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Comemorado no domingo (8), o Dia das Mães está entre as datas especiais mais esperadas do ano. No mês de maio, multiplicam-se as homenagens para aquelas que, mesmo diante das adversidades, buscam oferecer o melhor para os filhos, sendo exemplos de força, resiliência e amor. Nesta reportagem, em tom de celebração, o LeiaJá Pará apresenta relatos de mães que enfrentam e superam desafios diariamente.

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Daniela Teixeira, 46 anos, é autônoma e tem uma filha portadora de paralisia cerebral. Ela conta algumas das histórias que viveu e ainda vive como mãe de Suellem Lobato, de 22 anos. Desde o nascimento da filha, Daniela enfrentou muitos desafios - segundo ela, por ser muito nova na época da gravidez e estar cercada de desinformações.

Suellem, ainda pequena, passou alguns anos na Fundação Pestalozzi, onde começou a participar de sessões de fonoaudiologia e aprendeu a conviver com outras crianças. Pouco tempo depois, era levada pela mãe para realizar musculação, fisioterapia e hidroterapia no ginásio da Universidade Estadual do Pará – UEPA. Daniela diz que, apesar dos momentos difíceis, não desistia e apoiava bastante a filha.

Ao observar que Suellem tinha potencial para estudar, Daniela visitou diversas escolas em busca de alguma que a aceitasse, explicava a situação e dizia que, caso necessário, poderia ficar lá durante as aulas. Quando conseguiu uma vaga para a filha, a diretora da escola já havia sido sua professora na UEPA. “A Suellem ficou até a sétima série porque ela parou devido às dores e viagens também. Ela a aceitou, foi maravilhosa, foi coisa de Deus”, conta.

Aos 30 anos, Daniela sofreu um acidente vascular cerebral e teve o lado direito do corpo todo paralisado. Com isso, a autônoma precisou aprender novamente a realizar algumas tarefas. “Foi muito difícil. A coisa que eu mais pedia para Deus era que não levasse a minha consciência, que era a coisa mais importante para mim, na minha vida, era lembrar de tudo que eu passei com a minha filha”, relembra.

Daniela teve dificuldades em lidar com algumas condições de Suellem, que faz suas atividades com os pés, mas descobrir e compreender o diagnóstico da filha foi fundamental para o processo de aceitação. “Hoje, eu tenho esse pensamento muito mais concreto na minha cabeça, que a gente tem que lutar, mas temos que saber até onde lutar e até onde buscar, e entender verdadeiramente nossos filhos”, enfatiza.

Atualmente, Suellem é blogueira e faz parte do universo de digital influencers. A mãe revela que, depois de todos esses anos, consegue enxergar que o esforço realmente valeu a pena. “Ela consegue escrever, compreender, raciocinar, para ela poder chegar aonde chega”, complementa.

Por cuidar da filha o tempo todo, Daniela não trabalha, mas vende cestas de café da manhã. Além disso, a família consegue se manter graças ao salário de Suellem, conta a autônoma. “Temos gastos com fraldas, com remédios, e o pai dela já é falecido. Não tenho ajuda do pai dela, nem do pai do Diego (irmão de Suellem)”, diz.

Mãe: "profissional" incansável

A publicitária Mônica Lopes, 35 anos, é mãe de três filhos: Asaf Ben, de 13 anos, Liah Ohana, 9, e Oliver Micah, 5. Ela diz que conciliar trabalho e filhos é uma tarefa muito árdua e que é preciso ter equilíbrio emocional para lidar com tudo. “Para mim, maternidade é uma profissão também. É necessário dedicação, constância e é algo que você não tira férias. Acredito que, até depois que os filhos se casam, a maternidade continua. É uma profissão para a vida toda, muito valiosa, muito prazerosa”, descreve.

O filho mais velho de Mônica, Asaf, possui o Transtorno do Espectro Autista – TEA. A publicitária afirma que um filho demanda atenção, sabedoria, ensino e dedicação, mas ter um filho dentro do Espectro Autista exige mais ainda. “O maior desafio é o equilíbrio emocional para você conseguir dar conta de tudo e não se cobrar demais, não deixar a desejar demais. Esse equilíbrio, eu diria que é tudo”, acredita.

Depois que Asaf nasceu, em 2008, Mônica lembra que foi difícil retornar ao trabalho porque via a necessidade estar com ele, mas na época a lei não permitia uma licença maior que quatro meses. Quando deu à luz Ohana, voltar a trabalhar foi ainda mais difícil, conta a publicitária. “Foi muito complicado, porque a gente não encontra muitos trabalhos com flexibilidade”, observa.

Após Oliver nascer, a publicitária adoeceu e ficou sem trabalhar por um pouco mais de dois anos. Ela revela que nunca teve uma pessoa em casa para limpar e cozinhar, e reafirma que conciliar ser mãe, profissional, esposa e dona de casa é complicado. Mônica conta que preferiu, inclusive, não trabalhar por querer estar perto dos filhos.

“Hoje, eu já me considero em casa, porque eu trabalho muito em home office. Eu faço coisas pontuais no trabalho, mas eu diria que 50% ou até mais do meu horário de trabalho é em casa. Eu consigo, ainda, estar aqui de olho neles, fazendo parte do dia a dia deles. Isso, para mim, é importante”, relata.

Mônica afirma que o mercado de trabalho é preconceituoso com as mães e que poucas são as empresas que fazem programas para atender às profissionais durante a maternidade. Ela acredita, ainda, que em comparação com os homens que são pais, o peso da responsabilidade é maior para as mulheres. “Espero que a nossa sociedade, um dia, consiga fazer com que essa balança seja equilibrada e que as mães consigam ter esse valor social, para o mercado, esse valor emocional”, acrescenta.

A publicitária afirma que ser mãe é uma dádiva e que, ao olhar para trás, não faria nada diferente. Mônica enfatiza que leva a sério essa "profissão" da qual não tem pressa para tirar férias.

“Eu sonho em vê-los grandes, constituindo família, em ter netos, em continuar caminhando com eles e eu só consigo ser grata a Deus e dizer: ‘Senhor, muito obrigada por ter me escolhido para ser mãe da Ohana, do Oliver e do Asaf. Eu realmente não sou merecedora de tamanho presente’. Meus filhos são maravilhosos, não sei o que eu faria da minha vida sem eles”, conclui.

Os desafios da dupla jornada

A confeiteira Kathleen Sabrina Silva, 29 anos, tem aprendido a lidar com o trabalho e o cuidado com os filhos, Gustavo e Henrique, e a criar uma disciplina no dia a dia. “O primeiro momento foi bem enlouquecedor, imagina conciliar duas crianças pequenas com o emprego. Quando eu comecei [a trabalhar], o Henrique tinha 5 anos e o Gustavo estava com 3 anos, e foi bem difícil. Agora já está bem melhor porque eles já estão maiores”, relembra.

Para ela, o maior desafio de ser mãe é dividir o tempo de estar com eles e de trabalhar. Além disso, fazer com que os filhos entendam essas circunstâncias. “Eles me veem em casa e querem estar juntos, e eu falando que ainda não é o momento. O maior desafio é conciliar o momento e aprender a dizer ‘não’, para poder cumprir com o meu papel de mãe e empreendedora”, explica.

A confeiteira fala sobre os problemas que surgiram no período em que trabalhou em Marituba, saindo cedo e chegando tarde em casa – época em que Gustavo rejeitava ser amamentado. “Eu precisei continuar trabalhando. Eu trabalhei fora de casa até ele completar os 2 anos de idade, então eu saía de casa e eles estavam dormindo, eu chegava e eles estavam dormindo. Isso foi bem dolorido pra mim”, diz.

Kathleen quase adoeceu e vivenciou momentos de estresse que acabavam afetando a paciência com os filhos. Por trabalhar em departamento financeiro e com vendas, a cobrança era grande. “Eu decidi sair para ficar com eles, cuidar da minha saúde, ter um relacionamento saudável com eles e pra mim foi a melhor coisa que eu fiz”, afirma.

Sobre a relação das mães com o mercado de trabalho, Kathleen argumenta que, por mais que se diga que existem benefícios e regalias, na verdade não existem. Segundo a confeiteira, dentro desse mercado, só se faz o que é obrigatório pela lei e não porque queiram ter mães trabalhando.

“No meu ponto de vista, a mão de obra feminina é inegociável. Mulheres são mais detalhistas. Por mais que queiram substituir pelo público masculino, eles não conseguem, até porque, se conseguissem, eles fariam essa substituição para não terem os 'gastos' de uma mãe trabalhando em suas empresas”, defende.

Para Kathleen, ser mãe é um sonho realizado. Apesar dos desafios, a maternidade é algo que proporciona muitas alegrias à confeiteira. “Ser mãe é algo inexplicável, é o maior tesouro que já tive na vida. Posso ter sucesso na minha carreira e na minha vida, mas o maior reconhecimento que posso ter é o dos meus filhos, é ouvi-los dizer que são felizes em serem meus filhos, ou felizes em me ver bem”, finaliza.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O nome do artista argentino Paulo Londra aparece logo abaixo da Anitta no ranking das músicas mais ouvidas no Spotify. Sua música “Plan A” entrou nesta sexta-feira (25), na lista e já soma mais de cinco milhões de reproduções. O rapper tem 23 anos e nasceu em Córdoba, Argentina. Começou sua carreira musical em batalhas de rap freestyle. 

Desde 2019, o argentino não lançava nenhuma música e os fãs ficavam na expectativa. Sua postagem no Twitter anunciando a novidade teve mais de 300 mil curtidas. Isso pode explicar seu crescimento rápido entre as músicas mais ouvidas no Spotify. 

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Segundo sua gravadora, a Warner Music, ele mesmo escreveu as 18 músicas de seu álbum do seu álbum de estreia “Homerun”, lançado em 2019, quando Paulo estava à frente do trap argentino. Um mês após o lançamento, suas músicas tinham mais de dez bilhões de reproduções. 

Uma de suas músicas, “Adan y Eva”, na época, chegou a ser top 10 das músicas mais ouvidas no Spotify. Agora, com “Plan A”, alcançou o segundo lugar mundial com mais de cinco milhões de reproduções, por volta de 600 mil abaixo de “Envolver”, da cantora Anitta. 

No YouTube, “Plan A” está com mais de 25 milhões de visualizações e “Envolver” está com mais de 44 milhões de visualizações. A diferença é que o clipe da brasileira foi lançado em novembro de 2021, enquanto o do argentino foi lançado na plataforma há dois dias. 

Por Camily Maciel

 

 

Dentro do meio gamer, é muito comum se deparar com a discussão de que os jogos estão cada vez mais fáceis, um debate que geralmente é levantado por jogadores que viveram as eras 8 e 16 bits dos consoles, onde os títulos por serem mais curtos, ofereciam uma expressiva dificuldade na intenção de alongá-los, o que tornava a tarefa de zerá-los uma verdadeira conquista.

No momento em que os jogos ficaram supostamente mais fáceis, alguns títulos começaram a se destacar por oferecer um nível de desafio fora da curva, principalmente quando comparado a outros games do mercado. O maior exemplo disso é a franquia “Dark Souls” da FromSoftware, conhecida pela sua alta dificuldade e que inspirou a criação de um novo gênero, também conhecido como souls like.

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Diante disso, “Sifu” da Sloclap surge com uma proposta parecida, de ser um game extremamente desafiador, que não será finalizado por qualquer jogador casual, o que dará ainda mais sentido para a conotação de seu nome aqui no Brasil.

Mas diferente dos títulos da FromSoftware, este não se trata de um souls like, mas de um roguelike, gênero em que o jogador retorna ao início do game ou fase, sempre que morre. Para alguns, isso pode ser considerado um resgate das antigas estruturas dos jogos, que visa atrair principalmente os gamers mais saudosistas.

“Sifu” vende a proposta de que o jogador precisa aprender com os seus erros, se adaptar à situação e somente assim, conseguir superar suas adversidades. O game é um “beat 'em up” (briga de rua), mas diferente de muitos jogos do estilo, engana-se quem pensa que a tática de esmagar botões funcionará aqui.

Para ser bem sucedido em “Sifu”, além de dominar uma boa quantidade de golpes, o jogador precisará estar apto ao sistema de esquiva e de parry (técnica de aparo, onde é preciso apertar o botão de defesa no momento exato do golpe). Após aprender tudo isso, o jogador ainda apanhará muito, mas pelo menos estará preparado.

Com um sistema de combate muito semelhante ao de “Sekiro” (2019), os combates de “Sifu” giram em torno de duas barras. A primeira delas representa a vida total do adversário, que diminui a cada golpe que ele recebe. Já a segunda, se trata de sua postura, que pode ser quebrada após ser preenchida, o que permite um contra-ataque extremamente poderoso. Mas cuidado, pois as mesmas regras se aplicam ao protagonista.

O jogador contará com o auxílio de armas brancas, como bastões de combate, facas, garrafas e tijolos, que se desgastam rapidamente durante o combate. Além disso, a jornada rende alguns pontos que podem ser utilizados para desbloquear novos golpes e algumas pequenas vantagens de combate.

Aprenda e envelheça

Com um total de cinco fases, o jogador assume o controle do protagonista que dá nome ao título, que pode ser tanto um homem quanto uma mulher. A missão de Sifu será vingar a morte de toda a sua família, para isso, ele contará com um medalhão mágico que o ressuscita sempre que morre, porém, para cada vez que o artefato é utilizado, o lutador retorna alguns anos mais velho.

O sistema de envelhecimento funciona da seguinte maneira: O jogador inicia o game com 20 anos, ao morrer pela primeira vez, ele será ressuscitado com 21, no entanto, os custos de ressurreição dobram a cada morte. Na segunda morte, Sifu retornará com 23 anos, na terceira com 26 e assim por diante.

Ao chegar próximo dos 80 anos, Sifu morrerá definitivamente, o que obrigará o jogador a retornar à fase do início. O envelhecimento do personagem também afeta o gameplay, pois quanto mais velho, maior será o dano dos golpes, por outro lado, a resistência diminui conforme a idade avança.

A dificuldade não termina por aí, pois ao concluir uma fase, o jogador iniciará o próximo cenário com a mesma idade que terminou o anterior e, se os anos já estiverem muito elevados, será praticamente impossível conseguir avançar no game. O segredo de “Sifu” é repetir a mesma fase várias vezes, até que seja possível concluí-la com uma idade aceitável.

Vale ressaltar que durante o progresso, o jogador coleta algumas chaves que desbloqueiam atalhos, o que encurta a jornada em uma segunda tentativa. Outro ponto importante, é que a primeira fase, embora seja difícil, possui um papel mais preparatório e, com paciência, é possível concluí-la com poucas ou nenhuma morte.

 Pequenos problemas

O salto de dificuldade acontece já na segunda fase, considerada por muitos jogadores como a mais difícil de todo o jogo, já que sua trajetória, mesmo com os atalhos, é bastante longa e cercada de desafios. Não se sabe se a Sloclap fez isso de maneira intencional, mas é evidente que faltou um pouco de equilíbrio no nível de desafio.

Como muitos jogadores reclamaram da dificuldade do game, a Sloclap já anunciou que algumas atualizações serão feitas, entre elas, a inclusão de um modo mais fácil e outro mais difícil ainda. Até o momento não foram revelados como essas mudanças serão implementadas ou como elas funcionarão.

Todavia, de todos os desafios que o jogador enfrentará em Sifu o maior deles será a câmera do jogo, que consegue atrapalhar nos momentos mais importantes do combate. Por diversas vezes, o personagem desaparecerá do foco por alguns segundos, o que será o suficiente para ser atingido pelo inimigo e até mesmo morrer. Até o momento, este problema não foi consertado.

Outro grande problema gira em torno do sistema de recompensas do game. Ao avançar nos cenários, o jogador encontrará alguns itens que desbloqueiam caminhos em fases anteriores, mas, o retorno a estes locais dificilmente valerá a pena, pois na maioria das vezes, serão apenas salas com alguns itens colecionáveis, sem nada que possa auxiliar na jornada.

Apesar de seus problemas, “Sifu” é um game bastante cinematográfico, que homenageia clássicos de artes marciais do cinema, como por exemplo “A Fúria do Dragão” (1972), do ator e artista marcial Bruce Lee (1940-1973). O título é bastante cinematográfico, não por sua narrativa, mas pelo seu gameplay e movimentos de luta, que são bastante realistas.

“Sifu” não é um game para todos, mas com certeza agradará aqueles que procuram por algo desafiador. O título está disponível para Playstation 4 e 5 por R$214,90; e para PC, via Epic Games por R$75,99.

Por Alfredo Carvalho

Com passos rápidos e a cabeça baixa para não chamar a atenção, algumas mulheres entram com prudência, uma depois da outra, em um pequeno apartamento em Cabul. Mesmo com suas vidas em risco, elas iniciam uma resistência incipiente ao Talibã.

O grupo prepara a próxima ação contra o movimento fundamentalista islâmico que provocou o fim de seus sonhos e conquistas ao retornar ao poder no Afeganistão, em 15 de agosto de 2021, após duas décadas de insurreição.

No início eram apenas 15 mulheres que participavam do movimento de resistência civil, a maioria jovens na casa dos 20 anos que já eram amigas.

Mas após sua primeira ação em setembro, a rede aumentou para dezenas de mulheres, ex-estudantes, professoras, trabalhadoras de agências humanitárias ou donas de casa que agora atuam em sigilo para defender seus direitos.

"Me perguntei: por que não me unir a elas em vez de ficar em casa, deprimida, remoendo tudo que perdemos?", relatou uma delas, de 20 anos, à AFP.

Elas têm perfeita consciência do perigo: várias companheiras desapareceram nos últimos meses.

Mas estão decididas a prosseguir o combate contra os Talibã, que durante seu primeiro regime esmagou as liberdades fundamentais das mulheres. E apesar das promessas de mudança em seu retorno ao poder, os fundamentalistas não demoraram a atacar os mesmos direitos outra vez.

Jornalistas da AFP foram autorizados a acompanhar duas reuniões das ativistas em janeiro.

Assumindo o risco de serem detidas, marginalizadas ou observarem suas famílias ameaçadas, mais de 40 mulheres, incluindo algumas mães com suas filhas, participaram no primeiro encontro. Muitas falaram sob anonimato por motivos de segurança.

Na segunda reunião, algumas militantes prepararam de maneira ativa a próxima manifestação. Com um telefone celular em uma mão e uma caneta na outra, uma ativista analisa uma faixa que pede igualdade de tratamento para as mulheres.

"Estas são as nossas armas", afirma.

- Lutar contra o medo -

Entre 1996 e 2001, os talibãs proibiram as mulheres de trabalhar, estudar, praticar esportes ou sair às ruas.

Agora, eles alegam que mudaram, mas adotaram um rigorosa segregação de gênero na maioria dos locais de trabalho, excluíram as mulheres de muitos empregos públicos, fecharam a maioria das escolas do Ensino Médio para as adolescentes e modificaram os programas universitários para impor sua interpretação estrita da sharia, a lei islâmica.

Ainda marcadas pelas recordações do regime Talibã anterior, muitas afegãs são reféns do medo de sair para protestar ou sucumbem à pressão de suas famílias para que permaneçam em casa.

Uma jovem de 24 anos explica como enfrentou sua família conservadora, incluindo um tio que escondeu seus livros para que não prossiga com os estudos. "Não quero deixar que o medo me controle e me impeça de falar", disse.

Nos últimos 20 anos, as afegãs, especialmente nas grandes cidades, estudaram em universidades, assumiram a direção de empresas e ocuparam cargos ministeriais.

O maior medo de Shala é que as meninas e as mulheres voltem a ser confinadas em casa. A ex-funcionário do governo de 40 anos perdeu o emprego com a volta do Talibã ao poder.

Algumas noites, esta mãe de quatro filhos vai para as ruas para escrever frases como "Viva a igualdade" nos muros.

"Quero apenas ser um exemplo para as jovens, mostrar que não abandonei o combate", afirma, com voz calma.

Ela tem o apoio do marido e dos filhos, que correm pela casa aos gritos de "Educação! Educação!".

- Precauções -

Para concretizar suas ações, as ativistas tomam todas as precauções.

Antes de aceitar novos membros, Hoda Kmosh, uma poeta de 26 anos e ex-funcionária de uma ONG que ajudava a reforçar a autonomia das mulheres, tenta assegurar que esta é uma pessoa de confiança e comprometida.

Um dos testes consiste em pedir que preparem rapidamente bandeiras ou slogans. As mais rápidas costumam ser as mais determinadas, opina Hoda.

Uma vez elas convocaram uma postulante para uma manifestação falsa. Os talibãs chegaram ao local e elas cortaram a relação com a mulher suspeita de ter passado a informação aos novos governantes.

O núcleo duro das ativistas utiliza um número de telefone reservado apenas para a coordenação antes de cada ação. Este número é abandonado em seguida para não ser rastreado. Hoda, cujo marido foi ameaçado, teve que mudar de número diversas vezes.

No dia do protesto elas enviam uma mensagem poucas horas antes do encontro. As mulheres chegam em grupos de duas ou três e ficam próximas às lojas, como clientes.

No horário marcado, elas se reúnem rapidamente, exibem seus cartazes e gritam as palavras de ordem: "Igualdade!, Igualdade! Chega de restrições".

Elas sempre são cercadas por combatentes talibãs que dispersam os protestos, gritam e apontam suas armas. Uma lembra que deu um tapa em um talibã. Outra que continuou gritando mesmo com uma arma contra suas costas.

"Quando a manifestação acaba, colocamos um véu e roupas que costumamos carregar para não sermos reconhecidas", explica Hoda.

- Operações noturnas -

Mas isto é cada vez mais perigoso.

O Talibã "não tolera protestos. Eles agridem manifestantes e jornalistas que cobrem os protestos. Eles procuram manifestantes e pessoas que organizam protestos", disse Heather Barr, pesquisadora especializada em direitos das mulheres da Human Rights Watch.

Em meados de janeiro, os talibãs usaram gás lacrimogêneo pela primeira vez contra contra militantes que pintaram burcas brancas com manchas cor vermelho-sangue para protestar contra o uso do véu integral, que tem apenas uma tela na altura dos olhos.

Duas manifestantes, Tamana Zaryabi Paryani e Parwana Ibrahimkhel, foram detidas em uma série de operações durante a noite de 19 de janeiro.

Em um vídeo dramático vídeo divulgado nas redes sociais pouco antes de sua detenção, Paryani pede ajuda: "Por favor, me ajudem! Os talibãs vieram aqui em casa (...) Minhas irmãs estão aqui", afirmou desesperada.

Ela também foi vista perto da porta implorando ao homem que aguardava. "Se você quiser conversar, vamos conversar amanhã. Não posso falar com vocês no meio da noite com as meninas em casa. Não quero, não quero... Por favor! Ajuda!".

As duas permanecem desaparecidas. A ONU e a HRW pediram ao governo que investigue o paradeiro das ativistas.

O porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, negou qualquer envolvimento do Talibã, mas afirmou que as autoridades têm o "direito de deter e prender os opositores ou aqueles que violam a lei".

Muitas mulheres entrevistadas pela AFP antes dos desaparecimentos decidiram se esconder, alegando "ameaças ininterruptas".

A ONU solicitou na semana passada publicamente que o regime Talibã apresente informações sobre outras duas militantes desaparecidas.

- "Meu coração e corpo tremem" -

"Estas mulheres (...) precisaram criar algo do nada", destaca Heather Barr, da HWR. "Há muitas militantes experientes que trabalharam durante anos no Afeganistão (...) mas quase todas partiram depois de 15 de agosto".

Ao longo dos meses, elas aprenderam a adaptar-se: no início, os protestos terminavam quando uma mulher era agredida. Agora, nestes casos, duas militantes cuidam da vítima e as demais continuam sua ação, explica Hoda.

Como o Talibã proíbe os jornalistas de cobrir os protestos, elas usam telefones para fazer fotos e vídeos, que publicam rapidamente em suas redes sociais.

As imagens, em que aparecem com os rostos descobertos em um gesto de desafio, são exibidas para todo o mundo.

Outro grupo de mulheres, mais modesto, busca formas de protesto que evitem o confronto direto com os islamitas.

"Quando estou na rua, meu coração e meu corpo tremem", explica Wahida Amiri, ex-bibliotecária de 33 anos que já estava envolvida na luta contra a corrupção no governo anterior.

Às vezes ela se vezes se encontra com amigas na privacidade de uma casa onde filmam e postam imagens de vigílias à luz de velas, com faixas que exigem o direito de estudar e trabalhar.

Elas também recorrem a artigos, debates no Twitter ou ao aplicativo de conversas de áudio Clubhouse, com a esperança de que as redes sociais conscientizem o mundo sobre seu destino.

Em outras partes do país, como Herat (noroeste), Bamiyan (centro) ou Mazar-i-Sharif (norte), foram organizadas manifestações mais esporádicas.

"É possível que fracassemos. Tudo o que queremos é ressoar a voz da igualdade e que, em vez de cinco mulheres, milhares se unam a nós", explica Wahida.

"Porque se não lutarmos por nosso futuro hoje, a história do Afeganistão vai se repetir", adverte Hoda.

A Amazon afirmou ter atualizado o sistema do seu gadget Alexa, após o sistema desafiar uma criança a colocar uma moeda nos pinos expostos de uma tomada. A história foi contada pela mãe da criança nas redes sociais, que postou um print do registro de atividades do aparelho.

A sugestão veio depois que a menina, de 10 anos, pediu uma sugestão para a Alexa sobre um “desafio a fazer”.

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"Conecte um carregador de telefone na metade do caminho a uma tomada e, em seguida, toque uma moeda nos pinos expostos", disse o alto-falante inteligente.

Procurada pela BBC, a Amazon disse que assim que tomou conhecimento do que chamou de “erro”, agiu rapidamente para corrigir a sugestão perigosa.

"A confiança do cliente está no centro de tudo o que fazemos e Alexa foi projetada para fornecer informações precisas, relevantes e úteis aos clientes", diz um trecho da nota enviada à BBC.

Penny Challenge

A sugestão dada pela assistente Alexa remete ao Penny Challenge (Desafio do Centavo), que circulou por redes sociais nos EUA, principalmente, no Tik Tok. A “brincadeira” era colocar uma moeda em uma tomada elétrica, o que põe em risco à vida dos desafiantes, uma vez que o metal conduz eletricidade e uma descarga pode causar sérios danos e até matar uma pessoa.

O Instituto Sicoob, movimento voltado para educação financeira, em parceria com a Eureca, empresa fomentadora de jovens talentos, divulga o lançamento do prêmio 'Líderes do Futuro'. O concurso é voltado para os jovens que buscam conhecimento e independência financeira, selecionando cinco participantes que se destacarem no processo.

As inscrições vão até o dia 16 de novembro. Para se inscrever, é preciso ter realizado o curso ‘Se Liga Finanças’, garantindo também um certificado de oito horas. Em seguida, os interessados devem se cadastrar no site do prêmio, e aguardar mais informações após a confirmação da inscrição.

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Para Louize Oliveira, analista de educação financeira do Instituto Sicoob, o prêmio pode abrir portas para diversos jovens, mesmo com poucas oportunidades. "É uma forma de reconhecer jovens dos mais diversos lugares do país que, apesar das adversidades dos últimos anos, se mostram dispostos a escrever um futuro diferente e, certamente, a busca por independência financeira faz parte desse futuro que tantos de nós almejamos. Por isso, o nome dado ao prêmio foi 'Líderes do Futuro', pois acreditamos no potencial do jovem em idealizar e realizar um futuro melhor para toda a sua comunidade", ela relata.

Os participantes devem enviar uma produção textual respondendo a um desafio proposto. Os selecionados para a etapa seguinte terão uma imersão com o time do Instituto Sicoob no dia 26 de novembro. O resultado dos premiados será divulgado no dia 30 do mesmo mês. As premiações consistem em um aparelho Kindle de leitura digital, um Kit do programa Se Liga Finanças Online, além de uma sessão de mentoria coletiva com liderança do Instituto Sicoob.

Médicos alertaram nesta quarta-feira (25) para os riscos do "desafio da caixa de leite", que consiste em caminhar sobre uma pirâmide formada por caixas de plástico para transportar galões de leite, e que viralizou nos Estados Unidos.

Centenas de vídeos foram publicados nos últimos dias no Twitter, Instagram e Tik Tok acompanhados da hashtag #milkcratechallenge, nos quais homens e mulheres tentam subir e descer uma escada formada por caixas instáveis. A maioria acaba caindo, ao som dos gritos daqueles que filmam as tentativas.

"Você corre o risco de cair e bater com a cabeça, quebrar o pescoço e ficar paralisado. Pode quebrar o pulso", enumerou no Facebook Chad Cannon, médico do sistema de saúde da Universidade do Kansas.

"Com as hospitalizações por Covid-19 aumentando no país, verifique se o hospital mais próximo tem leitos disponíveis antes de tentar o #milkcratechallenge", tuitou o Departamento de Saúde da cidade de Baltimore.

A hashtag foi removida do Tik Tok. No Twitter e Instagram, centenas de vídeos circulavam mostrando as quedas. "Acho que é apenas algo bobo que as pessoas estão fazendo porque parece estúpido", comentou Chad Cannon.

Outros recorreram às redes sociais para ironizar o desafio. "Você vai tentar o desafio, mas não vai se vacinar. Entendi", publicou o astro de "Jornada nas Estrelas" George Takei nesta quarta-feira. Metade da população americana se vacinou contra a Covid, apesar de o imunizante estar disponível ampla e gratuitamente.

Novas comandantes na Ilha Record. Logo depois de vencerem o Desafio de Sobrevivência na semana passada, Mirella e Any se tornaram as líderes do ciclo. No episódio que foi ao ar nesta segunda-feira (23), os moradores da Caverna do Exílio, Lucas Selfie, Thomaz, Claudinho, Nanah e MC Negão da BL, tiveram o poder de manipular o jogo e decidiram dar uma vantagem para a equipe Esmeralda.

Durante a prova, os sobreviventes foram vendados, exceto as comandantes que precisavam guiar suas equipes, e tiveram o objetivo de desatar nós de alguns sacos. Lá, eles resgatavam diversas letras para montar uma frase. Lembrando que, como a equipe Esmeralda possuía uma vantagem concedida pelos exilados, já estavam com duas palavras montadas.

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Mirella, com sangue nos olhos, conseguiu agrupar rapidamente e formar a frase, fazendo com que o time levasse a melhor na competição.

As aventuras do cavaleiro medieval Arthur são consideradas por muitos jogadores como uma das franquias de jogos mais desafiadora dos anos 1980 e 1990, já que o game exigia reflexos precisos e velocidade na hora de apertar os botões, o que fazia os mais casuais desistirem logo nos primeiros segundos do jogo. Diante destas premissas, a empresa Capcom traz aos tempos modernos o título “Ghost 'n Goblins Resurrection” para os PCs, Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

O novo game foi concebido pelo motor gráfico RE Engine, mesmo utilizado nos jogos mais recentes da franquia “Resident Evil” e em “Devil May Cry 5” (2019) mas, diferente destes títulos, “Resurrection” adota um estilo artístico cartunizado, que remete aos clássicos 8 e 16 bits. Já os cenários, em sua vasta maioria, são obscuros e lembram pinturas feitas com tinta guache.

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Assim como os antecessores, “Resurrection” é um game de rolagem lateral (side-scroller) e o jogador assume o papel do destemido cavaleiro Arthur, que deve resgatar a princesa das garras de diversos demônios e garantir a salvação de seu reino. Durante a jornada, o aventureiro terá que encarar hordas de inimigos, desviar de obstáculos e realizar inúmeras escaladas em montanhas e torres.

O caminho será árduo e testará a paciência dos jogadores, pois nos níveis de dificuldades normais, os monstros são infinitos e não param de surgir em todos os lados da tela. Além disso, Arthur possui uma movimentação travada, o que dificulta o processo de realizar as esquivas. O cavaleiro conta com sua armadura para protegê-lo, que se desmancha após receber duas pancadas dos inimigos e deixa o protagonista apenas com sua ceroula de moranguinhos.

O game também disponibiliza várias armas como lanças, facas, frascos de água benta e pedras espinhosas, que podem ser trocadas durante as fases. Mas é preciso ficar atento, pois muitas vezes o jogo oferecerá alguns armamentos que podem não ser úteis naquela situação e ao pegá-los, o jogador poderá ser obrigado a resetar o nível. Ao longo da aventura, Arthur também terá acesso a algumas magias que causam danos de área e podem livrá-lo de alguns perigos.

Para tornar o caminho menos ardiloso, será possível realizar upgrades em Arthur por meio de alguns colecionáveis espalhados pelas fases, que permitem adquirir novas magias e carregar mais do que uma arma. Outro fator que facilita o progresso do jogador são os pontos de controles espalhados pela fase, que possibilitam ao jogador retomar de um determinado ponto da aventura, após morrer. Este recurso está muito mais à disposição, quando comparado aos antigos jogos.

“Ghost 'n Goblins Resurrection” não é um título para aqueles que buscam uma aventura casual. Em alguns momentos, a dificuldade pode frustrar o jogador e fazê-lo desistir. Mas, o game é uma boa opção para os aficionados por desafios e também para os fãs das antigas aventuras do cavaleiro Arthur.

A formação da primeira D.R. que rolou na última quarta-feira (12) pode não ter sido nada fácil para Márcia Fellipe, Rod Bala, Pimpolho, Bibi Paolillo, Geórgia Frohlich e Thiago Bertoldo, mas os casais do Power Couple Brasil 5 nem imaginavam o grande plot twist que ainda estava por vir. Durante o programa desta quinta-feira (13) a apresentadora Adriane Galisteu explicou que não haveria eliminação após a formação da primeira berlinda da temporada, mas sim uma prova para revelar qual das três duplas iria garantir uma vaga no banquinho da D.R. da próxima semana.

Momentos antes do desafio, o clima esquentou com os VTs dos participantes combinando votos - e rolou muita lavação de roupa suja na Mansão Power. Fernanda Medrado brigou com Claytão por ciúmes. Já Deborah Albuquerque e JP Mantovani armaram um barraco com Márcia Fellipe - que avisou estar preparada para jogar.

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Se tratando da super prova, que livraria dois casais da berlinda, os seis participantes precisaram encarar três etapas, com o objetivo de fazerem o maior número de pontos. A primeira fase exigia equilíbrio e agilidade, a segunda, sintonia, e a terceira, pontaria. Márcia e Rod Bala saíram na frente, com 440 pontos, seguidos de Geórgia Frohlich e Thiago Bertoldo, com 400 pontos. Já Pimpolho e Bibi Paolillo não tiveram muita sorte e foram para D.R. da próxima semana, com 310 pontos.

A eliminação ocorrerá na próxima quinta-feira (20).

Se você estava com saudades de acompanhar as polêmicas dos realities shows, os seus problemas acabaram. Após o fim do BBB21, outro programa chegou para preencher os corações dos brasileiros: Power Couple Brasil 5. A noite de estreia do confinamento rolou neste domingo (9) e foi marcada por diversos acontecimentos bombásticos. Com apresentação de Adriane Galisteu, as 13 duplas foram recebidas na Mansão Power, onde ocorreu uma dinâmica para decidir as divisões dos quartos.

Para isso, os participantes precisaram votar em quem acreditavam ser os casais heróis, vilões e figurantes da temporada. Renata Domínguez e Leandro Gléria ganharam o troféu na categoria herói, virando o primeiro Casal Power da edição - podendo se hospedar na Suíte Power. Já Fernanda Medrado e Claytão levaram a pior e ficaram no quarto Perrengue - após receberem o título de casal vilão. Por fim, Daniele Hypolito e Fábio Castro - que entraram no lugar de Adriana Bombom e o marido Adrien - foram intitulados o casal figurante, correndo o risco de dormirem na barraca, mas a dupla conseguiu se livrar do acampamento ao sortearem Márcia Fellipe e Rod Bala.

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Com ambientes repaginados, e cada cômodo inspirado em um gênero de filme, o Casal Power recebeu a primeira missão de definir onde os outros participantes iriam dormir. Enquanto algumas duplas desfrutaram do conforto de suítes privadas, outras tiveram que improvisar na sala da mansão.

As emoções não pararam por aí. Na segunda parte do programa, rolou o primeiro desafio valendo um carro novinho em folha. Mirela Janis e Yugnir levaram a melhor, desbancando Márcia Fellipe e Rod Bala.

Nesta temporada, segundo Galisteu, maridos e mulheres terão que confiar um no outro para realizar apostas de até R$ 40 mil. Se provarem que se conhecem bem e cumprirem a tarefa da semana, acumularão dinheiro. O valor arrecadado ao longo do jogo será o prêmio final do casal vencedor. Por outro lado, a dupla que acumular o pior saldo financeiro - e perder as provas -, irá para a DR, correndo o risco de sair da competição.

O Power Couple Brasil 5 irá ao ar de segunda-feira à sábado. Entre os casais que irão disputar o prêmio e colocar a afinidade em jogo, estão MC Mirella e Dynho Alves, Li Martins e JP Mantovani, Márcia Fellipe e Rod Bala, Bibi Paolillo e Pimpolho e diversos outros nomes de grande destaque nas mídias.

A empresa Casas Bahia lançou um desafio para jovens abrirem startups. Realizado em parceria com a Júnior Achievement RJ (ONG de educação empreendedora para jovens), o Desafio Casas Bahia é uma iniciativa para estimular 3 mil jovens, de 15 a 24 anos, por meio de um programa de aprendizagem e capacitação com conceitos e ferramentas para desenvolverem suas ideias e transformar em soluções. Os candidatos interessados podem se inscrever até 31 de maio por meio do site da instituição.

Com duração de cinco meses, o programa visa criar 60 turmas de 50 alunos e equipes de cinco, totalizando 600 startups, onde apenas 60 serão selecionadas para a próxima etapa. No final, três projetos irão passar pelo programa de aceleração do distrito, maior ecossistema independente de startups no Brasil. O programa destina-se exclusivamente a jovens de 15 a 24 anos, que cursam ou são formados no ensino médio em escola publica e que não estejam trabalhando ou estudando.

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“A inclusão de jovens que também não estão estudando tem o objetivo de proporcionar a retomada do interesse nessa formação e para os jovens formados, o objetivo é oferecer um complemento e novas possibilidades dentro do empreendedorismo”, afirma Natalia Menezes, gerente de investimento social da Via Varejo. “Os interessados poderão se inscrever em equipes formadas ou individualmente, sendo a formação dos times realizada por nós”, explica.

O programa acontece de forma digital com momentos de aula e mentoria. Todo o conteúdo e atividades ficarão disponíveis na plataforma de educação a distância. Graziella Castilho, presidente da Júnior Achievement RJ, aponta: “O ensino de forma online, realmente encurta distância, promove a inclusão e pode ajudar a diminuir a desigualdade que vivemos em nosso país.”

Segundo a presidente, o maior ganho do Desafio é a possibilidade de levar conteúdos de educação empreendedora para jovens em todo o território brasileiro, possibilitando um aprendizado que possivelmente não estaria acessível.

 “Sabemos o quanto esta chance pode ser decisiva na vida dos participantes e impactante na vida dos nossos mentores. Com um desafio digital, conseguimos enriquecer ainda mais o projeto construído por jovens de regiões diferentes recebendo mentoria de voluntários de regiões também diferentes, agregando a interculturalidade, conhecimentos e experiências completamente distintas em um só lugar”, complementa Graziella. A iniciativa faz parte série de ações em comemoração aos 60 anos da Fundação Casas Bahia.

Após lançamento para consoles da antiga geração em setembro de 2020, o quarto título do marsupial mais louco dos games, "Crash Bandicoot 4: It's About Time" chegou em março deste ano para o PS5, Xbox Series X e Nintendo Switch. O game está disponível por R$ 200 na Eshop, e R$ 250 na PSN e Xbox Live.

O novo jogo desconsidera todas as sequências lançadas para Playstation 2 e continua a história a partir dos eventos do terceiro título, "Crash Bandicoot: Warped" (1998). Tudo começa quando os vilões Neo Cortex, N. Tropy e Uka Uka criam uma fenda no espaço-tempo para escaparem da prisão. Cabe ao marsupial, a irmã Coco e a máscara Aku Aku salvarem o mundo de um colapso temporal. Para isso, o herói conta coma ajuda de outras máscaras, que lhe concedem diferentes poderes.

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As habilidades obtidas pelas máscaras temporais são as principais novidades do game. Em determinados pontos das fases, Crash terá acesso a esses poderes, que permitem transportar plataformas no espaço-tempo, girar por tempo indeterminado - o que possibilita ao herói saltos prolongados para alcançar locais mais distantes -, além de desacelerar o tempo e inverter a gravidade. O uso desses recursos, junto ao leve design das etapas, proporciona diversos desafios e exige alto nível de concentração e coordenação motora do jogador.

Além dos novos poderes, o game conta com habilidades que consagraram o personagem nos anos 1990, como o giro para atacar os inimigos, a rasteira e o salto duplo. Em diversos momentos, o jogador poderá assumir o controle de Tawna, em um gameplay inspirado no aventureiro Indina Jones, com uma corda para auxiliar os saltos em longa distância; ou do mutante Dingodile, com uma arma de fogo para destruir todas as caixas e monstros que aparecerem em seu caminho; e também o vilão Neo Cortex, com a pistola "mágica" que pode transformar inimigos em plataformas.

A dificuldade

A franquia "Crash Bandicoot" sempre foi conhecida pelo alto nível de dificuldade, e o quarto título da franquia eleva esse fator. Concluir a aventura do jogo é apenas um dos desafios, pois para atingir a porcentagem máxima, é preciso coletar seis joias em cada fase. Três delas correspondem a 40%, 60% e 80% das wumpa (uma fruta dourada que existe no universo do game). A quarta fica escondida no cenário, e as duas últimas são premiações recebidas após concluir a fase com o máximo de três mortes e a destruição de todas as caixas presentes no percurso.

Assim como nos jogos anteriores, as joias coloridas marcam presença, e nesta edição existem quatro. Mas, diferente dos outros títulos, o game não indica onde elas estão, o que pode dificultar a exploração e a busca por esses itens, uma vez que "It's About Time" tem 43 fases. Vale lembrar que na trilogia do Playstation 1, o menu dos games apontava para as joias disponíveis no percurso.

Outro desafio necessário para completar a porcentagem máxima do game são as corridas pelas relíquias. O jogador precisa concluir mais uma vez cada fase, mas em tempo recorde, o que pode premiar o personagem com um crucifixo de safira, ouro ou platina. Além disso, ao longo o caminho também serão coletadas fitas de vídeo (VHS), que representam o passado de Crash e Coco, e oferecem desafios de plataformas com níveis de dificuldades elevados.

Após realizar todos os desafios das 43 fases, que variam entre cenários tropicais, nevados, pré-históricos e futuristicos, o jogador terá feito metade do game, pois o procedimento deve ser repetido em fases espelhadas com a mesma estrutura, mas com elementos invertidos. Diante de tudo isso, fica claro que "Crash Bandicoot 4: It's About Time" oferece várias horas de conteúdo, mas a experiência pode se tornar cansativa com o passar do tempo, em especial para aqueles que desejam fazer tudo de uma vez. Para aproveitar melhor o título, é recomendável concluir os desafios em etapas, sem pressa para finalizá-los.

"Crash Bandicoot 4: It's About Time" resgata os elementos que popularizaram a franquia e, ao mesmo tempo, inova com diferentes habilidades e possibilidades de gameplay. O jogo tem dificuldade elevada, mas bem estruturada. Diante de todas as várias mortes que ocorrem ao longo da aventura, o jogador terá ciência que foi por falta de habilidades nos controles, e não por culpa de mecânicas mal elaboradas. Além disso, o título serve como porta de entrada para novos públicos conhecerem o marsupial e sua turma.

Após a repercussão da queixa-crime contra Felipe Neto, que vai ter que prestar esclarecimentos às autoridades por ter chamado Jair Bolsonaro (sem partido) de 'genocida', o candidato derrotado nas eleições de 2018, Fernando Haddad (PT), desafiou o presidente a chamar a Polícia. Na noite dessa terça-feira (16), ele defendeu o influenciador digital e repetiu o ataque contra o chefe do Executivo.

Em uma live realizada pela TVT, o petista reiterou que o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), já o havia classiicado como 'genocida'. "Processa o Doria, pô. Seja homem", apontou.

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Em seguida, Haddad lançou o desafio: "Bolsonaro não tem coluna vertebral. Ele manda a Polícia Federal na casa do menino bem-sucedido, de um youtuber. O governador do estado o chamou de genocida. Eu o chamei mil vezes. E ele manda a PF na casa do youtuber? Por que não manda a polícia aqui? Vai mandar a PF na casa do menino?".

O ex-ministro da Educação também indicou que o ex-militar é "um nada na presidência" e afirmou que ele “não tem condições morais, intelectuais e físicas de enfrentar nada".

Ao avaliar a atual situação do Brasil, que viu a crise ser agravada, Haddad deixou de lado os repetidos episódios de corrupção durante a gestão do PT e do MDB com Michel Temer, e concluiu que "é uma coisa muito indigna. Eu fico me perguntando: como o país deixou chegar a esse ponto? O nível de destruição do país será muito grande".

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Após o término do desafio 1x1 transmitido no Instagram do narrador Ney Silva, na noite dessa segunda-feira (15), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) conduziu quatro pessoas para a delegacia e interditou a arena onde ocorria o evento esportivo. Segundo o órgão, o local acomodava um público superior a 200 pessoas.

Os portões da Arena Tsunami, no Zumbi do Pacheco, Jaboatão dos Guararapes, estavam fechados e, logo em seguida, as luzes foram apagadas com a chegada da fiscalização. Os agentes perceberam muitas pessoas fugindo pelos fundos, inclusive crianças e adolescentes. Contudo, a Polícia Militar conseguiu deter 84 pessoas, muitas sem máscara.

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O local descumpria regras das medidas restritivas do Governo do Estado, pois promovia futebol - só permitido para o profissional-, aglomeração de pessoas, muitas delas sem máscara e aberto após às 20h, elencou o Procon-PE.

Além do proprietário da Area Tsunami, dois organizadores e o responsável pela iluminação foram encaminhados à delegacia. Os dois jogadores envolvidos na partida, Vassoura e Daniel Futshow, bem como o próprio Ney Silva, serão notificados pelo órgão.

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“O Governo de Pernambuco sozinho não irá por fim à pandemia no estado. Se as pessoas insistirem em não colaborar, a situação irá se agravar muito e não é por falta de aviso ou por falta de pedido de compreensão”, frisa o secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico.

Conhecido como a Voz da Várzea, o narrador ganhou destaque entre personalidades do futebol nacional ao transmitir jogos amadores. Ele é um dos responsáveis pela criação da disputa um para um, na qual apenas dois jogadores - e seus respectivos goleiros - se desafiam com regras pré-definidas para alcançar o cinturão. No evento dessa segunda, ele beteu seu recorde de expectadores com mais de 115 mil pessoas em sua live.

Em contato com o LeiaJá, a assessoria do narrador preferiu não comentar sobre a ação do Procon-PE, nem sobre a continuidade dos eventos. "A gente não tem  informação para dar", indicou.

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Nos últimos meses, empresas de diversos setores foram questionadas por autoridades e organizações da sociedade civil a respeito da possibilidade de vazamento da base de dados dos consumidores. Só o Procon de São Paulo, desde novembro do ano passado, enviou questionamentos a partir de notícias de vazamentos de informações de clientes a uma concessionária de energia, quatro operadoras de telefonia e um hospital.

A Ordem dos Advogados do Brasil também solicitou em janeiro que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) investigasse a possibilidade de os dados de 220 milhões de brasileiros terem sido vazados.

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A ANPD é um órgão previsto na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), responsável por fiscalizar o tratamento de dados no país. Segundo a autoridade, “os vazamentos de dados sempre aconteceram”, mas agora o tema está em evidência com a implementação da ANPD, que teve a primeira diretoria aprovada pelo Senado em outubro do ano passado.

O aumento da coleta e do armazenamento de dados em larga escala é uma tendência das últimas décadas, segundo a ANPD, por isso a necessidade de uma legislação como a LGPD.

Sócio do escritório de advocacia Licks Attorneys, especializado em disputas que envolvem tecnologia, Douglas Leite também acha que há mais atenção sobre o tema da proteção de dados devido ao fato de a LGPD ter entrado em vigor recentemente. No entanto, o especialista também acredita que as notícias de grandes vazamentos sejam reflexos dos desafios que as empresas que lidam com quantidades maciças de informações de usuários e clientes têm que enfrentar.

“Algumas empresas que têm os seus modelos de negócio muito baseados no uso de dados pessoais, especialmente em grande volume, estão tendo dificuldades sim de mudar as suas práticas, porque isso não é algo que acontece da noite para o dia”, ressaltou.

Alerta

Para o coordenador do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Diogo Moyses, a situação pede atenção da sociedade e do Poder Público. “Esse conjunto de vazamentos dá um alerta máximo em relação à segurança dos dados pessoais dos brasileiros”, ressalta.

Na avaliação de Moyses, é necessário que haja respostas efetivas e imediatas. “Cobrar as empresas e os grandes tratadores de dados que avancem rapidamente. Para que não ocorram incidentes de segurança e para que esses dados não sejam copiados por terceiros e colocados à venda”, diz.

A ação de diversos órgãos com enfoques diferentes, como o Procon e o Ministério Público, além da própria ANPD, é bem-vinda na opinião do coordenador do Idec.  “Esse próprio ecossistema de proteção de dados”, explica. Porém, ainda são necessárias, segundo ele, medidas como um aviso aos consumidores que podem ter sido alvo de vazamentos e a identificação da origem dessas ações. “O Poder Público precisa dar respostas efetivas. É preciso dar resposta à sociedade sobre a origem do vazamento, isso ainda não foi feito em nenhum dos casos”.

Em resposta à Agência Brasil, a ANPD disse que tem trabalhado para reunir as informações disponíveis sobre as notícias de vazamentos. Porém, a autoridade lembra que essas situações, muitas vezes, envolvem crimes, por isso os casos são apurados com o apoio da Polícia Federal, do Comitê Gestor da Internet no Brasil e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. “Após a conclusão das investigações que competem às autoridades policiais e investigativas e das apurações administrativas que competem à ANPD, essa atuará com as medidas cabíveis, previstas na Lei Geral de Proteção de Dados”, ressalta a entidade.

Durante esse período inicial da vigência da LGPD, Douglas Leite acredita que é mais importante conscientizar os empresários do que aplicar punições. “Neste primeiro momento é mais educar, orientar. Se você tem algum episódio que realmente causou danos, uma conduta ruim para os titulares de dados, aí vale o Poder Público avaliar a conveniência ou não de aplicar uma sanção”, defende.

Como se proteger

Ele lembra também que a LGPD visa principalmente a proteger os cidadãos. Por isso, em caso de notícias de vazamento, o advogado aconselha que as pessoas cobrem transparência das empresas, conforme determina a lei. “Buscando contato com essas empresas e perguntando: Que dados meus vocês têm? Como você trata esses dados? Quais são as suas políticas em relação aos meus dados?”, diz. 

Moyses alerta que o Brasil já é um país com nível elevado de fraudes de diversos tipos, e o acesso a dados pessoais pode facilitar golpes. “É importante que as autoridades se mobilizem para reduzir esse número astronômico de golpes, e os consumidores precisam ficar atentos”, ressalta.

Senhas fortes e autenticação em dois fatores são cuidados que o coordenador do Idec considera “básicos” para que os consumidores se protejam no ambiente digital. Além disso, ele diz que é preciso ter cuidado para promessas de recompensas fáceis e manter o hábito de acompanhar as movimentações financeiras. Moyses defende ainda ações em nível estrutural. “Elevar o nível da cultura de proteção de dados no Brasil, isso tem a ver sobretudo com informação e educação”.

O Sebrae lançou, em parceria com os Embaixadores da Educação, o desafio #NãoDesistadaEscola. A iniciativa tem como objetivo reduzir os casos de evasão escolar, além de colocar os estudantes de escolas públicas como lideranças empreendedoras de mudanças em suas comunidades.

Para isso, os jovens são estimulados a gravarem vídeos com até um minuto de duração, incentivando os colegas a não desistirem de estudar. Os conteúdos devem ser publicados nas redes sociais, tais como Instagram, Tik Tok e Twitter, acompanhados da hashtag #NãoDesistadaEscola, marcando os perfis @SEBRAE e @embaixadoresedu.

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Os quatro autores dos vídeos mais criativos ou com maior repercussão, não necessariamente nessa ordem, serão premiados com notebooks, celulares ou tablets. Os 200 primeiros colocados também ganharão o curso A Arte de Sobreviver no Mundo dos Negócios. Para participar, é necessário ser estudante de escola pública no Brasil, preencher o formulário de inscrição e estar cursando a partir do sexto ano do ensino fundamental II, até o terceiro ano do ensino médio. Os estudantes podem publicar quantos vídeos quiserem, até o dia 4 de março. A previsão é que o resultado seja divulgado até o dia 30 de abril.

O gerente de Cultura Empreendedora do Sebrae, Gustavo Cesário, destaca a importância do projeto ter como foco o próprio estudante, falando diretamente com seus colegas. “O desafio traz uma proposta de comunicação de aluno para aluno. Acredito que isso irá aumentar o impacto da campanha entre os jovens, ampliando a consciência da educação como prioridade em suas vidas. O incentivo do uso das redes sociais, associado às linguagens da nova geração, vai proporcionar aos participantes esse papel de liderança em suas comunidades. O Sebrae é parceiro nesta iniciativa e junto com os Embaixadores da Educação, vamos construir uma forte corrente para um futuro em que todos possam sonhar, estudar e realizar”, afirma.

A evasão escolar é um dos problemas sociais que foram agravados com a pandemia do coronavírus. O fechamento de escolas, a suspensão e readaptação dos modelos de aulas são alguns dos fatores que dificultaram a vida dos estudantes. De acordo com pesquisa do DataFolha, feita em setembro de 2020, 31% dos pais de estudantes de escolas públicas temem que seus filhos abandonem a escola. O mesmo levantamento mostra que 4 milhões de alunos já largaram os estudos desde o início da pandemia. A estimativa é que 11 milhões de estudantes possam deixar de ir à escola em 2021.

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O edital completo com todas as informações pode ser acessado aqui

A iniciativa é uma parceria entre o Sebrae e os Embaixadores da Educação sem fins lucrativos. No ano passado, os Embaixadores da Educação realizaram o desafio #ForaCoronaVirus, voltado para a conscientização dos alunos de escolas públicas sobre a pandemia. A campanha ultrapassou 100 milhões de views no Tik Tok.

Da assessoria do Sebrae

O movimento global União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) lança este ano o Desafio dos 21 dias, pelo Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta quinta-feira (4).

O desafio faz parte de uma campanha lançada em 2019, com o título "Eu sou, eu vou: Juntos, todas as nossas ações são importantes", e destaca que o “eu” não significa somente indivíduos, mas qualquer cidade, organização ou entidade que queira participar do esforço de conscientização e educação sobre a doença. A campanha estimula também iniciativas que diminuam os índices de câncer no mundo.

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No Brasil, a campanha da UICC conta com o apoio da Fundação do Câncer, que está lançando também hoje sua campanha 21 ações para 2021.

Em entrevista à Agência Brasil, o médico Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer, disse que o foco da campanha da fundação este ano é incentivar as medidas de prevenção, para que se adotem hábitos de vida saudável. "A gente sabe que isso corresponde a uma proporção muito grande de situações que podem diminuir entre 30% e até 50% os casos novos de câncer anualmente, se todo mundo fizer", afirmou Maltoni.

Parâmetros

A meta para este ano é estimular as pessoas a adotarem esses novos hábitos de vida. “Cada vez mais pensar em uma alimentação saudável, não fumar, quem fuma deixar o hábito, evitar o excesso de bebida alcoólica, agregar atividade física regular. Com isso, você também estará contribuindo para outros fatores de risco que são o sobrepeso e a obesidade”.

O tema da campanha 21 ações para 2021 é "Eu sou resiliente e vou inovar", observando que apesar das dificuldades com a pandemia de covid-19, é possível e necessária a busca pela saúde. O diretor da fundação lembrou que além da estimativa de surgimento de 625 mil casos novos de câncer em 2021, no Brasil a população enfrenta uma pandemia de dimensão global.

A cada mês, a Fundação do Câncer vai divulgar nas mídias sociais e em seu site vídeos, entrevistas, lives e eventos. Haverá também divulgação de histórias de pacientes que conseguiram vencer doenças como o câncer, a partir da mudança de hábitos de vida.

Inca

Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, também aderiu à campanha global. A instituição vai divulgar em sua página na internet os 21 desafios, um a cada dia, com o objetivo de melhorar a saúde dos brasileiros, apoiar alguém com câncer e entender melhor a doença.

A partir de hoje, durante 21 dias, será colocado um desafio por dia na página do Inca. Serão dadas dicas para cada desafio, diariamente, pela equipe do instituto. “Se todo mundo experimentar uma coisa diferente, nem que seja por um dia, quem sabe se anima a mudar o comportamento para sempre em sua vida. Essa é a ideia da campanha”, informou a chefe da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca, Liz Almeida.

Exames de rotina

Até novembro do ano passado, a vida seguia normal para a jornalista Keila Mendes. Apesar de enfrentar um ano de pandemia, com dois filhos em isolamento com ela tendo aulas online, a nova rotina já estava estabelecida e ela continuava a tocar a vida. Mas, aos 41 anos, descobriu um câncer de mama em estágio avançado. Ela conta que, ainda assim, o que a ajudou foi não ter se descuidado dos exames de rotina. 

“Em setembro, apesar de ser um ano de pandemia, eu já tinha agendado a minha consulta de rotina com o meu mastologista/ginecologista. Fiz todos os exames e o meu médico não percebeu todas as alterações, apesar de já ter apresentado nos exames uma pequena alteração na mama direita”. 

Mas Keila começou a ficar incomodada com o volume que estava sentindo. “Comecei a tocar. E aí resolvi ir em outra mastologista, dois meses depois. Ela pediu novamente uma ultrassonografia, no local indicado por ela, pois essa médica já tinha percebido que tinha uma coisa errada. Fiz a ultrassonografia com uma biópsia e dias depois saiu o resultado: dia 9 de novembro eu fui diagnosticada com câncer na mama direita”. 

O exame detectou o carcinoma ductal invasor, grau 3. O grau significa a agressividade e velocidade com que o câncer cresce e a possibilidade de metástase. “Meu oncologista disse que talvez esse tumor não tenha nem seis meses em mim, ele é de rápido avanço mesmo. O câncer estava com o tamanho de 8 cm por 6,5 cm, já estava grande e tinha chegado à axila, tudo bem que lá estava no grau 1, não tem metástase, mas já estava na axila”. 

Cada paciente recebe um tipo de protocolo de tratamento. No caso de Keila, ela faz primeiro as quimioterapias para reduzir o tumor. “Meu protocolo são quatro quimioterapias vermelhas, que são drogas mais fortes, e outras 12 brancas, que são drogas mais fracas. Como o tumor deu positivo para hormônio, terei que fazer um bloqueio hormonal por dez anos [após o tratamento inicial], mas aí já é com comprimido”, detalha.

Até o momento, ela fez as quatro vermelhas e quatro brancas. “O tumor já está no tamanho de 1cm por 1 cm. No final de março, termino as “quimio” brancas e farei uma cirurgia, provavelmente terei que retirar apenas o quadrante da mama direita e será feito um estudo da axila, para só depois definir se vou precisar esvaziá-la”.

Com tantos procedimentos, a jornalista tem se cuidado bem para manter também a saúde mental. “Tratar o câncer é um procedimento bastante invasivo, que mexe demais com o emocional, sabe? Conto com o auxílio de um psicólogo e até um psiquiatra que me indicou um remédio para ter uma sobriedade, porque envolve muitos exames, muitas consultas, o processo é muito desgastante, não só de descobrir uma doença tão séria como essa, mas por todo o procedimento que necessita ser feito”. 

Ela conta ainda que além do lado emocional, tem cuidado bem do físico. “Estou com nutricionista especialista em oncologista, fazendo atividade física três vezes por semana, que é de extrema importância, já que as drogas também atingem órgãos saudáveis, como o coração, então é importante manter uma rotina de exercícios e cuidar da mente, porque a cura começa pela mente. A minha [cura] já começou e é dessa forma que prefiro encarar esta minha realidade”. 

Para ela, o suporte emocional é essencial. “Foi importante nesse diagnóstico tão repentino, porque meus exames estavam todos em dia, foi importante primeiro a minha atenção ao tocar a mama, mesmo que meu médico tenha dito que estava tudo ok, por isso acho importante que as pessoas não descuidem da saúde, mesmo sendo um ano de pandemia”.

Além das precauções para a prevenção contra o novo coronavírus, Keila agora dobra a atenção. “Por ser paciente oncológico, tomo todos os cuidados aonde vou, é super bem estudado isso antes. Mas, apesar desse cuidado todo, as pessoas não podem se descuidar da saúde, mesmo sendo pandemia, precisa sim fazer os exames regulares, precisa se tocar e se conhecer e também seguir o seu instinto”.

Para ajudar outras pessoas, a jornalista usa o seu perfil no Instagram (@keila.mendes_) a fim de chamar a tenção sobre o tema e sua experiência com a doença. “Tenho feito lives no meu Instagram, não para pacientes oncológicos, mas para divulgar a minha história a pessoas que estão saudáveis. Se você parar para pensar, três meses atrás eu estava bem, minha vida normal e eu achava que a minha saúde estava toda ok, e de uma hora para outra tudo muda. Que esse 4 de fevereiro sirva para alertar a todos da nossa vulnerabilidade, da necessidade que temos de nos olhar como prioridade e de olhar para o outro com empatia. Dias difíceis virão, mas a certeza é de que depois virão dias de muita saúde”. 

Os 21 desafios estabelecidos na campanha da UICC são: Coloque cor no seu prato, Cheque sua caderneta de vacinação, Pratique meditação em movimento, Não esqueça o protetor solar, Faça um brinde saudável, Se conheça!, Durma bem, Treine como campeões, Abra seus ouvidos, Elogie alguém, Ria em voz alta, Aposte na salada, de olho na sua saúde, Dedique-se às amizades, Faça algo diferente, Quem canta seus males espanta, Mexa-se, Relaxe, Coloque fibra em sua vida, Não faça nada e Agradeça.

Para manter os participantes seguros durante a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgou regras específicas para reduzir aglomeração durante a realização da prova. Além disso, foi determinado que durante o exame e a estadia do estudante no prédio de aplicação, será obrigatório o uso de máscara de proteção para evitar contagio pelo novo coronavírus. 

Vale pontuar que o participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, será eliminado do Enem. Para discutir sobre as novas regras do exame, especialmente sobre o desafio de realizar as provas de máscara, o LeiaJá entrou em contato com professores, estudantes e com a médica infectologista Marcela Vieira, para falar sobre o uso do acessório que, segundo o Ministério da Educação (MEC), segue obrigatório e com as mesmas medidas da documentação.

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Tendo em mente a situação de que alguns locais de prova podem haver apenas ventiladores e um clima quente, o uso de máscaras pode ser ainda mais complicado para esses candidatos. Para o professor de português Felipe Rodrigues, “claro que tem locais de prova que são fantásticos, agora há outros com contrastes sociais, como por exemplo, as escolas públicas que em sua maioria estão em bairros periféricos e não contam com um ar-condicionado ou uma climatização necessária”. 

“São os alunos que devem se adequar a esta realidade e não o próprio Enem. Por exemplo, para o estudante ir ao sanitário, descartar a máscara e fazer a sua alimentação, terá um tempo maior. O aluno acaba ganhando e ao mesmo tempo se prejudicando em relação ao tempo”, analisa o professor. 

Já o professor de física Ítalo Costa comenta que a máscara é um item que todos passaram a usar e que tem que ser utilizado durante a prova do Enem. “Alguns sentem incômodo, mas infelizmente não tem o que fazer, tem que usar”, disse. O docente ainda recomenda que quando o candidato for ao sanitário pode retirar a máscara e lavar o rosto.

O LeiaJá também entrou em contato com alguns estudantes que irão realizar o Enem 2020 para saber sobre as expectativas para a prova e como estão lidando com a realidade de fazer o exame usando máscara de proteção contra a Covid-19. 

Para a aluna Rayane Lins, 17 anos, moradora do bairro de Caixa D’água, da cidade de Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), todos os acontecimentos envolvendo o Enem durante o ano de 2020 foram bastante difíceis. “É muito diferente o ensino a distância do ensino presencial. Eu não tive acesso a computador durante a pandemia e na minha escola, que é pública, nunca tive. Precisei me virar, peguei livros de anos anteriores para poder estudar; depois que comecei a me habituar ao ensino a distância”, relata a estudante. “A minha expectativa para a prova do Enem é que vai ser bastante difícil, mas com menos concorrências, imagino que muitas pessoas desistiram”, diz Rayane. 

Sobre o uso da máscara durante os estudos e ter que fazer o Enem com o item de proteção, a estudante garante que está sendo bastante difícil o uso porque algumas vezes se sente desconfortável. O fator também poderá prejudicá-la ao realizar uma prova, visto que o uso do acessório será durante um longo período de tempo. “Acredito que vai ser bastante tenso e sufocante, principalmente para participantes que têm ansiedade, devido a respiração; mas para mim é algo que não incomoda tanto, sendo que realmente é chato”, diz a estudante. 

Marina Batista, estudante do terceiro ano do ensino médio, residente em Santo Amaro, bairro localizado na área central do Recife, diz que todas as vezes que vai estudar utiliza a máscara de proteção. "Para fazer a prova do Enem com a máscara é bastante complicado porque tivemos que nos adaptar a isto. Todas as vezes que estou estudando uso a máscara porque, assim, faz com que meu corpo se adapte com o uso dela. Na questão do Enem, também tem uns assimilados para simular exatamente como vai ser a prova, ou seja, passar horas e horas com máscara no rosto, fazendo várias questões”, disse. 

Nathan Santos/LeiaJáImagens/Arquivo Professor de física, Ítalo Costa

A médica Marcela Vieira diz que realmente o uso da máscara durante os estudos pode ajudar no momento de fazer a prova. “Apesar de não haver contraindicação ao uso de máscara nessa faixa etária, pode ser incômodo para a maioria das pessoas que não possuem esse hábito. Então, realmente irá ajudar no momento da prova que a máscara não se converta em um fator de desatenção”, explica. “Geralmente recomendamos a troca das máscaras após 2 a 4 horas; nesse contexto, o ideal seria levar pelo menos duas máscaras e substituí-las durante a realização da prova”, acrescenta. 

Ainda de acordo com a médica, as máscaras, se utilizadas corretamente, protegem contra a Covid-19 e devem ser utilizadas durante toda a prova. "Embora não seja a situação que desejamos, é essencial que se tente mitigar a chance de transmissão, desde que sejam respeitadas outras questões como distanciamento, circulação de ar e número de pessoas por sala”, comenta, em entrevista ao LeiaJá.

A estudante Marina Batista diz que escolheu a modalidade impressa da prova por medo das complicações envolvendo o exame. "Escolhi fazer presencial porque tive medo de escolher on-line e, como das outras vezes tinha dados tantos erros, fiquei com aquela sensação de sofrer novamente ou dar alguma complicação”, pontuou. 

Na Página do Participante do Enem, é informado que o candidato poderá retirar a máscara de proteção para lanchar e beber água, por um tempo suficiente para essas ações, visando a própria proteção e dos demais participantes. Além disso, é recomendado que os candidatos levem a própria garrafa de água para evitar o uso do bebedouro e seu próprio álcool em gel para higienização das mãos durante a aplicação das provas. 

Segundo a médica infectologista, as máscaras possuem a capacidade de manutenção das trocas gasosas e não provocam qualquer efeito adverso, mesmo após o uso prolongado. Com isso, os candidatos que sofrem com problemas respiratórios podem ficar tranquilos, pois o uso prolongado não provoca qualquer aumento nos sintomas. 

A estudante Suellen Castro, moradora do bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, não passa por nenhum problema referente ao uso de máscara. “Eu não tenho nenhuma alergia ou algo do tipo. Na minha perspectiva, esse novo acessório que vai ser obrigatório durante o exame é um grande desafio para todos porque tem locais de prova que não tem ar condicionado”, relata. 

Ela ainda acrescenta que também é preciso analisar o lado positivo da situação. “O uso de máscara durante a prova é um zelo à vida de todos os estudantes; embora as salas irão ficar com uma quantidade reduzida de alunos, é importante seguir os protocolos dos órgãos responsáveis”, diz.

A África do Sul, principal potência industrial do continente africano, ainda não recebeu nenhuma vacina. Mergulhado em uma segunda onda de Covid-19, o país enfrenta o desafio assustador de vacinar toda a população.

"Será a maior e mais complexa operação logística da história do nosso país", reconheceu o presidente Cyril Ramaphosa na segunda-feira.

"Maior que o nosso programa de tratamento do HIV", no país do mundo mais atingido pela aids, acrescentou.

Após semanas de incertezas e silêncio, o governo garantiu que as primeiras doses chegarão rapidamente. Um milhão em janeiro e 500.000 em fevereiro. Como são necessárias duas doses, as vacinas serão destinadas primeiro a 1,2 milhão de pessoas que trabalham na saúde.

"É praticamente impossível vacinar o pessoal da saúde em janeiro. Faltam duas semanas e o país ainda não tem vacinas", disse à AFP Angelique Coetzee, presidente da associação dos médicos.

Vinte milhões de doses foram prometidas para o primeiro semestre do ano, anunciou Ramaphosa, sem fornecer mais detalhes. As informações sobre o programa de vacinação são divulgadas em conta-gotas.

Obtenção de vacinas suficientes, dificuldade de armazenamento, rede de resfriamento, segurança contra roubo e rastreabilidade. Trata-se de um grande desafio para o país.

Depois, a "principal dificuldade será distribuir as vacinas em regiões isoladas. Existem áreas do país onde não há nem estradas", alerta Barry Schoub, membro do conselho científico do Ministério da Saúde, questionado pela AFP.

O governo reitera que o processo será transparente. Em um país onde os políticos, até no topo do Estado, são suspeitos de lucrar com contratos relacionados à pandemia na primeira onda, a promessa é válida. "Os abutres vão tirar proveito da miséria da Covid-19", foi a manchete do jornal de maior circulação do país.

O último anúncio do presidente ocorre em meio a uma nova onda de infecções no país, que já conta com 1,2 milhão de infectados.

A África do Sul participa do dispositivo Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acesso justo às vacinas. Por meio dele, receberá vacinas para 10% da população, entre abril e junho.

Esse período levou o governo, muito criticado por não ter obtido as primeiras doses como em outros países do mundo, a negociar diretamente com as empresas farmacêuticas para obter as vacinas mais cedo.

"As negociações estão em andamento para vacinas adicionais para vacinar 40 milhões de pessoas até o final do ano", disse Barry Schoub.

- "Irrealista" -

O governo espera vacinar 40 milhões - 67% da população - até o final do ano, protegendo assim a África do Sul com imunidade coletiva. "Irrealista", diz Angelique Coetzee, "67% não é para este ano".

"Seria preciso vacinar 150 mil pessoas por dia nos próximos doze meses, o que não é viável", alerta, antes de lembrar que falta pessoal e o sistema de saúde está exausto por meses de pandemia.

"Quem vai vacinar todas essas pessoas?", questiona.

Vários grupos de oposição também consideram que as promessas do governo são "impraticáveis". Para alguns, fracassou ao longo do caminho, e eles nem mesmo "têm a menor ideia de como administrar a crise".

A OMS pediu na sexta-feira o "fim dos acordos bilaterais em detrimento da Covax", pois isso pode "fazer subir os preços" das vacinas, o que deixaria países como a África do Sul, que não têm meios para vacinar a população, num dilema impossível entre obter o máximo de doses o mais rápido possível e não encorajar um aumento do preço de mercado.

A União Africana (UA) obteve 270 milhões de vacinas contra a covid-19 para o continente, anunciou na quarta-feira a África do Sul, que detém a presidência rotativa da entidade.

Pelo menos 50 milhões dessas vacinas estarão disponíveis entre abril e junho, e serão fornecidas pelos laboratórios Pfizer-BioNTech, AstraZeneca (que tem sua produção na Índia) e Johnson & Johnson.

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