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Os preços do ouro tiveram, nesta sexta-feira (27), uma alta modesta, em reação à baixa do dólar diante do euro e da libra. O dia foi marcado pela liquidez reduzida por causa dos feriados. "Se você acompanhou o comportamento do dólar nos últimos três dias, verá por que o ouro subiu", disse o consultor Dan Heckman, da US Bank Wealth Management.

"A volta dos traders dos feriados, na próxima semana, provavelmente terá os preços sob pressão crescente, em linha com indicadores econômicos positivos nos EUA", disse James West, do Midas Letter Opportunity Fund. No viva-voz da Comex, divisão da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.214,00 por onça-troy, em alta de US$ 1,70 (0,14%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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O penúltimo pregão de dezembro foi novamente pautado pelo giro fraco. A agenda doméstica um pouco mais cheia nesta sexta-feira, 27, não fez diferença para as ações e o Ibovespa registrou pequena elevação. O mercado norte-americano, cansado depois das altas recentes, operou também perto da estabilidade praticamente toda a tarde, mas do lado negativo, sem pautar os negócios domésticos. Vale se destacou entre as altas nesta sessão.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,09%, aos 51.266,56 pontos. Na mínima, registrou 51.207 pontos (-0,03%) e, na máxima, de 51.395 pontos (+0,34%). O giro financeiro totalizou R$ 4,134 bilhões. "O mercado está cumprindo tabela. Nada acontece", resumiu um operador na tarde de hoje. Segundo ele, poucos negócios estavam sendo realizados e os eventos do dia não fizeram preço nos ativos.

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A agenda doméstica foi mais animada hoje do que na véspera, com a divulgação do IGP-M (+0,60% em dezembro e +5,51% em 2013, ambos abaixo das medianas), do resultado do Governo Central (superávit de R$ 28,84 bilhões em novembro) e consolidado do setor público (superávit de R$ 29,745 bilhões em novembro).

Houve ainda o leilão da BR-040, vencido pela Invepar. O resultado acabou beneficiando outras ações do setor, uma vez que a leitura dos investidores foi de que a derrota favoreceu a preservação do caixa. Assim, EcoRodovias ON terminou em alta de 2,16%, Triunfo ON ficou estável e CCR ON registrou ganho de 1,38%.

Vale ON subiu 2,28% e Vale PNA, 1,60%. Os papéis subiram a sessão toda e nem sentiram a notícia de que a empresa declarou força maior (FM) em uma série de contratos de minério de ferro, em consequência das condições climáticas no Sudeste brasileiro.

Petrobras ON avançou 0,70% e a PN, +0,06%. Nos EUA, as bolsas operaram com pequenas quedas, em dia de agenda esvaziada. No fechamento da Bovespa, o Dow Jones caía 0,03%, o S&P, 0,04% e o Nasdaq, 0,25%.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta sexta-feira (27), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 3% no trimestre até dezembro, na comparação com igual período de 2012. Apesar do resultado ainda ruim, a queda desacelerou bastante, já que no trimestre encerrado em novembro a redução na confiança havia sido de 5,2%.

"O resultado foi influenciado pelo desempenho pontual em dezembro, indicando uma aceleração do nível de atividade do setor durante o período natalino acima do normal para a época do ano", informou a FGV em nota oficial. No trimestre até dezembro, o Icom ficou em 126,4 pontos, contra 130,3 pontos registrados em igual período do ano passado.

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No varejo restrito, a taxa passou de queda de 5% no trimestre terminado em novembro para recuo de 1,8% nos três meses até dezembro (sempre na comparação com igual período do ano anterior). Já no varejo ampliado (que inclui veículos, motos e peças e material para construção), as taxas passaram de queda de 4,4% no trimestre até novembro para um recuo de 1,9% nos três meses até dezembro.

Entre novembro e dezembro, as variações evoluíram favoravelmente em quatro dos cinco subsetores pesquisados. No segmento de material para construção, a taxa saiu de +0,4% no trimestre até novembro para +0,7% no trimestre até dezembro. Já no setor de veículos, motos e peças a taxa passou de uma queda de 4,6% nos três meses até novembro para um recuo de 4,7% no trimestre findo em dezembro.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em dezembro teve queda de 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em novembro, a variação havia sido de -9,8% na mesma comparação. Na média do trimestre terminado em dezembro, 23% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte, e 17,8% como fraca. Já o Índice de Expectativa (IE-COM) caiu 0,3% no trimestre até dezembro, uma melhora ante a queda de 2,2% nos três meses até novembro.

No comércio atacadista, houve melhora na percepção dos empresários. No trimestre até novembro, a queda era de 6,9%, mas nos três meses até dezembro passou para um recuo de 5% (sempre na comparação com igual período de 2012).

A FGV destacou que "o resultado favorável de dezembro fez com que os indicadores de confiança retornassem à distância interanual observada em meses anteriores, sinalizando que o setor chega na virada do ano de 2014 moderadamente aquecido".

Uma pesquisa de intenção do Ministério do Turismo revelou que os recifenses são os que mais pretendem viajar de avião em 2014. Intitulada Sondagem da Intenção de Viagem do Consumidor, o levantamento, feito durante o mês de novembro, mostra que 90% dos entrevistados que moram em Pernambuco pretendem utilizar este meio de transporte para fazer alguma viagem no próximo ano.

Ao todo, dois mil domicílios - de sete capitais - foram ouvidos por telefone e 22% dos recifenses pretendem viajar nos próximos seis meses. Também foi revelado que 100% desta amostra pretende visitar outros estados durante o ano.

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De modo geral, o Brasil segue como destino preferido dos brasileiros, e a região Nordeste é a primeira opção, de 46% dos consultados, seguida pelo Sudeste, com 22%. Para se hospedar, o hotel é a principal escolha, lembrada por 51% dos entrevistados.

Com informações da assessoria

Os preços do ouro subiram, em reação á baixa do dólar frente ao euro e à libra. Traders disseram que a falta de liquidez contribuiu para exagerar as variações de preços. Segundo Sterling Smith, do Citi International Clients Group, alguns investidores fizeram compras de última hora para cobrir posições antes do fim do ano.

Segundo George Gero, da RBC Capital Merkets Global Futures, investidores que apostavam em novas quedas de preço têm comprado para cobrir posições. No viva-voz da Comex, divisão da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.212,30 por onça-troy, em alta de US$ 9,00 (0,75%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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O pregão doméstico não trouxe surpresas para uma sessão pós-feriado de Natal. Com muitos investidores de folga até a primeira semana cheia de 2014, poucos negócios foram fechados e o giro manteve a tendência dos últimos dias: fraco. Nem mesmo a alta das bolsas norte-americanas serviu de referência aos negócios locais, e o Ibovespa operou a maior parte da tarde no vermelho, com pequena baixa. Mesmo assim, OSX e OGX, fora do principal índice, dispararam após acordo com credores e foram os destaques do pregão.

O Ibovespa terminou o dia com pequena baixa de 0,26%, aos 51.221,01 pontos. Na mínima, registrou 51.185 pontos (-0,33%) e, na máxima, 51.610 pontos (+0,49%). No mês, acumula perda de 2,40% e, no ano, de 15,97%. O giro financeiro totalizou R$ 3,737 bilhões.

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"Falta dinheiro aqui, enquanto, nos EUA, sobra", acrescentou um operador para justificar a alta das bolsas norte-americanas, enquanto aqui caía. Nos EUA, os índices acionários passaram o dia com ganhos firmes, tendo como pano de fundo dados melhores do que o previsto de pedidos de auxílio-desemprego. No encerramento da sessão na Bovespa, o Dow Jones operava em alta de 0,73%, o S&P subia 0,47% e o Nasdaq, 0,28%.

O Departamento de Trabalho dos EUA informou pela manhã que o número de trabalhadores nos EUA que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 42 mil na semana passada, a 338 mil, ante previsão de queda a 344 mil solicitações.

Aqui, Vale anunciou desinvestimentos e as ações fecharam com pequenas altas. A ON subiu 0,43% e a PNA, 0,31%. BM&FBovespa ON encerrou em +1,69%, influenciada pela decisão do governo de zerar o IOF sobre a emissão de DRs negociados no exterior, anunciada na terça-feira (24).

Petrobras passou a maior parte do dia no vermelho. Fechou em -0,44% na ON e -0,82% na PN. Fora do índice, destaque para OGX e OSX. OGX fechou com ganho de 15,79%, depois que a empresa anunciou acordo com os detentores dos bônus de sua dívida, que soma US$ 3,8 bilhões, no qual o débito será convertido em ações após a conclusão do pacto. No entanto, o plano de reestruturação da OGX, nova Óleo e Gás Participações (OGP), depende de um acordo com a OSX dos detentores de bonds da plataforma OSX-3. OSX fechou com ganho de 34,78%.

Após um Natal com o índice mais baixo de crescimento de vendas nos últimos dez anos, um levantamento do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN) revelou que os recifenses estão otimistas em relação à economia do ano de 2014.

A pesquisa foi feita entre os dias quatro e cinco de dezembro, com 624 recifenses e constatou: 53,3% dos entrevistados acreditam que haverá uma melhora na economia do país. Do mesmo modo, a pesquisa também mostrou que 71% crê que a inflação deva subir no próximo ano, mas que a situação financeira pessoal deva melhorar (67%).

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Os recifenses ainda responderam que possuem metas para 2014, resposta de 49%, das quais a maior é a compra de um automóvel, desejo de 12,4% dos que disseram sim.

De maneira geral, a expectativa é positiva, a partir de um cenário em que há crescimento da economia e da inflação, mas com um mercado aquecido para a contratação de gente, em que se espera uma melhora no rendimento financeiro pessoal.

 

 

 

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,66% na terceira quadrissemana de dezembro, informou nesta quinta-feira (26) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,09 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,75%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,66% para 0,54%), Alimentação (1,02% para 0,90%), Educação, Leitura e Recreação (0,98% para 0,64%), Comunicação (0,48% para 0,09%), Despesas Diversas (0,87% para 0,61%) e Vestuário (0,71% para 0,64%).

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No período, o IPC-S caiu em seis das sete capitais pesquisadas. Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,65% para 0,61%), Brasília (0,49% para 0,41%), Belo Horizonte (0,70% para 0,59%), Recife (0,65% para 0,64%), Rio de Janeiro (1,00% para 0,91%) e Porto Alegre (1,03% para 0,72%). O IPC-S avançou em São Paulo de 0,56% para 0,58%.

A Bolsa de Tóquio avançou pela sétima sessão consecutiva e atingiu máxima em seis anos nesta quinta-feira (26), à medida que o dólar mantém ritmo de valorização em relação ao iene. No final da sessão, o índice Nikkei avançou 1,03%, aos 16.174,44 pontos, atingindo o maior nível de fechamento desde 6 de novembro de 2007.

As ações de grandes exportadoras, como a Toyota Motor e a TDK, foram beneficiadas pelo aumento constante do dólar. Os papéis das companhias encerraram em alta de 2,9% e 1,9%, respectivamente.

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O dólar, que se valorizou cerca de 5% em relação ao iene nas últimas cinco semanas pode continuar dependendo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e do indicador que mede o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. Às 6h20 (de Brasília), o dólar operava a 104,78 ienes.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou em entrevista ao jornal Nikkei que iria anunciar uma nova agenda de reformas em junho. A visita de Abe ao santuário Yasukuni recebeu críticos de políticos japoneses e de países vizinhos, mas não afetou os mercados. Fonte: Dow Jones Newswires.

A expansão do porto de São Sebastião, que recebeu a licença prévia do Ibama na semana passada, foi contestada pelos Ministérios Público Federal e Estadual de São Paulo. As promotorias enviaram em conjunto ao Ibama, na segunda-feira (23), um documento de 66 páginas com recomendações para que o órgão ambiental suspenda a licença.

O material já estava sendo elaborado há cerca de um mês com o intuito de pedir que a licença não fosse emitida, mas os promotores foram surpreendidos com a concessão, no último dia 17. A solicitação, agora, é para que ela seja suspensa enquanto a documentação, que reúne estudos de técnicos dos MPs e de cientistas, for analisada.

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De acordo com os promotores há duas grandes questões a serem levadas em conta: o impacto ambiental à baía do Araçá, por onde boa parte do porto vai se expandir, e o planejamento do crescimento urbano de São Sebastião - primeiro com as obras e depois com a operação do empreendimento.

A baía, que reúne costões rochosos, manguezais e praias, recebe desde o começo de 2012 uma força-tarefa de mais de 140 pesquisadores, de instituições como USP, Unicamp e Unesp, financiados pelo programa Biota, da Fapesp, que estão estudando a biodiversidade da região, os serviços ambientais que ela presta e seu papel econômico e social.

O trabalho ainda está em andamento - e o Ministério Público recomenda no documento ao Ibama que se espere sua conclusão antes de definir se o porto pode se estender por ali. Mas pelos primeiros resultados os cientistas já podem dizer que o local tem uma alta riqueza de espécies, inclusive de peixes e outras espécies marinhas importantes para a alimentação e a economia local.

Além disso, micro-organismos que vivem na água realizam o importante papel de limpar o esgoto da cidade que ainda chega sem tratamento no mar. Com a construção da laje do porto sobre pilotis para a colocação de contêineres, essa função será interrompida e o mau cheiro vai se proliferar.

"A análise do Ibama foi feita somente com base nas informações levadas pelo empreendedor (a Companhia Docas, de São Paulo) com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Um dos nossos pedidos é que aguardem a conclusão da pesquisa no Araçá para poder definir", explica Maria Rezende Capucci, procuradora da República em Caraguatatuba.

Impactos cumulativos

Outra preocupação, explica Tadeu Badaró, promotor de Justiça de Ilhabela, é com o efeito sobre o crescimento da região. A estimativa, diz ele, é que a população de São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba e Bertioga, que hoje é de cerca de 280 mil pessoas, salte para 400 mil em 12 anos com a implementação não só do porto, mas de outros empreendimentos projetados concomitantemente.

São obras em fase de licenciamento ou já em operação no litoral norte, como o corredor de exportação para dar suporte à operação do porto, a duplicação da Tamoios, a criação do contorno sul e norte, obras do setor de óleo e gás e ampliação do pier da Petrobrás.

"Nesse caso não se pode só olhar para os efeitos do porto, mas de forma conjunta com outros empreendimentos que potencializam esses efeitos. São impactos cumulativos", diz Badaró. Segundo o promotor, esses dados não constam do EIA.

"Essas cidades já têm problemas com saneamento básico, um grande número de pessoas morando em situação de risco. A conclusão é que não haveria capacidade de suporte para esse crescimento", afirma o promotor.

"Qual vazão de água necessária para abastecer essa população, de quais mananciais viria essa água? Não trazem resposta para isso nem para a moradia", complementa Badaró.

Impressão local. Esta visão é compartilhada pelo secretário de Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipólito do Rego. "Vai ser uma calamidade, a cidade vai perder qualidade de vida. O projeto quando pronto vai ficar maior que São Sebastião", diz. Segundo ele, a prefeitura também já havia protocolado um documento junto ao Ibama pedindo que a licença não fosse concedida antes de essas questões serem respondidas.

Ciça Nogueira, líder comunitária dos caiçaras e coordenadora do movimento Apaixonados pelo Mangue, conta que a partir de 1987, quando um emissário submarino da Sabesp cortou a região, o Araçá foi sofrendo uma série de impactos com o despejo de esgoto. Mas que nos últimos anos a própria natureza conseguiu se recuperar. Hoje, afirma, não faltam peixes nem moluscos. "A maior prova é que os colhereiros voltaram", diz. A ave vermelha, que recebe esse nome pelo formato de colher do seu bico, é uma indicadora de qualidade ambiental, uma vez que não resiste à poluição.

A companhia Docas de São Sebastião afirmou em nota que não iria se manifestar sobre o assunto, "pois a licença prévia já foi emitida pelo Ibama". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O mercado de luxo na China enfrenta uma época de esfriamento e mudança no perfil dos compradores, concluiu a consultoria Bain & Company. As vendas cresceram apenas 2% em 2013 e devem manter esse ritmo em 2014, em grande parte por causa da campanha anticorrupção do governo, que minou o suborno de funcionários públicos com presentes.

No ano passado, quando o presidente Xi Jinping ainda não tinha tomado posse nem aberto a temporada de caça aos corruptos, as vendas de peles e outros produtos de luxo subiram 7%, segundo a Bain. Em 2013, somaram 116 bilhões de yuans. A pesquisa considera apenas a China continental.

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A tolerância zero com presentinhos nas repartições públicas representou um atraso em especial para as vendas de relógios, que respondem por 20% do mercado de luxo na China e despencaram 11% neste ano. As roupas masculinas de grife, que chegaram a ser um dos segmentos que mais cresciam, recuaram 1%. "As marcas globais abriram quase 100 lojas na China, ante 150 no ano passado. O foco agora é renovação, realocação e melhoria operacional para compradores nacionais", afirmou a Bain, que analisou 20 grifes para fazer o levantamento.

Poder feminino

As vendas de vestuário feminino salvaram a pele das marcas de luxo na China em 2013. Saltaram 10%, e a tendência é ditarem o ritmo de crescimento nas próximas temporadas. "O mercado de luxo na China vem mudando rapidamente. O foco das marcas globais aqui está passando de roupa masculina e acessórios para vestuário feminino", afirmou em Xangai Bruno Lannes, responsável pela pesquisa.

Pelos cálculos de Lannes e equipe, as vendas de roupas femininas somaram 6 bilhões de yuans. As vendas de cosméticos igualmente cresceram 10%, mas bem menos do que os 15% do ano passado.

Joia da coroa

Apesar dos números com menos brilho, os chineses ainda são os maiores compradores de produtos luxuosos no mundo. Respondem por 29% das vendas globais. O problema para as lojas em solo chinês é que dois terços das compras que os chineses ricos fazem são no exterior, um dos motivos do crescimento menor.

Em outubro, a Bain estimou um crescimento mundial de 2% para esse mercado, a 217 bilhões em receita. Os Estados Unidos teriam uma expansão de 4%, invertendo uma tendência nos últimos anos. As vendas na Europa, segundo a Bain, subiram 2% e poderiam ser piores, se não fossem os turistas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Na véspera do Natal, boa parte dos mercados financeiros globais permaneceram fechados ou operaram em horários reduzidos. No Brasil, a BM&FBovespa não abriu nessa terça-feira (24), o que impediu os negócios com ações e com derivativos em geral, entre eles os contratos futuros de dólar. Mas a negociação da moeda norte-americana no mercado à vista entre bancos e corretoras ocorreu até as 11h30, o que fez o dólar oscilar ante o real.

Assim, depois da queda de 0,84% registrada na segunda-feira, o dólar fechou em baixa de 0,17% no mercado à vista ontem, cotado a R$ 2,3570. Em dezembro, a moeda americana acumula uma alta de 0,90% ante o real e, no ano, o avanço chega a 15,26%.

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Apesar do horário reduzido de negócios, o giro financeiro chegou a US$ 554 milhões. A movimentação foi decorrente dos interesses que envolveram a formação da Ptax - taxa de câmbio oficial calculada pelo BC.

Isso porque a cotação será a referência para a liquidação, nesta quinta-feira (26), dos contratos do leilão feito na última segunda-feira (23). Na operação, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados na segunda-feira, dentro de sua programação de intervenções diárias, no valor de US$ 496,1 milhões. Os leilões de swap cambial são operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

"Não teve nada de fluxo e o comportamento da cotação do dólar seguiu descolado do exterior, pois lá fora a moeda norte-americana está um pouco mais forte. A movimentação no mercado doméstico ficou por conta da Ptax do leilão", explicou um operador de tesouraria ouvido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Foram feitas ontem apenas duas coletas da Ptax, que fechou a R$ 2,3554, com queda de 0,64% em relação ao fechamento de segunda-feira (R$ 2,3706). Em sessões normais, o BC costuma fazer quatro coletas para definir a Ptax do dia. Amanhã, o mercado volta a funcionar normalmente, inclusive com negócios nos segmentos de ações e juros. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O início do processo de redução de compras de ativos financeiros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), somado a problemas na gestão fiscal do Brasil, risco de rebaixamento do rating soberano e inflação elevada, deve gerar fortes pressões sobre o câmbio no curtíssimo prazo, avalia o ex-diretor do BC e atual sócio do banco Brasil Plural, Mário Mesquita.

Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele avaliou que esse contexto deverá levar o Banco Central a estender o programa de intervenções no câmbio para todo o ano de 2014. Ele prevê que o real alcance R$ 2,50 no final do próximo ano, mas diz que, "se o BC resolver economizar intervenção", essa taxa poderá ser atingida "bem mais cedo". Segundo ele, agentes do mercado internacional já voltaram a falar na hipótese de o dólar chegar a R$ 3, o que, segundo ele, não pode ser descartado para os próximos anos. A seguir, os principais trechos da entrevista:

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O relatório de inflação adverte que os preços administrados podem ser uma fonte de risco para a inflação no curto prazo. Qual a avaliação do sr. sobre a percepção do BC relativa ao IPCA?

A comunicação recente do BC, feita pela ata da última reunião do Copom e pelo relatório de inflação de dezembro, abre espaço para o Banco Central subir a taxa de juros num ritmo mais lento. A visão do Brasil Plural é que vêm mais duas altas de 0,25 ponto porcentual cada, levando a taxa para 10,5% em fevereiro. Quando o BC menciona defasagens de política monetária, que demora um tempo para os efeitos da política ficarem evidentes nos dados, é uma indicação de que está levando em consideração reduzir o ritmo do aperto monetário. Se ele vai conseguir parar em fevereiro ou se continuará elevando os juros depois a gente vai ver.

E qual seria seu viés para os juros no curto prazo?

É subirem mais e ficarem acima de 10,5%. Pode ser 0,50 a 1,0 ponto porcentual a mais. Em função da depreciação cambial, que pode gerar uma outra rodada de repasse (à inflação) e também da questão dos preços administrados. O governo, de certa forma, está sem margem de manobra para continuar reprimindo os preços administrados ou interferindo diretamente no sistema de preços. A situação fiscal é desafiadora. A gente está perseguindo meta de superávit primário muito com base em receitas extraordinárias. A margem do Tesouro ir oferecendo esses subsídios a torto e a direito para controlar a inflação está diminuindo, o que adiciona incerteza para o panorama inflacionário a frente.

Quais as chances da compressão dos preços administrados feita pelo governo levar as expectativas de inflação para cima?

Isso já está dificultando o Banco Central trazer as expectativas de inflação para baixo. Todos os economistas que vivem de fazer projeção de inflação estão cientes que há 1 ou 1,2 ponto porcentual de inflação cheia que não aparece, porque os governos federal e regionais intervêm nos preços. Além disso, há a questão do tapering (redução de compra de ativos) pelo Fed. Ele sinaliza que o mundo está caminhando para a normalização, o que significa que a taxa de juros lá fora não vai mais ser zero. Não que a taxa básica nos EUA vá subir logo, pois o Federal Reserve avalia que só subirá em 2015, mas as taxas de mercado vão se ajustando antes. E o tapering só foi anunciado, pois começa em janeiro. Eu achei que a leitura inicial do mercado foi exageradamente otimista. Estamos vendo um reequilíbrio de opiniões. E isso vai tornar a vida das autoridades um pouco mais complicada.

Em que sentido?

Nós tivemos nos últimos anos uma configuração internacional extremamente favorável ao real: juros zero nos EUA e a China liderando a recuperação da economia mundial. Estamos entrando numa conjuntura internacional diferente. Os quatro grandes blocos da economia mundial estão crescendo: China, EUA, União Europeia e Japão. Essa conjuntura é menos favorável para o real. A discussão que os economistas e investidores tem - eu passei 10 dias visitando investidores no exterior - é de depreciação do real. A questão é quão rápido isso vai acontecer. Lá fora voltou-se a comentar sobre taxa de câmbio a R$ 3,00. Isso é uma coisa que há muito tempo eu não escutava. Não dá para descartar que nos próximos anos nós veremos essa cotação. É um mundo diferente, mais equilibrado, no qual as economias maduras têm uma performance econômica mais forte, taxas de juros mais elevadas. E isso terá implicações nos termos de troca, que provavelmente não serão tão favoráveis como têm sido até agora. E também para a capacidade de atrair fluxos de capitais. Não é um desastre. É só uma conjuntura diferente que requer preços relativos diferentes.

O sr. avalia que o câmbio vai registrar uma forte depreciação em 2014?

Nos achávamos que o câmbio terminaria neste ano em R$ 2,30 e está com jeito de que deve encerrar 2013 mais perto de R$ 2,40. Para 2014, estamos com o câmbio terminando em R$ 2,50, mas acreditamos que o BC vai ter de intervir além de junho. A gente acha que as intervenções provavelmente deverão ocorrer no próximo ano inteiro. Se o BC resolver economizar intervenção, aí a gente vai testar essa taxa de R$ 2,50 bem mais cedo.

Por que essa extensão do programa de intervenção do câmbio pelo BC será necessária?

Pode ter um componente eleitoral, mas é mais a mudança do cenário internacional, o que não vai ocorrer somente em seis meses.

Quanto deverá subir o IPCA em 2014?

6,40%.

O BC impedirá que o câmbio passe dos R$ 2,50 para evitar o estouro do teto da meta de inflação no ano que vem?

O Banco Central está oferecendo hedge para o mercado. Um efeito dessa política é mitigar o risco inflacionário de uma nova rodada de depreciação do câmbio. Aí pode perfeitamente superar o teto. Se por alguma razão, o câmbio for para o patamar de R$ 2,60 ou R$ 2,70, nós teremos novas pressões inflacionárias, derivadas de um possível repasse cambial, que tende a levar a inflação para cima do teto da meta.

O sr. espera melhora fiscal em 2014?

Há reportagens de vocês e de outros órgãos segundo as quais o governo poderá anunciar uma nova meta fiscal, crível, uma meta para o superávit e/ou para a dívida bruta. Isso é muito importante, mas não foi anunciado e é uma expectativa.

O senhor prevê rebaixamento do rating do Brasil em 2014?

Sim, a não ser que a política fiscal seja reforçada. Vamos esperar esse anúncio que eventualmente o governo vai fazer no início do ano que vem.

O que o governo deveria adotar para acalmar o mercado?

Tem de ter uma meta para o superávit primário sem receitas extraordinárias, sem contar com operações triangulares, essas criatividades contábeis. Aparentemente 1,8%, 2% do PIB. Mas deveria ter uma meta ou teto para a dívida bruta. Idealmente um teto declinante para a dívida bruta, que não é pequena para um país emergente. Quanto à natureza do ajuste, a nossa carga tributária já é bastante elevada para um país emergente. A ideia é ter um ajuste do lado da despesa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Duas fontes citadas pela Dow Jones disseram nesta terça-feira (24) que a dívida da OGX Petróleo e Participações será convertida em ações, após a conclusão de um acordo com os credores. Com isso, a participação de Eike Batista na companhia deverá se reduzir dos atuais 50% para cerca de 5%. Além disso, disseram as fontes, os credores vão prover cerca de US$ 200 milhões em capital. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços do petróleo subiram, em reação aos indicadores positivos divulgados nos Estados Unidos na manhã desta terça-feira (24) véspera de Natal, recebidos pelo mercado como sinal de que a demanda deverá crescer. Outro fator foi o noticiário sobre a intensificação dos combates entre grupos étnicos rivais no Sudão do Sul. Os volumes foram reduzidos, em sessão abreviada por causa do feriado de Natal.

Nos EUA, as encomendas de bens duráveis cresceram 3,5% em novembro, enquanto as vendas de imóveis residenciais novos alcançaram a média anualizada de 464 mil. No Sudão do Sul, a agência Reuters divulgou que a produção de petróleo teve uma redução de 45 mil barris por dia, para 200 mil barris por dia, por causa do conflito entre tropas leais ao presidente Salva Kir e forças que apoiam o ex-vice-presidente Riek Machar. A Organização das Nações Unidas (ONU) começou a aumentar o número de tropas das forças internacionais de paz no país africano.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para fevereiro fecharam a US$ 99,22 por barril, em alta de US$ 0,31 (0,31%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para fevereiro fecharam a US$ 112,00 por barril, em alta de US$ 0,44 (0,39%). Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-ministro da Integração Nacional e candidato a ser indicado pelo PSB para disputar o governo de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (FBC), respondeu as críticas do senador Armando Monteiro (PTB), feitas durante a visita do petebista ao Sertão do Araripe, nesse fim de semana. Durante entrevistas a imprensa local, Armando voltou a afirmar que Pernambuco esta perdendo espaço na economia regional e que o projeto do Canal do Sertão deve permanecer no formato original.

Ao comentar as declarações do petebista, Bezerra se intitulou surpreso porque só agora, as vésperas do ano eleitoral, o senador começou a debater projetos de interesse local, como o Canal do Sertão.

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Veja o texto na íntegra:

"Foi com perplexidade que tomamos conhecimento das declarações do senador Armando Monteiro Neto (PTB) a rádios e blogs do Sertão do Araripe na última sexta-feira (20). O senador afirmou que Pernambuco estaria 'perdendo espaço na economia local', com suposta desaceleração do ritmo das atividades econômicas e crescimento inferior aos estados da Bahia, Ceará e à média nacional.

O senador parece pouco ambientado com os dados reais a respeito do crescimento pernambucano, nordestino e brasileiro.  Segundo dados do IBGE, a taxa de crescimento do PIB brasileiro, de janeiro a setembro deste ano, foi de 2,4%. Já Pernambuco cresceu quase o dobro nesse período: 4,2%.  No ano passado, o Brasil cresceu 0,9%; Bahia 3,1%. Pernambuco e Ceará atingiram 3,7%, dados que ganharam destaque em toda a imprensa nacional.  Entre 2006 e 2012, o nosso PIB cresceu 110%. O Ceará chegou a 104%, enquanto a Bahia ficou com 64%.

Quanto ao Canal do Sertão, lamentamos o fato de só agora, às vésperas do período eleitoral, o assunto ser abordado pelo senador. Como bem explicou o atual presidente da Codevasf, Elmo Vaz, o traçado do canal obedece a critérios técnicos, levando em conta fatores como altitude e vazão. Vale salientar que, durante nossa gestão à frente do Ministério da Integração Nacional autorizamos projetos que vão ampliar a área irrigável de Pernambuco em 105 mil novos hectares.

Estes são dados. Estes são os fatos concretos. O debate político é legítimo e faz parte da democracia, mas a verdade deve vir em primeiro lugar. Antes de simplesmente falar, os atores públicos devem ter o cuidado de buscar os números, estudos e detalhes. A população não aceita mais a política feita com achismo ou oportunismo. De nossa parte estamos sempre dispostos a discutir Pernambuco, com base em números concretos e olhar no futuro.

Fernando Bezerra Coelho.

Ex-ministro da Integração Nacional."

O cara está sempre atrasado. Aliás, o Brasil está atrasado. A propósito, a impontualidade é paixão ou mania nacional? É cul-tu-ral, responderão os sábios. Cultural é a vovozinha! No mínimo, é falta de educação e desrespeito às pessoas. Voltarei ao tema das “causas”.

Mais urgente é alertar as vítimas da impontualidade para o verbete que o impontual, o atrasado (usarei sem distinção) lançam mão para justificar a completa falta de compromisso com o horário:

1. Foi o trânsito. Mentirinha cansada de guerra, eventualmente salva pela “guerra dos protestos”.  O caos na mobilidade urbana afeta nervos, produtividade geral de uma nação, polui, esculhamba tudo, mata gente (esta semana, por duas vezes, ia sendo atropelado por motos velozes e furiosas transitando pela calçada. Atenção nobres autoridades, costumo andar a pé!) e compromete os negócios. Basta dizer que um amigo, empresário organizado, sério, trabalhador, me mostrou uma conta impressionante: somou as horas que passa no trânsito e o resultado foi o equivalente a um mês entalando e entalado nas ruas. O jeito é sair mais cedo de casa. Aliás, cada dia mais cedo, menos sono, menos qualidade de vida. O que não é correto é chegar atrasado.

2. Já, já ou logo... Significa nunca porque quando o impontual chega ao compromisso, a reunião acabou.

3. Um minutinho... Uma eternidade. Senta, amigo, e espera porque não se trata de sessenta segundos.

4. Entrego no máximo... A lambança já estava feita. Trata-se de uma prorrogação sempre prorrogável.

5. Sem falta...Irmã gêmea da anterior. Mas muito usada quando a espera não é mais suportável.

6. Veja bem... A espera chegou ao limite. Faz parte do dialeto de concessionária, de oficinas autorizadas e similares, diante do consumidor a um passo do Procon. Segue o “veja bem” a desculpa esfarrapada. Não se deixe vencer pelo cansaço. Vá à luta. Justiça neles e boca no trombone.

7. Verbos no gerúndio... Muito comum na gestão pública. Muito usado pelo burocrata perverso. Engana o chefe, o contribuinte, a sociedade. Fazendo, concluindo, andando é o disfarce da preguiça, do descompromisso e da promessa de campanha indo (gerúndio) para o vinagre.

Leitoras e leitores (exigência do insuportável politicamente correto que traz saudade do neutro latino), agora vamos explorar as razões da impontualidade.

Trata-se de um traço comum aos países subdesenvolvidos. Em 2003 o Equador criou um programa a “hora equatoriana” para combater a impontualidade. No Peru, o presidente Alan Garcia criou uma campanha, em 2007, “A hora sem demora” por conta dos prejuízos econômicos decorrentes da impontualidade.

De fato, a existência de cidadãos de primeira, segunda, terceira classe e uma multidão de excluídos geram odiosa hierarquia onde a autoridade ou o mais poderoso se sentem donos do outro e do seu tempo. Mais que incivilidade e efeitos da sub-cidadania, é uma resistente herança da obra da escravidão. A única coisa que o sujeito tem é o dia e a noite, ou seja, o tempo. Pois bem a impontualidade coloca o tempo no rol das coisas materiais das quais somos meros e passageiros depositários.

E aí tome chá de cadeira. Fazer-se esperar revela uma idiota, porém, real importância social.

E os eventos? Seminários, palestras, shows, etc... todos têm, convencional e injustificadamente, um “atraso regulamentar” que varia de 15 a 30 minutos. Chegou no horário? Pois bem, será desrespeitado. Casamento? Só há um jeito: o padre (ou o celebrante de qualquer religião) se mandar. Um abuso. E há quem ache que é IN ou CHIQUE. Um registro oportuno: existem nações que olham o impontual como um ladrão do tempo alheio.

Ser pontual não é virtude. É o simples cumprimento de obrigação assumida na hora aprazada. Nada de neurose, nem ansiedade. A pontualidade simplesmente permite o uso do tempo de modo que ele não se torne escasso nem prive as pessoas da liberdade de fazer escolhas. Há tempo para tudo desde que dele se faça bom uso.

E quando alguém, em tom de jocosa censura, indagar a por quê você está saindo muito cedo para um compromisso, responda como o dono de uma bodega na Torre, seu Mané Serapião respondeu à mulher, com o jeitão de matuto, casca grossa por fora e espírito de fineza por dentro: “E eu vou esperar que fique tarde?” 

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (20), com os investidores mais uma vez repercutindo a decisão do Federal Reserve de começar a reduzir os estímulos à economia. Na semana, a commodity subiu quase 3%, com um sinal de confiança na economia dos Estados Unidos e na demanda de energia.

O contrato para fevereiro fechou em alta de US$ 0,28 (0,28%), a US$ 99,32 por barril na Nymex. É o maior nível desde o dia 18 de outubro. Em Londres, o brent para fevereiro subiu US$ 1,48 (1,34%), a US$ 111,77 por barril na ICE.

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Durante o dia, os preços do petróleo ficaram voláteis em função de um baixo volume de negócios, a medida que o fim do ano se aproxima. Qualquer compra ou venda é capaz de alterar os níveis de negociações, segundo analistas.

Na última reunião de política monetária do Fed neste ano, o banco central norte-americana afirmou que vai diminuir a compra de bônus mensal em US$ 10 bilhões a partir de janeiro. "A redução de estímulos foi vista como um sinal de confiança na economia dos EUA, em vez de um ataque contra a liquidez", disseram analistas da corretora PVM.

Em uma reação inicial ao anúncio, os preços de petróleo tiveram forte alta, mas em seguida perderam força. Ainda prevalece a ideia de que a melhora na economia dos EUA mostra uma perspectiva positiva para a demanda de energia no país.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) comemorou fez um balanço positivo sobre o ano de 2013. O órgão economizou R$ 876 milhões, entre os meses de janeiro a novembro, através das ferramentas das medidas cautelares, dos débitos e das multas.

Neste ano, o TCE tomou 29 medidas cautelares aplicadas, sendo 19 municipais e 10 estaduais; 606 auditorias de acompanhamento e 254 processos licitatórios analisados e 31 Termos de Ajustamento de Conduta para conseguir a margem de lucro.

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A frente do TCE, Teresa Duere deixará o cargo no próximo ano.

Em um ajuste após os fortes ganhos registrados na quinta-feira a Bovespa terminou a sessão desta sexta-feira (20), com queda de quase 1%, indiferente à alta dos mercados acionários em Nova York. As perdas da Bolsa foram conduzidas principalmente pelos papéis da Petrobras e da Vale.

No fim da negociação, o Ibovespa caiu 0,87%, para 51.185,74 pontos. Na máxima da sessão, o índice atingiu 51.641 pontos (+0,01%) e na mínima, alcançou 51.025 pontos (-1,18%). No ano, a bolsa acumula queda de 16,26% e no mês, baixa de 2,74%. O giro somou R$ 6,493 bilhões.

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A bolsa abriu em baixa e manteve-se em território negativo durante toda a sessão. Nem mesmo a forte expansão da economia dos EUA no terceiro trimestre, reportada no fim da manhã conseguiu fazer que o Ibovespa zerasse as perdas. O Departamento do Comércio norte-americano afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 4,1% entre julho e setembro, o maior avanço desde o quarto trimestre de 2011. O resultado superou a alta de 3,6% prevista por analistas.

Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) apontou que a Bolsa deve apresentar alguma recuperação em 2014, entre 52.000 e 55.00 pontos. Participaram da amostra as empresas associadas (total de 193, de diferentes segmentos da economia) que, somadas, representam 85% do valor das companhias listadas em Bolsa.

Entre os destaques negativos da sessão, Petrobras PN fechou com queda de 1,97% e Petrobras ON caiu 1,56%. As ações da estatal foram afetadas pelo relatório trimestral de inflação do Banco Central, que não previu aumento da gasolina em 2014, e pelo rebaixamento do rating da unidade Petrobras Argentina para CCC+, de B-, anunciado pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's.

No setor de mineração, Vale PNA perdeu 1,45% e Vale ON declinou 1,88%, pressionadas pelo aumento das preocupações sobre a liquidez do mercado bancário na China, um dos principais clientes da companhia. Entre os bancos, as ações encerraram em direções divergentes. Bradesco PN (-1,57%), Itaú Unibanco (-1,71%), Banco do Brasil (+0,41%) e Santander (+0,14%).

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