pela Polícia Militar (PM) e tentou fugir. Ele foi alcançado e conduzido ao 5º Distrito de Polícia. Três testemunhas acompanharam o efetivo para apresentar a ocorrência. "Um homem infiltrado no ato da Cinelândia arremessou um artefato explosivo de festas juninas para o interior da área cercada pelo palco", apontou a PM.

 

De acordo com Sergei Palkin, CEO do Shakhtar Donetsk da Ucrânia, que falou por meio de rede social nesta quinta-feira (3), um treinador das categorias de base do clube morreu durante os confrontos causados pela invasão da Rússia. Ele não estava no front de batalha, mas foi atingido por fragmentos de bombas. 

O nome do treinador não foi revelado, mas o assunto se tornou público depois de um desabafo feito por Sergei.

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“Um funcionário nosso foi morto ontem. Técnico das crianças. Morreu ao ser atingido por um fragmento de uma bomba russa. Russos, vocês estão matando ucranianos. Parem com essa loucura! Não fiquem em silêncio, falem! Se não o fizerem, será uma derrota pessoal para vocês. Uma derrota que vai ser lembrada por todas as futuras gerações. Uma derrota que não pode ser apagada da história do mundo. Cada um de vocês será culpado e responsável pelos crimes cometidos”, disse. 

Oficialmente, essa é a terceira baixa ligada diretamente ao futebol. Recentemente a FIFpro anunciou a morte de dois jogadores que estavam junto com exército ucraniano combatendo os russos. 

A delegação do Bahia sofreu um ataque com bomba na noite desta quinta-feira, quando o ônibus do clube se dirigia à Arena Fonte Nova para enfrentar o Sampaio Corrêa pela Copa do Nordeste. O time tricolor informou que atletas ficaram feridos e o caso mais grave foi o do goleiro Danilo Fernandes, atingido por estilhaços no rosto.

A explosão aconteceu na altura do último viaduto da Av. Bonocô. Com cortes próximos ao olho, Danilo Fernandes foi levado por uma ambulância para um hospital de Salvador. Alguns atletas também passaram mal por conta do susto causado pela explosão. Em nota, o Bahia ainda informou que um carro, conduzido por uma mulher, que transitava ao lado do ônibus do time também foi atingido.

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Além disso, o clube anunciou que estava avaliando se o jogo, marcado para às 21h30, iria acontecer. Por volta das 21h, o técnico Guto Ferreira deu entrevista já na beira do campo da Arena Fonte Nova para confirmar que a partida iria ser jogada.

"O grupo, através de sua dignidade e seu profissionalismo, vai entrar em campo para honrar as cores do Bahia", disse o treinador. Por conta do atentado contra o ônibus tricolor, o goleiro Danilo Fernandes, o lateral Matheus Bahia e o atacante Marcelo Cirino ficam de fora da partida.

Guto Ferreira falou, em entrevista ao Nordeste FC, sobre a situação do lateral-esquerdo Matheus Bahia, que sofreu cortes superficiais. "Estilhaçaram os vidros, os estilhaços pagaram dois jogadores nossos, Danilo e Matheus Bahia. Matheus foi muito superficial. Danilo não foi nada de mais grave, mas esteve a um dedo de perder a visão. Cortou muito próximo do olho. Do tamanho da bomba, do estrondo da bomba, se uma das bombas entra no espaço que a outra provocou, com certeza causaria uma morte ali dentro", disse.

A autoria do ataque ainda não foi confirmada. A diretoria do time tem vivido momentos de muita pressão desde o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2021. A equipe também faz um início de temporada abaixo do esperado, com uma vitória nas últimas seis partidas, o que tem aumentado ainda mais a pressão. Guto Ferreira lamentou o episódio e desabafou sobre o ocorrido.

"Acho uma imbecilidade, as pessoas acham que esse tipo de coisa intimida o atleta e faz com que ele tenha rendimento. O que provoca tudo isso, porque eles pensam dessa maneira, por que agem dessa maneira? A gente precisa refletir, porque o buraco está muito mais embaixo. O buraco pode estar na nossa educação, naqueles que estão vendendo o tempo todo os maus profissionais que existem no Brasil. É sempre o treinador ruim, jogador ruim, problema de falta de desempenho. Nunca se consegue dimensionar o tamanho e o momento do trabalho. Os problemas não são resolvidos dessa maneira", continuou Guto.

Clubes brasileiros como Flamengo, Corinthians, Cruzeiro, Vasco e o próprio Sampaio Correa se pronunciaram sobre o caso através das redes sociais e se solidarizaram com o Bahia.

Confira na íntegra a nota divulgada pelo clube logo após o atentado.

"O Esporte Clube Bahia informa que uma bomba explodiu dentro do ônibus da equipe na chegada à Fonte Nova e atletas ficaram feridos. O caso mais preocupante é do goleiro Danilo Fernandes, atingido por estilhaços no rosto e já encaminhado a um hospital. Grupo discute se terá jogo. Um carro que transitava ao lado do ônibus tricolor, na altura do último viaduto da Av. Bonocô, conduzido por uma mulher, também acabou atingido".

Uma bomba de 250 quilos, confeccionada na Segunda Guerra Mundial, explodiu próximo à estação central de trem de Munique, região sul da Alemanha, nesta quarta-feira (1º). Até o momento, quatro feridos foram confirmados, um deles em estado grave.

O explosivo foi perfurado acidentalmente no canteiro de obras da companhia ferroviária Deutsche Bahn, próximo à ponte Donnersbergerbrücke, explicou o ministro do Interior, Joachim Hermann, que foi ao local.

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O serviço ferroviário da estação foi suspenso e as viagens regionais e de longa distância precisaram ser desconectadas da central.

As autoridades foram informadas apenas de um forte barulho, seguido por uma coluna de fumaça a região, destacou a Deutsche Welle. Dois helicópteros e dezenas de bombeiros foram enviados para o resgate.

A Guerra acabou há 75 anos, mas é comum encontrar artefatos do conflito na Alemanha. Conforme a publicação, todos os anos, cerca de cinco mil bombas são desarmadas e toneladas de munições recolhidas.

O Consulado da China no Rio de Janeiro publicou nota oficial neste sábado (18) sobre o atentado sofrido na última quinta-feira (16), quando um homem jogou uma bomba intencionalmente no local. A sede diplomática considera o incidente como “grave ato de violência”, e pede que as autoridades brasileiras realizem uma “investigação minuciosa” para encontrar os responsáveis.

No texto, o órgão esclarece que o ocorrido não causa perigo para as relações entre Brasil e China. “O desenvolvimento sem sobressalto das relações sino-brasileiras corresponde aos interesses essenciais dos dois países. Não terá sucesso qualquer conspiração de pouquíssimas pessoas em destruir a amizade China-Brasil”, lê-se.

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A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) publicou uma nota de repúdio ao ato e prestando solidariedade e apoio ao país. “Tais condutas são inadmissíveis e podem macular as relações diplomáticas entre o Brasil e a China, cuja parceria mostra-se profícua e extremamente importante para o desenvolvimento de ambos os países e para o estreitamento de laços respeitosos de amizade que ultrapassam os contextos culturais e econômicos”, diz texto, assinado pelo Conselho Federal da OAB, presidida pelo advogado Felipe de Santa Cruz Oliveira Scaletsky.

Confira abaixo as notas do Consulado da China e da OAB-RJ, respectivamente, na íntegra:

Declaração do Consulado Geral da China no Rio de Janeiro sobre o ataque do dia 16 de setembro

Em 16 de setembro à noite, um homem não identificado lançou um explosivo ao Consulado Geral da China no Rio de Janeiro, causando danos no edifício. Foi um grave ato de violência ao qual o Consulado Geral da China manifesta veemente condenação. Mantendo estreita comunicação com as autoridades brasileiras, esta missão consular pede a investigação minuciosa sobre o ataque, a punição do culpado nos termos da lei e medidas cabíveis para evitar que incidentes similares voltem a ocorrer.

O desenvolvimento sem sobressalto das relações sino-brasileiras corresponde aos interesses essenciais dos dois países. Não terá sucesso qualquer conspiração de pouquíssimas pessoas em destruir a amizade China-Brasil. Esperamos e temos a convicção de que o governo brasileiro tomará medidas concretas para proteger esta missão consular e seu pessoal, como prevê a Convenção de Viena sobre Relações Consulares, garantindo a segurança e a integridade das instalações e de seu pessoal.

Nota da OAB

“O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por intermédio de sua Coordenação Nacional das Relações Brasil-China e de sua Comissão Especial Brasil/ONU de Integração Jurídica e Diplomacia Cidadã, e o Conselho Seccional da OAB/Rio de Janeiro, por intermédio de sua Coordenação Estadual das Relações Brasil-China, repudiam o atentado explosivo perpetrado na noite do dia 16 de setembro de 2021 contra o Consulado Geral da República Popular da China, localizado na cidade do Rio de Janeiro.

O ato representa uma agressão ao Estado chinês, o qual se faz presente também em outros estados brasileiros por meio de suas missões estrangeiras no Distrito Federal, em São Paulo e em Pernambuco, que igualmente se tornaram alvos de ameaças e atitudes xenofóbicas, sobretudo após o advento da pandemia da covid-19.

Tais condutas são inadmissíveis e podem macular as relações diplomáticas entre o Brasil e a China, cuja parceria mostra-se profícua e extremamente importante para o desenvolvimento de ambos os países e para o estreitamento de laços respeitosos de amizade que ultrapassam os contextos culturais e econômicos.

A OAB acredita que as autoridades brasileiras conduzirão investigações com a devida seriedade exigida pelo caso, sobretudo em atenção às Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas e sobre Relações Consulares. Da mesma forma, espera que as autoridades brasileiras empenhem esforços e realizem ações preventivas para inibir que tais atos sejam repetidos.

A OAB presta solidariedade à Embaixada da República Popular da China no Brasil, aos Consulados Gerais no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Recife, a todos os diplomatas acreditados e seus familiares, bem como à toda comunidade chinesa no Brasil e seus descendentes.

 

Um homem lançou uma bomba contra o prédio onde funciona a sede do consulado da China no Rio de Janeiro, em Botafogo (zona sul), na noite de quinta-feira, 16. Ninguém se feriu. O rapaz fugiu correndo, mas a polícia já recolheu imagens de câmeras de monitoramento que registraram a ação e estão tentando identificar o autor do atentado.

O consulado fica na rua Muniz Barreto. Às 21h48, um homem trajando calça, casaco, máscara e boné preto passa caminhando em frente ao prédio, para, tira o artefato do bolso, aciona o explosivo, lança em direção ao edifício e sai correndo. Ninguém se feriu, mas não há informações sobre estragos no imóvel causados pela bomba.

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A investigação está a cargo da 10ª DP (Botafogo). Exames periciais foram realizados pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli e pelo Esquadrão Antibomba. A Polícia Civil está ouvindo testemunhas do episódio.

O aumento da gasolina, gás de cozinha e derivados do petróleo no Brasil faz parte da intenção do Governo Federal em agradar o mercado internacional e acionistas minoritários da Petrobras, aponta o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro PE/PB). Diferente do que afirma o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os impostos estaduais não interferiram nos recentes reajustes que impulsionaram o preço nas bombas para R$ 7,00 em regiões do país.

O coordenador da entidade e ex-técnico de operação da Refinaria Abreu e Lima, Rogério Almeida, explica que falta interesse do Executivo em apoiar a produção nacional. Tal condição poderia ser revertida por uma 'canetada' de Bolsonaro, após diálogo com seu indicado à presidência da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna.

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"O preço do barril aqui no Brasil segue o preço do barril internacional, mesmo o Brasil tendo petróleo de sobra para suprir o mercado", assegura.

O coordenador elencou pontos que representam a alta ainda nas refinarias. Em 2016, o ex-presidente Michel Temer (MDB) instituiu o novo cálculo de preços através da Política de Preço de Paridade de Importação (PPI), regido por taxas cambiais, principal fator para a disparada para o consumidor brasileiro.

"Enquanto tiver a PPI, vai subir sempre. Não tem o que fazer [...] independente de quanto a Petrobras gasta para tirar um barril de petróleo do pré-sal, por exemplo, que hoje é em torno de U$ 10, ela é obrigada aplicar o preço internacional, em torno de U$ 72", pontua. "Para a Petrobras tá sendo maravilhoso, tá tendo US$ 62 de lucro só com um barril", acrescenta.

Contra a medida da breve passagem do MDB, Rogério comenta que "quem faz PPI são países que não tem petróleo, que não tem refinaria, como Japão, Chile, Cingapura. Aí eles têm que seguir o mercado internacional. A gente tem petróleo em baixo custo, tem refinaria para processar".

A política de precificação também obriga a Petrobras a custear a taxa de importação, em torno de R$ 0,25 centavos por litro, para atrair o mercado externo, sobretudo o americano. Atado a volatilidade das aspirações estrangeiras, Rogério enxerga a subida de 55% no valor do combustível e do gás no Brasil desde o ano passado, e que os importadores no Brasil ampliaram as atividades em 90% desde o PPI.

O coordenador sindical classifica como “falácia dos impostos”, as reclamações de Bolsonaro contra governadores sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ele disse que não há um aumento percentual significativo a mais de 20 anos. Também vale destacar que o imposto só entra no valor após a saída das refinarias. Mesmo com as taxas de redistribuição, seguro e outras, o preço inicial da gasolina deveria ser de R$ 1,20 e comercializado a R$ 3,60, o litro. Hoje, sai da refinaria em torno de R$ 1,90, com os impostos atinge R$ 2,10, e repercute no bolso do consumidor com o gasto em torno de R$ 6,00 a R$ 7,00.

Fora a dolarização do produto que circula em reais, a retração da capacidade de operação das refinarias, atualmente ameaçadas pela venda ao setor privado, também representa o valor repassado nas bombas. "Refinarias estão operando a 65% por ordem do Governo Federal para poder abrir mercado. As empresas americanas só vão distribuir para cá se aqui tiver faltando combustível, que é o que está acontecendo", comenta o representante do Sindipetro PE/PB, que afirma que a capacidade de refino no governo do PT era de 90%.

Com a produção diária de 2,6 milhões de barris, Rogério esclarece que "o mercado nacional consome 2 milhões. Então a gente tem mais que o suficiente de petróleo para abastecer o país". Nesse contexto, o ‘preço justo’ da gasolina nos postos deveria ser entre R$ 3,50 e R$ 4,00 por litro. O do diesel em torno de R$ 2,90 a R$ 3,40. Já o gás de cozinha entre R$ 35 e R$ 50.

A polícia de Washington evacuou a área próxima ao Capitólio, a sede da Suprema Corte dos Estados Unidos e alguns prédios públicos nesta quinta-feira (19) por conta da suspeita de bomba, informam as autoridades locais.

O prédio do Capitólio também foi fechado para visitantes e as pessoas levadas para partes seguras da estrutura. Já o Congresso está vazio porque essa é uma semana de férias.

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Segundo os agentes, um veículo suspeito estacionou próximo à Biblioteca do Congresso e pode ter explosivos em seu interior. O FBI se uniu à Polícia do Capitólio e tenta "iniciar um diálogo" com um homem que estaria dentro do carro.

Dezenas de agentes estão isolando a área, em um local que já estava recebendo uma proteção especial desde a invasão do Capitólio desde o dia 6 de janeiro por apoiadores do então presidente Donald Trump. O ataque resultou em cinco mortes.

Em 2 de abril, um policial foi morto e outro ferido após um homem lançar seu carro contra as barreiras de proteção instaladas no local. 

Da Ansa

 A manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), realizada no Centro do Recife na manhã deste sábado (29), acabou com militantes, transeuntes e parlamentares feridos pela ação da Polícia Militar. A vereadora do Recife, Dani Portela (PSOL), denunciou que os policiais chegaram a lançar uma bomba de efeito moral em uma parada de ônibus, atingindo idosos e crianças. 

--> PM atira bombas de gás em manifestantes no Recife

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Segundo a parlamentar, a manifestação acontecia de forma pacífica, com distanciamento social, uso de álcool gel e máscara, quando, em sua dispersão, foi recebida com truculência pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Ponte Duarte Coelho. “Do nada, os manifestantes se dispersando, eles lançaram uma bomba numa parada de ônibus que tinha crianças e pessoas idosas. Uma senhora desmaiou e a polícia reagiu como? Com mais porrada, tiro e bomba”, denuncia.

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A vereadora disse que tentou, então, estabelecer diálogo com os policiais. “Eu e as parlamentares das Juntas, que presidem a Comissão de Direitos Humanos, tentamos negociar para que a manifestação fosse em segurança e eles não quiseram negociar,conversar, nos receber. A resposta foi bomba, bala e tiro”, completa.

A Polícia Militar de Pernambuco ainda não se posicionou sobre a conduta da corporação no protesto e informou, por meio de sua assessoria, que ainda está apurando o caso. Por meio de suas redes sociais, a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), disse que a ação policial não foi autorizada pelo Governo do Estado. “Quero aqui dizer que isso não foi autorizado pelo governo do Estado. O governador Paulo Câmara tem se pautado pela democracia e pelo diálogo”, afirmou.

 

Um homem foi preso no Aeroporto Internacional de Cumbica, em São Paulo, após sofrer um surto e fazer uma funcionária da empresa Gol de refém com um lápis. Ele se rendeu com a chegada da Polícia Federal (PF), na noite desse domingo (11).

Ainda não se sabe a motivação do ataque no Terminal 2 do aeroporto. Ele se apresentou como Rezende e disse ser policial militar do Paraná. 

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Em falas desconexas, o criminoso criticou governadores e ameaçou os presentes ao afirmar que estava com uma bomba na mochila. Ele exigiu a presença da PF para se entregar e liberar a refém.

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Nenhum material explosivo foi encontrado pelas autoridades. A funcionária da Gol não sofreu ferimentos, indica a companhia, que emitiu comunicado sobre o ocorrido. A concessionária de Cumbica também se posicionou. Confira: 

"A GOL está ciente do ocorrido no Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport) hoje e informa que está dando todo o suporte necessário à colaboradora, que não sofreu quaisquer ferimentos e encontra-se bem. A Polícia Federal está no comando das investigações e a Companhia está à disposição para prestar todo o suporte necessário. A ocorrência ficou restrita à sala de embarque do aeroporto e o envolvido no caso não era passageiro da GOL em nenhum dos seus trechos de origem ou destino."

“A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informa que na noite de 11 de abril os órgãos responsáveis pela segurança do Aeroporto foram acionados para controlar um passageiro que, utilizando uma caneta, fez uma tripulante como refém em um dos portões de embarque do terminal 2. A ocorrência foi controlada em poucos minutos pela Polícia Federal, em total segurança e não houve feridos. O incidente não impactou as atividades e as operações do aeroporto. O passageiro foi encaminhado para delegacia e as causas da ocorrência estão sendo apuradas pelas autoridades competentes”, apontou em nota da Adminitração.

Na tarde desta quarta-feira (6), a suspeita de uma possível bomba fez com que parte do prédio do Capitólio, que é a sede do Legislativo dos Estados Unidos, fosse evacuada. A ação acontece durante a contagem dos votos que confirmaram a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos no ano passado.

A principal parte de evacuação foi onde os jornalistas de todo o mundo estavam posicionados para acompanhar ao vivo a contagem. Segundo o IG, os jornalistas foram levados por funcionários do governo para o subsolo do Capitólio.

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Essa possível bomba ainda não foi confirmada ou encontrada pelas equipes competentes. Do lado de fora do local, apoiadores do presidente Donald Trump chegaram a entrar em confronto com a polícia, na tentativa de invadir o prédio. 

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Uma mulher de 50 anos ficou ferida após receber um buquê de flores e uma caixa com uma bomba escondida em Francisco Morato, no Estado de São Paulo, na terça-feira (5). O ex-namorado dela é o principal suspeito do crime.

O artefato explodiu no momento em que Edileuza Cardoso Ramalho dos Santos abriu o pacote. Ela está internada com quadro estável. Segundo a família, Edileuza teve a audição afetada e um estilhaço entrou em seu olho, além de sofrer queimaduras de terceiro grau nos braços.

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Com a explosão, o telhado da casa, portas, cozinha e sala ficaram danificados. O pacote foi entregue por um motoboy no sábado (2), mas só foi aberto na última terça-feira, após Edileuza voltar de uma viagem.

O suspeito é um ex-namorado da vítima, pois ele enviava ameaças por e-mail e redes sociais desde o fim do relacionamento de oito meses. A Polícia Civil de Francisco Morato investiga o caso.

Será analisada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) a ideia legislativa que sugere que o Brasil tenha a bomba atômica como forma de “dissuadir interferência estrangeira”. A proposta, apresentada em 13 de outubro de 2020 por meio do Portal e-Cidadania, atingiu em 2 de novembro os 20 mil apoios necessários para transformar-se em sugestão legislativa.

Até aquela data, a ideia já tinha 27.900 apoios. Caso aprovada pela comissão, a sugestão se tornará um projeto de lei. Na forma da Sugestão 31/2020, a ideia foi encaminhada em 16 de novembro para a apreciação da CDH, onde aguarda designação do relator.

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A ideia legislativa foi apresentada pelo cidadão paranaense Vito Angelo Duarte Pascaretta, sob o argumento de que “As Forças Armadas Brasileiras necessitam da bomba nuclear para dissuadir interferência estrangeira em nosso território nacional”. E complementa: “A Amazônia Brasileira é nossa!”

Regras

Qualquer cidadão pode apresentar uma ideia legislativa no portal e-Cidadania. Basta se cadastrar, acessar a página das ideias legislativas e enviar a proposta. Cada ideia fica aberta por quatro meses para receber apoios. Se nesse prazo conseguir 20 mil apoios, a ideia é encaminhada para a CDH e se transforma em sugestão legislativa. Se a comissão aprovar, a sugestão passa a ser um projeto de lei e é analisada da mesma maneira que os projetos apresentados pelos senadores.

Da Agência Senado

Ao menos 14 pessoas morreram na cidade afegã de Bamiyán (centro) nesta terça-feira (24) com a explosão de duas bombas, informaram fontes oficiais.

O ataque acaba com anos de calma nesta cidade remota, famosa por sua antiga herança budista, que permaneceu distante dos habituais ataques em larga escala em outras partes do país.

A dupla explosão é o último grande ataque no Afeganistão, onde a violência aumentou nos últimos meses, apesar do Talibã e do governo afegão negociarem a paz em Doha, capital de Dacar.

"Treze civis e um oficial de trânsito foram mortos e outras 45 pessoas ficaram feridas na explosão de duas bombas", disse o chefe da polícia local Zabardast Safi à AFP.

Os explosivos foram colocados em dois locais diferentes, disse o porta-voz da polícia de Bamiyan, Reza Yosufi, acrescentando que dois suspeitos foram detidos.

O porta-voz do Ministério do Interior, Tariq Arian, confirmou o balanço.

"Estamos investigando as mortíferas explosões em Bamiyán", disse. "Trata-se de um crime imperdoável", acrescentou.

O chefe da polícia local, Zabardast Safi, confirmou o saldo e disse que todas as vítimas eram civis.

Até agora nenhum grupo reivindicou as duas explosões, enquanto os talibãs negaram qualquer responsabilidade.

Muitos feridos

As explosões ocorreram em frente a um mercado e perto de um hospital em Bamiyan, disse Anwar Saadatyar, um residente, à AFP.

"Quando cheguei ao mercado ainda havia sangue e partes de corpos por toda parte. A explosão aconteceu quando as pessoas estavam fazendo compras", contou por telefone.

No segundo local, perto do hospital, a maioria das vítimas eram estudantes universitários, acrescentou Saadatyar.

O morador disse que foi para o hospital. “Eu vi pessoas chorando por seus familiares que morreram ou ficaram feridos nas explosões. Havia tantos feridos que os médicos não sabiam quem tratar primeiro. Jamais esquecerei aquele momento”, desabafou.

Budas de Bamiyan

Em 2001, os talibãs destruíram as gigantescas estátuas centenárias de Buda esculpidas nos penhascos de Bamiyan em sua campanha brutal contra a rica herança cultural pré-islâmica do Afeganistão.

Bamiyan é um destino turístico muito popular, pois possui uma rede de cavernas antigas que abrigam templos budistas, mosteiros e pinturas.

Esta província é parcialmente povoada pela pequena comunidade Hazara.

A minoria, especialmente os xiitas, tem sido frequentemente alvo de grupos extremistas sunitas, como o Estado Islâmico, e também dos talibãs na década de 1990.

Em cidades como Cabul, os hazaras sofreram repetidos ataques em seus bairros, incluindo um ataque brutal na capital em plena luz do dia em maio na maternidade de um hospital que matou várias mulheres.

Nos últimos seis meses, os talibãs realizaram 53 ataques suicidas e 1.250 atentados, causando 1.210 mortes e 2.500 feridos entre civis, segundo dados oficiais.

O líder muçulmano da província de Damasco, Adnan al-Afiuni, morreu nesta quinta-feira (22) em um atentado à bomba, reportou a agência de notícias Sana, que o qualificou como um ataque "terrorista".

Segundo a Sana, a bomba foi colocada no carro do mufti, que estava na localidade de Qudsaya, no noroeste da província, segundo a mesma fonte.

Considerado próximo do presidente Bashar al Assad, o líder religioso tinha, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), desempenhado um papel de destaque nos acordos entre o governo e os rebeldes para pôr fim aos combates na província de Damasco nos últimos anos.

Iniciada em março de 2011, após a repressão aos protestos a favor da democracia, a guerra na Síria deixou mais de 380.000 mortos e milhões de deslocados.

Com o tempo, o conflito se tornou mais complexo devido à intervenção de várias potências estrangeiras, assim como de grupos jihadistas.

Especialistas poloneses em desminagem conseguiram neutralizar uma das maiores bombas da Segunda Guerra Mundial, descoberta no fundo de um canal de navegação no noroeste da Polônia, anunciou a Marinha polonesa.

A operação inédita e particularmente delicada com a bomba "Tallboy" de mais cinco toneladas, capaz de provocar um pequeno terremoto, foi concluída sem danos mesmo que, apesar do projeto inicial, tenha acabado explodindo.

A bomba, lançada por um avião britânico em abril de 1945 durante um ataque a um contratorpedeiro alemão, "pode ser considerada neutralizada", anunciou em um comunicado o porta-voz da 8º flotilha de defesa costeira polonesa, Grzegorz Lewandowski.

Por razões de segurança, os desminadores descartaram desde o início o método tradicional de detonação - o mais frequente mas também o mais violento -, muito temido no caso de uma bomba de seis metros de comprimento com 2,4 toneladas de explosivos equivalente a 3,6 toneladas de dinamite.

A bomba estava a 12 metros de profundidade sob as águas do canal, perto de casas e infraestruturas importantes, o que levou à evacuação dos vizinhos. Os especialistas apostaram no procedimento de deflagração, que consiste em uma combustão da carga explosiva a uma temperatura abaixo do limiar de detonação.

Por fim, "o processo de deflagração se transformou em detonação", observou Lewandowski, mas "sem risco para as pessoas que participaram diretamente na operação".

Swinoujscie (Swinemunde em alemão) foi durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial uma das bases mais importantes da Marinha alemã no Báltico, lembra o historiador Piotr Laskowski, autor de um livro detalhado sobre o ataque da Real Força Aérea (RAF) contra o destróier Lützow, então ancorado em um canal na cidade.

Em 16 de abril de 1945, a RAF enviou 18 bombardeiros Lancaster da Divisão 617 estacionada em Woodhall Spa, a 225 km de Londres, com destino a Swinoujscie, onde estava o cruzeiro alemão "Lützow". No total, doze Tallboys foram lançadas contra o Lützow, entre elas a que não explodiu.

Os mergulhadores especializados da Marinha polonesa iniciaram, nesta segunda-feira (12), uma operação sem precedentes para "desativar" uma das maiores bombas da Segunda Guerra Mundial descoberta no fundo de um canal de navegação em Swinoujscie, na costa do Báltico.

Lançado por um avião britânico em abril de 1945 durante um ataque a um contratorpedeiro alemão, o enorme artefato de mais de cinco toneladas, conhecido como Tallboy e capaz de causar um miniterremoto, foi localizado no ano passado durante a dragagem desta rota de acesso ao porto de Szczecin, no extremo noroeste da Polônia.

"Esta é a primeira vez no mundo. Ninguém jamais neutralizou uma Tallboy tão bem preservada que jaz no fundo da água", disse à AFP Grzegorz Lewandowski, porta-voz da 8ª flotilha de defesa costeira polonesa, com base em Swinoujscie.

Cerca de 750 habitantes da zona de segurança em um raio de 2,5 km foram obrigados a deixar suas casas durante a operação de alto risco que pode durar cinco dias, segundo a Marinha.

Durante a operação, a circulação e o tráfego marítimo serão suspensos nesta cidade portuária e fronteiriça de 40 mil habitantes espalhados por 44 ilhas, informou Jaroslaw Jaz, do departamento de gestão de crises.

Destruição por "combustão da carga"

"Durante os primeiros dois ou três dias, serão feitos os preparativos: nossos mergulhadores vão escavar em volta da bomba no leito do canal, a uma profundidade de 12 metros. Apenas o nariz aparece", disse Lewandowski à AFP.

"É muito delicado. O artefato não deve se mover, não pode haver impacto porque a menor vibração ameaça acionar a explosão", afirmou.

Para garantir a segurança dos mergulhadores e dos habitantes, bem como das infraestruturas que circundam o local, o esquadrão antibombas excluiu o método tradicional de detonação, o mais frequente e o mais violento.

"A zona de segurança na água é de 16 km" para esta bomba de mais de 6 metros de comprimento carregada com 2,4 toneladas de explosivos cuja potência equivale a 3,6 toneladas de TNT, segundo o porta-voz.

Por isso, o esquadrão antibombas optou pela "combustão da carga explosiva a uma temperatura abaixo do limiar de deflagração", explicou Lewandowski.

Consiste em instalar no corpo do artefato um dispositivo acionado remotamente que terá como objetivo perfurar a carcaça da bomba e iniciar a combustão.

O esquadrão antibombas de Swinoujscie vem usando esse método rotineiramente há cinco anos para as bombas menos poderosas encontradas nas proximidades do canal.

Swinoujscie (Swinemunde em alemão) foi durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial uma das bases mais importantes da Marinha alemã no Báltico, lembra o historiador Piotr Laskowski, autor de um livro detalhado sobre o ataque da Real Força Aérea (RAF) contra o destróier Lützow, então ancorado em um canal na cidade.

Os canhões deste navio apoiavam a defesa contra o avanço do exército soviético.

Em 16 de abril de 1945, a RAF enviou 18 bombardeiros Lancaster da Divisão 617 estacionada em Woodhall Spa, a 225 km de Londres, com destino a Swinoujscie.

Depois de algumas horas de voo, doze Tallboys foram lançadas no Lützow.

"Uma delas não explodiu. Na verdade, um dos pilotos, o tenente americano W. Adams, relatou que não tinha visto a explosão", disse Laskowski à AFP.

Um dos Lancasters caiu na ilha de Karsibor matando todos os sete tripulantes.

Confiscado pelo Exército Vermelho, o Lützow serviu em exercícios da Marinha soviética e naufragou no Báltico em setembro de 1947.

A Torre Eiffel, monumento mais famoso de Paris, foi reaberta cerca de duas horas depois de ter sido evacuada devido a uma suspeita de bomba.

Os arredores da atração turística também chegaram a ser esvaziados pelas forças de segurança. Segundo o jornal Le Parisien, a polícia havia recebido um telefonema anônimo às 11h (6h em Brasília) desta quarta-feira (23) afirmando que havia uma bomba na Torre Eiffel.

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Por volta de meio-dia, as autoridades decidiram evacuar o monumento, que só seria reaberto às 14h15, após uma inspeção não ter revelado nenhuma ameaça.

Da Ansa

A Torre Eiffel, monumento mais famoso de Paris, foi evacuada na manhã desta quarta-feira (23) devido a uma suspeita de bomba.

Os arredores da atração turística também foram esvaziados pelas forças de segurança. Segundo o jornal Le Parisien, a polícia recebeu um telefonema anônimo por volta de 11h (6h em Brasília) afirmando que havia uma bomba na torre.

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"Verificações estão em curso no local", afirmou a empresa que administra o monumento.

Da Ansa

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