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Embora a pandemia causada pelo coronavírus tenha abalado diversos segmentos da economia, o mercado de veículos usados tem dado respostas consideráveis em relação ao reaquecimento do setor no Brasil. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o mês de setembro foi o mais positivo do segmento em 2020 com quase 1,4 milhão de carros negociados.

De acordo com a Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores  (Fenauto), o número do Denatran indica uma alta de 12% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram registradas quase 1,25 milhão vendas de veículos. Além de colaborar para que a engrenagem da economia volte ao ritmo normal, os carros também passaram a ser aliados dos condutores em relação à saúde. Em meio ao surto de Covid-19, muitas pessoas abandonaram o risco de contágio no transporte público e optaram pela compra de um automóvel usado para se locomover de casa para o trabalho.

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É o caso da professora de ginástica artística e personal trainner Sheila Hipólito, 36 anos. Segundo ela, o aumento da demanda de trabalho e o maior risco de contágio nos transportes coletivos a fez buscar solução no mercado de usados. "Optei por um usado porque o carro que achei está em ótimo estado, tem tudo que preciso, poucos quilômetros rodados e é mais barato que um novo", conta.

Sheila Hipólito e o pai, Flaudir Hipólito, em um passeio no seminovo adquirido em setembro | Foto: Arquivo Pessoal

A compra também foi para ajudar a afastar a Covid-19 de Sheila e da família. "Como pegava bastante transporte público, minhas chances de pegar o vírus aumentariam mais do que se eu estivesse no meu próprio veículo. Ele também vai proteger minha família, que usa o transporte público. Agora podemos recorrer ao carro", considera a professora que adquiriu um automóvel da marca Toyota/Corolla, modelo 2000, em setembro.

Efeito positivo nas agências

As empresas do segmento de automóveis também estão otimistas com o aquecimento do mercado em meio à crise do coronavírus. Para o empresário César Henrique, 48 anos, os efeitos positivos da recuperação começaram a ser observados a partir do último mês de junho. "Nos dois primeiros meses da pandemia ficamos estagnados. Já do terceiro mês em diante, houve um crescimento gradativo e constante, assim pudemos perceber um aquecimento ainda melhor nestes dois últimos meses", destaca o comerciante, que é proprietário da EcoCar Seminovos, em São Manuel (a 257 km da capital paulista).

César Henrique (à dir.) e um dos clientes da agência de veículos | Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com Henrique, a fase é tão boa que os veículos usados "sumiram" e algumas empresas não acham os itens para comercializar. "Como os seminovos estão mais atrativos neste momento que os carros zero subiram demais, a procura limitou o encontro de veículos com procedência para atender nossa demanda", comenta o empresário. "Devido a menor Taxa Selic de todos os tempos, com a lei da oferta e da procura, nosso movimento aumentou bastante", complementa.

Confiança dos especialistas

Para o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, a menor saída dos carros zero quilômetro das fábricas e as incertezas em relação à pandemia, fizeram o mercado de usados alavancar as vendas. "O consumidor não deixou de querer comprar um carro. Apenas adiou a decisão pelas incertezas e desinformação que surgiram com a pandemia. Na medida em que a situação foi sendo normalizada, com o relaxamento das medidas de quarentena, ele retomou o desejo de comprar um veículo e, como encontrou dificuldade para achar um zero quilômetro, passou a analisar com mais atenção o que o setor de usados tem para oferecer", enfatiza.

Ainda segundo Santos, a elevação nas vendas também tem influência da crise sanitária. De acordo com o presidente da Fenauto, o receio pelo contágio pode ser de fato apontado como um dos fatores para o aumento da busca pelos seminovos. "Com a compra de um veículo para seu uso, as pessoas se sentem mais protegidas do contágio. E isso, em parte, ajudou a alavancar as vendas e a rápida recuperação do setor", pondera. Para o especialista, o aquecimento do mercado não é passageiro e a confiança é de que os números continuem evoluindo para melhor.

"Os resultados semanais vêm mostrando um movimento positivo contínuo que deve se intensificar ainda até o final do ano, época em que, tradicionalmente, as vendas são mais aquecidas", comenta Santos. "Nosso setor responde, para cada carro zero que sai da concessionária, com a venda de cinco usados, o que dá uma boa ideia da importância do nosso segmento e o quanto ele é importante para gerar negócios, empregos e aquecer a economia", finaliza.

Em uma carta encaminhada à secretaria de Transportes do Ministério da Infraestrutura, o diretor-geral do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Jerry Adriane Dias Rodrigues, pede para deixar o cargo e critica a estrutura do órgão. No documento, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, Rodrigues alega que falta estratégia e gestão.

Segundo ele, não há uma estratégia para atingir as premissas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro e pelo Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões de Trânsito. "Tampouco estou conseguindo estabelecer essa estratégia, a fim de subsidiar o ministro e suas decisões", argumenta. "Quero deixá-lo à vontade para procurar alguém mais alinhado a sua forma de pensar e de trabalhar. Esta semana faço o meu pedido de exoneração."

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Policial rodoviário federal, Rodrigues tem como padrinho político o deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ), de quem foi assessor até assumir o Denatran, em janeiro. Na carta de três páginas endereçada ao ministério, o diretor agradece pela confiança nele depositada. "No entanto, depois de passados cerca de oito meses (...), sinto que não estou conseguindo responder à altura (...), razão pela qual estou colocando em suas mãos a função de diretor do Denatran pelas razões que seguem".

Procurado pela jornal, Rodrigues inicialmente disse que "desconhecia essa informação". Quando a reportagem informou que teve acesso ao inteiro teor do documento, o diretor orientou que sua a assessoria de comunicação fosse procurada. Em nota, a assessoria afirmou que desconhece o documento.

Ao listar razões pelas quais deseja deixar a chefia do Denatran, Rodrigues destaca ainda que, para cumprir sua missão, a relação do Denatran com a União, os Estados e os municípios precisa estar alinhada. "Isso demanda a necessidade de que, efetivamente, haja uma visão intersetorial, integrada e estratégica do assunto, o que não me parece estar ocorrendo. Não estou conseguindo avançar."

Para o diretor do Denatran, as pessoas estão morrendo ou ficando com lesões permanentes por causa da gestão atual do trânsito. Na carta encaminhada ao ministério, ele afirma que, nos últimos dez anos, foram cerca de 400 mil mortos e um número ainda maior de pessoas ficaram dependentes do governo em razão da invalidez. "Esse assunto me motiva e me preocupa. Tenho tentado buscar condições de corrigir os erros e decisões tendenciosas do passado, mas não estou conseguindo."

No documento encaminhado a seus superiores, Rodrigues diz também que "durante muito tempo este departamento foi disputado, nem sempre para atender interesses republicanos". "Tenho uma estrutura de pessoal inadequada, insuficiente e com pouca qualificação. As demandas são superiores à capacidade de atendimento. Muitas vezes, assuntos de menor importância estão tomando tempo que deveria, em face da pouca quantidade de pessoal qualificado, ser utilizado para analisar temas relevantes. Muitas resoluções têm mais a cara dos setores interessados na regulamentação do que uma visão estratégica do Denatran."

Queixas

Desde março, o governo tem sido criticado pela forma como vem conduzindo as políticas de trânsito. O presidente chegou a cancelar um edital que determinava a instalação de 8 mil pontos de radares e cobrar a retirada das estradas de aparelhos móveis. Ainda enviou propostas ao Congresso que afrouxam pontos na CNH e a fiscalização das cadeirinhas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois meses após ter regulamentado o uso de cartões para o pagamento de multas, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) suspendeu a norma (Nº 53) que estabelecia as diretrizes e os procedimentos para os pagamentos à vista, no débito, ou em parcelas, no cartão de crédito. A Portaria Nº 91 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (21) e define que os pagamentos só poderão ser realizados em dinheiro e à vista. O Denatran ainda não se pronunciou oficialmente sobre os motivos que levaram à suspensão.

O texto da Portaria Nº 53 (23 de março de 2018) destacava que a possibilidade de os motoristas pagarem suas multas por infrações de trânsito utilizando cartões de débito ou crédito levava em conta a “necessidade de aperfeiçoamento da forma de pagamento, adequando-a a métodos de pagamento mais modernos utilizados pela sociedade”. A quitação dos débitos poderia ser feita à vista ou em parcelas, sem restrições para os órgãos de trânsito.

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A portaria suspensa também autorizava os órgãos e as entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito a assinar acordos de parcerias técnico-operacionais com empresas aptas a implantar um sistema informatizado de gestão de arrecadação de multas de trânsito.

Uma portaria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (14), determina que os órgãos de trânsito, como a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) no Recife, divulguem dados sobre a receita arrecadada com multas e sua destinação. As informações estarão disponíveis online.

De acordo com o texto assinado pelo diretor do Denatran, Maurício José Alves Pereira, o objetivo é padronizar a publicação dos dados de arrecadação. Os dados, bem como as despesas pagas com esses valores, deverão estar destacadas em um item específico com o título “MULTAS DE TRÂNSITO”.

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As informações sobre os valores arrecadados deverão conter os dados de arrecadação, o exercício, a quantidade de multas arrecadadas em cada mês e o valor total arrecadado em cada mês, de acordo com a portaria. Já as informações relativas às “despesas realizadas com recursos arrecadados com multas de trânsito” deverão trazer os dados de exercício, gastos realizados em cada mês, tipificação dos gastos realizados e os repasses realizados em cumprimento a determinações normativas ou em decorrência de convênio ou acordo de cooperação.

O Denatran cobra ainda que sejam publicadas as informações referentes aos últimos cinco exercícios, mês a mês e de forma consolidada. As informações relativas a cada mês do exercício vigente devem ser informadas até o vigésimo dia do mês subsequente.

A medida se baseia no artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O tópico diz que a receita arrecadada com cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Além disso, 5% do valor das multas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. Os órgãos, pelo código, deveriam publicar anualmente na internet os dados sobre a receita arrecadada e sua destinação.

Os motoristas que precisarem renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a partir de junho terão que realizar um curso e uma prova. A mudança na lei foi publicada na última semana pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que redefiniu a formação dos condutores no Brasil. Ainda não foram divulgadas informações sobre mudanças no preço da renovação.

Quem renovar a Carteira de Habilitação das categorias A e B até o dia cinco de junho terá que fazer apenas o exame médico, que já era obrigatório.

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Segundo o Contran, o curso teórico deve ser realizado ao renovar a CNH a cada cinco anos e pode ser feito de forma presencial ou à distância. Além disso, terá duração de dez horas, que serão divididas em duas aulas por dia, e o aluno deverá ter 100% de frequência.

A prova terá 30 questões de múltipla escolha e o aluno deverá ter no mínimo 70% de acertos no exame.

Caso o motorista seja reprovado, ainda poderá fazer uma nova prova após cinco dias da divulgação do resultado. Se houver uma segunda reprovação, ele deverá fazer o curso novamente.

Estão liberados de fazer o curso apenas os motoristas que realizam atividades remuneradas em veículos, como motoristas de ônibus e de transporte de cargas. No entanto, esses profissionais também passarão por outro curso específico e de maior duração.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou que o curso tem como objetivo atualizar as informações e os conhecimentos sobre as legislações de trânsito. A mudança é resultado de estudos e reuniões com representantes do setor para padronizar a formação de condutores no país.

O aplicativo da CNH digital já está disponível para download na Google Play e App Store. Para ter a carteira eletrônica, o motorista deverá obrigatoriamente possuir uma habilitação impressa com QR Code, além de estar com os dados devidamente atualizados no sistema do Detran. Por enquanto, apenas os condutores de Goiás e do Distrito Federal estão inclusos nessa fase inicial do programa.

Entre as principais vantagens da CNH digital estão a praticidade e a segurança, já que o documento eletrônico armazena dados em QR Code, dentro de um sistema criptográfico de acesso às informações. Para visualizar o documento no app, é preciso ter uma senha pessoal de quatro dígitos e, assim, todos os dados do motorista são assinados digitalmente.

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Os condutores que já possuem a CNH impressa com QR Code e certificado digital podem solicitar o novo documento diretamente no portal de serviços do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A carteira eletrônica substitui a impressa, uma vez que ambas possuem o mesmo valor jurídico.

Futuramente, o motorista também poderá conferir, pelo aplicativo, a pontuação de infrações cometidas, ser avisado quando a CNH estiver perto de vencer e saber sobre campanhas de trânsito.

Além de Goiás e do Distrito Federal, Alagoas deverá ser o terceiro estado a implantar o documento eletrônico. Conforme determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o processo de implantação deverá estar concluído até fevereiro do próximo ano.

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O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) anunciou o novo modelo de documento para dirigir veículos no exterior. Após a homologação da Permissão Internacional para Dirigir (PID), os brasileiros já estão autorizados a conduzir em 100 países signatários da Convenção de Viena sobre o Trânsito Viário, criada em oito de novembro de 1968, que visa facilitar o trânsito viário internacional e aumentar a segurança pública.

De acordo com o diretor do Denatran, Elmer Vicenzi, a padronização e os ajustes no documento vieram para facilitar a comunicação entre autoridades estrangeiras e os condutores brasileiros.

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“A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deve ser aceita em todos os países, mas para evitar um possível transtorno, recomendamos a emissão da PID, que funciona como tradução da CNH, por ser elaborado em oito idiomas diferentes (alemão, árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo), já chega em território estrangeiro apto a dirigir, com documento válido para tal”, explicou.

O Ministério das Cidades alerta que a PID não é válida para conduzir veículo em território nacional e não equivale a documento de identidade.

 

As Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH), desde o começo do mês, estão sendo emitidas com um novo item de segurança para dificultar fraudes e falsificações, o QR Code (do inglês, Código de Resposta Rápida).

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), cerca de 300 mil carteiras já foram feitas em todo o país desde o começo de maio. O modelo antigo, sem código de barras e dados criptografados, será substituído na medida em que os motoristas fizerem a renovação de suas habilitações, que têm validade de cinco anos. A nova CNH não exige a substituição do documento cujo prazo de validade não tenha expirado.

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De acordo com o diretor do Denatran, Elmer Vicenzi, a nova tecnologia permitirá que a foto do documento apresentado pelo cidadão seja comparada à imagem armazenada no banco de dados do Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach). “O código permite a agentes de segurança pública e a qualquer outra pessoa conferir a imagem da carteira de motorista”, explica.

O Denatran não fará nenhum custo adicional aos motoristas, mas, como à emissão da CNH é regulamentada pelos estados, caberá às unidades da federação regulamentar a taxa para ser cobrada.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) lançou nesta terça-feira (1º) , o aplicativo que promete agilizar o processo de entrega das multas de transito aos condutores de veículos. O Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) garante aos motoristas e empresas de transporte para o pagamento das infrações até o vencimento com direito ao desconto de 40% do valor total, sem a necessidade de apresentar defesa prévia ou recurso. 

Além de trazer mais comodidade e interatividade na gestão do pagamento de multas, o aplicativo promete traçar um perfil dos condutores, como explica o coordenador geral de educação no transito do Denatran, Francisco Garonce.

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"Por exemplo, aqueles flagrados ao manipular um celular, vão receber diversas informações sobre acidentes e demais consequências do ato por meio de campanhas educativas, para que haja uma mudança de comportamento. Já os condutores exemplares terão o comportamento valorizado", explica.

Outra vantagem do SNE é a promessa de reduzir custos com impressão de papel, já que não haverá necessidade por meio dos órgãos de trânsito do envio das notificações para as residências. Estão aptos a aderir ao sistema mais de 1,6 mil entidades em todo o Brasil, todos integrados ao Registro Nacional de Infrações de Transito (Renainf), que registram 16 milhões de multas ao ano. 

O sistema está disponível para smartphones Android. Usuários da Apple terão acesso ao aplicativo na próxima segunda-feira (7), e no dia 15 de novembro poderá ser acessado em computadores pessoais. Já as empresas especializadas em grandes frotas, podem aderir ao serviço no dia 22 deste mês.

Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a criação do Sistema de Notificação Eletrônica, que dará ao condutor a opção de receber notificações das infrações de trânsito por meio eletrônico. Para quem optar por este meio, haverá desconto de 40% sobre o valor original da multa. A nova funcionalidade deve entrar em vigor já a partir de 1 de novembro deste ano.

O intuito é reduzir os custos de envio dos documentos que eram impressos e enviados para a residência do condutor. Por isso, será diminuído o custo de impressão, papel e envio, revertendo em desconto ao condutor. Ficará a critério do motorista escolher o modo que quer ter acesso à multa, se pelo modelo tradicional ou digital. 

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Após a determinação, fica a cargo do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) desenvolver, padronizar, organizar, manter e fazer a gestão do sistema eletrônico. Ainda não está definido como será feita a comunicação com o usuário, se por email, mensagem ou outro recurso de comunicação eletrônica.

Também será possível, através de um link, recorrer da notificação e solicitar a transferência dos pontos da carteira para outro condutor, assim como já é feito de forma manual em papel. A divulgação da plataforma será feita pelos dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detran) e administrado pelo Denatran. 

 

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É fim de tarde no bairro de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife. Um dos principais símbolos de reforma urbana de Pernambuco, o local conta com moradores praieiros, onde muitos vivem da pesca. Pelas ruas estreitas e movimentadas por causa do intenso trânsito de populares, um toque de luxo e de cor branca abrilhanta o bairro. Os cerca de 10 metros de uma limousine de ano 2014 chama a atenção de todo mundo, juntamente com o neon azul e o jogo de luz que faz a parte interna do carro parecer uma boate.

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O carro em questão é do empresário paulista Willian Magno Alves (à esquerda da foto abaixo), de 26 anos, e do sócio dele, o recifense André Rodrigues (camisa branca), 49. Há três anos eles trabalham com transformação de veículos comuns em limousines, além de vendas de carros já prontos e aluguéis para eventos. Depois de conseguir fortalecer o negócio na Região Sudeste do Brasil, os empreendedores agora querem expandir o serviço no Nordeste.


André nasceu no bairro de Brasília Teimosa e desde pequeno trabalhou com mecânica. Já adulto, ele foi para o Paraná, onde aliou sua experiência aos conhecimentos de alongamento de veículos para transformá-los em limousines. “Sempre trabalhei com isso e posso dizer que carro é minha paixão. Depois de trabalhar no Paraná, conheci o Willian e fechamos esta parceria, que graças a Deus vem dando certo”, conta o recifense. André aproveitou a visita aos familiares para divulgar a empresa em terras nordestinas.

De acordo com Willian, o investimento mais barato para transformar um carro comum numa limousine é de R$ 130 mil. Dependendo dos acessórios que serão inclusos, o custo pode chegar a R$ 170 mil. O tempo de duração do alongamento é de sete meses e, segundo o empresário, a empresa chega a alongar quatro carros por ano. “Todo mundo que ver um carro desses fica impressionado. A limousine desperta uma emoção muito grande nas pessoas e eu também sou um apaixonado por carro. O público interessado vai desde pessoas que querem ter luxo, até aquelas que alugam para diversos eventos, como casamentos e festas de aniversário”, diz o empresário.

Faça um passeio de limousine assistindo o vídeo abaixo, em plena Zona Sul do Recife:

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Normas

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), os veículos limousine são, em sua grande maioria, veículos que sofreram transformação de suas características originais para esse novo tipo de carroceria. Essa alteração está prevista na Portaria 1101/11, do próprio Denatran, e requer que a empresa transformadora submeta o veículo a um novo processo de homologação junto ao Departamento para obter o Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT). Foto abaixo (Reprodução/site da Limovegas).


Também é necessário, de acordo com o Denatran, que o dono da limousine submeta o veículo a uma inspeção veicular. O procedimento deve ser realizado em instituições técnicas licenciadas pelo Departamento.

Mais informações sobre os serviços da Limovegas podem ser obtidas no site da empresa. O telefone para contato é (11) 98178-5280.

 

 

 

 

Após muitos motoristas encontrarem dificuldades para adquirir o extintor de incêndio veicular do tipo ABC, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do equipamento. De acordo com a resolução 333/2009, as multas podiam ser aplicadas desde o dia 1° de janeiro, mas, em Pernambuco, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) já havia adiado o início das medidas punitivas  para o dia 31 de janeiro, fazendo apenas fiscalização educativa até a data.

Muitos estabelecimentos não têm os extintores e nem sequer sabem quando vão ter. O LeiaJá visitou postos de gasolina de três bandeiras: Shell, Ipiranga e BR. Em todos o estoque havia acabado. Em um posto BR, um funcionário disse que os últimos foram vendidos na semana passada. Já no posto Ipiranga, o funcionário informou que no próprio fornecedor estava em falta.

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O extintor ABC possui três modelos, que se diferem pelo formato.  Na Fidel Autopeças, no bairro da Encruzilhada, na zona norte do Recife, ainda há alguns do modelo mais cumprido. “Mas tem poucas unidades. Pode acabar a qualquer momento”, explica o gerente da Fidel, Leonardo Dantas. Segundo ele, os dois modelos acabaram no último sábado (3). “De lá para cá já temos 14 pessoas na fila de espera. Estamos na reserva do fornecedor”, comenta.

Próximo dali, no bairro de Santo Amaro, no centro da cidade, o Sol Equipadora e Peças está sem os extintores desde o dia 31 de dezembro de 2014. “Só no final do ano recebi a solicitação de 30 extintores”, lembra o vendedor Itamar Baracho , que comenta que pessoas não param de ir ao estabelecimento procurando pelo produto. “Aqui eu não faço reserva porque não faço ideia de quando receberemos os extintores”.

A principal diferença do extintor ABC para o modelo anterior, BC, é justamente o tipo A, que combate incêndios em materiais sólidos como tecido, espuma, plásticos e borrachas. O “B” do se refere a incêndios em líquidos inflamáveis (óleo diesel, gasolina, querosene, etc), e o tipo “C” é para incêndios em equipamentos elétricos. O extintor BC era recarregável e por isso devia passar por uma manutenção anual, enquanto o ABC é descartável e tem validade de cinco anos.

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Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a condução de veículo sem equipamento obrigatório é infração grave, com multa de R$ 127,69 mais cinco pontos na carteira. Como medida administrativa, o veículo é recolhido para a regularização. A penalidade é a mesma se o extintor estiver fora do prazo de validade, vazio ou com o lacre rompido.

A resolução é para veículos usados, com data de fabricação anterior a 2005. Os veículos fabricados de 2005 em diante já saem de fábrica com o extintor de carga ABC, bastando ao condutor observar se o equipamento está na validade, despressurizado ou com avarias. Apesar da prorrogação já ter sido confirmada pelo Ministério das Cidades, o prazo de 90 dias só passa a valer após a publicação no Diário Oficial, o que ainda não ocorreu.  

Em dez anos, a frota de veículos quase dobrou nas principais metrópoles brasileiras. É o que aponta o relatório do Observatório das Metrópoles, elaborado com base dos dados disponibilizados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

De 2001 a 2011, houve um aumento de mais de 8,9 milhões de automóveis. A frota das 12 maiores metrópoles do País representa 44% da frota do País, com 20,5 milhões de veículos. São Paulo possui o maior número de veículos (8,2 milhões), com um crescimento de 8,7% do período. As outras regiões com mais automóveis são Belo Horizonte (1,7 milhão), Porto Alegre (1,4 milhão) e Curitiba (1,5 milhão). Belém é a metrópole com menos veículos (280 mil).

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Manaus apresentou o maior crescimento da frota em dez anos (141,9%), seguida por Belo Horizonte (108,5%), Distrito Federal (103,6%), Goiânia (100,5%) e Belém (97,3%). As metrópoles onde foram registrados os menores índices de crescimento foram Rio de Janeiro (62%), Porto Alegre (67%), São Paulo (68,2%) e Recife (78,2%).

Embora o número de automóveis seja grande nas metrópoles, elas possuem apenas 23,3% das motos, o que representa 4,2 milhões.

São Paulo também apresenta o maior número de motocicletas. São mais de 1,4 milhão. A lista segue com Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza. Manaus possui a menor frota de motocicletas, com apenas 140 mil.

O Conselho Nacional de Trânsito (Cotran) voltou a adiar a entrada em operação do Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos (SIMRAV), que determinava a instalação obrigatória do sistema de rastreamento e bloqueio em 20% dos automóveis e caminhões novos produzidos no país a partir de 15 de agosto. O prazo foi prorrogado para janeiro de 2013.

A Deliberação nº 128/2012, publicada no Diário Oficial da União do dia 16 de julho, estabelece um novo cronograma para que o sistema, conhecido como kit antifurto, seja implantado gradualmente nos veículos nacionais – automóveis, camionetas, utilitários, caminhões, micro-ônibus, tratores, reboques, ciclomotores, motonetas, triciclos, quadriciclos e motocicletas. A partir de meados de 2014 todos os veículos só poderão ser licenciados com a instalação obrigatória de fábrica.

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Para os automóveis e caminhões já fabricados a instalação será optativa. Ou seja, nenhum motorista será obrigado a ter o sistema, mas se tiver interesse deverá contratar uma empresa privada.

Os fabricantes ou importadoras automobilísticas deverão homologar seus modelos no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

A resolução movimentará toda a cadeia de valor envolvida: fabricantes de chip, montadoras, operadoras de telefonia, seguradoras e provedoras de serviços de TIV (empresas que fazem a gestão do rastreamento de automóveis). 

Polêmica

As montadoras continuam relutantes em instalar o sistema antifurto obrigatório alegando que ele elevaria o custo do veículo em cerca de R$ 600. A medida é polêmica e se arrasta desde 2007. Já foi questionada judicialmente pelo Ministério Público Federal porque os equipamentos de antifurto e rastreamento dos veículos podem ser monitorados, independentemente da autorização do proprietário. Já os órgãos de defesa do consumidor, como a Proteste, alegam que o sistema antifurto obrigatório encarecerá carro novo sem dar liberdade ao consumidor de optar pelo sistema antifurto.

Segundo os fornecedores, o sistema foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo. Segundo eles,  mesmo embarcado no automóvel (veículos leves, caminhões e motocicletas), o dispositivo antifurto somente será ativado na função rastreamento com a autorização do dono do veículo. E todas as informações do usuário serão protegidas por chaves de acesso. 

O chip implantado no veículo pertencerá ao Denatran, e poderá ser habilitado em qualquer operadora. Esse processo não envolverá o usuário. Ele nem mesmo saberá qual operadora estará no processo. A sua interface será sempre a seguradora. O procedimento de ativação do chip de rastreamento será feito de forma remota, sem acesso físico ao dispositivo, o que agiliza o serviço. “O equipamento antifruto só poderá ser configurado para comunicação sem fio pelo Denatran”, esclarece o órgão. E a TIV é quem ficará responsável pelo rastreamento.

A inovação no setor está nessa liberdade de a operadora poder ser substituída a qualquer momento pela seguradora (caso também seja uma TIV) ou sem que o usuário perceba ou tenha de fazer qualquer tipo de substituição no veículo, destaca Ramzi Abdine, da Cinterion, empresa da Gemalto que atua no setor módulos de comunicação celular máquina a máquina (M2M). “Hoje, o cartão das operadoras de telefonia móvel devem ser substituídos no momento da troca. Nos automóveis não. Por isso, ele é mais robusto e soldado dentro do aparelho rastreador”, explica.

Algumas seguradoras chegaram a pensar em ser uma TIV. “Em um primeiro estágio, nos habilitamos como uma TIV para fazer captura dos sinais para vender geoposição, usando a Porto Seguro Proteção e Monitoramento”, detalha José Luís F. da Silva, diretor da empresa de Proteção e Monitoramento da Porto Seguro. 

Como há muitas prorrogações do início do serviço, desde 2007, a seguradora passou a ser uma MVNO (operadora virtual) da TIM. Pela lei, afirma, uma empresa não pode atuar nas duas frentes. “Então abrimos mão de ser uma TIV”, aponta. “Hoje, fazemos a gestão de 420 mil automóveis. Se houver a possibilidade vamos atuar como monitoradora”. 

De acordo com ele, o valor do seguro poderia cair caso seja comprovada, ao longo do tempo, a eficiência do serviço no que diz à recuperação do veículo. “Seguro trabalha com base na experiência. Assim, com a eficácia, automaticamente o preço da contratação cai”, projeta.

Não é o que pensa a Proteste. Na avaliação da associação a obrigatoriedade de instalação do serviço é mais uma tentativa do Cotran em gerar gastos indevidos aos brasileiros, como no caso do "kit-socorro" que obrigou os proprietários a adquirir estojos de primeiros socorros posteriormente abandonados. Segundo a Proteste, o Contran se preocupou mais com os fabricantes do equipamento rastreador, com as empresas que oferecem esse serviço e com as seguradoras, do que com motoristas e passageiros.

E vai além. Na opinião da associação, a obrigatoriedade pode ser um dinheiro jogado fora, porque a resolução do Contran não obriga o dono do carro a ativar o sistema. E o dispositivo não impede o roubo, apenas localiza o carro depois dele ter sido levado embora.

Quando o assunto é investigação, a tecnologia da informação (TI) tem sido forte aliada na recuperação de dispositivos móveis e automóveis, e ainda na localização de criminosos a partir de sistemas de rastreamento. Agora, ela se une à Resolução 245, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que torna obrigatória a instalação de equipamento antifurto em veículos novos nacionais e estrangeiros no País.

Embora hoje exista a possibilidade do uso do recurso, a novidade é que a tecnologia será embarcada. Desde a saída da fábrica, o veículo abrigará um sistema nacional de prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo. 

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Quando passar a valer [segundo o Denatran, a partir de 30 de junho de 2014 todos os veículos só poderão ser licenciados com a instalação da placa eletrônica], a resolução movimentará toda a cadeia de valor envolvida: fabricantes de chip, montadoras, operadoras de telefonia, seguradoras e provedoras de serviços de TIV [empresas que fazem a gestão do rastreamento de automóveis].

Interessante é que, mesmo embarcado no automóvel [veículos leves, caminhões e motocicletas], o dispositivo antifurto somente será ativado na função rastreamento com a autorização do dono do veículo. E todas as informações do usuário serão protegidas por chaves de acesso. 

O chip que será implantado no veículo é do Denatran, portanto, poderá ser habilitado em qualquer operadora. Não envolve o usuário. Ele nem mesmo saberá qual operadora estará no processo. A sua interface será sempre a seguradora. O procedimento de ativação do chip de rastreamento será feito de forma remota, sem acesso físico ao dispositivo, o que agiliza o serviço. “O equipamento antifruto só poderá ser configurado para comunicação sem fio pelo Denatran”, esclarece o órgão. E a TIV é quem ficará responsável pelo rastreamento.

A inovação no setor está nessa liberdade de a operadora poder ser substituída a qualquer momento pela seguradora [caso também seja uma TIV] ou TIV, sem que o usuário perceba ou tenha de fazer qualquer tipo de substituição no veículo, destaca Ramzi Abdine, da Cinterion, empresa da Gemalto que atua no setor módulos de comunicação celular máquina a máquina (M2M). “Hoje, o cartão das operadoras de telefonia móvel devem ser substituídos no momento da troca. Nos automóveis não. Por isso, ele é mais robusto e soldado dentro do aparelho rastreador”, explica.

A Cinterion, diz o executivo, está aquecendo as turbinas para ingressar na modalidade. “Estamos participando da licitação para que possamos ser provedores do chip embarcado. Nos preparamos para atuar na cadeia do projeto, em capacidade e em tecnologia”, garante.

De acordo com Abdine, a companhia participou de um projeto-piloto há cerca de dois anos para provar que a tecnologia atenderá às expectativas do Denatran. “Agora, aguardamos, assim como toda a cadeia de fornecedores. Mesmo que não ganhemos a licitação, sabemos que a iniciativa terá grande impacto no mercado. Hoje, são poucos projetos de M2M que têm essa escala”, assinala.

Em aquecimento para entrarem em campo, também estão as operadoras, que irão prover a linha do chip. A Vivo é uma delas. “Vamos ficar na vitrine para as seguradoras ou TIVs, pois a escolha da operadora ficará nas mãos dessas companhias”, aponta Maurício Azevedo, diretor-executivo para o segmento de grandes empresas da Vivo.

Ele explica que a seguradora tem a possibilidade de fazer acordo com operadoras, que provê conectividade, ou TIVs. “Nesse quadro, é fundamental que a tele tenha abrangência de cobertura e esse é nosso diferencial. Somos a com maior alcance em solo nacional. Estamos em linha”, diz.

Segundo o executivo, uma das grandes características da tecnologia embarcada é a confiabilidade porque lida com questões sensíveis e o serviço precisa funcionar em tempo integral e isso só pode ser oferecido por meio da estabilidade da rede, reforça. 

“Realizamos investimentos para garantir uma estratégia M2M robusta e com questões de segurança bem-definidas. Vamos prover conectividade por veículo por chip ativado, mas existem diversos desenvolvimentos futuros para que possamos avançar nessa cadeia e começar a oferecer serviços em cima dessa conectividade”, afirma.

Uma das ideias, prossegue, é que por meio de uma plataforma a operadora gere informações para que as seguradoras consigam ter todos os relatórios do que está acontecendo com a conectividade para garantir melhor prestação de serviço.

Quando essa roda girar, as expectativas da Vivo são altas. “A cada ano, 4 milhões de veículos novos são colocados no mercado. É um potencial relevante de atuação para nós”, assinala. 

Na mesma esteira, está a Oi. “A venda da conectividade se mostra um negócio interessante pela escala em relação a usuários. Seria um mercado na faixa de 100 milhões de reais ao ano”, afirma Ronaldo Motta, diretor de Marketing do Corporativo da Oi. Segundo ele, para ingressar nesse universo a companhia não precisou direcionar aporte para desenvolvimentos de rede. “Pegamos carona nos investimentos que já acontecem tipicamente para ampliação da nossa cobertura. Somente em São Paulo, o aporte nos últimos dois anos foi de quase 500 milhões de reais”, afirma.

Motta aponta que a tele está trabalhando em adequações do sistema, porque a ativação do serviço tem natureza diferente da atual. “Com a possibilidade de troca de operadora a qualquer momento, a Oi quer se posicionar de forma diferenciada na prestação do serviço. Nosso valor agregado seria a capacidade de elaboração de relatórios, suporte, parceria com outras operadoras menores para cobertura de roaming etc”, explica.

Motta ressalta que o interesse da operadora não é somente prover conectividade nesse negócio, mas sim pegar carona na escala que ele proporciona. “Considerando o montante de veículos que chega ao mercado anualmente, isso faz com que tenhamos potencialmente, com o passar  do tempo, entre 3 milhões a 5 milhões de clientes todos os anos.”

O executivo afirma que a Oi também está se estruturando para reagir à eventual utilização de embaralhadores de sinal, um mecanismo que bandidos usam para deixar o módulo rastreador de forma inativa, impedindo o monitoramento. “Essas preocupações já existem em nosso dia a dia e vamos ampliar”, garante.

A possibilidade hoje de verticalização da operação e atuar como uma TIV é totalmente descartada pelo executivo. “O que temos clareza é que dificilmente uma seguradora vai querer exercer o papel da operadora na cadeia ou o contrário. Mas a seguradora pode querer ser uma TIV”, observa.

Dúvida que a Porto Seguro vive. “Em um primeiro estágio, nos habilitamos como uma TIV para fazer captura dos sinais para vender geoposição, usando a Porto Seguro Proteção e Monitoramento”, detalha José Luís F. da Silva, diretor da empresa de Proteção e Monitoramento da Porto Seguro. 

Com a prorrogação do início do serviço, Silva diz que nesse período a seguradora passou a ser uma MNVO [operadora virtual] da TIM. Pela lei, afirma, uma empresa não pode atuar nas duas frentes. “Então abrimos mão de ser uma TIV”, aponta. “Hoje, fazemos a gestão de 420 mil automóveis. Se houver a possibilidade vamos atuar como monitoradora.”

De acordo com ele, o valor do seguro poderia cair caso seja comprovada, ao longo do tempo, a eficiência do serviço no que diz à recuperação do veículo. “Seguro trabalha com base na experiência. Assim, com e eficácia, automaticamente o preço da contratação cai”, projeta.

O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) informou na tarde de hoje que a falha que impede a emissão de documentos nos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detran) de todo o Brasil foi identificada e corrigida. A previsão é que o sistema volte a funcionar normalmente até as 18h30 de hoje.

De acordo com nota, uma falha de comunicação entre a base de dados e a aplicação foi o que causou a pane no Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (Renach). Segundo o Serpro, o problema não afetou a integridade das informações. A falha começou no início da madrugada e atrapalhou também o funcionamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf).

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Segundo o Detran de São Paulo, a falha afetou parcialmente o trabalho em todas as unidades do Estado, impossibilitando serviços que exijam consulta ou validação ao banco de dados nacional. Já no Rio, apenas a emissão de documento para veículos aprovados em vistoria funcionou hoje.

Uma falha no sistema do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que é desenvolvido junto com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), prejudicou a emissão de documentos hoje, segundo o órgão.

O problema começou por volta da 1 hora de hoje, no sistema ligado ao banco de dados do órgão, paralisando o sistema de emissão de Carteira de Habilitação (CNH), o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), onde são computadas as multas recebidas em locais fora do Estado onde um veículo foi licenciado.

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A Serpro vai divulgar na tarde de hoje uma nota esclarecendo a causa do problema. Ainda não há informação sobre quando as operações vão voltar a funcionar.

A partir da próxima quinta-feira, motofretistas e mototaxistas terão de usar dispositivos protetores de pernas (os populares "mata-cachorro") e antenas "aparadoras de linha" para evitar que pipas com cerol provoquem acidentes, como o que matou anteontem um policial militar em São Paulo. A obrigatoriedade do uso de equipamentos de segurança foi determinada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). No entanto, Estados já estão pedindo o adiamento deste prazo.

Em junho e agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou duas resoluções para disciplinar os requisitos para um profissional atuar como motofretistas e os dispositivos de segurança obrigatórios. Elas entrariam em vigor em um ano, prazo no qual os Estados deveriam se ajustar. O órgão nacional agora afirma que os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) estão solicitando mais tempo, pois não conseguiram se adequar às novas regras, principalmente à que determina cursos de formação para os condutores.

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A legislação passou a prever um curso com carga horária de 30 horas. Os candidatos terão aulas, por exemplo, de ética, cidadania e gestão de riscos de acidentes (guiar com chuva, posicionamento na via). A decisão sobre a data será anunciada na próxima semana.

O caso do soldado da PM aconteceu anteontem na Penha, zona leste da capital paulista. De folga, ele passeava de moto quando foi atingido por uma linha com cerol. O policial foi levado ao Hospital Ermelino Matarazzo, também na zona leste, mas não resistiu e morreu horas depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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