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Em seu discurso na 66ª sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff saudou o Sudão do Sul, mais novo membro a ingressar na ONU e lamentou não poder saudar da tribuna o ingresso da Palestina. "O Brasil, assim como a maioria dos países dessa Assembleia já reconhece o Estado palestino como tal. É chegado o momento de termos a Palestina representada aqui a pleno título."

Na sua avaliação, este reconhecimento é um direito legítimo do povo palestino. "O reconhecimento da Palestina ampliaria a paz duradoura no Oriente Médio", frisou, destacando que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender os anseios por paz, segurança e estabilidade política em seu entorno regional. E citou que no Brasil, descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia.

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A presidente defendeu também o acordo global para combater a mudança climática. "Para tanto, é preciso que os países assumam responsabilidades que lhes cabe. E acreditamos que os países desenvolvidos cumprirão as metas que o Protocolo de Kyoto estabeleceu até 2012."

 CRISE

A presidente Dilma Rousseff disse ainda que não é por falta de recursos financeiros que não se encontrou a solução para a atual crise econômica global. "É por falta de recursos políticos e clareza de ideias", destacou. Na sua avaliação, uma parte do mundo não encontrou equilíbrio entre ajuste fiscal apropriado para demanda e crescimento. "E ficam presos na armadilha que não separa interesse partidário dos interesses legítimos da sociedade".

Em seu discurso, a presidente do Brasil disse que o desafio colocado nessa crise é substituir teorias defasadas do mundo velho por novas formulações de um mundo novo. "A face mais amarga da crise é que o desemprego se amplia. É vital combater essa praga para ela não se alastrar. Nós, mulheres, sabemos, mais do que ninguém, que desemprego não é estatística, pois nos tira esperança e deixa a violência e a dor."

Dilma reiterou que é significativo que seja a presidente de um país emergente que fale hoje dessa tragédia que assola os países mais desenvolvidos. "O Brasil tem sido menos afetado pela crise mundial, mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Queremos poder ajudar os países onde crise é aguda. A cooperação é uma oportunidade histórica."

CONSELHO

Dilma defendeu também a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o ingresso do Brasil como seu membro permanente. "O Brasil está pronto para assumir suas responsabilidades como membro permanente", ressaltou a presidente, em seu discurso de abertura da 66.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Dilma citou as cooperações do Brasil na solução de conflitos internacionais e a atuação das forças brasileiras no Haiti. "Com respeito à soberania haitiana, o Brasil tem orgulho da cooperação para a consolidação da democracia naquele país."

Para a presidente, o terrorismo só poderá ser combatido com eficácia se houver mudanças na representação dos países nas Nações Unidas. "A atuação do Conselho de Segurança é essencial e ela será tão acertada quanto mais legítimas forem suas decisões", afirmou a presidente, ao defender a inclusão de países em desenvolvimento no Conselho. "A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade no Conselho de Segurança, o que corrói sua eficácia. Não é possível protelar mais", defendeu.

Dilma também citou as revoluções nos países árabes e disse que os brasileiros "se solidarizam com a busca de um ideal que não pertence a nenhuma cultura". Para a presidente, os países precisam se unir para colaborar com a construção da democracia no mundo árabe. "É preciso que as nações busquem uma forma de cooperar", disse.

A presidenta Dilma Rousseff se reúne nesta terça-feira (20) com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Felipe Calderón. Com ambos, o principal assunto deverá ser o impacto da crise econômica mundial. Nas conversas, a presidenta deverá mencionar suas preocupações com eventuais prejuízos gerados pela crise, segundo assessores que a acompanham em Nova York.

Nas reuniões com os presidentes, Dilma deverá dizer que é fundamental preservar acordos e buscar a manutenção da estabilidade econômica para evitar efeitos nos projetos sociais. Na conversa com Obama, segundo diplomatas, a presidente pretende confirmar sua visita em 2012 aos Estados Unidos, em retribuição à viagem que o norte-americano fez ao Brasil em março.

Inicialmente, Dilma se reúne com Obama e Calderón. Depois, eles participam da abertura dos debates do grupo denominado Governo Aberto – que engloba 60 países que se comprometem a discutir e a executar políticas públicas transparentes. A partir dessa ação, os países que integram o grupo pretendem por em prática medidas internas de tranparência e prestação de contas.

A próxima reunião do chamado Governo Aberto ocorrerá em 2012 no Brasil. A Controladoria-Geral da União (CGU) organiza o evento.O controlador-geral da União, Jorge Hage, também acompanha a presidenta na viagem a Nova York.

Ontem (19), Dilma participou de dois grandes eventos – um destinado à discussão sobre doenças crônicas não transmissíveis e outro sobre a participação das mulheres em discussões políticas. Bem-humorada, a presidenta confessou que “dá um frio na barriga” abrir amanhã (21) a 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Sempre dá um frio na barriga. Qualquer um que vai falar para um público de pouco mais de algumas pessoas fica emocionado. Esse é o momento que você tem de representar o que está fazendo. Tenho de representar o Brasil. Então, é uma emoção muito grande”, disse Dilma.
 
Paralelamente à abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma tem uma série de encontros bilaterais com presidentes e o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Há reuniões agendadas para esta quarta-feira com os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, do Chile, Sebastián Piñera, do Peru, Ollanta Humala, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.

No discurso que fará amanhã, a presidenta disse que pretende dar um tom de “esperança”. “É a fala de esperança”, resumiu ela, que pretende abordar a preocupação com os conflitos nos países  muçulmanos, a necessidade de adotar medidas relativas ao desenvolvimento sustentável – lembrando a Conferência Rio+20, que ocorrerá em 2012 no Rio de Janeiro – e a defesa da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A presidente Dilma Rousseff afirmou sentir "muito orgulho" por ser a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em cerimônia programada para quarta-feira. Dilma disse hoje, durante seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta", que vai levar ao plenário da ONU temas como a transparência nas ações dos governos, o combate a doenças crônicas, a crise econômica mundial e o papel da mulher no mundo. "O Brasil tem muito a mostrar em cada um desses temas", afirmou. Ela chegou ontem a Nova York.

No programa, que foi ao ar hoje pela manhã, a presidente falou também sobre educação. Dilma afirmou que até 2014 o governo federal cumprirá a promessa de construir 6 mil creches em todo o País. Segundo ela, serão no total 6.427 creches e pré-escolas em 1.465 municípios brasileiros. "O governo federal oferece o dinheiro para a construção do prédio e dá, também, os recursos para manter o primeiro ano de funcionamento da creche. Já a prefeitura deve dar o terreno e assumir a administração da nova unidade escolar", disse.

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A presidente explicou que escolha dos municípios que receberão as unidades é feita de acordo com a necessidade de cada região. "Este salto que vamos dar na educação infantil vai ser o mesmo para todos e em todo o Brasil", afirmou. Dilma disse ainda que até o fim de seu mandato cerca de 10 mil quadras esportivas serão construídas ou cobertas nas escolas da rede pública para atender 8 milhões de alunos. "Assim, os alunos podem praticar esportes o ano inteiro, mesmo em dias de chuva, em dias quentes ou muito frios", afirmou. "O esporte é um estímulo para que as crianças permaneçam na escola por mais tempo."

Regional - O governo federal inovou esta semana ao colocar no ar edições do programa Café com a Presidenta destinadas especificamente aos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Na edição paulista, Dilma destacou obras anunciadas na semana passada junto com o governo de São Paulo para a construção de um estaleiro em Araçatuba e a expansão da hidrovia Tietê-Paraná, além da liberação de recursos para o Rodoanel Mário Covas. "O governo federal vai investir mais de R$ 3 bilhões em obras no Estado de São Paulo", disse.

Já no programa destinado aos mineiros, Dilma falou sobre investimentos em transporte público na Grande Belo Horizonte, especialmente no metrô da capital do Estado. "Esta obra é esperada pelos mineiros há 25 anos, e agora nós vamos fazê-la junto com o governo do Estado e com a prefeitura de BH."

De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, os programas regionais não serão fixos, mas poderão ser ampliados para as populações de outros Estados conforme a agenda de Dilma nesses locais.

A mil dias da Copa do Mundo de 2014, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, Orlando Silva, visitam nesta sexta-feira (16), às 10h30, as obras de revitalização do Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), em Belo Horizonte. O local está sendo reformado para receber jogos do Mundial.

Em seguida, ao meio-dia, na prefeitura da capital, a presidenta e o ministro participam da cerimônia de anúncio de investimentos no metrô. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC). Às 13h45, a presidenta deixa Belo Horizonte com destino a Brasília.

À noite, no Palácio da Liberdade, o ministro Orlando Silva participa da inauguração do relógio de contagem regressiva para a Copa de 2014.

Em Brasília, o início dos mil dias vai ser comemorado com shows, projeções, intervenções de grafismo e balonismo. Os quase 2 quilômetros de tapume que cercam as obras do Estádio Nacional serão grafitados por 100 artistas, que trabalharão em grupos de cinco pessoas. Artistas regionais e nacionais farão apresentações musicais. À noite, serão apresentadas projeções na cúpula do Museu da República e em painéis no Ginásio Nilson Nelson. Além das imagens voltadas ao espetáculo do futebol, um vídeo institucional sobre a campanha de Brasília para ser a sede de abertura do Mundial será exibido nos dois monumentos.

Faz parte ainda das comemorações uma iluminação especial em verde e amarelo, que enfeitará monumentos públicos como a Esplanada dos Ministérios, o Memorial JK, a Ponte JK, a Catedral e a Torre de TV.  Balões em formato de bola e da bandeira do Brasil circularão pelo céu da cidade durante a festa.


O deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), indicado ontem para ocupar o ministério do Turismo, esclareceu hoje as declarações dadas mais cedo em entrevista à rádio Estadão ESPN de que não se considera um ministro genérico. "Eu não sou genérico porque não sou aquilo que serve para qualquer doença. Eu tenho imensa capacidade de ouvir a equipe técnica", disse Vieira ao chegar para o Fórum Nacional do PMDB.

Questionado sobre as prioridades que a presidente Dilma Rousseff lhe pediu à frente do Turismo, ele disse que o pedido foi para que ele cuidasse "prioritariamente" dos eventos ligados à Copa do Mundo. Ele explicou, no entanto, que apresentou, durante a conversa com a presidente, a proposta de um programa na área de educação para formação de mão-de-obra bilíngue e também sugeriu um entendimento entre os ministérios do Turismo, da Agricultura e a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) para que, juntos, os três fizessem um projeto de geração de empregos dentro do Programa Brasil Sem Miséria.

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Indagado sobre se a sua ligação com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), diminuía a presença dele no ministério, Vieira disse: "Absolutamente não. Sou ligado a família Sarney há muito tempo, mas Sarney nunca me impôs nada. Tenho objetivos muito claros na minha cabeça".

 

A equipe médica do Planalto foi mobilizada hoje para acompanhar de perto a saúde de Dilma Jane, mãe da presidente Dilma Rousseff. Aos 88 anos, Dilma Jane foi internada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, para se recuperar de uma embolia pulmonar, sofrida no fim de semana. A previsão é de que ela permaneça no HFA até quinta-feira.

O primeiro atendimento à mãe da presidente, ainda no Palácio da Alvorada, foi feito pelo médico da Presidência, Cléber Ferreira. Ela foi medicada com anticoagulantes, indicado para evitar formação de novos trombos e dissolver o já detectado.

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Diante de um quadro médico apontando a recuperação da mãe da presidente, o que permitiu até a suspensão do uso de aparelho de oxigênio, a presidente Dilma Rousseff manteve a viagem a São Paulo hoje. Dilma Jane mora em Brasília com a presidente e a tia de Dilma Rousseff, Arilda, que a acompanha no hospital.

Desde o feriado de 7 de setembro, Dilma Jane vinha tossindo bastante e sentindo mal-estar, inicialmente atribuído à forte seca que atinge a capital federal, há quase 100 dias sem chuvas. No domingo, diante da persistência do quadro, o médico foi chamado ao Alvorada e, na segunda, houve a decisão de interná-la para um acompanhamento mais de perto.

O governador Eduardo Campos descartou nesta quarta-feira (7) a possibilidade de crise entre o Poder Judiciário e Supremo Tribunal Federal no Brasil, por conta da negativa da presidente Dilma Rousseff em conceder acréscimo salarial para os servidores do Judiciário. O que significaria um aumento de R$ 7 bilhões nas despesas da União para 2012.

“Eu não vejo a possibilidade de ter crise, até porque esse é um debate muito objetivo, a presidenta está mostrando com números os limites de um orçamento e é claro que os limites desse orçamento tem que ser respeitado. O mundo está vivendo uma crise muito grande. O Brasil tem quatro grandes parceiros internacionais no seu comércio, dois desses parceiros estão enfrentando a crise econômica mundial. Ora isso é o mesmo que você ter um estabelecimento comercial, ter quatro clientes e dois vão parar de comprar um pouco porque estão em crise. É óbvio que a gente não pode desconhecer os limites orçamentários”, observou Eduardo Campos, durante a festa dos 189 anos da Independência do Brasil.

O governador ainda afirmou que Dilma Rousseff está disposta a dialogar. “A presidenta tem disposição para o dialogo, tem um enorme respeito pelos poderes constituídos. Ela sabe o valor da democracia, porque quando faltou democracia ela pagou um preço muito mais alto”. E ainda advertiu que para resguardar a econômica brasileira é necessário existir entendimento dos entre os poderes. “Tem que haver compreensão de todos, não só do judiciário, mas do executivo, legislativo e do Ministério Público”.

A distribuição gratuita de remédios para hipertensão e diabetes já beneficiou 5,4 milhões de brasileiros em sete meses do projeto Saúde Não Tem Preço. A informação foi dada hoje pela presidente Dilma Rousseff, em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". De acordo com ela, apenas em agosto os medicamentos foram entregues a 2,68 milhões de pessoas em cerca de 20 mil farmácias credenciadas localizadas em 3 mil municípios. "São pessoas que não precisam mais gastar seu dinheiro para tratar destas duas doenças. Isso significa que estamos alcançando o nosso objetivo: levar saúde a todos os brasileiros", disse.

A presidente afirmou que pediu ao Ministério da Saúde para levar às cidades mais pobres a rede de farmácias autorizadas a distribuir gratuitamente os remédios para hipertensão e diabetes. Segundo ela, a rede Aqui tem Farmácia Popular já está em 70% destes municípios. Dilma disse ainda que o governo estimula que médicos recém-formados trabalhem em postos e centros de saúde públicos em troca de redução da dívida do Financiamento Estudantil (Fies). "Estes jovens vão prestar serviços em 2 mil municípios, onde a carência de médicos é maior. Quem aceitar o desafio pode ter um bom desconto no financiamento ou mesmo acabar fazendo todo o curso de graça."

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No programa de rádio, Dilma afirmou que os jovens médicos "precisam conhecer as reais necessidades da população". A presidente disse que pediu um plano aos ministérios da Saúde e da Educação para aumentar a qualidade da formação médica, e a criação de faculdades de medicina em cidades do interior faz parte desse plano. "Vamos abrir vagas para formar mais 4,5 mil médicos por ano, e vamos continuar levando os cursos de medicina para as cidades do interior", disse, ao citar a criação do curso de medicina da Universidade de Pernambuco em Garanhuns. "Os jovens alunos vão estudar ali mesmo e, logo, logo, vão poder contribuir para melhorar as condições da saúde daquela comunidade, daquela região."

A presidenta Dilma Rousseff destacou nesta segunda-feira (5) que os médicos brasileiros recém-formados precisam conhecer as reais necessidades do país. Ao explicar os incentivos anunciados pelo governo para melhorar a distribuição de profissionais de saúde, ela disse ainda que a meta é abrir 4,5 mil vagas, a mais, de medicina por ano no Brasil.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que o médico recém-formado que optar por trabalhar em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) terá a dívida do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) reduzida.

Segundo ela, 5 mil dos 24 mil alunos de medicina que acessaram o crédito estudantil já estão formados ou se formando. A ideia é distribuir esses profissionais em cerca de 2 mil municípios, onde a carência de médicos é maior.

“Um dos maiores objetivos do meu governo é fazer com que a qualidade de atendimento do Sistema Único de Saúde seja igual àquela praticada, por exemplo, nos grandes hospitais privados do nosso país. Vamos garantir atendimento humano e de qualidade e isso é um compromisso a ser buscado todos os dias”, concluiu Dilma.

A presidenta Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, se reúnem na próxima segunda-feira (5) com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos e o prefeito do Recife, João da Costa. O encontro servirá para discutir as propostas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade do Recife e Região Metropolitana. O prefeito do Recife, João da Costa, já viaja nesta sexta-feira (2), às 12h30, para a Capital Federal, pois participará do Congresso Nacional do PT.

Editorial do Financial Times (FT) de hoje apoia os esforços da presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção no Brasil. Com o título "Vassoura nova de Dilma", o texto argumenta que ela deve, além de substituir ministros ligados a escândalos, também mudar as regras que deixam a sociedade burocrática e elevam os riscos de irregularidades, numa defesa da reforma tributária.

"A postura inflexível de Rousseff sobre a corrupção é uma ruptura bem-vinda em relação à atitude relaxada que caracterizou os políticos brasileiros por muito tempo - e mais um sinal de que ela está marcando sua própria autoridade no governo herdado de Luiz Inácio Lula da Silva", diz o editorial.

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A publicação britânica cita dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de que o custo da corrupção no Brasil fica entre R$ 50 bilhões e R$ 84 bilhões por ano, ou cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Com os grandes projetos de infraestrutura em curso, como preparação para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, existe espaço para que os números aumentem, tanto que os ministérios do Turismo e dos Esportes estão envolvidos em denúncias, avalia o jornal.

O FT rebate o argumento de que a atitude da presidente acabará com a governabilidade. Para o jornal, Dilma tem a seu favor os bons índices de aprovação e a larga maioria no Congresso, suficiente para assimilar a saída de partidos menores da coalizão. "Talvez mais importante, o milagre econômico brasileiro criou uma classe média crescente e vociferante, para quem combater a corrupção é uma questão importante."

Entretanto, a publicação britânica acredita que a presidente não deve se limitar à mudança de quadros. Dilma precisa combater o excesso de burocracia que acaba estimulando a corrupção. Para o FT, uma reforma tributária mais vigorosa seria um bom começo, pois também melhoraria a competitividade da economia brasileira.

A crise política que quase entornou o caldo da governabilidade fez a presidente Dilma Rousseff adotar novo estilo. A partir de agora, sua estratégia de comunicação vai mudar. Habituada a cultivar a imagem de "gerentona", Dilma sairá mais do gabinete. A ideia é divulgar os programas da Esplanada em viagens e promover reuniões periódicas com os aliados no Congresso.

De olho no apoio da população para possíveis medidas duras que ainda terá de tomar, tanto na seara política como na econômica, ela já começou a agir para fisgar a classe média e conquistar os movimentos sociais.

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A reação foi preparada sob medida para afastar a impressão de que o governo está paralisado pela tormenta provocada por escândalos de corrupção e degola de quatro ministros em pouco mais de dois meses. Nesta semana, por exemplo, Dilma fará um giro por sete cidades, em quatro Estados (Pernambuco, Minas, Rio e Rio Grande do Sul), e participará de nove atividades.

No jantar com deputados e senadores do PMDB, oferecido pelo vice Michel Temer, na terça-feira passada, Dilma não só afagou os parlamentares como mostrou estar disposta a curar as feridas na coalizão. "Ninguém vai me intrigar com o PMDB", avisou, segundo parlamentares que participaram do convescote, no Palácio do Jaburu.

Diante da disputa de hegemonia pelo controle do governo, travada entre o PT e o PMDB - os dois maiores partidos da base aliada -, Dilma teve de assumir as rédeas da coordenação política do Planalto.

Por ordem da presidente, seus auxiliares tentam agora trazer o PR do senador Alfredo Nascimento - ministro defenestrado dos Transportes - de volta para a aliança governista.

Para o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), a receita para afastar a turbulência é boca fechada. Na tentativa de conter a rebelião do PP na Câmara, que pôs na linha de tiro o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP) - acusado de oferecer R$ 30 mil a deputados para ter de volta o controle da bancada -, Dornelles enquadrou o partido. "Crise política se resolve com silêncio, trabalho e pouca reunião", ordenou.

Palanques

O retorno aos palanques está previsto para amanhã, quando a presidente viaja para Cupira (PE), no agreste pernambucano. Lá, ela vai assinar ordem de serviço para a construção de duas barragens, além de um convênio para financiar moradias. Depois, irá para Garanhuns (PE), cidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde participará da aula inaugural do curso de Medicina da Universidade de Pernambuco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à crise econômica mundial, a presidente Dilma Rousseff deve anunciar nesta segunda-feira (29) medidas de aperto fiscal para permitir que o Banco Central inicie o mais rápido possível a redução da taxa básica de juros. O pacote com o arrocho fiscal será discutido pela primeira vez em reunião do Conselho Político, convocada às pressas para hoje de manhã pela presidente. A estratégia de Dilma é mostrar o contorno real da crise para frear o apetite por gastos da base aliada.

Nas últimas semanas, rachas internos nas legendas aliadas, insatisfações com a "faxina" promovida pela presidente - afastamento de ministros e servidores envolvidos em denúncias de corrupção - em órgãos públicos e uma crise de articulação política desencadearam no Congresso um movimento pela liberação de emendas parlamentares e de aprovação de propostas com aumentos de gastos. Para minimizar a reação da base e evitar a deterioração do clima no Congresso, a presidente Dilma Rousseff quer um clima de "sociedade" com os partidos nas medidas a serem anunciadas.

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Baixo crescimento

A presidente escalou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para apresentar aos líderes partidários um quadro detalhado da economia brasileira e internacional e fazer um relato das preocupações do governo com o agravamento da crise mundial. A grande inquietação do governo é não deixar que o baixo crescimento econômico nos países avançados afete a expansão da economia no Brasil.

A meta oficial de crescimento econômico para 2011 ainda é 4,5%, mas Mantega já admitiu que pode ficar em 4%. A preocupação é para 2012. Se o governo deixar a economia desacelerar demais este ano, será necessário um esforço maior para evitar que o crescimento fique abaixo dos 4% em 2012. A meta de superávit primário deste ano (economia que o governo faz para pagamento de juros da dívida) está praticamente cumprida, segundo os dados de julho divulgados na sexta-feira.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fará um apelo aos líderes pela não aprovação no Congresso de propostas que, na prática, aumentam os gastos do governo. A ideia é bloquear a pauta existente na Câmara e no Senado com projetos como o que estabelece o piso salarial para policiais civis e militares e bombeiros (conhecida como PEC 300), a regulamentação da Emenda 29 - que amplia os gastos mínimos com ações e serviços públicos de saúde -, a proposta de aumento para o Judiciário e o fim do fator previdenciário.

Ao escalar Mantega para dar explicações aos parlamentares, dois dias antes de encaminhar ao Congresso o Orçamento de 2012, Dilma quer mostrar as dificuldades que o País poderá enfrentar caso o governo não mantenha o cinto apertado. A presidente cobrará apoio dos parlamentares da base para que evitem a aprovação de projetos com aumento de gastos para o Tesouro, sem o devido respaldo no Orçamento. O governo está convencido, e dirá isso claramente aos aliados, que com os reflexos imediatos da crise financeira internacional é preciso conter gastos. A incógnita é se, com a tensão política dos últimos dias, a base de Dilma será afável.

Fundo Soberano

O ministro Guido Mantega deve anunciar hoje o reforço do Fundo Soberano do Brasil (FSB), a poupança fiscal criada em 2008 para enfrentar eventuais dificuldades econômicas. Como a meta de superávit primário deste ano já está praticamente cumprida em função da forte arrecadação de impostos nos últimos meses, o excedente deve ser direcionado para o Fundo, segundo uma fonte do governo. De janeiro a julho, o governo cumpriu 80% de toda a meta fiscal estabelecida para o ano, que é R$ 117,9 bilhões. O governo federal, Estados, municípios e estatais economizaram R$ 91,9 bilhões para o pagamento de juros da dívida, o maior resultado para o período em dez anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em mais um gesto para mostrar que está mudando seu jeito de governar e está se aproximando mais das lideranças políticas, a presidente Dilma Rousseff marcou para a próxima segunda-feira (29) uma reunião do conselho político do governo. Diante de rebeliões em vários partidos e problemas em diversas áreas, a presidente Dilma tem promovido reuniões com bancadas, como fez na semana passada, participado de encontros partidários, como o jantar com o PMDB, e está preparando até mesmo uma reunião com as centrais sindicais que estavam reclamando de falta de atenção da presidente.

Depois de passar a semana em Brasília para "organizar a casa", em função da saída de Wagner Rossi do Ministério da Agricultura, e problemas com Mário Negromonte, no Ministério das Cidades, além dos ataques à ministra Gleisi Hoffman (Casa Civil) e ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na semana que vem, Dilma pretende voltar "a colocar o pé na estrada". Ela tem viagens programadas para Pernambuco, Minas e Rio Grande do Sul. Dilma confidenciou a auxiliares que "gostou muito" deste contato com o povo, que lhe deu energia nova.

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PP

Um dia depois do auge da crise do PP, que quase derrubou o ministro das Cidades, Mário Negromonte, pelas desastrosas declarações dadas de que companheiros de partido tinham "ficha corrida", o seu antecessor, Márcio Fortes, que também foi acusado de estar participando das disputas internas na bancada, esteve ontem no Palácio do Planalto. Fortes tinha uma agenda com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para discutir decreto de regulamentação da Autoridade Olímpica, mas pretendia aproveitar a ida ao Planalto para dizer que está mergulhado em questões olímpicas e que não está participando de disputas internas.

O governo está em compasso de espera em relação a Negromonte, que prometeu ao Planalto reunificar o partido para que mantenha seu apoio para permanecer no cargo. Apesar de Negromonte ter disparado sua metralhadora giratória também para Márcio Fortes, o Planalto está convencido de que, apesar de ele gostar muito de política, ele não tem força suficiente no partido para insuflar os parlamentares a favor de grupo A ou B.

A visita de Dilma Rousseff a Pernambuco prevista para a próxima segunda-feira (29) foi adiada para terça-feira (30). A mudança foi comunicada pela própria presidenta ao governador Eduardo Campos em contato telefônico. Até esta sexta-feira (25) a agenda de compromissos de Dilma em Pernambuco será definida.

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (22) que o governo tem como meta alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidade federais até 2014. Na semana passada, foi anunciada a criação de quatro unidades em estados do Norte e do Nordeste. Com a expansão, a rede federal passa a contar com 63 universidades.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou o anúncio como um passo importante na terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, formada por universidades federais e também por Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets).

“Estamos criando condições para formar engenheiros, médicos, agrônomos, professores, dentistas e técnicos das mais diversas especializações, em municípios dos mais diferentes tamanhos, em todas as regiões”, afirmou a presidenta.

Dilma lembrou que cidades com mais de 50 mil habitantes foram priorizadas na escolha dos locais para as universidades. Segundo ela, tratam-se de microrregiões onde não existiam unidades da rede federal, sobretudo no interior do país. Também foram considerados municípios com elevado percentual de pobreza e com mais de 80 mil habitantes, mas onde as prefeituras têm dificuldade de investir em educação.

“Antes, para realizar o sonho de ter uma profissão, o jovem tinha que sair de casa, viajar para estudar na capital ou nos grandes centros urbanos. Agora, o ensino universitário, o ensino tecnológico está indo onde o cidadão mora ou nas suas vizinhanças”, explicou.

Para a presidenta, um salto na educação brasileira pode contribuir para o enfrentamento da crise econômica que atinge países como os Estados Unidos e os da União Europeia.

“Temos que ter consciência de que estamos vivendo uma situação mundial de muitas turbulências lá fora. Estamos preparados para atravessar esse momento de instabilidade econômica mundial, mas não podemos descuidar. Temos que enfrentar os desafios de hoje sem tirar os olhos do amanhã.”

A "faxina" no governo da presidente Dilma Rousseff, que já derrubou quatro ministros em dois meses e doze dias, causa extremo desconforto no PT. Dirigentes do partido, senadores, deputados e até ministros temem que, com a escalada de escândalos revelados nos últimos meses - especialmente nas pastas dos Transportes, do Turismo e da Agricultura -, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva acabe carimbado como corrupto. Todos os abatidos na Esplanada foram herdados de Lula.

Em conversas a portas fechadas, petistas criticam o estilo de Dilma, a "descoordenação" na seara política e o que chamam de "jeito duro" da presidente. Uma das frases mais ouvidas nessas rodas é: "Temos de defender o nosso projeto e o Lula." Mesmo os que não pregam abertamente a volta de Lula na eleição de 2014 dizem que Dilma está comprando brigas em todas as frentes - do Congresso ao movimento sindical -, sem perceber que, com sua atitude, alimenta o "insaciável leão" do noticiário e incentiva o tiroteio entre aliados.

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Na avaliação de petistas, o poderoso PMDB - que na quarta-feira perdeu o ministro da Agricultura, Wagner Rossi - não é confiável e acabará dando o troco a qualquer momento.

Dilma chamou ministros e dirigentes do PT para uma conversa no domingo à noite, no Alvorada. A presidente pediu o encontro para ouvir a avaliação de auxiliares sobre a crise na base.

Ela contou ali sobre a reunião com Lula na semana anterior, admitiu a necessidade de se reaproximar dos partidos que compõem a coligação e avisou que teria um tête-à-tête no dia seguinte com o vice-presidente Michel Temer e com os líderes do PMDB na Câmara e no Senado. Àquela altura, a situação de Rossi era considerada complicada, mas ainda não havia sido divulgada a notícia do uso do jatinho de uma empresa que tem negócios com o governo pelo então ministro, afilhado de Temer.

Com receio da reação de Dilma - conhecida pelo temperamento explosivo -, alguns ministros pontuaram, com todo o cuidado, os problemas de relacionamento no Congresso após as demissões e citaram o PMDB e o PR. As alianças para as eleições municipais de 2012 também entraram na conversa. Diante de Dilma, no entanto, ninguém rasgou o verbo e muito menos criticou o estilo adotado por ela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O coordenador da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do governo, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, disse nesta quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff está "no caminho certo" ao promover uma "faxina" nos ministérios envolvidos em denúncias de corrupção. Ele entende que a população - que chamou de "maioria silenciosa" - deve se manifestar apoiando o "esforço de Dilma nesse seu trabalho".

"A presidente está conseguindo ter a opinião pública a seu favor e isso é muito importante", alegou. "No meu entender, ela está conduzindo o processo com habilidade", completou. O empresário elogiou o procedimento da presidente, de deixar "os processos maturarem em função das próprias ações", antes de substituir os gestores suspeitos de envolvimento nos esquemas de desvio de recursos públicos. Gerdau reconheceu que se trata de uma iniciativa difícil porque atinge a sua base de apoio no Congresso. "É um tema tremendamente complexo, porque interfere nas estruturas políticas históricas", lembrou.

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"Mas como a responsabilidade é da presidente, ela tem de conduzir, reduzir ou limpar os processos incorretos e respeitar os trabalhos do Tribunal de Contas da União (TCU) que exigem medidas (do governo), pois é para isso que existem esses mecanismos", acrescentou. Jorge Gerdau falou após se encontrar com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo ele, foi uma visita de cortesia para falar de seu trabalho em prol da competitividade da indústria brasileira.

Jorge Gerdau Johannpeter disse que os empresários também aprovam a "faxina" que está sendo feita pela presidente Dilma. Citou como prova o apoio que ela tem hoje no meio empresarial em São Paulo. "É um tema complexo esse tipo de gestão, é difícil. Mas eu acho que a presidente está no caminho certo. É um processo lento. Outros países já passaram por situações semelhantes e nós temos de dar apoio para que ela conduza esses processos com firmeza e segurança", defendeu.

Atualizado às 13h54

A presidente Dilma Rousseff quer que a empresária Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza, seja a ministra-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, ainda a ser criada. O convite foi feito em uma conversa que ela considerou "muito satisfatória", há pelo menos dois meses.

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Na ocasião, a empresária aceitou o desafio. No entanto, a presidente já avisou à empresária que o processo de criação do 39.º ministério do governo poderá demorar porque depende de aprovação pelo Congresso.

A proposta dá à secretaria status de ministério, mas sua tramitação não avançou. Na semana passada, durante apresentação de ações tributárias para as micro e pequenas empresas que integram o Supersimples, Dilma avisou que quer urgência na votação do projeto. "Optamos pela criação de um ministério específico, pois a ação do governo nessa direção pode ser muito mais efetiva do que é."

Mas o processo pode demorar por causa das dificuldades com a base aliada no Congresso. Para superar os impasses, Dilma desencadeou uma série de reuniões com as lideranças aliadas. Na prática, não há previsão de quando a nova pasta será criada.

Antes de assumir, ainda no processo de montagem do ministério, Dilma havia tentado levar para o governo o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, que não aceitou - mas ao final acabou admitindo presidir a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, criada para dar mais agilidade a setores estratégicos do governo.

O governo decidiu criar a nova secretaria, com estrutura enxuta, para coordenar as ações ligadas a o setor, hoje espalhadas pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Fazenda, da Ciência e Tecnologia e do Trabalho e Emprego. O impacto orçamentário, segundo a exposição de motivos encaminhada ao Congresso, seria de R$ 6,5 milhões com a criação da secretaria a partir de abril passado. O valor sobe para R$ 7,9 milhões por ano a partir de 2012. A nova pasta será responsável pela formulação de políticas e diretrizes de apoio à micro e pequena empresa e ao segmento do artesanato.

 

SEM RESPOSTA

Luiza Helena Trajano, disse hoje, por meio de sua conta na rede de microblogs Twitter, que "ainda não decidiu e pediu um tempo" à presidente Dilma Rousseff para aceitar o convite para comandar a Secretaria de Micro e Pequena Empresa do governo federal. "A secretaria ainda não foi criada, por isso nem é necessário dar uma resposta agora", afirmou.

Luiza disse que estuda "com muito carinho" e está "lisonjeada com o convite". "Incentivar o desenvolvimento da micro e pequena empresa sempre foi minha missão pessoal", completou. Ela disse também que a criação da secretaria, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, independentemente de quem assuma, beneficiará os micros e pequeno empresários.

 

A presidente Dilma Rousseff reuniu-se na noite desta terça-feira (16) com senadores e lideranças partidárias do PC do B, PSB e PDT, numa tentativa de buscar maior apoio e diálogo com a base aliada, desfalcada por conta da "declaração de independência" do PR.

"O significado dessas reuniões é dar oportunidades pra que todos os líderes e presidentes de partido tenham oportunidade de compartilhar ideias e avaliações", disse a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, que participou do encontro. "A reunião do Conselho Político tem toda a sua importância, mas é impossível numa reunião com aquela dimensão aprofundar assuntos e ter contato de maior proximidade da presidente com os partidos que integram a coalizão."

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Durante as três horas de reunião no Palácio do Planalto, foram discutidos o cenário econômico brasileiro e a pauta política do Congresso Nacional. Segundo Ideli e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não foram discutidos o escândalo no Ministério da Agricultura nem a saída do PR da base de sustentação do governo no Congresso. "Estamos iniciando o empenho das emendas de 2011, que é de R$ 1 bilhão", comentou a ministra.

Nesta quarta-feira (17), a presidente deve seguir com a rodada de conversas, ouvindo lideranças do PTB, PP, PRB e PSC.

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