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Cerca de 15 quilos de carne bovina - já temperada - foram furtados de uma churrascaria no bairro Humaitá, em Tubarão, localizado em Santa Catarina. O crime, ocorrido na madrugada dessa quarta-feira (11), só foi percebido na manhã seguinte, quando os funcionários chegaram no estabelecimento.

A Polícia Militar (PM) informou que os criminosos arrombaram o cadeado da porta dos fundos para acessar o restaurante e localizar a carne. O produto estava armazenado em uma caixa dentro da geladeira da churrascaria. Nenhum suspeito foi preso. 

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 9, que o preço da carne no mercado brasileiro deve cair. Bolsonaro justificou a alta pela "entressafra". "É natural nessa época do ano a carne subir por volta de 10%. Subiu um pouco mais, tendo em vista as exportações", disse o presidente.

Bolsonaro e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina (DEM) participaram de uma transmissão nas redes sociais na manhã desta segunda-feira.

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A ministra disse que a alta é "temporária". "O senhor pode garantir à população que nós temos o maior rebanho comercial do mundo. Isso foi um período, uma seca, a entressafra do boi, mas a arroba já baixou para o produtor e agora o preço precisa baixar na gôndola", disse ela.

Bolsonaro disse que está levando "pancada" pelo preço da carne. "Muitos falam, nas redes sociais, que tem de ter tabelamento. Na Venezuela está tudo tabelado: vai lá comprar carne", disse Bolsonaro.

O ministério informou na última sexta-feira, 6, que houve recuo de 9% nos preços da carne bovina no mercado doméstico na primeira semana de dezembro.

De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola de Agricultura da Universidade de São Paulo (USP), entre 31 de outubro e o final de novembro, o preço real da carne aumentou em 35,3% em São Paulo.

Entre as razões, estão a recuperação da demanda interna, as secas prolongadas, o grande volume de exportações para a China e a alta do dólar, que tornou o produto brasileiro ainda mais competitivo no mercado internacional.

"Não existe nenhum problema de abastecimento. Estamos vivendo um momento de transição de preço", disse Cristina.

A ministra da Agricultura também anunciou que será editada amanhã uma medida provisória que trata da regularização fundiária. "Na Amazônia, temos pequenos produtores, nós temos 600 mil produtores, pequenos agricultores, que precisamos colocar no mesmo patamar dessa agricultura produtiva que temos já em parte do Brasil. Esse é o seu desafio. Nós, amanhã, vamos lançar uma MP de regularização fundiária para montar a base para esse desenvolvimento. Sem isso não conseguirmos chegar nem na Amazônia, nem no Centro-oeste, nem no Nordeste nessa tecnologia e nessa agricultura sustentável", declarou a ministra.

Combustível

Bolsonaro sugeriu ainda que "lobbies" e "cartéis" contribuem para o aumento do preço do combustível. "Questão dos combustíveis o pessoal tem falado muito. Pedi ao ministro das Minas e Energia, por exemplo, pegar um Estado, o Rio de janeiro, o meu Estado. Pega o preço da gasolina lá na refinaria e na bomba final e no meio do caminho quem está ganhando dinheiro. Tem lobbies, tem cartéis que não são fáceis. Muitas decisões passam pela agências reguladoras", disse Bolsonaro durante transmissão nas redes sociais.

"Pessoal estava criticando possível taxação do sol. Isso passa pela Aneel. Elas (as agências) têm autonomia. Ponto final", declarou o presidente. Bolsonaro disse que, por não ter poder sobre as decisões das agências, o "governo não tem a força que o povo pensa que tem".

O presidente ainda elogiou decisão da Anvisa de proibir plantio de Cannabis com fins medicinais e de pesquisa. "É a porta aberta. Tomou-se a melhor medida. Foi 3 a 1, um dos integrantes não votou. Mas poderia ser 3 a 1 pro outro lado."

Mudanças climáticas

Na mesma "live", a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Mapa, Mariane Crespolini Cargo, questionou mudanças climáticas.

"Tem muito pesquisador bom, de credibilidade, que mostra que não existe. Mas o barulho que a opinião pública e alguns jornalistas estão fazendo é quase um 'Rock in Rio'. Aí eu coloquei uma reflexão: se elas existem ou não, presidente, nós temos resultados para quem acredita. Então, o Brasil tem a solução para isso. Absorção de gases de efeito estufa dessa tecnologia, presidente, é só o benefício. O objetivo do Ministério da Agricultura é produzir mais alimentos, mais baratos e com mais renda para o produtor", disse a diretora do Departamento de Produção Sustentável.

Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre interesses estrangeiros em questões ligadas à Amazônia. "Por que essa bronca toda de fora contra a região amazônica? Outros interesses estão em jogo, com toda a certeza", disse Bolsonaro.

O presidente também voltou a atacar a Noruega: "Pessoal dessa área, dessa região, gosta de matar baleia, não gosta não? Imagina se o Brasil matasse uma baleia. Não vamos liberar a caça da baleia no Brasil, não se preocupa, pessoal", disse Bolsonaro.

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) afirmou nesta quarta-feira, 4, durante o seminário Ferrovia Essencial, que o aumento do preço da carne não representa novo patamar e que o valor está abaixo do ideal. "É muito importante considerar que esse preço atual, se a gente for contabilizar e retroagir, ainda não está no patamar que deveria estar em comparação com o passado", defendeu.

Para a ex-ministra da Agricultura, a arroba do boi gordo deve ficar mais barata nas próximas semanas.

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Ela destaca que o aumento de preço ocorreu por questões pontuais, como o aumento de exportações de carne bovina da China como substituição a carne de porco em meio à peste suína.

Essa é a visão do governo federal. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o mercado está sinalizando uma redução no preço da arroba do boi gordo e que o preço da carne "deve se normalizar em breve para o consumidor".

Kátia Abreu destacou ainda a guerra comercial entre China e Estados Unidos. Na análise da senadora, a perspectiva é que o país asiático busque outros parceiros a médio prazo. "Isso ampliou o mercado para o Brasil não só na área de carnes mas em outras áreas também", afirma. "A vida é assim, o mercado funciona assim. As agruras de um são a alegria de outros."

Como tentativa de driblar o aumento do preço da carne bovina, os brasileiros voltaram as atenções para os cortes de frango e porco. No entanto, a intensificação de exportações para o Oriente, sobretudo a China, também aumentou o valor das carnes tidas como alternativa. A expectativa da indústria é que os preços não retornem aos praticados no ano passado.

"Vai ser uma pressão [no preço] bem forte agora, nos períodos de festa de fim de ano, quando as pessoas consomem mais, compram mais para seus churrascos, suas festas, mas ela continua pelo menos até a metade do ano que vem", projeta o diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em entrevista ao Uol.

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Para Ricardo Santin, o primeiro semestre de 2020 também será de alta. Ele reforçou o entendimento da ministra da Agricultura Tereza Cristina, que havia afirmado que o preço da carne bovina não retornaria ao nível anterior por conta da falta de reajuste nos últimos três anos.

Um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP comparou a variação entre outubro e novembro. Em São Paulo, o preço do boi gordo teve um aumento médio de 35,5%; seguido pelo frango congelado com 17,8%, e pelo porco, que alcançou 13,3%.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou acreditar que o preço da carne vai diminuir "daqui a um tempo". A declaração foi dada enquanto falava com turistas na entrada do Palácio da Alvorada, neste sábado, 30.

Um dos turistas, que se identificou como pecuarista, agradeceu a Bolsonaro pelo preço da arroba do boi e afirmou que isso iria entrar para a história.

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A carne bovina sofreu forte reajuste nas últimas semanas, chegando ao segundo preço mais alto desde o Plano Real.

"Mas a carne, aqui, internamente, daqui a um tempo acho que vai diminuir o preço", ponderou Bolsonaro ao pecuarista. "É a lei da oferta e da procura", afirmou na sequência aos turistas.

Ele citou que, ao abater matrizes de gado, a tendência era faltar carne e o preço aumentar. "Tivemos uma pequena crise agora no preço da carne, mas vai melhorar."

Na última quinta-feira, 28, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que o preço da arroba do boi gordo, que em São Paulo teve aumento real de 35% em um mês, não vai mais retornar ao patamar anterior.

Neste sábado, 30, Bolsonaro falou aos turistas que não pode tabelar o preço do produto. "Eu não posso tabelar e inventar. Não vai dar certo."

O preço da arroba do boi gordo, que em São Paulo teve aumento real de 35% em um mês, não vai mais retornar ao patamar anterior. A afirmação é da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ela disse que a alta das exportações para a China teve forte impacto na valorização da carne. O que também ajudou a puxar o aumento, segundo ela, teria sido a falta de reajuste nos preços nos últimos três anos.

O presidente Jair Bolsonaro, em transmissão pela internet, declarou que a ministra garantiu que, daqui a três ou quatro meses, o preço da carne voltaria à normalidade.

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Algumas redes de supermercados têm afirmado que a exportação de carne está limitando a oferta da proteína no País, além de inflacionar o produto. A rede paraense Líder colocou cartazes em suas 20 lojas de supermercados alertando os consumidores sobre problemas com o abastecimento de carne bovina, a alta dos preços e a falta dos produtos nas lojas.

Nos avisos, é informado que os frigoríficos sobem os preços diariamente alegando aumento nas exportações. "Recebíamos tabelas de preços dos fornecedores duas vezes por mês", diz Oscar Rodrigues, diretor do Grupo Líder. "Agora, elas chegam de dois em dois dias, com a carne sempre mais cara."

Segundo ele, o grupo abateu todas as cabeças de gado de suas fazendas para minimizar o impacto da alta do preço. Havia cerca de 1.000 cabeças que estavam em condições de abate. "Nossas margens estão bastante reduzidas e fizemos o informativo em respeito ao cliente que, quando perceber o aumento, pode se sentir enganado", diz Rodrigues. "Nosso cliente é muito fiel e prezamos pela transparência."

A ministra nega falta de oferta para o mercado nacional. "Não é verdade. Primeiro, o Brasil tem 215 milhões de cabeças de gado. Então, não é um rebanho para acabar amanhã. Segundo, realmente o mercado chinês mexeu com as exportações, e não só da carne brasileira, mas da carne argentina, paraguaia, uruguaia. É muito grande a necessidade da China."

"Além de o Brasil abrir as exportações, temos de lembrar que o boi tinha um preço represado há três anos. O pecuarista estava tendo prejuízo nesse período", declarou a ministra. "Antes, o produtor vendia uma arroba por R$ 140, em média. O que aconteceu é que, nesse primeiro momento de abertura, com a China pagando um preço muito bom, houve esse momento, digamos, de euforia. Em São Paulo, uma arroba está sendo vendida a R$ 231."

Em menos de três meses, o contrafilé registrou índices de aumento acima de 50% e o coxão mole, de 46%, no preço de custo que acaba sendo repassado ao consumidor, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O Ministério da Agricultura afirmou que está acompanhando de perto a situação e acredita que o mercado "vai encontrar o equilíbrio". "Não é papel do Ministério intervir nas relações de mercado. Os preços são regidos pela oferta e procura. Neste momento, o mercado está sinalizando que os preços da carne bovina, que estavam deprimidos, mudaram de patamar", afirmou, em nota.

Questionada se continua a consumir carne vermelha, Tereza Cristina respondeu em tom de brincadeira: "Estou comendo frango. Agora, é só frango".

Inflação

Na avaliação de economistas, a alta não só da carne bovina como de outras mercadorias agrícolas - como feijão (de 38,1%, no atacado, até a metade de novembro), café (5,6%) e frango (3,2%) - deve colaborar para uma aceleração da inflação nos próximos meses. "Deve haver alguma pressão na inflação", diz Fabio Silveira, da Macro Sector. Ele estima que as altas dos preços dos alimentos, somadas aos dos combustíveis e energia elétrica, devem fazer com que 2020 comece com uma inflação de 4% a 4,2%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deixou Washington nesta quarta-feira (20) sem uma definição por parte dos Estados Unidos sobre a reabertura do mercado americano para a importação de carne bovina fresca do Brasil. O pleito foi tema da reunião da ministra com o secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue.

Ao deixar o encontro, a ministra afirmou que os americanos dirão "em breve" se as informações prestadas pelo governo brasileiro são suficientes para retomar as importações de carne bovina in natura ou se os EUA enviarão uma nova missão ao País para avaliar as condições sanitárias. Os americanos, segundo ela, não se comprometeram com prazos.

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Questionada se os americanos deram sinalização de quanto tempo essa análise pode levar, ela afirmou que "pode ser este mês, no mês que vem ou no ano que vem". De Washington, a ministra viajou a Nova York, onde terá encontros com investidores estrangeiros antes de voltar ao Brasil.

A ministra minimizou a importância da discussão sobre a carne bovina e a relevância da abertura do mercado americano. Segundo ela, esse foi "o último assunto" tratado na reunião com Perdue e o mercado está aquecido com exportações para a China.

O mercado americano está fechado para a importação da carne bovina in natura brasileira desde 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais militares de Pernambuco localizaram e fecharam, na tarde desta terça-feira (12), um matadouro clandestino na localidade de Bom Sucesso de Baixo, uma área de difícil acesso na zona rural de Limoeiro, no Agreste do Estado. Ação da PM contou com a ajuda de um drone, que confirmou a movimentação.

A esposa e um filho do proprietário do local foram detidos, mas o chefe da família conseguiu escapar antes da chegada do efetivo junto com outros suspeitos, que ainda abriram a porteira deixando que vários animais fugissem pela vegetação.

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No local onde havia o abate criminoso foram encontrados cinco jumentos já preparados para a venda e outros esperando a morte no quintal. Foram realizadas buscas e apreendidos, no total, 34 animais ainda vivos, entre jumentos e cavalos.

A Adagro foi acionada e estava no local, no final da tarde, fazendo o procedimento burocrático da apreensão e preparando a incineração da carne. Até as 17h, a operação seguia em andamento. A Prefeitura de Limoeiro se comprometeu a dar apoio para o transporte dos animais.

Da assessoria da PM-PE

Os Estados Unidos mantiveram o veto à compra de carne bovina brasileira, decretado em 2017. A decisão frustra as expectativas do governo Jair Bolsonaro, que dava como certa a liberação. O tema está incluído nas negociações da parceria estratégica entre os dois países, uma das vitrines do governo brasileiro. Os produtores também ficaram frustrados com a ação dos EUA.

O porta-voz da presidência, general Otávio Rêgo Barros, reconheceu que o resultado esperado era outro. "A nossa expectativa era a de que o veto não se mantivesse", disse na segunda-feira (4).

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Além de ter uma demanda grande, o mercado norte americano serve como uma referência para outros países liberarem a importação da carne brasileira. De janeiro a março de 2017, último ano antes do veto, o Brasil exportou 11,8 mil toneladas de carne in natura para os EUA, o que represente US$ 49 milhões.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, aproveitará uma viagem para os EUA neste mês para tentar reverter o embargo. Será o ponto principal da pauta.

A expectativa do governo, informou o porta-voz, é que, em uma nova inspeção, a restrição à carne brasileira seja retirada. "Temos todas as capacidades. Já as apresentamos para os interlocutores e a expectativa é de que o mercado esteja aberto, como tantos outros, à carne brasileira", completou.

A decisão de manter o veto foi tomada pelos Estados Unidos depois de uma inspeção técnica, feita pelo departamento de agricultura americano no Brasil. No documento, foram solicitadas informações adicionais e a realização de uma nova inspeção. Somente depois deste novo procedimento, uma reconsideração poderá ser realizada.

A suspensão da venda de carne brasileira in natura para os Estados Unidos foi determinada em 2017, numa reação à Operação Carne Fraca. A investigação, feita pela Polícia Federal, trouxe à tona suspeitas de adulteração de carne e obtenção fraudulenta de atestados fitossanitários.

Diante das denúncias, o governo americano iniciou uma avaliação de todos os carregamentos de carne enviados pelo Brasil. No período, o país rejeitou 11% dos produtos, uma cifra substancialmente superior do índice de rejeição apresentado por outros países. Diante desses dados, e alegando "preocupações recorrentes", com a segurança do produto, a importação foi suspensa.

A decisão representou um duro golpe para exportadores de carne brasileiros. O setor havia conseguido exatamente dois anos antes a liberação do mercado americano para seus produtos. Apesar do sinal verde dado em 2015, somente no ano seguinte a primeira exportação foi efetivada. Na época, o volume de vendas não era muito significante. O sinal dado pelo governo americano agora tem um efeito oposto.

Desde que assumiu, o governo Bolsonaro concentra esforços para que tal restrição seja derrubada. Esta é a segunda notícia que frustra o governo Bolsonaro procedente dos Estados Unidos nas últimas semanas.

Em outubro, o governo dos Estados Unidos manteve o apoio às candidaturas da Argentina e da Romênia para uma vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, ainda, se opôs à ampliação do número de integrantes da organização, reduzindo, assim, as chances de ingresso do Brasil.

A decisão dos Estados Unidos contrariaram uma expectativa nutrida depois da viagem de Bolsonaro àquele país, em março. Na ocasião, o governo brasileiro dava como certo o apoio dos EUA na candidatura. Na negociação da época, o Brasil abdicou de benefícios na Organização Mundial do Comércio.

China

Pouco antes da confirmação de que os EUA mantiveram o veto à carne brasileira, o governo comemorou a habilitação, pela China, de sete plantas frigoríficas de Santa Catarina para exportar miúdos de suínos. "As exportações já podem ter início imediato. Medida vai movimentar a economia catarinense e gerar mais renda para os produtores rurais", afirmou ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em sua conta oficial do Twitter.

Segundo a titular da pasta, a habilitação é consequência da missão recente do governo federal à Ásia. "A habilitação é resultado das tratativas realizadas durante viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático no fim de outubro", disse.

Das sete plantas de miúdos de suínos de Santa Catarina habilitadas para exportar à China, duas são da Seara (JBS), duas da Aurora e duas da Pamplona Alimentos. A sétima unidade é da BRF.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Avesso a peixe cru e outras refeições típicas japonesas, o presidente Jair Bolsonaro acabou o primeiro dia de viagem à Ásia em uma lanchonete de Tóquio. Em tom de brincadeira, disse que não vai comer carne no país enquanto os japoneses não abrirem seu mercado para suínos e bovinos do Brasil. Na última vez em que esteve no Japão, Bolsonaro foi a uma churrascaria.

O comentário faz parte da ofensiva do governo para abrir e expandir o mercado aos produtos agropecuários. Segundo Bolsonaro, o esforço tem sido feito há alguns meses, sob o comando da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e com apoio dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia).

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Durante passeio pelas ruas de Tóquio nesta segunda-feira, 21, o presidente reafirmou que a qualidade da carne brasileira é superior à de outras exportadas para o continente asiático, citando como exemplo a australiana. E voltou a convidar os japoneses a comerem, por sua conta, em churrascarias do Brasil.

A caminho do santuário xintoísta Meiji, Bolsonaro falou sobre a possibilidade de o Brasil exportar também cachaça. O comentário foi feito ao se deparar com um corredor do parque japonês repleto de barris de vinho e de saquê. "Mas se o (ex-presidente) Lula não conseguiu (exportar cachaça)...", ironizou.

Após a caminhada por Tóquio, que durou cerca de duas horas, Bolsonaro confessou que não é fã da comida japonesa: "Peixe só se for frito". Aos auxiliares, disse que queria procurar um "podrão" para jantar.

Depois de comer a carne de seu próprio cavalo e postar a 'iguaria' no Facebook, uma jovem identificada como Pia Olden recebeu várias ameaças, inclusive de morte, por conta dos 2,7 quilos consumidos pela família. "Meu coração chef disse que eu precisava", escreveu Pia que é estudante de culinária.

Foi a própria jovem quem compartilhou a foto da comida em seu Facebook. Isso foi o suficiente para que outras pessoas copiassem a publicação e reverberasse em grupos fora da rede social. 'Atraídos' por esses compartilhamentos, alguns defensores dos animais comentaram as revoltas no compartilhamento. 

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O animal havia sido abatido por problemas de saúde em 2018. No entanto, os pais da jovem resolveram congelar alguns pedaços, consumidos tempo depois.

"Oh, meu Deus. Não tenho palavras. Isso é realmente horrível de fazer. Você provavelmente não come seu melhor amigo?", foi um dos muitos comentários deixados no Facebook da jovem. Em entrevista ao site Dagbladet, Olden disse que muitas pessoas escreveram que ela deveria ser morta assim como o cavalo. 

Por conta das reações, a jovem revela que se sentiu acuada e resolveu apagar a publicação e as fotos.

Uma jovem norueguesa, de 18 anos, foi ameaçada após revelar que comeu seu próprio cavalo de estimação e publicou afirmando que era uma das melhores carnes que havia comido, na última sexta-feira (4). O cavalo de competição precisou ser abatido devido uma doença em 2018, entretanto, pedaços do animal seguiam no freezer da família.

Além de amazona, Pia Olden é aprendiz de chef, em Trøndelag, no Centro da Noruega. Na publicação, contou que preparou a carne com pimenta e manga. Para ela, esta foi a melhor forma de homenagear o animal. "Não é melhor que a carne seja enterrada e devorada por vermes", relatou ao Dagbladet.

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Em resposta ao banquete, Pia obteve uma reação de furiosa, inclusive com ameaças de morte. Ela apontou que os principais críticos são outras amazonas.

De família de agricultores, a norueguesa acredita que os costumes da fazenda a fizeram ter um entendimento diferente sobre o uso da carne de animais abatidos. Pia excluiu a publicação, mas manteve a opinião e garantiu que a refeição foi uma iguaria. "Foi uma das melhores carnes que comemos", finalizou.

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) a suspensão de uma decisão provisória que proibia os frigoríficos de abater jumentos na Bahia. A liminar estava em vigor desde dezembro do ano passado e atendia ao pedido de entidades defensoras dos animais que denunciaram maus-tratos em um frigorífico de Itapetinga, sudoeste do estado.

Ao pedir a derrubada da liminar, a AGU argumentou que suspensão da atividade trouxe graves consequências para a economia da região, como o fechamento de 150 postos de trabalho diretos e 270 indiretos. Os advogados da União ressaltaram, ainda, que o abate segue normas rígidas do Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa) e os frigoríficos são acompanhados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) em caráter permanente. Além disso, a AGU destacou que a atividade é regulamentada pela legislação brasileira.

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A Advocacia-Geral ponderou, também, que não ficou comprovado em momento algum que as fotos e vídeos de jumentos sofrendo com os maus tratos, anexados ao processo pelos autores da ação, foram feitas em frigoríficos oficialmente autorizados e acompanhados pelo SIF.

“Nos estabelecimentos que são autorizados e regulamentados e têm fiscalização permanente, não há maus tratos. Os números comprovam que os três estabelecimentos autorizados do estado da Bahia cumprem rigorosamente as normas ambientais e de saúde pública. As imagens que mostram os maus tratos a animais são relativas a frigoríficos clandestinos e que, portanto, não são fiscalizados”, explica a advogada da União que atuou no caso, Julia Thiebaut.

Abate controlado

A AGU também rebateu o argumento das entidades defensoras dos animais de que o abate poderia levar a extinção da espécie no prazo de cinco anos, uma vez que o Brasil tem cerca de 900 mil cabeças de jumentos, sendo 445 mil só na Bahia. A União frisou que os autores não levaram em conta a procriação dos animais especificamente para o corte e que o abate é feito de forma controlada.

Acolhendo o pedido da AGU, o vice-presidente do TRF1, desembargador federal Kassio Marques, assinalou que o abate de jumentos segue os mesmos procedimentos de frigoríficos de bois, cabras e porcos e está amparado por normas legais. Ele reconheceu que a suspensão da atividade causava grave lesão à ordem e à economia pública e entendeu que a violação das regras por parte de uma empresa deve ser combatida pelos mecanismos legais e não pode prejudicar quem desempenha a atividade de forma correta.

Histórico

Símbolo do nordeste, os jumentos foram trazidos pelos portugueses durante a colonização do Brasil. Rústicos, os animais se adaptaram bem ao clima semiárido do sertão e durante muito tempo foram o principal meio de transporte da região. Com a popularização das motocicletas, os jumentos foram deixados de lado e até abandonados pelos seus donos. Eles viraram problema de segurança pública. Só no Ceará, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) já recolheu cerca de 4,5 mil animais que estavam soltos pelas ruas das cidades.

Exportação

O abate e a exportação da carne e do couro para a China e Vietnã foi a forma que o Brasil encontrou para dar um destino econômico para esses animais. Na Bahia, são três frigoríficos autorizados a fazer o abate. Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul também tem unidades autorizadas.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, em 2016, quando os abates começaram, foram exportadas 24.918 toneladas desses animais. Em 2018, o número saltou para 226.432 toneladas. De acordo com o governo da Bahia, a atividade gerou cerca de 370 empregos diretos e mais de 1.300 indiretos. Aproximadamente 500 produtores passaram a ter renda com a atividade.

Da assessoria

Reduzir o consumo de carne vermelha é um conselho médico padrão para prevenir câncer e doenças cardíacas, mas uma revisão de dezenas de estudos concluiu que o risco potencial é baixo, e as evidências, ainda incertas.

De acordo com as novas diretrizes publicadas na revista médica "Annals of Internal Medicine", um painel de pesquisadores de sete países sugeriu que os adultos "continuem com o consumo atual de carne vermelha".

O conselho, que imediatamente provocou uma forte reação de outros especialistas, acrescentou que os adultos também devem "continuar com o consumo atual de carne processada".

Publicada na revista editada pelo American College of Physicians, a pesquisa analisou vários estudos que, como um todo, mostraram que a redução do consumo de carne vermelha a três porções por semana poderia reduzir a mortalidade por câncer em sete mortes a cada mil pessoas.

Os pesquisadores disseram que a redução foi modesta e que eles encontraram apenas um grau "baixo" de certeza sobre as estatísticas.

Eles acrescentaram que a qualidade das evidências que relacionam a carne com doenças cardiovasculares e diabetes era "muito baixa".

"Existem reduções de risco muito pequenas de câncer, doenças cardíacas, diabetes, e as evidências são incertas", declarou à AFP Bradley Johnston, professor de Epidemiologia da Universidade Dalhousie, no Canadá, e diretor do grupo NutriRECS, que elaborou as diretrizes.

"As pessoas precisam tomar suas próprias decisões. Estamos dando a melhor a estimativa da verdade", enfatizou.

Revisão do cardápio

Os pesquisadores disseram que querem mudar a abordagem da "velha escola" de dar recomendações nutricionais gerais e se concentrar mais nas evidências dos benefícios individuais.

"As pessoas devem olhar para isso e, espero, tomar decisões pessoais informadas, em vez de ouvirem as organizações autorizadas dizerem o que fazer", destacou Johnston.

Comer menos carne vermelha e processada tem sido um pilar da orientação alimentar por décadas em muitos países e também nos principais grupos de saúde.

O Centro Internacional de Pesquisa de Câncer da Organização Mundial da Saúde garante que a carne processada é cancerígena, enquanto a carne vermelha é "provavelmente cancerígena".

Em resposta às diretrizes mais recentes, o Centro disse que não mudará seus conselhos.

"Mantemos nossa confiança nas rigorosas pesquisas realizadas ao longo de 30 anos", afirmou a diretora de Pesquisa, Giota Mitrou.

Marji McCullough, epidemiologista da American Cancer Society, disse que os pesquisadores levaram em consideração os valores e preferências individuais das pessoas.

"É como dizer: 'Sabemos que os capacetes salvam vidas, mas algumas pessoas preferem sentir o vento nos cabelos quando andam de bicicleta. E, convenhamos, a maioria das pessoas não vai bater com a cabeça", afirmou.

"Mas todos concordam que o capacete deve ser usado", acrescentou.

E Kevin McConway, professor emérito de Estatística Aplicada da Universidade Aberta do Reino Unido, disse que a falta de evidências científicas sólidas significa apenas que há poucas respostas claras.

Cerca de 28 toneladas de carne de frango roubadas foram recuperadas nesta sexta-feira (27), no quilômetro 90 da BR 408, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Durante a restituição da carga avaliada em R$ 177 mil, três homens foram presos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou um caminhão e constatou a presença de um bloqueador de rastreamento no veículo. Ao ser questionado sobre o dispositivo, o condutor tentou fugir, mas foi detido, junto com um passageiro.

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Ele confessou que o caminhão foi roubado nessa quinta-feira (26) e que a mercadoria havia sido descarregada em um depósito localizado em Cajueiro Seco, no município de Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife.

No local, foi encontrada a câmara frigorífica que estocava o material roubado e outros produtos sem nota fiscal. No decorrer da operação, as autoridades descobriram que o dono do depósito também é proprietário de um mercadinho.

Os agentes foram ao endereço e prenderam o proprietário. O trio foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Roubos e Furtos de Cargas de Pernambuco, onde ficaram à disposição da Justiça. O dono da carga roubada compareceu à delegacia para pegar a mercadoria. 

Acompanhe

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Um homem morreu na manhã desta quarta-feira (25), após se engasgar com um pedaço de fígado cru. A vítima chegou a ser internada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, no bairro Pedro Gondim, em João Pessoa, capital paraibana, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.

Jandilson Lourenço de Souza, de 38 anos, havia ingerido bebida alcoólica e queria mostrar aos familiares que conseguia comer a carne crua, na noite da terça-feira (24). Após o engasgo, ele foi socorrido por uma equipe do Samu. De acordo com a assessoria da unidade de saúde, ele ainda foi entubado, mas morreu nesta manhã, segundo o ClickPB.

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Mesmo com outras modalidades de crédito do mercado, o famigerado crediário continua sendo uma das opções de muitos brasileiros nos grandes centros urbanos. Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), nas 27 capitais, três em cada dez brasileiros usaram o crediário, ou seja, carnê, boleto a prazo ou cartão para compras exclusivas em uma loja, nos últimos 12 meses.

Dos entrevistados, 35% alegaram falta de condições para realizar o pagamento à vista e, por isso, optaram pelo crediário. Entre os que fizeram esta afirmação, 40% são considerados de baixa renda. Do total da pesquisa, 25% declararam que a pouca burocracia das lojas motivou a escolha do carnê como método para fazer compras.

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O plano de se fazer mais compras e parcelar no crediário foi usada por 20% das pessoas ouvidas pelo estudo, o que mostra uma evolução de oito pontos porcentuais em um ano. A vantagem de poder parcelar o valor das compras foi o destaque como principal benefício da modalidade de crédito por 30% dos optantes, enquanto 19% perceberam vantagem em comprar mesmo não tendo dinheiro e 15% afirmaram que é melhor ter prazo maior para pagar o que adquiriu.

Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a modalidade crediário faz com que o comprador não extrapole o orçamento na hora das compras. "Pagar no crediário permite que a pessoa adquira uma maior quantidade de itens e se comprometa com uma prestação mais acessível, dentro dos limites do orçamento mensal", declara.

O vídeo de uma carne crua se movimentando na mesa de um restaurante vem despertando interrogações sobre o que pode ter acontecido para que tal coisa acontecesse. A gravação feita pela australiana Rie Phillips já tem milhões de visualizações no Facebook.

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Nos comentários, algumas pessoas sugerem que se trata da carne de rã, que quando colocado sal nela pode provocar movimentos causados pelas terminações nervosas que ainda não morreram. "A carne está tão fresca que os músculos ainda podem se mover", escreveu uma pessoa. Outro internauta complementa: "Ela está tão fresca que alguns dos músculos ainda estão disparando sinais."

As pessoas que estão acostumadas a matar galinha, sabem que, muitas vezes, mesmo sem a cabeça, o animal 'sobrevive' e continua se movendo. No interior, é muito comum que digam que isso é porque a pessoa que está próxima "sentiu pena da galinha". Teorias à parte, o que se sabe é que o mistério da carne crua ainda não foi desvendado.

Uma operação conjunta entre o Procon-PE e a Vigilância Sanitária de Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR), recolheu 649,22 kg de diversos tipos de carnes no município. Os produtos estavam mal condicionados, sem data de validade e alguns impróprios para consumo e vencidos.

A maior apreensão ocorreu no Açougue do Povo, localizado no centro da cidade. Foram apreendidos 271,24 kg de carnes de boi e porco, 137,93 kg de peixe, 131,54 kg de frango e 54,84 kg de linguiça. Lá, também foram recolhidas uvas passas, frutas cristalizadas, ameixas, salsichas e mortadelas.

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As carnes no açougue estavam mal condicionadas e expostas de maneira imprópria. Já os demais produtos não possuíam embalagem para serem vistas a data de validade e a de fabricação.

Em outro estabelecimento, o Frigorífico São José, foram recolhidos 54,71 kg de carne, entre bovino, aves e peixes. Todo o material foi prensado no caminhão de lixo e encaminhado para incineração. No Supermercado Borbão, os fiscais descartaram um pudim e três tortas que estão vencidos e expostos. Todas as lojas foram notificadas.

Ainda em Goiana, foram interditadas duas financeiras. A Agibank e a Amais estavam funcionando de forma ilegal, sem a devida documentação.

Uma carga de 1,6 tonelada de carnes, linguiças e queijos sem refrigeração foi apreendida nesta quinta-feira (27), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-232, em Sertânia - Sertão de Pernambuco. Todo o produto foi encaminhado para à Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) e será descartado em um aterro sanitário.

De acordo com a PRF, os produtos estavam sendo transportados em um caminhão que estava com o sistema de refrigeração quebrado e seriam entregues nos municípios de Buíque, Tupanatinga e Águas Belas, no Agreste do Estado.

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Foi verificado também que o licenciamento do veículo estava atrasado, por isso o motorista foi multado no valor de R$ 293 e sete pontos na carteira. A Polícia Rodoviária Federal justifica que o transporte de carnes sem a refrigeração adequada prejudica a qualidade dos alimentos e põe em risco a saúde de quem consome esses produtos. 

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