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Líder do PT no Senado, Humberto Costa afirmou que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) tem feito uma “espécie de chantagem” com o Congresso. A colocação do petista é em reação a recente afirmação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que se os parlamentares não aprovarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 que estabelece um teto para os gastos públicos a gestão vai precisa aumentar impostos para financiar as despesas. 

Sob a avaliação do petista, a declaração do ministro é mais uma prova de que o Brasil pode entrar em um período mais difícil ainda na área econômica. “O Congresso já deu um ´cheque em branco´ quando aprovou o déficit de R$ 170,5 bilhões para esse presidente sem voto. Eles ainda propõem um teto para gastos, o que vai prejudicar muito as áreas sociais, e agora estão ameaçando com novos impostos, caso essa PEC deles não passe. É realmente uma tristeza esse período que estamos vivenciando”, disparou.

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A PEC, que ainda tramita na Câmara Federal, foi enviada por Temer em junho deste ano e congela o teto de gastos por 20 anos a partir de 2017.  “Essa proposta coloca em risco, por exemplo, R$ 12,7 bilhões de recursos para o SUS nos próximos dois anos. Esse montante perdido daria para manter todos os hospitais do país (federais, estaduais e Santas Casas) durante três meses. Na área da educação, se essa regra valesse em 2015, a redução chegaria a 70% a menos de recursos para o setor”, salienta o senador.

Segundo ele, Meirelles também já confirmou que o governo fará diversas privatizações, entre elas, a dos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro). Nos bastidores, a expectativa do governo interino é de arrecadar cerca R$ 170 bilhões com privatizações nos setores energético, de transportes e venda de ativos de diversas empresas, como a Petrobras. 

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) afirmou nesta segunda-feira, 22, que tem uma "defesa consistente" e negou a intenção de fazer delação premiada, em troca de uma possível redução de pena, caso seja condenado. "Todo mundo que me conhece sabe que eu nunca chantageei nem ameacei ninguém e não vou mudar depois de velho", disse Delcídio ao Estado. "Eu posso ser tudo, menos chantagista. Isso não condiz com o comportamento que sempre tive".

Delcídio foi solto na sexta-feira, depois de 86 dias preso, sob acusação de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Ele ainda não retornou ao Senado e não sabe quando voltará. Disse que, nos próximos dias, pretende dar os últimos retoques no pronunciamento que fará no plenário.

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"Vou fazer essas coisas com muita calma. Mas vou marcar posição. Minha defesa é muito consistente e eu estou confiante", afirmou o senador ao Estado. Questionado se teria cartas na manga para pressionar colegas a absolvê-lo no Conselho de Ética, o senador mostrou contrariedade. "Você acha que eu, dependendo do Conselho de Ética, vou para cima do Senado? O que é isso? Eu tenho responsabilidade."

O PT ameaça expulsar Delcídio, mas isso ainda pode demorar algum tempo. O caso será tratado na reunião do Diretório Nacional do partido, marcada para sexta-feira, no Rio de Janeiro, mas a tendência é que a sigla prolongue a suspensão do senador, sem decisão final sobre o seu destino. "Vou conversar agora com o partido, com tranquilidade", afirmou ele.

Diabético e com gastrite, o senador passou, nesta segunda, por uma consulta com um clínico geral. Ele deverá fazer novos exames médicos e ainda não sabe quando retomará suas atividades parlamentares. (Vera Rosa)

O meia Mathieu Valbuena se manifestou publicamente pela primeira vez nesta sexta-feira sobre o polêmico caso de chantagem que tem como pivô o atacante Karim Benzema, seu companheiro de seleção francesa. O jogador do Lyon se disse "decepcionado" e afirmou que não faria o que Benzema fez nem ao seu "pior inimigo".

"Eu só posso estar muito, muito decepcionado. Descobri que minha relação com Karim não era tão sincera quanto eu imaginava", disse Valbuena em entrevista ao jornal francês Le Monde.

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O caso que gerou turbulência dentro da seleção francesa começou com um problema pessoal de Valbuena, que era chantageado por terceiros que tinham posse de vídeo íntimo com imagens do jogador e da namorada. O caso ganhou repercussão quando Benzema foi citado, por intermediar a negociação de Valbuena com um dos que detinham o vídeo.

O atacante do Real Madrid, que se tornou réu no processo judicial, admitiu ter participado da negociação, mas de forma "inconsciente". Benzema alega que um dos criminosos era seu amigo de infância e pedira sua ajuda para convencer Valbuena e fazer o devido pagamento para evitar a divulgação do vídeo.

Em entrevista ao Le Monde, o meia do Lyon confirma a participação de Benzema no caso, mas destaca que não houve coerção ou pressão. "Na forma como ele me apresentou a situação, era para me convencer a me reunir com alguém. Indiretamente, isso queria dizer que eu deveria pagar a alguém para destruir o vídeo", revelou Valbuena, indignado com a postura do colega de seleção.

"Suas palavras mostravam uma grande falta de respeito. Eu respeito todo mundo, mas neste caso tive a sensação de que ele estava me tratando como se fosse burro. Não posso defender o indefensável", criticou o meia do Lyon.

Benzema se tornou réu do caso por decisão da juíza de instrução de Versailles, Nathalie Boutard. Ela alega que, entre outras provas, os vínculos entre as partes teriam sido estabelecidos por seis conversas telefônicas interceptadas e gravadas pela polícia entre junho, quando do início do caso, e outubro, quando a informação veio à tona.

A mesma quadrilha teria sido responsável por outro caso de chantagem, desta vez contra o ex-atacante da seleção francesa Djibril Cissé, que em 2008 teria pago 100 mil euros para se livrar da extorsão. Mas em outubro passado o próprio Cissé foi detido pela polícia para averiguações sobre o caso envolvendo Valbuena.

O advogado de Benzema, Sylvain Cormier, continua a negar a responsabilidade de seu cliente, afirmando que ele "não participou da operação de chantagem" e que, aos olhos da Justiça, continua inocente até que se prove o contrário.

Poucas horas após ser liberado pela Justiça francesa, o atacante Karim Benzema voltou para a Espanha e retomou os treinos no Real Madrid. O jogador francês passou a noite sob custódia da polícia e, antes de ser liberado, foi informado de que se tornou réu no caso de chantagem do qual seu compatriota e companheiro de seleção Mathieu Valbuena é vítima.

No início do dia, havia a expectativa sobre o retorno de Benzema à Espanha. Em tese, por orientação da Justiça francesa, ele não poderia deixar a França. No entanto, retornou normalmente à capital Madri e até treinou com os companheiros de time. O Real chegou a publicar notícia sobre o retorno do jogador aos trabalhos, com foto em seu site e redes sociais.

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O clube informou que Benzema deu sequência a sua recuperação física. O jogador, que se recupera de problema muscular, correu no gramado e fez exercícios com bola. Em nota, o presidente Florentino Pérez disse ter se reunido com o atleta, quando demonstrou "total apoio e confiança em sua inocência".

O atacante se tornou réu na Justiça francesa por fazer parte de uma chantagem cujo alvo é Valbuena. O meia acionou a Justiça recentemente para investigar um caso de chantagem que envolve um vídeo íntimo. Pela denúncia, feita em junho passado, o jogador teria recebido uma ligação anônima quando se encontrava concentrado com a seleção francesa. Na ligação, uma pessoa cobrava o pagamento de 150 mil euros em troca da não divulgação na internet de um vídeo erótico em que o atleta apareceria com sua namorada.

O caso ganhou maior repercussão porque durante a investigação surgiram os nomes de Benzema e veterano atacante Djibril Cissé em escutas telefônicas. À Justiça, ele teria admitido a participação na chantagem, mas de forma "inconsciente". Segundo a imprensa francesa, ele reconheceu "ter intervido e dialogado com Valbuena a pedido de um amigo de infância, que teria sido abordado por três bandidos que teriam posse de um vídeo sexual", de acordo com fonte citada pelos jornais locais.

"Benzema declarou ter concordado com seu amigo de infância sobre o que deveria dizer para que seu colega de seleção negociasse exclusivamente com ele." O jogador teria afirmado ainda ter "querido ajudar seu amigo", sem perceber que estaria participando de um esquema de chantagem contra Valbuena.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) acusou, nesta quarta-feira (30), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de fazer chantagem. De acordo com o pernambucano, o correligionário estaria condicionando a votação dos vetos presidenciais, que inclui o reajuste dos servidores do judiciário, a apreciação do veto ao financiamento privado de campanha, sancionado pela presidente Dilma Rousseff (PT) nessa terça (29). 

“A informação que temos é que Eduardo Cunha sequer cederia o plenário da Câmara para a sessão conjunta se a questão do financiamento não for colocada em votação. Isso é chantagem. É um absurdo. Temos que concluir a votação dos vetos. Não é possível ele continuar agindo dessa forma”, disparou Vasconcelos.

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O presidente da Casa é contrário ao veto do financiamento privado. Na avaliação de Jarbas, a conduta e as práticas do peemdebista reforçam a tese de que falta a ele as condições necessárias para presidir a Câmara dos Deputados. 

“Esse cidadão é pentacampeão de denúncias na Lava Jato. Já estamos vendo a quinta pessoa fazer denúncia contra ele. Não é possível que nós, deputados, vamos apenas ficar assistindo a tudo isso sem fazer nada. Temos que mostrar o nosso repúdio contra essa chantagem toda que estamos vendo”, defendeu o parlamentar.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, criticou, nesta segunda-feira (14), a pressão da oposição para que a presidente Dilma Rousseff (PT) renuncie ou seja deposta. Falcão intitulou as atitudes da bancada como “chantagem descarada” e disse que eles estão promovendo uma “agenda do retrocesso” no país. 

“[A oposição] Exige cortes nos programas sociais, revogação de direitos, revisão [para pior] da lei do salário mínimo, sanção do projeto de reforma política que autoriza o financiamento empresarial – enfim uma pauta inaceitável, que só agravaria os problemas que o país vem enfrentando”, argumentou o dirigente no editorial divulgado pela Agência de Notícias do PT.

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Sob a análise do petista, a ofensiva da oposição foi a queda no ranking da Standard & Poors quanto a confiabilidade do país para o pagamento de dívidas. Mas otimista com uma possível ampliação da arrecadação, apesar dos cortes da União, Rui mencionou a elevação da CIDE sugerida por empresários e defendeu a volta da CPMF. 

“É necessário acabar com a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio, tributar lucros e dividendos, recriar a CPMF compartilhada com os Estados, numa alíquota menor que 0,38%, taxar grandes fortunas e grandes heranças”, sugeriu. 

“Outras receitas já vêm sendo buscadas através de projetos em tramitação (como o que pretende a repatriação de recursos depositados irregularmente no exterior), nenhum deles a dispensar uma ampla reforma tributária, ancorada num princípio de justiça fiscal: quem tem mais, paga mais: quem tem menos, paga menos”, acrescentou.

Para “barrar as manobras golpistas e viabilizar uma agenda de reformas”, o presidente afirmou ser “indispensável uma mobilização e pressão social”. “De nossa parte, todo apoio ao mandato legítimo da presidenta. Nesta terça-feira, inclusive, partidos da base e lideranças de movimentos estaremos no Congresso, manifestando solidariedade e denunciando os conspiradores antidemocráticos”, informou. 

Além disso, ele também orientou os militantes a participarem de um ato no dia 26 em São Paulo e outro no dia 3 de outubro em comemoração ao aniversário da Petrobras. 

 

O deputado Mendonça Filho (PE), líder dos Democratas na Câmara dos Deputados, criticou o decreto presidencial que condiciona a liberação de emendas parlamentares a aprovação do cancelamento da meta fiscal de 2014. O parlamentar classificou a atitude da presidente como “chantagem”.

“Este é o método PT de governar. A presidente Dilma faz chantagem com os parlamentares para aprovar esse projeto absurdo e inaceitável que abandona a meta fiscal. Essa medida apenas serve para consagrar a irresponsabilidade fiscal e uso de uma pressão indevida para aprovar um projeto que carimba a incompetência da política econômica da gestão petista”, opinou Mendonça Filho.

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Publicado na última sexta-feira (28), o decreto 8.367/2014 autoriza a liberação direta de R$ 444,7 milhões em emendas, porém, o artigo 4º limita a utilização do recurso à aprovação do projeto. Outros R$ 8,9 bilhões constam no decreto como despesas não obrigatórias e são recursos que podem ser usados para atender solicitações de parlamentares em suas regiões.

“O que nós da oposição queremos é tão somente o respeito à Constituição Federal. A presidente agora quer manipular as emendas parlamentares para se livrar de ser enquadrada no crime de responsabilidade. Dilma Rousseff deve assumir as consequências de uma política econômica populista que resultou em inflação alta e crescimento pífio do PIB”, completou Mendonça. 

O parlamentar voltou a afirmar que a presidente Dilma Rousseff pratica estelionato eleitoral. “A população já está percebendo que foi vítima de um estelionato eleitoral. A cada dia que passa após o resultado das urnas, a presidente desmente suas promessas de campanha, a exemplo do aumento dos juros e dos preços dos combustíveis e energia”, criticou o líder dos Democratas. 

O deputado federal e pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), acusou, nesta terça-feira (13), a Frente Popular de Pernambuco de fazer uso da máquina pública para atrair o apoio de prefeitos do PT e do PTB. Durante uma entrevista a um programa televisivo local, o pré-candidato revelou que membros da coligação garantiram a liberação de recursos, oriundos do Governo do Estado, para alguns municípios do interior do estado.

De acordo com João Paulo, a revelação teria sido feita em reserva por um petista “chantageado”, no último fim de semana, quando ele e o senador e pré-candidato Armando Monteiro (PTB) visitavam cidades do Sertão pernambucano. “Um dos prefeitos do PT com quem nós conversamos foi chamado ao Palácio e lá se comprometeram em fazer uma obra de abastecimento de água, que é mais de R$ 1 milhão de reais, além do calçamento de algumas ruas, como condições para ele deixar o PT. Ele disse que vai esperar até junho e se não for feita a obra ele não apoiará”, afirmou. 

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Mesmo alegando as possíveis atitudes irregulares do campo oposto, João Paulo demonstrou otimismo em relação à campanha dele e de Armando.  “As informações que tenho são extremamente favoráveis ao meu nome e ao de Armando Monteiro. Há graus de revolta do povo contra prefeitos que mudam de posição. Hoje o cidadão faz seu julgamento, não funciona como curral eleitoral. Acredito que Armando tem se colocado muito bem. Ele sempre diz que o cargo de governador não é cargo comissionado. Em Pernambuco você não indica com o dedo quem vai ser o governador”, observou.

Esta não é a primeira vez que o PT e o PTB acusam a Frente de usufruírem do Poder Executivo Estadual para angariar apoios. No mês passado, ao conceder entrevista coletiva Armando sugeriu que o Palácio do Campo das Princesas teria sido usado para conversas e articulações entre o pré-candidato da coligação, o ex-secretário Paulo Câmara (PSB), e os gestores municipais. Além disso, o petebista ironizou as possíveis regalias chamando-as de “bolsa eleição”. 

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quarta-feira um convite para que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, venha à Casa explicar declarações feitas ao jornal O Estado de S.Paulo de que o Congresso "às vezes, faz chantagem" com o governo. O requerimento foi do deputado Mendonça Filho (DEM-PE).

"A ministra Ideli deve vir aqui explicar, de forma definitiva, quais são os chantagistas que ocupam cadeira no Parlamento. Como fazemos parte do Congresso e temos grande responsabilidade perante a sociedade, temos a obrigação de fiscalizar e apurar atos do Executivo", afirmou o deputado, em nota distribuída pela assessoria de imprensa do DEM.

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A oposição trabalhava pela convocação da ministra, mas deputados da base governista conseguiram transformar o requerimento em convite. A expectativa é que Ideli compareça à Comissão em 30 dias.

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