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Durante esta terça (28), quarta (29) e quinta-feira (30) o Procon Pernambuco, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), promove o Mutirão de negociações de dívidas que encerra as programações da semana do consumidor. Os atendimentos serão realizados no horário das 9h às 13h, no bloco C da FCAP, localizado na Av. Sport Club do Recife, 252, em frente ao Sport Club do Recife.

No mutirão serão atendidas as negociações de débitos com bancos; empresas de telefonia, incluindo os serviços de TV a cabo e internet, e Compesa. Além da presença Defensoria Pública. O Procon-PE ressalta que o atendimento só poderá acontecer diante da apresentação dos documentos, é necessário a cópia e original do RG, CPF e comprovante de residência, além da comprovação da dívida, como nota fiscal, faturas ou contratos.

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Da assessoria

Uma das joias da base do Sport, o zagueiro Marcelo Ajul entrou na Justiça para rescindir o contrato que tem com o clube. Segundo a petição, o Leão teria deixado de recolher o FGTS do atleta durante três meses e não pagou o salário de outubro de 2022. A informação foi 

Capitão do Sport na Copa São Paulo, Marcelo Ajul havia renovado seu vínculo em 2021, assinando contrato até maio de 2025. O valor estipulado pelo advogado que representa o jogador é de R$ 211.620,21, que seria referente aos atrasos e à multa rescisória, já que o pedido é de rescisão indireta.

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A informação foi divulgada inicialmente pelo portal NE45O LeiaJá teve acesso à ação trabalhista, onde o advogado detalha os meses em que o FGTS não teria sido recolhido e diz ainda que mesmo nos meses onde o recolhimento era feito, havia atrasos.

"Conforme já narrado anteriormente, o Reclamado não efetuou os depósitos fundiários de agosto/2021 no valor R$ 96,96, janeiro/2023 no valor de R$320,00 e fevereiro/2023, no valor de R$320,00, no total de R$736,96 e o salário de outubro de 2022, no valor de R$4.000", alega o advogado, em um dos trechos do documento.

Resposta

O Sport se manifestou, através de nota, e disse que ainda não foi notificado oficialmente. O Leão também afirmou que “o pleito apresentado por Marcelo Ajul não procede”. Confira o pronunciamento oficial na íntegra:

O Sport Club do Recife vem, por meio deste, posicionar-se acerca do pedido de rescisão indireta do atleta Marcelo Ajul. De antemão, o Clube comunica que soube da ação através de notícias veiculadas na imprensa e ainda não foi notificado oficialmente.

O Sport aproveita também para informar que recebeu uma mensagem de texto do jogador afirmando que não iria mais comparecer aos treinamentos e que fosse feito contato com o seu intermediário. Comportamento que traz ao Clube bastante surpresa e indignação.

Primeiramente porque o pleito apresentado por Marcelo Ajul não procede, uma vez que o salário de outubro de 2022 foi pago dentro do prazo, enquanto o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de agosto de 2021 foi quitado no mês subsequente. Os FGTS de janeiro e fevereiro deste ano também foram recolhidos, esclarece o Sport. 

O departamento jurídico rubro-negro está tranquilo e seguro que a manobra do atleta não será acolhida pela justiça, uma vez que não há margem de atraso para embasar um pedido de rescisão indireta. 

Por fim, o Clube informa que está notificando o atleta para que retorne aos trabalhos de forma imediata, já que possui contrato vigente junto ao Sport até 2025.

  Para os cidadãos que estão na base de dados de inadimplência da Serasa e que necessitam negociar as suas dívidas diretamente com os credores, é possível regularizar as pendências em uma das quase 11 mil agências dos Correios abertas pelo País. A parceria entre a estatal e a Serasa Experian permite aos brasileiros terem acesso ao atendimento presencial do serviço “Limpa Nome”.

A ideia é dar mais uma opção aos consumidores que desejam renegociar suas dívidas através de pontos físicos, como as agências dos Correios. Desta forma, os cidadãos têm mais facilidade para obter informações sobre sua vida financeira e renegociar créditos com diversas instituições dentro da plataforma.

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Uma vez que a dívida é negociada, o cidadão tem seus dados retirados do cadastro de restrição, tendo, assim, a possibilidade de adequar-se financeiramente. Esta edição do Feirão Limpa Nome acontece até 31 de março de 2023.

Há ainda o serviço de consulta a acordos que foram gerados e reimpressão de 2ª via de boletos.

Os valores para realização do serviço nas agências são os seguintes: 

  • R$ 4,20 por dívida negociada; e   

• R$ 3,00 por consulta a acordos (reimpressão de 2ª via de boletos). 

Por motivos de segurança, é obrigatório que o cidadão apresente documento de identificação oficial que contenha o número do CPF.

Central de serviços – Esta é mais uma parceria a integrar o portfólio do Balcão do Cidadão dos Correios. A empresa já presta vários serviços ao cidadão, como emissão de CPF; certificado digital; consulta ao Serasa; documentos achados e perdidos.

Por meio do Balcão do Cidadão, os Correios seguem ampliando a parceria com instituições públicas e privadas para a oferta de serviços e outras conveniências em suas agências. É uma oportunidade para órgãos públicos e empresas que necessitem potencializar a prestação de multisserviços, com o benefício da infraestrutura e da capilaridade das unidades de atendimento da estatal.

*Da assessoria 

Uma mulher teve sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa após decisão judicial, para forçar que ela pague dívidas em aberto com a justiça. O juiz Fernando Antonio de Lima, que atua em Jales, no interior de São Paulo, se apoiou no mais recente decreto do Superior Tribunal Federal (STF) em retirar direitos sociais de pessoas que possuem dívidas.

Segundo o juiz, a mulher possuía uma dívida que já alcançava a marca dos R$20 mil. De acordo com o processo, “a dívida pecuniária diz respeito à reparação por danos morais (R$3 mil) e a uma multa coercitiva”.

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A suspensão da sua CNH será pelo período de um ano, e ela ainda deve entregar os documentos necessários para a transferência de uma veículo em seu nome. A parte credora já pedia que a dívida fosse quitada há um ano, e essa foi a maneira que o juiz encontrou para fazer com que a ordem seja cumprida pela devedora.

O anúncio da renegociação do passivo pela Marisa Lojas, ontem, expôs a escassez nas linhas de crédito, especialmente para o varejo, causado pela suspeita de fraude e um rombo de mais de R$ 20 bilhões na Americanas. Com o caixa apertado e vencimentos próximos, a loja de roupas se antecipou e vai conversar com os bancos credores para tentar reescalonar dívidas que somam cerca de R$ 600 milhões, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Diferentemente da Americanas, a companhia não entrou com pedido de recuperação judicial.

Especialistas em reestruturação de dívidas e advogados afirmam que o caso Americanas afetou a confiança e a capacidade de crédito das varejistas, com impacto na cadeia de fornecedores. Pesaram o escândalo e a imprevisibilidade da insolvência da varejista agora em recuperação judicial.

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FILA GRANDE

Segundo um especialista em reestruturação de empresas que pediu para não ser identificado, outras varejistas recorrerão às renegociações. Ele diz que "a fila vai ser grande".

Outras varejistas tiveram medo da contaminação do ambiente de crédito em razão da Americanas e correram desde o início da crise para dizer aos bancos que suas estruturas financeiras eram diferentes. Para aquelas que conseguiram mostrar capacidade de pagamento e balanços mais transparentes, o crédito está disponível. No caso da Marisa, porém, os problemas já eram mais antigos.

HISTÓRICO

A empresa começou uma reestruturação em 2017. Dificuldades da pandemia, vendas fracas e inadimplência alta nos serviços de crédito deterioraram a operação. Marcelo Pimentel, que comandou a empresa de 2019 a 2022, não conseguiu mostrar resultados mais claros no processo de reestruturação e saiu da companhia para assumir o comando do GPA.

A companhia estava à venda, mas não encontrou compradores. O interesse da família fundadora da Marisa no negócio era baixo. Além disso, a alta das taxas de juros no País limitou o impulso para operações de fusões e aquisições no segmento.

No caso da recuperação judicial da Americanas, todo o sistema bancário foi pego de surpresa. A dívida da companhia com os maiores bancos do País soma por volta de R$ 20 bilhões, conforme lista de credores levada pela empresa à Justiça - o documento ainda pode ser revisto. O valor está descoberto de garantias, dada a característica desses créditos, que são "relativamente" seguros, já que são lastreados por recebíveis e de prazo curto. Essa é a característica da maior parte das dívidas de varejistas.

CREDORES RECEPTIVOS

Pessoas envolvidas com as negociações disseram que a ideia da Marisa, por outro lado, não é viabilizar um corte do valor devido, mas alongar prazo de pagamento. A Marisa está fazendo uma renegociação direta com seus credores, os quais, de acordo com interlocutores da empresa e de bancos, estão receptivos. Bradesco, Safra, Daycoval, Alfa, ABC, Itaú e Caixa estariam na lista dos bancos de credores da Marisa.

Segundo o diretor de um banco credor da Marisa, o caso da rede de vestuário é muito menor que o da Americanas, mas ilustra um problema "gritante" no setor, que tem sentido os efeitos da desaceleração da economia e juros altos - e que devem se manter em dois dígitos. Este executivo argumenta que as varejistas vão enfrentar um ambiente mais desafiador para o crédito em 2023.

BANCOS

O reforço bilionário que as instituições financeiras fizeram em provisões no quarto trimestre de 2022 em razão dos problemas da Americanas já sinaliza a abordagem muito mais cautelosa no crédito, diz um executivo de um banco. O Santander fez provisões de R$ 1,1 bilhão, enquanto o Itaú reservou R$ 1,3 bilhão.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou, nesta terça-feira (7), que o Governo pagou, apenas em janeiro, R$ 908 milhões em dívidas atrasadas de sete estados. Nestes casos, a União funcionou como uma espécie de fiadora dos Estados diante de operações de crédito com instituições financeiras.

Foram pagos R$ 107 milhões do Rio de Janeiro, R$ 78,3 milhões de Goiás, R$ 60,9 milhões do Rio Grande do Sul, R$ 327,3 milhões do Maranhão, 188 milhões de Minas Gerais, R$ 120,1 milhões do Piauí e R$ 26,2 milhões de Pernambuco.

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Em todo o ano de 2022, a União pagou R$ 9,78 bilhões em dívidas atrasadas de estados e municípios.

 

Além da acusação de agressão sexual e de estar preso na Espanha, Daniel Alves enfrenta outros problemas no país europeu. De acordo com informação publicada pelo jornal El Confidencial, o jogador brasileiro tem uma dívida de 2,25 milhões de euros com o Tesouro da Espanha, algo equivalente a R$ 12,5 milhões na cotação atual.

De acordo com o El Confidencial, o tesouro espanhol teria penhorado metade do patrimônio do atleta em abril de 2022, por conta da dívida.

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Além disso, ainda segundo o que foi publicado na Espanha, a situação econômica de Daniel Alves teria piorado por conta da penhora pois alguns contratos de patrocínio que o jogador tinha foram congelados.

Outro ponto que o El Confidencial destaca na situação financeira de Daniel Alves é o fato de que o jogador brasileiro fechou quatro das seis empresas que tinha na Espanha entre 2019 e 2021. Por fim, a publicação destaca que um apartamento que o brasileiro tem na região de Sant Feliu Llobregat está embargado e o tesouro espanhol proibiu a alienação do imóvel para garantir o pagamento do valor que é devido.

EM BUSCA DA LIBERDADE

Nos últimos dias, a defesa de Daniel Alves vem buscando alternativas para conseguir a liberação do jogador da prisão preventiva. Uma delas é usar a questão econômica e a relação que o atleta possui com a Espanha. Contudo, de acordo com a publicação do jornal espanhol, a questão financeira do brasileiro pode não ser algo que o ajudará a sair da prisão.

A operadora Oi corre sério risco de ser alvo de uma intervenção direta pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o que significaria afastamento de toda a diretoria e a agência assumir o comando daquela que já foi uma das maiores empresas de telefonia do País.

O Estadão apurou que a possibilidade de intervenção na Oi, uma ação prevista no regimento do setor, é uma das alternativas levadas à diretoria da Anatel. A reportagem questionou um membro da alta cúpula da agência sobre qual seria hoje essa possibilidade, numa escala de zero a dez. A resposta foi "seis". Nos próximos dias, conforme apurou a reportagem, o presidente da Oi, Rodrigo de Abreu, deve ser chamado para prestar esclarecimentos. Procurada pela reportagem, a Oi preferiu não se manifestar.

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Antes de tomar qualquer decisão, a agência quer entender o que a diretoria da Oi pretende, desta vez, com o pedido de "tutela de urgência cautelar" apresentado na última quinta-feira. A liminar, aceita pela Justiça, a protege dos credores com os quais disse ter dívidas de R$ 29 bilhões. A empresa argumenta que tentou chegar a um acordo com os credores para refinanciar sua dívida, mas até agora não obteve sucesso.

Por trás do imbróglio jurídico está uma dívida que, hoje, segundo o Estadão apurou, alcança pelo menos R$ 34,972 bilhões. A nova cartada da Oi ocorre apenas um mês depois de a companhia sair do mais longo processo de recuperação judicial da história no Brasil, iniciado em 2017.

Para membros da Anatel e especialistas do setor, a "tutela de urgência" invocada agora não passa, na prática, de mais uma medida para, daqui a alguns dias, apresentar novo pedido de recuperação judicial.

RECUPERAÇÃO

No fim de 2016, quando a empresa conseguiu aprovar um plano de recuperação judicial que teria início no ano seguinte, era dona de R$ 65 bilhões, em valores da época. Para se ter uma ideia, cerca de R$ 20 bilhões desse estrago tinha origem em multas aplicadas pela Anatel que a operadora simplesmente não pagava, autuações que se multiplicaram em juros.

A cesta de problemas incluiu ainda o pagamento milionário de dividendos para acionistas, enquanto a empresa rolava suas dívidas, além da tomada de crédito em instituições financeiras do exterior, muitas vezes cotados em dólar.

Depois de um longo processo de negociação, a presidência da Oi finalmente conseguiu aprovar um plano de recuperação na Justiça que, naquela época, permitiu a renegociação de sua dívida, que chegou a cair para cerca de R$ 30 bilhões e que previa, de forma geral, um período de sete anos para sua quitação.

De seu lado, a companhia se comprometeu a vender parte de seus negócios - como seu braço de telefonia móvel, centros de dados e torres de transmissão -, para se voltar especificamente para os negócios de banda larga por meio de fibra óptica.

O ritmo dos negócios, porém, não se confirmou como projetado. O resultado hoje é que, mesmo depois de todas as medidas tomadas nos últimos anos, ao "valor de face" da dívida acumulada hoje pela empresa soma R$ 34,972 bilhões.

Ao que tudo indica, não restará outra medida à Oi, a não ser decretar um processo de recuperação judicial.

A Anatel acompanha a situação da empresa com extrema preocupação, devido ao "risco sistêmico" que a companhia pode gerar, porque há muitas interconexões de infraestrutura e serviços de todo o setor de telecomunicações que dependem diretamente de estruturas da Oi.

A agência também foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ano novo, metas novas e a promessa de ter uma melhor organização financeira faz parte da vida de parte dos brasileiros, já que existem 78% das famílias endividadas no País, segundo a Fecomércio. Por isso, a organização financeira é de crucial importância na vida das pessoas, e também uma das tarefas mais difíceis de se cumprir. 

Sendo assim, a reportagem do LeiaJá conversou com uma especialista em organização financeira para dar dicas de como passar o ano com a carteira no azul. 

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A especialista em educação e organização financeira Maria Eduarda Almeida, salientou a importância do planejamento financeiro na vida das pessoas. “Ele é essencial para a construção de uma vida financeira saudável e previsível. Portanto, crie metas com você mesmo, delimitando o seu gasto mensal, e não se esqueça de fazer o mapeamento de todas as suas receitas e despesas. E se surpreenda com os resultados de organização financeira com qualidade”, orientou. 

Maria Eduarda destacou três pilares fundamentais para iniciar o ano com as contas em dia e permanecer ao longo de todos os outros meses. A primeira dica é iniciar, de imediato, o planejamento financeiro com a radiografia de todas as receitas e despesas com o registro de quanto se ganha e quanto se gasta no dia. Dessa forma, é possível organizar os custos mensais e variáveis ao longo de todo o ano. 

Ter mais de uma fonte de renda está em segundo lugar no pilar de Almeida. “Verifique suas habilidades como, por exemplo: venda de alimentos, bijus, aplicativos como Uber, Pop. São algumas formas de manter uma renda complementar”, detalhou.

Além disso, de acordo com a especialista, traçar metas e questionar-se: “Eu quero: Eu posso? Eu preciso?”, também faz parte dos objetivos a serem cumpridos ao longo do ano. “Não se leve na compulsão de fazer despesas desnecessárias, entenda primeiro as suas despesas para consequentemente realizar qualquer tipo de gasto. Sigam esses três pilares que dão super certo ao longo do ano e da vida”, estimulou. 

A especialista em organização financeira aconselhou, ainda, baixar aplicativos que possam auxiliar na verificação fidedigna das receitas e despesas. “A partir daí, você começa a traçar metas de como economizar, pagar dívidas, investir e realizar seus sonhos. Os aplicativos que podem auxiliar no início desta missão são: Guiabolso, Mobills, Minhas Economias e Olívia são algumas das opções gratuitas disponíveis”, orientou. 

 

Nos dias 1º e 2 de dezembro, consumidores e consumidoras da capital pernambucana vão poder negociar dívidas com bancos, operadoras de telefonia, de energia e água. Mutirão será realizado no Compaz Ariano Suassuna, bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Consumidores e consumidoras da capital pernambucana com dívidas com operadoras de energia e água, bancos e empresas de telefonia móvel poderão negociar os seus passivos. Nos dias 1º e 2 de dezembro, o Procon Recife realizará um Mutirão Presencial de Negociação de Dívidas Vencidas no Compaz Ariano Suassuna, localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

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Na quinta-feira (1º), a entrega de fichas para atendimento será realizada a partir das 8h, cujo atendimento começa às 9h e segue até 17h. Já na sexta(2), dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo, o horário será reduzido, com entrega das fichas a partir das 8h e atendimento das 9h às 13h.

Participam da ação os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú e Banco do Nordeste. Entre as empresas de telefonia, estarão Oi, Tim, Claro e Vivo. O mutirão contará com guichês representativos para esses credores, além de Celpe (Neoenergia) e Compesa. Uma parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) vai gerar um relatório, identificando se o consumidor está inscrito no SPC e Serasa.

O secretário Executivo do Procon Recife, Pablo Bismack, destaca que para negociar as dívidas será necessário apresentar o CPF, documento de identificação com foto, comprovante de residência do Recife e débito da empresa reclamada. Se a negociação for feita em nome de outra pessoa, vai ser preciso levar também uma procuração.

Mutirão de negociação de dívidas vencidas

Local: Compaz Ariano Suassuna. Av. Gen. San Martin, 1208 - Cordeiro.

Dias: 1º/12( 9h às 17h) 02/12 (9h às 13h)

Da assessoria

Até a próxima quarta-feira (30), consumidores podem negociar dívidas em atraso com condições especiais por meio do Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira. A ação é uma iniciativa conjunta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Banco Central (BC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e de Procons de todo o país.

De acordo com a Febraban, instituições participantes do mutirão oferecem, por exemplo, parcelamentos, descontos no valor da dívida e taxas de juros reduzidas para refinanciamento.

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Podem ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e nas demais modalidades de crédito que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia.

Como participar

Quem tem interesse em participar deve acessar a página do mutirão. Lá, e possível acessar o Registrato, sistema do Banco Central que leva à lista de dívidas em nome do consumidor.

As dívidas, segundo a Febraban, podem ser negociadas diretamente com o banco ou por meio do Portal ConsumidorGovBr. Os interessados devem apresentar uma proposta de negociação à instituição credora. O banco tem até 10 dias para analisar a solicitação e apresentar uma resposta.

Entre 2020 e 2022, por meio de iniciativas como esta, mais de 22 milhões de contratos em atraso foram repactuados, superando R$ 1,1 trilhão de saldo negociado. Na edição mais recente do mutirão, que durou 25 dias – de 7 a 31 de março –, 1,7 milhão de contratos foram renegociados.

Ao longo de todo este mês, pessoas endividadas terão a oportunidade de limpar o nome. Desta terça-feira (1º) até o dia 30, ocorre o segundo mutirão nacional de negociação de dívidas e orientação financeira deste ano.

Ação conjunta do Banco Central (BC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e dos Procons de todo o país, o mutirão oferece oportunidade de renegociação de dívidas com desconto e parcelamentos que caibam no bolso.

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Podem participar do mutirão pessoas físicas com débitos em atraso com bancos e demais tipos de instituições financeiras, desde que a dívida não esteja atrelada a bens dados em garantia. As negociações podem ser pedidas por meio da plataforma Consumidor.gov.br  ou pelos canais diretos das instituições participantes, disponíveis na página do mutirão.

No site do mutirão, o interessado também terá acesso ao link do Registrato, sistema do Banco Central que informa todos os relacionamentos do cidadão com o sistema financeiro. A página permite a consultas sobre informações de dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio. A página da ação conjunta também dará acesso à plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia, da Febraban.

Campanha

Neste ano, o mutirão alertará os cidadãos sobre o superendividamento e a possibilidade de pedir renegociação, conforme previsto na Lei 14.181/21 . Pela lei, os cidadãos superendividados têm direito a renegociar o valor global do débito, simultaneamente com todos os credores. Segundo o BC, isso permite acordos mais vantajosos do que negociar uma dívida com cada banco.

O BC orienta as pessoas com suspeita de superendividamento a não renegociar os débitos pelo mutirão. Segundo o órgão, as pessoas devem buscar ajuda especializada nos órgãos de proteção e defesa do consumidor, cujos links estão disponíveis na página da ação conjunta.

No último mutirão, realizado em março, foram negociados 1,7 milhão de contratos em atraso durante 25 dias. De acordo com o BC, o endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou 52,9% da renda familiar disponível em agosto. Definido como o valor atual da dívida e os rendimentos em 12 meses, o indicador caiu 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior, mas subiu 3,5 pontos no acumulado em 12 meses.

O comprometimento de renda, que equivale às parcelas mensais divididas pela renda mensal da família, atingiu 29,4% em agosto, no maior nível desde o início da série, em 2005. O indicador subiu 0,8 ponto percentual na comparação com julho e de 3,9 pontos em 12 meses.

A comemoração da vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou com uma provocação a Neymar, notório apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). O coro de "Ei, Neymar, vai ter que declarar" foi entoado por algumas das pessoas que foram à Avenida Paulista, na noite deste domingo, para celebrar o triunfo do petista nas urnas. O grito faz referência às dívidas do craque da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain com a Receita Federal.

Em abril de 2019, o pai do jogador, o empresário Neymar da Silva Santos, foi recebido por Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para "prestar esclarecimentos" sobre um processo contra o jogador no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O encontro ocorreu seis dias após o atleta entrar com um recurso no conselho pedindo a anulação de um processo que lhe cobrava multa no valor de R$ 8 milhões.

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Horas após a reunião no gabinete do presidente, o pai de Neymar publicou em sua conta no Instagram uma imagem de uma notificação da Receita, de janeiro, informando que a empresa Neymar Sport e Marketing passaria a constar no monitoramento diferenciado da Receita, por estar entre os 10 mil maiores contribuintes do Brasil.

A multa a Neymar foi aplicada pelo Fisco em 2015, mesmo ano em que Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 188,8 milhões do jogador, então no Barcelona, e de empresas ligadas a ele. À época, auditores fiscais da Receita Federal constataram infrações nas declarações do atleta no período de 2011 a 2013. Entre os descumprimentos citados estavam: omissão de rendimentos do trabalho, omissão de rendimentos de fontes do exterior, omissão de rendimentos pagos pelo Barcelona, falta de pagamento de Imposto de Renda e outros.

Em 2017, o Carf, última instância administrativa para recorrer de autuações da Receita, julgou o caso e reduziu de R$ 188 milhões para R$ 8 milhões a dívida do atleta com o Fisco, entendendo que a maior parte das sanções não se aplicava. Vale ressaltar que o bloqueio inicial foi majorado em 150%, porcentual que só pode ser aplicado quando o Fisco entende que houve sonegação, fraude ou conluio. Ainda insatisfeito com a cobrança, Neymar recorreu ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, e aguarda o julgamento.

Neymar declarou apoio ao candidato Jair Bolsonaro às vésperas do primeiro turno, quando publicou um vídeo dançando um jingle do presidente em sua conta no Tik Tok. Em entrevista recente ao "Flow Podcast", o então candidato Lula brincou dizendo que ele estaria com medo de vê-lo novamente no cargo porque o Brasil "vai saber que o Bolsonaro perdoou a dívida de Imposto de Renda dele".

"Obviamente, o Bolsonaro fez um acordo com o pai dele. Ele até está com um problema na Espanha. Mas isso não é problema do presidente, é da Receita Federal", disse o petista.

DERROTA DE BOLSONARO E MANCHETES INTERNACIONAIS

A derrota de Bolsonaro nas urnas no domingo fez Neymar ganhar destaque na imprensa internacional. Jornais da França e da Espanha repercutiram a provocação ao jogador na comemoração na Avenida Paulista. O site francês Sport.fr classificou a vitória de Lula como "terrível derrota" para o jogador do PSG.

"Este não é o resultado que Neymar esperava. Nas últimas semanas de uma campanha muito dura, o capitão da seleção brasileira não escondeu seu apoio a Bolsonaro, o que lhe rendeu várias críticas", escreveu o periódico.

O diário espanhol As lembrou que o camisa 10 do Brasil prometeu ao presidente Bolsonaro dedicar a ele o seu primeiro gol na Copa do Mundo do Catar. A promessa aconteceu durante a participação do atleta do PSG durante uma live com o próprio Bolsonaro, que buscava conquistar o voto dos mais jovens, a poucos dias do segundo turno das eleições.

"VITÓRIA" EM TRIBUNAL NA ESPANHA

Apesar dos problemas fiscais no Brasil que a família do jogador terá de resolver ou pagar, Neymar obteve "vitória" em um tribunal fora do País na última sexta-feira. A Promotoria da Espanha retirou todas as acusações contra o brasileiro em um processo que investigava corrupção e fraude na transferência do jogador do Santos para o Barcelona, em 2013. O craque era alvo de um pedido de dois anos de prisão e de multa no valor de 10 milhões de euros (cerca de R$ 52 milhões). A decisão também se estende aos demais réus do caso, entre eles, o pai do craque.

O Grupo DIS detinha 40% dos direitos econômicos do atleta na época em que ele deixou o Santos rumo ao Barcelona, em 2013. A venda foi anunciada por 17,1 milhões de euros (R$ 88,7 milhões, pelo câmbio atual) e a empresa recebeu uma fatia de 6,84 milhões de euros. Depois disso, o Barcelona informou que o valor real da transação foi de 57 milhões de euros, e a diferença de quase 40 milhões de euros foi depositada para a empresa N&N, em nome dos pais do atleta.

Em seu depoimento, o jogador de 30 anos reiterou as decisões do seu pai e empresário. "Meu pai sempre cuidou das negociações de contrato. Eu assino o que ele pede", disse o craque, de 30 anos. "Meu pai sempre cuidou de tudo isso, sempre foi o responsável por isso."

CATAR

Neymar terá seu nome confirmado por Tite no dia 7 de novembro como um dos 26 jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo do Catar. Será sua terceira Copa. Na primeira, em 2014, no Brasil, ele se machucou na partida contra a Colômbia e ficou fora da semifinal diante da Alemanha, na derrota de 7 a 1.

Em 2018, a seleção foi eliminada pela Bélgica, em derrota por 2 a 1, nas quartas de final. Neymar fez uma Copa ruim e virou meme entre a criançada pelo seu "cai cai" em campo. Seu estafe teve de retrabalhar sua imagem. Agora, ele parece mais concentrado no PSG.

A inadimplência atingiu uma a cada quatro famílias da capital paulista em setembro, mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Com quase 1 milhão de lares com contas em atraso, o que representa 24,8% das residências, o resultado é um recorde para a série histórica do levantamento, iniciado em agosto de 2010.

O endividamento também registra alta, atingindo 76,9% dos lares paulistanos, o que equivale a 3,09 milhões de famílias com dívidas. Em um ano, houve um crescimento de 331 mil famílias nessa condição. Os principais tipos de dívidas são: cartões de crédito (85,8%) e carnês (15,8%). Em seguida, estão as modalidades de crédito: pessoal (11,9%), financiamento de carro (11,7%) e financiamento de casa (11,1%).  

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Na análise por faixa de renda, as famílias que somam um rendimento mensal de até dez salários mínimos sofrem mais impacto. A taxa de endividamento chega a 79,7% e a inadimplência atinge 30,1% desse segmento. Esses percentuais também são históricos para esse grupo. Para quem tem rendimentos superiores, 68,7% têm dívidas e 11,2% estão inadimplentes.

A maior parte das dívidas (46,8%) tem acima de 90 dias de atraso. Em seguida, somando 30,7%, estão os atrasos de 30 a 90 dias. Os casos de inadimplência com atraso de até 30 dias são 21,6%. A pesquisa aponta ainda que o pagamento de juros tem sido maior. Ou seja, um consumidor com débito de 30 dias está pagando mais juros do que há um ano, com o mesmo prazo de atraso. “Isso retira recursos das famílias e diminui o potencial de consumo no comércio e nos serviços”, destaca a FecomercioSP.

Intenção de consumo

O índice que calcula a intenção de consumo das famílias (ICF), também da FecomercioSP, registrou alta mensal de 3,9% em setembro, passando de 81,9 pontos em agosto para 85,1. Este é o maior nível do indicador desde abril de 2020. Todos os sete itens avaliados subiram de patamar, com destaque para a satisfação com a renda atual, que atingiu 102,5 pontos, uma alta de 5,5% na comparação com o mês anterior. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) seguiu em alta, com variação de 4,4% em setembro, tendo registrado 111,5 pontos, que é o maior nível do ano. Segundo a federação, o resultado foi puxado pela melhora no Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), que subiu 4,7% e registrou 137,3 pontos.

O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICAE), por outro lado, embora tenha tido variação positiva de 3,5%, o patamar de 72,7 pontos ainda representa pessimismo. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total).

Ao que tudo indica, Dado Dolabella tem um novo passo a seguir por conta de uma dívida que estava em processo na Justiça desde 2013. Pelo menos é o que conta o colunista Lucas Pasin. Segundo ele, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro declarou a insolvência civil do ator após uma dívida que se arrastava há anos por aluguéis atrasados de um imóvel de 320 m², no Recreio, zona oeste carioca.

Ainda de acordo com informações do jornalista, a dívida estaria em 450 mil reais, em valores corrigidos, já que no documento na Justiça, Dado teria somado mais de dez meses de aluguel atrasado no apartamento, até 2013, quando foi despejado.

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O pedido de insolvência teria vindo após a Justiça não encontrar bens em nome de Dado para garantir o valor da dívida.

Para que você entenda, a insolvência civil é semelhante à falência, mas se aplica a pessoas físicas que não se caracterizam como empresárias. Ela é caracterizada por decisão judicial quando as dívidas são maiores do que o patrimônio do devedor. Diante disso, a Justiça determinou um advogado como administrador dos bens de Dado e representar o devedor judicialmente.

Procurada, a assessoria de imprensa de Dado Dolabella não foi encontrada até o momento da publicação da reportagem para esclarecimentos sobre o caso.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, nesta quinta-feira (6), durante um ato de campanha no Palácio da Alvorada, um programa da Caixa para renegociação de dívidas. De acordo com o chefe do Executivo, serão contempladas quase 4 milhões de pessoas e 400 mil empresas.

Os descontos para a regularização dos débitos podem chegar a 90%. O anúncio oficial deve ser feito pela presidente do banco, Daniella Marques, na tarde desta quinta-feira, em São Paulo. "A Caixa Econômica parece que é até um ministério de tanto que faz para a população como um todo", declarou Bolsonaro, no Alvorada.

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"O momento está aí, cada minuto é importante. É o convencimento, não é com mentiras que a gente vai ganhar. Vocês vão estar com a Dani hoje à tarde, é isso? Ela vai anunciar um programa Vá para o azul. É um programa que vai eu vou adiantar um pouco, vou trair a Dani aqui, ela autorizou", disse o presidente, em referência à presidente da Caixa.

"É um programa que vai mexer com a renda de quase 4 milhões de pessoas que têm dívida na Caixa Econômica e 400 mil empresas que têm dívida na Caixa Econômica. O programa dela é o seguinte: quem tem dívida, vai para a negociação, pode ser perdoado em até 90%, além do programa que ela tem sobre mulheres empreendedoras, a mulher humilde vai lá, pega o microcrédito e monta seu negócio", emendou o candidato à reeleição.

Na largada do segundo turno das eleições, Bolsonaro aposta na economia para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sem dar detalhes, o chefe do Executivo também prometeu anunciar o 13º para mulheres que recebem o Auxílio Brasil. Na avaliação da campanha, com quase um mês até a definição da disputa, o chefe do Executivo ainda tem espaço para crescer no eleitorado de baixa renda no Nordeste, principalmente feminino.

A partir desta quinta-feira (1º), estudantes que contrataram o Financiamento Estudantil (Fies) na Caixa Econômica Federal poderão renegociar as dívidas. O banco lançou o aplicativo Fies Caixa, que permitirá o refinanciamento das parcelas em atraso com até 99% de desconto.

Além da renegociação de dívidas, o aplicativo permite a consulta aos principais dados do contrato e a geração de boletos. Por meio da plataforma, o estudante poderá verificar se seu contrato está apto para renegociação, simular as opções e aderir às condições mais adequadas ao seu perfil.

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O aplicativo Fies Caixa está disponível para download a partir de hoje, para dispositivos móveis (smartphones e tablets) dos sistemas Android e iOS. Segundo a Caixa, cerca de 1,85 milhão de clientes poderão consultar os dados, dos quais 1,2 milhão poderão renegociar a dívida pelo aplicativo.

A renegociação poderá ser pedida até 31 de dezembro deste ano e seguirá as regras da Resolução 51/2022, publicada em julho e que permite o parcelamento dos débitos com descontos de 12% a 99%, dependendo do tempo de atraso.

Estudantes com as parcelas em dia poderão quitar o saldo restante do financiamento com 12% de desconto. Além do aplicativo da Caixa, os acordos poderão ser firmados no site do Fies.

Passo a passo

Ao abrir o aplicativo, o estudante deve escolher a opção Renegociação FIES e seguir os passos abaixo:

• Verificar se o contrato está apto para renegociação;
• Conferir os dados do contrato;
• Simular os tipos de renegociação disponíveis;
• Confirmar os dados da renegociação;
• Aceitar o termo aditivo e aderir à renegociação;
• Emitir o boleto de entrada.

A renegociação será efetivada somente após o pagamento da primeira parcela. O aplicativo fornece outros serviços. No campo Meu FIES, o estudante pode verificar um resumo dos dados do contrato. A opção Boleto permite a visualização e a geração do formulário das parcelas em aberto. No botão Perfil, aparecem os dados cadastrados no Fies.

A saga judicial-financeira do ex-bilionário Eike Batista pode estar mais perto de um fim. Nesta terça-feira (16), devem ser conhecidas as propostas por um lote de debêntures da Anglo American, grupo britânico que comprou o projeto de mineração Minas-Rio, da mineradora MMX, de Eike, em 2008. Esses títulos foram ‘descobertos’ dentro do emaranhado de companhias criadas pelo empresário antes de sua derrocada. O lance mínimo é de R$ 1,25 bilhão, dinheiro que seria suficiente para quitar boa parte dos débitos remanescentes - o empresário informou este ano ter recebido oferta de quase R$ 2 bilhões pelos papéis. Dois fundos internacionais, o Oaktree e o Vox Royalty, e o BTG Pactual estão na disputa, segundo revelou a Coluna do Broadcast no último dia 9.

As maiores dívidas conhecidas de Eike somam algo perto de R$ 2 bilhões - sendo R$ 1,2 bilhão da falência da MMX e cerca de R$ 800 milhões do acordo de delação fechado no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato. Há ainda uma certa incerteza em relação ao passivo tributário. A União cobra R$ 3,5 bilhões da MMX, mas esse débito é passível de recurso e não tem prazo para ser pago.

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Vender as debêntures para quitar as dívidas, porém, não está sendo fácil. Um processo de venda, de dezembro do ano passado, foi suspenso. Este ano, novos leilões judiciais foram convocados. Os títulos estavam no patrimônio da NB4, elo da "cadeia" de firmas usada por Eike para gerir seus bens. Foram localizados pela Associação Brasileira de Investidores (Abradin), cuja origem remonta às primeiras mobilizações de acionistas minoritários lesados pela derrocada do Grupo X e que foi aceita como parte interessada no processo que buscou o patrimônio pessoal de Eike na falência da MMX, segundo Aurélio Valporto, presidente da entidade.

"Começamos a baixar tudo quanto é documento que tinha na Junta Comercial (do Rio)", diz Valporto, lembrando do trabalho de busca por ativos em empresas ligadas a Eike, no início de 2021. "Não conseguíamos achar nada. Até que deu um estalo e falamos: poxa, vamos procurar no emissor. Aí, conseguimos achar a escritura da debênture. Quando fizemos o primeiro ‘valuation’ (avaliação do valor de determinado ativo) da debênture, falei: isso aqui vale centenas de milhões e o cara estava escondendo!"

Como o ativo é valioso, a descoberta causou uma reviravolta na novela. Na disputa de interesses conflitantes, o empresário falido sempre tende a preferir que nada do patrimônio pessoal entre no processo. Uma vez que algo entra, é de seu interesse que seja vendido por preço elevado o suficiente não só para pagar as dívidas, mas, quem sabe?, para sobrar algo para si. Aos credores, interessa recuperar as perdas. Portanto, basta que o ativo seja vendido pelo equivalente às dívidas - eles nada ganham com valores além. Assessores financeiros, administradores judiciais e demais intermediários ganham um porcentual das operações de venda - para eles, quanto maiores os valores, maiores os honorários, que podem chegar a milhões, no caso da MMX.

Com o aval da juíza Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, o administrador judicial Bernardo Bicalho vem tocando a venda das debêntures desde o ano passado. Em dezembro, organizou um "processo competitivo" para encontrar um comprador. A proposta vencedora, de R$ 612 milhões, foi da Argenta Securities, offshore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas. O valor é inferior ao total das dívidas, mas, em processos do tipo, é normal os credores aceitarem menos, desde que vejam logo a cor do dinheiro.

Rei das quentinhas

Só que a proposta da Argenta não foi concretizada. A offshore se apresenta como empresa de investimentos. Segundo uma fonte ouvida sob condição do anonimato e documentos, a Argenta pertence à família de Jair Coelho, empresário falecido em 2001 - que ficou conhecido no Rio, no fim dos anos 1990, como o "Rei das Quentinhas", por dominar o fornecimento de refeições para órgãos públicos, com destaque para os presídios fluminenses, e enfrentou acusações de superfaturamento e sonegação fiscal. Jorge Antônio da Cunha Lima Coelho, filho de Jair, assina em nome da Argenta. Um processo de 2021 que corre no TJ-RJ, e tem o espólio do empresário como parte, cita a Argenta como "empresa de propriedade" de Jair Coelho.

Em mais uma reviravolta, neste ano, uma manifestação de Eike e de novos assessores financeiros do empresário pediu que uma nova operação de venda fosse realizada. O motivo: o empresário havia recebido uma proposta para vender as debêntures por US$ 350 milhões, entre R$ 1,8 bilhão e R$ 1,9 bilhão, dependendo da taxa de câmbio, acima, portanto, da proposta da Argenta. A juíza acatou o pedido e, no fim de maio, determinou a realização de um leilão judicial. A proposta de US$ 350 milhões entrou como lance mínimo, segundo o edital do leilão.

A Argenta acionou a 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte para impedir a convocação do certame. Para reforçar que o pagamento dos R$ 612 milhões estaria seguindo os procedimentos conformes, os advogados da empresa anexaram uma carta-compromisso de investidores americanos, que teriam patrimônio sob gestão de cerca de US$ 60 bilhões e estariam dispostos a investir nos papéis.

Na carta, o Grupo DiFalco - sediado em Miami, se define como "firma de investimentos" que opera com "private equity" nos Estados Unidos, no Brasil e na Argentina - se apresenta como coinvestidor; os fundos CarVal Investors e Arena Investors, como financiadores.

Não deu certo. A 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte manteve o leilão. Um recurso aos desembargadores do TJ-MG não foi aceito. Mesmo assim, na interpretação da Argenta, caso não haja lances firmes no segundo leilão convocado em julho, o processo de venda de dezembro pode ser retomado, o que garantiria à offshore o direito de levar as debêntures por R$ 612 milhões.

Ofertas nebulosas

Para deixar tudo mais nebuloso, conforme documentos do processo, a oferta de US$ 350 milhões, que suscitou a convocação do primeiro leilão, foi feita por uma empresa chamada RC Group. A colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, revelou que a firma pertence a Renato Costa, empresário brasileiro radicado nos Estados Unidos e que responderia a pelo menos 18 processos no Brasil, inclusive por passar "cheques sem fundos" e sumir com um carro alugado.

Ao término do primeiro leilão, no início de julho, a RC Group não deu as garantias de que faria o pagamento. Para alguns, lembrou o acordo, anunciado em março de 2021, da MMX com a China Development Integration Limited (CDIL). O investidor chinês estaria disposto a aportar US$ 50 milhões na empresa, mas nunca deu garantias de que faria o investimento de fato - mesmo assim, a apresentação da proposta atrasou o processo de falência. Segundo uma fonte que pediu anonimato, assim como no caso da CDIL, a proposta do RC Group não era "firme".

Para essa pessoa, apenas diante da conclusão definitiva dos leilões judiciais será possível enxergar melhor se a saga de Eike poderá mesmo se aproximar do fim. As debêntures da Anglo são um "ativo muito bom", disse a fonte, mas os valores são elevados - no Brasil, só "cinco fundos" teriam recursos suficientes para fazer esse tipo de operação.

Antes do fracasso do primeiro leilão, o presidente do banco de investimentos BR Partners, Ricardo Lacerda, nomeado assessor financeiro para a operação, disse ao Estadão que havia apresentado os títulos a 43 investidores em potencial até meados de junho. No início de junho, o executivo avaliou que seria possível vender os títulos por cerca de US$ 500 milhões, R$ 2,7 bilhões pelo câmbio médio de julho.

As regras do edital do segundo leilão são mais rígidas, incluindo uma lista de critérios para que os proponentes comprovem sua capacidade financeira. Antes de entregar as propostas, em envelopes lacrados, tinham que ser habilitados. A audiência de terça-feira, 16, para abrir os envelopes, será virtual, por meio da plataforma on-line do TJ-MG, segundo uma fonte. No caso de empate de valores, poderá haver pregão com disputa em viva voz, lance a lance, segundo o edital.

Do auge - quando chegou a ser considerado a sétima pessoa mais rica do mundo, em 2012, com fortuna avaliada em US$ 34,5 bilhões - ao fundo do poço - após virar alvo da Operação Lava Jato, ser condenado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e manipulação de mercado, ser preso e firmar acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) -, Eike Batista deixou um rastro de dívidas bilionárias, mesmo que se pondere que alguns negócios deram certo, nas mãos de outros donos.

Diante das dívidas, buscar a proteção contra credores, pedindo recuperação judicial, foi o caminho natural, iniciado em 2013. A petroleira OGX - criada, nos planos faraônicos de Eike, para ser uma "mini-Petrobras" - puxou a fila, já que foi a primeira a não entregar o desempenho prometido. Foi seguida pelo estaleiro OSX e a mineradora MMX.

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Os pedidos de recuperação judicial do conglomerado se destacaram pelo tamanho das dívidas, colocando à prova a então recente Lei de Falências, aprovada em 2005. Alguns processos permitiram a reestruturação de parte dos débitos. O caso da OGX, por exemplo, serviu de modelo para situações que envolvem empresas e credores sediados no exterior, diz Juliana Bumachar, sócia do escritório Bumachar Advogados Associados.

Outros processos se arrastaram. É o caso da mineradora MMX, criada para ser uma "mini-Vale" e protagonista dos últimos capítulos da novela de Eike. O pedido de recuperação judicial da empresa já começou complicado. Em parte por causa do emaranhado de firmas por trás da composição acionária, típico no Grupo X. A companhia entrou com dois processos no Judiciário, que correm em paralelo, um no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), outro no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Nos dois, o grupo minerador teve a falência decretada. As dívidas somam em torno de R$ 1,2 bilhão no processo de Minas, segundo o administrador judicial, Bernardo Bicalho. O valor do processo do Rio é menor, mas eles se sobrepõem, já que as dívidas são praticamente as mesmas - a operadora ferroviária MRS Logística é quem tem mais a receber. O objetivo, agora, é levantar o máximo de recursos com o leilão de debêntures que será realizado nesta terça-feira, 16, para pagar os credores.

Interesses conflitantes

Nos processos das empresas do Grupo X, as polêmicas já tradicionais em processos de falência são turbinadas pela personalidade icônica e midiática de Eike. O processo da MMX no TJ-MG se destacou porque, em maio 2017, o administrador judicial conseguiu autorização para "desconsiderar a personalidade jurídica" da mineradora. Em outras palavras, o TJ-MG autorizou que bens do patrimônio pessoal de Eike e de outras empresas pelas quais o empresário detinha sua participação na companhia fossem incluídos no processo, servindo para, uma vez vendidos, ressarcir os credores.

De acordo com Bumachar, essa saída tem sido mais usada nos processos de recuperação judicial. A atualização da Lei de Falências, aprovada em dezembro de 2020, deixou mais clara a possibilidade de fazer esse acesso ao patrimônio pessoal dos sócios das empresas. A ideia é que, se o dono de uma empresa usa a pessoa jurídica de forma abusiva ou fraudulenta, a segregação legal que existe entre a pessoa física do empresário e a jurídica da firma é "desconsiderada", trazendo para o processo o patrimônio pessoal.

O acesso ao patrimônio pessoal de Eike se combinou a um esforço de localização de ativos. Ainda conforme Bumachar, esse trabalho tem se sofisticado nestes pouco mais de 15 anos da legislação, com prestadores de serviços se especializando na procura de bens que possam ter sido desviados das empresas num contexto de pedido de recuperação.

No emaranhado de firmas que o ex-bilionário usa para gerir seus bens - ou ocultá-los, dependendo de quem conta a estória - foi encontrado um lote de "debêntures participativas", título de dívida com características financeiras especiais, da mineradora britânica Anglo American, uma das gigantes do setor no mundo, que disputa com a Vale, a BHB Billiton e a Rio Tinto.

Os papéis são da subsidiária brasileira da Anglo que toca o projeto Minas-Rio, complexo de produção de minério de ferro. Em 2008, a mineradora britânica desembolsou US$ 5,5 bilhões para comprar o projeto desenvolvido pela MMX, que inclui uma mina, em Conceição do Mato Dentro (MG), um mineroduto e um terminal exportador no Porto do Açu, litoral norte do Rio. O projeto deu muita dor de cabeça para a Anglo, até começar a produzir, com anos de atraso.

O Ministério da Educação definiu regras para a renegociação de dívidas relativas à cobrança de créditos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Publicada no Diário Oficial da União de hoje (22), a Resolução nº 51, no entanto, só permite a renegociação do valor devido.

De acordo com o texto, o estudante beneficiário, cujo contrato de financiamento se encontrava em fase de amortização em 30 de dezembro de 2021, interessado em renegociar o devido poderá fazê-lo por meio de solicitação ao agente financeiro do contrato de Fies entre os dias 1º de setembro e 31 de dezembro de 2022.

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A resolução detalha os termos da renegociação. No caso de estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 90 dias, será aplicado desconto total dos encargos e de 12% do valor principal, para pagamento à vista.

Caso prefira parcelar a dívida, o estudante pode fazê-lo em até 150 meses subsequentes, “com redução de 100% de juros e multas, mantidas as demais condições do contrato”.

No caso de estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias (na data de 30 de dezembro de 2021) cadastrados no CadÚnico – ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021 –, o desconto será de 92% do valor consolidado da dívida, “inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor”, detalha a resolução.

Nesses casos, será permitida a quitação do saldo devedor em até 15 prestações mensais sucessivas, “incidindo sobre o saldo devedor os encargos financeiros correspondentes a 100% da taxa média do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (TMS)”.

Nas demais situações não descritas pela resolução o desconto será de 77% do valor consolidado da dívida, também tendo como referência a data de 30 de dezembro do ano passado.

Para os estudantes “com zero dia de atraso” junto ao Fies, o desconto será de 12% do valor consolidado da dívida, inclusive a principal, para pagamento à vista.

A resolução acrescenta que o valor da parcela mensal resultante do parcelamento “não poderá ser inferior a R$ 200, mesmo que implique a redução do prazo máximo das parcelas”.

Por fim, a resolução detalha como serão os encargos a serem pagos em caso de descumprimento das obrigações, bem como as situações em que a inadimplência resultará na inclusão de nome e CPF em cadastros restritivos de crédito.

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