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Focada em seu papel de salvaguardar e propagar a Cultura Pernambucana, a Escola Paço do Frevo, braço do Paço do Frevo, está com inscrições abertas para os cursos Dança – Frevo e Percussão e Ritmos Pernambucanos. As aulas acontecem através do projeto Pernambuco em Movimento – Cultura como Oportunidade, patrocinado pela Ultracargo, empresa de logística do grupo Ultra.

Cada oficina é composta por três módulos independentes, ou seja, os interessados podem optar por participar de um ou mais programas. O investimento para cada módulo é de R$ 80. Com vagas limitadas, os dois cursos oferecem duas bolsas por turma para os selecionados que comprovarem renda familiar mensal abaixo de dois salários mínimos.

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A coordenadora de Dança do Paço do Frevo, Anne Costa, reforça o objetivo de promulgação da Cultura Pernambucana. "A ideia dos cursos, assim como de todas as atividades promovidas pela Escola Paço do Frevo, é ampliar o alcance para que mais pessoas tenham conhecimento do complexo sistema cultural que é o Frevo, ao passo que reconheçam esse sistema enquanto parte que forma sua identidade cultural. Esse movimento de criar oportunidades para que as pessoas se sintam pertencentes, se apropriem e se identifiquem com o Frevo é o que garante os processos de salvaguarda", explica.

Com início em 16 de agosto, o Curso Livre de Dança – Frevo é aberto para iniciantes e iniciados a partir de 16 anos e será ministrado por professores, passistas e artistas da dança. As aulas vão até dezembro, divididas em três módulos com 20 horas-aula, cada.

No primeiro, Laércio Olímpio, professor de Frevo do grupo Guerreiros do Passo, fará uma imersão no tema O Frevo das Ruas: As Bases da Técnica, às terças-feiras, de 16 de agosto a 25 de outubro. No segundo, Por Dentro do Frevo, as aulas serão com o mestre em Dança Jefferson Figueirêdo, às quintas-feiras, de 18 de agosto a 27 de outubro. Por fim, a passista Rebeca Gondim ministrará o terceiro módulo, Frevo Dilatado: Experimentar e Improvisar, às terças e quintas, de 1º de novembro até 20 de dezembro.

O curso parte da movimentação e das múltiplas possibilidades expressivas do Frevo para despertar e desenvolver habilidades corporais, com foco tanto na preparação e condicionamento físico quanto nos processos cognitivos de quem dança. Para isso, abordará noções fundamentais e estruturais do movimento, passando pelos contornos da técnica do frevo, suas singularidades e expressividade – tudo o que caracteriza a pluralidade de formas dessa dança, Patrimônio Imaterial da Humanidade.

Destinado a iniciantes e iniciados no nível básico, o Curso Livre de Percussão e Ritmos Pernambucanos será conduzido pelos professores, músicos e percussionistas Bárbara Regina, Gilberto Bala e Jerimum de Olinda. Também será dividido em três módulos, cada um com 12 encontros. Como pré-requisito, cada participante deverá dispor de ao menos um instrumento de percussão para prática individual.

O primeiro módulo, Frevo, Coco e Ciranda, acontece de 16 de agosto a 22 de setembro com Jerimum de Olinda, sendo recomendado para pandeiro, caixa e surdo. O módulo Frevo, Maracatu e Afoxé será conduzido por Bárbara Regina, entre os dias 27 de setembro e 3 de novembro, e é indicado para os instrumentos alfaia, pandeiro, abê, agogô e caixa.

O terceiro momento, Dos Terreiros para os Palcos: Tambores e Matrizes Rítmicas de Terreiro, com o professor Gilberto Bala, terá aulas de 8 de novembro a 22 de dezembro, com foco em abê, agogô, gonguê, ilú e conga. Em alusão ao Dia Internacional da Juventude, nesta sexta-feira (12), das 15h às 16h30, o Paço do Frevo recebe a oficina De Rima em Rima, conduzida pela cantora, compositora e poetisa Bione.

O encontro visa promover um breve estudo teórico sobre métrica, ritmo, interpretação e construção para iniciantes em universos como escrita, teatro e rap. Além de alguns conceitos teóricos, a artista vai propor atividades práticas para incitar a criação de versos. O acesso é gratuito, aberto para todas as idades. O Paço do Frevo fica localizado na Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife.

Serviço

Curso Livre de Dança - Frevo

De 16/08 a 25/10 (às terças, módulo 1); de 18/08 a 27/10 (às quintas, módulo 2); de 01/11 a 20/12 (terças e quintas, módulo 3), das 19h às 20h30

R$ 80 por módulo

Inscrições disponíveis no site do Paço do Frevo

Curso Livre de Percussão - Ritmos Pernambucanos

De 16/08 a 22/09 (módulo 1); de 27/09 a 3/11 (módulo 2); de 8/11 a 22/12 (módulo 3), das 19h às 20h30

R$ 80 por módulo

Inscrições disponíveis no site do Paço do Frevo

Oficina De Rima em Rima

12 de agosto | Das 15h30 às 16h30

Acesso gratuito no site do Paço do Frevo

Da assessoria

O ano de 2022 é de retomada para o Virtuosi. Com edições de sucesso no Recife (maio) e em Garanhuns (julho), após dois anos de isolamento social, Gravatá é a próxima parada do evento que leva à população a boa música erudita, com apresentações gratuitas. De 18 a 21 de agosto, o 12º Virtuosi Gravatá apresenta concertos na Igreja Matriz de Sant'Ana.

Homenageado em todas as cidades por onde passou o festival este ano, o maestro Rafael Garcia, criador do Virtuosi, falecido em outubro do ano passado, será mais uma vez reverenciado. "Já avalio trocar o nome do festival de Virtuosi para Rafael Garcia", brinca Ana Lúcia Altino, cocriadora do evento em 1998 com o maestro, com quem foi casada por mais de cinco décadas.

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Este ano, ela assumiu na totalidade a direção do festival. "Foi uma grata surpresa da Prefeitura de Gravatá a realização do 12º Virtuosi ainda em 2022 na cidade. Será uma programação mais enxuta, mas belíssima", diz Ana Lúcia, citando a participação do pianista paulista Lucas Thomazinho, da harpista carioca Cristina Braga, do pianista natural de Gravatá Luis Felipe de Oliveira, do tenor Edson Cordeiro com a Orquestra Jovem de Pernambuco, e do grupo recifense Flauta de Bloco.

"É com muita alegria que realizamos a 12ª edição do Festival Virtuosi Gravatá, retomando a tradição iniciada pelo maestro Rafael Garcia e mantida por sua esposa, Ana Lúcia Altino, e filhos. A arte tem que ser celebrada e perpetuada e aqui, em nossa cidade, a arte importa e será sempre valorizada em nossa gestão", pontua o prefeito de Gravatá, Joselito Gomes.

Confira a programação

Dia 18 (abertura)

19h30 - Lucas Thomazinho, piano

Dia 19

19h30 - Cristina Braga, harpa

Dia 20

11h - Luis Felipe de Oliveira, piano

20h30 - Orquestra Jovem de Pernambuco - Edson Cordeiro e Nilson Galvão, regente

Dia 21

11h - Flauta de Bloco

*Da assessoria

Com o tema Patrimônio Cultural: Resistências e Perspectivas, a Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) realizam a 15ª edição da Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, um dos eventos estaduais sobre a preservação do patrimônio cultural que, neste ano, voltará a ter atividades em formato presencial.

De 15 a 30 de agosto, e com a participação de 31 municípios pernambucanos, serão promovidas mais de 209 atividades, tais como ações educativas, cursos, exposições, lançamento de livros, oficinas, palestras, rodas de diálogo, seminários e visitas guiadas.

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Além da programação oferecida pela Secult-PE/Fundarpe, há atividades em parceria com a Secretarias Estaduais de Educação e da Mulher, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC/PE) e prefeituras municipais.

A 15ª Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco traz um conjunto de ações que demonstram, mais uma vez, a diversidade do patrimônio cultural de Pernambuco. Agora instituída por lei, pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Eriberto Medeiros, por meio da Lei Nº 17.851 de 22 de junho de 2022, a Semana Estadual do Patrimônio Cultural de Pernambuco passa a ser reconhecida como política pública.

"A Semana do Patrimônio chega com a missão de ampliarmos os encontros por meio do retorno presencial das atividades culturais que já temos vivenciado. Mais uma vez, a nossa proposta é reunir estudantes, pesquisadores, gestores municipais, fazedores de cultura e todos os cidadãos que valorizem a temática da preservação do patrimônio cultural em torno deste importante evento estadual sobre a preservação do patrimônio cultural pernambucano", destaca Oscar Barreto, secretário Estadual de Cultura.

Severino Pessoa, presidente da Fundarpe, pontua: "O evento tem ainda o objetivo de ampliar a discussão da importância do patrimônio cultural para a sociedade. Não há como pensar qualquer prática da vida cultural, seus saberes e fazeres, sem entender sobre nossa história e a importância da sua preservação. Esta é uma oportunidade ímpar de se inteirar mais e melhor sobre o assunto".

Realizada desde 2008, a iniciativa tem o objetivo de comemorar o Dia Nacional do Patrimônio Histórico e estabelecer um amplo espaço de reflexão e debates sobre questões essenciais para a compreensão das formas de constituição, valorização, reconhecimento e preservação dos patrimônios culturais em sua diversidade.

Serviço

15ª Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco

De 15 a 30 de agosto, em 31 municípios pernambucanos

Atividades remotas no YouTube da Secult-PE/Fundarpe

*Da assessoria

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As inscrições para o Edital de Seleção Pública de Patrocínio de 2023 do Banco da Amazônia – Basa começaram na última segunda-feira (1). Na sua 14ª edição, mais de R$ 3 milhões serão concedidos para projetos sociais, ambientais, culturais, esportivos, feiras, exposições e eventos. Em 2022, 607 projetos foram inscritos e 93, classificados.

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As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por pessoas físicas e jurídicas endereçadas em áreas de atuação do Basa nos Estados da Amazônia Legal, unicamente, pelo e-mail edital.patrocionio@basa.com.br. As modalidades de desenho, pintura, fotografia, grafite, técnica mistas, esculturas, instalações, objetos, videoinstalação e novas tecnologias serão contempladas no Edital de Pautas. Nesse, para cada projeto escolhido, será designado o valor de R$ 25.000,00 e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail edital.espacocultural@basa.com.br.

De acordo com o secretário executivo do Basa, Alcir Bringel Erse, “a seleção dos projetos inscritos levará em conta a relevância conceitual e temática, inovação, impacto social, viabilidade técnica e estarem aderente ao posicionamento mercadológico e estratégico do banco”.

Produtora cultural há 20 anos, Lany Cavaléra acredita que editais públicos como esse são a forma mais honesta e justa de se conseguir patrocínio e recomenda conhecer o histórico para apresentar boas propostas. “Vamos entender quais são as diretrizes do banco, o que ele já patrocinou no passado, que tipo de eventos e propostas culturais gosta e se interessa, que tipo de contrapartidas eu vou oferecer que podem ser interessantes”, diz.

A sensibilidade de oferecer formas igualitárias de acesso a patrocínios é algo que as instituições públicas e privadas precisam ter, declara Lany. Para a produtora, é perceptível quando a organização age apenas para o proveito de determinadas pessoas e quando visa uma política de equidade social com aplicação transparente de recursos.

Lany comenta que uma forma de termos mais seleções públicas de patrocínio é por meio do voto, escolhendo pessoas que pensem em benefício coletivo. “Você se alinhar com representantes que tenham pensamentos mais plurais, pensamentos que abarcam mais a sociedade como um todo, com certeza você vai ter um resultado muito maior”, afirma.

Luciana Medeiros, jornalista e produtora cultural, enxerga o cenário paraense como extremamente rico e diverso. A produtora recomenda atenção aos que tiverem interesse no edital, visto que possui muitas especificidades e pede alinhamento dos projetos aos interesses da instituição.

“Quem tiver a ideia na cabeça e não souber formatar no edital, busque aprender. Pelo menos, foi assim que acabei mergulhando na produção cultural, fazendo e aprendendo sempre”, aponta.

Luciana acredita que todos que possuem projetos devem tentar realizá-los e procurar os recursos disponíveis. “Temos mais é que enviar nossos projetos a todos os editais possíveis, estaduais, regionais e nacionais, pois, mesmo que eles não sejam contemplados, evidenciam demandas”, conclui.

Os editais estão disponíveis no site do Basa e as inscrições estão abertas até às 23h59 do dia 16/09/2022. Os projetos selecionados serão divulgados até o dia 30/11/2022. Em caso de dúvidas, deve-se encaminhar um e-mail para duvida.patrocinio@basa.com.br.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

Nos seus quase 50 anos de televisão, Jô Soares colecionou amigos e admiradores. Nesta sexta-feira (5), as redes sociais foram tomadas por homenagens ao escritor, humorista e apresentador, que faleceu durante a madrugada, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde a quinta-feira (28).  

Amigos próximos, atores globais, políticos e antigos convidados ao Programa do Jô, tiraram um tempo para lembrar a companhia de Soares e lamentaram a morte de um dos nomes mais fortes da cultura brasileira. Na publicação de Flavia Pedras Soares, ex-esposa, que comunicou a morte do ex-marido, também foram deixados comentários de despedida, por personalidades como a atriz Bárbara Paz, e as cantoras Fernanda Takai e Zélia Duncan. 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT), e o ex-jogador Pelé, também prestaram suas homenagens. Confira, abaixo, a repercussão da morte de Jô Soares: 

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Na próxima quinta-feira, 4 de agosto, começará no Teatro de Santa Isabel a terceira edição do FOPE – Festival de Ópera de Pernambuco. O evento, lançado em agosto de 2019, volta aos palcos recifenses irá até o 21 do mesmo mês, trazendo para o público pernambucano três peças emblemáticas do repertório operístico brasileiro e mundial. A realização é da Academia de Ópera e Repertório e Sinfonieta UFPE, com a direção artística do maestro Wendell Kettle.

A obra A Compadecida, de José Siqueira sobre o texto de Ariano Suassuna, será a primeira a ser encenada e estará em cartaz do dia 4 ao 7 de agosto. "É motivo de grande orgulho poder abrir o festival com uma ópera eminentemente nordestina", comenta o maestro Kettle.

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Em seguida, será a vez de uma das mais célebres óperas do repertório internacional – Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, apresentada entre os dias 11 e 14 de agosto. Para finalizar, Il Maledetto, a segunda ópera restaurada (pela Academia de Ópera e Repertório) do compositor recifense Euclides Fonseca.

"Esse repertório demostra o grande potencial dos cantores líricos e demais profissionais do setor operístico do nosso Estado, bem como o apreço e a prioridade que damos à ópera nacional – pernambucana e nordestina", diz o maestro.

Além das montagens operísticas, o III FOPE terá em sua programação um importante evento de abertura, O Auto que Virou Ópera, onde o maestro Kettle receberá o poeta e ensaísta Carlos Newton Júnior – professor do Departamento de Artes da UFPE – numa conversa/palestra sobre o escritor Ariano Suassuna, o compositor José Siqueira, e a obra Auto da Compadecida, no dia 30 de julho, às 18h, no Auditório da Livraria Jaqueira (Recife Antigo).

Também está programada uma masterclass de canto lírico, ministrada pelo baixo-barítono gaúcho Daniel Germano, que fará duas participações especiais no Festival: como o Encourado, em A Compadecida, e Alfio, em Cavalleria Rusticana. A masterclass será no dia 10 de agosto, no Memorial da Medicina da UFPE.

Kettle explica ainda que outro ponto de destaque dessa terceira edição do FOPE é a realização de um projeto interuniversidades que contará com a participação de cantores e instrumentistas de universidades-irmãs do Nordeste: da Escola de Música da UFRN, do Departamento de Música da UFPB e da Unidade Acadêmica de Música da UFCG.

"Destacamos aí a participação da harpista Mônica Cury – professora do Departamento de Música da UFPB que atuará nas óperas A Compadecida e Cavalleria Rusticana. Assim, alunos e professores dessas três universidades se juntarão ao nosso grupo da UFPE na realização desse grande evento operístico em nosso estado", pontua Kettle.

Para a ópera A Compadecida foi realizado um trabalho minucioso de recuperação da partitura por uma equipe de editores liderada pelo maestro Wendell Kettle. "Essa ópera foi apresentada uma única vez em 1961 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, por isso temos, praticamente, uma reestreia dela", diz o maestro.

"Com a partitura recuperada, temos a esperança de que teatros de ópera pelo Brasil e mesmo no exterior, assim como outras universidades que têm projetos de fomento à ópera, possam se interessar em montar a nossa A Compadecida", completa.

A AOR e a Sinfonieta UFPE têm sido responsáveis não apenas pelo ressurgimento da cena operística local, mas também por executar obras de verdadeiro e ousado ineditismo nos palcos nordestinos.  "A criação do Festival de Ópera de Pernambuco tem gerado uma demanda no mercado do canto lírico e da música erudita na Região", afirma Kettle.

"A Gárgula Produções, embora tenha uma gama bastante ampla de atuação no mercado artístico-musical, tem se especializado na produção de espetáculos operísticos. É uma parceria bastante produtiva que temos com a AOR e a Sinfonieta UFPE. Essa parceria tem propiciado o fomento e um verdadeiro ressurgimento da ópera em nosso estado", diz Jéssica Soares, produtora e Diretora Executiva do FOPE.

*Da assessoria

 

Em evento no Recife, nesta quinta-feira (21), o pré-candidato à vice-presidência da República Geraldo Alckmin (PSB) fez um aceno à agricultura familiar e disse que o seu governo junto ao cabeça da chapa, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá espaço para discutir as demandas dos produtores de chuchu. A menção direta aconteceu em tom descontraído, após as rimas do poeta e músico Antonio Marinho, de São José do Egito, no Sertão, que contou ao público seu histórico de divergências com o ex-tucano e relembrou o apelido de “chuchu”. 

“Vim só agradecer a rima e dizer ao pessoal da agricultura familiar que nós não esqueceremos os produtos de chuchu. Quero dizer duas palavras: um programa de governo democrático se faz assim, ouvindo, conversando, dialogando. Não em cima de motociata e jet ski, mas junto à população”, declarou Alckmin. 

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Nas rimas, Antonio Marinho disse que já “ralhou” muito com Alckmin no passado. Hoje filiado ao PSB, o pré-candidato a vice tem um histórico de alianças com a centro-direita e era opositor ferrenho de Lula. “Mas Alckmin, a história ensina, e hoje a gente tá unido. E aqui confesso a mudança, que depois dessa aliança, tu e Lula, Lula e tu, mandei buscar o arado, preparei o meu roçado e plantei todinho de chuchu”, cantou o músico. 

O apelido “picolé de chuchu” foi atribuído a Alckmin durante as eleições de 2002, em um texto do colunista José Simão. De acordo com o próprio Simão, "Picolé de Chuchu" se refere ao estilo "insosso" do ex-tucano. Deste então, o apelido pegou e já foi utilizado de forma pejorativa pelo próprio Lula, em 2014, sob fortes críticas ao perfil “isentão” do atual vice. 

No início deste ano, Geraldo Alckmin reconheceu o apelido de "chuchu" em uma publicação no Twitter, quando aderiu a uma corrente viral sobre outros nomes pelos quais também é conhecido. Entre eles, chuchu. 

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Evento do Recife 

O ex-presidente Lula, Geraldo Alckmin e conselheiros do PT se encontraram com representantes da cultura de Pernambuco, nesta quinta-feira (21), no Recife. O evento ocorreu no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista, Centro da cidade. A solenidade foi realizada após a formalização das candidaturas da chapa, em São Paulo, também nesta quinta-feira (21). 

Durante o evento, o candidato do PT à Presidência da República dançou frevo junto a passistas e, durante discurso em seguida, ressaltou a importância do setor, prometendo recriar o Ministério da Cultura, caso seja eleito. 

"Além de recriar o Ministério da Cultura, quero criar comitês de cultura estaduais para que não haja monopólio da cultura do centro-sul sobre o restante da cultura do país. O ministério que vai cuidar da cultura vai ter que construir junto com os 27 estados grupos de cultura", declarou o candidato. 

Alckmin, em adição, prometeu que a área será prioridade do possível futuro governo: “Quero dizer que tenho acompanhado o presidente Lula, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, e em uma constante tem tido: em todos os lugares, a conversa é com a cultura. Ela será o ponto alto do programa e do novo governo, se Deus quiser”. 

 

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Finanças, vai conceder benefício fiscal para produtores de eventos e artistas locais. O segmento, que inclui a produção e a organização de shows, espetáculos culturais, feiras e congressos, terá a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS) reduzida em 60%, saindo de 5% para 2% durante um ano.

O objetivo é criar um ambiente para que o setor possa restabelecer as perdas causadas pela pandemia da Covid-19 e aquecer novamente toda a cadeia atingida, incluindo a classe artística. A medida foi anunciada pelo prefeito João Campos, nesta sexta-feira (1º), durante uma reunião com representantes dos setores beneficiados, no edifício-sede da Prefeitura.

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“Esse projeto de lei, que vai hoje para a Câmara de Vereadores, vai reduzir em 60% a carga tributária do município para toda cadeia produtiva da cultura e do entretenimento. Esse segmento, que foi tão afetado pela pandemia e que está conseguindo voltar, conta com o compromisso nosso de trabalhar pelo seu fortalecimento, pela sua retomada. A gente quer consolidar o Recife como um grande polo de atração e de fomento do Nordeste brasileiro. Por isso, essa medida vai ajudar ainda mais a consolidar o Recife nesta importante e merecida posição”, destacou João Campos, logo após o encontro.

A proposta de conceder o benefício foi definida a partir de diálogos permanentes que a gestão mantém com os setores econômicos. A secretária de Finanças do Recife, Maíra Fischer, explica que o projeto quer ajudar tanto na recuperação das empresas e dos atores do segmento como também contribuir com o movimento de um importante agente econômico da cidade.

“Quando a gente avalia o dano causado pela pandemia nas atividades econômicas, o segmento de eventos foi um dos mais prejudicados. Os espetáculos, as feiras, os shows e demais eventos culturais foram os primeiros a parar quando a pandemia se instalou e, pelo perfil com tendência à aglomeração, foi o último a retornar”, detalhou ela, que também destacou que os 2% na alíquota do ISS representam o piso, tendo a cidade aplicado a redução máxima possível.

O Projeto de Lei proposto destaca que o benefício será concedido para: Produção de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, concertos, recitais, festivais e congêneres, além das empresas que atuam no planejamento, organização e administração de feiras, exposições e congressos. O texto seguirá para a Câmara de Vereadores, para aprovação e publicação. A partir disso, valerá pelo prazo de 12 meses.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori Jr., presente na reunião, a decisão do Recife deverá inspirar outras capitais do País. “É dia de comemorar, é um dia importante para a recuperação do nosso setor e, especialmente, importante para demonstrar um benefício claro que o município dá para o desenvolvimento econômico de toda a cadeia de eventos, cultura, economia criativa. Portanto, estamos muito felizes e gratos. Recife é um dos pioneiros e é a segunda capital do Nordeste com a inovação de ter exonerado toda a cadeia. Está de parabéns e certamente vai ser exemplo para outras capitais dos estados e do Brasil”, reconheceu.

A vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), Tatiana Marques, agradeceu e reconheceu a importância dos benefícios conquistados. “A redução real de um custo indispensável para todo o setor que é a redução de ISS vai ajudar muito na retomada do setor de eventos. Outra coisa importante, que a gente de eventos corporativos, técnicos e científicos mais vibra, é a entrada das diversas atividades econômicas. Não ficou algo restrito ao setor de shows. Aqui estou junto de colegas de feiras, congressos, todos envolvidos com essa conquista, toda a cadeia de eventos está sendo beneficiada. Foi um avanço além do que a gente tinha pedido”, comentou.

Representando a classe artística, o cantor Almir Rouche afirmou que a redução da carga tributária vai ajudar muito a categoria. “Eu recebi a notícia e fiquei muito feliz porque uma redução de 3% ajuda muito a gente. A cadeia vem sofrendo há dois anos e nove meses, então toda ajuda que é feita é importante”, disse.

O deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) também agradeceu a medida anunciada. “Enquanto presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e do Entretenimento, a gente tem que agradecer muito ao prefeito João Campos por sua sensibilidade com esse setor, o mais afetado durante a pandemia. Recife se posiciona no Brasil como a cidade que tem um olhar sensível para a maior engrenagem do patrimônio do nosso país que é a nossa cultura”.

O dia 22 de junho é conhecido como o Dia Mundial do Fusca. Esta data remonta à origem histórica do modelo. Em 22 de junho de 1934, o projetista Ferdinand Porsche, fundador da marca de automóveis que leva seu sobrenome, assinou um contrato com o governo alemão para o desenvolvimento e fabricação do sedan que, no Brasil, ficou conhecido como Fusca.

Adolf Hitler havia assumido o poder ha pouco tempo e queria a produção de um carro barato e popular, mas que também fosse econômico e robusto. Segundo historiadores, o carro era parte da estratégia do Fuhrer para desenvolver a indústria automotiva e siderúrgica do país. Apesar do “patrocínio” da Alemanha nazista para a criação do modelo, o Fusca tornou-se um dos veículos mais populares do mundo.

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Sinônimo de nostalgia, este modelo tornou-se muito popular nas grandes telas do cinema, fazendo com que sua fama transcendesse um simples modelo de carro. O Fusca já foi tema de filmes da Disney, como a série de seis longas metragens “Se Meu Fusca Falasse” (“The Love Bug”, em inglês). No Brasil, o carro virou tema de sucesso do cantor Almir Rogério, com a música “Fuscão Preto”.

Nos anos 1960, a peça que esguichava água no para-brisa do Fusca tornou-se alvo de furtos para ser transformada em anel. Roberto Carlos e seus companheiros de Jovem Guarda usavam o anel conhecido como “Brucutu”, feito com a peça do carro. Na época, a polícia começou a parar jovens que eram vistos na rua com o anel no dedo ou pendurado em um colar.

Em 1993, o então presidente da República, Itamar Franco, decidiu junto a seu time de ministros retornar a produção do Fusca, concedendo incentivos fiscais. Por conta deste caso, o “Fusca do Itamar” entrou no imaginário coletivo do povo brasileiro. Mesmo com a volta na produção, as vendas do Fusca não decolaram e a Volkswagen encerrou novamente a fabricação dos carros três anos depois. 

A TV Cultura é uma emissora de televisão fundada por Roberto Costa de Abreu Sodré, então governador do estado de São Paulo, em 1960. Apesar das circunstâncias de sua criação, a Cultura não é uma televisão governamental. A organização é mantida pela Fundação Padre Anchieta, entidade privada instituída pelo governo de São Paulo, e custeada por doações obtidas junto à iniciativa privada, sob forma de apoios, licenciamentos, serviços e coproduções.

A Fundação Padre Anchieta (Centro Paulista de Rádios e TVs Educativas) é administrada por um conselho constituído por representantes de instituições educativas e culturais, públicas e privadas do país (Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de São Paulo, Universidade de Campinas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdades Mackenzie, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Associação Brasileira de Imprensa, entre outras).

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Um dos princípios mais importantes da TV Cultura é o de não veicular comerciais. Os anunciantes, através de apoios culturais ou projetos especiais, vinculam seu produto ou marca a um programa específico, previamente selecionado. A abertura para as inserções é feita em forma de chancelas de seis segundos, exibidas na abertura, intervalos e encerramento do programa.

 

A TV Cultura dedicou por anos atenção especial aos temas da infância. O primeiro passo em direção à produção própria de seus programas infantis aconteceu ainda na década de 70, quando a emissora adaptou a série Vila Sésamo, em parceria com a TV Globo e a Children’s Television Workshop. Desde então, a emissora passou a investir em mais programas infanto-juvenis, como o Revistinha, Cocoricó, X-tudo, Glub-Glub, Castelo Rá-Tim-Bum e outros. A produção do Castelo rendeu à TV Cultura diversos prêmios, incluindo o do Festival Internacional de Nova Iorque.

No campo do jornalismo, a Cultura foi a primeira emissora brasileira a retransmitir a CNN (Cable News Network). A grade da emissora conta com programas jornalísticos através do dia, como o Jornal da Cultura (duas edições) e Opinião Nacional,  como também a revista cultural Metrópolis e o informativo ecológico Repórter Eco. O programa Roda Viva ficou marcado por ser palco de importantes debates na televisão brasileira, ao entrevistar presidentes, senadores, deputados, governadores e outros, acompanhando as discussões do ambiente político em diferentes épocas. 

Onze artistas pernambucanos estarão presentes na exposição A Beleza da Lagoa é Sempre Alguém, que acontecerá de 18 de junho a 21 de agosto, na Galeria Janete Costa. A exposição é uma realização da Revista-Espaço Propágulo e conta com financiamento do Funcultura. O título da mostra foi apropriado de uma passagem do livro A Desumanização, do escritor português Valter Hugo Mãe.

O livro conta a história de uma menina que perdeu a irmã gêmea, e através deste enredo aborda a solidão, a solitude, a ausência e a presença do outro. Fala ainda da humanidade frágil e a dependência do outro, que embora nem sempre seja um outro que faça bem, contribui para a construção de quem somos. Porém, a exposição não pretende ser uma tradução da obra ou uma transposição de seu enredo para um contexto espacial, a temática é apenas um pontapé para o desenvolvimento da linha curatorial em construção.

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A seleção dos artistas teve início com convocatória pública, lançada nas redes sociais da Propágulo, em janeiro deste ano. Anti Ribeiro, Bisoro, Clara Simas, Luana Andrade, Marcela Dias, Marina Soares, Matheusa Santos, Nara Gual, Rayellen Alves, Tacio Russo, Tatiana Móes foram os artistas selecionados, de mais de cem inscritos, em processo curatorial realizado pelo curador Guilherme Moraes, por Mariana Melo e demais integrantes da Propágulo.

A exposição também contará com dois artistas convidados: Luana Andrade e Rayellen Alves. O principal critério para a seleção foi a relação das propostas com a temática da exposição. Os artistas escolhidos estarão na exposição, como também na edição Nº 8 da revista Propágulo, que será lançada na abertura da exposição.

A Propágulo é uma revista-espaço voltada para as diferentes formas de se mediar arte. Em suas atuações, reúne a produção de periódicos impressos, livros, eventos, exposições, residências e ações educativas, tendo como foco a produção artística contemporânea do estado de Pernambuco.

Movidos pela vontade de criar conexões e diálogos entre os diferentes atores do setor cultural, contamos com uma ampla atuação no contexto das artes visuais, já tendo mapeado mais de 100 artistas emergentes e envolvido efetivamente mais de 150 realizadores em nossas atuações. Isso nos permite apresentar um amplo panorama das artes, com o qual possuímos diálogo e proximidade, através dessas formas complementares de aprofundamento.

Da assessoria

A solidariedade é a melhor ação de esperança. E o setor cultural, o primeiro a parar na pandemia e o último a voltar, está dando exemplo na ajuda aos desabrigados. Prova disso é o evento Sarau Terra Solidária + Rede Delas, que acontece nesta quinta-feira (9), a partir das 18h. Na ocasião, ao todo, 17 artistas subirão ao palco do Terra Café Bar, somando forças para arrecadar donativos para mulheres e crianças atingidas pelas chuvas em Pernambuco.

No palco, Isadora Melo, Marcello Rangel, Lissin, PC Silva, Zendo, Juliano Muta, Maciel Salu, Larissa Lisboa, Uana Martins, Anaíra Mahin, Ylana Queiroga, Mazuli, Juliano Holanda, DJ Incidental, Una e Blera colocarão suas vozes e arte para promover e fortalecer a ação solidária.

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"É o momento da gente se fortalecer e se dar as mãos em prol dessa grande ciranda solidária. [...] O evento é gratuito. O que a gente pede é que a pessoa, para ter acesso ao espaço, traga sua doação", conta Gabriela Dias, uma das organizadoras e sócia da casa de shows.

De acordo com Sylvia Siqueira Campos, umas das fundadoras da Rede Delas, "todas as doações irão para famílias chefiadas por mulheres em oito territórios da Região Metropolitana do Recife". Serão recolhidos alimentos não perecíveis, água, leite, fraldas, brinquedos, produtos de higiene pessoal e agasalhos. Doações em dinheiro devem ser transferidas por PIX com a chave do e-mail da Rede Delas (rededelas.pe@gmail.com).

Serviço:

Sarau Terra Solidária + Rede Delas

9 de junho | 18h

Terra Café Bar - Rua Bispo Cardoso Ayres, 467, Boa Vista

Entrada franca (retirar ingresso no site do Sympla)

Da assessoria

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O Centro Social de Nazaré recebe, do dia 20 de maio a 19 de junho, a exposição “Caboclos da Amazônia- arquitetura, música, design”, com concepção, projeto e direção de arte do designer paraense Carlos Alcantarino. O evento aborda o Pará e suas manifestações culturais através da arquitetura, design e música.

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O artista, nascido em Belém do Pará, mora no Rio de Janeiro há 40 anos, mas nunca esqueceu suas raízes paraenses. “É uma das minhas características. Eu sou paraense e tenho muito interesse na nossa cultura. Durante as viagens, quando vinha visitar minha família e vinha a trabalho, comecei a observar lugares daqui, como o Combu, com um olhar diferente”, diz Carlos.

A ideia inicial de Carlos era criar um livro sobre arquitetura amazônica com as fotografias que fez em viagens para as ilhas do Marajó e do Combu. No Centro de Referência do Artesanato Brasileiro – CRAB (RJ), porém, surgiu a ideia de transformar o material fotográfico destinado para o livro em exposição para um congresso de arquitetura no Rio de Janeiro. Com a pandemia da covid-19, o congresso foi adiado e a exposição não se realizou. Neste ano, com o retorno das atividades, o designer trouxe a exposição para Belém.

A exposição engloba as várias vertentes da arte amazônica, como a música, a religiosidade paraense, o design criativo visto no letreiro dos barcos. É uma forma de olhar diretamente para quem mora na região. “Hoje em dia se fala muito sobre a Amazônia no mundo inteiro, porém pouco se fala sobre o que os homens e as mulheres que habitam a Amazônia fazem e produzem’’, complementa Alcantarino.

Em uma das salas estão expostas as casas fotografadas nas vilas do Marajó, tanto em seu exterior quanto interior, cada vez mais coloridas, um contraste com o que é visto na capital. Carlos também mostra objetos regionais que causam nostalgia, pois remontam à infância. “Carrinhos de raspa-raspa, as pipas conhecidas como papagaios, as barracas do Ver-o-Peso com as ervas e os banhos de cheiro. Tudo me inspirou”, relata o artista.

Alcantarino diz que cada um vai encontrar um pouco de si pelas várias salas da exposição, embaladas pelo som do carimbó e do brega paraense. Desde as esculturas e os sons dos animais amazônicos, aos objetos de cera carregados pelos fiéis durante a procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, tudo faz o visitante se sentir cercado pela cultura do Pará.

Sobre projetos futuros com a temática paraense, o artista se mostra empolgado para continuar mostrando a diversidade cultural do Estado em suas obras. A exposição, com produção de Ana Maria Silvério e Lana Machado, iluminação de Patrícia Gondim e direção da atividade educativa de Alexandre Sequeira, estará disponível em Belém até o dia 19 de Junho.

Serviço

Exposição “Caboclos da Amazônia- arquitetura, música, design”.

20 de maio a 19 de junho.

Horário: terça-feira a domingo, das 16 às 22 horas.

Local: Estacionamento do Centro Social de Nazaré, ao lado da Basílica Santuário de Nazaré, em Belém.

Evento gratuito.

Informações: instagram @carlosalcantarino

Por Juliana Maia (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A UNAMA - Universidade da Amazônia será sede da quarta edição do evento gastronômico Sabor UNAMA. O festival ocorre no dia 11 de junho, no estacionamento do campus Alcindo Cacela, das 10 às 17 horas. O evento conta com espaço lúdico para crianças, barracas com exposições gastronômicas elaboradas por alunos do curso de Gastronomia e diversas atrações regionais: a cantora Lucinnha Bastos, a banda Farofa Tropikal, a banda Orquestra Aerofônica e a influenciadora digital Leona Vingativa.

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O Sabor UNAMA tem como objetivo fomentar a cultura, a gastronomia e a arte regionais, dando suporte e auxílio aos alunos de Gastronomia da UNAMA para apresentarem os produtos desenvolvidos durante suas aulas práticas. “O evento surgiu com a necessidade de podermos reunir todos os assuntos tratados dentro do curso de Gastronomia e com a culminância de um grande festival, já que Belém está inserida dentro do circuito gastronômico mundial. Precisávamos oferecer isso para o município de Belém”, declarou Bruno Morais, coordenador do curso de Gastronomia da UNAMA.

Para ter acesso ao evento é necessário doar 1kg de alimento não perecível, destinado ao projeto Ter Paz do governo do Pará. Cada doação corresponde a um copo ecológico de brinde. O coordenador do curso ressalta que as vagas são limitadas e as inscrições serão feitas pelo link http://sereduc.com/DgQ08k

Serviço

Festival Sabor UNAMA.

Data: 11 de junho (sábado).

Hora: 10h às 17h.

Local:  UNAMA - Universidade da Amazônia, estacionamento do campus Alcindo Cacela (avenida Alcindo Cacela, 278, Umarizal).

Por Kaila Fonseca (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Quem passar em frente aos espaços culturais ligados à Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) vai perceber que o Governo de Pernambuco deu início ao Plano de Retomada nos Equipamentos. A iniciativa foi lançada em abril deste ano e conta com investimentos em modernização, requalificação e obras de manutenção na ordem de R$ 16,6 milhões. Por conta das obras, alguns desses equipamentos estarão fechados para a visitação.

Algumas intervenções foram iniciadas no início deste mês e, com o avanço das obras, outros procedimentos relacionados à infraestrutura foram antecipados. O objetivo é entregar com mais celeridade os espaços culturais para a população.

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"São equipamentos muito importantes para o desenvolvimento da cultura e que fazem parte da história do Estado. Precisam estar, portanto, devidamente adequados e em bom funcionamento. Este investimento veio em momento que retomamos as atividades culturais para o público. Vamos assegurar mais conforto e segurança para que, o quanto antes, a população volte a ocupar nossos espaços culturais", afirmou Oscar Barreto, secretário de Cultura de Pernambuco.

Severino Pessoa, presidente da Fundarpe, destaca: "Com estas obras e reformas estruturais, nossos equipamentos culturais ficarão mais modernos. Em breve a população poderá voltar a fazer uso com conforto destes espaços que respiram a nossa cultura".

O Cinema São Luiz, que este ano completa 7 décadas de existência, entrou em nova fase de reformas. As obras estruturais, no valor estimado de R$ 1,3 milhão e com prazo de execução de seis meses, tiveram início nesta quinta-feira (26), e são voltadas para a modernização do sistema de climatização e instalação elétrica do cinema. Nesse período, o equipamento não exibirá sua programação de filmes.

Comemorando seu centenário em 2022, o Theatro Cinema Guarany está fechado para visitação enquanto recebe novas poltronas e passa por serviços de requalificação e manutenção da edificação. O valor estimado das obras é de cerca de R$ 1,2 milhões, com prazo de entrega até a segunda quinzena de julho. Esse valor ainda inclui a climatização do cinema, que ainda está sendo licitado.

No Bairro de São José, no Recife, a Casa da Cultura Luiz Gonzaga vai passar por serviços de recuperação na estrutura e receberá nova iluminação na área externa do estacionamento. A obra, orçada em cerca de R$ 2,5 milhões e com execução em até dez meses, passou pelo processo de licitação da empresa vencedora e aguarda a elaboração do contrato. O equipamento permanece aberto ao público.

A Torre Malakoff recebe serviços de infraestrutura, com um orçamento estimado em R$ 1,7 milhões. Já a Estação Central Capiba/Museu do Trem do Recife passará por reparos, com valor estimado em mais de R$ 2,3 milhões e mesmo prazo de execução. A previsão é que esses dois locais sejam abertos para visitação do público somente em março de 2023.

Outros três museus passarão por melhorias. No Recife, o Museu do Estado de Pernambuco receberá aproximadamente R$ 950 mil, com prazo máximo de execução das intervenções previsto para seis meses. Como o processo de licitação da empresa vencedora ainda está em andamento, não há previsão para o início das obras.

Em Olinda, o Museu de Arte Sacra de Pernambuco será contemplado com cerca de R$ 247 mil para ampliar a acessibilidade ao espaço com previsão de encerrar no final de setembro deste ano. Já o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco passa por uma recuperação estrutural, orçada em R$ 926 mil, e com previsão de entrega em março de 2023. Ambos estão fechados para visitação.

O Teatro Arraial Ariano Suassuna e o Espaço Pasárgada, localizados no Centro do Recife, são dois equipamentos que também passam por intervenções prediais, com previsão de encerramento na segunda quinzena de julho. Até lá, os dois estão abertos apenas para atividades administrativas.

Da assessoria

A UNAMA - Universidade da Amazônia, por meio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC), promoveu a roda de conversa “Folias, foliões e a festa do Glorioso São Sebastião – Marajó-PA” que faz parte do projeto "Diálogos Batuques com Peixe Frito". O evento ocorreu na tarde da última quarta-feira (18), em Belém.

Durante o encontro, os professores Edgar Chagas Junior, Paulo Nunes e o coordenador da irmandade dos devotos do Glorioso São Sebastião, Albertinho Leão, discutiram a importância da manifestação cultural em Cachoeira do Arari e a dimensão dela pelo Estado do Pará. 

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Musicalidade, batuques, ladainhas e muita devoção compõem, há mais de 150 anos, a Festividade do Glorioso São Sebastião, reconhecida como Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Os devotos agradecem ao santo pelas graças alcançadas e também ocorre o levantamento de mastros, com as oferendas.

Segundo Albertinho Leão, a ideia inicial do instituto era fazer o registro da manifestação somente no município de Cachoeira do Arari. O projeto se ampliou por causa do tamanho da celebração em todo o Marajó. "O IPHAN reconheceu que deveria mostrar os bens culturais do povo como manifestação da sua identidade. Seja comida, música, festejo", destacou.

O professor Paulo Nunes, coordenador do grupo de pesquisa “Academia do Peixe Frito", do PPGCLC, encerrou a roda de conversa recitando o poema "Velho Mané Grigório", do romancista e poeta Dalcídio Jurandir, que aborda a fé no santo. Na sequência, o grupo de peregrinação contou as vivências e relatos pessoais com São Sebastião.

O professor Edgar Chagas Junior, coordenador do programa, disse que a vinda dos foliões a Belém marca o início da peregrinação que eles fazem pelo Marajó. “Nós, do PPGCLC, aproveitamos para fazer essa roda de conversa sobre essa manifestação cultural que é tão importante para o calendário religioso, celebrativo e ritualístico aqui da Amazônia”, disse.

Edgar Chagas Junior explicou que o programa possui muitas atividades extensionistas, e realiza debates e mostras. “Tudo é uma celebração, acima de tudo, pautada na produção de um conhecimento que é organizado pelo método científico, mas também pelas vozes, pelas narrativas dessas pessoas que produzem essas manifestações culturais aqui na Amazônia”, enfatizou.

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Além da religiosidade

Albertinho Leão é devoto de São Sebastião desde criança, assim como a família. Para ele, a festividade não é somente uma referência pessoal e vai além da religiosidade. “Representa um importante registro de cultura, de uma identidade cultural, e eu diria que até mesmo economicamente, hoje, é muito importante para o município de Cachoeira do Arari”, afirmou.

O coordenador da Irmandade descreveu a visita à UNAMA como um marco histórico e que já tinha uma relação com algumas pessoas da universidade. “O programa da universidade vai estar contribuindo para a renovação do registro da festividade como patrimônio cultural do Brasil, na elaboração do comitê gestor e do plano de salvaguarda”, disse.

Segundo Albertinho Leão, o reconhecimento do IPHAN coroa a identificação do povo marajoara com o santo considerado o protetor dos vaqueiros. “O IPHAN, através de pesquisa, provou que toda a região tem devoção a São Sebastião. Isso não foi alguém que contou. É um trabalho científico, acadêmico, e que é reconhecido pelo órgão do Governo Federal que trata justamente sobre isso”, ressaltou.

Em junho, será realizada uma celebração da peregrinação, em que estarão juntas todas as famílias que receberam a imagem do santo e os convidados. Albertinho Leão destacou a presença de artistas e parceiros, com muito carimbó, guitarrada e comidas típicas marajoaras.

A educadora e reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, falou sobre a integração da academia com a cultura popular e da necessidade de divulgar isso para jovens que, muitas das vezes, não possuem conhecimento da importância da produção cultural na região.

Betânia Fidalgo afirmou que o universo acadêmico precisa intercambiar a cultura popular com a ciência, e que a ciência não está acima do conhecimento popular produzido por comunidades tradicionais da Amazônia. “É a prova de que a academia se curva à ciência, à pesquisa, a esse trabalho da cultura popular, dos saberes diversos que estão colocados aqui. Eu tenho certeza que, hoje, a UNAMA está protegida com o Glorioso São Sebastião”, finalizou.

Por Isabella Cordeiro e Juliana Maia (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Nesta quarta, 18 de maio, é comemorado o Dia Internacional do Museu. Em razão disso, o Leia Já separou uma lista de exposições em São Paulo para celebrar a data:

Portinari Para Todos - MIS EXPERIENCE

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Em cartaz até o dia 10 de julho, a exposição imersiva “Portinari Para Todos" reúne as principais obras do artista brasileiro Cândido Portinari. Dividida em três partes, a exibição conta com sete instalações interativas. Na sala Portinari Imenso, os visitantes podem conferir as obras em escala monumental. Também há um espaço que contextualiza a história do artista, como sua ligação com a cultura brasileira, e a preservação de sua memória.

Os ingressos custam a partir de R$15 até R$45 reais. Às terças-feiras a entrada é gratuita.

Saiba mais: http://portinariparatodos.com.br/

Mulheres em Movimento - Museu da Imigração

Em cartaz até 30 de julho, a exibição apresenta o panorama feminino da imigração. Histórias de mulheres que mudaram de país por uma série de motivos diferentes. Os visitantes terão acesso aos cartões postais e fotos, e também poderão aprender sobre as dificuldades do deslocamento. 

Os ingressos vão de R$5 até R$10 reais, e podem ser adquiridos no site da Sympla (https://www.sympla.com.br) ou na bilheteria. Aos sábados a entrada é gratuita (sem eventos especiais).

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas - Pinacoteca Luz

Em cartaz até 1º de agosto,  a mostra reúne mais de 60 obras da artista brasileira. Cortes, rachaduras, talhos e fissuras são elementos recorrentes nos trabalhos de Varejão desde 1992, a exposição evidencia essas características. 

Os ingressos custam R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Com entrada gratuita para maiores de 60 anos e menores de 10 anos; e aos sábados e quintas-feiras para todos os públicos. 

Sonhei em português - Museu da Língua Portuguesa

Em cartaz até 12 de junho, retrata a experiência de imigrantes de várias nacionalidades na cidade de São Paulo. A sala Deslocamentos Cruzados, tematiza as pessoas e as línguas em trânsito. Através de instalações visuais e sonoras, o público poderá conferir uma variedade de idiomas, em uma vitrine de letras e caracteres de alfabetos de várias línguas, como árabe, coreano, chinês, hebraico e cirílico.

 Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Entrada gratuita aos sábados.

Por Maria Eduarda Veloso

Palavras-chave: Dia do Museu, São Paulo, Artes Visuais, Cultura

 

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Portinari Para Todos - MIS EXPERIENCE

Em cartaz até o dia 10 de julho, a exposição imersiva “Portinari Para Todos" reúne as principais obras do artista brasileiro Cândido Portinari. Dividida em três partes, a exibição conta com sete instalações interativas. Na sala Portinari Imenso, os visitantes podem conferir as obras em escala monumental. Também há um espaço que contextualiza a história do artista, como sua ligação com a cultura brasileira, e a preservação de sua memória.

Os ingressos custam a partir de R$15 até R$45 reais. Às terças-feiras a entrada é gratuita.

Saiba mais: http://portinariparatodos.com.br/

Em cartaz até 30 de julho, a exibição apresenta o panorama feminino da imigração. Histórias de mulheres que mudaram de país por uma série de motivos diferentes. Os visitantes terão acesso aos cartões postais e fotos, e também poderão aprender sobre as dificuldades do deslocamento. 

Os ingressos vão de R$5 até R$10 reais, e podem ser adquiridos no site da Sympla ou na bilheteria. Aos sábados a entrada é gratuita (sem eventos especiais).

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas - Pinacoteca Luz

Em cartaz até 1º de agosto,  a mostra reúne mais de 60 obras da artista brasileira. Cortes, rachaduras, talhos e fissuras são elementos recorrentes nos trabalhos de Varejão desde 1992, a exposição evidencia essas características. 

Os ingressos custam R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Com entrada gratuita para maiores de 60 anos e menores de 10 anos; e aos sábados e quintas-feiras para todos os públicos. 

Sonhei em português - Museu da Língua Portuguesa

Em cartaz até 12 de junho, retrata a experiência de imigrantes de várias nacionalidades na cidade de São Paulo. A sala Deslocamentos Cruzados, tematiza as pessoas e as línguas em trânsito. Através de instalações visuais e sonoras, o público poderá conferir uma variedade de idiomas, em uma vitrine de letras e caracteres de alfabetos de várias línguas, como árabe, coreano, chinês, hebraico e cirílico.

 

Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Entrada gratuita aos sábados.

Nesta terça-feira (17) a Secretaria Municipal de Cultura da capital confirmou o retorno às atividades presenciais da Virada Cultural 2022. Marcada para acontecer nos dias 28 e 29 de maio, as datas serão mantidas, mesmo com as recentes situações de insegurança na região da Cracolândia.

De acordo com a assessoria de comunicação, a programação oficial será disponibilizada em breve. Não existem informações se haverá ou não reforço no esquema de segurança ou orientações para a população frequentar o evento.

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A edição deste ano da Virada Cultural volta ao presencial, após acontecer dois anos em formato online. O evento tradicional da cidade de São Paulo tem como objetivo promover a descentralização da cultura e colocar a periferia nos palcos do centro, que ocorre em oito regiões espalhadas pelas zonas norte, sul, leste e oeste da cidade. 

Na última quarta-feira (11), uma ação da Polícia Militar retirou os ocupantes da Praça Princesa Isabel. Desde então, há um espalhamento nos pontos de venda de drogas para as ruas próximas, assim como o deslocamento de dependentes químicos em situação de rua. Os frequentantes do evento temem pela segurança durante a Virada Cultural em uma situação instável de segurança. “Vai ter virada cultural… Deus me livre! Com a dispersão da Cracolândia, pensa no perigo que vai ser?!”, comentou uma usuária do Twitter.

Por Matheus de Maio

 

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O Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC), da UNAMA - Universidade da Amazônia, vai promover a roda de conversa “Folias, Foliões e a festa do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari – Marajó-PA”, nesta quarta-feira (18). O evento faz parte dos Diálogos Batuques com Peixe Frito e vai ter início às 16 horas, no auditório D-200, no campus da Alcindo Cacela, em Belém.

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O PPGCLC realiza ações e eventos de natureza científica, sempre em diálogo com temas da realidade e que estão ligados à sociedade, diz o professor Edgar Chagas Junior, coordenador do programa. Segundo ele, o principal foco da roda de conversa é debater, compreender e assimilar questões referentes ao universo da cultura popular do Estado do Pará, além de aproximá-las do universo acadêmico.

“Essa roda de conversa foi organizada para debater e, acima de tudo, dialogar sobre a importância dessa manifestação cultural e o que ela representa para a identidade amazônica”, enfatiza.

O diálogo Batuques com Peixe Frito vem da união de dois projetos de pesquisa do programa de pós-graduação – Batuques e Academia do Peixe Frito – e trata de temas relacionados à cultura popular, literatura, festas, folguedos, poesia e às narrativas orais, que são o foco de estudo desses grupos.

O professor acrescenta que é uma maneira de interação entre os grupos de pesquisa, de celebração e de encontro do que está sendo pesquisado pelo PPGCLC. “Dessa forma, se procura estender e trazer à sociedade essas informações, como uma maneira de contribuição da Universidade da Amazônia, do programa de pós-graduação, para o conjunto da sociedade em relação à produção desses conhecimentos”, explica.

O público pode esperar uma interação de informações, de pesquisadores, dirigentes da Irmandade, e também dos que vão participar, que são devotos ou não entusiastas da Festa de São Sebastião de Cachoeira do Arari. “E que nesse processo de interação, de diálogo, a gente saia com uma compreensão mais ampla e fortalecidos, no sentido de que essa manifestação precisa ser, não só compreendida e estudada, mas acima de tudo preservada”, complementa.

O professor Paulo Nunes, um dos coordenadores do projeto de pesquisa “Academia do Peixe Frito", diz que o PPGCLC está inserido na produção cultural da sociedade paraense. Segundo ele, pela forte inserção no Marajó, o professor Edgar Chagas Junior pensou em unir forças dos projetos de pesquisa para fazer valer a força desta modalidade de manifestação cultural: a festividade do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari.

“Interessa-nos discutir as lúdicas desta festa popular marajoara. Os projetos Batuques e Academia do Peixe Frito querem fazer chegar à comunidade da UNAMA a beleza estética da devoção ao glorioso santo. Nossa abordagem será nas linhas antropológica e literária”, informa.

Após a roda de conversa, às 18 horas, a Comitiva de Foliões de São Sebastião de Cachoeira do Arari vai se apresentar para a comunidade acadêmica no hall da UNAMA. “Sendo essa comitiva parte de uma festa que é patrimônio cultural do Brasil, instituída há quase 10 anos. Essa folia, antes de peregrinar pelo Marajó, faz a sua peregrinação por Belém”, esclarece o professor Edgar Chagas Junior.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Katharine Hepburn (1907-2003) - quatro Oscars de Melhor Atriz

“Manhã de Glória” (Morning Glory) - 1933

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“Adivinhe Quem Vem Para Jantar?” (Guess Who's Coming to Dinner) - 1967

“O Leão No Inverno” (The Lion in Winter) - 1968

“Num Lago Dourado” (On Golden Pond) - 1981

Daniel Day-Lewis - Três Oscars de Melhor Ator 

Em 1990 por “Meu Pé Esquerdo” (My Left Foot: The Story Of Christy Brown)

Em 2008 por  “Sangre Negro” (There Will Be Blood)

E em 2013 por "Lincoln”

Meryl Streep - Dois Oscars de Melhor Atriz e um de Melhor Atriz Coadjuvante

Em 1982 por “A Escolha de Sofia” (Sophie’s Choice)

Em 2011 por “A Dama de Ferro” (The Iron Lady)

E em 1979 por  “Kramer vs. Kramer”

Jack Nicholson - Dois Oscars de Melhor Ator e um de Melhor Ator Coadjuvante

Em 1976 por “Um Estranho no Ninho” (One Flew Over the Cuckoo's Nest)

Em 1998 por “Melhor É Impossível” (As Good As It Gets) 

E em 1984 por “Laços de Ternura” (Terms of Endearment)

Ingrid Bergman (1915 - 1982) - Dois Oscars de Melhor Atriz e um de Melhor Atriz Coadjuvante

Em 1945 por "À Meia Luz” (Gaslight)

Em 1957 por "Anastacia - A Princesa Esquecida” (Anastasia)

E em 1975 por “Murder on the Orient Express”

Frances McDormand - Dois Oscars de Melhor Atriz e um de Melhor Filme

Em 1997 por “Fargo”

Em 2018 por “Três Anúncios Para Um Crime” (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri)

E em 2021 por “Nomadland”

Walter Brennan (1894 -1974) - três Estatuetas de Melhor Ator Coadjuvante

Em 1937 por Meu Filho é Meu Rival (Come and Get It)

Em 1939 Romance do Sul (Kentucky)

E em 1941 A Última Fronteira (The Westerner).

Por Maria Eduarda Veloso

 

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