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Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta terça-feira (18) as manobras militares conjuntas anuais, adiadas devido à pandemia do novo coronavírus, que podem provocar a indignação da Coreia do Norte, que considera os exercícios um treino para uma invasão de seu território.

Os exercícios militares acontecem em um momento de tensão persistente entre as Coreias, desde que Pyongyang bombardeou o prédio que administrava as relações com o Sul em junho e ameaçou Seul com uma ação militar.

As manobras devem prosseguir até 28 de agosto. A princípio começariam no domingo, mas foram adiadas por alguns dias após a detecção de novos casos de coronavírus na Coreia do Sul, o que provoca o temor de uma segunda onda.

O país registrou nesta terça-feira 246 novos casos de Covid-19 o que eleva o balanço desde o início da epidemia a 15.761 pessoas infectadas. Este é o quinto dia consecutivo em que o balanço de infectados supera três dígitos.

As relações entre as Coreias estão paralisadas desde o fracasso, em fevereiro de 2019, da segunda reunião de cúpula entre o presidente americano Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong Un.

Os dois países não conseguem chegar a um acordo sobre o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano em troca do fim das sanções econômicas internacionais.

O governo sul-coreano determinou nesta segunda-feira (17) uma quarentena para milhares de membros de uma igreja protestante de Seul, após a detecção de vários focos de contágio do novo coronavírus em comunidades religiosas no país.

Durante o fim de semana, as autoridades anunciaram restrições e proibiram reuniões religiosas em Seul e na província vizinha de Gyeonggi, onde mora quase metade da população do país, ante o temor de uma segunda onda de infecções em um dos países que conseguiu frear a propagação do vírus de maneira mais eficiente.

O principal foco de contágios, segundo as autoridades, está na igreja Sarang Jeil de Seul, onde foram detectados 315 casos. As autoridades determinaram uma quarentena para 3.400 membros da comunidade.

Um em cada seis fiéis da igreja, liderada por um polêmico pastor que é uma das principais figuras dos protestos contra o presidente Moon Jae-in, foi diagnosticado com resultado positivo para COVID-19, afirmou o vice-ministro da Saúde, Kim Gang-lip.

A Coreia do Sul é considerada um dos países com a melhor gestão da pandemia, sem a necessidade de aplicar um confinamento generalizado, com um sistema que consiste em fazer testes em larga escala, isolar os infectados e as pessoas com as quais estiveram em contato e assim romper as cadeias de transmissão.

A Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira (27) que o desertor identificado pela Coreia do Norte como primeiro caso suspeito do coronavírus Sars-CoV-2 no país não estava listado como infectado.

O homem fugira do Norte para o Sul em 2017, mas retornou para casa no último dia 19 de junho. Segundo o regime de Kim Jong-un, o desertor foi identificado como caso suspeito de coronavírus na cidade fronteiriça de Kaesong, que está em lockdown.

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No entanto, um funcionário do Ministério da Saúde de Seul, Yoon Tae-ho, disse à imprensa local que o norte-coreano "não era assinalado como caso de Covid-19 ou como pessoa que teve contato com infectados".

Yoon ainda apresentou os resultados negativos de exames feitos por duas pessoas que mantiveram estreito contato com o desertor. Segundo a agência sul-coreana Yonhap, o homem era investigado por um suposto abuso sexual contra uma mulher que também havia fugido do Norte.

Após a detecção do "caso suspeito", Kim Jong-un declarou "alerta máximo" na Coreia do Norte, que, oficialmente, não teve nenhuma pessoa infectada na pandemia, apesar de fazer fronteira terrestre com a China, marco zero da crise.

Da Ansa

Os promotores de Seul abriram uma investigação sobre Kim Yo Jong, a irmã do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, sobre a destruição do escritório de ligação intercoreano no mês passado, disseram as autoridades nesta quinta-feira (16).

Os promotores do distrito central receberam uma denúncia de um advogado que trabalha em Seul e iniciaram uma investigação, disse um porta-voz à AFP.

No mês passado, Pyongyang destruiu o edifício de escritórios de ligação intercoreana, alguns dias depois de sua irmã e conselheira dizer que era "inútil" e que em breve seria "completamente derrubado".

Antes da demolição, a Coreia do Norte havia criticado os panfletos de propaganda que chegam ao seu país vindos do Sul.

Em sua denúncia, o advogado Lee Kyung-jae afirma que o prédio destruído é propriedade da Coreia do Sul e que foi renovado com dinheiro do governo sul-coreano, apesar de estar no Norte.

Segundo o advogado, Kim Jong Un "usou explosivos para destruir (...) a missão quase-diplomática que serviu ao interesse público" da Coreia do Sul.

Lee também abriu um processo contra Pak Jong Chon, o chefe de Estado Maior do exército norte-coreano.

Na prática, é provavelmente impossível que as autoridades de Seul apliquem qualquer tipo de sanção contra Kim Yo Jong ou Pak Jong Chon, mas o advogado disse que quer "informar o povo norte-coreano da hipocrisia de seus líderes".

As relações entre as duas Coreias continuam tensas desde o fracasso de uma cúpula no ano passado no Vietnã entre Kim Jong e o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o programa nuclear norte-coreano.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, suspendeu os planos de ação militar contra a Coreia do Sul, anunciou a imprensa estatal norte-coreana nesta quarta-feira (24), após vários dias de tensão na península.

O governo de Pyongyang havia intensificado recentemente os ataques verbais contra Seul, criticando especialmente os dissidentes norte-coreanos presentes no Sul que enviam panfletos de propaganda em direção ao Norte com o uso de balões.

Depois de romper os canais de comunicação oficiais, a Coreia do Norte destruiu na semana passada o escritório de relações entre os países que havia sido inaugurado em setembro de 2018, ao norte da Zona Desmilitarizada (DMZ).

Porém, a agência oficial de notícias da Coreia do Norte, KCNA, informou nesta quarta-feira que Kim presidiu uma reunião da Comissão Militar Central que "suspendeu os planos de ação militar contra o Sul".

A agência não divulgou explicações sobre a aparente mudança de estratégia.

A Coreia do Sul reagiu de maneira enérgica após a demolição do escritório de relações, assim como em relação às declarações da irmã e conselheira de Kim Jong Un, Kim Yo Jong, que recentemente se tornou a face visível do governo.

"Advertimos que não vamos mais tolerar ações e palavras irracionais do Norte", afirmou um porta-voz da presidência sul-coreana.

As relações intercoreanas estão paralisadas desde o fracasso de uma reunião em Hanói entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de 2019.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, inicialmente negociou um diálogo entre Pyongyang e Washington, mas o Norte agora o culpa por não persuadir o governo dos Estados Unidos a flexibilizar as sanções econômicas.

A reunião pretendia discutir as concessões que a Coreia do Norte estava disposta a aceitar para que os países ocidentais reduzissem as sanções econômicas implementadas contra o regime.

O governo da Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (22) que tem milhões de panfletos de propaganda para enviar ao Sul em balões, em um aumento da retórica contra Seul depois de destruir um escritório de relações entre os países.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte fez uma série de críticas à Coreia do Sul devido aos folhetos que os desertores norte-coreanos instalados no Sul enviam através da fronteira, geralmente presos a balões.

Pyongyang afirma que congelará as relações com Seul. Na semana passada, o regime dinamitou um escritório de relações em seu lado da fronteira, um local que simbolizava a aproximação intercoreana, e agora ameaça reforçar sua presença na Zona Desmilitarizada.

Aparentemente, uma das fontes de irritação são os panfletos que, segundo Pyongyang, ofendem a dignidade de seu líder Kim Jong Un.

Por este motivo, o regime deseja adotar represália com "a maior distribuição de panfletos contra o inimigo", afirmou nesta segunda-feira a agência oficial de notícias KCNA.

No total foram produzidos "12 milhões de panfletos de todo tipo que refletem a ira e o ódio das pessoas de todos os âmbitos da vida", destacou a agência, antes de afirmar que mais de 3.000 balões estão prontos para o envio ao Sul.

"Se aproxima o momento da represália", destacou a agência.

Um dos folhetos publicados no jornal oficial Rodong Sinmun mostra uma imagem do presidente sul-coreano Moon Jae-in bebendo de um copo e a frase que o acusa de "comer tudo, incluindo o acordo entre Coreia do Norte e Coreia do Sul".

As duas partes da península coreana enviavam com frequência panfletos para o outro lado da fronteira, mas concordaram em interromper as atividades de propaganda, incluindo as transmissões por alto-falantes, na Declaração de Panmunjom, que Moon e Kim assinaram em sua primeira reunião em 2018.

As relações intercoreanas estão bloqueadas desde o fracasso do encontro de cúpula em Hanói entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de 2019.

A reunião pretendia discutir as concessões que a Coreia do Norte estava disposta a aceitar para que os países ocidentais reduzissem as sanções econômicas implementadas contra o regime.

O ministro sul-coreano da Unificação, Kim Yeon-chul, responsável pelos assuntos relacionados com a Coreia do Norte, pediu demissão nesta sexta-feira (19) em meio à tensão crescente entre os dois países.

O presidente Moon Jae-in "aceitou o pedido de demissão do ministro da Unificação Kim Yeon-chul", afirma um comunicado da Casa Azul, a sede da presidência sul-coreana, que não revelou mais detalhes.

Kim pediu demissão na quarta-feira, um dia depois da destruição, pela Coreia do Norte, do escritório de relações entre os dois países situado em seu território, dando a entender que "assume as responsabilidades" pela deterioração das relações intercoreanas.

Desde o início de junho, Pyongyang multiplicou as declarações agressivas contra o vizinho, sobretudo contra os desertores norte-coreanos, que enviam panfletos de propaganda ao Norte a partir do Sul.

Analistas consideram que Pyongyang tenta provocar uma crise para pressionar Seul a obter concessões.

O escritório de relações era um dos símbolos da distensão da península.

Um dia após a destruição, Pyongyang ameaçou reforçar a presença militar na denominada Zona Desmilitarizada, que separa as duas Coreias.

As relações Norte-Sul são cada vez piores desde o fiasco da segunda reunião de cúpula entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em fevereiro de 2019 em Hanói.

O encontro teve um final abrupto depois que as partes foram incapazes de alcançar um acordo sobre as concessões de Pyongyang em troca do início do desmantelamento das sanções.

Kim Yeon-chul, um professor universitário muito comprometido e amigo de Moon, foi nomeado para o ministério em março de 2019, poucas semanas depois do encontro de Hanói.

A Guerra da Coreia (1950-1953) terminou com um armistício e não um acordo de paz, o significa que os dois vizinhos permanecem, tecnicamente, em guerra.

A Coreia do Norte explodiu nesta terça-feira (16) o escritório de ligações com o Sul na cidade fronteiriça de Kaesong, anunciou o ministério da Unificação, após dias de críticas e ameaças por parte de Pyongyang.

"A Coreia do Norte explodiu o escritório de Kaesong às 14h49 locais", afirma uma mensagem divulgada pelo ministério, responsável pelas relações entre as duas Coreias.

Pouco antes, a agência sul-coreana de notícias Yonhap informou sobre uma explosão e uma intensa fumaça na área do complexo industrial em que fica o escritório. No fim de semana passado Kim Yo Jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, fez ameaças contra o local.

"Dentro de pouco tempo, o inútil escritório de relações entre o Norte e o Sul será completamente destruído", afirmou, misteriosamente.

Desde o início do mês, Pyongyang intensifica os ataques verbais contra Seul, sobretudo contra os desertores norte-coreanos que enviam panfletos de propaganda a partir do Sul contra o Norte, por cima da zona desmilitarizada (DMZ) entre as Coreias.

Na semana passada, o regime norte-coreano anunciou o fechamento dos canais de comunicação polícia e militar com o "inimigo" sul-coreano.

Os panfletos, lançados com balões na direção do território norte-coreano ou dentro de garrafas enviadas pelo rio que estabelece a fronteira, contêm críticas a Kim Jong Un na área dos direitos humanos ou por seu programa nuclear.

Alguns analistas acreditam que Pyongyang tenta provocar uma crise com Seul no momento em que as negociações sobre seu programa nuclear estão paralisadas.

A Guerra da Coreia (1950-1953) terminou com um armistício, não com um acordo de paz, o que significa que os dois vizinhos ainda estão, tecnicamente, em guerra.

Mais cedo, o exército norte-coreano afirmou que "totalmente preparado" para atuar contra a Coreia do Sul.

O Estado-Maior do Exército Popular da Coreia anunciou que trabalha em um "plano de ação para transformar em fortaleza a linha de frente", informou a agência oficial norte-coreana KCNA.

Esta medida implicaria a reocupação de zonas que estavam desmilitarizadas em virtude de um acordo intercoreano.

A imprensa sul-coreana indica que isto poderia significar a reinstalação de postos de fronteira que os dois vizinhos decidiram retirar em 2018.

A Coreia do Norte tomará "ações" contra sua vizinha do sul e para isso tem plena confiança em seu exército, ameaçou neste sábado (13) Kim Yo Jong, a influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, citada pela agência de notícias KCNA.

"Sinto que já é hora de romper com as autoridades sul-coreanas. Tomaremos as próximas ações em breve", afirmou Kim Yo Jong, uma importante conselheira de seu irmão.

A Coreia do Sul provocou a ira das autoridades norte-coreanas que acusam Seul de permitir que desertores lancem panfletos críticos ao líder Kim Jong Un do sul ao seu território.

"Ao exercer o poder que me foi concedio pelo Líder Supremo, pelo Partido e por nosso Estado, ordeno (....) que a entidade encarregada dos assuntos com o inimigo adote a próxima ação decisiva", disse Kim Yo Jong, sem mais detalhes.

Horas antes, um comunicado das autoridades norte-coreanas já havia criticado duramente a Coreia do Sul, chamando de "absurdas" as declarações de Seul sobre o diálogo sobre armas nucleares interrompido com o governo dos EUA.

Além disso, esta barreira verbal ocorre um dia após Pyongyang denunciar os Estados Unidos no segundo aniversário do histórico aperto de mãos entre o presidente americano, Donald Trump, e Kim Jong Un, na cúpula da Singapura.

O comunicado contém algumas das críticas mais severas que a Coreia do Norte fez contra os EUA nos últimos meses e manifesta dúvidas sobre o futuro das negociações nucleares que estão em ponto morto há muito tempo.

Nem só de K-Pop gostam os jovens da Coreia do Sul. Uma prova disso é o grupo Tell a Tale, que levou para o país o pagode do Brasil. Formado por três músicos coreanos, o grupo vem ganhando adeptos na internet com as publicações de vídeos nos quais tocam covers de bandas brasileiras, cantando em português. As performances são cheias de sotaque e de carisma. 

 

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Formado há dois anos pelo percussionista Do Jun Hong, o cantor Kim Wontae e o músico Sebeen, todos alunos da Escola da Alegria, uma escola de samba localizada em Seul, capital da Coreia do Sul, o trio já acumula seguidores nas redes sociais. No YouTube, eles tem vários vídeos de covers de músicas como Lancinho, da Turma do Pagode, É Tarde Demais, do Raça Negra, Outdoor, de Alexandre Pires, e Não Precisa Mudar, de Ivete Sangalo e Saulo Fernandes.  Todos com legendas das letras das canções em português e em coreano. 

O grupo já deu entrevista a um programa brasileiro, o Domingo Espetacular. Nela, eles revelaram que nem sempre entendem muito bem sobre o que cantam, por conta do idioma, mas reproduzem os sons o mais próximo possível. O músico Wontae contou de sua paixão pela música brasileira: "Escuto samba e pagode o dia todo, todo dia”; e também agradeceu pelo apoio do público do Brasil: “Obrigado por escutar nossas músicas sem preconceito e por serem tão gentis com a gente. Nós queremos tocar no Brasil para vocês. Por favor, nos convide”.

Esse apoio pode ser sentido pelas reações nas redes sociais do grupo, em comentários como: “O brasileiro adora o k-pop e os coreanos adoram o pagode química é isso” e “Pesquisem Tell a Tale no YouTube, é incrível, juro”. Alguns seguidores do grupo já deram até um nome para seu estilo musical, o “k-pagode”.

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A Coreia do Norte anunciou que vai cortar seus canais de comunicação, sobretudo militares, com o "inimigo" sul-coreano na terça-feira (9), anunciou a agência estatal norte coreana KCNA, depois que ativistas ameaçaram lançar panfletos de propaganda contra Pyongyang através da fronteira.

Pyongyang "cortará completamente a ligação entre as autoridades do Norte e do Sul", assim como outros canais de comunicação, sobretudo entre as forças armadas dos dois países ou os partidos políticos no poder em Seul e Pyongyang, reportou a KCNA.

A interrupção está prevista para as 12h locais de terça-feira (hh de Brasília), acrescentou. As relações entre os dois vizinhos estão estagnadas, apesar de três cúpulas celebradas em 2018 entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

A Coreia do Norte ameaçou na semana passada fechar o escritório de ligação com a Coreia do Sul e tomar medidas adicionais para punir Seul.

Kim Yo Jong, a influente irmã de Kim Jong Un, também ameaçou descartar o acordo militar entre os dois países a não ser que Seul impeça que os militares enviem panfletos anti-Pyongyang.

A Coreia do Norte pôs fim à maioria de seus contatos com o Sul depois da cúpula fracassada entre Kim e o presidente americano, Donald Trump, em 2019, em Hanói, que deixou em ponto morto as negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. Foi sua segunda cúpula.

Son Heung-min detalhou momentos de seu treinamento militar obrigatório na Coreia do Sul. De acordo com o atacante do Tottenham, foram três longas semanas de muito proveito e novas amizades. Com 27 anos, ele atingiu o limite da idade permitida para servir o Exército de seu país.

"Foi uma boa experiência. Não posso dizer tudo o que fiz lá, mas aproveitei. As pessoas foram boas comigo. As três semanas foram difíceis, mas tentei aproveitar. Não sei sobre as outras pessoas, mas, para mim, foram longas três semanas", disse Son.

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O jogador relatou, que, em um primeiro momento, seus companheiros de serviço ficaram tímidos com sua presença, mas, com o passar do tempo, foram ganhando intimidade. "No primeiro dia, ninguém conhecia ninguém, então foi um pouco estranho, mas conforme fomos nos conhecendo, passamos mais tempo juntos. Em um quarto tinham dez pessoas, todos muito próximos. Nós trabalhamos juntos, ajudando uns aos outros, foi fantástico", explicou.

Son havia recebido dispensa da prestação de serviços militares obrigatórios regulares, por honraria expressiva ao país. Em 2018, o atacante foi um dos protagonistas da seleção sul-coreana, campeã dos Jogos Asiáticos, o que lhe isentou da obrigatoriedade do período de prestação regular. Na Coreia do Sul, homens precisam servir ao exército por dois anos e o alistamento precisa ser feito até os 27 anos de idade.

A Coreia do Norte ameaçou nesta quinta-feira (4) romper o acordo militar com a Coreia do Sul e fechar o escritório de ligação entre os países, caso Seul não impeça que os ativistas enviem panfletos para o outro lado da fronteira.

A ameaça foi feita pela influente irmã mais nova do dirigente norte-coreano Kim Jong Un. As relações entre as Coreias esfriaram, apesar das três reuniões celebradas em 2018 entre Kim e o presidente sul-coreano Moon Jae-in.

Refugiados norte-coreanos e ativistas lançam através da fronteira balões com panfletos que acusam o líder norte-coreano de violar os direitos humanos e denunciam sua política nuclear.

"As autoridades sul-coreanas pagarão um preço elevado caso permitam que esta situação continue enquanto apresentam todo tipo de desculpas", afirmou Kim Yo Jong em um comunicado publicado pela agência estatal KCNA.

Ela chamou os fugitivos do país de "podridão humana" e "cães bastardos podres" que traíram sua pátria e afirmou que "é o momento para que seus proprietários prestem contas", em referência ao governo sul-coreano.

Ameaçou fechar o escritório de ligação na fronteira e romper o acordo militar assinado durante a visita de Moon a Pyongyang em 2018, cujo objetivo era aliviar as tensões na fronteira.

A maior parte dos acordos anunciados durante o encontro não foi aplicada e a Coreia do Norte prosseguiu com dezenas de testes militares.

As atividades do escritório de ligação foram suspensas devido à pandemia de coronavírus.

Kim Yo Jong também ameaçou acabar em definitivo com os projetos econômicos entre as nações, em particular os do parque parque industrial intercoreano de Kaesong e as visitas ao Monte Kumgang.

As duas atividades, lucrativas para Pyongyang, estão suspensas há alguns anos pelas sanções impostas à Coreia do Norte por seus programas de mísseis nucleares e balísticos proibidos.

Pyongyang encerrou em grande medida com as relações com Seul após o fracasso da reunião de cúpula de Hanói entre Kim e o presidente americano Donald Trump em fevereiro de 2019.

Desde então, as negociações entre Washington e Pyongyang sobre os programas de mísseis nucleares e balísticos da Coreia do Norte estão paralisadas.

A Coreia do Sul autorizou nesta quarta-feira (3) o uso do antiviral remdesivir para tratar os pacientes de coronavírus.

De acordo com uma pesquisa do governo sul-coreano, o remdesivir é "clinicamente significativo" para reduzir o tempo de recuperação dos pacientes, informou o ministério da Segurança Alimentar e Médica.

O governo vai colaborar com a empresa Gilead Sciences para importar o medicamento, mas não informou o preço nem as quantidades.

O governo dos Estados Unidos autorizou o uso do remdesivir em maio, assim como o Japão. A Europa examina a possibilidade de fazer o mesmo.

A Coreia do Sul foi um dos primeiros países, depois da China, afetados pela Covid-19, mas controlou a epidemia com medidas rígidas e graças à colaboração da população.

O país tem 11.590 casos confirmados e 273 mortos. Mais de 800 pacientes permanecem em tratamento ou observação.

A Coreia do Sul voltou a adotar nesta quinta-feira (28) uma série de restrições após um aumento dos contágios de Covid-19 que pode prejudicar os avanços do país na contenção da epidemia.

O país, considerado um dos exemplos na luta contra a doença, anunciou nesta quinta-feira (28) o maior aumento de casos em quase dois meses.

As autoridades informaram 79 novos contágios, a maioria na zona metropolitana de Seul. Entre os casos, 69 foram registrados entre pessoas que frequentaram um armazém da empresa de comércio eletrônico Coupang em Bucheon, ao oeste de Seul, de acordo com os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças da Coreia.

O aumento do número de pacientes obrigou as autoridades a endurecer as regras de saúde, que haviam sido flexibilizadas em 6 de maio.

Museus, parques e galerias de arte voltarão a fechar as portas a partir de sexta-feira por duas semanas, anunciou o ministro da Saúde, Park Neung-hoo, que também pediu às empresas que adotem medidas de flexibilização do trabalho.

"Decidimos endurecer todas as medidas de quarentena na zona metropolitana durante duas semanas", afirmou.

No fim de fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país no mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas da China. Mas o governo conseguiu controlar a situação com campanhas de testes em massa e a rastreabilidade das pessoas contagiadas.

O Ministério Público da Coreia do Sul solicitou na quarta-feira uma sentença de 35 anos de prisão para a ex-presidente Park Geun-hye, que foi destituída após um enorme escândalo de corrupção e abuso de poder.

Primeira mulher eleita presidente na Coreia do Sul, Park foi destituída em 2017, depois de enormes protestos provocados por revelações de que ela e sua principal conselheira haviam recebido propinas de grandes conglomerados empresariais do país em troca de favores.

Em 2018, foi condenada a 32 anos de prisão por corrupção, abuso de poder, violação da lei eleitoral e desvio de fundos do Serviço Nacional de Inteligência (NIS). No julgamento de apelação perante o Supremo Tribunal de Seul, o MP solicitou uma sentença de 35 anos de prisão.

Também pediu que uma multa inicialmente definida em cerca de 14,7 milhões de euros fosse aumentada para 24,5 milhões de euros, segundo a agência de notícias Yonhap.

Park, que se recusou a participar da maioria dos procedimentos legais por mais de dois anos, boicotou a audiência de apelação, informou Yonhap. O veredicto judicial será anunciado em 10 de julho.

Centenas de milhares de estudantes da Coreia do Sul voltaram às aulas nesta quarta-feira (20), quando as instituições de ensino começaram a reabrir após serem fechadas por mais de dois meses após a pandemia de coronavírus.

Os alunos fizeram fila para verificações de temperatura corporal e receberam desinfetantes para lavar as mãos ao entrar nas instalações da escola, onde os professores esperavam e acenavam ocasionalmente com toques no cotovelo.

"É realmente emocionante conhecer meus amigos e professores pessoalmente, mas precisamos seguir estritamente as diretrizes de desinfecção", disse Oh Chang-hwa, presidente do centro estudantil da Kyungbock High School, em Seul.

"Estou muito preocupado, mas ainda é bom vê-los novamente", disse Oh à AFP.

A Coreia do Sul sofreu um dos piores surtos iniciais do novo vírus e, a certa altura, foi o segundo país mais afetado depois da China continental, levando as autoridades a adiar a reabertura das escolas no início de março.

Mas parece ter controlado o surto graças a um extenso programa de "rastreamento, teste e tratamento".

Cerca de 440.000 estudantes do último ano, que farão o vestibular em dezembro - uma etapa crucial em um país obcecado pela educação - são os primeiros a voltar para a escola, e outros anos seguirão em etapas nas próximas semanas.

Nas escolas, pede-se aos alunos que limpem suas mesas e que se sentem separados de acordo com as diretrizes de distanciamento social, e algumas classes até instalam divisões entre as mesas.

"As preocupações com pequenos grupos de infecção ainda persistem e ninguém pode prever que tipo de situação surgirá nas escolas", disse o ministro da Educação, Yoo Eun-hae.

O ministério começou a operar uma sala de emergência 24 horas nesta semana, disse Yoo, acrescentando que todas as escolas que reportarem novas infecções serão fechadas imediatamente.

Enquanto os alunos do último ano devem frequentar a escola todos os dias, os mais novos alternam aulas presenciais e on-line para garantir que os prédios da escola não estejam superlotados.

O clube de futebol sul-coreano FC Seoul teve que se desculpar por colocar bonecas infláveis nas arquibancadas do seu estádio em plena pandemia de coronavírus.

"Lamentamos sinceramente que tenhamos criado uma situação desconfortável para os nossos torcedores", afirmou o FC Seoul em comunicado.

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"Garantimos desde o início que essas bonecas não tinham nada a ver com brinquedos sexuais", acrescentou o clube.

Mas vários delas, colocadas nas arquibancadas do estádio para a partida da liga sul-coreana a portas fechadas no domingo contra o Gwangju (que terminou com uma vitória por 1 a 0), usavam camisetas com o logotipo de uma fabricante de artigos sexuais.

E outras usavam máscaras de proteção exibindo publicidade da empresa e seus produtos.

As bonecas foram posicionadas de acordo com as regras de distanciamento que buscam limitar a propagação da COVID-19.

Segundo o clube, o fornecedor de bonecas as havia disponibilizado anteriormente a uma empresa de distribuição de brinquedos sexuais, o que explicaria a publicidade.

A K-League, campeonato sul-coreano da primeira divisão, foi retomada em 8 de maio, após mais de dois meses de interrupção devido à pandemia.

Para encher as arquibancadas ao jogar a portas fechadas, a maioria dos clubes optou por pôsteres, faixas ou efígies de papelão dos torcedores.

A Coreia do Sul, que havia conseguido reprimir a disseminação do novo coronavírus, está de volta à defensiva, com ordem de fechamento a bares e casas noturnas da capital Seul, após o país registrar o maior aumento diário de casos em um mês.

A Coreia do Sul registrou 34 casos adicionais do novo coronavírus neste domingo (10), em uma série de infecções ligadas a frequentadores de casas noturnas, mas o presidente Moon Jae-in pediu calma, dizendo que "não há razão para ficar paralisado por medo." Os dados foram divulgados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul. O número de casos de Covid-19 no país chegou a 10.874, com 256 mortes. O órgão disse que 26 dos 34 novos pacientes eram casos transmitidos localmente, enquanto os outros vieram do exterior. Foi a primeira vez que o salto diário está acima de 30 em cerca de um mês.

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A maioria dos casos nos últimos dias foi vinculada ao bairro de entretenimento Itaewon de Seul. Um homem de 29 anos visitou de três a cinco casas noturnas antes de testar positivo para o novo coronavírus na semana passada. O prefeito de Seul Park Won-soon ordenou que mais de 2.100 casas noturnas, bares e discotecas fechem e instou outros a aplicar as medidas contra a Covid-19. No domingo, o governador da província de Gyeonggi, que circunda Seul, ordenou o fechamento por duas semanas de todas as boates de lá.

"Vai demorar muito tempo até que o surto do Covid-19 termine completamente", disse Moon no domingo. "Não acabou até acabar." Segundo ele, o cluster de infecções, que ocorreu recentemente em instalações de entretenimento, aumentou a conscientização de que, mesmo durante a fase de estabilização, "as situações podem surgir novamente, a qualquer hora, em qualquer lugar em um espaço fechado e lotado". "Nunca devemos baixar a guarda em relação à prevenção de epidemias", afirmou o líder. Moon disse que seu governo concentrará todas as suas capacidades na superação do dano econômico, que ele descreveu como "colossal". "Não podemos sobreviver se não conseguirmos transformar essa crise em uma oportunidade", afirmou.

Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Após cerca de dois meses suspenso em razão da pandemia do novo coronavírus, o futebol na Coreia do Sul foi retomado nesta sexta-feira. O Jeonbuk Motors venceu o Suwon Bluewings por 1 a 0 em um estádio completamente vazio na cidade de Jeonbuk. Cerca de 42.000 lugares vagos preenchiam o horizonte dos televisores, que transmitiam o pontapé inicial do Campeonato Sul-Coreano (a K-League 1).

Mas, se dentro do Jeonju World Cup Stadium poucas pessoas acompanhavam a partida, boa parte dos amantes do futebol, ao redor do mundo, compensaram essa escassez. Isso porque nenhuma outra liga desse calibre está acontecendo, o que fez com que o interesse pelo Campeonato Sul-Coreano disparasse nos últimos dias e, até mesmo, nas últimas horas. A emissora britânica BBC foi uma das últimas a comprar os direitos de transmissão do torneio nacional da Coreia do Sul.

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Para espantar o silêncio das arquibancadas, em uma tentativa de dar outra atmosfera ao jogo, o Jeonbuk Motors instalou caixas de som ao pé do gramado, que emitiam canções de seus adeptos. Nos assentos, placas com mensagens de incentivo dos torcedores também tentavam quebrar a sensação de vazio.

Segundo a K-League, outros 35 países adquiriram os direitos para transmitir a temporada. A partida também pode ser acompanhada no YouTube e no Twitter oficial da liga, o que rendeu uma explosão de audiência. Para se ter ideia, a palavra Jeonbuk estava nos Trending Topins (Assuntos do Momento) no Twitter do Brasil.

Por conta do atraso para o seu início, previamente marcado para o dia 29 de fevereiro, o torneio sul-coreano terá 27 rodadas ao invés das tradicionais 38 e segue diretrizes estritas de precaução ao novo coronavírus (covid-19). Antes de entrarem no estádio, por exemplo, os jogadores tiveram as suas temperaturas aferidas e todos os que estavam no banco de reservas usaram máscaras.

O isolamento social, adotado no cotidiano da população da Coreia do Sul, também foi cumprido dentro das quatro linhas. Jogadores foram proibidos de falarem com colegas de equipe, adversários ou árbitros. Apertos de mão também não foram tolerados.

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