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A rede de livrarias Saraiva apresentou nesta terça-feira (5) seu leitor de e-books, o Lev, que começa a ser vendido agora em suas 115 lojas e pelo site. Ele pesa 190 gramas, tem tela de 6 polegadas e chega ao País em dois modelos com tela touch screen e tecnologia e-ink. O de entrada, sem luz, custa R$ 299 e o segundo, com iluminação, R$ 479 - mas está em promoção pelo valor de R$ 399.

O Lev tem design da Bookeen, empresa francesa, e é fabricado na China. A capacidade é de 4 gb, suficiente para armazenar 4 mil e-books. Com cartão de memória, essa capacidade é ampliada para 32 gb. A livraria conta hoje com um acervo de 30 mil títulos digitais em português e mais de 400 mil em outras línguas.

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A Saraiva é a maior rede de livrarias do País e mira, em primeiro lugar, seus próprios consumidores. Estima-se que passem pelas lojas e pelo site 60 milhões de pessoas ao ano. Os principais leitores digitais disponíveis no Brasil são o Kobo, à venda na Cultura, e o Kindle, aparelho da Amazon líder em vendas em todo o mundo.

A entrada da rede na comercialização também do leitor - e-books já são vendidos desde 2010 - é um importante passo para fazer frente aos players internacionais que chegaram no final de 2012 e para garantir sua presença no mercado de livros digitais.

Ainda que as editoras brasileiras digam que as vendas de e-books não sejam suficientes para cobrir o investimento que elas têm feito ao longo dos últimos anos na produção e conversão de livros, o crescimento do setor vai de vento em popa. De acordo com dados da pesquisa Produção e Venda do Setor Editorial, feita pela Fipe por encomenda da Câmara Brasileira do Livro e do Sindicato Nacional de Editores, e apresentada nesta terça-feira, 22, em São Paulo, o faturamento do mercado editorial com os e-books saltou de R$ 3,8 milhões em 2012 para R$ 12,7 milhões em 2013, ano base do levantamento.

Uma informação deve ser levada em consideração ao analisarmos os números. A pesquisa é uma estimativa feita a partir dos dados fornecidos por uma amostra composta por 217 editoras, que representam 72% do mercado. No caso da questão relacionada ao livro digital, que aparece apenas pelo segundo ano no questionário, nenhuma inferência foi feita. Portanto, os números estão restritos ao universo das editoras que, entre essas 217, já estão no mundo digital.

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Foram produzidos 30.683 títulos digitais - 26.054 e-books e 4.629 aplicativos. Em 2012, esses números foram, respectivamente, 7.470 e 194. Em unidades vendidas, o salto também foi significativo - de 235.315 para 889.146. O segmento de obras gerais foi o que mais se beneficiou com a novidade tecnológica - ele faturou R$ 9,2 milhões no ano passado e foi seguido pelas editoras de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP), com R$ 2,6 milhões; didáticos, com R$ 601 mil e religiosos, com 287 mil.

Já o desenvolvimento do mercado de livro impresso deixa a desejar pelo segundo ano consecutivo. As editoras registraram faturamento de R$ 5,3 bilhões em 2013, um crescimento de 7,52% em comparação com o ano anterior. No entanto, descontada a inflação do período, de 5,91%, o crescimento é de apenas 1,52%. Isso, considerando as vendas para o mercado e para o governo. Quando desconsideramos o polpudo mercado governamental, que no ano passado representou R$ 1,4 bi, o crescimento real foi nulo.

Em 2012, porém, os números foram ainda piores. O faturamento foi de R$ 4,98 bilhões, o que representava um aumento de 3,04% em relação a 2011. Ao descontar a inflação de 5,84% do período, esse ligeiro aumento virou queda de 2,64%. O vilão naquele ano foi o governo, que comprou menos livros para escolas e bibliotecas - os programas de compras são sazonais, por isso pode ocorrer essa variação ano a ano.

Após várias tentativas sem sucesso de emplacar seu primeiro romance - escrito quando tinha 16 anos de idade - em editoras tradicionais, o escritor Tony Ferraz decidiu publicar O Artífice de maneira independente, em formato digital. Agora, depois do sucesso como e-book, a obra sairá em papel, em agosto deste ano, pela editora Universo dos Livros.

A estreia em livro de Ferraz é uma mistura original de romance policial e filosofia zen budista. Um serial killer vem assombrando a polícia londrina numa série de crimes inusitados realizados durante a chuva. Um detetive da Scotland Yard é designado para o caso, mas as pistas deixadas são esotéricas, e ele é levado a procurar um mestre zen-budista para ajudá-lo a descobrir mais sobre a mente e identidade do assassino.

O lançamento na versão em papel de O Artífice acontece no dia 23 de agosto, durante a 23ª Bienal do Livro de São Paulo, a mais importante feira de livros do país.

A gigante Amazon irá fornecer, gratuitamente, sua tecnologia para conversão digital de livros para o Ministério da Educação (MEC). Além de converter o material, a varejista também irá distribuir cerca de 200 e-books didáticos em tablets. O serviço não terá custos para o governo, conforme proposta que foi aberta para as empresas interessadas.

Apesar de utilizar o formato Kindle, a Whispercast, tecnologia que será utilizada para conversão, também é compatível com tablets que rodam o sistema operacional Android e iPads, da Apple. A expectativa do governo é facilitar o trabalho de professores, que poderão acessar dicionários diretamente de seus livros didáticos, por exemplo. Já a Amazon mergulhou no projeto para popularizar o uso de seu aplicativo, e, principalmente, fomentar o hábito de leitura em dispositivos digitais.

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Atualmente, os três modelos do Kindle, e-reader da varejista, são vendidos através do site da companhia. Entre os oferecidos, o mais básico custa R$ 300. Já o que possui uma tela maior, o Paperwhite, sai por R$ 480. Por último, a versão com conexão gratuita à rede de internet 3G é vendido por R$ 700.

A companhia aportou no Brasil em dezembro de 2012 vendendo apenas livros digitais. Durante este período, a Amazon precisou criar processos internos de logística e atendimento para que a venda de bens físicos se tornasse uma realidade.

A Amazon começou suas operações com bens físicos no comercio brasileiro nesta sexta-feira (7). A partir de agora, os consumidores poderão comprar três modelos do leitor digital Kindle diretamente pelo site da companhia.

Dos três oferecidos, o mais básico custa R$ 300. Já o que possui uma tela maior, o Paperwhite, sai por R$ 480. Por último, a versão com conexão gratuita à rede de internet 3G é vendido por R$ 700. Apesar das diferenças, todos os aparelhos possuem suporte à Wi-Fi e frete gratuito. Além disso, os leitores já possuem pré-registro para que o consumidor possa realizar a leitura dos e-books comprados anteriormente na plataforma.

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A companhia aportou no Brasil em dezembro de 2012 vendendo apenas livros digitais. Neste período, a Amazon precisou criar processos internos de logística e atendimento para que a venda de bens físicos se tornasse uma realidade.

O E-book coletivo Macaco Encruzilhada: o início da jornada reúne poemas de doze artistas e traz encantamentos, mistérios e memórias. O livro conta com poemas e narrativas, fotos e pinturas de Carlos Gomes, Carlos Moreira, Camillo José, Chico Lurdemir, Demétrios Galvão, Diogo Brunner, Flora Pimentel, José Percego, Kodaky, Leandro Oliveira, Patrícia Galelli e Thiago Trappo.

Macaco Encruzilhada: o início da jornada é editado e organizado pelos poetas josé juva e Leandro Durazzo. A obra ficará disponível para leitura online, download e livre circulação, em parceria com o site Outros Críticos.

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Esta terça-feira (17) é marcada pelo aniversário de 77 anos do papa Francisco e, para celebrar a data, o Vaticano lançou um e-book de fotos e citações do pontífice.

No total, são 32 imagens do religioso com contextos diferentes, acompanhadas de frases com o link para o texto original de onde elas foram extraídas. O material, nomeado de “A ternura de Deus se expressa nos sinais”, pode ser acessado através deste link.

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Todo os dias milhares de aplicativos são lançados no Google Play. Os apps aparecem para as variadas finalidades e gostos. Abaixo seguem dicas de aplicativos de músicas, livros, jogos, RPG e até zumbis. Confira a lista com 5 apps para Android: 

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Para quem gosta de ler, a grande dica é o EBook Reader & PDF Reader. Com ele, seu smartphone se transformará num leitor de livros digitais completo. No app você consegue abrir conteúdos de ePUB, XPS, PDF, CBR e outros. Interface organizada, facilitando a lozalização dos arquivos e várias opçôes de visualização fazem desse app um ótimo aliado na hora de ler os livros, artigos e quadrinhos.

Os movidos por música não podem deixar de conferir o uListen (YouTube Áudio). Com ele você consegue escutar músicas, e até mesmo shows inteiros, pois o conteúdo é transformado apenas em áudio.

D&D Arena of War é a grande pedida para os gamers de smartphones. O jogo é de combate estratégico, com batalhas baseadas em turnos e diversos movimentos mágicos. Demônios, guerreiros, heróis e cartas mágicas se misturam em cenários ricos e visual 3D.

Outra dica de jogo é o HELLO HERO, um RPG que se conecta ao facebook para jogar. Com isso, o jogo possibilita a interação de amigos e a criação de diversos personagens. Na história, o gamer será um cavaleiro que explora florestas encantadas e controla cada ação do personagem, como um verdadeiro RPG. 

Para quem curte fotos e zumbis, o ZombieBooth 2 é uma ótima sugestão. Essa nova versão vem com mais opções de cicatrizes, parte do corpo em decomposição e olhos. 

A Amazon já está disponibilizando a venda de todos os livros da saga Harry Potter, escrita por J. K. Rowling. A loja digital foi a primeira a lançar os títulos em formato eletrônico em português. Os valores ficam em torno de R$ 17,92 e R$ 22,40 cada.

Além do português, a loja ainda disponibiliza o livro em alemão, francês, espanhol, italiano e japonês. O conteúdo é compatível com todos os dispositivos que possuem aplicativos do Kindle, incluindo iPads, iPhones, iPods, PCs, Macs, Androids, BlackBerrys e Windows Phones.Os interessados em comprar o título podem acessar este link. 

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Com iniciativa da Cabra Fulô Produções, o conto Os Desastres de Sofia, de Clarice Lispector, recebeu uma adaptação, de forma lúdica, para o e-book interativo Loubo Amor, que remexe propostas editoriais habituais e inspira novos tipos de leitura. Na história, o lobo-guará é o personagem que conduz a parábola sobre a pluralidade de sentimentos de um ser e os seus muitas vezes questionáveis métodos de aproximar e repelir. 

O projeto, que foi finalizado em 2012, encaminhou recentemente 800 DVDs para 115 escolas públicas do Estado de Pernambuco e 22 bibliotecas do país, junto com um convite para que alunos, orientados pelos professores, desenvolvessem o seu próprio e-book. O tema sugerido foi Mudar o mundo em 2013 e o produto final vai ser incluído em uma plataforma de distribuição de e-books – ainda não divulgada.

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Para os interessados, o e-book Loubo Amor pode ser baixado gratuitamente aqui.

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou na tarde de ontem (13) o Projeto de Lei Senado (PLS) 114/2010, que prevê isenção de impostos para livros no formato eletrônico (e-books), tal como acontece com os tradicionais. Em maio, o PLS havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A proposta do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) equipara ao livro de papel dispositivos que tenham como "função exclusiva ou primordial a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico". 

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De acordo com reportagem de O Estado de S. Paulo, a Política Nacional do Livro, de 2003, não enquadra os e-books na categoria "livro". A mudança no projeto foi solicitada pelo autor do PL.

Agora, o PLS segue para a Câmara dos Deputados. Se for aprovado e sancionado pela presidente Dilma Roussef, e-readers como o Amazon Kindle não serão tributados, como é o caso dos livros tradicionais, jornais e revistas.

A startup Redu, do Porto Digital lançará seu livro “Educar com Redu”, na livraria Cultura, amanhã (3), às 19h. A obra que foi editada por Ana Luiza Rolim, Alex Sandro Gomes e Wilson Martins da Silva, é uma coletânea de artigos científicos que aborda o tema do projeto.

Com a união da tecnologia e a educação, nasce o Redu, que é uma plataforma que visa a interação entre aluno e professor, possibilitando um melhor processo de aprendizagem, o que torna o ensino mais dinâmico e cooperativo.

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O livro será em formato e-book e está disponível no site do próprio projeto.

Outrora, a expansão de formatos como o MP3 (MPEG Audio Layer-3) fizeram estremecer a indústria fonográfica – e ainda o fazem. O formato, que possui facilidade de divulgação e circulação na internet, veio a atingir o funcionamento de todo um esquema que envolve o mundo da música: compositores, intérpretes, músicos, gravadoras, selos, produtores musicais, executivos, lojas de discos. Todos sentiram-se ameaçados pela tecnologia, facilidade e gratuidade da difusão que esta mídia, unida a internet, proporciona aos fãs de música.

Hoje, um novo dilema se instaura em outra indústria cultural tão ou mais forte que a fonográfica: a editorial. O rebuliço é ainda maior, devido à tradição que os livros têm, que remonta à antiguidade, mas o fato é que os livros digitais tem conquistado seu espaço na vida dos leitores. Ainda que tímida e vagarosamente, os e-readers já começaram a aparecer com cada vez mais força e aceitação do público.

Boa parcela do leitor de hoje faz parte de uma geração já inserida em um contexto em que a internet é quase onipresente, com suas infindáveis possibilidades e facilidades de acesso à informação. Por outro lado, podemos ver autores que não encontram brecha para adentrar o mercado editorial da maneira tradicional e resolvem se arriscar a lançar suas obras no ambiente da web, de divulgação mais ampla, simples e sem custos.

Carlos Gomes, 30, é um deles. Professor de literatura e editor do blog Outros Críticos, lançou recentemente um livro digital sob o custo de R$ 6 em seu blog pessoal, para ser vendido em sites como Amazon.com e PagSeguro. A obra foi disponibilizada em formatos como EPUB, PDF e Kindle Edition. “Livro digital é opção pra quem não encontra espaço em editora. É o primeiro que coloco no formato digital. As vendas ainda estão tímidas, mas espero melhoras. A chegada da Amazon ao Brasil, por exemplo, é uma das coisas que facilitará a venda dos produtos em formato Kindle”, pontua Gomes.

Todo escrito em letras minúsculas, corto por um atalho em terras estrangeiras é o nome da obra de Carlos, que aos poucos vem tomando maiores dimensões de acesso e downloads pagos. Vale dizer que a qualidade da obra não muda, apenas o formato. E isso em nada impede de se folhear, a cada página – digital ou não –, uma prosa latentemente poética. Segundo Gomes, seu livro levou três anos para ser construído.

O livro tem a presença de uma musicalidade marcante, do uso de metáforas e repetição de palavras e é dividida em quatro momentos: Cenários, Corpos, Estudos e Vozes. “Tenho como referência escritores como Osman Lins, Jorge Luis Borges e Joyce, que se caracterizam como três momentos meus enquanto leitor de contos, e me influenciaram como escritor, pois ainda estou engatinhando”, afirma.

Já existem boas obras disponíveis na internet, como a autopublicação de Gomes. O futuro do livro digital é, porém, antes de tudo uma questão cultural: a procura e a aceitação são fatores que ditam o que vai e o que fica nas estantes – ou nos e-readers. Cabe ao tempo, e à tecnologia, se (a)firmar.

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