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O ano de 2023 é o mais quente já registrado na história da humanidade, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Copernicus, sistema de observação da Terra da União Europeia. Segundo relatório publicado pelo organismo, o alerta pode ser feito porque o mês de novembro foi "extraordinário" e tornou-se o sexto mês consecutivo a bater recordes.

Com uma temperatura média global de 14,22°C na superfície terrestre, o mês passado foi 0,32°C mais quente do que o recorde anterior para novembro em 2020.

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"As extraordinárias temperaturas de novembro, incluindo dois dias com mais de 2°C acima da média pré-industrial, significam que 2023 é o ano mais quente de que há registro na história", afirmou Samantha Burgess, vice-chefe do Serviço para as Alterações Climáticas do Copernicus.

De janeiro a novembro, a temperatura global de 2023 foi a mais alta jamais registrada, ficando 1,46°C acima da média pré-industrial e 0,13°C acima da média de 11 meses de 2016, o atual ano fechado mais quente da história.

Desde junho deste ano, mês mais quente já registrado pela humanidade, com temperatura média de 16,95ºC, o planeta vem batendo seguidos recordes mensais de calor. Além da crise climática provocada pela emissão de gases do efeito estufa, também contribui para esse cenário o fenômeno do El Niño, caracterizado pelo aumento das temperaturas na superfície do Oceano Pacífico e com repercussões em boa parte do mundo.

Da Ansa

As temperaturas médias mundiais durante os três meses do verão no hemisfério norte (junho-julho-agosto) foram as mais elevadas já registradas, anunciou nesta quarta-feira (6) o observatório europeu Copernicus, para o qual 2023 provavelmente será o ano mais quente da história.

"A estação junho-julho-agosto 2023", que corresponde ao verão no hemisfério norte, "foi de longe a mais quente já registrada no mundo, com uma temperatura média mundial de 16,77 graus Celsius", anunciou o Copernicus.

O resultado ficou 0,66°C acima da média no período 1991-2020, que também registrou um aumento das temperaturas médias do planeta devido à mudança climática provocada pela atividade humana. E muito superior - quase dois décimos - ao recorde anterior de 2019.

"E dado o excesso de calor na superfície dos oceanos, 2023 provavelmente será o ano mais quente (...) que a humanidade já conheceu", declarou à AFP Samantha Burgess, vice-diretora do serviço de mudança climática (C3S) do Copernicus.

"O colapso climático começou", lamentou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, em um comunicado.

"Os cientistas alertam há muito tempo sobre as consequências de nossa dependência dos combustíveis fósseis", acrescentou.

"Nosso clima está implodindo mais rápido do que podemos enfrentar, com fenômenos meteorológicos extremos que afetam todos os cantos do planeta", destacou.

Julho foi o mês mais quente já registrado na história, e agosto o segundo, detalhou o Copernicus.

E nos oito primeiros meses do ano, a temperatura média do planeta está "apenas 0,01°C atrás de 2016, o ano mais quente já registrado".

O recorde deve cair em breve, levando em consideração as previsões meteorológicas e o retorno do fenômeno climático 'El Niño' no Oceano Pacífico, que resultará em mais aquecimento.

O mês de abril de 2023 foi o quarto mais quente já registrado no mundo nesse período desde o início das medições, de acordo com o Copernicus, programa da União Europeia para Observação da Terra.

Segundo o serviço, algumas regiões do mundo tiveram temperaturas acima da média para o mês, como o sudoeste da Europa (Espanha e Portugal bateram recorde de calor para abril), partes da África, a Ásia Central, o Sudeste Asiático, o Japão e a América do Norte.

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"Foram registradas temperaturas acima da média no Pacífico Oriental Equatorial, indicando uma potencial transição para condições de El Niño, do qual frequentemente derivam temperaturas globais mais quentes", explicou Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus.

    Já a extensão de gelo marinho antártico apresentou uma cobertura 19% abaixo da média, terceiro pior abril na história do indicador.

Da Ansa

A madrugada foi relativamente calma na casa do BBB22, bem longe do esperado após uma noite de Jogo da Discórdia. As consequências de escolher um pódio, parecem ter pesado mais para Linn da Quebrada, que não foi escolhida por nenhum dos participantes para ocupar um possível segundo ou o terceiro lugar na final do reality.

Mesmo durante o programa ao vivo, foi possível ver que a cantora deixando a casa claramente abalada com o resultado do jogo. Mais tarde, Linn foi consolada por Jessilane, que argumentou que os únicos participantes a ficaram de fora, além de Naiara, foram aqueles que chegaram depois na casa. Ou seja, ela, Jade Picon e Arthur Aguiar - que testaram positivo para Covid-19 durante o confinamento no hotel.

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Jessi ainda questionou: "Já pensou se você é a nova Juliette?"

Conversa quente entre os brothers

Ainda durante a madrugada, os participantes se uniram no quarto grunge para conversar sobre quem eles beijariam na casa. Luciano afirmou que ficaria com Paulo André, Linn da Quebrada, Maria, Natália e Jessilane.

Jessi, que também estava na conversa, já respondeu que ficaria com quase todos os meninos, além das sisters Natália e Maria. Mas, deu destaque para Paulo André.

"Tu já viu o tamanho da mão dele?", questionou Natália.

"Onde é que você quer chegar com isso?", rebateu Jessi, fazendo todos caírem na risada.

Seguindo a conversa, os brothers e sisters passaram a falar sobre as posições que mais gostam na hora H. "No máximo faço a do frango [assado]. E ainda digo: Segura minha perna aí", brincou Linn.

Jessi também compartilhou seus gostos: "Gosto de ficar bem de boa, curtindo a vibe. Eu gosto de ser mandada, que façam as coisas comigo. A posição que eu mais gosto é de quatro, mas eu tenho preguiça".

"Meu sonho é um homem que nem o Christian Gray", respondeu Natália, fazendo referência ao protagonista do filme Cinquenta tons de Cinza.

Os sete anos entre 2015 e 2021 foram provavelmente os mais quentes já registrados, anunciou neste domingo (31) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), em um relatório alertando que o clima está entrando em "território desconhecido".

Este relatório anual sobre o estado do clima "tem por base os dados científicos mais recentes que mostram que o planeta está mudando diante dos nossos olhos", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, citado no texto.

"Das profundezas dos oceanos ao topo das montanhas, do derretimento das geleiras aos incessantes eventos climáticos extremos, ecossistemas e comunidades em todo o mundo estão sendo destruídos", acrescentou.

O texto, elaborado a partir de observações em solo e por meio de satélites de serviços meteorológicos de todo o mundo, é publicado no início da Conferência sobre as Mudanças Climáticas da ONU, COP26, neste domingo.

A cidade escocesa de Glasgow hospeda a conferência, na qual a comunidade internacional deverá intensificar sua luta para limitar o aquecimento global e, idealmente, a um máximo de +1,5ºC.

A COP26 "deve ser um ponto de inflexão para as pessoas e para o planeta", defendeu Guterres.

O relatório é baseado nos registros históricos das temperaturas no planeta e, em particular, utiliza o período 1850-1910, que os especialistas climáticos da ONU (IPCC) usam como base para comparar com os dias de hoje.

A humanidade está emitindo atualmente muito mais do que o dobro das emissões de gases de efeito estufa em comparação com aquela época.

No entanto, esses registros históricos não levam em consideração fenômenos meteorológicos anteriores, que são registrados graças à paleontologia climática.

- Tom alarmante -

O tom do relatório da OMM é alarmante, relacionando secas, incêndios florestais, grandes inundações em diferentes regiões do planeta com a atividade humana.

O ano de "2021 é menos quente do que os últimos anos devido à influência de um episódio moderado de La Niña ocorrido no início do ano. O La Niña tem um efeito de resfriamento temporário sobre a temperatura média global e afeta as condições meteorológicas e climáticas. A marca do La Niña foi claramente observada no Pacífico tropical", lembra o texto.

No entanto, a temperatura média dos últimos 20 anos ultrapassou a barreira simbólica de +1°C pela primeira vez.

"As persistentes precipitações superiores à média registradas durante o primeiro semestre do ano em algumas partes do norte da América do Sul, especialmente no norte da Bacia do Amazonas, ocasionaram inundações graves e de longa duração na região", acrescenta o texto.

E, ao mesmo tempo, "pelo segundo ano consecutivo, ocorreram grandes secas que devastaram grande parte da região subtropical da América do Sul. As precipitações foram abaixo da média na maior parte do sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina".

Os especialistas reconhecem que utilizaram um sistema de "atribuição rápida", ou seja, o estudo de eventos naturais extremos logo após sua ocorrência, para determinar até que ponto eles são responsabilidade da atividade humana.

"O IPCC observou que houve um aumento de chuvas fortes no Leste Asiático, mas há um baixo nível de confiança em relação à influência humana", reconhece o texto, por exemplo.

O mês de setembro foi o mais quente da história, segundo divulgou nesta quarta-feira (7) o Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas (C3S), com uma temperatura 0,05 grau Celsius maior em relação ao recorde anterior, registrado em setembro de 2019.

Por conta dos constantes números altos, o órgão aponta que este ano pode ser o mais quente da história, superando 2016. Segundo o boletim, o mês foi mais quente tanto de maneira global como na Europa, com "muitas regiões" do mundo tendo temperaturas acima da média.

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O C3S diz que um dos motivos para a elevação foi a presença do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico e o aumento da emissão de gases que causam o efeito estufa pela humanidade.

De acordo com o Copernicus, esses são também os motivos que provocaram intensos incêndios pelo mundo, como no Brasil, na Califórnia e em partes da Austrália e o dia mais quente já registrado na história com os 54,4ºC no Vale da Morte, nos EUA.

Além disso, é apontado como uma das principais causas do excesso de chuvas vistos no sul da França recentemente.

O documento ainda aponta que durante o mês de setembro foi constatada a segunda menor cobertura de gelo no Mar Ártico, indicando o maior derretimento desde setembro de 2012. A extensão ficou 40% menor do que a média entre os anos de 1981-2020. Na Antártica, a camada de gelo teve sua extensão um "pouco" acima da média.

O mês de setembro é, normalmente, o que atinge o mínimo da extensão nas camadas de gelo na superfície, voltando a crescer nos meses seguintes. No entanto, uma retração muito intensa mostra que o aquecimento está acima da média.

Da Ansa

Com previsão de temperatura próxima a 42 graus Ceulsius (°C), a região metropolitana do Rio de Janeiro deve ter o dia mais quente do ano nesta sexta-feira (2), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura mais alta ontem (1º) registrada no estado do Rio foi em Marambaia com 39,9°C.

De acordo com a meteorologista Marlene Leal, do Inmet, o tempo no Rio muda a partir da noite de sábado (3), com previsão de chuva e rajadas de vento, e queda de temperatura no domingo (4) e na segunda-feira (5).

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Segundo o Inmet, a temperatura máxima na capital fluminense no domingo será de 22 °C e, na segunda-feira, de 29°C. O calor forte volta na terça-feira (6) com previsão de temperatura máxima de 41°C.

 O serviço de mudança climática Copernicus (C3S) informou nesta terça-feira (5) que o ano de 2020 teve o mês de abril mais quente já registrado no mundo.

De acordo com o Copernicus, o programa de observação da Terra da União Europeia (UE), as temperaturas mundiais do quarto mês deste ano foram "globalmente iguais" que as registradas em abril de 2016, até então o mais quente.

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"As temperaturas estavam particularmente acima da média na Eurásia central e do norte e em algumas áreas da Groenlândia e na Antártica, mas significativamente abaixo da média em grandes áreas da América do Norte. As temperaturas na Europa eram bem acima da média em vários países ocidentais, mas abaixo da média nas áreas do nordeste", informou o Copernicus.

O serviço europeu ainda confirmou que abril de 2020 teve uma temperatura média inferior de apenas 0,01°C a 2016, até então o mais quente já registrado.

Da Ansa

O ano de 2020 começou com o janeiro mais quente já registrado no mundo, com temperaturas um pouco superiores às do primeiro mês de 2016, informou o Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas.

De acordo com os dados, em janeiro do ano passado, a temperatura média do planeta superou em 0,03ºC a registrada em janeiro de 2016 e foi 0,77°C mais quente que a média para o primeiro mês do ano no período de referência de 1981-2010. O

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Copernicus ainda informou que a maioria dos continentes experimentaram temperaturas acima da média, especialmente na Europa, que atingiu 3,1ºC a mais que o registrado entre 1981-2010. Já em parte da Rússia e na Escandinávia, o aumento foi de 6ºC.

Em contraste, no hemisfério sul do planeta, vários países, incluindo Austrália, Madagáscar e Moçambique, têm enfrentado muito mais chuvas do que a média. No Ártico e Antártica, por sua vez, tiveram que lidar com coberturas de gelo abaixo da média do período de referência.

Da Ansa

O ano de 2019 foi considerado o segundo mais quente da história, informou o serviço europeu Copernicus nesta quarta-feira (8). De acordo com a organização vinculada a União Europeia, a última década atingiu todos os recordes de temperaturas desde quando se tem registros.

Os dados revelaram que todas as temperaturas mais quentes foram afetadas pela intensidade do fenômeno climático El Niño, responsável por causar o aumento em 0,2ºC da temperatura global em 2016. O Copernicus ainda informou que o período entre os anos 2010 e 2019 já é tido como a década mais quente da história.

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Somente no ano passado, os termômetros atingiram 0,6ºC acima da média para o intervalo entre 1981 e 2010 e a temperatura da Terra, nos últimos cinco anos, aumentou entre 1,1°C e 1,2°C do que no período pré-industrial.

Na Itália, por sua vez, 2019 tornou-se o quarto ano mais quente do país, logo à frente de 2014, 2015 e 2018, revelou Michele Brunetti, responsável pelo banco de dados do Instituto de Ciências da Atmosfera e do Clima do Conselho Nacional das Pesquisas (CNR-Isac) de Bolonha. O "país da bota" registrou o segundo dezembro mais quente desde 1800 e encerrou o ano com uma anomalia de +0,96 graus acima da média. 

Da Ansa

A Austrália viveu esta semana o dia mais quente de sua história desde o início dos registros, uma onda de calor que pode piorar ainda mais a grave situação provocada pelos incêndios florestais em todo o país.

Na terça-feira (17), a temperatura média na Austrália foi de 40,9 graus, superando o recorde anterior de 40,3 de janeiro de 2013, informou o serviço de meteorologia. "A onda de calor se intensificará ainda mais nesta quarta-feira", disse a meteorologista Diana Eadie Said.

A onda de calor é um sinal das consequências da mudança climática na Austrália, onde os incêndios, comuns no verão, começaram este ano de forma precoce e muito intensa. Nos últimos meses centenas de incêndios florestais foram declarados em todo o país, incluindo um "superincêndio" ao norte de Sydney, a maior cidade da Austrália.

A fumaça atingiu a cidade e elevou a poluição a um nível considerado uma emergência de saúde pelos médicos. O fogo matou seis pessoas e destruiu 700 casas, além de ter devastado três milhões de hectares de terra em toda Austrália.

De acordo com os cientistas, o início precoce dos incêndios este ano e sua maior intensidade são explicados pela mudança climática, que prolongou a seca. Muitas cidades sofrem com a falta de água.

Os incêndios provocaram a indignação de muitos australianos, que protestaram contra a passividade do governo do primeiro-ministro conservador Scott Morrison na luta contra a mudança climática.

As temperaturas recordes desta semana começaram no oeste da Austrália, depois afetaram o centro árido do país e finalmente as zonas mais populosas da costa leste.

Em algumas partes do estado de Nova Gales do Sul, que tem Sydney como capital, a temperatura deve se aproximar de 45 graus na quinta-feira. Em Sydney o termômetro pode atingir 46 graus no sábado.

Ao mesmo tempo, fortes ventos de até 100 km/h estão previstos para a costa leste, o que pode agravar ainda mais os incêndios.

"Nos próximos dias os bombeiros, os serviços de emergência e todas as comunidades próximas aos incêndios enfrentarão uma nova ameaça", declarou Shane Fitzsimmons, coordenador da luta contra os incêndios em Nova Gales do Sul.

O vento pode transportar as brasas dos incêndios a até 30 quilômetros de distância, alertaram as autoridades.

Nesta quarta-feira, a polícia retirou os moradores de dezenas de casas da zona costeira de Peregian, perto da localidade turística de Noosa, na zona nordeste do estado de Queensland.

"As equipes de bombeiros e os hidroaviões estão trabalhando para conter os incêndios, mas talvez não possam proteger as propriedades", anunciaram as autoridades de Queensland.

Na semana passada, o primeiro-ministro Scott Morrison admitiu que a mudança climática é um dos "fatores" dos incêndios.

Ele defendeu a política de seu governo para reduzir as emissões e não anunciou novas medidas.

Os ativistas climáticos pretendem organizar uma manifestação diante da residência oficial em Sydney de Morrison, que está de férias fora do país.

A atual década (2010-2019) está destinada a ser a mais quente já registrada na história, adverte a ONU em um relatório anual, no qual constata a aceleração das consequências da mudança climática.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicou que as temperaturas globais superaram nos primeiros 10 meses do ano em 1,1 ºC a média da era pré-industrial (1850-1900).

No relatório apresentado por ocasião da Conferência sobre o Clima da ONU (COP25), a organização prevê ainda que 2019 será o "segundo ou terceiro ano mais quente" desde 1850, quando os registros sistemáticos começaram a ser feitos.

"2016, que começou com um episódio de El Niño de intensidade excepcionalmente forte, continua sendo o ano mais quente", afirma o documento. Cada uma das últimas quatro décadas foi mais quente que a anterior.

Além disso, as emissões provocadas pelo homem devido, por exemplo, aos combustíveis fósseis, a construção de infraestruturas, o aumento dos cultivos e o transporte provavelmente contribuirão para um novo recorde de concentração de dióxido de carbono, o que aumentará o aquecimento, afirmou a OMM.

Os oceanos, que absorvem parte dos gases do efeito estufa, continuam registrando temperaturas recordes e uma acidificação maior, o que ameaça os ecossistemas marinhos dos quais bilhões de pessoas dependem para alimentação ou trabalho.

Em outubro, o nível do mar também alcançou um recorde, alimentado sobretudo pelas 329 bilhões de toneladas de gelo derretido na Groenlândia em um ano.

- Até 22 milhões de deslocados -

Milhões de pessoas já sofrem as consequências da mudança climática, o que evidencia que esta não é apenas uma ameaça para as futuras gerações.

No primeiro semestre de 2019 mais de 10 milhões de pessoas foram deslocadas dentro de seus países, segundo o Observatório de Situações de Deslocamento Interno.

Deste total, sete milhões o fizeram por causas relacionadas com fenômenos meteorológicos extremos como tempestades, inundações e secas, um número que pode alcançar 22 milhões para o conjunto do ano.

"Mais uma vez, em 2019, os riscos ligados ao tempo e ao clima afetaram duramente", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

"As ondas de calor e as inundações que antes aconteciam uma vez por século estão se tornando eventos regulares", advertiu.

Em 2019 foram registradas secas na América Central e Austrália, ondas de calor na Europa e Japão, assim, como supertempestades no sudeste da África e incêndios devastadores no Brasil e na Califórnia (EUA).

Taalas destacou que a pluviometria mais irregular, somada ao crescimento demográfico, representará "desafios consideráveis em termos de segurança alimentar para os países mais vulneráveis".

Em 2018, a tendência decrescente da fome no mundo foi revertida, com mais de 820 milhões de pessoas afetadas. Ao ritmo atual, a temperatura poderia aumentar até 4 ºC ou 5 ºC no fim do século.

E inclusive se os países respeitarem seus compromissos atuais de redução das emissões, o aumento poderia superar 3 ºC, enquanto o Acordo de Paris prevê limitar o aquecimento a menos de 2 ºC e, de modo ideal, a 1,5 ºC.

Na COP25 de Madri, que começou na segunda-feira com o objetivo de estimular a luta contra o aquecimento global, os Estados "não têm desculpas para bloquear os avanços nem recuar quando a ciência mostra que é urgente atuar", reagiu Kat Kramer, da ONG Christian Aid.

O mês passado foi o outubro mais quente já registrado no planeta - anunciou o Serviço Europeu de Mudança Climática Copernicus nesta terça-feira (5), observando que este é o quinto mês consecutivo que o calor bate ou se aproxima de um recorde.

O mês de outubro deste ano ficou 0,63°C acima da temperatura média do período de referência de 1981-2000, quebrando por muito pouco (0,01°C) o recorde de outubro de 2015, mas 1,2°C acima da temperatura pré-industrial.

"Este é o quinto mês consecutivo que está quebrando um recorde, ou se aproxima muito de um recorde", afirmou o Copernicus em um comunicado.

Junho de 2019 foi o mês mais quente entre os meses de junho, e julho também atingiu o recorde absoluto do mês mais quente de todos os tempos.

Os últimos quatro anos foram os mais quentes já registrados no planeta. Em agosto deste ano, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) estimou que 2019 estará entre os cinco primeiros, em sintonia com os impactos das mudanças climáticas previstos pelos cientistas.

O mês de julho foi o mais quente no planeta nos últimos 140 anos, informou nessa quinta-feira (15) a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA na sigla em inglês).

Os dados da agência americana confirmam conclusões divulgadas no início do mês pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática, que também havia apontado julho deste ano como o mês mais quente já registrado.

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Segundo os cientistas da instituição americana, durante o mês de julho a média global das temperaturas foi 0,95°C superior à média de todo o século 20, que foi 15,77°C, o que torna julho de 2019 o mês mais quente nos registros da agência, que começaram em 1880.

No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas.

O calor sem precedentes em julho reduziu o gelo nos Oceanos Ártico e Antártico a mínimos históricos. O gelo do Oceano Ártico atingiu uma baixa recorde em julho, ficando 19,8% abaixo da média - superando a baixa histórica anterior, de julho de 2012. O gelo marinho médio da Antártica, por sua vez, ficou 4,3% abaixo da média de 1981-2010, atingindo seu menor tamanho para julho nos registros de 41 anos.

A NOAA afirmou que 2019 foi o ano com maiores temperaturas até o momento em partes da América do Sul e do Norte, Ásia, Austrália e Nova Zelândia, assim como na metade meridional da África e em porções do oeste do Oceano Pacífico, do oeste do Oceano Índico e no Oceano Atlântico. O Alasca teve seu mês de julho mais quente desde que começou a fazer registros, em 2005.

Recordes de temperatura também foram quebrados em diversos países europeus, como a Alemanha, Bélgica ou Holanda. Em Paris, por exemplo, os termômetros marcaram 42,6°C, a temperatura mais alta já registrada na capital francesa, ultrapassando o recorde anterior de 40,4°C alcançado em 1947.

Nesse sentido, o relatório americano ressaltou que entre janeiro e julho deste ano, a temperatura global esteve 0,95 graus acima da média do século passado, que foi de 13,83 graus centígrados, empatando com 2017 como o segundo ano mais quente até o momento (2016 é considerado até hoje o ano mais quente).

As conclusões confirmaram os dados divulgados pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus, da União Europeia, em 5 de agosto, embora a margem do novo recorde em comparação com o último, em julho de 2016, tenha sido maior de acordo com os dados dos Estados Unidos.

O novo recorde é ainda mais notável porque o anterior seguiu um forte El Niño, que aumenta a temperatura média do planeta independentemente do impacto do aquecimento global.

Se tem uma bebida que é a cara do Brasil, é o café. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produção dos cafés do país foi equivalente a 36% da produção mundial em 2018. No mesmo ano, o consumo interno da bebida quente aumentou em 4,80 %, com relação a 2017, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

Ainda de acordo com a ABIC, o maior consumo da bebida se dá nas residências, que representam 64% dos consumidores do café, mas um outro movimento vem acontecendo e crescendo exponencialmente com a abertura de cafeterias e outros estabelecimentos que estão investindo na oferta de cafés de alta qualidade, dentre outros serviços atrelados.

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Só no Recife, uma pesquisa feita pelo Observatório Empresarial do Sebrae - PE mapeou 109 cafeterias presentes na Região Metropolitana da cidade. E a aparição desses estabelecimentos vem acontecendo, também, em bairros periféricos, demonstrando que o café é quase uma unanimidade entre os recifenses. Sendo assim, o LeiaJá preparou um roteiro de cafeterias que abrem aos domingos para celebrar o Dia do Café, comemorado neste 14 de abril. Confira.

Clandestino Café

Ônibus por fora, cafeteria por dentro. A Clandestino transformou um ônibus Mercedes 1982, ex-militar, em um ambiente para degustar café e outros quitutes que o empreendimento oferece. A cafeteria fica 'estacionada' no pátio do Museu do Estado do Nordeste, nas Graças.

Serviço

Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 - Graças)

                     Quarta a domingo | 15h às 20h

 

Malakoff Café

Com espaço voltado ao ritmo mais pernambucano de todos, o frevo, o Malakoff oferece grande variedade de cafés e foi considerado uma das 20 melhores cafeterias do Brasil, em 2018.



Serviço

Paço do Frevo (Praça do Arsenal - Bairro do Recife)

Segunda a sexta | 12 às 20h

Sábado  e domingo | 14h às 18h

Pé de Café

Na Pé de Café, além de saborear a bebida, quente ou gelada, ainda é possível encontrar uma loja de plantas com diversos tipos de flores, minicactos e orquídeas, entre outros.

Serviço

Rua Guedes Pereira, 69 - Parnamirim

Domingo a domingo | 15h às 20h

 

A Vida é Bela Café

Além dos cafés, alguns, como os cappuccinos, com bordas cremosas de doce de leite, por exemplo, a casa oferece doces, quitutes e até uma receita de escondidinho vegano, com macaxeira e carne de jaca.

Serviço

Terça a sexta | 12h às 21h

Sábado e  domingo | 15h às 21h

Rua Francisco Lacerda, 394 - Várzea

Harina Café

No Harina, a proposta é se conectar, mas com os amigos e com o próprio café. Por isso, a casa não dispõe de wi-fi mas o cardápio conta com cafés premiados, croissants recheados e bolo de banana.

Serviço

Todos os dias | 7h às 21h

Rua França Pereira, 137 - Boa Viagem

Festivais

Alguns shoppings da cidade preparam festivais especiais para celebrar o Dia Café. No Shopping RioMar, em Boa Viagem, o Circuito do Café envolve mais de 11 cafeterias, que vão oferecer produtos diferenciados à base de café, até a próxima sexta (19). Além disso, o público também poderá assistir à palestras com baristas e especialistas. 

Já na Zona Norte da cidade, no Shopping Plaza Casa Forte, um festival acontece até o dia 28 de abril para festejar a bebida. Nesta edição, participam oito marcas diferentes com produtos a preços fixos que vão de R$ 10 a R$ 20.

Fotos: Reprodução/Instagram

O Rio de Janeiro marcou hoje (16) a temperatura mais quente da primavera, com os termômetros assinalando 40,6° graus Celsius (ºC) em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. De acordo com a meteorologista Juliana Hermsdorff, do Centro de Operações Rio, as temperaturas foram elevadas hoje no Rio, devido à formação de um sistema de alta pressão simultaneamente a uma massa de ar quente e seco. 

A meteorologista disse ainda que a umidade relativa do ar chegou a menos de 30% em alguns pontos da cidade, o que obrigou o carioca a beber mais água e se hidratar bastante, devido à sensação térmica, que chegou a mais de 50 ºC.

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De acordo com a meteorologista, esse componente com baixa umidade relativa do ar não favorece a chegada de chuvas para as próximas horas, e o tempo quente deve permanecer amanhã (17), com a máxima podendo ser superior à de hoje, com os termômetros chegando aos 41 °C.

Para o final de semana, entretanto, o tempo pode mudar. No sábado (18), o dia ainda será de tempo quente, com a máxima podendo chegar aos 39°C, mas, no final da noite, chega uma frente fria, precedida de ventos fortes com rajadas. Poderá ter chuva moderada à ocasionalmente forte, mas bem rápida.

De acordo com o Sistema Alerta Rio, a frente fria provocará, no domingo (19), uma queda brusca na temperatura, com a máxima ficando em torno dos 27 ºC. Na segunda-feira (20), feriado no estado do Rio, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, será de chuva, com a máxima ficando em torno dos 24 ºC.

A cada novo programa de Tatá Werneck no Lady Night, a apresentadora debate um assunto polêmico. Depois de ter falado sobre sexo oral feminino com Karol Conka , desta vez ela falou sobre sexo anal com Preta Gil.

Tudo começou quando as duas começaram a definir algumas gírias comuns no meio gay. E quando foi mencionado passar cheque (que no meio LGBT significa sexo anal), elas revelaram nunca terem tido esse tipo de intimidade. "Nunca dei! É sério! Meu Deus, encontrei uma!", celebrou Preta falando sobre o fato de ter descoberto que Tatá também não teve a experiência até os dias de hoje.

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Mas logo a humorista fez questão de completar. "Nunca dei, mas vou dar. O menino tem 22 (anos), não vou tirar o privilégio do homem de comer o meu c*", falando de seu namorado, Rafael Vitti.

Ainda nesse assunto, Preta contou que o marido, Rodrigo Godoy, sente vontade de fazer sexo anal, apesar de ela negar. "Não vou passar por esse sofrimento na vida, não vim pra isso, meu bem. Já tentei várias vezes". Ao que Tatá completou. "Já tentei, mas senti Que que isso? Não tem condição".

Preta ainda contou que o assunto causa polêmica entre suas amigas. "Esse é um preconceito que eu sofro com as minhas amigas, elas não entendem".

E por falar em preconceito e críticas, Tatá também desabafou. "Aliás, eu fui muito criticada, recentemente, por começar a namorar o Rafa".

Nada como se hidratar bem em meio ao calor que anda fazendo com a chegada do verão se aproximando cada vez mais. Como muita gente acaba incomodada com a sensação térmica das cidades mais quentes, o Na Social desta semana garimpou três drinks para quem deseja se refrescar.

No Recife, capital pernambucana, por exemplo, a temperatura que se estabelece fica por volta dos 30 graus celsius. Por isso, tanto durante o dia quanto à noite, o calor pode ser um incômodo. Já que o corpo pede hidratação e frescor, a ideia é utilizar muitas frutas e bastante gelo. Para quem gosta de bebidas alcóolicas, destilados ou fermentados também podem ser bem vindos.

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Os seis primeiros meses de 2015 foram os mais quentes já registrados no planeta. A informação foi publicada na manhã desta terça-feira (21), pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), com sede em Genebra, e que compara as temperaturas desde 1880.

Entre janeiro e junho, a temperatura da superfície da Terra e dos oceanos ficou 0,85ºC acima da média do século XX, de 15,5ºC. O novo registro supera o recorde anterior, de 2010. Considerando apenas a média das temperaturas na superfície da Terra, a alta é de 1,4ºC acima dos níveis do século passado.

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Se os dados mais antigos datam de 1880, a tese dos cientistas é de que o século XX foi o mais quente da história. Registrar um recorde neste período, portanto, teria grandes chances de representar também as temperaturas mais elevadas já registradas.

Segundo a OMM, diversas regiões do planeta registraram temperaturas superiores às taxas regulares. Isso inclui a Europa, a América do Sul, a África e a América do Norte. O mês de junho também foi o mais quente já registrado, com uma média acima do padrão em 0,88ºC. Junho foi o terceiro mês no ano a bater recordes. Os outros foram março e maio.

O impacto do calor na Europa, neste período, tem sido importante. Na França, as autoridades apontam para uma mortalidade superior às taxas médias para esses meses do ano e empresas em diversas partes autorizaram seus funcionários a abandonar gravatas e ternos. Em algumas partes do continente, os governos já começa a temer pela falta de água.

Na Suíça, o exército foi convocado a ajudar os criadores de gado a distribuir água aos animais. Pela primeira vez, o país registrou nove dias seguidos com temperaturas acima de 33ºC. Alertas vermelhos ainda foram emitidos na Bósnia, na Sérvia, na Hungria e na Croácia. Nos Estados Unidos, a onda de calor também atinge diversas regiões.

As elevadas temperaturas também foram sentidas nos polos. O gelo ártico ficou 7% abaixo da média registrada entre 1981 e 2010 e perto dos níveis mínimos, registrados em 2010. Em junho, a extensão do gelo foi a terceira menor desde 1979.

Nesta quarta-feira (28), a previsão é de tempo quente em todas as regiões do Estado. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), nos municípios da Região Metropolitana do Recife a expectativa é de tempo sem chuva ao longo do dia. O clima varia de claro a parcialmente nublado, com a temperatura máxima esperada de 33°C e mínima de 22°C.

Para o Agreste, a Apac também não prevê chuva ao longo dia. Os termômetros registram temperatura de 18°C a 35°C. O calor é ainda mais intenso nos municípios sertanejos; lá, os termômetros devem registrar 36°C no final da manhã. Também nenhuma previsão de chuva. 

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