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O governo interino de Michel Temer aumentou de R$ 964 milhões para R$ 1,360 bilhão o capital social da Casa da Moeda do Brasil. A decisão consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (19). A Casa da Moeda é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.

BC

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, viaja nesta quinta-feira (21) para Chengdu, na China, onde participará da reunião de ministros de Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do G20. O período da viagem de Ilan vai até o dia 25 de julho, próxima segunda-feira. As informações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (8) traz publicada a Medida Provisória 739, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e institui bônus especial para médicos peritos do INSS. A MP vai permitir a execução das revisões que o governo Michel Temer pretende fazer na concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

A intenção de promover um pente-fino na concessão dos benefícios foi anunciada na quinta-feira, 7. As medidas têm potencial para proporcionar uma economia anual de R$ 7,1 bilhões. Estão na mira benefícios pagos há mais de dois anos e que não foram revisados desde então. Nessa categoria, há 840 mil auxílios-doença, que consomem R$ 1 bilhão mensalmente dos cofres do governo, e três milhões de aposentadorias por invalidez, cujo gasto mensal chega a R$ 3,6 bilhões.

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Também serão reavaliadas 4,2 milhões de inscrições no Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido a idosos ou pessoas com deficiência com renda familiar per capita menor que ¼ do salário mínimo. Em 2015, o gasto com o BPC chegou a R$ 39,6 bilhões.

A MP ainda cria o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade (BESP-PMBI), com duração de até 24 meses. O bônus será pago ao médico perito do INSS, no valor de R$ 60 por perícia médica realizada nas Agências da Previdência Social. "O BESP-PMBI gerará efeitos financeiros de 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2018, ou em prazo menor, desde que não reste nenhum benefício por incapacidade sem revisão realizada há mais de dois anos, contados da data de publicação desta Medida Provisória", diz o texto.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 30, resolução com alterações no regulamento do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). As mudanças passaram por audiência pública e foram aprovadas pelo conselho diretor da agência na semana passada.

Entre outros pontos, o texto diz que "a exploração do STFC em regime privado depende de prévia autorização e será formalizada mediante ato expedido pela Anatel". Segundo a resolução, quando a empresa interessada for selecionada mediante procedimento licitatório, a autorização será formalizada por meio de assinatura de termo de autorização, cuja eficácia se dará com a publicação do seu extrato no DOU. Esse termo deve trazer informações como o serviço autorizado e a área de prestação; os direitos e deveres da autorizada; as sanções; e a vigência, a eficácia e o foro.

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O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 17, traz publicada a exoneração, a pedido, do peemedebista Henrique Eduardo Alves do cargo de ministro do Turismo. Henrique Alves pediu demissão ontem, depois da divulgação de que seu nome tinha sido citado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em delação premiada.

Alves é o terceiro ministro a deixar o governo do presidente em exercício, Michel Temer, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato. Antes, já haviam saído do ministério de Temer o também peemedebista Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, que comandava a pasta da Transparência, ex-CGU.

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Conforme o jornal O Estado de S. Paulo publicou hoje, a saída de Alves ocorreu a pedido do próprio ministro e ocorreu mais em razão de denúncias que estão por vir do que em virtude da delação de Machado. O maior receio do Palácio do Planalto é quanto ao conteúdo das delações que ainda não vieram a público, como a do empreiteiro Marcelo Odebrecht, de Léo Pinheiro, da OAS, e a de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal.

O ex-presidente da Transpetro disse ter pago a Henrique Alves R$ 1,55 milhão em propinas por meio de doações feitas pela empreiteira Queiroz Galvão e pela Galvão Engenharia. Os repasses, segundo ele, foram feitos entre os anos de 2008 e 2014, quando Alves era deputado e chegou a ocupar a cadeira de presidente da Câmara. Alves nega as acusações.

O Diário Oficial da União desta terça-feira (24) traz a exoneração, a pedido, de Romero Jucá (PMDB-RR) do cargo de ministro do Planejamento. Jucá deixa o cargo depois da divulgação de conversas gravadas entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado. No diálogo, o peemedebista sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato com o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Depois de sua passagem relâmpago pelo ministério do governo Michel Temer, Jucá retoma seu mandato de senador.

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O vice-presidente Michel Temer, no exercício da Presidência, formalizou nesta quinta-feira, 19, no Diário Oficial da União (DOU) a indicação do deputado André Moura (PSC-SE) para exercer a função de líder do governo na Câmara dos Deputados. A mensagem com a indicação foi publicada nesta quinta-feira. O nome de Moura foi confirmado ontem por ele próprio e interlocutores de Temer.

Como o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já informou, Moura é um dos membros da chamada "tropa de choque" de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Casa, e, assim como o peemedebista, também é formalmente investigado pela Operação Lava Jato, sob a suspeita de atuar em conjunto com outros aliados de Cunha para chantagear empresas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) suspeita que o grupo de parlamentares tenha apresentado requerimentos e atuou na Casa para pressionar o Grupo Schahin. O deputado nega.

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Entre outras acusações, Moura também responde perante o Supremo Tribunal Federal à acusação de tentativa de homicídio no Estado de Sergipe. Segundo relato do ex-prefeito de Pirambu (SE) Juarez Batista dos Santos, quatro encapuzados trocaram tiros com o vigilante de sua casa após ele se negar a cumprir uma série de "regras" exigidas por Moura, como custeio de benefícios pela prefeitura da cidade. Santos sucedeu o deputado na chefia do Executivo municipal.

Ex-chefe do gabinete presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministro da presidente afastada Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho foi exonerado pelo governo interino de Michel Temer do cargo de presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi). Carvalho estava no conselho desde fevereiro do ano passado, depois que deixou a Secretaria-Geral de Dilma. Para o lugar dele, Temer nomeou João Henrique de Almeida Sousa, filiado do PMDB do Piauí. Os respectivos decretos de exoneração e nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 18.

O Diário Oficial ainda formaliza Tarcísio José Massote de Godoy como secretário executivo do Ministério da Fazenda. O ministro da pasta, Henrique Meirelles, já havia anunciado o nome de Godoy para o posto.

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O ex-secretário de Política Econômica da Fazenda Manoel Carlos de Castro Pires agora irá presidir o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao Ministério do Planejamento. A exoneração de Jessé Freire de Souza da presidência do órgão também veio publicada nesta quarta.

Estão publicadas ainda várias outras nomeações e exonerações em postos de ministérios e em outros ligados diretamente à Presidência. Foi nomeada, por exemplo, Nara de Deus Vieira como chefe do gabinete pessoal do presidente em exercício, Michel Temer. Também há nomeações de secretários executivos da Casa Civil e da Secretaria de Governo, entre outros cargos.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, revogou oito portarias editadas por seus antecessores. As duas mais recentes, de abril deste ano e agosto de 2015, foram assinadas pelos então ministros da pasta Marco Antônio Martins Almeida e Eduardo Braga. Esse dois atos, por exemplo, tratam de delegação de competências. Um outro de 2012 também refere-se à delegação de atividade.

A portaria de abril delega atribuições relacionadas ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) e definição de garantia física de energia e de potência de empreendimento de geração ao Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. A de agosto do ano passado delega competência ao secretário executivo para atuar como ordenador de despesa na gestão orçamentária e financeira dos recursos alocados à Secretaria Executiva do Ministério.

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Os atos revogados por Coelho Filho constam de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 17. Os atos anulados são: Portaria MME 95, de 18 de junho de 2004; Portaria MME 425, de 8 de setembro de 2005; Portaria MME 566, de 21 de dezembro de 2005; Portaria MME 250, de 25 de abril de 2012; Portaria MME 477, de 15 de agosto de 2012; Portaria MME 588, de 29 de outubro de 2014; Portaria MME 375, de 4 de agosto de 2015; e Portaria MME 136, de 28 de abril de 2016.

A presidente Dilma Rousseff encaminhou na quarta-feira, 11, ao Congresso Nacional textos de três projetos de lei. As mensagens de envio estão publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) com data da quarta-feira. Os textos não trazem o teor das mudanças propostas.

O primeiro projeto "abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Encargos Financeiros da União, crédito suplementar no valor de R$ 1.908.053.072,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente".

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O segundo texto "altera o Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e regula as operações de seguros e resseguros".

O terceiro projeto enviado "dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto no 76.403, de 8 de outubro de 1975".

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional o texto do projeto de lei que "autoriza o Poder Executivo a instituir a Agência de Desenvolvimento do Matopiba". A mensagem de envio está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Anunciada pela presidente Dilma e a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em evento em Palmas (TO), no último sábado, 7, a Agência de Desenvolvimento do Matopiba reunirá os setores público e privado e a sociedade civil para articular projetos e iniciativas que fortaleçam a região formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

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O presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), acusou nesta sexta-feira, 6, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a presidente Dilma Rousseff de "pedalar" para conceder o reajuste do Bolsa Família às vésperas de um provável afastamento dela por decisão do Senado no pedido de impeachment. Para Jucá, a presidente "inventou" uma receita para justificar o aumento do programa, anunciado por Dilma no Dia do Trabalho, 1º de maio e publicado hoje em decreto no Diário Oficial da União.

"É uma bondade para fazer uma onda, mas é uma maldade com as contas públicas. Agrava o déficit. Ela continua pedalando", criticou Jucá, cotado para assumir o Ministério do Planejamento no eventual governo Michel Temer.

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De acordo com o decreto, o repasse do valor básico mensal para famílias em situação de extrema pobreza sobe de R$ 77 para R$ 82. Os outros benefícios passam de R$ 35 para R$ 38 e de R$ 42 para R$ 45. O documento não cita a data de vigência dos novos valores, o que deverá ser definido em ato posterior dos três ministérios. Mas a previsão é que o aumento comece a valer em junho, conforme Dilma anunciou. Segundo o governo, o custo desse aumento já estava previsto no Orçamento deste ano.

O senador do PMDB afirmou que o governo pretende se valer de uma receita de arrecadação incerta com a elevação do Imposto sobre Operação Financeiras (IOF). Um dia após o anúncio de Dilma, o governo baixou um decreto com a elevação do IOF para compra de moeda estrangeira à vista, com impacto estimado em R$ 1,4 bilhão este ano - o aumento do Bolsa seria de R$ 1 bilhão em 2016.

Jucá, que é economista, disse que o efeito poderá ser o inverso do previsto, ou seja, queda de receita. "O aumento de IOF não é elástico, você não aumenta o IOF e vai dizer que vai arrecadar aquilo", disse. "Então quem ia tirar o empréstimo com o IOF menor, ao ter um IOF maior, além de não tirar o empréstimo e não pagar a diferença, não vai pagar o que era antes. Você pode ter até queda de receita, o resultado pode ser o inverso do que o governo propôs", completou.

Questionado se o eventual governo Temer vai revisar o aumento do Bolsa Família, Jucá disse que não vai se antecipar. "Ela inventou essa receita para dizer que era uma operação neutra. Não é uma operação neutra porque não é um aumento sustentável", criticou.

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional texto do projeto de lei que "altera os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, dispõe sobre a tributação das doações e heranças, do excedente do lucro distribuído pelas empresas optantes pelo lucro presumido e arbitrado, altera a tributação do direito de imagem e voz e altera o benefício fiscal concedido às empresas integrantes do Regime Especial da Indústria Química".

A mensagem de envio está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 6. O documento não traz o teor do projeto, mas, conforme Dilma já anunciou, o governo pretende conceder uma correção de 5% na tabela do IR, com vigência só no próximo ano.

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A expectativa é que o Ministério da Fazenda explique ainda nesta sexta as mudanças propostas.

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda, sofreu uma mudança em seu regimento interno. De acordo com o Carf, uma das mais importantes alterações foi a reintrodução do agravo como recurso previsto no regimento.

O Conselho esclareceu que, no procedimento de análise de admissibilidade de Recurso Especial de divergência, houve substituição do antigo reexame necessário pelo agravo, nas hipóteses de negativa de seguimento, total ou parcial do recurso, seja da Fazenda Nacional ou do Contribuinte. "Trata-se de instrumento muito aguardado pelas partes", classificou o Conselho em nota. "Em resumo, todas as decisões que eram passíveis de reexame poderão ser objeto de agravo pela parte interessada, no prazo de cinco dias. O agravo é endereçado ao presidente do Carf, que analisará a petição."

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O agravo havia sido suprimido do Regimento Interno do Carf, com uma portaria editada pela Fazenda. À época, os processos ainda tramitavam na forma de autos em papel e, portanto, a existência do agravo implicava a necessidade de remessa física dos autos para ciência da parte interessada e posterior retorno ao Carf, para sua apreciação. Atualmente, entretanto, com a utilização do e-Processo e os autos em meio digital, essa remessa e seu retorno são instantâneo e os motivos da anterior supressão do recurso não mais subsistem.

O Carf esclareceu ainda que a reintrodução do agravo somente traz vantagens ao órgão, às partes, ao processo administrativo fiscal e, em última instância, ao País, "por resultar em melhoria substancial para a transparência e segurança jurídica das decisões monocráticas, garantindo o contraditório e a ampla defesa".

A partir de agora, no agravo, o interessado tem a oportunidade de se manifestar acerca do critério utilizado pelo presidente de Câmara na análise da admissibilidade de seu recurso especial, apresentando seus argumentos à autoridade superior. Na avaliação do Conselho, isso, inegavelmente, aumenta a profundidade da discussão e, consequentemente, a legitimidade das decisões.

O Ministério da Fazenda publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria que altera trecho do novo Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que foi editado em junho do ano passado, depois das investigações da Operação Zelotes no órgão. A portaria publicada traz mudanças no anexo II do regimento original, que trata da competência, estrutura e funcionamento dos colegiados internos do Carf.

O novo texto abrange modificações em temas como deveres dos conselheiros, distribuição e sorteio de casos, recursos e súmulas, entre outros. Clique aqui e veja a íntegra da portaria.

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A publicação desta terça-feira (3) do Diário Oficial da União (DOU) traz detalhes e regras do segundo semestre do Fundo de Financiamento Estudantil (Fiel). Entre as informações, há normas para que as instituições de ensino ofereçam de forma correta as vagas no ensino superior, além de critérios para que os estudantes possam ser beneficiados pelo Fundo. As inscrições deverão ser realizadas de 14 a 17 de junho.

Sobre os estudantes, todos os candidatos deverão ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010. A nota geral exigida é de, pelo menos, 450 pontos, bem como não é permitida nota zero na redação. Os participantes também devem ter renda familiar mensal per capita de até 2,5 salários, entre outras exigências. Veja a publicação

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O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 22, traz a nomeação dos novos titulares dos ministérios de Minas e Energia, Portos, Cidades e Turismo. Com a saída do peemedebista Eduardo Braga do comando de Minas e Energia, a presidente Dilma Rousseff resolveu nomear Marco Antônio Martins Almeida para o posto. Almeida exercia o cargo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis da pasta.

Outro nome confirmado no Diário Oficial foi o do secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz Barreto de Carvalho, para a Secretaria Especial de Portos. Muniz assume a pasta em substituição a Helder Barbalho, também peemedebista, que deixou o cargo esta semana. A indicação de Maurício Muniz para os Portos já havia sido anunciada pelo Palácio do Planalto na quarta-feira, quando Barbalho confirmou que sairia do cargo.

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Para o lugar do ex-ministro das Cidades Gilberto Kassab, que, assim como Braga e Barbalho, deixou o governo em meio ao processo de impeachment da presidente, foi efetivada Inês da Silva Magalhães. Inês já havia sido nomeada como ministra interina, acumulando também as atribuições de secretária nacional de Habitação. Nesta sexta, ela foi exonerada da secretaria e nomeada titular oficial da pasta das Cidades.

O Ministério do Turismo, o primeiro a ser entregue pelo PMDB, ainda no fim de março, quando o partido rompeu com o governo, também teve nesta sexta o seu titular definido. A pasta será liderada por Alessandro Golombiewski Teixeira, em substituição a Henrique Eduardo Alves (RN).

Teixeira era o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), cargo do qual foi exonerado. Ele também foi um dos coordenadores do programa de governo de Dilma à reeleição, em 2014.

Além dessas mudanças, a presidente Dilma tornou sem efeito a troca do diretor Administrativo da Itaipu Binacional, feita às vésperas da votação do impeachment na Câmara dos Deputados. Com isso, Edésio Franco Passos continua no cargo, e Marcos Antonio Baumgärtner, que seria o novo titular até 16 de maio de 2017, teve sua nomeação anulada.

As exonerações de Helder Barbalho (Portos) e de Eduardo Braga (MME) também estão publicadas no Diário Oficial desta sexta.

O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, será o responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União, a presidente Dilma Rousseff transferiu a Secretaria do PAC, antes responsabilidade do Ministério do Planejamento, para a Casa Civil.

No mesmo decreto, Dilma transferiu a Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão, para o Gabinete Pessoal da Presidência da República, que ganhou status de ministério ao ser assumida por Jaques Wagner. Até então, a gestão do Conselhão era uma atribuição da Casa Civil.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta segunda-feira (7), no Diário da Justiça Eletrônico, o acordão com a decisão do julgamento que definiu o rito do impeachment. O texto será publicado nesta terça-feira (8) e, com isso, poderão ser apresentados recursos.

Em dezembro do ano passado, depois de dois dias de julgamento, o plenário do STF, definiu as principais regras do rito de impeachment. A ação foi levada à Corte pelo PCdoB.

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No início de fevereiro deste ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recorreu ao STF para modificar o julgamento. No recurso apresentado, Cunha voltou a defender votação aberta para a eleição da comissão do impeachment e a obrigatoriedade de o Senado dar prosseguimento ao processo.

Diante do pedido recurso do presidente da Câmara, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do acórdão, solicitou manifestação do Senado Federal e da Presidência da República sobre o tema. O Senado entendeu que  não é obrigado a seguir a decisão que for tomada pela Câmara dos Deputados no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o desprovimento do recurso enviado por Cunha. O documento, assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, pediu a rejeição do recurso por ter sido apresentado antes da publicação do acórdão.

Na semana passada, pelo mesmo motivo, a Procuradoria-Geral da República já havia pedido a rejeição do recurso.

 

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A indicação do senador Humberto Costa (PT) para assumir a liderança da bancada do governo no Senado Federal foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (25). O pernambucano assume o lugar deixado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso em novembro por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. 

A presidente Dilma Rousseff (PT) confirmou a escolha do parlamentar na tarde dessa quarta (24). Humberto foi comunicado da escolha pelos ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

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"Agradeci a confiança depositada em mim pela presidenta Dilma e ofereço todo o meu empenho para, no Senado, trabalhar pelos temas de interesse do país", afirmou Humberto. O senador tem um bom trânsito na Casa e, com a interlocução dele, a expectativa é de a presidente consiga aprovar pautas polêmicas, como a retomada da CPMF e a reforma da Previdência. 

O nome do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não figura mais entre os membros da Comissão de Asuntos Econômcos do Senado (CAE), uma das mais importantes da Casa. Por solicitação da liderança do PT, Delcídio, que era presidente do colegiado, foi substituído pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO). A troca foi publicada no Diário Oficial do Senado de quinta-feira (18).

De acordo com os critérios de proporcionalidade, cabe ao PT a indicação do presidente da comissão. No retorno do recesso legislativo, a liderança do partido decidiu indicar a senadora Gleisi Hoffmann (PR) para a função. Apesar da prerrogativa do PT, o nome de Gleisi precisa passar pela formalidade de uma eleição no colegiado. 

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A definição da indicação da senadora foi acertada na quarta-feira (17), durante reunião na residência oficial do Senado, com participação dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente em exercício da CAE, Humberto Costa (PE), líder do PT na Casa, além da própria Gleisi. 

A eleição de Gleisi Hoffmann deve ser formalizada na próxima reunião da CAE, na terça-feira (1º). Antes disso, a indicação da senadora paranaense para presidência da comissão tem de ser lida no plenário do Senado, o que deve ocorrer ainda hoje. 

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