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Depois de semanas agarrados à esperança de que a Volta da França poderia ser realizada apesar da pandemia de coronavírus, a prova mais emblemática do ciclismo finalmente se juntou à lista de competições esportivas que foram adiadas.

Ainda que possa acontecer neste ano, a competição de três semanas não vai mais começar em 27 de junho em Nice, a cidade localizada na Riviera Francesa, conforme planejado. A decisão foi tomada após o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciar que todos os grandes eventos públicos estão cancelados pelo menos até meados de julho.

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"Como agora é impossível que a Volta da França comece na data programada, estamos em consultas com a União Ciclística Internacional para encontrar novas datas", disseram os organizadores nesta terça-feira.

A última vez em que uma edição da prova anual não ocorreu foi em 1946, quando a França emergia após a Segunda Guerra Mundial. Para evitar isso, os organizadores estão avaliando outras datas. Os novos planos poderão ser anunciados no final de abril, depois de reuniões entre a empresa organizadora, a Amaury Sport Organization, e a UCI.

Realizar a corrida sem a presença de legiões de espectadores ao lado do percurso, uma ideia previamente proposta por a ministra do esporte Roxana Maracineanu, não era algo apreciado pelo organizadores.

Ano após ano, milhões de pessoas assistem a Volta da França, em um ambiente festivo em várias regiões do país. A edição deste ano tem 21 etapas. Isso exige o deslocamento de milhares de policiais para monitorar multidões, além de garantir que os ciclistas possam pedalar sem serem atrapalhados.

Os participantes também precisam estar em excelentes condições físicas. Após semanas de confinamento em suas casas, os ciclistas deverão precisar de várias semanas de treinamento para ficar em forma. As fronteiras também terão que ser abertas, para que participantes como o campeão do ano passado - o colombiano Egan Bernal - possam viajar para a França.

Outra complicação é modificar o calendário mundial de ciclismo. O Giro D'Italia, que seria realizado em maio, foi adiado no mês passado. A Volta da Espanha ainda mantém as datas originais, de 14 de agosto a 6 de setembro.

A União Ciclística Internacional (UCI) anunciou nesta terça-feira novos regulamentos sobre a elegibilidade de atletas transgêneros para competir nos eventos do seu calendário. A partir de agora, terão de possuir até 5 nanomoles de testosterona por litro de sangue para competir na categoria feminina.

A regra foi aprovado em reunião do Comitê de Gestão da UCI e vai entrar em vigor em 1º de março de 2020. A medida é restritiva, pois o limite anterior era de 10 nmol/L. De acordo com a UCI, os novos regulamentos "são projetados para incentivar os atletas trans a competir na categoria correspondente ao seu novo sexo, garantindo condições equitativas para todos os atletas nas competições em questão."

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A decisão da UCI segue o que foi apresentado em uma reunião de trabalho que ocorreu em outubro de 2019 com participação da própria entidade, de outras federações internacionais, especialistas e representantes de atletas transexuais e cisgêneros. Nela, se chegou a um consenso de que se uma federação decidir usar testosterona como indicador, o atleta transexual só será elegível para competir entre as mulheres se o nível de testosterona estiver abaixo de 5 nmol/L.

A partir de agora, todos os atletas transgêneros que desejam competir na categoria correspondente ao seu novo sexo devem fazer uma solicitação médica para a UCI, pelo menos seis semanas antes da data da primeira competição. Os dados do atleta serão analisados por uma comissão de três especialistas internacionais, que avaliarão a elegibilidade dele para competir na nova categoria e informarão o médico da UCI sobre suas conclusões. Além disso, o atleta deve provar que seu nível de testosterona está abaixo de 5 nmol/L por pelo menos 12 meses antes da data de elegibilidade. Além disso, esse nível terá de continuar sendo mantido.

"Graças a esse consenso, alcançado por um grupo de trabalho que representa as diversas partes interessadas de nosso esporte, nossa federação tem os meios necessários para levar em consideração - e refletindo os desenvolvimentos da nossa sociedade - o desejo dos atletas trans de competir, garantindo um nível de competição para todos os concorrentes. Este é um passo importante na inclusão de atletas transgêneros no esporte de elite", afirmou o presidente da UCI, David Lappartient.

Em outubro de 2019, a transgênero canadense Rachel McKinnon, de 37 anos, conquistou o segundo título do Mundial Master de Ciclismo de Pista e também bateu o recorde da prova do contrarrelógio de 200 metros na categoria entre 35 a 39 anos.

O ciclista belga Bjorg Lambrecht, de 22 anos, morreu, nesta segunda-feira, após sofrer um acidente na Volta da Polônia. Segundo comunicado de sua equipe, a Lotto Soudal, o atleta sofreu uma queda na terceira etapa, entre as cidades de Charzów e Zabrze, e foi levado para um hospital de Rybnik, mas não suportou aos ferimentos.

Lambrecht chegou a ser reanimado no local do acidente antes de ser removido para o hospital. "Chegou em estado crítico e, infelizmente, morreu na mesa de cirurgia", disse Michal Sierom, porta-voz do hospital.

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"A pior tragédia que poderia acontecer com a família, amigos e companheiros de equipe de Bjorg ocorreu ... Descanse em paz, Bjorg", escreveu a Lotto Soudal nas redes sociais, sem dar detalhes do acidente.

Lambrecht era apontado como um dos jovens mais promissores da Europa, após obter bons resultados durante a disputa do Critérium du Dauphiné, corrida preparatória para a Volta da França. Em junho, o belga havia renovado seu contrato com a Lotto Soudal até o fim de 2021 para ser o seu principal ciclista.

Demorou 12 anos para ela poder se emocionar com a conquista de uma medalha nos Jogos Pan-Americanos. A medalha de bronze de Jaqueline Mourão no mountain bike teve um brilho dourado de quem, aos 43 anos, se superou. "Conseguir esse pódio depois de tanto tempo e realizar esse sonho é muito gratificante", disse, bastante emocionada. Já no masculino, o favorito Henrique Avancini foi prata, prejudicado por um pneu furado em sua bicicleta.

No Pan de 2007, no Rio, Jaque era a favorita a levar o ouro na prova. Mas ficou na quarta posição. "Acho que ainda não caiu a ficha. Eu perdi a medalha no Pan de 2007, no Rio, quando era favorita e fiquei no quarto lugar. Isso foi muito difícil. Toda essa volta, dez anos longe desse esporte, foi muito emocionante. Consegui voltar depois de 12 anos e realizar esse sonho é muito gratificante", disse a atleta

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Aquela decepção só serviu de combustível para ela se esforçar ainda mais e alternar competições de verão, como no ciclismo, e na neve, como no esqui cross-country, onde se aperfeiçoou e chegou a disputar quatro edições dos Jogos Olímpicos de Inverno. No meio de tudo isso, ainda ampliou sua família.

"Ser mãe só me ajudou. Me tornei mais forte e mais feliz. A Jaque de 2007 era mais impulsiva, mais nervosa, e hoje tenho essa maturidade que me ajudou a ser uma pessoa mais plena, mais feliz e mais equilibrada. Esses anos no esqui cross-country, enfrentando temperaturas de 20 graus abaixo de zero, dificuldades enormes, foi moldando meu corpo. Eu saí da atleta exótica para a atleta que se bobear pode ganhar. Isso e me fez chegar aqui de uma maneira diferente", contou ao Estado.

Por causa da idade, e praticando modalidades altamente físicas, Jaque tem um cuidado extra com sua preparação. "Sou atleta desde os 15 anos de idade, faz parte da minha vida me cuidar. Faço prevenção de lesão para o corpo aguentar e monitoramento do treinamento para não me queimar. Ainda tenho duas modalidades, não larguei a neve, então preciso estar associando essas duas e acho que uma ajuda a outra, até mentalmente", diz.

O bronze no Pan de Lima dará um grande ânimo para ela na corrida olímpica. Hoje ela já deixa a capital peruana para disputar etapas da Copa do Mundo de mountain bike. "Estou liderando a classificação nacional para Tóquio. O Brasil está em 15.º lugar, até a 21.ª nação classifica, então tenho um trabalho muito grande, de muita viagem, para tentar pontuar para o País", explica a atleta da equipe Sense Factory Racing.

Mas a possível disputa do ciclismo em Tóquio não será sua última missão. Ela quer disputar os Jogos de Inverno de 2022, em Pequim - esteve nas quatro últimas edições. "Vou tentar pontuar novamente para tentar classificar para lá, que acredito que será a última Olimpíada da carreira, fechando com chave de ouro. Aí serei talvez a única pessoa a estar na Olimpíada de verão e inverno no mesmo lugar", conclui, citando os Jogos Olímpicos de verão de 2008.

Foram 146 Km em terreno plano, uma "passarela" para o colombiano Egan Bernal, que confirmou sua vitória histórica na Volta da França, a prova mais tradicional do ciclismo mundial. Com apenas 22 anos, ele conquistou a honraria pela primeira vez para seu país e tornou-se o primeiro latino a ganhar a prova desde o longínquo ano de 1913.

O título já havia sido praticamente sacramentado na etapa deste sábado e Bernal encerrou sua jornada francesa na famosa avenida Champs-Elysées, de Paris, num momento de pura celebração para descer da bicicleta e receber sua premiação ao lado de um dos maiores cartões postais do mundo.

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"É uma felicidade que não pode ser descrita. É nosso primeira Volta da França. Foram disputadas muitas edições, muitos colombianos tentaram, ganharam muitas coisas, muitas corridas, mas o Tour não chegava. Creio que a Colômbia merecia isso", declarou o atleta.

Bernal se referiu, entre outros, ao compatriota Nairo Quintana, que em 2014 chegou a vencer as Voltas da Itália e da Espanha, mas acabou não confirmando seu favoritismo em solo francês, tendo de se conformar com dois vices, em 2013 e 2015.

"Agora, só quero chegar em casa e curtir a conquista. Ainda não assimilei a vitória no Tour. Logo pensarei no próximo objetivo, mas agora quero apenas comemorar com minha família", completou o ciclista, que também se tornará o mais jovem vencedor da história da disputa no período pós-Segunda Guerra Mundial.

O colombiano provou ser o mais forte entre os 176 competidores que partiram de Bruxelas, na Bélgica, no último dia 6 de julho, numa jornada de 3.366 quilômetros que terminou neste domingo com uma dobradinha da equipe Ineos nos dois primeiros lugares do pódio, com o galês Geraint Thomas, campeão de 2018, terminando em segundo lugar.

O domingo parisiense também foi dia para os franceses saudarem seus dois principais competidores, Thibaut Pinot e Julian Alaphilippe. Este último chegou a vestir a camisa amarela por 14 dias, mas acabou cedendo a liderança para o colombiano a dois dias do fim da competição. Já o primeiro teve de abandonar a corrida em lágrimas, por conta de uma lesão muscular na coxa esquerda, na sexta-feira.

Bernal tomou a liderança de Alaphilippe neste dia, quando a 19ª etapa teve de ser reduzida por conta de um deslizamento de terra na rota para a estação de Tignes e por uma violenta tempestade de granizo que tornou as condições da estrada das mais perigosas para os pilotos e a etapa acabou reduzida.

A etapa deste domingo, a última da competição, foi vencida pelo australiano Caleb Ewan, da equipe Lotto Soudal. Com uma disparada nos metros finais, no centro de Paris, ele superou o holandês Dylan Groenewegen, da equipe Jumbo-Visma, selando o final da disputa.

O ciclismo brasileiro tem enormes chances de quebrar um jejum histórico nos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo disputados em Lima. Desde 1959 que um atleta da modalidade não conquista uma medalha de ouro. A última foi de Anésio Argenton, que subiu ao lugar mais alto do pódio na prova do quilômetro contra o relógio no Pan de Chicago.

Agora, 60 anos depois, Henrique Avancini tem tudo para derrubar esse longo tabu. Ele compete neste domingo na prova de mountain bike e é o grande favorito. Não apenas pela ótima fase que vem tendo na temporada, mas porque seus principais adversários nas etapas internacionais são os ciclistas europeus, que não competem no Pan.

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"Acredito que sou favorito. Sou o único atleta que não é da Europa no top 10 do ranking mundial. Sei que os atletas latinos competem com postura diferente em uma competição, no evento o pelotão também será menor e sei que será desafiador para mim, embora seja o grande favorito para o evento", comentou Avancini.

No Pan de Toronto, em 2015, ele acabou cancelando sua participação na competição e não representou o País. Mas agora está com muita vontade de entrar para a história, mesmo ciente de que em seu planejamento o Pan não ajuda tanto. "Sinceramente, logisticamente o Pan não faz muito sentido neste ano", explica o atleta da equipe CannondaleFactory Racing.

"Dois fatores pesaram: o jejum de 60 anos de nossa primeira e única medalha de ouro no ciclismo e a única oportunidade para eu poder testar minha estrutura de equipe para os Jogos Olímpicos de Tóquio", comentou Avancini, reforçando que numa competição como o Pan o tamanho da equipe tem de ser mais enxuto do que está acostumado. Assim como na Olimpíada. "Preciso otimizar o nosso trabalho."

Além dele, que acabou de se sagrar mais uma vez campeão brasileiro, vai representar o País na prova de cross country olímpico (XCO) o mineiro Guilherme Muller. "Está será a primeira vez que participarei de um evento deste porte e estou bastante ansioso. Será uma grande oportunidade", disse. No feminino, com prova também hoje, vai competir a experiente Jaqueline Mourão.

O papa Francisco lamentou que existam esportistas que façam uso de doping para melhora de desempenho. Neste sábado, o pontífice recebeu a visita no Vaticano de uma delegação da União Ciclística Internacional (UCI), representante de uma modalidade que enfrentou escândalos recentes de atletas flagrados com substâncias proibidas.

De acordo com Francisco, o uso de doping é "desonesto, uma falta de respeito com si mesmo e com os adversários". O papa aproveitou para exaltar os ciclistas que são exemplo de "integridade e coerência, por darem o melhor quando competem em cima de uma bicicleta".

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"Os atletas têm uma extraordinária oportunidade de transmitir a todos, especialmente aos jovens, os valores positivos da vida e o desejo de empregá-la em metas elevadas e nobres. Isto faz-nos compreender a importância de se viver a serviço do crescimento da atividade desportiva e da realização integral da pessoa", afirmou.

De acordo com Francisco, o ciclismo é um esporte em que são empregadas virtudes como a resistência à fadiga, a coragem, a integridade, o respeito às regras, o altruísmo e o senso de equipe. Nascido em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo do papa argentino, é torcedor declarado do San Lorenzo, clube do qual já foi sócio

"O esporte pode se revelar uma grande ajuda para o crescimento humano de cada pessoa, pois estimula a dar o melhor de si, em vista de um determinado objetivo, e educa à constância, ao sacrifício e à renúncia. A prática de um esporte ensina a não desanimar e a recomeçar com decisão, após uma derrota ou uma lesão. Muitas vezes, o esporte se torna uma oportunidade de expressar, com entusiasmo, a alegria de viver e a satisfação de atingir uma meta", discursou o pontífice.

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O ‘Mountain Bike’, uma modalidade mais radical do ciclismo, atrai olhares de todas as idades. Em Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife, existem diversas trilhas para a prática do esporte.

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Os locais mais próximos são em Aldeia (que pode levar o ciclista a Paulista), Guabiraba, Igarassu, Caetés, Abreu e Lima, São Lourenço da Mata e a igreja de São Severino do Ramo, em Paudalho. Há ainda trilhas mais distantes, nas cidades do Cabo de Santo Agostinho, ao redor do açude Gurjau e em Goiana.

As diversas trilhas atraem vários ciclistas. O “Pedal VPS – Vamos Pedalar Sempre” é um grupo organizado por Fábio Silva e Gláucio Melo, que se reúne aos domingos pela manhã, para pedalar e conhecer caminhos da Região Metropolitana do Recife, que para muitas pessoas são desconhecidos.

“Uma das melhores trilhas em mata fechada que fizemos foi a do Santuário dos Três Reinos, entre a Guabiraba e Aldeia. Só dá para fazer esta a pé ou de bicicleta, o caminho é repleto de bambuzais. Em algumas partes tivemos que passar por cima e por baixo de bambus caídos no caminho, foi uma experiência maravilhosa. O ar frio e puro proporcionado pela vegetação, o cheiro de terra molhada, a sombra da mata densa, além dos rios de água mineral que são abundantes naquela área, onde dá para se refrescar com um bom banho”, comentou Fábio Silva um dos organizadores do Pedal VPS.

Cuidados e precauções

“Desde 2015 temos pedalado todos os domingos, exceto quando há situações que coloquem nossos membros em risco, em caso de chuvas intensas, por exemplo. A faixa de idade dos nossos integrantes é entre 18 e 70 anos”, comentou Fábio.

Ele ressalta a importância que os ciclistas têm de estar devidamente equipados com os seus devidos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), que são: capacete, luvas, óculos, camisa de manga longa com proteção UV, calça completa e tênis.

“Recomendamos nossos passeios para ciclistas que já saibam utilizar a bike. Para participar não paga nada, o pedal é gratuito, é só chegar, seguir as recomendações dos avisos e são bem-vindos. Não temos carro de apoio, então recomendamos que a pessoa tenha condicionamento físico para pedalar pelo menos 30km”, completou.

Para mais informações, acesse a página oficial do Pedal VPS no facebook, clicando aqui.

Fotos: arquivo pessoal

 

O Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), fez uma avaliação inédita sobre o gasto calórico do frevo. O gasto foi de 300 calorias contando o metabolismo aeróbio e anaeróbio, em uma série de cinco passos de dois minutos, com cinco minutos de intervalo.

“O frevo é mais que uma atividade física, é um exercício físico. Em termos práticos, 35 minutos de frevo, sendo 10 minutos de dança mais 25 de recuperação, equivalem a mais do que uma hora de ciclismo moderado ou uma hora de futebol”, explica o professor Eduardo Zapaterra Campos, do Departamento de Educação Física, que realizou o estudo.

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De acordo com o professor Eduardo, o gasto calórico de 35 minutos de frevo fica abaixo do gasto em uma corrida de cinco quilômetros. Porém, na corrida os atletas se exercitaram por 30 minutos contínuos, enquanto no frevo o passista dançou por dez minutos. Normalizando pelo tempo de esforço, o frevo apresenta 30 calorias por minuto, considerando esforço e pausa, e a corrida de cinco quilômetros apresenta 14,6.

“Assim, parece claro que o frevo pode sim ser usado como exercício físico a fim de melhorar a aptidão física. Vale ressaltar que o teste foi realizado com um passista e não sabemos o efeito da dança em pessoas fisicamente ativas”, explica.

A avaliação foi feita com o equipamento K4b2, que mensura o consumo de oxigênio de maneira portátil. Além disso, a estimativa foi feita pelo acúmulo de lactato durante o esforço e o consumo de oxigênio durante a recuperação. O equipamento foi emprestado pelo professor Marcelo Papoti, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto.

O docente ficou por três meses no Departamento de Educação Física da UFPE, após a aprovação de um edital de apoio a programas de pós-graduação nota 3 da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

 

O futuro da equipe de ciclismo mais bem-sucedida da última década foi colocado em dúvida nesta quarta-feira quando a Sky anunciou a sua retirada do esporte, na sequência da aquisição da gigante europeia de TV paga pela empresa norte-americana Comcast.

O Team Sky, que teve um ciclista como vencedor em seis das últimas sete edições da Volta da França, terá de competir em 2020 com um nome diferente e se conseguir um novo patrocinador.

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"O fim de 2019 é o momento certo para nós seguirmos em frente quando abriremos um novo capítulo na história da Sky e voltaremos nosso foco para diferentes iniciativas", disse o chefe-executivo da Sky, Jeremy Darroch.

A equipe recebeu 25,3 milhões de libras (aproximadamente R$ 123,5 milhões) em patrocínios no ano passado da Sky e da 21st Century Fox, que detinha a maior participação na empresa de TV paga.

"Com a Sky saindo no final do próximo ano, a equipe está de mente aberta sobre o futuro e o potencial de trabalhar com um novo parceiro, caso a oportunidade certa se apresente", disse o gerente-geral do Team Sky, Dave Brailsford.

O Team Sky foi criado em 2009 por Brailsford, um ano após o ciclismo britânico conquistar 14 medalhas olímpicas nos Jogos de Pequim, com o objetivo de ser o primeiro time do país a ser campeão da Volta da França.

"O Team Sky começou com a ambição de construir uma equipe limpa, uma equipe vencedora em torno de um núcleo de ciclistas e dirigentes britânicos. O sucesso da equipe tem sido o resultado do talento, dedicação e trabalho duro de um grupo notável de pessoas que constantemente se desafiou em busca de níveis mais altos de desempenho. Nada disso teria sido possível sem a Sky", disse Brailsford.

Bradley Wiggins ganhou a mais prestigiosa prova do ciclismo em 2012, mas posteriormente o resultado ficou marcado por controvérsias. Um comitê parlamentar britânico disse no início deste ano que a equipe Sky cruzou a "linha ética" sobre o uso terapêutico de medicamentos a partir da obtenção de exceções para permitir que Wiggins tomasse um corticosteroide poderoso para se preparar para aquela edição da Volta da França. Wiggins e Sky negaram ter cometido erros.

Desde então, a Sky só não venceu a Volta da França em 2014, em que o italiano Vincenzo Nibali triunfou pela Astana. Os outros títulos da equipe foram conquistados por Chris Froome, em quatro oportunidades, e Geraint Thomas, neste ano.

Já está disponível de segunda a domingo, das 6h às 22h, o serviço Bike Kids Recife. Esse é o primeiro sistema de bicicletas compartilhadas infantis da capital pernambucana. 

As bicicletas estão disponíveis em dois pontos da cidade: Parque Santana, na Zona Norte do Recife, e Segundo Jardim, na Zona Sul. O serviço foi disponibilizado no último domingo (30).

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Para usar o Bike Kids Recife é preciso realizar o cadastro no site informando os dados pessoais e de um cartão de crédito válido. Uma senha de quatro dígitos será utilizada no totem das bicicletas junto com o número de CPF.

Para utilizar as bikes é necessário escolher algum dos planos disponíveis: 60 minutos, por R$ 2; diário, por R$ 5; ou três dias, por R$ 12. Cada usuário cadastrado pode retirar até duas bicicletas.

Dentro do plano escolhido, o usuário poderá realizar ilimitadas viagens de até 60 minutos. Caso o tempo seja ultrapassado, será cobrada uma taxa de R$ 5 por hora excedente. 

A devolução da bicicleta pode ser feita em qualquer vaga livre da estação. É necessário aguardar o sinal verde, confirmando a devolução. O projeto é desenvolvido pela Prefeitura do Recife, Governo do Estado e Tembici, responsável também pelo Bike PE.

A manhã deste sábado ficou marcada pelo mais importante capítulo da história do ciclismo brasileiro. O carioca Henrique Avancini, de 29 anos, corou a excelente temporada e faturou o título mundial de Mountain Bike Maratona em Auronzo do Cadore, na Itália.

Atual número 2 do ranking da União Ciclística Internacional (UCI), o atleta da equipe Cannondale Factory Racing já havia figurado entre os melhores da modalidade na semana passada. Avancini ficou na 4.ª colocação do Campeonato Mundial de Mountain Bike de Cross-Country Olímpico (XCO), em Lenzerheide, na Suíça.

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O ano de 2018 está sendo melhor do que o carioca, natural de Petrópolis, poderia imaginar. A temporada marcante começou em março com a conquista do 3.º lugar na Cape Epic, maior prova de ultramaratona de MTB do mundo, disputada na África do Sul. Na ocasião, terminou junto com o alemão Manuel Fumic.

Já na Copa do Mundo de XCO, Avancini mostrou regularidade e foi o único a pedalar entre 20 primeiros colocados em todas as 13 etapas disputadas. Ao todo, foram cinco pódios e a 4.ª colocação geral.

No Brasil, o ciclista também foi destaque nas duas competições mais importantes do País. Em abril, faturou a etapa de Araxá da Copa Internacional de Mountain Bike. Em julho, venceu o Campeonato Brasileiro e passou a ter o direito de vestir a camisa verde e amarela no exterior. Henrique Avancini retorna ao Brasil em outubro, quando participa da Brasil Ride, prova que faturou em 2013 e 2017.

A equipe de ciclismo Pro Cycling Team ADF/Guarulhos chegou à liderança do Campeonato Metropolitano de Ciclismo (categoria masculina) ao vencer a 5ª etapa, realizada na cidade de Cubatão, com o atleta Vitor Gustavo, na categoria Elite, ao percorrer 61,6 km em 1h32.

A equipe guarulhense, além de Vitor, contou com Salomão Ferreira completando o pódio na terceira colocação para a cidade.

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No feminino, a atleta de Guarulhos, Ana Lúcia de Souza perdeu no sprint final, quando a ciclista Karina Tatcheva, de São Bernardo do Campo, venceu por centímetros a guarulhense, que ficou com a prata.

A 6ª etapa do torneio acontece no próximo sábado, dia 12, na cidade de Aguaí, interior do Estado.

A última etapa da Volta da França, tradicionalmente, é apenas comemorativa. Os ciclistas fazem juntos o percurso de 116 quilômetros entre Houilles e Paris. A disputa fica para as voltas finais em torno da Champs-Élysées, que acaba não alterando a classificação geral.

O britânico Geraint Thomas fechou o último trajeto longe da briga pelos primeiros lugares para não correr o risco de sofrer uma queda e não cruzar a linha de chegada. Sem pressa, ele terminou em 67º e garantiu o título da prova mais tradicional do ciclismo.

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Thomas, que competiu pela equipe Sky, foi o detentor final da camiseta amarela, que é dada ao ciclista que possui o menor somatório de tempo. No total, ele acumulou 83h17min13. Ficou 1min51 à frente do holandês Tom Dumoulin, da Sunweb, e 2min24 do tetracampeão Chris Froome, que também é da Sky, e completou o pódio.

"É incrível. Vai demorar um tempo para assimilar o que aconteceu. Nas últimas voltas, tinha a sensação de estar flutuando. Ver o apoio dos torcedores com bandeiras britânicas e galesas...", disse em tom emocionado.

"Parece irreal. É a Volta da França. Ficar com a camiseta amarela é um sonho. Com os companheiros de equipe nos mantivemos unidos em alguns momentos difíceis. E assim conseguimos ser muito mais fortes", destacou.

O resultado manteve também a hegemonia britânica na competição. Foi a sexta conquista nos últimos sete anos do país na Volta da França. Chris Froome venceu quatro vezes (2017, 2016, 2015 e 2013). Bradley Wiggins faturou em 2012. O único a quebrar a hegemonia da Grã-Bretanha nesse período foi o italiano Vincenzo Nibali, que ficou com a taça em 2014.

A etapa deste domingo teve vitória do norueguês Alexander Kristoff no sprint final. Ele terminou apenas uma roda na frente do alemão John Degenkolb, o segundo colocado. O francês Arnaud Demare completou o pódio.

OUTROS PRÊMIOS - Apesar de a Volta da França ter a camiseta amarela como o troféu mais cobiçado, a competição também tem outros vencedores. Por exemplo, o eslovaco Peter Sagan encerrou a disputa com a camiseta verde, que é entregue ao ciclista que mais somou pontos durante a disputa. Ele chegou a 477 pontos, quase o dobro do segundo colocado, o norueguês Alexander Kristoff, que somou 246.

A equipe que fechou a competição com o menor somatório de tempo foi a Movistar, com um total de 250h24min53. A Bahrain-Mérida ficou em segundo lugar e a Sky foi a terceira colocada.

A camisa quadriculada, entregue ao melhor escalador, aquele que se destaca nas subidas, ficou com o francês Julian Alaphilippe. Seu compatriota Warrien Barguil terminou em segundo lugar e o polonês fechou esse pódio. Geraint Thomas foi o quarto nesse quesito.

O melhor estreante, que termina com a camiseta branca, foi o francês Pierre Roger Latour, com o colombiano Egan Bernal Gomez em segundo e o francês Guillaume Martin em terceiro. O mais combativo, que fica com a camiseta branca e vermelha foi o irlandês Daniel Martin.

As primeiras competições dos jogos regionais já renderam uma medalha de bronze para Guarulhos. Os ciclistas do MTB (Mountain Bike) disputaram um circuito na Trilha do Camarão, em Ilhabela, litoral norte paulista. Vitor Gustavo, atleta  da cidade, garantiu o terceiro lugar com o tempo de 1h05.

De acordo com Vitor, a maior parte do trajeto era subida, pouquíssimos trechos planos. "Sabíamos que seria uma prova difícil, de altíssimo nível, com atletas competitivos e um trajeto com muitas subidas mas, ainda assim, conseguimos bom resultado", afirmou Vitor.

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Também de Guarulhos, Carlos Vinícius (Coelho) garantiu a 5ª colocação, com 1h09, na prova que contou com 34 competidores.

Já na categoria feminina, Ana Lúcia Rodrigues conquistou o 4º lugar entre as 14 atletas que largaram.

No próximo sábado, dia 14 de julho, e no domingo (15), o motorista que passar pela avenida Paulo Faccini, em Guarulhos, deve redobrar a atenção já que por conta da "Volta Ciclística". A Secretaria de Transportes e Trânsito faz a interdição da via no sentido bairro/centro, de todas as travessas desde o Bosque Maia até a avenida Tancredo Neves, passando pela lateral do viaduto em direção ao Parque Cecap. Neste sábado (14), o bloqueio acontecerá em dois horários, às 11h e às 15h, por cerca de 15 minutos. Já no domingo (15), o bloqueio será a partir das 8h e pode se estender até as 16h.

Serviço

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14/07 – sábado – às 11h e às 15h;

15/07 – domingo – às 8h e o retorno com horário a definir.

A Secretaria recomenda que os motoristas evitem a região nesses horários.

No próximo domingo, dia 8 de julho, acontece o "Pedala Guarulhos, na Tenda Multiuso do Bosque Maia. A iniciativa visa incentivar passeios ciclísticos por diversos bairros de Guarulhos e é um projeto das Secretarias de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Transporte e Trânsito, Meio Ambiente, Saúde e Governo.

O programa "Movimenta Saúde", implantado na cidade para desenvolver projetos ligados à qualidade de vida também está apoiando o evento.

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A primeira parte do percurso começa no Bosque Maia, vai  até o Parque Fracalanza, no bairro Vila Augusta, voltando ao ponto inicial.

Para participar, os interessados devem apresentar RG
e endereço para o e-mail guarulhosdivisaodeeventos@gmail.com. A participação é gratuita e aberta ao público.


“Além de boas vivências de lazer, esses passeios ciclísticos serão uma maneira leve de criar hábitos de uso de espaços já existentes, sempre pensando na segurança de ciclistas e pedestres”, declarou
o Subsecretário de Esporte, Iltonjorge de Assis.


Até o fim de 2018, a proposta do "Pedala Guarulhos" é expandir a ação para vários bairros da cidade, como Parque Cecap, Taboão, Bonsucesso, São João, Pimentas, entre outros.

Andar, correr, nadar e até pedalar são atividades comuns às pessoas da sociedade. Mas e se você não tivesse uma das pernas? Será que a prática dessas ações seria realizada do mesmo jeito, ainda que com um membro do corpo a menos? Para o mecânico e estudante de psicologia Allan Jackson, de 39 anos, natural de Caruaru, Agreste de Pernambuco, nada o impede. No dia 12 de dezembro de 2012, ele sofreu um acidente de moto e teve a sua perna direita amputada devido à gravidade da lesão.

Em uma entrevista exclusiva ao LeiaJa.com, Allan contou como aconteceu o acidente e revelou como se sentiu após ter a notícia de que não tinha mais a sua perna direita. O estudante de psicologia também falou de seu amor pelos esportes e de como encontrou nele, uma forma de superar seu caso e ultrapassar todos e qualquer tipo de limite ou obstáculo que a vida lhe colocava pela frente.

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Sempre apaixonado pelos esportes, Allan, que hoje usa uma prótese, revelou que sempre praticou atividades esportivas e explicou como foi o seu processo de adaptação. Ele também revelou que sonha em se tornar um paratleta do triatlo – esporte composto por natação, atletismo e ciclismo. “No hospital, quando eu tive a certeza que a minha vida dali para frente seria só com uma perna, eu vi que tinha que mudar essa questão do ciclismo, mas não desisti. Esperei só o tempo pós-cirúrgico e comecei a pedalar com uma perna só”, disse.

“Eu gosto muito de esportes, e eu também nadava quando tinha as duas pernas. Perder a perna é perder um membro. Numa linguagem mais simples, uma lancha tem dois motores, mas existe a lancha que só tem um motor. Ou mesmo se ela tiver dois, quando dá problema em um, ela vai com o outro. Uma vez que eu perdi uma perna, a outra vai servir.  Ela fica sobrecarregada, mas eu, simplesmente, resolvi não parar”, completou. Para se tornar um atleta, Allan tem uma rotina de treinamentos de três vezes na semana e que, segundo ele, é seguida à risca.

Além do sonho de virar um paratleta, Allan quer utilizar a psicologia como um meio para ajudar a outras pessoas com as mesmas condições dele. “Tenho uma vontade devtrabalhar na área hospitalar, no setor de traumas. Onde eu vou poder ajudar as pessoas lesionadas, recém-amputadas e dizer para eles que eu consegui e que eles também conseguem”, disse. 

Allan Jackson também contou como é a reação das pessoas ao vê-lo andando de bicicleta pelas ruas do Recife e de Olinda. “Isso chama a atenção e eu percebo que, no mínimo, aquele que está cabisbaixo ou triste por algum motivo, pode ver que não existe, necessariamente, um motivo para parar a nossa vida ou ficar reclamando. Eu percebo, principalmente, por aqueles que falam que eu sou exemplo para eles por estar pedalando com apenas uma das pernas. Já aconteceu de um cidadão parar o carro do meu lado, em um semáforo, e fez: ‘você é meu novo super-herói’”.

 

 

Mesmo utilizando uma prótese na perna direita, Allan precisa de uma prótese específica para continuar com seus treinamentos e, futuramente, competir como um paratleta no triatlo. “De uma maneira simples: assim como você, quando vai para uma festa formal, coloca um sapato social e quando vai para a academia coloca um tênis, e não dá para inverter porque não funcionam, as próteses também são assim”, explica.

De acordo com Allan, sua prótese atual serve apenas para o seu dia a dia, mas na hora do treino ele acaba sofrendo uma queda de rendimento, além de se machucar por não usar o equipamento correto. “Eu preciso de uma perna em que eu possa correr, uma vez que eu quero participar do triatlo, onde são três modalidades diferentes. Nós iniciamos nadando, depois percorremos certa distância de bicicleta e depois correndo. As duas primeiras eu posso fazer, mas a terceira eu não. Porque não tenho uma perna que me ajude a correr”, completa.

Em cerimônia realizada no Paço Municipal , foi anunciado o lançamento da  "3ª Volta Ciclística de Guarulhos", que passará por 20 cidades do Estado de São Paulo, percorrendo um total de 763 km. Prova é considerada a maior da modalidade no Brasil e acontecerá entre 10 e 15 de julho.

“Atualmente é a maior do calendário da modalidade e, para nós, é uma honra receber a Volta Ciclística e os principais atletas do país”, declarou o Subsecretário de Esporte, Iltonjorge de Assis.

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As principais vias da cidade receberão partes da prova, como Avenida Paulo Faccini, Anel Viário, Marginal do Rio Baquirivu e Rodovia Presidente Dutra.

Para reforçar a imagem da cidade como uma “amante do ciclismo”, no dia 8 de julho, a partir das 8h, na Tenda Multiuso do Bosque Maia, acontece o Pedala Guarulhos, uma iniciativa que envolve a Secel (Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer), Secretaria de Transporte e Trânsito, de Meio Ambiente, de Saúde e de Governo, que promoverá pequenos passeios ciclísticos por diversos bairros do município. Até o fim de 2018, a ideia é passar por diversos bairros da cidade, como Cecap, Taboão, Bonsucesso, São João, Pimentas, entre outros

A participação é gratuita e aberta ao público.

Programação

Volta Ciclística Internacional de Guarulhos

Dia 10(terça-feira)

11h – 1ª etapa: Guarulhos/São José/ São José/ Guarulhos – 165km

Dia 11(quarta-feira)

11h – 2ª etapa: São Vicente/Guarulhos – 121 km

Dia 12(quinta-feira)

11h- 3ª etapa: Guarulhos/ Santa Isabel/ Igaratá/ Atibaia – 131km

Dia 13 (sexta-feira)

11- 4ª etapa – Guarulhos/Nazaré Paulista/Mairiporã – 80km

Dia 14(sábado)

11h-5ª etapa: Guarulhos/Nazaré Paulista/Igaratá/Santa Isabel/Guarulhos – 156km

Dia 15(domingo)

8h – 6ª etapa: Guarulhos/Tatuapé/Guarulhos – 108km

 

O ex-ciclista Lance Armstrong entrou em acordo com a Justiça dos Estados Unidos para pagar US$ 5 milhões (cerca de R$ 17 milhões) ao governo norte-americano, que cobrava US$ 100 milhões dele por considerar que o U.S. Postal Service, um dos patrocinadores de Armstrong, fora fraudado diante das revelações de doping ostensivo do ex-atleta.

O acordo foi anunciado nesta quinta-feira, a menos de um mês do julgamento do caso, agendado para o dia 7 de maio, em Washington. Ex-parceiro de Armstrong na então equipe U.S. Postal Service, Floyd Landis foi quem abriu a ação na Justiça, ainda no ano de 2010, e pode ter direito a 25% do valor acordado.

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O governo dos Estados Unidos, que investiu milhões de dólares em patrocínio ao então ciclista, entrou na mesma ação em 2013 ao alegar que foi prejudicado pela mentira do então atleta, que surpreendeu o mundo ao admitir o caso de doping, após faturar um recorde de sete títulos da tradicional Volta da França.

Quando admitiu o caso de doping, Armstrong já estava aposentado. Porém, a admissão atingiu diretamente sua imagem e o vínculo com diversos patrocinadores. Na época, o ciclista era um dos atletas mais populares do mundo, também em razão da vitória contra um câncer nos testículos que o tornou símbolo mundial da luta contra a doença.

Em um comunicado enviado à agência de notícias Associated Press, Armstrong disse estar feliz por "ter feito as pazes com o Postal Service". "Ainda que eu acredita que este processo seja injusto, e que tenha me custado muito dinheiro para resolvê-lo, eu tenho desde 2013 tentado assumir total responsabilidade pelos meus erros e pela minha conduta inapropriada", declarou.

O acordo confirmado nesta quinta encerra um dos processos mais difíceis contra Armstrong desde a sua queda. O ex-ciclista de 46 anos já levou duros golpes financeiros, perdeu todos os seus principais patrocinadores e precisou pagar mais de US$ 20 milhões em acordos e processos judiciais. O acerto com o governo norte-americano foi o maior até agora.

"Ninguém está acima da lei", afirmou Chad Readler, advogado do Departamento de Justiça do governo. "Este processo demonstra que quem engana o governo será responsabilizado", declarou Readler.

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