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Os usuários da Linha Sul do metrô do Recife passam por uma manhã difícil, nesta segunda-feira (16). Devido a uma falha técnica, o intervalo entre as viagens aumentou e passageiros foram vistos atravessando os trilhos da Estação Joana Bezerra para tentar chegar a tempo nos compromissos.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o que motivou todo esse contratempo foi um 'problema numa chave'. Esta chave é responsável por trocar a composição de uma via para a outra. Os trens circulam em regime especial e a falha ainda não foi reparada.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulga hoje (13) os gabaritos oficiais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Também serão divulgados os Cadernos de Questões, em todas as suas versões.  

No total, serão seis gabaritos para cada dia de aplicação e seis Cadernos de Questões, de acordo com as cores da prova e opções acessíveis. Os participantes podem acessar os gabaritos pelo portal do Inep, na página do Enem ou pelo aplicativo do Enem. 

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Os participantes deverão ficar atentos para conferir o gabarito relativo à cor de prova que fez em cada domingo de aplicação.

Mesmo com o gabarito em mãos, os participantes ainda não poderão saber qual nota tiraram no exame, isso porque o Enem é corrigido pela chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI). 

Pela TRI, não há um valor fixo para cada questão. A pontuação varia conforme o percentual de acertos e erros naquele item entre os participantes e também de acordo com o desempenho de cada estudante na prova.

O Enem 2019 foi aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Cerca de 3,9 milhões de estudantes de todo o país compareceram ao menos em um dia de prova.

Os resultados individuais do Enem 2019 serão divulgados na Página do Participante e no aplicativo do Enem, em janeiro de 2020, a partir de consulta com CPF e senha.

O resultado dos participantes eliminados, segundo o Inep, não será divulgado, mesmo que eles tenham feito o Enem nos dois dias de aplicação. Para os treineiros, que fazem o exame para autoavaliação de conhecimentos, a consulta só será liberada em março do ano que vem.

Durante oito anos, segundo os moradores, a comunidade do Alto Santa Terezinha e adjacências recebiam atendimento médico numa casa que foi alugada pela Prefeitura do Recife e  transformada para ser a sede do Posto de Saúde da Família (PSF). Visitando a comunidade para comemorar o aniversário de 482 anos da capital pernambucana, enfim, para a alegria dos populares, a Upinha Alto do Pascoal foi inaugurada pelo prefeito Geraldo Julio.

Antes, na casa onde funcionava a PSF, segundo os moradores, faltava tudo. Não tinha copo para beber água, o quadro médico era insuficiente, além de outras coisas que faltavam para a população. Agora, Maria de Lurdes, de 56 anos, se diz esperançosa com a abertura da unidade de saúde. “Eu já não aguentava mais aquela humilhação. Espero que agora isso aqui não seja só boniteza para enganar os pobres”, revela.

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O prefeito Geraldo Julio afirmou que equipamento foi uma conquista para os moradores, mas não quis falar sobre a demora para que a Upinha, prometida há oito anos para os moradores, antes mesmo de sua gestão, fosse entregue.

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De acordo com a gerente da Upinha do Alto do Pascoal, Daniele Tavares, os atendimentos na unidade começarão já a partir desta quarta-feira (13), mas só para aqueles que já tinham agendado. Aos poucos o local deve normalizar o atendimento à população.

Pelo menos 904 mil pessoas esperam por uma cirurgia eletiva - não urgente - no Sistema Único de Saúde (SUS). Parte desses pacientes aguarda o procedimento há mais de 10 anos. Isso é o que mostra levantamento inédito feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com dados das secretarias da Saúde dos Estados e das capitais brasileiras obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. A demora para realizar procedimentos, afirmam especialistas, pode agravar o quadro dos pacientes.

Segundo a entidade, o número de demandas represadas é provavelmente mais alto, já que somente 16 Estados e 10 capitais responderam. Há ainda a fila por procedimentos nos serviços de saúde federais.

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O levantamento revela também que a quantidade de pessoas que aguardam cirurgia no sistema público é maior do que o medido pelo Ministério da Saúde. Em julho deste ano, a pasta divulgou a primeira lista única desse tipo de procedimento - antes disso, os números eram registrados só pelos Estados e municípios e nunca haviam sido centralizados.

Na ocasião, a pasta informou que a fila era de 804 mil solicitações no País. Na última semana, novo balanço apresentado pelo ministério apontou que, após avaliação feita pela ouvidoria, o número caiu para 667 mil pedidos porque havia duplicidade de cadastros na primeira lista.

"Tanto o número do ministério quanto o levantado pelo CFM são subestimados porque parte dos Estados não respondeu ou não tem os dados organizados. Há ainda aquelas pessoas que precisam da cirurgia, mas nem sequer têm acesso ao especialista que dá o encaminhamento", destaca o presidente em exercício do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro.

O próprio ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu ao jornal O Estado de S. Paulo haver falhas de informação nas listas passadas pelos governos locais à pasta. "Quando os Estados começaram a fazer mutirões, constatamos que a maioria das pessoas que passaram pelas cirurgias não constavam da lista inicial passada pelo Estado. Isso demonstra que nossa fila não era exata", diz ele, referindo-se aos mutirões realizados pelos Estados com verba extra federal repassada após a criação da fila única, em julho.

Complicações

A demora na realização de cirurgias pode levar ao agravamento do quadro de saúde do paciente, piorando o prognóstico e aumentando os custos para o próprio sistema. Quem não faz a cirurgia eletiva, diz Britto Ribeiro, "vai acabar caindo um dia no sistema de urgência e emergência ou operado num quadro muito pior do que no início da doença."

É o caso da comerciária Ana Célia Gonçalves, de 52 anos, que aguarda cirurgia renal desde 2012. Quando seu nome foi incluído na lista, ela tinha quadro leve de cálculo renal. Neste ano, descobriu que o rim direito perdeu totalmente a funcionalidade com o agravamento da doença. Agora, a cirurgia será de retirada completa do rim.

"O exame deste ano mostrou que o órgão está com 13% da capacidade, o que, para os médicos, já é considerado perdido. O rim esquerdo também está em risco, tenho medo de perdê-lo também", afirma. "Mas, quando reclamo, só ouço que tenho de ter paciência e aguardar na fila", conta Ana Célia, que se trata no Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza.

Ela diz sofrer de dores agudas e segue dieta restrita para o problema não piorar ainda mais. "Tenho medo de perder o outro rim e precisar, então, de diálise e entrar na fila de transplante." Procurado pela reportagem, o hospital não se manifestou.

Longa espera

Ao menos 750 pedidos de cirurgias no País estão na fila há mais de 10 anos. No Estado de São Paulo, há casos em que o paciente aguarda desde 2005, recorde entre os Estados que responderam ao CFM. Na rede paulista, 143 mil esperam por cirurgia eletiva.

À reportagem, a secretaria paulista disse que a demanda reprimida por cirurgias eletivas é uma realidade nacional, causada sobretudo pela defasagem na tabela de valores de procedimentos hospitalares do ministério, "congelada há anos e que não cobre os reais valores dos atendimentos". Disse também que o número anual de procedimentos feitos sob gestão do Estado subiu 21% nos últimos sete anos, de 179,2 mil para 217,1 mil. Segundo o órgão, também são feitos mutirões de cirurgias.

Entre os procedimentos com o maior número de demandas represadas no Brasil estão as cirurgias de catarata (113.185), correção de hérnia (95.752), retirada da vesícula (90.275), varizes (77.854) e de amídalas ou adenoide (37.776). Só estes cinco tipos concentram quase metade de todos os pedidos na fila.

Verba repassada

O Ministério da Saúde diz investir na informatização das unidades de saúde para ter noção exata da demanda por cirurgias eletivas no Brasil. Além disso, segundo a pasta, recursos têm sido repassados aos Estados para ajudar a resolver o problema.

"O nosso objetivo é estabelecer a fila única e informar no aplicativo e-saude a posição de cada paciente na lista de espera. Esperamos que isso esteja disponível até o fim de 2018, mas reconheço que há uma dificuldade nas informações", declarou o ministro Ricardo Barros.

Após a criação da fila única em julho, segundo Barros, o ministério liberou R$ 250 milhões extras aos Estados para investimento nas cirurgias eletivas. Até agora, R$ 100 milhões já foram faturados. A maior parte do repasse está sendo usada em mutirões de procedimentos.

O total de cirurgias eletivas feitas no País, diz a pasta, cresceu 39% - de 109,7 mil em janeiro para 152,6 mil em setembro.

Desequilíbrios

Os mutirões de cirurgias podem ajudar a aliviar as filas, mas não são a solução definitiva, alertam especialistas. Para Walter Cintra Ferreira, coordenador do Curso de Especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV), os governos federal, estadual e municipal precisam investir na ampliação dos serviços de saúde, na melhor distribuição dos especialistas e na informatização da rede.

"Temos um sistema subdimensionado para a demanda que tem. Para piorar, os profissionais não estão distribuídos de forma equitativa pelo País. Há uma concentração muito grande de especialistas nos grandes centros, principalmente no Sul e no Sudeste", avalia. "Os mutirões são plenamente válidos, mas é uma medida para mitigar uma situação de crise. A solução verdadeira está em investir em maior qualidade dos serviços públicos", acrescenta.

Outro desafio é saber o tamanho real da fila. "Uma das coisas que falta ao SUS é integrar informações. Se tivéssemos todos os sistemas integrados, teríamos ideia melhor da demanda e das prioridades", diz Ferreira.

De acordo com o CFM, uma fila maior na pesquisa não significa, necessariamente, ser pior no atendimento, mas, sim, que a regulação está melhor sistematizada. Alguns Estados que não responderam, por exemplo, justificaram não ter controle da demanda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Neste domingo (5), primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos pais não só acompanharam os filhos aos locais de prova, como também decidiram aguardar o término da maratona na frente das unidades de ensino. Seja sentados no batente da calçada, escorados em uma árvore, conversando na barraquinha do lanche ou em pé, em frente ao portão, eles estavam presentes mandando boas energias aos familiares. 

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Por volta das 14h, a Rua do Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife, estava repleta de pais e parentes no aguardo da saída dos estudantes que prestavam o Enem. A expectativa era alta e apreensão podia ser sentida de longe. Eles não estavam fazendo a prova, mas a sensação era a mesma de quem estava. 

Para passar o tempo, mães e avós conversam na beirada da calçada. Andrea Buregio trouxe o filho João Victor, de 16 anos, para fazer o Enem pela primeira vez por experiência. Para ela, os pais sofrem mais que os filhos, porque não podem demonstrar nervosismo.

Andrea diz que vai esperar o seu filho até ele terminar a prova. "Cheguei aqui às 10h. Vou ficar porque o mundo está muito violento e por isso prefiro ficar aqui pelo meu filho", conta. Ao lado de Andrea, a aposentada Ednalva Gomes, 68, aguarda a neta Larissa, que faz o Enem para tentar uma vaga no curso de administração. A jovem tem 18 anos, mas a avó conta que não há problema em esperá-la uma tarde. "Esse é o nosso apoio. Ela é tudo que nós temos e vamos ficar aqui até o fim", conta.

Do outro lado da rua, também escorada na parede da Unicap, a dona de casa Rita Alves, 55, aguarda a filha. "Ela fez o Enem para tentar mudar de instituição. Mas vai continuar no curso de direito". Apesar da filha ter 26 anos, Rita diz que a cidade é perigosa e não abre mão desse apoio presencial. 

Os pais Josefa Vera, 34, e Marcos José, 52, esperam por Beatriz, que faz a prova no Bloco G da Unicap e busca o sonho de se tornar uma psicóloga. "A gente mora longe e se fôssemos para casa para voltar não seria viável. Sofremos muito com a expectativa", conta. O pai diz que chegou no local de prova às 10h e a bateria do celular já está descarregando de tanto mexer. "A gente olha para o relógio, vira pra o portão e o tempo não passa", detalha Marcos. A família veio de Jaboatão dos Guararapes. 

Os familiares fazem uma espécie de corredor de orações e energias positivas. A cuidadora de idoso e avó Cristina Alves diz estar tranquila quanto ao desempenho da neta Estefane Maria, que vai tentar uma vaga da universidade no curso de psicologia. "Crio ela desde pequena e para onde ela vai, eu vou junto. É a nossa tradição e no Enem não seria diferente", conta. A dona de casa Lúcia Helena e a Carla Remígio se conheceram no portão de entrada do Bloco G. Ansiosas, elas aguardavam pelas suas filhas. Entre uma risada e outra, as mães compartilhavam expectativas e notícias. "Minha filha quer cursar medicina, mas hoje veio só para conhecer a prova e entender a dinâmica", explica Carla.

Neste primeiro dia do Enem, os candidatos têm que responder a 90 questões de múltipla escolha. Dessas, 45 são da prova de Ciências Humanas, 45 de Linguagens, além da redação. Os portões fecharam às 12h, no horário local, e as provas tiveram início às 12h30. A duração da prova deste domingo é de cinco horas e meia.

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O resultado da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni) será divulgado nesta quarta-feira (13). Para saber se foi selecionado na lista de espera, o participante deverá acessar a página eletrônica da instituição para a qual se candidatou.

Os participantes que forem selecionados deverão comparecer às instituições entre os dias 17 e 18 deste mês para entregar a documentação que comprove as informações prestadas durante a inscrição.

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O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (de 50%) em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de graduação. Podem participar do programa egressos do ensino médio da rede pública ou particular, além de estudantes com deficiência e professores servidores.

Os tambores ressoam em Cannes, enquanto o júri de Pedro Almodóvar decide em conclave qual filme será neste domingo Palma de Ouro, num 70º Festival confrontado às novas maneiras de exibição de obras cinematográficas.

A história de uma associação francesa de luta contra a aids em "120 battements par minute", o drama de um casal russo com um filho que não deseja ("Loveless") e o thriller de um herói perturbado e brutal que resgata menores de idade das garras da prostituição ("You were never really here") são os favoritos dos críticos para o Graal da sétima arte.

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Com Almodóvar, primeiro espanhol a presidir o júri do Festival, quatro homens e quatro mulheres, incluindo os americanos Will Smith e Jessica Chastain, a alemã Maren Ade e o italiano Paolo Sorrentino, isolaram-se do mundo em um palácio cuja localização é mantida em segredo.

Eles devem entrar em consenso sobre a entrega dos palmares depois de terem assistido os 19 filmes selecionados pelos organizadores do evento. ,

"I, Daniel Blake", do britânico Ken Loach, uma crítica feroz ao liberalismo, foi coroado em 2016.

- Telefonema aos vencedores -

Em meio a tanto sigilo, os laureados sabem pouco mais do que o público. Durante o dia, receberão um telefonema convidando-os para a cerimônia de encerramento. Saberão que ganharam, mas não qual prêmio. E só vão ser contactados aqueles que estiveram em Cannes ou a algumas horas de distância de avião.

Por isso, muitas vezes, há grandes ausências no momento da entrega dos palmares.

Nos filmes favoritos da crítica também se destacam os preferidos para os prêmios de atuação: o jovem argentino Nahuel Pérez Biscayart em "120 battements par minute", do francês Robin Campillo, o americano Joaquin Phoenix em "You were never really here", assim como o britânico Robert Pattinson, que interpreta um criminoso no filme de ação "Good Time", dos irmãos nova-iorquinos Josh e Ben Safdie.

Entre as atrizes, a luta é travada entre Maryana Spivak, de "Loveless", do russo Andrei Zvyaguintsev; Nicole Kidman, aplaudida em dois papéis em "O estranho que nós amamos", de Sofia Coppola e "The Killing of a Sacred Deer", do diretor grego Yorgos Lanthimos, e a alemã Diane Kruger ("In the Fade", do turco-alemão Fatih Akin) .

- Opções para Netflix? -

"Seria um enorme paradoxo" premiar um filme que não será exibido nos cinemas, declarou Almodóvar na abertura do Festival, referindo-se às duas obras em disputa do Netflix, que decidiu não liberá-las na França em razão de uma regulamentação nacional, que estimou que o penalizava.

Com estas palavras, Almodóvar pareceu excluir o triunfo da sul-coreana "Okja" e da americana "The Meyerowitz Stories", com Dustin Hoffman, mas depois afirmou que suas palavras tinham sido mal interpretadas de acordo com um jornalista do site especializado Indiewire.

Mas o debate sobre as plataformas como Netflix, que não seguem necessariamente os canais de distribuição tradicionais, está servido e a maioria dos cineastas no tapete vermelho em Cannes expressaram sua opinião sobre a questão, defendendo, em geral, um terreno de entendimento.

"Todas as opções devem coexistir (...) Não há problema um gigante com um monte de dinheiro produzir conteúdo, o problema é quando Netflix diz que não se preocupa com as salas de cinemas e depois vem a Cannes para se beneficiar daquilo que os cinemas têm dado a Cannes", expressou à AFP o cineasta brasileiro Kleber Mendonça ("Aquarius"), presidente da Semana da Crítica, uma seção paralela.

Para a próxima edição, o Festival introduziu uma nova regra, que, em princípio, exclui Netflix: para competir em Cannes primeiro deve comprometer-se a divulgar o filme nos cinemas franceses.

Os estudantes na lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) têm até hoje (17) para verificar se foram pré-selecionados. A informação fica na página do Fies, no boletim de acompanhamento de cada candidato. Caso seja pré-selecionado, o estudante deve acessar o Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e fazer a inscrição. 

Pelas regras do programa, o aluno deve ficar atento ao boletim, pois terá cinco dias úteis após ser pré-selecionado para informar os dados solicitados no sistema. A pré-seleção ocorre desde o dia 14 de fevereiro. O prazo se encerraria no último dia 3, mas foi estendido pelo Ministério da Educação. No ato da inscrição, o candidato deve escolher a instituição bancária e a agência de sua preferência. 

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Depois de inscrito no sistema, o estudante deve validar as informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de educação superior em até dez dias. Por mais dez dias, o candidato (ou os seus fiadores) deve comparecer a um agente financeiro do Fies para formalizar a contratação do financiamento.

Neste semestre, o Fies ofertou 150 mil vagas. Para ter direito ao benefício, o estudante deve comprovar renda bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa da família, além de ter participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, com nota mínima de 450 pontos nas provas de conhecimentos gerais e nota superior a zero na redação.

Vagas remanescentes

Após a conclusão da etapa de seleção pela lista de espera, as vagas que não forem preenchidas serão ofertadas novamente. Isso será feito a partir do dia 20. O processo seletivo será aberto a todos que fizeram o Enem desde 2010, obtiveram a pontuação mínima e que atendem às regras do programa, independentemente de participação no processo seletivo regular.

O Fies oferece financiamento a estudantes em cursos de instituições privadas de ensino superior. A taxa efetiva de juros do programa é de 6,5% ao ano. O percentual de financiamento é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante. O candidato deve ter renda mensal de até três salários mínimos por pessoa.

Os candidatos que estão na lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até esta terça-feira (14) para levar a documentação solicitada às instituições de ensino superior. O resultado da lista de espera está disponível desde sexta-feira (10) e pode ser consultado nas próprias instituições. 

O candidato que constar na lista deve apresentar à instituição os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição. Cabe ao estudante verificar os horários e o local em que isso deve ser feito. A documentação necessária pode ser verificada no site do ProUni.

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A lista de espera do ProUni será usada pelas instituições de ensino na convocação de candidatos para preenchimento de bolsas eventualmente não ocupadas. As instituições recebem a classificação dos estudantes por curso e turno, segundo as notas obtidas no Exame Nacional do ensino Médio (Enem) de 2016.

O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas e comunitárias de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. Neste semestre, foram ofertadas 214.242 bolsas.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) convocou novos candidatos da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os candidatos que constarem no Edital de Segunda Convocação devem confirmar a intenção de ocupar as vagas disponíveis quinta (9) e sexta-feira (10), em datas, horários e local definidos para cada curso, que constam na relação por campus. 

Os candidatos mais bem classificados ocuparão as vagas disponíveis de imediato e o restante vai formar um cadastro de reserva. A relação de candidatos classificados, reclassificados e remanejados após a confirmação de intenção de matrícula será divulgada na próxima segunda-feira (13). 

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A divulgação será realizada através da seção do Sisu no site da Pró-Reitoria de assuntos acadêmicos (Proacad), onde também serão divulgadas novas convocações em caso de ainda restarem vagas não ocupadas após este processo.

Os estudantes que desejam se inscrever no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre deste ano terão até 17 de março para realizar a inscrição. O prazo anterior era esta sexta-feira (3). 

Os candidatos devem seguir consultando o site do Fies para consultar a lista de pré-selecionados e acessar o Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Em cinco dias úteis, as inscrições poderão ser 

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Após a inscrição, o candidato terá que validar as informações na na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de educação superior em até 10 dias. 

Requisitos

Para se candidatar ao Fies, além da comprovação de renda bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa da família, é preciso ter participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, ter nota mínima de 450 pontos nas provas de conhecimentos do exame e nota superior a zero na redação.

Os candidatos pré-selecionados na segunda chamada para receber bolsas do ProUni, Programa Universidade para Todos (Prouni), têm até essa sexta-feira (24) para comprovar as informações da inscrição. O estudante deve apresentar documentos originais e de membros da família, quando for o caso, na instituição para a qual foi selecionado. A lista completa de documentos está disponível no site do Prouni. Os candidatos não selecionados nas duas primeiras chamadas poderão solicitar ingresso em lista de espera nos dias 7 e 8 de março.

O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e de 50% em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Esta edição do ProUni teve mais de 1,5 milhão de inscritos na primeira chamada e foram ofertadas cerca de 214 mil bolsas.

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O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, neste sábado (21), que vai aguardar que o Supremo Tribunal Federal (STF) faça a redistribuição da relatoria dos processos da Operação Lava Jato para poder indicar o substituto do ministro Teori Zavascki. 

"Só depois que houver a indicação do relator", resumiu Temer, ao ser questionado por jornalistas sobre a nomeação de um novo magistrado. Nos bastidores, os nomes do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e da advogada-geral da União, Grace Mendonça, são cotados para o cargo. 

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Michel Temer chegou ao velório do ministro, que acontece no prédio do Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre, por volta das 13h25. Teori Zavascki foi uma das vítimas de um acidente aéreo que aconteceu em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (19). Ele e mais quatro pessoas morreram na tragédia. 

Para o presidente, a trajetória do magistrado deve servir de exemplo para o Brasil. “É um homem de bem. O que o Brasil precisa cada vez mais é de homens com a competência pessoal moral e profissional do ministro Teori. Que Deus conserve na memória dos brasileiros como um exemplo a ser seguido”, declarou ao chegar ao local. 

Quando recebe queixas sobre inflação, desemprego, recessão e tarifaço, o presidente Mauricio Macri se coloca no lugar de um piloto que evitou que o avião Argentina caísse, mas que segue voando sem instrumentos. Entre o grupo crescente de passageiros angustiados com as manobras e em dúvida sobre um pouso seguro está a família do pedreiro Eder Uribe.

Aos 33 anos, esse morador de uma das enlameadas ruas de um loteamento na área rural de Moreno, cidade de 150 mil habitantes na Grande Buenos Aires, enfrenta sua maior turbulência. São oito meses sem emprego e uma filha de quatro meses para criar. "Fiquei em pânico quando me colocaram na rua, porque a Caroline estava para nascer", lembra, enquanto mostra a casa que parou de erguer em um terreno de 10 por 35 metros comprado "sem papéis, mas de alguém de confiança".

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Uribe é um dos 62 mil operários do setor de construção atingidos pelo congelamento de obras públicas em razão da troca de governo. Desde janeiro, a atividade no setor só cai. Houve um recuo acumulado de 12,4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2015.

Mariano Lamothe, gerente de análise econômica da consultoria Abeceb, explica que todas as licitações ficaram paradas até maio, quando só as existentes e auditadas foram liberadas. "As novas só foram autorizadas em julho, o que explica os números ruins", avalia Lamothe.

Macri é criticado pela demora na retomada dos investimentos em infraestrutura, um dos fatores para a recessão (a previsão é de que o PIB recue de 0,8% a 1,5% neste ano). Sua equipe argumenta que é preciso revisar contratos de obras, bem como a distribuição de empregos públicos com finalidade política.

Os indícios mais claros de corrupção envolvem concessões a empreiteiros, que teriam retribuído alugando quartos em hotéis da família da ex-presidente Cristina Kirchner que nunca foram ocupados. Outro caso emblemático foi o do flagrante em junho a um do chefes do setor, o kirchnerista José López, tentando esconder US$ 9 milhões em um convento. A justificativa de buscar lisura no setor não convence Eder Uribe.

"Só sei que no governo anterior nunca faltou emprego", reclama o pedreiro, que ajudava a erguer um hospital quando foi despedido, com todos os funcionários da empresa na qual esteve durante quatro anos. Desde então, ele faz raros bicos assentando azulejos ou levantando paredes em casas. Terminou de fechar o primeiro piso da própria residência, onde uma TV de plasma destoa das paredes e do piso sem acabamento.

Como fica com a família a maior parte do dia esperando que o sindicato ligue com uma oferta, ele participa das atividades domésticas. Uma de suas obsessões é evitar que alguém adoeça. Já são mais de cem dias sem que a temperatura supere 20ºC e, nos descampados de Moreno, a 50 km de Buenos Aires, a umidade acentua a sensação de frio. É a razão pela qual não usa sua moto para levar a filha mais velha, Yoseli, de 5 anos, à pré-escola na cidade.

Ainda é noite quando os dois saem para 15 minutos a pé e outros 20 minutos de ônibus. "Não é hora de ficar doente.

Aqui em casa já deixamos de jantar e tomamos só um chazinho. Precisamos saber até onde vai o dinheiro", afirma.

Como operário contratado com carteira assinada, Uribe ganhava 3.800 pesos (R$ 810) por mês, em 9 horas diárias. O seguro desemprego lhe garantirá 1.600 pesos (R$ 341) até dezembro. Se continuar sem algo fixo, precisará recorrer ao programa social que garante benefícios aos que mantêm filhos na escola. "Muita gente prefere não trabalhar para se beneficiar disso, e não acho correto. Mas não vou ter alternativa", lamenta.

Uribe está cético. Durante o primeiro semestre, ouviu do governo que na segunda metade do ano a economia melhoraria. Em 1º de julho, a inflação interanual superava 40% - ante uma meta inicial de 25% para 2016 - e não havia perspectiva para retomada no crescimento. Até a imprensa favorável ao governo ironizou o fracasso da previsão.

A despeito do otimismo externo e das demonstrações de apoio de líderes mundiais à abertura econômica promovida por Macri, internamente, pessimistas como Uribe estão em crescimento. Pesquisa da Management & Fit, instituto rigoroso com o kirchnerismo, mostra que 46% dos argentinos imaginam um cenário econômico pior nos próximos meses. Eram 42% há um mês.

Protestos que começaram o ano dominados pela militância kirchnerista, contra a redução do funcionalismo, ganharam a adesão de eleitores de Macri. Isso ocorreu principalmente quando contas de luz, gás e energia começaram a chegar com aumentos de mais de dez vezes - sem melhora no serviço - e o efeito cascata sobre a inflação levou carnívoros a abolir hábitos como o churrasco, algo que a mulher de Uribe não perdoa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há dois meses, nascia Walleria Suri. Ativista sexual, aos 39 anos ela afirma que só nasceu, de verdade, após fazer a cirurgia de readequação sexual. "O maior medo que eu tinha era de morrer antes de fazer a operação. Era como se eu pudesse morrer antes de nascer de verdade", diz, depois de ter esperado por cinco anos na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer a cirurgia.

A demora para a realização do "nascimento transexual" é uma queixa comum entre os que estão na fila de espera pela cirurgia de redesignação sexual que, segundo relatos, pode levar, em média, de dez a 12 anos.

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Bem antes de encarar a fila do SUS, Walleria conta que enfrentou crises de depressão entre a infância e a vida adulta. Foi somente aos 34 anos que conseguiu fazer a transformação: comprou roupas femininas e jogou fora todas as masculinas do armário: "Apesar do medo, da vergonha e da culpa que eu sentia no começo, estar finalmente vivenciando uma existência feminina foi tão libertador, tão compatível com meus desejos, sentimentos e instintos, que não tive mais dúvida sobre minha natureza. Realmente, eu tinha nascido mulher com corpo de homem".

Os procedimentos para adequação do corpo de quem não se identifica com o sexo biológico passaram a ser oferecidos pelo SUS em 2008, mas até hoje só são feitos em cinco Estados e em uma escala muito menor do que a demanda. No ano passado, foram feitos 3.440 procedimentos de transexualização em todo o País, entre cirurgias de redesignação sexual, retirada das mamas, plástica mamária reconstrutiva (incluindo a colocação de próteses de silicone) e tireoplastia (troca da voz).

Em São Paulo, estado onde acontece o maior evento do gênero no País, a Parada LGBT, o processo é feito somente no Ambulatório de Transexualismo do Hospital das Clínicas. Segundo a instituição, todo o procedimento dura em média três anos. Números do hospital mostram que há 72 pacientes agendados até 2021 para iniciar a genitoplastia - ou readequação do órgão sexual.

A Parada LGBT chega hoje a sua 20ª edição. Neste ano, os 17 trios da edição da Parada desfilarão na Avenida Paulista, a partir das 10h, pela defesa dos direitos de homens e mulheres transexuais e pela aprovação da Lei de Identidade de Gênero.

Agonia

Para Walleria, a maior angústia das pessoas que precisam da cirurgia é não saber quantos anos vão esperar, o que pode agravar os conflitos emocionais gerados pela "vida segregada que a sociedade as impõe". Além de terem de conviver com uma aparência física com a qual não se identificam. "O pênis era a parte do meu corpo que mais me causou repulsa a minha vida toda", conta.

A cabeleireira Patrycia Nunes, de 35 anos, esperou seis meses para conseguir o atendimento psicológico e um ano para iniciar o tratamento de hormonioterapia pelo SUS. "Comecei a minha transformação aos 14 anos e já passei a tomar hormônios femininos por conta própria. Por ter tomado hormônio por tanto tempo sem orientação, hoje tenho um tumor na hipófise, está controlado, mas ainda é grave", diz.

Foi também só depois de um ano já fazendo acompanhamento pelo SUS que Patrycia conseguiu incluir seu nome na lista de espera para a cirurgia de redesignação. "Eu preciso dessa cirurgia. É devastador acordar todos os dias e olhar para um órgão que eu não queria ter, que não quero ver nem cuidar. É muito desgastante." Ela estuda entrar com uma ação judicial para garantir o procedimento antes dos dez anos previstos.

A agente de prevenção Taiane Miyake, de 49 anos, desistiu da espera na fila do SUS em 2000. "Minha cirurgia de readequação estava agendada somente para 2025." Dezesseis anos depois, ela admite que, embora esteja "bem resolvida", ainda não se sente completamente satisfeita. "Ainda é um incômodo. Mas não quero mais a cirurgia."

Segundo Taiane, a demora na fila de espera faz com que muitas transexuais optem por caminhos alternativos e mais rápidos. Algumas viajam à Europa em busca de trabalho para arrecadar dinheiro e bancar cirurgias em clínicas particulares. Outras procuram a Tailândia, país que se tornou referência na readequação sexual. Há ainda casos extremos: mulheres transexuais que, com nojo do próprio órgão sexual biológico, deixam de lavar o pênis para que ele apodreça ou até mesmo recorrem a médicos, clandestinamente, para cortar o órgão.

O Ministério da Saúde informou que, "como o processo é irreversível", é preciso acompanhamento psicológico por pelo menos dois anos "para que o paciente tenha certeza de suas vontades". Os procedimentos ambulatoriais incluem acompanhamento multiprofissional, além de hormonioterapia, e a idade mínima para se submeter a eles é de 18 anos - e de 21 anos para a cirurgia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aguardo por um novo técnico no Santa Cruz não tem despertado expectativa apenas na torcida, mas também nos jogadores. Comandados interinamente por Adriano Teixeira, os atletas aguardam pelo anúncio do técnico o mais breve possível para que ele possa já estar no comando do time contra o Ceará, na quarta-feira (30), em jogo pela Copa do Nordeste, no Arruda.

A espera pelo anúncio do novo comandante, no entanto, não afeta o pensamento do jogo decisivo pelas quartas de final do Nordestão. Segundo o zagueiro Alemão, o time mantém o foco na partida. “A gente fica na expectativa, esperando pelo novo comandante, mas procurando trabalhar. No momento que a gente está tem que trabalhar e focar mais nos treinos”, ressaltou o defensor.

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Com dois nomes fortes especulador para o cargo, Milton Mendes e Cristovão Borges, o zagueiro aponta que não tem a preferência por um perfil de comandante mais jovem ou mais rodado no futebol nacional. “Acho que isso não tem importância. Quem vir vai ajudar para gente reverter essa situação”, disse.

O volante Uillian Correia é mais um a engrossar o coro de que o novo técnico tem que somar junto ao elenco, e aguarda por um anúncio em breve. “Quem for vir tem que vir com o papel de nos ajudar e para somar. Isso que esperamos. Que possa ser definido rapidamente, porque precisamos de um comandante”, cobrou. “Espero que venha logo, porque temos uma decisão na quarta. Um jogo de 180 minutos e temos que fazer o papel aqui”, complementou. A diretoria coral pretende realizar o anúncio ainda nesta segunda-feira (28).

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Com suspeita de traumatismo craniano e passando mal, um idoso de 90 anos foi obrigado a esperar quatro horas pelo atendimento no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, maior hospital público da região. Ele só foi examinado por um médico depois que a Polícia Militar esteve no hospital e ameaçou funcionários de prisão. Do tempo de espera, três horas foram do lado de fora do hospital, que se negava a receber o paciente porque não tinha sido feito o pedido de vaga.

De acordo com a neta Priscila Tomás de Souza, seu avô, o aposentado Eduardo Galhardo de Souza, caiu em casa e bateu a cabeça no chão. Ele sofreu um desmaio e começou a passar mal.

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Levado às pressas a uma unidade pré-hospitalar, foi examinado por um médico e transferido de ambulância para o pronto-socorro do Conjunto Hospitalar, referência em politraumatismo. Depois de horas de espera, funcionários devolveram a guia de internação à família, alegando não ter sido feito o pedido de vaga.

Indignados, os familiares entraram em contato com a prefeitura. O secretário de Governo, João Leandro Filho, foi pessoalmente ao hospital, mas nada conseguiu. "Não houve nenhuma sensibilidade para atender esse idoso na cadeira de rodas. Não vi outra saída senão chamar a polícia", disse.

O paciente foi atendido por volta das 23 horas. Os policiais registraram um boletim de ocorrência por omissão de socorro.

Na manhã desta quinta-feira, 15, a neta informou que o avô passou por tomografia e não houve lesão no cérebro. Ele passa bem.

A direção do Conjunto Hospitalar informou em nota que não houve o pedido de vaga pela prefeitura. "O CHS irá investigar o ocorrido e, se for constatada falha na regulação, os responsáveis serão punidos e o caso encaminhado ao Conselho Regional de Medicina", informou.

Interessados em ingressar na Polícia Militar de Pernambuco já podem ir se preparando para o certame. O Governo do Estado firmou compromisso para a realização do processo seletivo, através de nota divulgada nas redes sociais e no site oficial. A previsão é que o edital seja publicado ainda neste ano e as provas deverão ser realizadas em 2016.

Segundo o Governo, o concurso seria para preenchimento de 1,5 mil vagas para policiais militares, que atuarão principalmente no interior do Estado. As nomeações, de acordo com as informações divulgadas, acontecerão quando o Governo tiver condições financeiras. O pronunciamento sobre o certame foi dado pelo governador Paulo Câmara, durante solenidade de posse de 350 novos soldados em Jaboatão dos Guararapes e Moreno, na Região Metropolitana do Recife. 

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Um flerte. Este foi o clima que pairou durante o ato festivo de filiação do ex-governador de Pernambuco, Joaquim Francisco, ao PSDB nesta sexta-feira (2). A paquera foi direcionada a outros dois socialistas, a deputada estadual Raquel Lyra e o ex-governador João Lyra Neto, que participaram do evento e mostraram integração ao discurso tucano. 

Durante as falas de boas vindas a Francisco, vez ou outra os líderes do PSDB em Pernambuco esboçavam o desejo de que os caruaruenses migrassem para a sigla. “Tenho até o sentimento que vamos ganhar mais [filiados]. Não sei ainda de onde. Tem dois quadros que devem vir em breve. Por mim amanhã, mas vamos respeitar e esperar”, soltou o deputado federal Daniel Coelho, referindo-se a Raquel e João Lyra como “futuros tucanos”.  

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“Dois ex-governadores valem por um. Quem sabe não teremos?”, brincou o deputado federal Bruno Araújo ao responder um argumento do também parlamentar Betinho Gomes que pontuou a necessidade de todos os partidos fortes terem “um governador e um ex-governador”. O mesmo foi endossado pelo presidente estadual da legenda, deputado Antônio Moraes, e o vereador André Régis.

Após a cerimônia, questionado sobre o possível ingresso ao PSDB, João Lyra confirmou e disse estar conversando com as lideranças tucanas e a cúpula local do PSB. “Minha prioridade é ficar no PSB, mas existe a possibilidade também, dentro dessas conversas e dialogo, de nos integrarmos ao PSDB. Temos um prazo jurídico, mas não quer dizer o que político vai se estender. Mais brevemente possível estaremos dando o nosso posicionamento”, informou. Na semana passada, inclusive, ele esteve em Brasília para um encontro como senador Aécio Neves (PSDB)e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

Com a nova legislação, Raquel e João Lyra têm até março para mudar de partido caso queiram postular algum cargo eletivo em 2016. “Estou pacientemente aguardando uma definição do quadro do PSB. Temos que ter paciência, pois o dialogo é o instrumento principal para que nós possamos ter uma saída política que atenda o interessa da população. Não estamos fazendo isso por interesse pessoal, mas por defender um projeto a nível nacional, regional, estadual e municipal. Não existe a política sem essas escalas. Temos que integrar tudo isso para ter resultado”, argumentou o ex-governador.

Em Caruaru, o PSB tem duas frentes distintas. Uma ocupada pelos Lyras e outra pelo vice-prefeito da cidade, Jorge Gomes. O imbróglio local no momento é sobre o comando da legenda, a partir disso serão escolhidos os candidatos para a prefeitura da cidade em 2016. Nas últimas semanas, os políticos caruaruenses têm conversado com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, e o governador Paulo Câmara (PSB), no entanto ainda não houve uma definição. 

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Instituto de PSDB- PE será presidido por Joaquim Francisco

Filiado oficialmente ao PSDB desde a última semana, Joaquim Francisco reuniu ex-governadores, deputados estaduais e federais, vereadores e prefeitos de diversos partidos, nesta sexta, para festejar a mudança de partido. Apesar de recém-chegado ao PSDB, o ex-governador já chega para presidir o Instituto Teotônio Vilela (ITV) em Pernambuco. Órgão do PSDB é responsável pelas formações e cursos dos integrantes da agremiação e simpatizantes. 

“Chego à casa nova como se fosse antiga. Não recebo nem o tratamento de novato. No ITV vamos mostrar ao jovem e ao militante que eles têm uma base e uma bandeira atual. Chego mais maduro, pelo calor de muitos sóis. Criei uma convicção de que o equilíbrio fiscal da voto e ninguém mais equilibrou este país como o Plano Real do PSDB”, argumentou contextualizando. “O papel da oposição é ser cri-cri. Quero estar aqui nesta trincheira para amolar ainda mais a foice”, acrescentou o ex-prefeito do Recife.  

Além de João Lyra, participaram do evento os ex-governadores Gustavo Krause e Roberto Magalhães. Os deputados estaduais Priscila Krause (DEM), Rodrigo Novaes (PSD), Eriberto Medeiros, José Humberto Cavalcanti (PTB) e Raquel Lyra. Ainda estive presente, a vereadora do Recife Isabella de Roldão (PDT). 

 

Depois de uma eleição não bem sucedida em 2014 a nível estadual, integrantes do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) permanecem na espera de indicações do Governo Federal para assumir cargos administrativos. Nesta semana, depois de seis meses de uma reunião com líderes petistas, o ex-deputado federal João Paulo (PT) foi contemplado  com a presidência da Sudene, no entanto, nomes como o ex-prefeito do Recife, João da Costa, e o ex-deputado federal, Fernando Ferro (PT), continuam aguardando possíveis nomeações. 

Segundo João da Costa, no mês de janeiro houve uma reunião com algumas lideranças petistas, entre elas o líder do PT no Senado, Humberto Costa, para ver a possibilidade dos quadros do PT não vitoriosos no último pleito, serem contemplados de acordo com suas habilidades. “Mozart, Fernando Ferro e Pedro Eugênio foram colocados e algumas alternativas que foram articuladas, mas fica a cargo de o Governo Federal porque a base Congressista também tem reivindicações”, revelou o petista. 

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O ex-prefeito contou que os cargos são da esfera estadual, regional e até nacional. “A gente está no aguardo desta composição. São companheiros nossos que estão à disposição do Governo Federal de cargos que ficam aqui em Pernambuco, ou regionais ou até nacionais e esse é um processo que está se afunilando agora, mas entendemos as dificuldades do Governo Federal compor sua base, porque a prioridade é essa governabilidade neste momento tão difícil”, destacou, demonstrando interesse em contribuir. “Estamos à disposição, e no que for necessário a gente pode ajudar. A gente está nesta expectativa”, completou. 

De acordo com o petista, as indicações sugeriram o nome do ex-deputado federal, falecido no início do ano, Pedro Eugênio, para o Incra, Mozart Sales para a Hemobrás e Fernando Ferro para a Eletrobrás. Já Costa, se colocou à disposição para áreas ligadas a mobilidade. “Eu falei depois da mobilidade urbana, sobre o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e o Metrô. Pensei nos cargos que a gente pudesse ajudar com a nossa experiência e o metrô é fundamental”, justificou. 

Para João da Costa, a demora da nomeação das possíveis indicações se deu por dois motivos: as mudanças de quem coordena as articulações políticas e a crise vivenciada no País. “Primeiro foi Mozart que foi em fevereiro (nomeado) e agora saiu a de João Paulo nesta semana. A crise política que o governo está vivendo dificultou, mas a gente entende isso. Tem eu e Ferro e outros companheiros que já ocupam ou podem ocupar o Governo Federal em outros cargos”, analisou. O gestor contou ainda que Pernambuco foi o único lugar em que o PT se organizou para escolher possíveis indicações de cargos. “O PT-PE por consenso foi o único estado que fez uma lista e que poderia ajudar o governo. É uma decisão, mas no meio disso tudo mudou a articulação política e tudo isso terminou atrasando, mas a gente entende e vamos ter paciência, e se for o caso, vamos estar disponível para ajudar”, reforçou. 

Procurado pela equipe do Portal LeiaJá, o ex-deputado federal Fernando Ferro preferiu não relevar o cargo indicado e limitou-se a dizer que a área tem relação com o setor elétrico. “Têm algumas indicações, mas não tenho informações de quando assumir não, tem uma avaliação para o setor elétrico, mas nada concreto“, frisou. 

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