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Um time de cientistas chineses conseguiu clonar um macaco rhesus chamado Retro, de dois anos de idade e com boa saúde, aprimorando a técnica que permitiu o nascimento da ovelha Dolly em 1996, revelou um estudo publicado nesta terça-feira (16).

Primatas são muito difíceis de clonar, então os cientistas enfrentaram anos de fracassos antes de obter sucesso. Agora, esperam que o procedimento, que utiliza a placenta, possa permitir a criação de macacos rhesus idênticos para estudos médicos.

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Desde a clonagem de Dolly, em 1996, mais de 20 tipos de mamíferos - cães, gatos, porcos, bovinos - foram criados com a técnica de Transferência Nuclear de Células Somáticas (SCNT).

Porém, só mais de duas décadas depois os cientistas conseguiram clonar o primeiro primata. Um casal de macacos-caranguejeiros geneticamente idênticos, chamados Hua Hua e Zhong Zhong, nasceu por meio do método SCNT em 2018 no Instituto de Neurociências da Academia Chinesa de Ciências em Xangai, dirigido por Qiang Sun, autor principal do estudo publicado na Nature Communications.

Foi um avanço científico, ainda que menos de 2% dos macacos-caranguejeiros tenham nascido vivos. Todas as tentativas anteriores de clonar macacos rhesus, espécie que deu nome ao sistema de grupos sanguíneos (fator RH), haviam falhado.

- Clonagem humana “seria muito difícil” -

A equipe do instituto chinês investigou as causas desse fracasso e identificou o motivo principal: as placentas que fornecem os nutrientes necessários para o crescimento dos embriões clonados apresentavam anomalias em comparação com as placentas provenientes da fertilização in vitro de macacos não clonados.

Os pesquisadores substituíram então as células da futura placenta, chamadas trofoblasto, por células de um embrião saudável e não clonado.

Essa técnica "melhorou consideravelmente a taxa de sucesso da clonagem por meio da SCNT" e resultou no nascimento de um macaco rhesus clonado batizado como Retro, que agora tem dois anos, disse Qiang Sun à AFP.

O problema é que apenas um dos 113 embriões sobreviveu, ou seja, a taxa de sucesso é inferior a 1%, destacou Lluis Montoliu, do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha, que não participou das pesquisas.

Se o ser humano for clonado um dia, um grande temor no campo da pesquisa, seria necessário antes conseguir clonar outras espécies de primatas, apontou este cientista no Science Media Centre (SMC).

A baixa taxa de êxito dessas pesquisas "confirma que não apenas a clonagem de humanos é inútil e discutível, mas se fosse tentada, seria muito difícil e eticamente injustificada", comentou Montoliu.

Uma opinião compartilhada por Qiang Sun, que considera a clonagem de um ser humano algo "inaceitável" em qualquer circunstância.

A técnica de clonagem reprodutiva por meio do método SCNT consiste em produzir uma cópia genética de um animal, substituindo o núcleo de um óvulo não fecundado por uma célula do corpo do animal doador, formando um embrião que pode ser transferido para o útero de uma fêmea para gestação.

Um macaco rhesus chamado Tetra já havia sido clonado em 1999 com outra técnica, usando a divisão de embriões. Esse procedimento é mais simples, mas só pode produzir quatro clones simultaneamente.

Os cientistas, portanto, se concentraram na SCNT em parte porque permite criar muito mais clones, com o objetivo de reproduzir macacos geneticamente idênticos para estudar algumas doenças e testar medicamentos.

A prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) usou as redes sociais para afirmar que teve o WhatsApp clonado. A tucana disse que pessoas estão tentando aplicar um golpe ao pedir dinheiro em nome dela através da sua conta no aplicativo de mensagens. 

"Gente, clonaram meu Whatsapp! Estão tentando se passar por mim pedindo dinheiro. Aviso assim que recuperar", escreveu a prefeita no Twitter.

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O golpe praticado por bandidos através da clonagem de contas de aplicativos como o WhatsApp tem se tornado cada vez mais comum em todo o país. 

--> Veja quais os principais golpes aplicados na internet

Uma quadrilha acusada de fraudes contra idosos foi desarticulada em uma ação conjunta da Polícia Civil de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Ao todo, dez integrantes do bando foram presos no estado gaúcho e quatro na capital paulista. Segundo os agentes, o grupo era especializado na prática de estelionato por meio de ligações telefônicas e funcionava como uma empresa de call center. Eles são suspeitos de golpes que superam R$ 2 milhões contra correntistas bancários nos estados de Alagoas e Rio Grande do Sul.

De acordo com a investigação policial, o bando organizou uma central telefônica no bairro da Vila Brasilândia, região norte da capital paulista. Para praticar os golpes, a quadrilha entrava em contato com as vítimas, que vivem em cidades como Maceió (AL) e Santa Maria (RS), e comunicava aos correntistas que o cartão de crédito de uso pessoal deles havia sido clonado. Com a falsa afirmação, iniciava-se um procedimento fictício de cancelamento do objeto em que o cliente era convencido a quebrar o magnético ao meio e entregar a um representante que, autorizado pelos golpistas, chegaria ao endereço da pessoa em instantes.

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Após um membro da quadrilha retirar o cartão quebrado, o grupo, que já estava em posse da senha digitada pelo cliente no sistema utilizado pelos acusados, fazia saques e transferências de valores para outras contas. Segundo a polícia gaúcha, só na cidade de Santa Maria foram mais de 100 vítimas, e 43 criminosos vinculados ao grupo já foram identificados.

Em Maceió, capital alagoana, os golpes superam R$ 1,5 milhão. Ainda de acordo com os agentes paulistas, no escritório desativado pela ação foram encontradas anotações que podem levar à localização de outros grupos que atuam no mesmo segmento criminoso. A suspeita é de que quadrilhas instaladas em São Paulo apliquem golpes nos estados do Espírito Santo, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Além dos acusados, no "call center do crime" foram apreendidos 20 notebooks, aparelhos celulares, máquinas leitoras de cartão magnético e mais de 100 chips utilizados em telefonia móvel. Todos os presos vão responder por associação criminosa e estelionato.

Uma ação que reuniu agentes da Polícia Civil de São Paulo e Goiás deteve sete pessoas e apreendeu 793 chips de aparelhos celulares nos dois estados. De acordo com a polícia, outros 33 mandados de busca foram cumpridos contra a quadrilha suspeita de aplicar golpes financeiros por meio do aplicativo WhatsApp.

As investigações recaem sobre um grupo acusado de extorquir usuários de aparelhos celulares em operações virtuais. Segundo os agentes, a quadrilha clonava o chip do equipamento das pessoas e passava a pedir quantias em dinheiro para familiares e amigos do alvo. Os entes, acreditando que o sujeito pudesse estar em risco, depositavam valores aos fraudadores.

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Segundo a Polícia Civil, as apreensões realizadas nas duas primeiras fases das investigações levaram à descoberta do esquema em Goiás. Além dos chips telefônicos, foram recolhidos dez aparelhos celulares, 12 cartões bancários em nome de vários titulares, comprovantes de depósitos bancários e R$ 1,8 mil em dinheiro. Ainda de acordo com a corporação, o empenho segue em busca de novos indícios para identificar outros integrantes da quadrilha.

A Polícia Federal em Pernambuco (PF) emitiu um alerta sobre um novo golpe para clonagem de WhatsApp. Segundo a instituição, o golpista finge estar fazendo uma pesquisa para o Datafolha sobre a Covid-19.

Ao final da pesquisa por telefone, o criminoso informa que foi enviado ao celular via SMS um código com seis dígitos. Quando a pessoa repassa os números, o WhatsApp é clonado. 

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De acordo com a PF, após isso, os bandidos passam a aplicar golpes financeiros acessando a agenda telefônica das vítimas para entrar em contato com pessoas próximas e solicitar dinheiro emprestado. As desculpas são diversas e vão desde que o limite de transferência acabou ao carro quebrou e precisa de dinheiro urgente.

A PF alerta que o Datafolha tem realizado algumas pesquisas por telefone, mas em nenhum momento são enviadas mensagens de confirmação para o celular. 

No golpe, o criminoso cadastra indevidamente o número de telefone do usuário em outro celular e, após esse processo, um SMS contendo um código de liberação de acesso é enviado ao celular da vítima, que é induzida a fornecer o número.

A PF recomenda que o usuário faça a ativação de confirmação em duas etapas, nas configurações do próprio aplicativo; nunca forneça ou envie o código de ativação sob nenhuma hipótese; e leiam as mensagens que recebem, pois quando o código é enviado o texto diz que se trata de uma autenticação de segurança.

Caso o WhatsApp tenha sido clonado, a polícia recomenda: instalar o aplicativo o mais rápido possível, pois é possível que o golpista ainda não tenha colocado a senha enviada pela vítima; enviar um email para support@whatsapp.com informando seu número no formato internacional (+55 9 xxxx xxxx) solicitando bloquear o WhatsApp ou relatando o ocorrido na opção de ajuda no app; entrar em contato com a operadora do celular e solicitar a suspensão temporária da linha telefônica e, em seguida, ir em uma loja autorizada e pedir transferência do número para outro chip; informar nas redes sociais que sua conta foi clonada; e ir em uma delegacia fazer o Boletim de Ocorrência.

Abaixo uma das tentativas de golpe divulgada pela polícia:

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A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social excluiu da Polícia Militar (PM) um soldado acusado de integrar uma quadrilha que fazia clonagem de cartões de crédito. Ele havia sido alvo da Operação Miami, deflagrada em 2015 pela Polícia Civil.

Segundo as investigações, a organização criminosa sequestrava dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionava cartões para serem usados em compras nos Estados Unidos. A investigação começou após o crime ser aplicado em uma pizzaria no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

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De acordo com a Corregedoria, o policial militar viajou com pessoas de condutas duvidosas, com passagens pelo crime de estelionato. Um investigado na Operação Miami depositou R$ 15 mil na conta do soldado, que não teria apresentado motivos convincentes para a transação.

Com menos de dez anos na corporação, o policial tem o comportamento classificado como "mau", já tendo sido punido com prisões e detenções. A portaria da exclusão do PM destaca que suas condutas "defenestraram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro de classe".

Um homem de 25 anos foi preso com 130 cartões clonados no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, na segunda-feira (20). O material ilícito foi encontrado após extravio de bagagem.

De acordo com a Polícia Federal, um homem de João Pessoa-PB havia pegado a bagagem por engano e fez a devolução. Ele relatou ter encontrado vários dispositivos eletrônicos na mala. Eram equipamentos para captação de informações bancárias para clonagem de cartão de crédito e débito.

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O verdadeiro proprietário abriu uma ocorrência de extravio de bagagem e compareceu à companhia aérea para resgatá-la, momento em que foi detido por policiais federais. A PF fez a abertura da mala e encontrou os dispositivos eletrônicos para adulteração de caixas eletrônicos e clonagem de cartões, e 130 cartões clonados de diversas instituições financeiras.

Em interrogatório, o suspeito disse que veio de Fortaleza-CE para o Recife no dia 17 com a intenção de instalar os dispositivos em diversos caixas eletrônicos de qualquer banco. Ele disse trabalhar sozinho.

O homem foi autuado por furto qualificado, receptação e falsificação de documento particular. Ele passará por audiência de custódia nesta terça-feira (21).

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Duas pessoas foram presas em Vila Velha, no Espírito Santo, com 238 cartões clonados do Bolsa Família e R$ 26 mil do auxílio emergencial que havia sido sacado indevidamente. A dupla instalou dispositivos e câmeras nos caixas eletrônicos de uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) para ter acesso às senhas dos beneficiários.

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O golpe trata-se da sobreposição de uma falsa entrada de cartão aliada a uma microcâmera próxima ao teclado. Após o cartão original ser inserido, os dispositivos gravam seus dados e filmam as senhas sendo digitadas. Com um certo número de vítimas, os criminosos voltam à agência e retiram os equipamentos para confeccionar os cartões e sacar os depósitos do auxílio emergencial.

A Polícia Federal (PF) explica que a prática é chamada de "frente falsa", pois toda parte frontal do terminal é sobreposta a original. Nesse golpe, a operação nunca consegue ser concluída e aparece uma mensagem de erro.

Os suspeitos já possuíam passagem na polícia pela mesma prática. Com as prisões ocorridas nessa terça-feira (19), eles responderão por furto mediante fraude e podem receber penas que variam entre 2 a 8 anos de reclusão.

As autoridades alertam para a prática e deram dicas de como se proteger:

A) Procure forçar ou puxar a parte da frontal do terminal ou a entrada do cartão magnético para sua direção, caso ele esteja clonado ou sobreposto por algum mecanismo malicioso, ele sairá facilmente através do movimento executado;

B) Compare os terminais eletrônicos e veja se não existe algum dispositivo ou peças a mais do que os outros, isso pode ser um indicativo deque aquela máquina foi adulterada;

C) Lembre-se que os bandidos podem estar de fora da agência, por isso é importante sempre que possível, fazer seus saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas é maior, evitando o período noturno. Quando precisar realmente sacar dinheiro à noite, leve um ou mais acompanhantes adultos para que fiquem fora da cabine, como se estivessem na fila;

D) Tenha cuidado e atenção com os idosos desacompanhados - nunca permita que um idoso possa ir a uma agência bancária desacompanhado de um adulto da família ou de sua confiança, quando ele for realizar suas transações financeiras (receber aposentadoria, retirar dinheiro, pagar contas).  Pela própria idade e habilidade em manusear equipamentos ele pode encontrar dificuldades como seguir o passo a passo que o terminal eletrônico exige, dificuldade em colocar a senha e memorizá-la, visualizar o teclado, colocar suas digitais e tirar dúvidas caso sua transação financeira não seja concretizada;

E) Proteja a sua senha - A sua senha libera acesso direto à sua conta e informações financeiras. Mude sempre e faça senhas fortes com letras maiúsculas e minúsculas e números. Memorize a senha e não deixe registrada por escrito em nenhum local.

Depois de ter se envolvido em uma confusão com um policial militar em um condomínio de Taguatinga, no Distrito Federal, o motoboy (que não teve o nome divulgado), de 21 anos, foi preso nesta última segunda-feira (20), acusado de usar uma moto com a placa clonada. Por conta disso, o jovem está sendo investigado pelos crimes de receptação, adulteração de placa e uso de documento falso.

O Departamento de Trânsito (Detran) da região auxiliou nas investigações depois que a polícia foi informada do crime. O órgão encontrou diversos indícios de adulteração dos sinais de identificação da moto, bem como mudanças nos caracteres de preenchimento do CRLV, especificamente nas letras "GO". 

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Segundo publicação do Correio Braziliense, a dona do veículo registrou um boletim de ocorrência em Aparecida de Goiânia, Goiás. Ela apontava uma possível clonagem do veículo em razão de estar recebendo multas do Distrito Federal - local que aponta nunca ter ido. 

O motoboy havia se envolvido numa discussão com um policial no último domingo (19). Um vídeo que viralizou na internet mostra o oficial agredindo o jovem e ostentando uma arma. Segundo informações, o PM havia se incomodado porque o motoboy estacionou o veículo em frente ao condomínio onde mora.

Uma empresa de Pequim conseguiu clonar um gato pela primeira vez na China, um avanço científico que poderia levar à clonagem de outros animais, como os pandas.

Sete meses depois da morte de seu gato, Ajo, o proprietário do animal, Huang Yu, passou a conviver com uma cópia do felino.

"Se parece em mais de 90%", afirmou o jovem chinês de 23 anos, que espera que o gato, nascido em julho de uma gata portadora, tenha a mesma personalidade que o original.

Ajo é o primeiro gato clonado pela Sinogene, uma empresa que desde 2017 já clonou 40 cães.

Os proprietários de animais domésticos, com frequência traumatizados pela morte de seus mascotes, estão dispostos a pagar 250.000 yuanes (35.000 dólares) pela clonagem de um gato ou 380.000 (53.000 dólares) por um cão.

Nas últimas décadas os chineses se apaixonaram pelos animais domésticos, que eram proibidos durante o período de Mao.

De acordo com um relatório da organização Pet Fair Asia e do site Goumin.com, os gastos relacionados com animais domésticos representaram no ano passado 171 bilhões de yuanes (23,7 bilhões de dólares).

A clonagem de um gato poderia permitir o avanço no processo para clonar um panda, algo que a China tenta fazer há 20 anos.

Chen Dayuan, da Academia Chinesa de Ciências, afirmou no mês passado que a organização estava estudando a possibilidade de clonar um panda utilizando uma gata como mãe portadora.

Embora um panda seja muito maior que um gato na idade adulta, ao nascer o seu tamanho é similar e a gestação dura entre dois e três meses.

A Polícia Federal prendeu em flagrante delito Manoel Ferreira Coelho Neto, 41 anos, e Luiz Carlos Lima Patrício, 40 anos, ambos oriundos do Ceará, que tentavam concluir um golpe de clonagem de cartões na Caixa Econômica Federal da cidade de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Com os suspeitos foram apreendidos 3 aparelhos celulares, 12 cartões magnéticos de diversos bancos, R$ 3.140 e um veículo Fox de cor prata.

Segundo informado pela PF, eles haviam colocado o chamado "chupa-cabra" na noite da última quarta-feira (6) e voltaram até o banco para concluir o serviço na noite do dia seguinte (7). A Central de Monitoramento da Caixa foi quem acionou a Polícia Militar, que por sua vez iniciou a operação, prendeu os cearenses e encaminhou os homens para a Superintendência da Polícia Federal no Cais do Apolo, centro do Recife.

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A polícia aponta que esses golpes se tornaram comuns e sempre tem como objetivo captar as trilhas dos cartões e as senhas digitadas no teclado para depois, com os suspeitos de posse das informações necessárias, elaborarem novos cartões e efetuarem saques em dinheiro ou transferências na conta dos correntistas em qualquer lugar do país.

Manoel Ferreira e Luiz Carlos foram autuados por furto qualificado e caso sejam condenados poderão pegar penas que variam de 2 a 8 anos de reclusão. A Polícia Federal confirma que após a autuação os dois suspeitos realizaram Exame de Corpo e Delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e tiveram suas prisões preventivas confirmadas após audiência de custódia. Agora, eles se encontram no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), onde ficarão à disposição da justiça federal de Pernambuco.

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Swindle contra um grupo criminoso que fazia clonagens de números telefônicos para aplicar golpes via aplicativo de trocas de mensagens. Em março, os alvos da investigação haviam clonado os celulares dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e do ex-ministro do Desenvolvimento Social e Agrário Osmar Terra.

Os criminosos, diz a PF, se apossavam das contas de WhatsApp das vítimas e, fazendo-se passar pelos reais donos dos números, solicitavam transferências bancárias a pessoas de suas listas de contatos.

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De acordo com a investigação da PF, o grupo se valia de contas bancárias falsas e outras emprestadas por terceiros para receber os valores arrecadados com as fraudes. Ao todo, a PF cumpre cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva no Maranhão e Mato Grosso do Sul expedidos pela Justiça Federal em Brasília.

O ministro Carlos Marun foi o primeiro dos ministros a ser alvo do grupo. Como mostrou o Estado em março, após ser acionado via o aplicativo, um amigo pessoal do ministro se dispôs a fazer um depósito. De acordo com o ministro, quem trocava mensagens com ele recebia de volta um pedido de "um favor" seguido da pergunta se o contato possuía conta do Banco do Brasil.

Braço direito do presidente Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha foi alvo duas vezes do grupo criminoso. Após trocar pela segunda vez de celular por causa da clonagem, o emedebista enviou uma mensagem aos seus contatos. "Atenção: este meu celular foi clonado e soube que estão fazendo pedidos indevidos em meu nome. Não atendas nem mandes mensagens para este número. Vou tratar de responsabilizar criminalmente o clonador", escreveu Padilha.

Uma escola onde alunos aprendem Português e Matemática, mas também fazem clonagem de plantas e até extração de DNA. Pode parecer complexo, mas essas atividades já são rotina em colégios particulares de São Paulo. Nessas escolas, os adolescentes pesquisam e aplicam técnicas ligadas a uma área que passou da ficção para a realidade: a biotecnologia.

Segundo professores, além do contato com um assunto promissor, os estudantes ganham experiência em investigação científica e veem na prática conceitos abstratos de Física, Química e Matemática. Nos laboratórios, os alunos põem a mão na massa e usam equipamentos como microscópios e centrífugas. Também voltam à sala para debater temas ligados à bioética.

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No Colégio Dante Alighieri, na região central, as atividades de biotecnologia se transformaram em disciplina eletiva este ano no ensino médio. "Os alunos se interessaram muito. Temos seis projetos grandes em andamento", diz a professora Nilce de Angelo. Em um deles, alunos levam a parques da cidade, como o Ibirapuera, na zona sul, plantas clonadas na escola.

Em outro, mandaram sementes de um tomateiro para a estratosfera em balões. "Lá, elas sofrem variação de radiação, pressão e temperatura. Depois, em laboratório, são cultivadas in vitro para que a gente possa entender como essas variáveis influenciam no desenvolvimento", explica a professora.

Leonardo Garcia, de 16 anos, trabalha com clones de orquídeas. No laboratório do Dante, ele e um colega analisam o crescimento dos vegetais, submetidos a frequências sonoras. "Mas não é algo genérico, como o efeito de música nas plantas", avisa. A ideia do experimento é saber se a "música" é capaz de dar um empurrãozinho no desenvolvimento - o que já é estudado por cientistas.

Ele precisou usar o que aprendeu em Física para o experimento e se debruçar sobre trabalhos de mestrado e doutorado ligados ao tema. "Uma das maiores criticas à escola é como usar o que aprendemos na vida", diz ele, que já apresentou o teste a professores do colégio e de fora. O Dante também tem atividades relacionadas a biotecnologia no ensino fundamental.

Novidades

De olho nas vantagens desse tipo de formação, outras escolas investem na área. Pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Luciana Vasques criou, em 2017, uma empresa, a Molecolare, para dar oficinas de biotecnologia a alunos de ensino médio. As atividades já começaram no Colégio Rainha da Paz, na zona oeste, para alunos do contraturno, e no próximo semestre deverão ter início no Colégio Humboldt, na zona sul. As aulas abordam assuntos como organismos transgênicos e terapia gênica - e, sempre que possível, os temas são entrelaçados com atividades práticas.

"Fazemos extração de DNA (coletado de células como as da bochecha dos alunos) e eletroforese, que é a visualização do material genético. Fazemos também a técnica de PCR, usada para testes de diagnósticos", diz Luciana. Segundo ela, discussões sobre transgênicos estão entre as que mais interessam a turma.

"No fim, eles vão saber de maneira mais clara como é possível transferir um gene de um organismo para outro e discutimos ainda questões éticas envolvidas." Ela explica que temas ainda mais recentes como a técnica do Crispr - tesoura molecular que permite edições genéticas, uma revolução na área - entram nas discussões.

Professores também participam de workshops na Molecolare. Aos 51 anos, Ana Paula Machado, docente de Biologia no Colégio Lourenço Castanho e na See-Saw, conta que não viu, na faculdade, temas de biotecnologia hoje na boca dos alunos. "É algo atual e fundamental para os alunos, mas os livros didáticos não acompanham", diz ela, que já fez três cursos.

Limitações

Para Lucianne Aguiar, professora do Colégio Bandeirantes - outro que tem atividades de biotecnologia -, os experimentos ainda esbarram em limitações. Kits de testes em laboratório não são baratos e o País tem pouca tradição em tratar o tema em classe. Mas há como driblar. "Há práticas relativamente baratas. Para trabalhar história da biotecnologia, falamos de fermentação e usamos alimentos fáceis de achar."

Debates éticos

Os debates sobre bioética estão entre as atividades preferidas dos alunos de Biotecnologia do Colégio Bandeirantes, na zona sul de São Paulo. Lá, o tema também se transformou em disciplina eletiva no ensino médio este ano. E o resultado é que mais de 200 alunos se inscreveram.

"Está crescendo o número de interessados, curiosos. Querem saber o que fazer na faculdade para trabalhar com isso", diz Lucianne Aguiar, professora de Biotecnologia. As aulas são mescladas entre a parte teórica e a prática. Fora dos laboratórios, o incentivo é para que os alunos debatam os temas. "Tentamos colocar o aluno como protagonista, que vai atrás do conteúdo. E sempre trabalhamos em grupos."

O método funciona como um júri simulado. "Entregaram um caso (fictício) sobre bioética e tínhamos 15 minutos para preparar. Era uma família que, pela religião, não vacinaria os filhos e a escola pública não aceitava essas crianças porque não tinham tomado a vacina. Um grupo defendia a escola; outro, a família; e outro era o dos jurados", conta Luiza Nazima, de 16 anos.

Isso ajuda, segundo ela, na capacidade de argumentar. "Acho que isso acontece no mercado de trabalho. Não necessariamente você se depara com algo em que concorda 100%, mas tem de achar argumento para sustentar aquela ideia", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar desarticulou na tarde de segunda-feira (18) uma quadrilha especializada na clonagem de veículos em Caruaru, no Agreste pernambucano. Os policiais chegaram até os criminosos após receberem a informação de que um veículo do modelo Fiat Mobi, de placa PCB-9183, foi roubado e clonado e estava circulando no bairro João Barreto. 

Ao chegar na residência do motorista do veículo, os policiais encontraram o suspeito saindo em uma moto com outro homem. Ao serem abordados, foi encontrado com eles a chave do Fiat Mobi. Além do carro, os policiais ainda apreenderam dentro da casa uma placa veicular com restrição de roubo e vários materiais que, segundo os suspeitos, eram usados para adulterar chassis de carros para realizar "clonagem".

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Os suspeitos levaram o efetivo até a residência de mais um suposto participante da quadrilha. Ao abordar o homem de 23 anos, os policiais, com a ajuda do cão de faro ÁLAMO, encontraram um revólver calibre ponto 38 e seis munições intactas. Os envolvidos, juntamente com o material apreendido, foram conduzidos à delegacia de plantão para que as medidas legais cabíveis fossem tomadas.

A Polícia Militar prendeu um quadrilha acusada de roubo de veículos para clonagem em Guarulhos. A ação ocorreu após o roubo de uma van na rodovia Fernão Dias, e com o auxílio de um rastreador de transportes a equipe do Núcleo de Roubo de Cargas da Delegacia Seccional do município conseguiu localizar a oficina mecânica onde ocorria o crime.

Quando os polícias chegaram ao endereço, o proprietário da oficina teria informado que a van não estava no local mas os PMs decidiram fazer uma vistoria que confirmou o crime.

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Quatro veículos roubados estariam sendo clonados no local. O proprietário da oficina, dois funcionários e dois homens que também participavam do crime foram presos. Segundo a polícia, eles já tinham antecedentes criminais por receptação e furto de veículos.

Os cinco presos foram encaminhados à delegacia, onde foram indiciados por receptação qualificada, associação criminosa e adulteração de sinal identificador.

Depois dos ministros Carlos Marun (secretaria de Governo) e Osmar Terra (Desenvolvimento social), mais um ministro do governo Michel Temer teve o telefone clonado. Desta vez foi Eliseu Padilha, da Casa Civil.

Nesta sexta-feira, 23, ele enviou mensagens para seus contatos pedindo para desconsiderarem mensagens recebidas.

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"Atenção: este meu celular foi clonado e soube que estão fazendo pedidos indevidos em meu nome. Não atendas nem mandes mensagens para este número. Vou tratar de responsabilizar criminalmente o clonador", escreveu Padilha.

No último dia 21, Osmar Terra enviou mensagens informando que o seu telefone celular havia sido clonado e que vai processar a operadora de telefonia pela falha. Antes, Carlos Marun, também tomou a mesma providência pedindo para desconsiderar mensagens enviadas pelo clonador pedindo dinheiro.

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, enviou mensagens nesta quarta-feira (21) informando que o seu telefone celular havia sido clonado e que vai processar a operadora de telefonia pela falha. "Prezados amigos e parceiros do WhatsApp. Meu número de telefone foi clonado e, durante 40 minutos, na última quarta-feira dia 14, um vigarista entrou no meu WhatsApp e passou a pedir dinheiro aos meus amigos e amigas que me acompanham neste aplicativo", escreveu, acrescentando que o falsário fornecia uma conta laranja no Maranhão.

Segundo Terra, a operadora de telefonia teve "uma falha clamorosa ao deixar uma pessoa comprar um chip e transferir meu número para ele". "Desconfio de conivência de funcionários. Denunciei na Polícia Federal e estou processando a Vivo. Se alguém foi enganado pelo Hacker, por favor me avise. Lamento pelo transtorno!", completou o ministro.

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Outro caso

Na semana passada, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, também teve o seu número clonado e enviou mensagens pedindo dinheiro a alguns de seus contatos. Na ocasião, Marun afirmou que o "clonador" deve ter recebido mensagens o parabenizando pela decisão de pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal federal, Luis Roberto Barroso. Segundo Marun, a ideia é apresentar o pedido de impeachment na próxima reunião do Congresso Nacional, que ainda não tem data marcada.

Em 1996, a ovelha Dolly ficou conhecida por ser o primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta, com uma técnica conhecida como transferência nuclear de célula somática (SCNT, na sigla em inglês). Agora, mais de duas décadas depois, cientistas chineses utilizaram pela primeira vez a mesma técnica para produzir os primeiros clones de macacos. A clonagem de primatas era considerada um desafio dificílimo, finalmente os pesquisadores conseguiram desenvolver um método para isso.

Segundo os autores do estudo, publicado nesta quarta-feira (24) na revista Cell, esse tipo de clonagem em macacos permitirá pesquisas com populações de animais "personalizados" e geneticamente uniformes. Assim, será possível estudar uma doença genética, por exemplo, produzindo dois macacos idênticos, com uma modificação única no gene de interesse.

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Assim, os animais clonados poderiam ser utilizados como modelos para pesquisas sobre doenças cerebrais, metabólicas, genéticas, imunológicas, ou celulares (como o câncer), além de servirem para testes clínicos de novas drogas.

Quem utiliza o aplicativo do Shopping Iguatemi Fortaleza, no Ceará, para pagar o estacionamento está denunciando uma cobrança indevida nas suas contas. Por causa das reclamações, o shopping decidiu suspender o serviço temporariamente. 

O YouTuber Raphael PH Santos relatou o caso no Facebook. A publicação já ultrapassa os 500 compartilhamentos.

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"Verifiquem o extrato do cartão de vocês, pois pode haver uma compra no valor de R$ 9,99 no nome de 'Wanderley Braz Assessor Santo André BR'. Isso vale para qualquer cartão! É só ter usado o app de pagar o estacionamento do Shopping Iguatemi Fortaleza", escreveu.

A compra no nome de Wanderley Braz Assessor Santo André BR apareceu em faturas de outras pessoas. Esse é o nome empresarial do estabelecimento W. Maxx Business Futebol, localizado em Santo André-SP, apontou o portal O Povo Online. Por telefone, a Icm Contábil, cujo número aparece no CNPJ da empresa, respondeu ao O Povo que a Wanderley Braz Assessor não é mais cliente do escritório.

O shopping também informou que uma empresa especializada em segurança da informação foi contratada para fazer uma análise do sistema. 

Na última atualização do relato, Raphael PH Santos conta que o facebook do shopping entrou em contato pedindo modelo do celular e número de contato. "Até agora, isso. Sugiro que os demais que foram lesados entrem em contato", finalizou.

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A Polícia Militar (PM) encontrou um ponto de clonagem de carros, na noite da sexta-feira (4), em uma chácara no município de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). No local foram apreendidos nove veículos e 12 placas de carros.

Segundo a PM, ao entrar no terreno, a equipe foi recebida com disparos de arma de fogo. Após troca de tiro, os suspeitos fugiram por uma mata atrás da chácara.

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Foram realizadas buscas em imóveis vizinhos, mas ninguém foi preso. A ocorrência foi encaminhada para o Departamento de Repressão aos Crimes patrimoniais (Depatri). Além dos veículos e das placas, foram recolhidos também um cheque de R$ 1,3 mil, um contrato de locação com dados de um suspeito e uma caixa de ferramentas com lixadeira e furadeira. 

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