Tópicos | estupros

Um homem de 29 anos, que se apresentava como pai de santo, foi preso nesta segunda, 20, em Curitiba, capital do Paraná, suspeito de enganar, estuprar e manter sob cárcere privado mulheres que buscavam ajuda para resolver problemas espirituais e financeiros.

A prisão atendeu pedido apresentado pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 1ª Promotoria de Infrações Penais Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Curitiba.

##RECOMENDA##

Os investigadores afirmam que os estupros ocorriam durante os rituais religiosos em uma casa de oração no bairro Pinheirinho, na zona sul da capital. As vítimas, incluindo uma adolescente de 14 anos, seriam pressionadas a "aceitar" os abusos sob a justificativa de que desse modo alcançariam a "cura para os males que apresentavam". Umas das mulheres abusadas chegou a ficar grávida do pai de santo, segundo informou a promotoria.

A denúncia diz ainda que pelo menos duas vítimas chegaram a ser mantidas em condição análoga à escravidão e submetidas, por meio de coação, a trabalhos forçados com jornadas de até 20 horas.

A esposa do suposto líder religioso também foi presa por coautoria na prática do crime de violação sexual mediante fraude, já que, segundo depoimentos colhidos pelo Ministério Público paranaense, ela preparava as vítimas para os rituais religiosos "tendo plena consciência de que seria praticada violência sexual".

Já o homem foi denunciado pelos crimes de charlatanismo, estupro, sequestro, cárcere privado, redução à condição análoga à escravidão e violação sexual mediante fraude.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, seis mulheres que se apresentaram como vítima do "pai de santo" já foram ouvidas pelos agentes.

A Índia é novamente abalada por vários casos de estupro e a polícia é acusada de ter matado a "sangue frio" quatro suspeitos, o que causou alegria na população, mas também preocupação por parte dos defensores dos direitos humanos.

O caso envolve quatro homens que, segundo a polícia, foram mortos na sexta-feira perto de Hyderabad (sul) após terem pegado as armas de policiais durante a reconstituição de uma cena de estupro, da qual foram acusados. Os quatro estavam detidos há uma semana.

A polícia permanecia no local neste sábado de manhã.

Segundo o jornal indiano Express, a reconstituição da cena do estupro foi supervisionada por um policial envolvido em dois casos semelhantes em 2008.

Preocupação

As circunstâncias da morte dos quatro suspeitos durante a reconstituição do estupro em Hyderabad suscitam preocupação entre as organizações de defesa dos direitos humanos e da justiça.

Um advogado da Suprema Corte ficou indignado e falou em "assassinato a sangue frio", e a Anistia Internacional exigiu uma investigação sobre uma suposta execução arbitrária.

Uma equipe da Comissão Nacional de Direitos Humanos visitou o local neste sábado. A Comissão afirmou em comunicado que essas mortes provavelmente "transmitirão uma mensagem negativa à sociedade".

"Ainda que as pessoas detidas fossem efetivamente culpadas, deveriam ser condenadas segundo a lei (...)", acrescentou a Comissão.

O Tribunal Superior do Estado de Telangana, onde os eventos ocorreram, ordenou a conservação dos quatro corpos e que sua necrópsia fosse filmada.

Sempre de acordo com a polícia, os quatro homens confessaram durante o interrogatório o estupro coletivo, em 27 de novembro, de uma veterinária de 27 anos, antes de queimar seu corpo sob uma ponte.

O caso revoltou o país, no qual a violência sexual geralmente cobre as primeiras páginas dos jornais, depois de outro estupro coletivo de uma estudante em um ônibus em Nova Délhi em 2012, que provocou comoção internacional.

Muitos se ergueram na Índia para exigir uma reação rápida e implacável da justiça.

O pai de um dos suspeitos abatidos denunciou um "crime a sangue frio". "Por que eles foram punidos antes mesmo do final do processo legal?"

Já o pai da vítima afirmou que "a justiça foi feita".

No parlamento nacional, a deputada Jaya Bachchan, uma ex-atriz, propôs que os culpados fossem "linchados em público".

Segundo os últimos números oficiais, mais de 33.000 violações foram relatadas no país em 2017, sendo 10.000 vítimas menores de idade.

A Polícia Federal prendeu hoje (19), em Iguape e Cajati, no Vale do Ribeira, São Paulo, duas mulheres acusadas de participarem de uma série de estupros e torturas contra duas crianças, uma de 5 anos e uma de 12 anos. Os atos eram filmados e distribuídos em fóruns da Deepweb. As prisões fazem parte da segunda fase da Operação Pedomom, que começou em maio deste ano e prendeu um homem em Iguape. A investigação partiu de um comunicado da Interpol sobre a detenção de um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil naquele país.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o brasileiro identificado tentou destruir seu laptop e celulares, sem sucesso. Os dispositivos foram levados à análise do Setor Técnico-Científico da PF, que identificou um grande volume de arquivos contendo cenas de abuso sexual praticados por ele em companhia das duas mulheres detidas hoje. As duas crianças que aparecem nas gravações são a filha do homem e o filho de uma das mulheres.

##RECOMENDA##

“Há registro da ocorrência de mais de 30 estupros, além de imagens de tortura praticada contra uma das crianças. No caso de uma das agressoras, foi possível individualizar aproximadamente 20 atos de abuso sexual praticados contra o próprio filho. Os estupros eram filmados pelos agressores, que posteriormente os trocavam em fóruns da Deepweb dedicados especificamente a abusos sexuais praticados por pais e mães”, informa a PF por meio de nota.

O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão. A primeira fase da operação não foi divulgada à imprensa para não prejudicar a identificação de outros envolvidos.

Crianças nascidas de mães yazidis violentadas por jihadistas do Estado Islâmico não serão consideradas parte da etnia curda, anunciou ontem o Conselho Espiritual Supremo dos curdos.

O futuro de crianças nascidas de estupros provocou um debate na comunidade, que reconhece como membros apenas filhos de pai e mãe yazidis. A partir de agora, elas não poderão fazer parte do grupo, que vive no norte do Iraque. (Com agências internacionais)

##RECOMENDA##

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um informe anual da ONU divulgado nesta segunda-feira mostrou um aumento das denúncias de abuso sexual e exploração por parte da equipe que trabalha nas agências das Nações Unidas e em suas organizações associadas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou no relatório que, no entanto, houve uma diminuição dos casos de estupros e exploração que envolvem os capacetes azuis: 54 em 2018 contra 62 no ano anterior e 104 em 2016.

Guterres se comprometeu a erradicar do organismo os abusos sexuais, depois de que uma série de casos nos últimos anos mancharam a imagem das missões de manutenção da paz e do pessoal da ONU.

No total, foram registradas 94 denúncias contra funcionários da ONU no ano passado e 109 contra o pessoal de organizações locais que trabalham em conjunto com as Nações Unidas no mundo todo, ante 25 em 2017.

Onze casos se referem a estupros de menores, segundo o informe.

O Programa Mundial de Alimentos recebeu 19 denúncias de abuso sexual contra seu pessoal e organizações associadas em 2018, em comparação com 26 nos 12 anos anteriores.

A Acnur, a agência da ONU para os refugiados, relatou 34 denúncias em 2018, quase o dobro das 19 em 2017; além disso, houve 15 denúncias contra funcionários da agência da ONU para a infância, Unicef, no ano passado, em comparação com oito em 2017.

O aumento das denúncias foi atribuído em parte aos esforços para encorajar as vítimas a apresentar suas acusações.

As últimas cifras sugerem que "os esforços de sensibilização e divulgação estão tendo um impacto e que há uma maior confiança em vítimas e testemunhas e uma maior consciência da necessidade de informar", diz o informe.

No que diz respeito ao pessoal de manutenção da paz, a maioria das acusações (74%) de 2018 vieram de duas missões, uma na República Centro-Africana e outra na República Democrática do Congo.

De acordo com a ONU, cabe aos governos tomar medidas contra suas tropas enviadas como pessoal de manutenção da paz que enfrentem acusações de estupro ou outra má conduta. No entanto, foram dados poucos detalhes sobre os processos, com muitos casos ainda em revisão.

A missão da Organização das Nações Unidas no Sudão do Sul denunciou neste domingo (2) que cerca de 125 mulheres e meninas foram estupradas nos últimos dias em uma região controlada pelas tropas do governo no Estado de Unity, no norte do país.

Os estupros ocorreram ao longo de dez dias e tiveram como alvo mulheres que viajavam a pé para a cidade de Bentiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

Relatório do Instituto Sou da Paz, divulgado em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, revela que a cidade de São Paulo está no topo do ranking de exposição a crimes patrimoniais violentos, como roubos. O índice mede o risco nas cidades e permite comparações.

Entre os indicadores, o IECV Dignidade Sexual é o único que piorou no Estado inteiro. Após analisar a dinâmica do crime nas áreas com pior resultado, o Sou da Paz concluiu que o perfil de estupros varia de acordo com a região e, por isso, cada uma demanda políticas de segurança específicas.

##RECOMENDA##

Segundo o relatório, as áreas com maior risco de estupro no interior são Ibiúna e Itanhaém. Na capital, o destaque negativo é das regiões da Consolação (4.º Distrito Policial) e Pari (12.º DP), ambas no centro.

Ao analisar os boletins de ocorrência registrados no primeiro semestre, o Sou da Paz constatou que 86% das vítimas em Ibiúna tinham até 15 anos. Em Itanhaém, o índice foi de 60%. Nesses casos, os crimes eram cometidos, na maioria das vezes, por pessoas próximas do círculo pessoal, como parentes, vizinhos ou amigos.

Já na capital paulista o cenário se inverte: 25% das vítimas na Consolação e 27% no Pari faziam parte dessa faixa etária. Também era maior o porcentual de crimes cometidos fora do ambiente doméstico. "Os casos de violência sexual praticados por pessoas que as vítimas não conheciam previamente foram muito mais representativos, chegando a 50% no 4.º DP (Consolação)", diz o relatório. Na Consolação, um quarto dos estupros aconteceu em vias públicas e outros 42% em espaços privados que não eram residências.

Em nota, a SSP reconhece não existir um padrão nesse tipo de crime, mas diz que "a análise do histórico acrescenta pouca possibilidade no tocante à prevenção pela presença". Segundo a pasta, 85% dos estupros no Estado ocorrem em locais "fora da competência de atuação preventiva da polícia, sendo 65% no interior de residências". "E São Paulo é pioneiro no combate à violência doméstica, contando com 133 Delegacias da Mulher." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um médico americano e sua namorada, acusados de abusar sexualmente de duas mulheres, voltaram a ser alvos de novas denúncias de estupro.

A promotoria do condado de Orange denunciou Grant Robicheaux, um cirurgião ortopédico de 38 anos, que participou de um programa de 'reality show', de drogar e violentar outras cinco vítimas.

A denúncia se baseou em vídeos encontrados no celular do médico, que pagou fiança no valor de um milhão de dólares para continuar em liberdade.

Sua namorada, Cerissa Riley, de 31 anos, que pagou fiança em valor similar, é vinculada a três destes crimes.

Robicheaux - que participou de um reality show há quatro anos intitulado "Online Dating Rituals of the American Male", que em português seria algo como "Rituais do macho americano para conseguir namoros on-line" - e Riley foram acusados em 11 de setembro de violentar duas mulheres usando narcóticos e de tráfico de narcóticos legais, entre outras acusações.

Os promotores afirmam que o casal, que nega as acusações, se aproveitava da boa aparência para atrair suas vítimas a bares e restaurantes e levá-las ao apartamento do médico, onde ocorriam os abusos.

As autoridades informaram ter encontrado no celular de Robicheaux uns 1.000 vídeos de mulheres nuas ou parcialmente vestidas e em diferentes estados de consciência, enquanto sofriam os abusos.

A Justiça informou que depois de tornar pública a primeira acusação, recebeu dezenas de telefonemas de possíveis vítimas, que levaram à nova acusação.

O policial militar Peterson Cordeiro, 30 anos, suspeito de estuprar 12 mulheres e matar a jovem Renata Larissa dos Santos, 22 anos, teve decretada a prisão preventiva e deve ser transferido nos próximos dias de uma cela na PM, onde está temporariamente há duas semanas, para uma unidade do sistema prisional.

Renata foi encontrada morta na margem da Rodovia BR-376, em São José dos Pinhais (Grande Curitiba). Após prendê-lo, os policiais encontraram no celular dele imagens da jovem momentos antes de morrer.

##RECOMENDA##

A delegada Eliete Kovalhuk informou, em entrevista coletiva, que o policial ficará detido durante as investigações, que estão sob responsabilidade da Delegacia da Mulher.

Segundo a polícia, Peterson usava o fato de ser policial para impressionar as mulheres e depois se mostrava violento e as estuprava, geralmente na região do Zoológico, em local próximo das divisas entre Curitiba e São José dos Pinhais.

Os crimes aconteceram até que uma das vítimas o denunciou à polícia, e após a divulgação de seu rosto outras vítimas surgiram. A defesa do policial disse, à imprensa, que ele nega os crimes e que todas as relações foram consensuais.

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (11) uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas e homicídios, roubos e estupros no município de Condado,na Zona da Mata Norte. A prisão faz parte da Operação Cavalo-Marinho, que cumpriu os seis mandados de prisão e ainda vai cumprir mais sete de busca e apreensão. 

As investigações começaram em fevereiro deste ano com o objetivo de desarticular a organização criminosa. Durante a operação desta sexta, foram apreendidas duas armas de fogo, munições, facões, celulares e grampos que podem ter sido utilizados em roubos a bancos.

##RECOMENDA##

 Ronaldo Ferreira Rubino, 36 anos, Luan Henrique da Silva, 18 anos, Leandro Junior da Silva, 26 anos, Mateus Manuel Silva de Sousa, 18 anos, Eron Marinho da Silva, 40 anos, José Carlos de Araújo, 51 anos, e Regivan Vinicius da Silva foram presos por diversos crimes. 65 policiais civis e seis militares participaram da ação, que foi chefiada pelo delegado Felipe Pinheiro. 

Uma indiana de 10 anos, vítima de reiterados estupros, foi autorizada a abortar, apesar de ter vencido o prazo no qual são autorizadas as interrupções voluntárias de gravidez, anunciou a polícia nesta quarta-feira (17).

A menina, a quem sua mãe deixava com frequência em casa quando ia trabalhar em obras de construção, contou ter sido vítima de estupros reiterados por parte de seu padrasto. Este último foi detido.

Quando a menina denunciou os estupros, havia vencido o prazo de 20 semanas durante o qual são autorizadas as interrupções voluntárias de gravidez. Elas são aceitas apenas caso a vida da mãe ou de seu filho corram perigo.

A justiça agiu. "O tribunal decidiu recorrer à opinião de um conselho de médicos que decidiu praticar uma interrupção voluntária da gravidez", declarou à AFP um porta-voz da polícia. A intervenção será realizada rapidamente, segundo a mesma fonte.

Nos últimos meses, várias mulheres vítimas de estupro ou de tráfico de seres humanos recorreram à principal jurisdição indiana para pedir autorização para abortar após o prazo legal.

Os defensores dos direitos das mulheres militam para estender este prazo a 24 semanas, alegando que as vítimas de estupro não declaram rapidamente uma gravidez.

Segundo o jornal Indian Express, a mãe da menina deseja que o suspeito seja libertado, argumentando que ele se desculpou e que ela tem outros menores a seu cargo.

"A vida da menina está destruída, mas o que vai ser dos meus outros filhos? Também tenho que pensar no seu futuro", declarou ao jornal.

A Índia tem um triste balanço em matéria de estupros. Em 2012, o estupro coletivo de uma estudante em Nova Délhi provocou indignação em nível nacional e colocou em evidência a violência sofrida pelas mulheres neste país de 1,25 bilhão de habitantes.

O Brasil registrou 45.460 casos de estupro em 2015, ou cinco ocorrências por hora. Apesar de representar uma retração em relação a 2014, quando foram registradas 4.978 ocorrências a mais, o patamar é considerado preocupante pelos especialistas e pode ser muito maior.

De acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que usou metodologia aplicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os dados permitem estimar que os casos sejam até dez vezes mais frequentes, chegando a 454 mil agressões.

##RECOMENDA##

"O crime de estupro é aquele com a maior taxa de subnotificação, então é difícil avaliar se houve uma redução da incidência", disse a diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno. "Pesquisas de vitimização indicam que os principais motivos para não reportar o crime às polícias são o medo de sofrer represálias e a crença que a polícia não poderia fazer nada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os estupros tiveram alta de 30% em São Paulo capital em setembro e de 5,1% no Estado, em relação ao mesmo período de 2015. Questionado, o secretário da Segurança de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, que havia relacionado aumento do crime à crise econômica em junho, disse agora "não saber" as razões do avanço. As estatísticas divulgadas nesta terça-feira (25) ainda apontam aumento de roubos pelo oitavo mês seguido no Estado (10%) e queda nos homicídios na capital.

Os registros de estupro cresceram tanto no Estado quanto na capital paulista pelo segundo mês consecutivo. Na cidade de São Paulo, foram 221 notificações do crime em setembro, ante 170 no mesmo mês de 2015. Considerando o período desde janeiro, o aumento foi de 6,3%, com 1.668 casos registrados em 2016, ante 1.569 notificações no ano anterior.

##RECOMENDA##

Já no Estado o crescimento foi de 5%, passando de 824 ocorrências em setembro de 2015 para 866 neste ano. O índice acumulado também subiu 6,5%. Ao todo, foram 7.306 notificações até o momento, ante 6.861 no mesmo período de 2015. "Já me conformei em não emitir minha opinião sobre o que pode ter aumentado ou não sobre violência doméstica", afirmou Mágino Alves.

No domingo, o Estado publicou reportagem mostrando vários casos de mulheres vítimas de violência doméstica que tiveram pedidos de medidas protetivas negadas pela Justiça e acabaram assassinadas pelos agressores. Sobre o assunto, o secretário afirmou que "se eu fosse magistrado, não teria dúvida em deferir (medidas protetivas)". "É uma obrigação do Estado e a SSP (Secretaria da Segurança Pública) faz questão de acolher a vítima, questão de deferir toda proteção possível, com a maior rapidez possível."

Roubos

Em setembro, foram registrados 27.631 roubos, ante 25.119 no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano (janeiro a setembro), a alta foi de 6,61% em relação aos nove meses de 2015, totalizando 242.748 roubos no Estado. Na capital, a alta foi de 12,3% em setembro, passando de 12.489 para 14.025. Em nove meses, o aumento foi de 4,07%, com um total de 119.063.

Para Barbosa Filho, o aumento dos roubos está relacionada com a crise econômica. "É um fenômeno que acontece também em outros Estados. Nós estamos intensificando o policiamento com mais policiais nas ruas", afirmou.

Os latrocínios (roubos seguidos de morte) tiveram um aumento de 52,38% no Estado, em setembro, passando de 21 para 32 casos, em comparação à 2015. Na capital, foram 16 latrocínios, em setembro, ante 9 no mesmo mês de 2015.

Homicídios

A capital manteve a tendência de queda dos homicídios e fechou setembro com 12,82% de casos a menos do que no mesmo período de 2015. Foram 68 casos, ante 78. O número é o menor da série histórica, desde 2001. Com isso, a taxa de homicídios ficou em 7,59 casos para cada 100 mil habitantes, considerando 12 meses.

Para Barbosa Filho, a queda dos homicídios é uma "lição de casa que o governo está fazendo e vem trazendo resultados significativos". No Estado, porém, houve pequeno aumento no número de casos, em setembro. Foram 283 ante 278 no ano passado. Uma alta de 1,8%. A taxa ficou em 8,14 casos por cem mil habitantes. Comparando o terceiro trimestre de 2016 com o de 2015, houve queda dos assassinatos na capital (-5,6%) e no interior (-2,5%).

Letalidade policial

O Estado registrou aumento de 9,1% no número de pessoas mortas em confrontos com policiais militares de folga, segundo estatística trimestral. O índice não inclui ocorrências de homicídios comuns que eventualmente envolvam policiais. Também houve alta no número de PMs feridos em tiroteios (45,2%). Segundo a secretaria, no último trimestre 60 pessoas morreram em confrontos com PMs que não estavam de serviço, ante 55 vítimas no mesmo período de 2015.

Já as ocorrências envolvendo policiais de serviço caíram 2,4%: foram de 127 casos, no ano passado, para 124, em 2016. Por sua vez, o índice de pessoas feridas por PMs de folga subiu de 46 para 60 (30,4%). Quatro policiais foram mortos em confrontos no trimestre passado - mesmo índice de 2015. Já os feridos subiram de 42 para 61 na comparação entre os períodos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (15) o retrato falado de um homem suspeito de praticar estupros em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). As informações para a confecção da imagem foram repassadas por uma das vítimas, abusada sexualmente no dia 5 de setembro.

De acordo com o delegado Filipe Regueira, o crime ocorreu no bairro de Dois Carneiros. A vítima foi abordada por volta das 7h e arrastada até o Beco da Coca, uma transversal da Avenida Manoel Carneiro Leão, onde foi abusada em uma mata. O homem estava armado.

##RECOMENDA##

Na delegacia, a mulher – de 23 anos – relatou que já havia escutado sobre outro estupro no mesmo lugar. “Mas até o momento essa possível primeira vítima não prestou queixa aqui na delegacia”, afirmou o delegado.

Com base nas informações repassadas pela mulher, foi feito o retrato falado. E antes mesmo da divulgação uma terceira vítima compareceu na Delegacia de Cavaleiro. “Ela sofreu uma tentativa de estupro hoje pela manhã no mesmo lugar. A mulher, de 30 anos, reconheceu o homem da foto”.

Conforme os dados repassados pela vítima, o homem aparenta idade entre 55 a 60 anos, de 1,63 a 1,66 metros, pele clara, olhos castanhos, barba e bigode. Ele trajava camisa de algodão na cor cinza, bermuda jeans e boné.

O suspeito de abusar sexualmente uma estudante de 29 anos, na Zona Norte do Recife, foi encontrado e preso pela polícia, nesta quarta-feira (14). Wellington da Silva Ferreira, conhecido como matuto, estava em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. Ex-presidiário, o acusado estava foragido da polícia e foi identificado na casa de parentes. 

Mais cedo, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que recompensaria com R$ 10 mil quem tivesse informações concretas sobre o paradeiro de Wellington. Porém, a assessoria de comunicação da polícia explicou que o suspeito foi encontrado pelas próprias investigações da corporação. Uma coletiva de imprensa será realizada nesta quinta-feira (15) para esclarecimentos sobre o caso.

##RECOMENDA##

Wellington é acusado de estuprar uma jovem de 29 anos, no bairro do Parnamirim, no dia 16 de agosto. Há ainda dois outros casos de violência contra a mulher, também na Zona Norte da capital, mas a polícia garante que ainda é cedo para confirmar qualquer ligação do suspeito nos outros episódios. 

Relembre o caso

Na noite de uma quarta-feira (17) de agosto, uma estudante de medicina, de 29 anos, registrou um boletim de ocorrência de roubo e estupro qualificado na Central de Plantões da Polícia. Segundo a vítima, ela foi abordada por um homem que a fez entrar de volta no carro e conduzir sob a mira de uma faca. Ele a fez conduzir o veículo por vários quilômetros até a BR 101, onde ordenou que ela parasse. Lá, o agressor a estuprou.

A abordagem aconteceu no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, por volta das 19h. A polícia tomou conhecimento do acontecimento através de ligações da vizinhança que perceberam uma movimentação estranha. A vítima só foi encontrada por volta das 22h, sem o carro e celular, nas imediações da Estação Aeroporto, na Zona Sul do Recife. 

O momento da prisão foi registrado pelos policiais. Confira:

[@#video#@]

As mulheres do Recife estão se sentindo cada vez mais inseguras e esse sentimento de vulnerabilidade tem piorado após os recentes casos de estupro registrados na capital pernambucana. Por conta disso, na tarde desta quarta-feira (14), a Secretaria de Defesa Social (SDS) apresentou em seu auditório, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade, algumas medidas contra a prática criminosa.

Através dos números apresentados pela SDS, há uma redução de 20% no número de vítimas de estupro em Pernambuco entre janeiro e agosto de 2016 em relação ao ano anterior. No mesmo período, houve redução de 22% de mulheres vítimas do crime. Já no Recife, os dados neste mesmo período apresentam uma redução de 29% das vítima de estupro e queda de 25% de mulheres que sofreram o crime. 

##RECOMENDA##

O secretário de defesa social, Alessandro Carvalho, atentou de que estupro não é somente contra as mulheres, então o crime é considerado em todos os casos em que o ato sexual não é concedido. "Apesar da redução, não há motivos para comemorar. Tivemos uma redução em relação a 2014 e 2015, mas os números absolutos ainda são altos. Nós temos que mudar uma cultura machista de violência contra a mulher é isso leva tempo. A Secretaria da Mulher vem fazendo seu papel, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a SDS também farão o seu papel de prender quem transgrida a lei".

A delegada Ana Elisa Sobreira - responsável pelo caso do estupro contra uma estudante de medicina, na Zona Norte do Recife - aponta para a onda de boatos que tem tomado conta dos cidadãos. "Nós pedimos que a população tenha cautela, porque na maioria das vezes essas denúncias têm causado pânico na sociedade". Além disso, ela aponta que as informações só sejam repassadas se forem confiáveis e que as investigações estão próximas do fim. "Este rapaz não está andando livremente pelas ruas do Recife e as investigações estão próximas do fim. Em dez dias nós já tínhamos a identidade do suspeito e o mandado de prisão em mãos", aponta. 

O secretário da SDS ainda detalhou que o suspeito Wellington da Silva Ferreira, o Matuto, praticou o crime contra a estudante de medicina, no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, um mês após ter saído da prisão. "Wellington passou quatro anos preso por tentativa de homicídio e saiu da prisão no dia 17 de julho de 2016. Um mês antes de praticar o estupro contra a estudante", detalha. Carvalho conclui explicando que "a polícia trabalha com a legislação vigente, mas a reflexão é que as leis vigentes não condizem com o que a sociedade precisa".

Casos de estupro

Nos últimos dias, dois possíveis casos de estupro foram divulgados pela população, no entanto Carvalho afirma que há um quarto caso que não foi registrado. “A mulher procurou atendimento hospitalar, atendimento psicosocial, mas o estupro é um crime que a polícia só pode agir mediante representação da vítima, então se ela não fizer a representação, nós não podemos instruir. É um direito da vítima maior de idade representar ou não e ela optou pela segunda opção”. O secretário deixou claro que o terceiro caso também teria acontecido nas imediações do primeiro crime, na Zona Norte. 

Já a suposta relação entre o estupro no bairro do Parnamirim e da Rua Amélia não foi confirmada pela delegada Ana Elisa. “Podemos dizer que o modus operandi é o mesmo”, porém, há características que não correspondem, segundo a delegada. O material genético coletado nas duas vítimas pode definir se o agressor foi o mesmo em ambos os casos.

Reforços 

A SDS anunciou que está oferecendo recompensa de R$ 10 mil pela localização de Wellington da Silva Ferreira, o Matuto. Além disso, autorizou a chegada de reforços para a Delegacia da Mulher, com a presença de mais um delegado, um escrivão e dois agentes. Junto a essas medidas, um WhatsApp estará disponível para denúncias através do número 994883455 e as informações ainda podem ser repassadas anonimamente pelo 0800.081.5001.

A ONU denunciou a persistência dos estupros na Costa do Marfim, em particular contra crianças, e a impunidade envolvendo os agressores.

"Nos últimos anos, a Costa do Marfim conquistou avanços significativos em matéria de direitos humanos, mas a persistência dos estupros e da impunidade de seus autores continua sendo alvo de forte preocupação e requer uma ação urgente", indicou o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid al Raad al Hussein, em um comunicado publicado na noite de segunda-feira.

Um relatório do Alto Comissariado e da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) denuncia "este flagelo que segue deixando muitas vítimas no país".

Uma diretora da ONUCI, Sarah de Hemptinne, indicou à AFP que a ONU não dispõe de "estimativa total do número de casos na Costa do Marfim, na falta de estatísticas oficiais consolidadas" neste país africano.

Com base em uma amostra de 1.129 casos de estupros cometidos entre o início de 2012 e o fim de 2015, a ONU estabeleceu que 66% das vítimas eram crianças. Depois disso foi aberta uma investigação sobre 90% destes estupros, mas menos de 20% foram alvos de julgamento.

A Costa do Marfim viveu uma década de crise político-militar, marcada por uma divisão entre o Norte, nas mãos de uma rebelião, e o Sul, controlado pelos partidários do ex-presidente Laurent Gbagbo, no poder entre 2000 e 2011.

Este período culminou com a crise pós-eleitoral de 2010-2011, provocada pela negativa de Gbagbo de reconhecer a vitória de seu rival Alassane Ouattara na presidencial de novembro de 2010. A violência deixou, então, mais de 3.000 mortos em cinco meses.

A Polícia Civil concluiu a segunda investigação contra o ex-médico Roger Abdelmassih, de 72 anos, e o indiciou por mais de 25 estupros praticados contra pacientes de sua clínica de reprodução entre os anos de 1990 e 2008. Há, além dos abusos sexuais, denúncias de manipulação genética irregular que resultou no nascimento de crianças com deficiência.

As investigações foram encerradas, em março. O inquérito policial foi relatado à Justiça com pedido de prisão preventiva contra Abdelmassih, como informou o portal G1.

##RECOMENDA##

O Estado apurou que esta segunda investigação começou em 2009. Na época, Abdelmassih já respondia ao primeiro processo por abusar sexualmente de 37 pacientes. Como novas vítimas surgiam a todo instante, a 1ªDelegacia da Mulher (DDM) instaurou o segundo inquérito para agilizar as investigações contra o ex-médico.

Inicialmente, foram registrados 26 casos de pacientes que acusavam Abdelmassih de estupro. Os relatos das vítimas diziam que os abusos aconteciam durante as consultas na clínica. Todas as vítimas buscavam o tratamento de fertilização para engravidar. Segundo elas, o ex-médico as acariciava e as beijava à força. Outras vítimas foram anestesiadas e quando acordaram, estavam sendo violentadas por Abdelmassih.

O estupro coletivo que aconteceu no Rio nesta semana é "o caso mais grave já ocorrido no Brasil", afirmou Samira Bueno, cientista social e diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), organização não governamental (ONG) que formula análises e pesquisa as estatísticas sobre a violência no País.

A especialista lembra que, até então, o episódio mais chocante havia sido o das quatro meninas do Piauí. No caso carioca, disse Samira, além da quantidade de agressores, choca o fato de nenhum dos envolvidos ter tentado impedir a violência e "ainda terem postado o vídeo nas redes, se orgulhando do que fizeram".

##RECOMENDA##

"O que chama a atenção é a brutalidade em pensar que mais de 30 homens estupraram a adolescente e nenhum deles, em momento algum, tentou impedir", disse ela, que ressalta ainda o aspecto cultural da violência. "O estupro está vinculado à cultura machista e misógina, que entende que os homens têm direito de ferir a mulher."

As estatísticas das Secretarias de Segurança Pública de todo País, reunidas pelo FBSP, mostram que mulheres de diferentes classes e raças são violentadas, "embora as negras sejam as principais vítimas letais", segundo a cientista social. A vítima do estupro coletivo não é negra.

Uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos, segundo estatística recolhida pela FBSP. Como apenas de 30% a 35% dos casos são registrados, é possível que a relação seja "de um estupro a cada minuto", de acordo com Samira. Ao todo, no Brasil, 47,6 mil mulheres foram estupradas em 2014, última estatística divulgada. No Estado do Rio, foram 5,7 mil casos.

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão vinculado à Secretaria de Segurança do Estado, revelam 507 queixas de estupro na cidade do Rio, neste ano. O número é 24% inferior ao de igual período (janeiro a maio) de 2015, quando houve 670 registros. Na região da 28.ª Delegacia de Polícia, que inclui a Praça Seca, onde aconteceu o estupro coletivo, foram registrados 20 casos em 2016.

Redes

Na quinta-feira (26) as redes sociais foram inundadas de campanhas contra a violência sexual contra mulheres. Fotos de perfis foram cobertas com as frases "Precisamos falar sobre a cultura do estupro" e "Eu luto pelo fim da cultura do estupro". Em outra campanha, a imagem de uma mulher sangrando, pendurada como Jesus à cruz, era disseminada nas redes. Usuários ainda compartilharam mensagens como "Não foram 30 contra 1, foram 30 contra todas. Exigimos justiça!". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após o estupro de duas jovens no Parque do Ibirapuera, os próximos rolezinhos marcados para ocorrer no local, via redes sociais, estão suspensos. A medida foi tomada em uma reunião na quinta-feira (21) com representantes da Prefeitura de São Paulo, da São Paulo Turismo (SPTuris) e da organização desses encontros. Além da suspensão, ficou definido que uma nova reunião será feita no dia 27 para estruturar um evento oficial no parque em fevereiro.

O prefeito Fernando Haddad (PT) ainda anunciou na quinta-feira, que dobrará o efetivo de guardas-civis nos fins de semana no parque. Mesmo com o reforço, ele destacou que a GCM tem "limites de atuação". "A Guarda Civil faz a segurança patrimonial. Quando acontece um evento (rolezinho) em que estavam previstas 2 mil pessoas e vão 12 mil, a Guarda estava com contingente para (monitorar) 2 mil", disse.

##RECOMENDA##

Ele ressaltou que chamou os organizadores do evento "à responsabilidade" e pediu que seja feita comunicação prévia dessas ações à Prefeitura. "Não é só com o número de guardas que você vai resolver o problema. Jamais será suficiente (o reforço na segurança) se não houver uma organização prévia."

No dia do crime, havia 59 GCMs no Ibirapuera e foram relatados 10 roubos - 8 dentro do parque. Um dos estupros aconteceu na área conhecida como "bananal", que tem muita vegetação e não dispõe de câmeras de segurança. Na hora do crime, havia pouca iluminação no local. No mesmo dia, outra jovem, de 16 anos, também registrou uma ocorrência de estupro no parque. A Polícia Civil divulgou na quarta-feira, 20, um retrato falado do suspeito, descrito como "branco de pele morena", morador de Parelheiros, cujo apelido seria "Japa".

Abordagem policial

A jovem de 18 anos disse à família ter se sentido desconfortável com a abordagem de policiais. Segundo relato da mãe, que não quis se identificar, os agentes não consideraram o estado emocional da estudante ao registrar o crime no 27º Distrito Policial (Campo Belo).

A mãe da garota conta que a jovem estava muito abalada após o estupro, mas que não acompanhou o relato no distrito policial. "Ela contou que se sentiu muito mal, porque eles falavam: 'Você foi porque quis, né?'. Acho que ela só fazia assim (confirmava) com a cabeça. Eles desconsideraram o estado em que ela estava para achar que podia consentir alguma coisa."

De acordo com a mãe, a filha não costumava frequentar o Ibirapuera e foi ao parque para uma confraternização com amigas. Elas beberam e um rapaz de 19 anos se aproximou do grupo. Os dois conversaram por três horas, até que as amigas deixaram a vítima sozinha.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirma que a jovem não procurou a Corregedoria para falar sobre o tratamento no Distrito Policial, mas está à disposição para atendê-la e apurar os fatos. (Colaborou Juliana Diógenes)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando