Tópicos | calor

Na última terça-feira (20), o verão chegou precisamente às 12h59 (horário de Brasília). Altas temperaturas vão ser recorrentes em todas as regiões do Brasil durante os próximos três meses e, por isso, são necessários diversos cuidados com a pele por conta da maior exposição aos raios ultravioletas, que podem degradar a pele no curto e longo prazo.

De acordo com Fabiana Seidl, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a recomendação do uso do filtro solar é imprescindível em todos os casos, seja no verão, em outra estação do ano, em casa ou em viagens. Além do mais, é importante ressaltar que existem duas formas principais de radiação ultravioleta proveniente do sol: ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB) e ambas predispõem ao câncer de pele.

##RECOMENDA##

Os raios UVA estão presentes ao longo do dia, desde o nascimento do sol, até o fim da tarde. É justamente neste período em que se promove o envelhecimento da pele, já que existe a penetração na derme, que gera o aparecimento de manchas no rosto e no corpo. “Já os raios UVB possuem variações ao longo do dia, com pico nos horários de 10 às 16h, penetram mais superficialmente na pele e são eles que deixam a pele vermelha e com queimaduras solares”, explica.

Segundo a especialista, o fator de proteção solar (FPS) mede a intensidade de contenção dos raios UVB, de modo que se multiplique o número de vezes da proteção natural da pele do indivíduo. “Por exemplo: se uma pessoa fica ‘vermelhinha’ após uma hora de exposição solar, usando um filtro solar com FPS 30 isso só aconteceria após 30 horas, ou seja, aumentaria a proteção em 30 vezes”, esclarece Fabiana.

Segundo a especialista, FPS menor que 15 proporciona média proteção; já o FPS entre 15 e 30, gera alta proteção e o FPS entre 30 e 50 traz altíssima proteção. Apesar disto, a especialista ressalta que o ideal é procurar sempre a orientação de um dermatologista, para ter a indicação do melhor filtro solar. “Numa avaliação ele irá identificar o seu tipo de pele e, caso tenha feito algum procedimento, certamente haverá uma prescrição especial na ocasião”, orienta.

Cuidados específicos

Segundo a dermatologista Ana Paula Pucci, além da aplicação do filtro solar é importante lembrar de aplicar o protetor a cada quatro horas ou após mergulhos longos em piscinas ou praias. Além disso, o rosto geralmente requer uma loção mais leve, como a forma em gel. Já para o corpo, os cremes atendem bem, e o protetor labial também é importante, justamente para a contenção contra os danos dos raios UV.

Vale lembrar que as roupas com proteção UV também são imprescindíveis, além do uso de chapéu e óculos escuros. “Os cabelos também requerem cuidados, devendo-se usar um leave-in com proteção para os raios UV”. A especialista desmistifica também sobre os cuidados na época do frio, já que a neve, por exemplo, reflete os raios solares e pode chegar a 80% de intensidade, causando queimaduras na pele e lesões oculares, como catarata.

 

 

Começa nesta terça-feira (21), às 12h59 (horário de Brasília), o verão no Hemisfério Sul. Marcada pela elevação da temperatura em todo o país, em função da posição do Sol mais ao sul, a estação tem dias mais longos que as noites, além de mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade (moderada a forte) e descargas elétricas. A estação termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33, dando lugar ao outono.

De acordo com o prognóstico climático divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas no verão serão acima da média na maior parte do país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste.

##RECOMENDA##

Segundo o boletim, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1.100 mm.

De acordo com o prognóstico, há uma probabilidade superior a 60% de que se mantenha o fenômeno La Niña durante o verão, podendo atingir a intensidade de moderado entre este mês de dezembro e janeiro/2022.

Os sete anos entre 2015 e 2021 foram provavelmente os mais quentes já registrados, anunciou neste domingo (31) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), em um relatório alertando que o clima está entrando em "território desconhecido".

Este relatório anual sobre o estado do clima "tem por base os dados científicos mais recentes que mostram que o planeta está mudando diante dos nossos olhos", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, citado no texto.

"Das profundezas dos oceanos ao topo das montanhas, do derretimento das geleiras aos incessantes eventos climáticos extremos, ecossistemas e comunidades em todo o mundo estão sendo destruídos", acrescentou.

O texto, elaborado a partir de observações em solo e por meio de satélites de serviços meteorológicos de todo o mundo, é publicado no início da Conferência sobre as Mudanças Climáticas da ONU, COP26, neste domingo.

A cidade escocesa de Glasgow hospeda a conferência, na qual a comunidade internacional deverá intensificar sua luta para limitar o aquecimento global e, idealmente, a um máximo de +1,5ºC.

A COP26 "deve ser um ponto de inflexão para as pessoas e para o planeta", defendeu Guterres.

O relatório é baseado nos registros históricos das temperaturas no planeta e, em particular, utiliza o período 1850-1910, que os especialistas climáticos da ONU (IPCC) usam como base para comparar com os dias de hoje.

A humanidade está emitindo atualmente muito mais do que o dobro das emissões de gases de efeito estufa em comparação com aquela época.

No entanto, esses registros históricos não levam em consideração fenômenos meteorológicos anteriores, que são registrados graças à paleontologia climática.

- Tom alarmante -

O tom do relatório da OMM é alarmante, relacionando secas, incêndios florestais, grandes inundações em diferentes regiões do planeta com a atividade humana.

O ano de "2021 é menos quente do que os últimos anos devido à influência de um episódio moderado de La Niña ocorrido no início do ano. O La Niña tem um efeito de resfriamento temporário sobre a temperatura média global e afeta as condições meteorológicas e climáticas. A marca do La Niña foi claramente observada no Pacífico tropical", lembra o texto.

No entanto, a temperatura média dos últimos 20 anos ultrapassou a barreira simbólica de +1°C pela primeira vez.

"As persistentes precipitações superiores à média registradas durante o primeiro semestre do ano em algumas partes do norte da América do Sul, especialmente no norte da Bacia do Amazonas, ocasionaram inundações graves e de longa duração na região", acrescenta o texto.

E, ao mesmo tempo, "pelo segundo ano consecutivo, ocorreram grandes secas que devastaram grande parte da região subtropical da América do Sul. As precipitações foram abaixo da média na maior parte do sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina".

Os especialistas reconhecem que utilizaram um sistema de "atribuição rápida", ou seja, o estudo de eventos naturais extremos logo após sua ocorrência, para determinar até que ponto eles são responsabilidade da atividade humana.

"O IPCC observou que houve um aumento de chuvas fortes no Leste Asiático, mas há um baixo nível de confiança em relação à influência humana", reconhece o texto, por exemplo.

As temperaturas no estado de São Paulo devem continuar subindo até quinta-feira (26), com momentos de calor intenso, de acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Devem sofrer mais com as temperaturas elevadas e a baixa umidade a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Franca, Itapeva, Sorocaba e Vale do Paraíba, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Vale do Ribeira.

O alerta é para a sensação térmica que pode ser maior do que as temperaturas indicadas. A Defesa Civil lembra a importância de se proteger do sol, evitar exercícios ao ar livre próximo nos horários mais quentes do dia, manter hidratação constante e não atear fogo à vegetação, já que em tempo seco o risco para incêndios é elevado.

##RECOMENDA##

Capital

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, a capital paulista amanheceu com sol, céu claro e rápida elevação de temperatura. A presença do bloqueio atmosférico, massa de ar seco e quente, que cobre vários estados do país, garante mais um dia com predomínio de sol forte, ausência de nuvens e temperaturas elevadas para esta época do ano.

“Além disso, os percentuais de umidade do ar continuam longe do ideal, abaixo dos 60%, por muitas horas do dia. No horário mais crítico, entre o fim da manhã e o início da noite, os percentuais oscilam abaixo dos 30%. Hoje a máxima alcança os 30°C”, diz o CGE.

De acordo com os registros do CGE, a última chuva significativa na capital paulista ocorreu em 28 de julho, com volume médio de 24,7mm. No entanto, a combinação de chuva irregular e abaixo da média, por vários meses consecutivos, vem agravando o atual quadro de estiagem.

A tendência para os próximos dias é de tempo ensolarado, seco e com temperaturas elevadas para o período do ano em toda a região metropolitana. Até quinta-feira (26), as maiores temperaturas a semana serão observadas, e há potencial para novos recordes de calor do inverno 2021. Os menores percentuais de umidade oscilam próximos ou abaixo dos 20%, no período da tarde.

Nesta terça-feira (24), a previsão é de sol, calor e formação de névoa seca. A madrugada terá mínima de 16°C e tarde com máxima de 31°C. Na quarta-feira (25), o cenário se repete e o calor aumenta. Os termômetros oscilam entre a mínima de 16°C ao amanhecer e a máxima de 32°C no meio da tarde.

Uma forte onda de calor afetou grande parte da Espanha neste domingo (11), elevando as temperaturas a níveis extremos e fazendo com que moradores e turistas corressem em busca de sombra e água para se refrescar.

A agência meteorológica estatal (AEMET) emitiu avisos de forte calor na maior parte do país, e espera-se que os termômetros ultrapassem os 40 ºC em Madri e na capital da Andaluzia, Sevilha, pelo segundo dia consecutivo.

Este primeiro episódio de calor extremo este ano na Espanha se estenderá ao leste do país na segunda-feira (12), e depois deve diminuir. Apenas uma faixa da costa atlântica no norte do país ficará isenta dessas temperaturas extremas.

Muitos buscaram alívio, escapando do calor escaldante nas galerias com ar-condicionado do museu do Prado, em Madri, cuja coleção inclui obras de Rembrandt, Rubens e El Greco.

Os trópicos podem tornar-se inabitáveis para o ser humano se não conseguirmos limitar o aquecimento global a 1,5 grau centígrado, alertam os cientistas. Cumprir as metas climáticas mundiais pode evitar que as populações das regiões tropicais enfrentem episódios de "calor insuportável".

"O calor extremo, em consequência do aquecimento global, é uma questão preocupante para a crescente população tropical", diz novo estudo publicado nessa segunda-feira (8), na revista científica Nature Geoscience.

##RECOMENDA##

As regiões tropicais do planeta podem atingir ou mesmo exceder os limites suportados pela vida humana, devido às alterações climáticas. O aumento do calor e da umidade ameaçam, assim, submeter grande parte da população mundial a condições potencialmente letais.

Se não conseguirmos limitar o aquecimento global a 1,5 grau centígrado , as faixas tropicais que se estendem em ambos os lados do Equador correm o risco de se transformar num novo ambiente que atingirá "os limite da habitabilidade humana", adverte a pesquisa.

Desenvolvido pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, o estudo lembra que a capacidade de o ser humano "arrefecer" o seu corpo depende de certas condições de temperatura e umidade do ar.

Como explicam os cientistas, há um limite de sobrevivência além do qual uma pessoa já não consegue regular a sua temperatura corporal com eficácia. Esse limite é excedido quando o denominado termômetro de bulbo úmido (WBGT, a temperatura mais baixa que pode ser alcançada apenas pela evaporação da água). indica que a temperatura e a umidade do ar ultrapassam os 35 graus centígrados.

Isto é, temos uma temperatura corporal que permanece relativamente estável em 37 graus, enquanto a nossa pele é mais fria para permitir que o calor flua.

Mas se a temperatura do bulbo úmido exceder os 35 graus, o corpo torna-se incapaz de se resfriar. "Se estiver demasiadamente úmido, o nosso corpo não consegue arrefecer evaporando o suor – é por isso que a umidade é importante quando consideramos a habitabilidade em um local quente", disse ao Guardian Yi Zhang,  investigador da Universidade de Princeton que conduziu o novo estudo.

"As altas temperaturas são perigosas ou mesmo letais", acrescentou.

Nesse sentido, os especialistas concluíram que o aumento da temperatura tem de ser limitado a 1,5 grau para evitar que as regiões dos trópicos ultrapassem os 35 graus na temperatura do bulbo úmido.

Considerando o atual contexto de aquecimento global, os autores alertam que essas regiões podem experimentar "eventos de calor extremo" nos próximos anos, que podem exceder o "limite de segurança".

Cumprir metas climáticas é solução

As condições perigosas e "intoleráveis" nos trópicos podem ocorrer ainda antes do limiar de 1,5 grau.

De fato, o mundo já aqueceu, em média, cerca de 1,1 grau centígrado nos últimos anos, e embora os governos tenham prometido, no acordo climático de Paris, manter as temperaturas a 1,5 grau, os cientistas têm alertado que esse limite pode ser ultrapassado dentro de uma década.

Isso tem implicações potencialmente negativas para milhões de pessoas - cerca de 40% da população mundial vivem, atualmente, em países tropicais, sendo que essa proporção deverá aumentar para metade da população mundial até 2050.

"Pode-se pensar neste termômetro do bulbo úmido como uma imitação do processo de arrefecimento da pele humana por meio da evaporação do suor - é por isso que é relevante para o stress térmico dos nossos corpos", explicou Zhang.

"Quanto mais seco for o ambiente, mais eficaz é a evaporação e menor a temperatura do bulbo úmido", acrescentou.

A investigação de Princeton centrou-se em regiões tropicais, em latitudes entre 20 graus a norte do Equador, uma linha que corta o México, a Líbia e Índia, até 20 graus ao sul, que passa pelo Brasil, Madagascar e o norte da Austrália.

*Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

As temperaturas tropicais e a situação de certas ilhas, muito distantes, dificultam o transporte de vacinas contra o coronavírus em algumas áreas da Ásia, devido às temperaturas exigidas para a conservação das doses, mas uma grande distribuidora farmacêutica está disposta a enfrentar o desafio.

Apenas alguns poucos países da região lançaram campanhas de imunização em grande escala, mas o número de vacinações deve aumentar nos próximos meses.

Na Ásia, um dos maiores atores neste setor é a Zuellig Pharma, que conta com 85 depósitos - nos quais as vacinas podem ser armazenadas a uma temperatura muito baixa - e com uma boa rede de distribuição.

O respeito pela rede de frio é essencial, desde a produção das doses até sua chegada aos hospitais, passando pelo seu transporte até os depósitos.

"Não podemos administrar vacinas que estiveram fora da rede de frio", explica à AFP Tom Vanmolkot, vice-presidente desta empresa, durante uma visita ao depósito na Singapura, um dos poucos países da Ásia que começou a vacinar.

A tarefa é especialmente difícil nas Filipinas, Indonésia e Camboja, onde as temperaturas costumam ultrapassar os 30ºC.

A vacina Pfizer/BioNTech deve ser armazenada a -70 graus e mantida entre 2 e 8 graus durante cinco dias, enquanto a da Moderna pode ser mantida a -20 graus e a da empresa chinesa Sinovac entre 2 e 8 graus.

- Preservar a rede de frio -

Zuellig Pharma, com sede regional na Singapura, desenvolveu caixas especiais para transportar as vacinas e mantê-las na temperatura correta, com um dispositivo que registra e garante que a "rede de frio" não se rompeu.

Mas a geografia de alguns países, como Indonésia e Filipinas, dificulta a distribuição de vacinas. Segundo Vanmolkot, ambas as nações contam com "milhares de ilhas" e devem garantir que "as vacinas cheguem até elas".

Ao contrário da rápida distribuição de outras vacinas, a vacinação contra o coronavírus levará meses, aponta.

Para Zuellig Pharma, outra dificuldade é a incerteza. Ninguém está em condições de dizer neste momento quando as autoridades dos diferentes países as aprovarão, nem quando chegarão e em qual quantidade.

Filipinas, que registrou meio milhão de casos de covid-19 e 10.000 mortes desde o início da epidemia, anunciou que já chegou a um acordo para comprar 25 milhões de doses da vacina CoronaVac da empresa chinesa Sinovac, embora o produto ainda não tenha recebido a aprovação das autoridades reguladoras na China.

Indonésia, onde o vírus avança rapidamente, iniciou em 13 de janeiro sua campanha de vacinação, sendo o presidente Joko Widodo o primeiro a se vacinar, seguido pelo ministro da Saúde, líderes empresariais e outros altos responsáveis políticos e religiosos.

O regulador indonésio deu sinal verde para a vacina CoronaVac, apesar de sua taxa de eficácia relativamente baixa, avaliada pelos testes indonésios em 65,3%.

No total, o país, que registra quase 25.000 mortes desde o início da epidemia, espera cerca de 330 milhões de doses de vacinas, das quais mais de 125 milhões são da Sinovac.

As outras são da AstraZeneca, Pfizer e Sinopharm. No entanto, até agora, apenas alguns poucos milhões foram entregues.

O Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas (C3S) informou nesta sexta-feira (8) que 2020 empatou com 2016 como o ano mais quente já registrado no mundo.

Em seu relatório, a agência revelou que 2020 foi o ano mais quente na Europa. Além disso, o ano passado fechou uma década de temperaturas recordes em decorrência dos impactos do aquecimento global.

##RECOMENDA##

Os cientistas do programa de observação da Terra da União Europeia (UE) afirmaram que as temperaturas globais foram em média 1,25°C mais altas do que no período pré-industrial.

A agência destacou em sua análise a "incomumente ativa" de incêndios florestais em 2020, que lançaram cerca de 244 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. A quantidade foi mais de um terço maior do que o registrado no ano retrasado.

Em 2020 ainda teve o dia mais quente na história com os 54,4°C no Vale da Morte, nos EUA, que também foram duramente afetados por intensos incêndios florestais ao longo do ano passado.

Da Ansa

Com a chegada das altas temperaturas, donos de cães peludos de raças como poodle, pastor belga e chow chow, costumam acreditar que o pelo proporciona mais calor ao pet, e de imediato providenciam a tosa do animal de estimação. Entretanto, segundo especialista, a prática deve ser evitada.

De acordo com a médica veterinária Sheilla Silva, os cãezinhos devem ser tosados apenas quando houver necessidades terapêuticas ou quando o pelo causar doenças de pele devido a quantidade de nós. O período de tosa vai de acordo com a necessidade de cada animal. "O momento certo de realizar a tosa é após os 8 meses de idade, isso para raças de pelo longo e liso e sem subpelo, como poodle, shitzu entre outras", orienta.

##RECOMENDA##

Segundo a veterinária, tosar o cachorro apenas por estar calor nem sempre é uma prática segura, e deve-se considerar cada raça e as suas individualidades. Os pelos dos cachorros não provocam calor, pois funcionam como isolantes térmicos e evitam que eles percam ou recebam temperaturas altas em excesso. "Existem raças que possuem subpelo, também conhecido como pelo duplo, como o spitz alemão. Nesse caso, se tosado, apresenta um resfriamento térmico, além da propensão a alopecia pós-tosa. Por isso, o ideal é avaliar juntamente ao veterinário os prós e contras de uma tosa", explica Sheilla.

Existem outros métodos que podem auxiliar a amenizar o calor dos cãezinhos de estimação, como fornecer água fresca e não deixá-los expostos ao sol. "Outra dica é não passear com o cachorro em horários de pico do sol. Prefira antes das 10h ou após as 16h", recomenda a veterinária.

O calor das primeiras semanas de outubro prejudicou o mercado granjeiro no interior de São Paulo. Na cidade de Bastos (457 km da capital), mais de 1 milhão de galinhas morreram devido as altas temperaturas. Segundo a meteorologia, os termômetros chegaram a 41,4°C na região no início do mês.

Segundo os especialistas, as aves podem ter sido acometidas por um colapso oriundo do desequilíbrio do metabolismo. O calor é a principal causa do problema em granjas que deveriam ter temperatura regulada entre 20°C e 25°C. Os criadores da região estão adaptando vaporização com água e eucalipto para os ambientes, o que pode reduzir os prejuízos na avicultura. Ainda segundo os produtores, uma granja com 100 mil animais depende de um investimento aproximado de R$ 200 mil em climatização.

##RECOMENDA##

Considerada a maior produtora de ovos do Brasil, a cidade de Bastos costuma registrar, em média, 26°C em períodos mais quentes. A umidade relativa do ar colabora para que não haja desequilíbrio na temperatura região, no entanto o calor do início do mês fez os índices caírem para 9%.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que o clima esteja entre 60% e 80% úmido para não impactar a vida de humanos e animais.

Boa parte do Brasil está enfrentando uma forte onda de calor, o que gerou até alerta para o perigo de morte por hipertermia. Em Minas Gerais, o calor proporcionou uma cena inusitada: vários cachorros dormindo dentro de uma agência bancária para aproveitar o ar condicionado.

O vídeo dos cães fugindo do calor foi feito em Ubá, Minas Gerais. A região, inclusive, tem registrado temperaturas acima dos 34°. Confira o flagra:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O mês de setembro foi o mais quente da história, segundo divulgou nesta quarta-feira (7) o Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas (C3S), com uma temperatura 0,05 grau Celsius maior em relação ao recorde anterior, registrado em setembro de 2019.

Por conta dos constantes números altos, o órgão aponta que este ano pode ser o mais quente da história, superando 2016. Segundo o boletim, o mês foi mais quente tanto de maneira global como na Europa, com "muitas regiões" do mundo tendo temperaturas acima da média.

##RECOMENDA##

O C3S diz que um dos motivos para a elevação foi a presença do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico e o aumento da emissão de gases que causam o efeito estufa pela humanidade.

De acordo com o Copernicus, esses são também os motivos que provocaram intensos incêndios pelo mundo, como no Brasil, na Califórnia e em partes da Austrália e o dia mais quente já registrado na história com os 54,4ºC no Vale da Morte, nos EUA.

Além disso, é apontado como uma das principais causas do excesso de chuvas vistos no sul da França recentemente.

O documento ainda aponta que durante o mês de setembro foi constatada a segunda menor cobertura de gelo no Mar Ártico, indicando o maior derretimento desde setembro de 2012. A extensão ficou 40% menor do que a média entre os anos de 1981-2020. Na Antártica, a camada de gelo teve sua extensão um "pouco" acima da média.

O mês de setembro é, normalmente, o que atinge o mínimo da extensão nas camadas de gelo na superfície, voltando a crescer nos meses seguintes. No entanto, uma retração muito intensa mostra que o aquecimento está acima da média.

Da Ansa

Após um fim de semana com temperaturas um pouco mais amenas, o calor volta a aparecer no Estado de São Paulo no início desta semana. Entre esta terça-feira (6) e domingo (11) persistirá a sensação de calor intenso e, em alguns momentos, de calor severo, com o pico entre quinta-feira (8) e sexta-feira (9). A sensação térmica pode variar entre 40°C e 45°C. A Defesa Civil do Estado alerta para problemas como desidratação e doenças respiratórias.

A partir de quinta-feira, poderão ocorrer pancadas de chuva forte, com possível queda de granizo, em pontos isolados. No Vale do Ribeira, Serra da Mantiqueira e Baixada Santista, a sensação térmica ficará na casa dos 35°C. No Litoral Norte, em 40°C e nas regiões de Bauru, Araraquara, Marília, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba e Barretos, a sensação térmica tende a ultrapassar os 45°C.

##RECOMENDA##

De acordo com nota divulgada pela Defesa Civil de São Paulo, a umidade relativa do ar atingirá níveis mais críticos. "Também podemos ter piora na qualidade do ar, principalmente nos grandes centros urbanos. A umidade relativa afeta o organismo de todos os seres vivos. Valores abaixo de 40%, além de dificultarem a dispersão de poluentes, provocam o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a doenças respiratórias e a infecções virais e bacterianas", ressalta a nota.

A baixa umidade do ar também favorece o aparecimento de problemas oculares, alergias e desidratação, sendo um sério risco, principalmente para crianças e idosos.

A orientação do órgão é aumentar a ingestão de líquidos, frutas e vegetais; manter olhos e vias nasais hidratados, com colírios e soros ou lavando-os; utilizar umidificadores e/ou toalhas úmidas nos cômodos da casa; evitar o uso de ar-condicionado, pois este deixa o ar mais seco; e evitar atividades físicas entre 11h e 17h.

A economia de água também é importante neste período. A população pode contribuir adotando algumas medidas simples, como evitar banhos demorados e lavar os quintais e calçadas.

Depois de bater recorde de calor do ano com 37,4 ºC na sexta-feira (2) e ter sequência inédita de extremo calor com três dias acima dos 37ºC, a cidade de São Paulo amanheceu neste sábado (3) com céu encoberto e temperatura mais amena.

Ainda segundo a Climatempo, a passagem de uma frente fria vai provocar chuva e derrubar as temperaturas sobre o leste de São Paulo. Na capital paulista, há possibilidade de chuva moderada, e a máxima não vai passar de 26 ºC. Neste domingo, 4, os termômetros não devem ficar acima de 22 ºC na cidade. No entanto, o alívio será momentâneo. Haverá uma queda brusca de temperatura de até 13 ºC no fim de semana, mas a expectativa é que na próxima segunda-feira (5) o calor volte aos 32 ºC, chegando aos 36 ºC na terça-feira (6).

##RECOMENDA##

O calor neste fim de semana também dará trégua em áreas do litoral, Vale do Paraíba e sul paulista. No entanto, cidades do interior continuam com clima seco e quente.

Recorde de temperatura de 2020

A cidade de São Paulo voltou a bater o recorde de temperatura de 2020, registrando 37,4 ºC na sexta-feira, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Essa foi a segunda maior marca desde o início das medições pelo órgão, que ocorreu em 1943. Os números mostraram que pela primeira vez nessa série histórica a capital paulista conviveu com três dias seguidos acima dos 37 ºC, já que na quarta-feira, 30, e na quinta-feira, 1.º, a marca havia ficado em 37,1 ºC. Alguns termômetros de rua chegaram a marcar 46 ºC.

Veja a lista dos recordes de temperatura na cidade de São Paulo

37,8 ºC em 17 de outubro de 2014

37,4 ºC em 2 de outubro de 2020

37,1 ºC em 30 de setembro de 2020 e 1.º de outubro de 2020

37ºC em 20 de janeiro de 1999

36,7 ºC em 19 de janeiro de 1999 e em 21 de janeiro de 1999

36,6 ºC em 31 de outubro de 2012

A temperatura registrada na sexta-feira só ficou abaixo dos 37,8 ºC registrados em 17 de outubro de 2014. Uma outra sequência de dias com temperaturas tão altas ocorreu em janeiro de 1999. As marcas desta semana estão bem acima da média para o período, que costumam ficar em torno dos 25º C. O fenômeno recente pode ser explicado pelo avanço de uma massa de ar quente e seco, que vem quebrando recordes de temperatura no Sudeste e no Centro-Oeste.

Com previsão de temperatura próxima a 42 graus Ceulsius (°C), a região metropolitana do Rio de Janeiro deve ter o dia mais quente do ano nesta sexta-feira (2), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura mais alta ontem (1º) registrada no estado do Rio foi em Marambaia com 39,9°C.

De acordo com a meteorologista Marlene Leal, do Inmet, o tempo no Rio muda a partir da noite de sábado (3), com previsão de chuva e rajadas de vento, e queda de temperatura no domingo (4) e na segunda-feira (5).

##RECOMENDA##

Segundo o Inmet, a temperatura máxima na capital fluminense no domingo será de 22 °C e, na segunda-feira, de 29°C. O calor forte volta na terça-feira (6) com previsão de temperatura máxima de 41°C.

Na última quarta-feira (30), a cidade de São Paulo registrou o maior pico de calor de 2020 atingindo a marca de 37,1°C, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A temperatura está 12,6ºC acima da média para o mês de setembro. A previsão é que a onda de calor permaneça até sexta-feira (2) devido à atuação de uma massa de ar seco.

Com o dia quente e ensolarado, o educador físico e professor do curso de Educação Física da Universidade UNG, Edison Tresca, considera que poder treinar em um dia assim é uma delícia, porém, este cenário exige alguns cuidados especiais por parte do atleta. “É essencial que o esportista seja orientado por um profissional registrado no Conselho Regional de Educação Física, pois ele saberá exatamente quais exercícios mais adequados as suas necessidades e objetivos, e a melhor forma de desenvolver um programa de condicionamento”, explica.

##RECOMENDA##

Segundo o profissional, devem-se utilizar sempre roupas e calçados leves e confortáveis, manter o ambiente arejado e, quando necessário, ventilado. Em caso de recintos fechados, aplicar protetor solar, usar óculos de sol e boné, em atividades realizadas ao ar livre, mesmo que você esteja habituado a uma prática regular de atividades físicas, em dias muito quentes, procure reduzir a exigência dos exercícios em cerca de 20%. Evite exercitar-se, independentemente do horário, em temperaturas superiores a 29 graus ou em dias com a umidade relativa do ar abaixo de 50%.

Procurar exercitar-se nos períodos mais frescos do dia, como início da manhã, finalzinho da tarde ou à noite. Além disso, é importante ingerir bastante líquido em pequenas porções ao longo do dia a cada 40 ou 60 minutos. Em dias quentes a perda de água do organismo, pela transpiração, é mais intensa, podendo desidratá-lo muito rapidamente. Ingerir preferencialmente água fresca, evitando bebidas industrializadas, que normalmente contém muito sódio como conservantes.

 

* Da Assessoria de Imprensa

Diante do calor recorde de ontem em São Paulo, que chegou aos 37,1º C, crianças e idosos exigem cuidados especiais, além dos animais domésticos. Especialistas chamam atenção para a importância da hidratação e a necessidade do protetor solar.

É importante, também, optar por alimentação mais leve. "Convém dar prioridade ao consumo de frutas que contêm muito líquido - como melão, melancia, laranja, abacaxi e mexerica. Outros alimentos que devem ser introduzidos na alimentação diária são folhas escuras como brócolis, alface, almeirão, rúcula e couve", indica a nutricionista Rosana Ferreira Lo Mustafa Assem, que trabalha na Clínica Corpus Nutri.

##RECOMENDA##

Rosana tem outras dicas. "Legumes que têm muito líquido, como chuchu, abobrinha e vagem. E prioridade a peixes, frango e ovos na alimentação. Evitar alimentos ricos em sal e açúcar que inibem a hidratação, além de processados, enlatados, alimentos gordurosos, refrigerantes e bebidas alcoólicas."

Para evitar a desidratação, ela sugere o consumo de dois litros de água diariamente. "Para quem tem dificuldade de tomar água pura, uma dica é preparar água saborizada. Para isso, adicione semente de maracujá, cubos de abacaxi ou folhas de hortelã em um litro e meio de água na noite anterior ao dia do consumo. Para as crianças, podem ser oferecidos geladinhos feitos com frutas naturais, assim como gelatina sem sabor com suco natural."

Para manter a hidratação da Maria Clara, de 1 ano, a mãe Simone Franco, de 34, dá muito líquido nos dias mais quentes. "Muita água e suco natural também, e a deixo com roupas mais leves e fresquinhas. Também improviso uma banheira para ela fechando o ralo do chão do banheiro para ela brincar na água." As roupas devem ser mais leves, preferencialmente de algodão.

"Além de mais líquido, é bom dar banho com água morna e reforçar o uso do protetor solar, que deve ser aplicado 15 minutos antes de tomar sol, mesmo no quintal ou varanda da casa", aconselha Luciana Samorano, dermatologista que integra a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e trabalha no Hospital das Clínicas (HC).

Outro recurso importante é o ar-condicionado, mas seu uso exige cuidado, além de limpeza e manutenção. "É importante não deixar a umidade do ar ficar abaixo de 40%, situação comum quando chove. Uma dica é usar simultaneamente umidificadores de ar ou colocar bacias e tigelas com água nos quartos, espalhá-las pela casa.

Também se pode distribuir toalhas molhadas, em casas onde não haja ar-condicionado para refrescar o ambiente domiciliar em dias mais secos, quando a umidade do ar está baixa", orientou o pneumologista Ubiratan de Paula Santos, do Incor.

Idosos

O pneumologista adverte que temperaturas elevadas são prejudiciais principalmente para idosos. "Eles sofrem maior risco de desidratação, já que a percepção que têm de sede é menor. Uma dica é verificar se a língua do idoso está ressecada e se a urina está com tonalidade escura. Quem tem restrição hídrica, principalmente por causa de doenças renais ou cardíacas, precisa ter cautela e acompanhamento médico."

O especialista também recomenda que os cuidados com hidratação sejam reforçados durante a prática de exercícios físicos, com redução da intensidade em dias de muito calor, mesmo dentro de casa. Com aumento da presença de pólen em plantas e árvores na primavera, também é importante fazer a limpeza do nariz com soro fisiológico várias vezes ao dia para manter narinas hidratadas.

Algumas dicas também são úteis para os animais. Entre elas, trocar com frequência a água de beber do animal de estimação, oferecer um espaço na sombra para descansar e evitar passeios por volta de meio-dia", destaca o pneumologista.

A veterinária da Clínica Confiança Verônica Souza alerta que algumas raças de cães sofrem mais com o calor. "Cachorros braquicefálicos, que têm focinho curto, como pug e shih tzu, peludos como chow-chow, spitz e husky siberiano, e animais idosos são os que mais sofrem com os dias quentes." Uma ideia prática e simples que ela sugere é colocar um bacia em um canto e deixar que o animal se refresque - "molhando as patas e o focinho", destacou Verônica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não deu nem tempo de curtir o refresco em São Paulo porque o calor já voltou. Nesta quarta-feira (16) a temperatura disparou novamente com a volta do sol forte e o afastamento do ar frio de origem polar. Com a previsão do tempo para o Estado, a Defesa Civil retomou o alerta de uma forte onda de calor, com índices críticos de umidade relativa do ar para os próximos dias.

Entre esta quarta-feira e sábado (19) serão registradas máximas entre 32ºC e 35ºC na Grande São Paulo e na Baixada Santista, além das regiões de Registro, Sorocaba, Campinas e São José dos Campos. Já nas regiões de Presidente Prudente, Araçatuba, Barretos, São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto, Araraquara, Bauru e Marília, as temperaturas ficam entre 35ºC e 40ºC.

##RECOMENDA##

Na quinta-feira (17) o calor aumenta na capital e pode bater novo recorde. Até o momento, a maior temperatura registrada na cidade de São Paulo este ano foi de 34,1°C no último sábado, pela medição oficial do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Previsão do tempo

Na capital paulista, a quarta começou com nuvens intercalando períodos de sol pela manhã na faixa leste paulista e à tarde o sol já estará brilhando mais forte. No interior paulista, o ar continua quente e seco e o nível de umidade no ar despenca nas horas mais quentes do dia.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura, os termômetros devem registrar mínima de 16°C e máxima em torno dos 31°C com taxas de umidade entre 30% e 90%. O dia será marcado por poucas nuvens, aumento da nebulosidade a partir do fim da tarde em função da chegada de brisa marítima, mas sem previsão de chuva.

Na quinta-feira, o cenário atmosférico se mantém inalterado. Na madrugada, os termômetros devem registrar 17°C e céu com poucas nuvens. No decorrer do dia, poucas nuvens, predomínio de sol e temperatura máxima prevista de 32°C, enquanto os percentuais mínimos de umidade do ar se mantêm próximos dos 27%. O dia termina sem previsão de chuvas para a capital e Grande São Paulo.

Nos próximos dias, voltam as condições de tempo seco com elevação das temperaturas e sem chuva, pelo menos até o sábado. As simulações mais recentes dos modelos de previsão indicam que os últimos dez dias do mês serão marcados por chuvas intermitentes provocadas por áreas de instabilidade e passagem de frentes frias, informou o CGE.

A nova onda de ar polar vai passar pelo litoral do Estado no próximo sábado e deve trazer um pouco mais de chuva para o sul e o leste do Estado, incluindo a Grande São Paulo, até o domingo, dia 20.

Fumaça

Imagens de satélite feitas na terça-feira evidenciaram focos de calor - indicativo de queimadas - em diversos pontos do Estado de São Paulo. Estes focos aumentaram desde o início de setembro. Apenas no dia 13, pelo monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram contabilizados 538 focos de calor. No período de 1º a 14 de setembro, São Paulo teve 1.520 focos de calor, quase o dobro do que foi registrado durante todo o mês de setembro de 2019.

De acordo com informações do Climatempo, durante a quinta-feira, a chegada da frente fria ao litoral paulista vai mudar o fluxo de ventos no centro-sul do Brasil, direcionando no sentido de Mato Grosso do Sul para São Paulo. Isso vai fazer com que parte da fumaça do Pantanal seja transportada para as cidades paulistas.

O aumento da cobertura de fumaça vai favorecer a maior interação deste material particulado com a luz do sol, aumentando a chance de haver aqueles tons alaranjados ou avermelhados no céu. No entanto, o Estado não terá a visão de São Francisco e de outras cidades da Costa Oeste dos Estados Unidos, onde a quantidade de fumaça é muito maior, explicou o Climatempo.

Dependendo da quantidade de fumaça que for transportada na quinta ou sexta para o Estado, não se deve descartar a chance de repetição do fenômeno da "chuva negra", semelhante ao que se viu em algumas cidades do Rio Grande do Sul no fim de semana passado, e também como a capital paulista registrou no ano passado, em 19 de agosto.

Além do Estado de São Paulo, é possível que ocorra um aumento da camada de fumaça até a próxima sexta sobre áreas do Rio de Janeiro, especialmente no centro-sul do Estado, incluindo a capital fluminense, sobre a região do centro-sul de Minas Gerais e do Triângulo Mineiro.

A cidade de São Paulo terá mais um dia de calor e baixos índices de umidade neste domingo, 13, após registrar a tarde mais quente do ano neste sábado, 12, com 34,1ºC, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura da capital.

A máxima prevista é de 34°C para este domingo e por conta disso há possibilidade de um novo recorde de calor do ano, superando os 33,7°C registrados no dia 1º de janeiro de 2020. Nas horas de maior aquecimento, os menores índices de umidade oscilam entre 12% e 20%.

##RECOMENDA##

Segundo as estações meteorológicas do CGE, neste sábado a máxima absoluta, 36,0°C, foi observada no bairro de Itaquera, na zona leste. Esses valores são muito elevados para essa época, pois a média das máximas do CGE para setembro é de 25,6°C.

De acordo com o CGE, também foi a tarde mais seca do ano. A média dos menores índices de umidade foi de 21,9%, inferior ao reportado na última quinta-feira, 10, 23,4%. O menor percentual absoluto deste sábado, 17,1%, foi de Cidade Ademar, na zona sul.

Nesta segunda-feira, 14, o calor e os baixos índices de umidade permanecem na cidade. A temperatura máxima alcança os 33ºC e a umidade oscila abaixo de 30% nas horas mais quentes. Entre o fim da tarde e a noite, os ventos passam a soprar do quadrante sul, o que vai proporcionar significativo aumento de umidade e de nebulosidade. Há possibilidade de chuviscos. A temperatura apresenta acentuado declínio e a mínima de 19°C será observada no final da noite.

Na terça-feira, 15, o dia começa com céu encoberto e garoa ocasional o que vai facilitar acentuada queda de temperatura e o aumento dos índices de umidade do ar. Os termômetros oscilam entre 16°C na madrugada e 22°C no início da tarde.

Brasileiro fala sobre futebol em meio à pandemia e calor de 42

Após quase cinco meses de paralisação devido à Pandemia do , na última sexta-feira, a bola voltou a rolar no Bahrein com duelo que valia a liderança do campeonato nacional. Atuando pelo Al-Muharraq, o brasileiro Tiago Real, ex-Náutico e Palmeiras, contou como foi enfrentar as dificuldades impostas pelo longo período de inatividade e pelo calor excessivo naquele país, com temperaturas de até 42 graus à noite.

##RECOMENDA##

O jogo terminou empatado e, com isso, o Al Hiddid manteve a ponta da tabela do campeonato nacional com 29 pontos, dois a mais que o Al-Muharraq. “Fisicamente as equipes caíram no segundo tempo pelo longo tempo sem jogos e também porque faz muito calor nessa época do ano no Bahrein. Além da alta temperatura, é muito úmido e isso faz com que a nossa perna fique pesada”, contou Tiago Real.

O meia tem vivido bom momento no clube atual. “As coisas casaram muito bem para mim no Bahrein. O fato de a comissão técnica do meu time ser brasileira (o treinador é Marcos Paquetá) facilitou bastante meu entendimento do jogo por aqui. Além disso, o time conta com boas peças que ajudaram a encaixar o meu estilo de jogo. Estamos na briga por título nas três principais competições do país”, disse o brasileiro de 31 anos, que fez marcou oito gols e deu sete assistências em 22 partidas oficiais pelo Al-Muharraq.

Com informações de assessoria

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando