Tópicos | Exame Nacional do Ensino Médio

Nessa quarta-feira (10), o ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou que a consulta aos estudantes sobre o período de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será iniciada no dia 20 de junho através da Página do Participante. Ele aproveitou para criar uma enquete não oficial em sua conta do Twitter onde colocou datas para votação. 

Apesar de frisar que se trata apenas de um exemplo, as opções escolhidas por Weintraub para que os internautas votassem coincidem com as datas do Enem Impresso que os estudantes poderão escolher de forma oficial. 

##RECOMENDA##

Até a tarde desta quinta-feira (11), a mais votada é a mais distante de todas, que prevê a realização das provas em 2 e 9 de maio de 2021, com 41,3% dos votos. Em seguida, 10 e 17 de janeiro aparece com 31,9% dos votos, enquanto 6 e 13 de dezembro foi a escolha de 26,8% dos votantes. 

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Veja datas: Enem 2020 pode ser adiado em até 6 meses

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser adiado por até seis meses, devido à pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, doença que até o momento já matou, pelo menos, 38.701 pessoas e infectou outras 747.561 no Brasil. 

Os estudantes inscritos para fazer as provas serão consultados entre 20 e 30 de junho para dizer se preferem que a prova seja adiada por 30, 60 ou 180 dias. Para votar na opção desejada, o estudante deve acessar a Página do Participante do Enem e fazer login com seu CPF e a senha cadastrada no portal único do Governo Federal. 

##RECOMENDA##

Na hipótese de adiamento por 30 dias, o Enem Impresso passaria para os dias 6 e 13 de dezembro, enquanto a versão digital seria realizada em 10 e 17 de janeiro do próximo ano. 

Na opção do adiamento por 60 dias, a edição impressa seria nos dias 10 e 17 de janeiro de 2021, enquanto o Enem Digital ficaria para os dias 24 e 31 do mesmo mês. 

Se a escolha dos inscritos for adiar as provas por 180 dias, o Enem impresso será aplicado nos dias 2 e 9 de maio, enquanto a versão digital ficará para os dias 16 e 23 do mesmo mês. 

LeiaJá também

--> Taxa do Enem pode ser paga até esta quarta-feira (10)

--> MEC divulga período de consulta sobre nova data do Enem

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou pelo Twitter nesta quarta-feira (10) uma consulta aos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sobre a nova data para realização das provas - adiadas por causa da pandemia de covid-19. Os inscritos poderão responder à consulta entre os dias 20 e 30 de junho. “Cada um poderá votar individualmente em sua Página do Participante”, destacou Weintraub.

Taxa

##RECOMENDA##

O anúncio da consulta coincide com o último dia para quitar a taxa de inscrição do Enem 2020. Quem não atendeu aos critérios de isenção e não fez o pagamento deverá gerar a Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) na Página do Participante, no valor de R$ 85, e pagar em qualquer banco, casa lotérica ou agência dos Correios. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforça o alerta para que os participantes fiquem atentos ao horário e às regras dos correspondentes bancários.

Também devido às medidas restritivas impostas pela pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Inep, garantiu a gratuidade da taxa de inscrição aos 4,8 milhões de participantes que se enquadraram nos requisitos para a isenção. O reconhecimento foi assegurado de ofício, sem a necessidade de um pedido formal.

A edição 2020 do Enem recebeu 6,1 milhões de inscrições e 5,7 milhões já estão confirmadas. Na sexta-feira (12), serão divulgados os resultados para as solicitações de atendimento especializado. A publicação é individual na Página do Participante e, para casos de indeferimento, o Inep abrirá o prazo de 15 a 19 de junho para interposição de recurso.

A Frente de Cursinhos Populares de Pernambuco, cursos pré-Enem que dão aulas a estudantes de baixa renda no estado, publicou uma nota solicitando que o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio seja adequado ao calendário das escolas públicas. De acordo com o texto, remarcar a prova ainda com as escolas fechadas e em apenas 30 ou 60 dias, realizando-a ainda em 2020, é uma medida que prejudica os estudantes. 

“No contexto de calamidade pública, é também o futuro de vários/as estudantes que está em jogo. Assim, é importante atentar para as condições do ambiente que muitos/as desses/as estudantes estão vivendo: residem em locais que não apresentam estrutura física para o momento de estudos, e grande parte deles/as, além da suspensão de suas atividades escolares, estão tendo que lidar com uma rotina totalmente atípica”, diz um trecho da nota.

##RECOMENDA##

O texto, assinado por educadores e ativistas, reivindica que a data do Enem seja decidida “somente após a retomada das aulas presenciais dos/das estudantes do Ensino Médio, sendo pensada através da reorganização do calendário de aulas”, além de pedir a implementação de estratégias especificamente voltadas para apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade social no momento de retomada das atividades presenciais. Confira a nota na íntegra.

LeiaJá também

--> Estudantes se preparam para o Enem em grupos de WhatsApp

--> Estudantes se posicionam sobre adiamento do Enem 2020

 

O ministro da Educação Abraham Weintraub realizou uma transmissão ao vivo em seu Instagram na noite desta terça-feira (26), junto ao deputado Diego Garcia (Podemos-PR), e afirmou que o custo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 aumentará devido a medidas de segurança para evitar o contágio pela Covid-19.

“Nós vamos ampliar o número de salas para receber os alunos, para ter menor concentração. Vai ficar um pouco mais caro pros cofres públicos, pro nosso dinheiro dos nossos impostos, mas vai ter gel, toalha, vai ter mais dispersão, vai precisar ter mais fiscais por aluno, né, porque vai ter menos aluno por sala, mas tá tudo pronto pra gente fazer um Enem sem risco”, afirmou Weintraub.

##RECOMENDA##

Pouco antes de anunciar o adiamento da prova, o ministro sugeriu uma consulta aos participantes inscritos no Enem sobre a preferência dos estudantes a respeito da data da prova. Na live desta terça, Weintraub alegou que o plano do Ministério da Educação era avaliar a possibilidade de alteração do cronograma da prova no mês de agosto, mas os planos mudaram após os movimentos pelo adiamento do exame e a consulta agora será realizada na última semana de junho.

“Vamos consultar realmente quem é interessado, as pessoas que se inscreveram no Enem. Não adianta eu consultar um parlamentar. Sem desmerecer o parlamentar, que não tá acompanhando tão de perto quanto o aluno que se inscreveu pro Enem e aí perguntar pra ele diretamente, você, o que você prefere fazer? Prova em dezembro, em janeiro ou deixar ela pra junho do ano que vem?”, disse o ministro.

LeiaJá também

--> Após mudanças no Enem, veja como fica cronograma

 

 

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 estão abertas até a próxima quarta-feira (27) e devem ser feitas por meio da internet. O prazo começou no dia 11 e terminaria no dia 22, mas foi estendido por mais cinco dias.

Neste ano, será obrigatória a inclusão de uma foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as fotos poderão ser alteradas ou inseridas após o período de inscrições, na Página do Participante.

##RECOMENDA##

A foto deve ser atual, nítida, individual, colorida e com fundo branco. Não serão aceitas imagens de pessoas com óculos escuros ou artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares). Ela deve mostrar o rosto inteiro do participante com uma boa iluminação e foco, nos formatos de arquivo JPEG e PNG, com tamanho máximo de 2 MB. Imagens em PDF não serão permitidas.

As datas do Enem serão definidas após enquete que será feita com os participantes inscritos, no final de junho, na Página do Participante. As provas estavam previstas para novembro deste ano, mas em razão dos impactos ocasionados na sociedade pela pandemia de covid-19, o Ministério da Educação decidiu pelo adiamento por 30 a 60 dias.

No Enem 2020, serão aplicadas duas modalidades de provas, a impressa e a digital. Todas as 101.100 vagas para a prova digital já foram preenchidas.

A estrutura dos dois exames será a mesma. Serão aplicadas quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. A redação será manuscrita, em papel, nas duas modalidades. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira - inglês ou espanhol.

O valor da taxa de inscrição do Enem é de R$ 85 e deverá ser pago até 28 de maio. Quem tem direito à gratuidade da taxa de inscrição, por se enquadrar nos perfis previstos nos editais do Enem, terá a isenção automática, a partir da análise dos dados declarados no sistema.

A regra se aplica, inclusive, aos isentos em 2019 que faltaram aos dois dias de prova e não tenham justificado ausência. De acordo com o Inep, a medida beneficia quem teve dificuldades em realizar a solicitação de isenção devido às restrições impostas pelo isolamento social em razão da pandemia de covid-19.

Desde a tarde desta quinta-feira (21), vários participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm relatado problemas para fazer ou acompanhar suas inscrições na Página do Participante, https://enem.inep.gov.br/participante/#!/ site criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com o site oficial do Inep, “O participante deverá anexar, no sistema de inscrição, sua foto atual, nítida, individual, colorida, com fundo branco, que enquadre desde a cabeça até os ombros, de rosto inteiro, sem o uso de óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares)”.

Nas redes sociais, diversos estudantes relatam que a foto, obrigatória para a inscrição em 2020, simplesmente desapareceu da página de estudantes já inscritos mesmo estando dentro dos padrões solicitados pelo Inep. Há também quem ainda esteja tentando finalizar a inscrição e não consiga fazer o upload da foto.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Giovana Nascimento tem 18 anos, cursa o 3º ano do ensino médio e deseja cursar biomedicina na universidade. A jovem já enfrentou outros problemas com o Enem 2020, chegando inclusive a criar a página “Cadê o Beto?”, que tem o intuito de cobrar do Inep a resolução de problemas com a emissão dos boletos para pagamento das taxas de inscrição. Giovana conta que ela sua foto desapareceu, além de ter recebido mensagens de inúmeros estudantes lhe pedindo ajuda através da página.

“Me perguntam o que fazer, mas sinceramente eu não sei, porque eu sou estudante como qualquer outra pessoa e eu também quero saber porque aconteceu comigo, minha foto também sumiu. O desespero é muito grande porque o limite para atualizar a foto é até amanhã (sexta-feira, 22 de maio), sendo que minha foto estava dentro dos padrões que o Inep colocou. Fundo branco, tudo direitinho, e mesmo assim sumiu, como a de muita gente também sumiu. Se eu só posso editar minha foto até amanhã na Página do Participante e não consigo por erros do Inep, como é que vai ficar? Essa já é uma sucessão de erros do Inep que sinceramente eu não aguento mais”, questiona a jovem. 

O LeiaJá procurou o Inep em busca de esclarecimentos a respeito dos problemas enfrentados pelos estudantes, mas até o momento do fechamento desta matéria, não obtivemos retorno. Seguimos aguardando por uma resposta oficial para atualizar o texto.

LeiaJá também

--> Enem passa de 4,6 milhões de inscritos nesta quinta (21)

--> Inscrições para o Enem terminam nesta sexta-feira (22)

 

 

Mesmo com o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, as inscrições para a prova continuam seguindo o mesmo cronograma. Com isto, nesta sexta-feira (22), se encerra o prazo para as candidaturas ao Enem. Para se inscrever, é preciso que o estudante acesse a Página do Participante, no site do Exame.

Os participantes do Enem que não se enquadram nos critérios de isenção devem pagar a taxa de inscrição de R$ 85 até o dia 28 de maio. Nesta edição, o sistema pede que o estudante insira uma foto. É importante que o estudantes esteja atento porque o arquivo deve estar no formato PNG, JPG ou JPEG, com tamanho máximo de 2 MB. A imagem deve estar nítida para o reconhecimento do participante, que não deve utilizar artigos de chapelaria, como bonés e lenços, e óculos escuros.

##RECOMENDA##

Antes do adiamento anunciado nesta quarta-feira (20), a prova impressa seria realizada nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto o Enem Digital seria em 22 e 29 do mesmo mês. Agora, a votação dos próprios candidatos definirá o novo cronograma do processo seletivo. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais.

Para ajudar os estudantes que ainda não se inscreveram, o Vai Cair no Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá, produziu um tutorial com um passo a passo sobre como fazer as candidaturas. Confira abaixo:

LeiaJá também

-> Pandemia: veja universidades que suspenderam vestibulares

Entre os dias 25 a 29 de maio, às 18h, a professora de redação Tatyanna Manhães realizará, em seu perfil no Instagram, a "Jornada rumo à Redação Nota 1000". Os interessados em participar do evento devem fazer a inscrição, gratuitamente, até a próxima segunda-feira (25), por meio da internet.

A Jornada, que será realizada no perfil do Instagram @perfeitaescrita, abordará um tema diferente a cada dia. Segundo a professora, as dúvidas dos alunos, assim como todo material que ela usará e as lives, serão disponibilizadas em seu canal no Telegram, com previsão de ficarem disponíveis no aplicativo até 4 de junho. Para acessar o canal no Telegram, é preciso realizar a inscrição no curso.

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Prouni: entrega de documentos termina nesta quinta (21)

Mesmo com o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, as inscrições para a prova continuam normalmente. Até as 16h desta quarta-feira (20), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já tinha contabilizado mais de 4.309.043 candidaturas.

A versão digital do Exame já alcançou os 100 mil inscritos, ou seja, as vagas para esta modalidade foram esgotadas. Já a versão impressa conta com 4.207.943 inscrições. Os interessados podem fazer as candidaturas na Página do Participante, no site do Enem. Os estudantes têm até o dia 22 de maio para realizar essa etapa do exame.

##RECOMENDA##

Os participantes do Enem, que não se enquadram nos critérios de isenção, devem pagar a taxa de inscrição de R$ 85 até o dia 28 de maio. Nesta edição, o sistema pede que o estudante insira uma foto. É importante que o estudantes esteja atento porque o arquivo deve estar no formato PNG, JPG ou JPEG, com tamanho máximo de 2 MB. A imagem deve estar nítida para o reconhecimento do participante, que não deve utilizar artigos de chapelaria, como bonés e lenços, e óculos escuros.

Adiamento - Antes do adiamento anunciado nesta quarta-feira (20), a prova impressa seria realizada nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto o Enem Digital seria em 22 e 29 do mesmo mês. Agora, a votação dos próprios candidatos definirá o novo cronograma do processo seletivo. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais.

O fechamento das escolas para contingência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) impactou diretamente os estudantes que se preparam para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Longe das escolas e dependendo de meios digitais para estudar, ter atividades, aulas e apoio pedagógico dos professores.

Após um grande movimento virtual, jurídico e político pedindo mudança da data, o Enem enfim foi adiado na tarde desta quarta-feira (20). O LeiaJá ouviu professores para entender o que pensam os educadores da posição adotada pelo Ministério da Educação (MEC). Confira:

##RECOMENDA##

Para o professor de química Josinaldo Lins, o adiamento foi a decisão mais acertada a se tomar nesse momento, diante das circunstâncias causadas pelo coronavírus. “O Enem não é a mais justa das provas, disso poucos talvez discordem. Mas com prazo curto de inscrições num quadro de crise econômica, para quem não conseguiu isenção, e o ponto fundamental: o aluno de escola privada retomou as aulas, ainda que EaD, o da rede pública, por decisões governamentais, não. Manter o calendário atual só tornaria a disparidade existente ainda mais flagrante, a exclusão seria a tônica absoluta dessa prova”, afirmou o professor.

Questionado se o período de adiamento anunciado pelo MEC (de 30 a 60 dias) é suficiente para os alunos, Josinaldo preferiu o termo “adequado”. “Todo um planejamento está sendo refeito nas escolas, nos cursinhos e nas universidades, um adiamento maior que o prazo máximo estabelecido gerará todo um efeito cascata de atrasos não só em 2020, mas por toda uma série de anos. Basta lembrar do que ocorre quando as instituições federais de ensino superior passavam por greves e os semestres eram reorganizados ao final da paralisação, chegando ao fato de ter três semestres letivos em um só ano”, argumentou o professor.

Para o professor de linguagens e redação Diogo Xavier, o adiamento do Enem é importante, mas não vai, necessariamente, configurar um benefício aos estudantes. “É uma tentativa de compensar para aqueles alunos que não têm condições de se preparar adequadamente para a prova, seja por falta de estrutura física, de dispositivos e internet de qualidade, seja pela dificuldade de manter a concentração devido à rotina da casa. Isso sem contar aqueles que, independentemente do poder aquisitivo, têm o psicológico afetado por esse bombardeio de notícias sobre a pandemia e pelo próprio isolamento”, disse ele.

João Pedro Holanda, professor de filosofia e sociologia, também avalia que o adiamento do Enem, embora necessário, não resolve de fato o problema enfrentado pelos estudantes que precisam fazer a prova em 2020 sendo, para ele, uma medida paliativa.

“Alunos de bons cursinhos e escolas particulares com acesso à internet conseguem, mesmo aos trancos e barrancos, manter a sua rotina de estudos razoavelmente confortável. Mesmo assim, sofrem de ansiedade, desesperança e tristeza. A realidade do aluno da escola pública é infinitamente mais desesperadora. Quanto mais tempo a gente passar nessa situação, mais o abismo social e educacional se aprofunda”, afirma o professor.

Benedito Serafim, mais conhecido como Bené, é professor de geografia e atualidades e tem uma posição um pouco diferente. Para ele, o adiamento das provas, mesmo que por um período de 30 a 60 dias, já faz diferença para os estudantes que vinham aflitos com o cronograma anunciado e até então mantido pelo MEC.

“Isso é uma boa proposta e os alunos ganhariam esse tempo a mais para estudar. É de grande importância esse adiamento para esses alunos de periferia, de interior, que não têm acesso à internet, mais afastados das grandes metrópoles, tenham um certo equilíbrio. Dois meses a mais é uma certeza de que vão ter um pouco mais de estudos, e isso ainda não iguala eles aos alunos de grandes metrópoles, de escolas particulares, mas pelo menos ajuda a equilibrar um pouco mais essa balança da desigualdade não só econômica como social em nosso país”, disse o professor.

O professor também contrariou uma fala do ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmando que uma das características do Enem, desde que deixou de ser uma prova apenas avaliativa do ensino médio e passou a também selecionar estudantes para universidades públicas, tem a função de auxiliar na redução de desigualdades sociais do país por meio da inserção de pessoas de mais baixa renda nas universidades.

“É de grande importância esse adiamento para esses alunos de periferia, de interior, que não têm acesso à internet, mais afastados das grandes metrópoles, tenham um certo equilíbrio. Dois meses a mais é uma certeza de que vão ter um pouco mais de estudos, e isso ainda não iguala eles aos alunos de grandes metrópoles, de escolas particulares, mas pelo menos ajuda a equilibrar um pouco mais essa balança da desigualdade não só econômica como social em nosso país”, argumentou Bené.

Cristiane Pantoja, professora de história, julgou a decisão pelo adiamento pertinente. Na opinião dela, os estudantes que conseguirem se adaptar e aproveitar o tempo a mais para estudar, podem se beneficiar. “Em relação ao adiamento eu acho que é pertinente. Faz parte da gestão política do Ministério da Educação (MEC) junto com o Inep e órgãos responsáveis adiar mediante ao atual cenário, em que momentos de transição de aula presencial para aula on-line leva tempo de adaptação. O benefício está se o aluno souber aproveitar o tempo que é dado para o estudo apesar desses momentos de adaptação, se o aluno realmente se empenhar em se adaptar a essas novas condições. Tem muitos alunos que vêm me falar da ansiedade que está aumentada por causa desse calendário”, declarou ela.

Para Thais Almeida, que ensina história, filosofia e sociologia, a mudança no calendário do Enem beneficiará os alunos que têm passado por dificuldades para estudar durante o período de quarentena. “Sabemos que não são todos os alunos que têm acesso a aula on-line e mesmo assim, entre os que têm, nem sempre as aulas ou os professores e as instituições de ensino têm todo o equipamento que possa melhorar o processo de aprendizagem a partir desses métodos digitais. Diante disso a isonomia que é prevista para o exame é quebrada”, afirma Thais.

Para a professora de linguagens e redação Lourdes Ribeiro, apesar de o período de adiamento não ser o suficiente, o fato de ter sido tomada a decisão de mudar a data do exame já configura uma vitória para os estudantes que farão as provas do Enem 2020.

“É uma vitória para os estudantes porque a gente sabe que dentro desse contexto que a gente está vivendo a questão dos privilégios sociais ficou muito mais clara e a maior parte das pessoas que realmente precisam prestar essa prova do Enem e realmente precisam da universidade pública não estão tendo acesso a videoaulas, muitas vezes não têm nem energia em casa. Tem a questão da merenda, falta de comida, ‘n’ fatores que fazem com que essas pessoas não tenham condições de prestar a prova na data que ela tinha sido determinada. É uma vitória, mas ainda assim algo para ser pensado para adiar ainda mais devido ao fato de a gente não ter previsão de quando isso vai acabar. Eu acredito que o mais prudente seria esperar esse cenário passar para poder se pensar em uma nova data, mas a princípio é uma vitória, sim, para esses estudantes que não são privilegiados”, declarou ela.

Já o professor de história Everaldo Chaves vê benefícios para os estudantes na mudança da data pois, para ele, além de questões relacionadas às possibilidades de conexão e acesso à internet, há também muitos alunos que mesmo conectados ainda não se adaptaram ao formato de ensino com aulas não presenciais. “Acho que [o adiamento] é algo benéfico até porque ainda tem aluno que não está conseguindo se adaptar à rotina de aula on-line. A gente precisa lembrar que a nossa cultura, principalmente na educação, é muito conservadora. Então o grande alunado é habituado a assistir aula presencial, sem contar que milhares de alunos não têm acesso à internet, não têm acesso a recursos de aparelho eletrônico, então muitos alunos estão sem aula. Esse adiamento com certeza dará oportunidade a esses alunos que ainda não se adaptaram às aulas on-line e dará tempo para que esses alunos que estão sem aula possam buscar formas e estratégias de tentar superar essa dificuldade”, disse o professor.

LeiaJá também

--> MEC adia provas do Enem 2020

--> Estudantes se posicionam sobre adiamento do Enem 2020

--> Prós e contras: professores falam das modalidades do Enem

 

 

Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, se posicionou, nessa segunda-feira (18) em relação ao cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e seus impactos sobre os estudantes brasileiros que buscam uma vaga no ensino superior. Para o secretário, todos os alunos, sejam eles de instituições públicas ou privadas, estão sofrendo nesse momento de pandemia do novo coronavírus.

Para Amâncio, a manutenção da data do Enem durante o fechamento das escolas, necessário para conter a Covid-19, escancara as desigualdades sociais existentes entre os alunos que têm menos acesso à internet. “A diferença são as possibilidades do estudante. Quanto maior a oferta de acesso à internet, mais a gente pode disponibilizar aulas. A maior parte dos estudantes tem celular, mas tem problemas com pacotes de dados. Este momento sem dúvida alguma contribui para ampliar as desigualdades que já existem”, declarou o secretário.

##RECOMENDA##

No que diz respeito à manutenção do cronograma do Enem, Fred afirma que os estudantes são prejudicados tanto na sua preparação para a prova quanto em termos emocionais, devido à aflição que sentem com o Exame marcado para novembro. “Hoje é quase unanimidade no Brasil todo que traz prejuízo para o estudante em termos de conteúdo e também psicológico, gera uma angústia muito grande. A prorrogação amplia a possibilidade de aula presencial, porque em algum momento a gente vai retomar as aulas presenciais. Claro que no meu caso estou mais preocupado com os estudantes de escolas públicas, mas o MEC deveria ser o grande condutor dessas ações para auxiliar instituições públicas e privadas. Não precisa definir uma data hoje, mas só de dizer que vai ser adiado, já tira um pouco da angústia”, afirmou Fred Amancio.

A pressão pelo adiamento do Enem, que tem crescido nos últimos dias com pedidos de universidades e atos de protesto organizados on-line, e com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) admitindo que o Exame Nacional do Ensino Médio pode atrasar, tem recebido apoio no Senado. 

Por meio das redes sociais, senadores como Weverton (PDT-MA), Simone Tebet (MDB-MS) e o ex-presidente Fernando Collor (Pros-AL) fizeram enquetes para perguntar a opinião da população sobre o adiamento da prova. “Mesmo com números expressivos de inscritos, divulgados pelo MEC, há uma forte corrente contrária à realização das provas, por conta da pandemia”, disse Collor, cuja pesquisa informal teve 2.193 respostas até esta sexta-feira (15), com 77,5% das pessoas contrárias ao cronograma do Enem. 

##RECOMENDA##

A senadora Leila Barros (PSB-DF) apontou para desigualdades sociais entre estudantes brasileiros, que se assentuam durante a pandemia de Covid-19, devido ao fechamento das escolas e necessidade de implementação do ensino remoto. "O adiamento é necessário para que nenhum estudante seja prejudicado pela pandemia, principalmente os mais carentes", escreveu ela em seu Twitter. Uma posição semelhante foi defendida por Paulo Paim (PT-RS), para quem o adiamento do Enem seria uma medida justa. “Enormes prejuízos para pobres e negros que vivem nas periferias e não têm acesso à internet”, afirmou o senador.

Projetos

Há alguns projetos tramitando no Senado no que diz respeito ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ações para mitigar os impactos da Covid-19 sobre os estudantes que almejam ocupar vagas no ensino superior. 

O projeto de lei (PL 1.277/2020) da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) prevê a prorrogação automática de prazos para provas, exames e demais atividades para acesso às universidades quando for decretado estado de calamidade pelo Congresso ou as atividades de ensino do país estiverem comprometidas. Já os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) e Jader Barbalho (MDB-PA) apresentaram projetos de Decreto Legislativo (PDL 137/2020 e PDL 218/2020) com o objetivo de suspender os editais do Enem 2020, tornando-os inválidos.

*Com informações de Agência Senado

LeiaJá também

--> 'Ficamos sem rumo': jovens sofrem sem adiamento do Enem

--> Coronavírus e a reabertura das escolas, um tema complexo

 

Mais de 3 milhões de estudantes já estão inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. O número foi atualizado às 13h45 desta sexta-feira (15) e divulgado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em sua conta no Twitter.

Ao total, o montante de candidatos já soma 3.055.430. Desse número, 2.955.820 se candidataram ao Enem impresso, enquanto se inscreveram no Enem Digital. As inscrições para o Enem foram abertas na última segunda-feira (11) e seguem até o dia 22 de maio. 

##RECOMENDA##

Os interessados podem fazer as candidaturas pela Página do Participante, na internet. É preciso ter cadastro no portal único do Governo Federal, o gov.br. As provas do Enem impresso serão aplicadas no dias 1º e 8 de novembro, enquanto o  projeto piloto do Enem Digital terá aplicação em 22 e 29 de novembro.

Para ajudar os estudantes que ainda não se inscreveram, o Vai Cair no Enem, projeto  multimídia realizado em parceria com o LeiaJá, preparou um tutorial sobre como fazer as inscrições no Enem 2020. Confira abaixo:

Por meio de sua conta no Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o sistema de inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sofreu lentidão devido ao grande número de acessos simultâneos para solicitação de participação na prova, causando dificuldades para emitir os boletos de pagamento da taxa de inscrição.

Respondendo o questionamento de uma aluna inscrita que reclamava do mesmo contratempo, o ministro afirmou que o problema “já está solucionado” e que os candidatos devem acessar a Página do Participante para acompanhar a liberação dos documentos para pagamento da taxa. De acordo com ele, dúvidas também podem ser tiradas pelo telefone 0800-616161.

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> 'Procura-se o Beto': estudantes exigem boletos do Enem

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, publicou um vídeo, na manhã desta quinta-feira (14), dando orientações aos estudantes que pretendem realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Na postagem, Lopes indica a importância de realizar a candidatura. "É muito importante que você realize a inscrição, só poderá participar do Enem estando inscrito", disse.

"Então lembre-se, você que foi um dos 3,4 milhões de candidatos que pediram a isenção, agora é hora de confirmar e fazer a inscrição. Pedido de isenção não garante a inscrição”, completou, no vídeo.

##RECOMENDA##

O presidente do órgão ainda esclarece: “aquelas pessoas que por algum motivo não conseguiram pedir a isenção no período devido, mas que tem direito de acordo com o edital, nós estamos considerando a isenção automaticamente. Se o sistema diz que você está isento, agora é só esperar as datas para realização da prova”. 

Alexandre Lopes também comenta sobre as novidades para os candidatos que precisam de atendimento especializado para realizar a prova. “Este ano temos outra novidade, você que tem deficiência visual e sempre pediu para usar software e leitor de tela, iremos oferecer essa tecnologia com atendimento especializado, assim como a videoprova em libras e todo amplo conjunto de instrumentos e apoio para garantir a acessibilidade, para que todos possam fazer o Enem. Nós queremos que todos concorram”, reforça.

 As inscrições vão até o dia 22 de maio através da Página do Participante. As provas do Enem impresso serão aplicadas nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto o Enem Digital será realizado nos dias 22 e 29 do mesmo mês.

LeiaJá também

--> Inep libera edital do Enem 2020 em Libras

--> Enem: veja a live do LeiaJá com o presidente do Inep

-->  Enem 2020 registra quase 2,4 milhões de inscritos

Em seu terceiro dia de inscrições, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já registrou 2.382.237 de inscrições até às 16h desta quarta-feira (13), de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As inscrições vão até o dia 22 de maio através da Página do Participante.

Do total, 2.286.611 de participantes optaram pela versão impressa da prova, enquanto 95.626 estudantes escolheram participar da aplicação piloto do Enem Digital. A taxa de inscrição para o ano de 2020 custa R$ 85 e os estudantes que se encaixam nos critérios definidos pelo edital do Enem para receber isenção terão a gratuidade assegurada mesmo se não tiverem realizado o pedido formal, segundo o Inep. 

##RECOMENDA##

Neste ano, a versão impressa da prova será realizada nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto o Enem Digital está previsto para os dias 22 e 29 do mesmo mês. As provas de linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática têm 45 questões cada, e os participantes também fazem uma redação. 

LeiaJá também

--> Enem 2020: ministro do STJ nega pedido de adiamento

--> Fies e Prouni têm novos prazos para receber documentações

--> 'Procura-se o Beto': estudantes exigem boletos do Enem

 

Com mais de 90% das vagas ocupadas na versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, desde a abertura das inscrições, as datas da modalidade coincidem com os dias de aplicação das provas de dois dos principais vestibulares do estado de São Paulo. O Enem Digital seria aplicado nos dias 22 e 29 de novembro. 

Nestes mesmo dias também serão aplicadas a primeira fase da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 22 de novembro, e a primeira fase da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que seleciona estudantes para a Universidade de São Paulo (USP), no dia 29. 

##RECOMENDA##

Inicialmente a versão digital seria aplicada em outubro. No entanto, em abril, após decisão da Justiça, foi estabelecido mudanças no cronograma da prova, devido ao avanço da pandemia do coronavírus no país. Diante da situação, foi publicado no Diário Oficial da União, em 22 abril, a alteração no calendário de aplicação da prova. 

Vale ressaltar, no entanto, que o calendário da Unicamp já havia sido divulgado desde 6 de abril, assim como todo o cronograma. Já o cronograma da Fuvest, por outro lado, foi publicado no mesmo dia em que o Ministério da Educação (MEC) oficializou a mudança no Enem Digital. 

LeiaJá também

---> Mais uma instituição em Portugal aceitará nota do Enem

Em entrevista concedida ao LeiaJá, na tarde desta segunda-feira (11), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, questionou quanto por quanto tempo seria necessário adiar o Enem em uma hipotética mudança de data e, em seguida, afirmou que quem defende longos períodos de adiamento para o Enem, defende que o exame não seja realizado. 

“Adiar a prova um mês é o suficiente? Tecnicamente, entenda, é um sentimento das pessoas de que os alunos estão sendo prejudicados, e são, agora como a gente vai medir isso? Um mês é suficiente? Tem que ser 20 dias ou 40 dias? Ou são 45 dias? Ou 50? Quantos dias são necessários?” questionou Lopes.  

##RECOMENDA##

Na sequência, para justificar seu ponto de vista pela manutenção do cronograma, Alexandre afirmou que mesmo com o fechamento das escolas o calendário das universidades não seria adiado por muito tempo, acarretando em prejuízo caso o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sofresse um atraso de 3 meses ou mais em seu calendário. 

“Se essas escolas e universidades ficarem fechadas 3 meses não quer dizer que o primeiro semestre do ano que vem vai começar três meses depois. Nós temos que entregar uma prova que seja utilizável, útil. O Enem é feito em novembro, entregamos resultados em janeiro. No final de março está acabando o Fies, são 3, 4 meses. Se nós fizermos a prova em março alguém acha que o primeiro semestre das universidades ano que vem só vai começar em julho? Não! Se a prova do Enem, o resultado não puder ser aproveitado no Sisu ou no Fies, é a mesma coisa que não ter Enem. Quem fala ‘adia 3, 4, 5 meses’, tá querendo que não tenha o Enem”, disse o presidente do Inep.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Enem: veja a live do LeiaJá com o presidente do Inep 

--> "Enem só será feito em segurança", diz presidente do Inep

--> Presidente do Inep propõe 100% de vagas para cotas

--> Enem tem 820 mil inscritos nas primeiras 6 horas   

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, afirmou na tarde desta segunda-feira (11), em entrevista concedida ao LeiaJá, ter sugerido a oferta de 100% das vagas para alunos egressos de escolas públicas em 2020 à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outras instituições que têm pedido o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

“Eu já propus a instituições de ensino superior, por exemplo, que elas aumentem a oferta de vagas para as políticas de cotas. Hoje por exemplo, a UFRJ fala em adiamento do Enem, porque é que a UFRJ não aumenta a política de cotas dela? Oferece mais vagas para os alunos da escola pública? Porque a UFRJ não garante 100% de suas vagas para estudantes da rede pública? É uma medida que vai combater a desigualdade, a UFRJ poderia oferecer 100% de suas vagas só para alunos de escolas públicas esse ano. Se eles estão tão preocupados com isso, porque não aumentam as políticas de cotas? Aí vai ajudar o estudante da escola pública que teve dificuldade esse ano”, disse o presidente da autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que organiza e executa o Enem.

##RECOMENDA##

Na visão de Lopes, as políticas para garantir o acesso e combate às desigualdades são variadas e de atribuição do MEC, que seria, em sua visão, o órgão responsável por formular políticas públicas para reduzir desigualdades entre estudantes. “Quando você pega as universidades públicas federais, muitas têm as políticas de cotas. Política de cota é uma forma de corrigir uma desigualdade, seja cota racial, seja cota social”, afirmou o presidente do Inep. 

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Enem: veja a live do LeiaJá com o presidente do Inep

--> "Enem só será feito em segurança", diz presidente do Inep

--> Enem tem 820 mil inscritos nas primeiras 6 horas

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando