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A partir de agora, crianças ou adolescentes menores de 16 anos não poderão viajar para fora de sua comarca (município) desacompanhados dos pais, dos responsáveis ou sem a expressa autorização judicial. Antes dessa alteração no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), tais exigências valiam apenas para as crianças.

A alteração foi sancionada pelo Presidente Jair Bolsonaro (PSL) no dia 16 de março. A autorização não será exigida para os menores de 16 anos transitarem pela Região Metropolitana de seus municípios.

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Para além dessa modificação, também foi publicado no Diário Oficial da União a lei que institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e a criação do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. O que poderá auxiliar as famílias que têm algum parente desaparecido.

De acordo com último levantamento feito pela Polícia Civil de Pernambuco, em todo ano de 2017 cerca de 125 crianças e adolescentes desapareceram nos municípios do Estado. Diversas Organizações Não Governamentais, como a ONG Mães da Sé, pediam por um sistema público que funcionasse para ajudar a encontrar essas pessoas.

Na época, em entrevista ao LeiaJá, a militante e fundadora da Mães da Sé, Vanise Experidiã, salientou que no Brasil não tinha um registro de quantas crianças estavam desaparecidas, já que não havia uma unificação de informações. "Cada estado trabalha com uma estatística, que no fim das contas não acabam 'casando' nacionalmente", revelou Vanise à reportagem.

Agora, o presidente da república sancionou que o órgão federal será responsável pela consolidação das informações em nível nacional, definindo diretrizes da investigação de pessoas desaparecidas e pela coordenação das ações de cooperação operacional entre os órgãos de segurança pública - assim como será do dever das autoridades estaduais cooperarem da mesma forma em seus territórios.

O Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas será composto por banco de informações públicas, de livre acesso por meio da internet, com informações acerca das características físicas das pessoas desaparecidas, fotos e outras informações úteis para sua identificação sempre que não houver risco para a vida da pessoa desaparecida.

Também com o banco de informações sigilosas, destinado aos órgãos de segurança pública, com registros padronizados de cada ocorrência e com o número do boletim de ocorrência, que deverá ser o mesmo do inquérito policial, bem como informações acerca das características físicas das pessoas desaparecidas, fotos, contatos dos familiares ou responsáveis pela inclusão dos dados da pessoa desaparecida no cadastro e qualquer outra informação relevante para sua pronta localização.

Outras determinações e alterações por meio da Lei número 13.812, de 16 de março de 2019 podem ser acessadas no site do Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro formalizou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada há pouco a dispensa - unilateral - de visto para turistas norte-americanos entrarem no Brasil. A medida consta de decreto assinado por Bolsonaro e será estendida também a visitantes de Austrália, Canadá e Japão, também de forma unilateral. O decreto só entrará em vigor em 17 de junho deste ano.

Na semana passada, o governo já havia dito que o fim do visto para os norte-americanos seria umas das medidas a serem anunciadas por Bolsonaro durante a visita ao presidente daquele país, Donald Trump. Bolsonaro já está em solo americano e o encontro com Trump deve ocorrer amanhã.

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De acordo com o decreto, a dispensa do visto de visita apenas se aplica aos nacionais dos quatro países que sejam portadores de passaportes válidos para: "entrar, sair, transitar e permanecer no território da República Federativa do Brasil, sem intenção de estabelecer residência, para fins de turismo, negócios, trânsito, realização de atividades artísticas ou desportivas ou em situações excepcionais por interesse nacional; e estada pelo prazo de até noventa dias, prorrogável por igual período, desde que não ultrapasse cento e oitenta dias, a cada doze meses, contado a partir da data da primeira entrada no País".

Flexibilização

O ato também flexibiliza o poder dos ministros da Justiça e Segurança Pública e das Relações Exteriores para a dispensa de vistos. Diz a nova redação: "Ato conjunto dos Ministros de Estado da Justiça e Segurança Pública e das Relações Exteriores poderá, excepcionalmente, dispensar a exigência do visto de visita, para nacionalidades determinadas, observado o interesse nacional". O texto anterior já trazia essa possibilidade, mas os ministros só poderiam dispensar o visto com a definição de prazo determinado. Com a nova regulamentação, os titulares precisam apenas determinar as nacionalidades e não mais o tempo de validade da dispensa dos vistos.

A edição regular do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 18, já está no ar e não traz a exoneração de Gustavo Bebianno do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência, como era esperado. No DOU desta segunda-feira, 18, Bebianno ainda é formalmente ministro. O documento oficializa atos assinados por ele na última sexta-feira, 15, dentre os quais uma portaria sobre atribuições de assessores especiais da pasta.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou no sábado, 16, o presidente Jair Bolsonaro já estava com o ato de demissão do ministro assinado. O próprio ministro também já havia dito que tinha recebido sinalizações de que sua dispensa sairia no Diário Oficial de hoje. No entanto, o ato não veio publicado ainda, mas pode sair em edição extra ao longo do dia.

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A não formalização da demissão, pelo menos por ora, indica que o governo ainda está tratando do assunto. No fim de semana, o presidente Bolsonaro e auxiliares, como o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tiveram reuniões para encontrar uma forma "honrosa" de demitir Bebianno, o que também poderia ter sido feito ainda no fim de semana em edição extra do Diário Oficial, se o governo quisesse.

Nos últimos dias, políticos e militares tentaram interceder a favor de Bebianno, mas o presidente estava irredutível e, segundo apurou o Estado, deverá nomear um militar para o lugar do ministro. O general Floriano Peixoto deve ficar à frente da Secretaria, ao menos interinamente - ele é o secretário executivo da pasta. Com isso, Peixoto seria o oitavo militar a ocupar o primeiro escalão do governo, o que tornaria a Casa Civil a única pasta palaciana sob a liderança de um civil.

Bebianno vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL ocorridas na época em que ele presidia o partido, que também tem o presidente Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, chamou Bebianno de mentiroso, declaração que foi reforçada pelo próprio presidente.

O Diário Oficial da União (DOU) formaliza a exoneração de Azelene Inácio do cargo de diretora de Proteção Territorial da Fundação Nacional do Índio (Funai). Em edição extra desta quarta-feira (16) o governo também confirmou o retorno de Franklimberg Ribeiro de Freitas à presidência da Funai.

Os atos foram assinados nesta quarta pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Na nova estrutura do governo, a Funai agora é vinculada à pasta de Damares, e não mais à Justiça. Além de Azelene, foi exonerado também Adriano Guedes Ferreira, que chefiava a Diretoria de Administração e Gestão da fundação.

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A saída de Azelene Inácio da Funai havia sido pedida na semana passada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após apurações de conflitos de interesse apontados em processo pelo Ministério Público Federal.

Azelene, que é próxima da bancada ruralista e conhecida da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, chegou a ter seu nome cogitado nos bastidores para assumir a presidência da Funai. Ela é uma das principais defensoras da ideia de abrir as terras indígenas para arrendamento e parcerias com produtores rurais.

Nos últimos dias, a informação é de que Azelene havia se recusado a deixar o cargo, por agora ser subordinada de Damares Alves, e que sentia estar "no governo do PT", por ser supostamente perseguida pela cúpula federal. A reportagem questionou Azelene sobre o assunto. Ela disse que não comentaria mais nada sobre o caso e desligou o telefone imediatamente.

Franklimberg Ribeiro de Freitas, que volta a ser presidente da Funai, cargo que ocupou entre maio de 2017 e abril de 2018, deixou claro que vai fazer uma mudança geral de quadros na instituição. "Vamos trocar toda a diretoria", disse.

Em 16 dias, o governo do presidente Jair Bolsonaro fez mudanças radicais na estrutura da Funai. O órgão, que desde a sua fundação estava vinculado ao Ministério da Justiça, passou a ficar debaixo do recém-criado Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A missão da Funai de identificar e demarcar terras indígenas passou para as mãos da nova Secretaria de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura. Essa mesma secretaria também vai cuidar dos processos de licenciamento ambiental de todos os tipos de obras do País.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, vai a Londres para participar de reuniões com investidores. O período de viagem do ministro será de sábado (17)a terça-feira da semana que vem (20). As informações estão no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (13).

Ainda segundo o Diário Oficial, o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, está em missão oficial no Egito, onde participa, em Sharm El Sheikh, das reuniões que precedem o Segmento de Alto Nível da 14ª Conferência das Partes (COP 14) da Convenção da Diversidade Biológica.

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De lá, Duarte seguirá para Nova Délhi, na Índia, para reuniões com especialistas, negociadores e ministros para a 27ª Reunião Ministerial do Basic, "com o objetivo de colaborar em assuntos relacionados com a ciência do clima e as tecnologias de mitigação e adaptação". A viagem do ministro começou no último dia 11 e prossegue até 22 de novembro.

AGU

A advogada-geral da União, Grace Mendonça, também está em evento oficial em Roma (Itália), onde participa desde o dia 10 do curso "Processo Civil Contemporâneo - Estudos Comparados Brasil e Itália". Da Itália, Grace vai ainda para Estrasburgo (França), para audiência no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, e a Bremen (Alemanha), proferir palestra no XXXVII Congresso Anual da Associação de Juristas Alemanha-Brasil. O retorno da ministra ao Brasil está previsto para 18 de novembro, segundo informações de edição extra do DOU desta segunda-feira.

A Casa Civil nomeou outros 27 nomes indicados para a equipe de transição do novo governo Jair Bolsonaro. As nomeações estão em edição extra do Diário Oficial da União, que circula na tarde desta segunda-feira, 5. Dos 27 nomes que constam da lista, 22 são indicados pela transição e cinco pelo governo de Michel Temer, por já serem servidores públicos.

Entre os nomeados para a equipe que comandará a transição estão Paulo Guedes, futuro ministro da Economia; Marcos Pontes, já confirmado no Ministério de Ciência e Tecnologia; e general Augusto Heleno, que assumirá a Defesa.

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Na lista ainda tem outros nomes ligados à equipe que tem trabalhado com Guedes nas propostas econômicas. São eles: Arthur Bragança de Vasconcelos Weintraub, Roberto da Cunha Castello Branco, Carlos Von Doellinger, Carlos Alexandre Jorge da Costa, Abraham Bragança de Vasconcelos Weintraub. Irão ainda compor a equipe de transição na área econômica os já servidores Alexandre Xavier Ywata de Carvalho, Waldery Rodrigues Junior, Adolfo Sachsida e Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque.

Pablo Antônio Fernando Tatim dos Santos foi designado para assessorar o ministro extraordinário, já nomeado em ato publicado hoje, Onyx Lorenzoni, coordenador da equipe de transição do presidente da República eleito.

Ainda constam da lista de nomeações os nomes de Marcos Aurélio Carvalho, Paulo Roberto, Luciano Irineu de Castro Filho, Paulo Antônio Spencer Uebel, Gustavo Bebianno Rocha, Gulliem Charles Bezerra Lemos, Eduardo Chaves Vieira, Luiz Tadeu Vilela Blumm, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho, Sérgio Augusto de Queiroz, Antônio Flávio Testa, Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro e Ismael Nobre.

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 5, publica a nomeação do deputado federal Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM-RS) para exercer o cargo de ministro de Estado extraordinário e atuar na coordenação da equipe de transição do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Lorenzoni já foi escolhido por Bolsonaro para ocupar a chefia da Casa Civil do novo governo.

Conforme o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, já informou, Lorenzoni se licenciará da Câmara dos Deputados para poder coordenar os trabalhos da transição. O suplente da coligação, Washington Stecanela Cerqueira, do PDT do Rio Grande do Sul, assumirá o mandato.

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Mesmo licenciado da Câmara, Lorenzoni poderá manter o salário de deputado, que é de R$ 33.763, maior do que o de ministro (R$ 30.934) e o dos demais cargos da transição, que pode variar de R$ 2,5 mil a R$ 16,5 mil.

A expectativa é que ainda nesta segunda-feira também sejam nomeadas 22 pessoas dos 50 nomes que poderão integrar a equipe da transição de Bolsonaro. A nomeação desses 22 nomes foi anunciada semana passada por Lorenzoni.

Os nomes também serão publicados no Diário Oficial da União. O grupo trabalhará com servidores do governo de Michel Temer, designados para este período, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Em publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (25), a Receita Federal do Brasil divulgou a realização de uma nova seleção. São oferecidas quatro oportunidades para o quadro de perito arqueador, que será responsável por atividades de quantificação de mercadorias importadas e exportadas.

Segundo a publicação, os candidatos devem comprovar formação específica na área. Os selecionados poderão atuar na cidade de Maceió, na Delegacia da Receita Federal.

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Durante o processo seletivo, os participantes serão escolhidos por meio da avaliação de títulos e da comprovação dos documentos solicitados no edital de abertura. Os interessados devem se inscrever até 3 de agosto, na sede da delegacia, localizada na Rua Sá e Albuquerque, 541, primeiro andar, no bairro Jaraguá. Não há taxa de participação.

Os salários previstos para os selecionados não foram detalhados na publicação do DOU. Outras informações sobre o processo seletivo devem ser obtidas no edital de abertura.

A Prefeitura de São Paulo publica neste sábado, dia 12 de maio, no Diário Oficial da Cidade, o edital de licitação para a concessão do primeiro lote de parques, que inclui o Ibirapuera e mais cinco em outras regiões da cidade (Jacintho Alberto, Eucaliptos, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Lajeado e Jardim Felicidade).

De acordo com a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB), a principal alteração no edital, em relação ao texto colocado em consulta pública, é a exclusão da concessão do Viveiro Manequinho Lopes e todas as edificações dentro de sua área total, incluindo o Herbário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi exonerado do cargo nesta sexta-feira, 6, conforme decreto presidencial publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) disponibilizada pela Imprensa Nacional. A exoneração ocorre a pedido de Meirelles, conforme decisão já anunciada mais cedo pelo ministro em entrevista coletiva.

Durante o anúncio, Meirelles disse que ainda vai "contemplar" a possibilidade de ser candidato nas eleições deste ano e enfatizou que só se candidatará à Presidência da República e não a outro cargo.

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O secretário-executivo da pasta, Eduardo Guardia, foi o escolhido para substituí-lo, segundo o ministro informou na entrevista.

A edição extra do DOU traz também a exoneração de Helder Barbalho do cargo de ministro da Integração Nacional, que também deverá disputar as eleições deste ano.

O Diário Oficial extra ainda traz as exonerações de Paulo Sérgio de Sá Bittencourt Câmara do cargo de subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo da Presidência da República, e de Antônio Henrique de Carvalho Pires do cargo de secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das cidades.

Na edição de hoje do DOU, o presidente Michel Temer já tinha formalizado a exoneração de sete ministros: do Planejamento, Dyogo Oliveira; da Educação, Mendonça Filho; de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; de Desenvolvimento Social, Osmar Terra; do Esporte, Leonardo Picciani; do Meio Ambiente, José Sarney Filho; e do Turismo, Marx Beltrão. Os novos titulares das pastas ainda não foram nomeados pelo governo.

O Congresso Nacional prorrogou por 60 dias a vigência de nove medidas provisórias, sete delas enviadas pelo governo ao Legislativo em dezembro do ano passado e duas, em janeiro.

Dentre as matérias estendidas, está a MP 814/2017, que, entre outros pontos, inclui a Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND) e adia para este ano o prazo para a União pagar um montante de até R$ 3,5 bilhões à estatal por despesas com o abastecimento de energia em regiões isoladas no Norte do País.

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Também foram renovadas a MP 811/2017, que permite que Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural (PPSA) comercialize diretamente o petróleo extraído do pré-sal que fica com a União, e a MP 813/2017, que reduziu a idade exigida para saques do PIS e do Pasep.

Os atos que prorrogam as medidas provisórias estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (26).

O presidente Michel Temer sancionou, com vetos parciais, a Medida Provisória 782, agora convertida na Lei 13.502, que estabelece a organização básica dos órgãos da presidência da República e dos ministérios, enquadrando como ministro e garantindo o foro privilegiado ao secretário-geral da Presidência, cargo ocupado pelo peemedebista Moreira Franco. A lei está publicada na edição desta sexta-feira (3) do Diário Oficial da União.

A Lei também promove alterações na organização administrativa do Executivo, vinculando a Secretaria da Pesca à Presidência da República e cria o Ministério dos Direitos Humanos, comandado pela ministra Luislinda Valois (PSDB).

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Os seis vetos foram feitos a dispositivos que tratam, por exemplo, das atribuições de alguns cargos. Um deles, o inciso VIII do artigo 7º dizia que cabia à secretaria-geral da Presidência executar as atividades de cerimonial da Presidência. A justificativa para o veto foi que, "dadas as atribuições mais amplas afetas à secretaria-geral, busca-se alocar a execução das atividades de cerimonial em órgão com competências mais afetas à atividade, o que será oportunamente equacionado por via regulamentar".

O governo exonerou Flávia Cristina Piovesan do comando da Secretaria Nacional de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos.

Já o Ministério da Integração Nacional exonerou Rodrigo Mendes de Mendes do cargo de diretor de Gestão de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

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Na pasta da Transparência e Controladoria-Geral da União, foi exonerado Fernando Mendes Monteiro, do cargo de diretor de Auditoria de Governança e Gestão da Secretaria Federal de Controle Interno.

As exonerações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.

O presidente Michel Temer nomeou Alexandre Cordeiro Macedo para exercer o cargo de superintendente-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), com mandato de dois anos.

Também foi nomeada Polyanna Ferreira Silva Vilanova para exercer o cargo de conselheira do tribunal do órgão, nesse caso mandato até 8 de julho de 2019.

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Os decretos com as nomeações estão publicados no Diário Oficial da União (DOU).

O Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu o medicamento Levetiracetam para o tratamento de convulsões em pacientes com microcefalia. O governo publicou na edição desta segunda-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).

O prazo máximo para que o medicamento esteja disponível no SUS é de 180 dias, a partir da publicação no DOU. 

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O governo brasileiro decretou Emergência Nacional em Saúde Pública em novembro de 2015 devido ao vírus Zika e sua associação com microcefalia e outras alterações neurológicas.

O Leveriracetam também será incluído ao SUS no tratamento de pacientes com epilepsia mioclônica juvenil resistentes à monoterapia. 

O vírus Zika provoca sintomas semelhantes aos da dengue e da febre Chikungunya. Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas pelo vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma maliformação irreversível do cérebro, que pode vir associada a danos mentais, visuais e auditivos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), um Edital de Chamamento com o objetivo de comunicar que as regras para empresas que possuem petições de registro de medicamentos genéricos e similares ou para aquelas que gostariam de desistir desses processos e substituí-los por outros medicamentos, já estão disponíveis.

A Anvisa pretende fazer com que as empresas apontem quais são petições de registros de genéricos e similares pelas quais não têm interesse. Assim, a Agência irá permitir o benefício de que outra petição, da mesma empresa, possa assumir a posição originalmente ocupada pelo pedido de registro do qual desistiu.

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Já as petições da fila de análise de registro de medicamentos genéricos e similares estão estruturadas em quatro grupos, considerando as formas farmacêuticas, os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA), o volume de petições por empresa e a ordem cronológica.

A Lei nº 13.467, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, também chamada de Lei de Modernização Trabalhista, está publicada na edição desta sexta-feira (14) do Diário Oficial da União.

A nova legislação foi sancionada ontem (13) pelo presidente da República, Michel Temer, que, em cerimônia no Palácio do Planalto, na presença de ministros e parlamentares, entre outras autoridades, disse que os direitos dos trabalhadores estão sendo preservados.

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“Este projeto de Lei é a síntese de como esse governo age. Como eu tenho dito, o diálogo é essencial, mas também a responsabilidade social. Estamos preservando todos os direitos dos trabalhadores. A Constituição Federal assim determina”.

A aprovação da reforma, tida pelo governo como uma de suas prioridades, divide opiniões. Mas o presidente e sua equipe garantem que a modernização da CLT vai aumentar a geração de empregos e dar segurança jurídica tanto para empregados quanto para empregadores.

“O que fizemos foi avançar. Contratos que antes não comportavam carteira assinada hoje estão previstos expressamente. Nossa consolidação, que foi na época um grande avanço, é de 1943. É claro que o mundo não é mais de 1943, é do século 21. E fizemos a adaptação ao século 21. Hoje há uma igualdade na concepção. As pessoas são capazes de fazer um acordo, de um lado os empregados, de outro, os empregadores”, frisou Temer.

Pontos polêmicos

Alguns pontos da lei, no entanto, serão alterados após diálogo com o Congresso. O governo enviou aos parlamentares uma minuta com os pontos da medida provisória (MP) com a qual pretende alterar a reforma trabalhista. A minuta toca em dez pontos da reforma, entre eles temas polêmicos que foram discutidos durante a tramitação, como o trabalho intermitente, a jornada 12 por 36 horas e o trabalho em condições insalubres das gestantes e lactantes.

Segundo o líder do governo senador Romero Jucá, relator da reforma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), não há prazo definido para a conclusão da MP e há tempo para sua edição. “Encaminhei hoje [a MP] para vários parlamentares os pontos que são objeto do acordo no Senado para serem discutidos. Na hora que estiverem amadurecidos, a MP será editada. Não tem previsão. É importante dizer que esta lei só vale daqui a 120 dias. Para ter uma medida provisória que modifique a lei, ela tem que ocorrer antes de 119 dias. Então nós temos um prazo razoável”, disse.

O presidente da República em exercício, o senador Eunício Oliveira, sancionou a Lei 13.463/2017, que permite ao governo resgatar precatórios depositados há mais de dois anos e não sacados pelos beneficiários. A medida pode injetar R$ 8,6 bilhões aos cofres federais segundo estimativas da área econômica.

Pela nova lei, publicada no Diário Oficial da União (DOU), "ficam cancelados os precatórios e as RPV (Requisições de Pequeno Valor) federais expedidos e cujos valores não tenham sido levantados pelo credor e estejam depositados há mais de dois anos em instituição financeira oficial". O cancelamento será efetuado mensalmente pelo banco oficial depositário, que fará a transferência dos valores para a Conta Única do Tesouro Nacional. Do total cancelado, segundo a lei, pelo menos 20% devem ser aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino e pelo menos 5%, no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte.

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O texto do projeto, aprovado pelo Senado esta semana, foi encaminhado ao Congresso em maio pelo presidente Michel Temer em regime de urgência. O ingresso dos R$ 8,6 bilhões dos precatórios é uma das medidas com as quais o governo conta para obter receita extra de R$ 14,8 bilhões e, assim, liberar mais uma parte do Orçamento, que hoje ainda está bloqueado. Do corte inicial de R$ 42,1 bilhões, o governo só conseguiu liberar até agora R$ 3,1 bilhões. Outra fonte de recursos que pode aliviar a conta do governo é o leilão de usinas hidrelétricas que será realizado este ano.

O presidente Michel Temer formalizou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (29), a indicação da subprocuradora Raquel Elias Ferreira Dodge para exercer o cargo de procuradora-geral da República, em substituição a Rodrigo Janot, que apresentou denúncia contra Temer nesta semana ao Supremo Tribunal Federal. O mandato de Janot termina em setembro.

O anúncio da indicação de Raquel foi feito ontem à noite pelo porta-voz de Temer, Alexandre Parola. A escolha foi feita no mesmo dia em que o presidente recebeu a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Com a decisão, Temer quebrou uma tradição que começou em 2003, e nomeou a segunda mais votada da lista (587 votos), que é opositora a Janot.

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O primeiro colocado foi Nicolao Dino (621 votos), que é vice-procurador-geral eleitoral e foi responsável pela acusação no caso da chapa Dilma Rousseff-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dino também é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Para assumir o posto, Raquel Dodge será submetida a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e terá que ter o nome aprovado tanto na comissão quanto no plenário da Casa. Se for aprovada, ela assume o mandato por dois anos.

Conforme a Coluna do Estadão informou hoje, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), convidou o senador Roberto Rocha (PSB-MA) para ser o relator da indicação de Raquel Dodge. Ainda não há data para análise na comissão, mas a escolha do relator indica que o governo tem pressa.

Nesta quarta-feira (5) foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a lei que oferece garantias e direitos a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.

O projeto estabelece que sejam realizadas, periodicamente, campanhas de conscientização da sociedade para estimular a mais rápida identificação da violência praticada contra crianças e adolescentes.

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A medida prevê que os sistemas de justiça, segurança pública, assistência social e saúde devem adotar ações articuladas no atendimento às vítimas. Por exemplo, criação de atendimento telefônico para denúncias de abuso, de exploração sexual e serviços de referência multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS) para dar assistência a crianças e adolescentes em situações de violência sexual.

Além disso, a nova norma também cria o depoimento especial, que assegura à criança e ao adolescente vítimas de violência o direito de serem ouvidos em local apropriado, acolhedor, com infraestrutura e espaços físicos que garantam sua privacidade.

Esses jovens não terão contato, nem mesmo visual, com o acusado. A nova legislação descreve diferentes formas de violência, como física, psicológica, sexual e institucional (praticada por instituições públicas ou conveniadas).

O texto ainda relata como serão feitos os atendimentos e encaminhamentos das denúncias, detalha os procedimentos de escuta especializada e de depoimentos de crianças e adolescentes durante as investigações.

 

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