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A única agenda pública do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta segunda-feira (7), não podia ser diferente. Logo após visita as obras do anexo do Hospital de Câncer, no Recife, o socialista conversou com a imprensa e falou sobre a filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB. Na entrevista, o chefe do executivo comentou as diferenças entre seu partido e o Rede, encabeçado pela ex-ministra do Meio Ambiente, e reforçou o desejo  de “enterrar a velha política”.

A nova integrante socialista, Marina Silva, é conhecida entre outras coisas, por ter algumas opiniões contra temas como o aborto e os homossexuais, diferente da posição do PSB.  “Nós fizemos uma aliança, uma coligação programática e nós reconhecemos diferenças que temos, tanto é que temos dois partidos: um partido que tem 60 anos e um partido que tem um ano, recém-criado, que busca novos valores que tem na sociedade e nós vamos aprender um com o outro”, reconheceu Eduardo Campos.

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Para o presidente nacional do PSB, apesar das opiniões divergentes em relação a alguns assuntos da sociedade, a ex-senadora chega para contribuir e reforçar a identidade do partido. “Para o PSB é muito importante essa convivência com a Rede, para que a gente aprenda com a militância da Rede, para que a gente renove o nosso partido e também para a Rede, acredito que, a gente vai ter contribuição para dar nesse aprendizado. Nós não queremos anular as nossas diferenças. Nós queremos reforçar a nossa identidade”, pontuou.

O pré-candidato à presidência da República também reforçou o discurso dito nos últimos meses de renovar a política, de trazer mudança e de melhorar a gestão pública. “Nós desejamos construir uma nova política no Brasil. Há um grande desejo no Brasil de mudar o serviço público, de mudar a saúde, de mudar a segurança, de mudar a educação e nós e a Rede entendemos que só há um caminho para fazer essa mudança de verdade: é fazer a mudança na política, é enterrar a velha política, é construir novas práticas políticas e essa sinergia é que nos permite seguir um programa”, disse acrescentado estar ciente que não terá concordância em tudo. “Dentro de uma casa, na mesma família, a gente não tem concordância sobre tudo, imagine duas forças políticas”, frisou.

Outro assunto tocado por Eduardo Campos foi o anseio de criar uma nova ‘opção’ para o país, se colocando ainda discretamente, porém de forma notória seu desejo de ser presidente. “Mas no fundamental nós estamos de acordo é que o Brasil merece ter uma opção que resgate a esperança, a leveza na política, os valores da ética, do compromisso com o povo, da excelência na gestão, da participação popular, da sustentabilidade que é sem sombra de dúvidas uma releitura do socialismo, e é isso, que nós vamos fazer com muita tranquilidade”, prometeu Campos.

Possível adversário da presidente Dilma Rousseff e do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições presidenciais de 2014, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, admitiu nesta quinta-feira, 03, a possibilidade de dividir palanques nos Estados com outros candidatos. O socialista foi questionado sobre a aliança que seu partido mantém com os tucanos em Minas Gerais, reduto eleitoral de Aécio, mas afirmou que é provável que ocorra "a experiência de palanque duplo em vários Estados".

"As dinâmicas regionais vão indicar isso. Já tivemos nas eleições de 2010, de 2006, de 2002. Não tem força no mundo que consiga evitar que aconteça em vários estados", afirmou o governador, ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, cotado para disputar o governo mineiro, apesar de negar a intenção de se candidatar. Lacerda foi eleito em 2008 com apoio do PT e do PSDB e reeleito ano passado em campanha capitaneada por Aécio, após romper com os petistas.

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Eduardo Campos esteve nesta quinta em Belo Horizonte para filiação do presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ao PSB. O evento teve direito a claque e, além de socialistas, contou com vários integrantes da Galoucura, torcida organizada do time mineiro. O próprio Kalil é cotado para disputar uma vaga no Senado, mas o cartola disse apenas que "não é dono da própria candidatura". "Vou ser liderado. Eu que liderei tanto tempo agora tenho uma liderança", disse.

Caso Lacerda mantenha a posição de não participar da disputa estadual, Eduardo Campos confirmou a possibilidade de a legenda apoiar candidato de outro partido em Minas, desde que esse apoio "também" garanta palanque no Estado para a candidatura do próprio pernambucano, que confirmou a afinidade com Aécio, mas negou qualquer "pacto" prévio com o tucano para as eleições do ano que vem.

"Nós temos hoje uma aliança que reelegeu o prefeito Marcio, que esteve na base de sustentação e na reeleição do governador (Antonio) Anastasia e é nesse campo que vamos conversar. Só que agora não se trata mais de reeleição. É um quadro novo. Não tem decisão tomada sobre o jogo de 2014. Nem o PSDB sabe ainda quem é o candidato", observou. "Se os interesses forem colocados numa candidatura que não seja do nosso partido, podemos apoiar. Agora, pelo tamanho do PSB, (a legenda) vai ter que estar nessa (chapa) majoritária", completou o governador, que também não descartou manter negociações com o PT, apesar de os socialistas terem entregado os cargos que tinham no governo federal. "Conversa a gente não descarta com ninguém. Até com adversário a gente deve conversar", disse.

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Iniciou nesta semana a corrida final para a dança de cadeiras entre os partidos políticos, em virtude ao término do prazo para filiações, que encerra no próximo dia 5 de outubro. Até lá, algumas surpresas podem vir à tona com a constante movimentação e articulação das legendas. Porém, alguns nomes já se decidiram como é o caso do prefeito de Limoeiro, Ricardo Teobaldo (ex-PSDB e agora é PTB) e o deputado estadual André Campos (ex-PT e agora PSB), entre outros.

De olho nas eleições em 2014, até o dia 5, possivelmente aparecerá novas filiações, principalmente com o registro de mais um partido: Rede Sustentabilidade, encabeçada pela ex-senadora Marina Silva, além, de dois outros aceitos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), semana passada: Solidariedade e Partido Republicano da Ordem Social (PROS).

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Já alguns nomes são certos porque já decidiram sua mudança desde a semana passada ou há dias atrás como é o caso do deputado federal Augusto Coutinho (ex-DEM e agora Solidariedade), o deputado federal Romário – que saiu do PSB e retornou depois de uma conversa caprichada com Eduardo Campos (PSB) e o vice-governador, João Lyra Neto – que já anunciou a saída do PDT para o PSB, por exemplo.

Outro exemplo da corrida contra o tempo será a filiação nesta segunda-feira (30), do deputado estadual Adalberto Cavalcanti ao PTB e sua saída ao PHS. Até o término da semana, esperam-se outras mudanças com o objetivo de fortalecer os partidos para as eleições em 2014.

 

 

 

A 23 dias do fim do prazo de filiação para quem pretende disputar a eleição de 2014, o Congresso Nacional revive momentos de troca-troca partidário, num verdadeiro "feirão" com ofertas que vão de distribuição de poder ilimitado dentro da futura sigla a repasses de recursos do Fundo Partidário para serem usados livremente nos Estados. Deputados estão sendo disputados nos corredores com ofertas de todo o tipo.

Sentado na última fileira do plenário da Câmara, segunda-feira (9), o deputado José Humberto (PHS-MG) foi abordado por três colegas em menos de uma hora com propostas para deixar seu partido, conforme a reportagem presenciou. "Eu não vou ficar mais num partido pequeno", explicava. "O Kassab tem mantido a palavra dele. Vamos lá só bater um papo", rebateu o deputado Wilson Tosta (PSD-MG).

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Em 2007, o Supremo Tribunal Federal decidiu que os parlamentares que mudassem de legenda perderiam o mandato. A exceção seria para quem migrasse para um novo partido. Atualmente, nove siglas estão em processo de criação. Confirmados os exagerados cálculos de cada uma, até metade dos deputados pode trocar de legenda.

O PSD inaugurou a "janela" em 2010, "roubando" 54 deputados de outras legendas e hoje é seguido por dois novos partidos: o Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS). A lista inclui a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A notícia de um encontro entre o governador, Eduardo Campos (PSB) e do senador Aécio Neves (PSDB), no Recife, divulgado por uma colunista, foi abordada pelo socialista. O governador não negou o encontro para esta quinta-feira (29) e disse que a articulação para o jantar partiu do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB).

“O senador Aécio Neves estaria vindo na quinta-feira (29). Ele me pediu através do deputado Sérgio Guerra (PSDB) um encontro na noite. Eu vou confirmar ao longo do dia”, disse Campos.

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Explicando o diálogo entre os tucanos para o possível encontro, o governador disse nessa quarta-feira (28) que não sabia se iria confirmar o compromisso por ter recebido também, uma convocação da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármem Lúcia, para participar de um encontro no Senado Federal sobre a reforma política, com outros presidentes de partido.

“Eu não sei se está mantida a vinda dele, mas vou precisar chegar isso porque tomei notícia às 8h da manhã”, despistou. Mesmo não confirmando nessa quarta, se realmente iria se encontrar com Neves, o socialista não terá agendas públicas fora do Estado nesta quinta. O único compromisso do gestor estadual informado pela sua assessoria é a entrega de veículos do Programa Especial de Controle Urbano e Ambiental do Território Estratégico de Suape, marcado para as 15h, no Centro de Convenções, em Olinda.

 

Ele não assume ainda, ser candidato à presidência da República, mas as articulações, andanças e estratégias do governador Eduardo Campos (PSB) veem se ampliando ao longo dos meses e chamando atenção no meio político. Nos diretórios estaduais e municipais de todo o Brasil já é possível notar a intensa mídia em volta do desejo de “#eduardopresidente” como usam os socialistas nas redes sociais. Nesta terça-feira (27), de passagem pela cidade de São Paulo onde participa de dois eventos oficiais, o governador estenderá a agenda e gravará uma entrevista para o programa do Ratinho da SBT.

A visita do socialista ao programa demonstra o trabalho de ampliação de sua imagem a nível nacional e de forma mais popular, já que a audiência da quadra televisiva gira em torno das classes C, D e E. O convite do apresentador ao governador era algo antigo e muitas vezes frisado durante o programa.

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Além de Campos, possível presidencial, já passaram pelo sofá de Ratinho outros prováveis postulantes como o senador Aécio Neves (PSDB), a ex-ministra Marina Silva (sem partido), o ex-governador José Serra (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT). O ex-presidente Lula (PT) também já foi sabatinado no mesmo quadro.

A exposição do governador em cadeia nacional pode está ligada também a torná-lo mais conhecido. Na última pesquisa Datafolha ele apareceu apenas com 7% de intenções de voto e não era conhecido nas regiões Sul e Sudeste, diferentemente da Nordeste, onde administra o Estado de Pernambuco.

Segundo fontes sigilosas, a ida de Campos ao Ratinho não deverá ser exibida nesta terça. Provavelmente sua entrevista entrará no ar apenas na próxima quinta-feira (29). 

Acabou o mistério da candidatura do Partido Socialista Brasileiro (PSB) ao governo de Pernambuco. Ao menos é o que anunciou publicamente o prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), nesta quinta-feira (18), na página de seu Facebook. A possibilidade já era esperada no cenário político e agora, poderá definir oficialmente a candidatura de outros nomes como do senador Armando Monteiro (PTB), por exemplo.

O nome ainda não foi anunciado, mas a decisão de que o PSB terá chapa própria poderá fortalecer a candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à presidência, ao mesmo tempo em que desanimará alguns futuros postulantes como Armando Monteiro, que agora, deverá seguir seu próprio rumo e encabeçar outra chapa.

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Para o deputado estadual e filho do prefeito de São Lourenço, Vinícius Labanca (PSB), o partido deve mesmo lançar um nome próprio. “Eu acho que tem que lançar porque a gente tem um governador aprovado pela população, então eu não vejo o porquê do partido dar continuidade com o que vem sendo feito”, afirmou.

O socialista explicou que apesar da possível candidatura a legenda não descartará alianças. “Isso não quer dizer que não iremos somar com os outros partidos nas vagas que sobram (...). Mas, eu não tenho propriedade de falar em nome dele (de Eduardo Campos), mas acho que deverá ter sim uma chapa majoritária encabeçada pelo PSB”, reforçou o parlamentar.

 

Foi dada a largada para os preparativos e articulações que estão por vir na ‘guerra’ em 2014. Assim podem ser encaradas as declarações do secretário Nacional do PT, Florisvaldo Raimundo de Souza, que esteve em Recife nessa semana. O militante petista possui 52 anos, é natural de Maringá-SP, formado em História e já participou de Movimento Estudantil e do Sindicato dos Professores do Paraná, onde foi diretor e contribuiu com a construção da Central Única dos Trabalhadores (CUT). No PT, ele filiou-se desde 1983. Durante entrevista cedida ao portal LeiaJá, o representante do diretório nacional falou das articulações, ameaças e da decisão que o partido tomará, se o governador Eduardo Campos (PSB) se candidatar em 2014. 

Confira a entrevista abaixo:

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LeiaJá – Como está sendo discutido no PT a eleição de 2014?

Florisvaldo - O processo eleitoral de 2014 ele está fluindo em todo o território nacional. A mídia tem discutido muito a questão eleitoral, inclusive, acusando o PT de ter antecipado o processo eleitoral que não tem muito haver. O que existe é um debate intenso da política brasileira. 

LeiaJá – Que debate é esse que o Sr. fala?

Florisvaldo - Esse debate está nas ruas e faz parte do processo democrático, das articulações e as coisas estão andando. Mas, o momento é de muito debate interno como estão acontecendo às caravanas aqui que para discutir o partido, discutir as relações do PT, para discutir como é que o PT se relaciona com outras forças políticas e como que o PT vai construir o projeto. 

LeiaJá – Qual é o direcionamento dessas conversas?

Florisvaldo - A discussão também é pautada pelo projeto o nacional, o PT é um partido nacional. Está no nosso horizonte à reeleição da presidente Dilma e o partido nacionalmente trabalha e costura as políticas e as alianças com esse objetivo, e isso faz com que todos os estados também intensifiquem as suas mobilizações, as suas reuniões. 

LeiaJá – E em PE, como estão as articulações?

Florisvaldo - Com relação a Pernambuco é um Estado que o partido tem muita força, tem muitas lideranças importantes e o partido tem condições de disputar um processo eleitoral da melhor forma com lideranças para qualquer cargo. Entretanto, nós discutimos isso de forma muito responsável junto com a base do governo federal - base aliada, o projeto da presidente Dilma e é, nesses debates, que sem nenhuma pressa, sem nenhum atropelo que as coisas vão acontecer. Mas é muito importante neste momento esse trabalho de aglutinação que essas plenárias propiciam como estão acontecendo em Pernambuco.

LeiaJá – O partido busca novas parcerias?

Florisvaldo - O PT está se articulando, está unindo forças, o conjunto da base aliada da presidente Dilma também. O PT tem lideranças, mas o objetivo central sempre nas nossas eleições, nas nossas disputas nesse momento é a reeleição da presidenta Dilma, é aumentar a nossa bancada no senado que processa uma política importante. 

LeiaJá -  E como construir essas ‘forças políticas’?

Florisvaldo - Nós estamos debatendo no Estado para aumentar nossa bancada de deputados federais, mesmo porque, para você trabalhar essas reformas políticas que nós queremos encaminhar e que são muito necessárias, nós precisamos ter uma força política maior nas Câmaras de Deputado e no Senado e tudo isso está em debate.

LeiaJá -  É possível que o PT lance candidato ao governo em 2014?

Florisvaldo - Nesse momento tudo e possível! 

LeiaJá – E em quais nomes vocês arriscariam?

Florisvaldo - Aqui no Estado nós temos senador, nós temos deputado federal, nós temos ex-prefeitos. Então, nós temos um leque de lideranças, todas em condições de a gente estar apresentando para as disputas futuras, é esse o objetivo nosso: É fazer uma grande disputa eleitoral para o governo do estado, explorando as alianças e fortalecendo a bancada do senado e de deputados federais.

LeiaJá – E quais as táticas que a legenda pretende utilizar?

Florisvaldo - Olha, a possibilidade é a seguinte: É seguir uma estratégia nacional. Se a gente tem uma construção na estratégia nacional, porque o PT não participa a nível nacional uma coisa, a nível do Estado outra.  A gente aqui não apoia um da situação, ali a gente apoia outros da oposição. O PT não é assim, aquilo que for definido é que o que vamos seguir. 

LeiaJá – Então quer dizer que estão preparados para uma candidatura estadual?

Florisvaldo- Tem essa questão da candidatura do Eduardo Campos para a presidência da república. Se ele for candidato à presidência da república, se isso se evoluir e se consolidar ele vai estar contra a presidente Dilma. Eu acho que isso define o caminho que o partido vai ter no Estado.   

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, disse nesta terça-feira que seu partido deve discutir uma alternativa para a disputa presidencial em 2014. "Com a presidente Dilma Rousseff, que não atendeu e não atende os trabalhadores, nós não deveríamos continuar. Vou defender isso dentro do partido", disse. "Se a Dilma continuar com essa intransigência com os trabalhadores, nós deveríamos sair do governo (para 2014)", afirmou. Para ele, contudo, o PDT deve continuar na base aliada do governo Dilma.

Paulinho preferiu não responder se isso significaria uma inclinação favorável à eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). "Tem três candidaturas viáveis: o Eduardo Campos, o Aécio (Neves, PSDB) e a Marina (Silva), e eu particularmente tenho uma boa relação com todos."

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No caso de uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo PT, para Paulinho, seria "outra questão". Segundo ele, alguns sindicatos trabalharão na campanha "Volta, Lula".

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, que é do PDT e tomou posse no dia 16, preferiu não responder sobre a eleição presidencial em 2014. "A eleição não está em discussão. Estamos no governo Dilma em decorrência do apoio da eleição passada. 2014 é outra discussão", disse o ministro, em visita à sede da Força Sindical em São Paulo.

O presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS) e deputado federal Roberto Freire (PE) será o convidado da próxima edição do programa da TV Cultura ‘Roda Viva’ que irá ao ar nesta segunda-feira (11). A entrevista ao vivo será transmitida a partir das 22h e entre os assuntos debatidos estão a próxima eleição presidencial no Brasil e o atual governo.

Roberto Freire é recifense e se formou em direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Começou a militar na política no começo da década de 1960, quando ainda era estudante. Antes do PPS, foi filiado do MDB, PMDB e PCB. Ele tem uma relação estreita com São Paulo, tanto que representa o estado na Câmara dos Deputados. O parlamentar já participou das campanhas políticas de José Serra e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, e, recentemente, abriu discussão sobre um projeto político alternativo para o País, fora do eixo PT-PSDB. 

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O programa -  Roda Vida é apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti, e, além de receber o deputado federal também haverá outros convidados no estúdio como: Denise Rothenburg (colunista do jornal Correio Braziliense), Sheila Magalhães (chefe de redação da rádio Band News FM), Bruno Boghossian (repórter de política do jornal O Estado de S. Paulo), Guilherme Evelin (editor-executivo da revista Época) e Daniela Lima (repórter do caderno poder da Folha de S. Paulo). A atração ainda tem a participação do cartunista Paulo Caruso e discutirá também o futuro da oposição.

Começou nessa segunda-feira (4), no município de Barreiros, Zona da Mata de Pernambuco, os trabalhos de revisão biométrica do eleitorado do local. O ato de abertura das atividades foi realizado pelo Presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), desembargador Ricardo Paes Barreto.

Durante o evento, o presidente pediu às autoridades municipais presentes que colaborem com a divulgação do recadastramento junto à população da cidade. Como ato simbólico, o vice-prefeito Leonardo Soares (PP) realizou seu próprio recadastramento.

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Barreiros - Localizado na Zona da Mata pernambucana o município conta atualmente com 34.200 eleitores que deverão ser todos identificados por meio das impressões digitais nas Eleições gerais de 2014. O cartório eleitoral está equipado com 3 kits para realizar o recadastramento, atendendo aos eleitores por meio de agendamento pelo site do TRE (www.tre-pe.jus.br).

O governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, se reunirá na tarde desta segunda-feira (14) com a presidente Dilma Rousseff (PT). O encontro ocorrerá às 17h, no Palácio do Planalto em Brasília.

Apesar de não ser divulgada a pauta oficial que será discutida entre Campos e Dilma, já circula na internet possíveis assuntos que devem ser abordados: parcerias para obras federais para Pernambuco, espaço do PSB na Esplanada e eleições 2014.

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Recentemente, o governador se encontrou com a presidente, no último dia 5, na Bahia, enquanto Dilma estava de férias. Com um crescimento nas últimas eleições municipais, o PSB de Campos é cotado como forte concorrente da reeleição da presidente em 2014. Apesar das especulações, até o momento Eduardo não confirmou a candidatura.

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Apresentação do balanço do mandato de quatro anos e anúncio de candidatura nas próximas eleições foram alguns dos assuntos abordados pelo prefeito do Recife, João da Costa (PT), em coletiva nesta sexta-feira (28). O petista que durante parte da manhã se reuniu com empresários e secretários municipais, desafiou os antigos gestores e disse que “nenhum outro prefeito fez em quatro anos um mandato como eu fiz”.

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No encontro foi entregue um portfólio com quase 100 páginas de informações e fotos das ações da gestão. Apesar disso, o próprio petista descreveu os projetos realizados, mas reconheceu que a cidade ainda tem muito a melhorar, ao mesmo tempo em que, demonstrou dever cumprido. “Eu acho que a gente cumpriu dentro das circunstâncias, o que foi prometido”, declarou Costa.

O prefeito fez um resumo do início do mandato que segundo ele houve muitas dificuldades devido à crise econômica mundial, até as últimas ações. Na descrição dos projetos realizados ele ressaltou a entrega de três mil habitações, ordenamento da Orla de Boa Viagem e a diminuição da taxa de desemprego no Recife.

João da Costa também anunciou que nesta manhã (28) conseguiu fechar 150 milhões de reais com a Caixa Econômica Federal, sem contrapartida da prefeitura, para investir em obras nos morros. Outra novidade citada pelo petista foi à obtenção de 28,5 milhões para a construção do projeto de modernização do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães - ‘Geraldão’, que será denominado como Arena Multicultural.

Comentando as atividades realizadas nestes quatro anos, o petista falou sobre a cirurgia que enfrentou e as críticas recebidas. “O momento mais difícil desse mandato foi a minha cirurgia de transplante dos rins. Nesse momento eu pensei se voltaria como prefeito da cidade ou não. Fora isso, muitas pessoas me criticaram, mas quando passar essa paixão política verão a verdade”, defendeu João.

Novo Recife – O projeto foi aprovado na manhã de hoje (28) e prevê a construção de prédios com cerca de 20 a 40 pavimentos, num trecho de 1,3 quilômetros de extensão do Caos José Estelita, localizado numa área Central do Recife. Questionado sobre a aprovação da proposta, faltando menos de cinco dias para término do mandato, o prefeito Argumentou a demora dos trâmites burocráticos. “Para aprovação foi necessário o parecer do Iphan, CPRH e a Fundarpe, então é um processo de quatro anos que estão sendo analisados por esses órgãos. Mas, houve negociações e gerou contrapartida do empreendedor de quase 30 milhões de reais, em que será demolido o viaduto das Cinco Pontas, fazer um novo acesso e liberar a paisagem daquele lugar que é patrimônio cultural do Recife”, justificou o prefeito.

Eleição 2014 – Com viagem marcada após o encerramento da gestão, o prefeito do Recife, disse que iria pensar nas próximas eleições e afirmou que será candidato. “Eu quero continuar na política e esperamos participar das eleições de 2014 concorrendo para algum cargo para que a população possa fazer um julgamento do meu governo, já que eu não tive oportunidade de concorrer às reeleições”, afirmou João da Costa que amanhã (29) inaugurará um Centro de Educação Infantil (CMEI) e na segunda-feira (31) entregará o Parque de Santana, no bairro de Casa Forte.









A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, fez na sexta-feira (7) um alerta ao PT sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff enfrentar um candidato de sua base aliada na eleição de 2014. O Palácio do Planalto trabalha com a hipótese de que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), dispute a Presidência da República daqui a dois anos.

"Nós não devemos estar desatentos a candidaturas alternativas que já começam a se desenhar, que não são contra a presidente Dilma e ao projeto do PT. Temos de estar bastante atentos à nossa própria base que nos sustenta. Podemos ter surpresas", disse Ideli a prefeitos e vereadores eleitos em um evento organizado pelo PT paulista em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

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Presidente nacional do PSB, Campos criticou, no início da semana, propostas de estímulo ao consumo, dizendo serem insuficientes para alavancar o crescimento econômico e indicou que falta rumo estratégico ao País para enfrentar a crise internacional. Desde as eleições municipais, Campos também vem defendendo a descentralização de recursos da União.

Palanque

No encontro do PT, Ideli antecipou a campanha pela reeleição de Dilma ao afirmar que a presidente está no palanque e ao atacar o provável candidato do PSDB a Presidência em 2014, o senador mineiro Aécio Neves. "Ontem (anteontem) o Aécio ficou bravo, ficou nervoso. Disse que a Dilma já subiu no palanque. Ora, a Dilma não saiu do palanque. A Dilma é a nossa candidata à reeleição em 2014", disse.

A ministra criticou a postura dos tucanos em relação ao plano do governo federal de reduzir as tarifas de energia elétrica. "Eles fazem uma política pouco inteligente de ser contra uma medida corajosíssima de baixar a tarifa elétrica. O cara (Aécio) parece mais presidente da Cemig do que candidato a presidente do Brasil e acha que a nossa dona Dilma ia ficar quietinha. Aí tomou uma chapuletada ontem e ficou bravo", afirmou.

Ideli também criticou a exploração do julgamento do mensalão, que tem ex-dirigentes do PT entre os condenados, na disputa eleitoral de 2012. "Nossa vitória de 2012, como a reeleição do (ex-)presidente Lula em 2006, teve características daquela música do Chico Buarque: ‘apesar de você, amanhã há de ser outro dia’. Enfrentamos nessa eleição um dos maiores tiroteios institucionalizados, com transmissão ao vivo, e que chegou a ocupar 18 minutos no Jornal Nacional para nos atingir." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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