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Uma agência de direitos civis do governo do estado da Califórnia acusou a Tesla, empresa que produz carros elétricos, de discriminação racial contra os trabalhadores negros em uma de suas fábricas.

O Departamento de Emprego Justo e Habitação da (DFEH na sigla em inglês) da Califórnia "encontrou evidências de que a fábrica de Fremont da Tesla é um local de trabalho segregado racialmente, onde os trabalhadores negros enfrentam insultos raciais e e discriminação em atribuições de tarefas, disciplina, salários e promoções", afirmou Kevin Kish, diretor da agência.

Kish destacou que o DFEH recebeu centenas de reclamações dos trabalhadores da fábrica que eram alvos frequentes de ofensas e piadas racistas de colegas e gerentes.

"Os fatos neste caso falam por si mesmos", disse.

Antes do anúncio da acusação, a Tesla divulgou um comunicado em que afirma que "se opõe a qualquer tipo de discriminação e assédio" e que está comprometida a oferecer "um local de trabalho seguro, respeitoso, justo e inclusivo".

Mas trechos da acusação, publicada pela agência e apresentada a um tribunal da Califórnia na quarta-feira à noite, apresentam uma imagem muito diferente.

A agência afirma que outros trabalhadores se referiam regularmente a áreas onde muitos funcionários negros e afro-americanos estavam atuando com nomes históricos racistas, como "a plantação".

Eles também eram provocados na fábrica com "insultos racista e depois "confrontos verbais e físicos", o que acabava resultando em sanções disciplinares, segundo a denúncia.

Além disso, os trabalhadores não negros frequentemente recebiam tratamento preferencial na fábrica, incluindo tarefas mais fáceis e maior indulgência nos processos disciplinares em comparação com seus colegas negros.

Um trabalhador "ouviu os insultos racistas de 50 a 100 vezes em um dia", destaca a agência. Funcionários com tatuagens da bandeira confederada deixavam as imagens à mostra para intimidar os colegas de trabalho negros.

A empresa de propriedade de Elon Musk foi objeto de várias demandas por discriminação nesta fábrica californiana nos últimos meses.

Em dezembro, seis mulheres apresentaram denúncia contra a empresa. Elas alegaram uma cultura de assédio na fábrica californiana e em outras instalações.

Em outubro, um júri da Califórnia determinou que a Tesla deveria pagar a um ex-funcionário negro 137 milhões de dólares em danos por não atuar para combater o racismo que ele sofreu na fábrica de Fremont.

Quinze pessoas morreram no incêndio de uma fábrica de explosivos na região de Riazan, centro da Rússia, a 200 quilômetros de Moscou, anunciaram nesta sexta-feira (22) os serviços de emergência.

"Quinze pessoas faleceram, uma foi hospitalizada com queimaduras graves e uma está desaparecida", afirmou o governo regional em um comunicado.

O ministério de Situações de Emergências informou um "incêndio no final de um processo tecnológico" na fábrica, mas que "não ameaça a população das cidades vizinhas.

Mais de 170 bombeiros e socorristas foram mobilizados para tentar controlar as chamas.

O acidente aconteceu em uma fábrica de explosivos industriais para uso civil da empresa Elastik. Mas o site do grupo afirma que as instalações também têm capacidade para produzir munições.

A Elastik é considerada uma "empresa estratégica" pelo governo russo e pertence, segundo o site da companhia, ao conglomerado estatal Rostec, que reúne várias fábricas de produtos industriais ou de alta tecnologia, tanto de uso civil como militar.

O incêndio pode ter sido provocado por uma "violação dos processos tecnológicos e das normas de segurança, segundo uma fonte das forças de segurança, citada pela agência de notícias Interfax.

- Incêndios e explosões -

As explosões ou incêndios acidentais são muito frequentes na Rússia, pelo estado antigo das infraestruturas (frequentemente do período soviético) e a falta de normas de segurança.

Em dezembro de 2020, 11 pessoas morreram em um incêndio em uma casa de repouso na região dos Urais.

Em janeiro do mesmo ano, 11 pessoas faleceram em outro incêndio em Tomsk, no centro do país, e quatro em um incidente similar em Moscou, em um refúgio para migrantes.

O incêndio mais grave dos últimos anos aconteceu em 2018, quando 64 pessoas morreram em um centro comercial destruído pelas chamas e no qual os sistemas de alarme e saídas de emergência estavam fora de operação.

Em São Petersburgo, o fogo destruiu em abril deste ano a emblemática fábrica Nevski. O edifício, muito deteriorado e parcialmente abandonado, abrigava unidades industriais e escritórios.

Na Rússia, acidentes em fábricas e em depósitos de explosivos e fogos de artifício também são relativamente comuns, especialmente em depósitos de munições do exército.

Em outubro de 2020, um incêndio florestal se propagou para um depósito de munições na região de Riazan e provocou grandes explosões. Quase 2.000 residentes de cidades vizinhas foram obrigados a abandonar suas casas.

A fábrica da Bioxxi Esterilização abriu, nesta quinta-feira (14), a nova unidade no Recife, localizada no bairro do Bongi, Zona Oeste da cidade. A inauguração na capital pernambucana prevê a geração de 350 empregos até o final da implementação das dez linhas de produção. Para as novas instalações foram investidos cerca de R$ 12 milhões.

De acordo com a empresa, nesta primeira etapa, as oportunidades são para as funções de técnicos de enfermagem, enfermeiros, operadores de máquinas e serviços gerais. Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever por meio de formulário on-line

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O diretor executivo da Bioxxi Nordeste, Miguel Gastão, destaca os motivos da escolha do Estado para receber a nova fábrica. “Além de ter a sua capital, Recife, referenciada como o principal polo médico do Nordeste, Pernambuco tem se destacado no crescimento industrial. A Bioxxi definiu sua localização de forma estratégica, próxima aos principais hospitais e clínicas da cidade e às saídas das BRs 232 e 101, com o objetivo de atender com agilidade e segurança a seis estados da região", explica por meio da assessoria. 

As autoridades israelenses apresentaram nesta segunda-feira (11) os vestígios de um impressionante complexo de produção de vinho da época bizantina localizado no sul do país, perto da Faixa de Gaza, que seria o maior de sua época, com uma produção anual de dois milhões de litros.

Dentro de escavações realizadas em Yavne, uma cidade do sul de Israel que está em plena expansão, os arqueólogos desenterraram, nos últimos dois anos, um vasto local de produção de vinho de 1.500 anos. Lá, encontraram grandes prensas, milhares de fragmentos de garrafas e locais de armazenamento do vinho.

Nada indica que o local seria um vinhedo bucólico, mas sim uma verdadeira fábrica. A equipe de arqueólogos liderada pela Autoridade Israelense de Antiguidades descobriu cinco prensas de cerca de 225 m2 para amassar uvas, dois grandes barris octogonais para acumular o mosto e dois fornos de olaria para aquecer a argila das ânforas alongadas, chamadas "vasilhas de Gaza", nas quais o vinho envelhecia.

"Ficamos surpresos em descobrir aqui uma fábrica sofisticada para produzir vinho em quantidades industriais", declararam em comunicado conjunto os arqueólogos Elie Hadad, Liat Nadav-Ziv e Jon Selingman, que lideraram as escavações.

Naquela época, a Faixa de Gaza, um território palestino que hoje é governado pelos islamitas do Hamas, e a cidade adjacente de Ascalão, no sul de Israel, perto de Yavne, eram conhecidas pela qualidade de seus vinhos, que eram vendidos em toda a bacia do Mediterrâneo.

Além disso, graças às escavações foi possível comprovar a presença de prensas de vinho de 2.300 anos, quando o império persa aquemênida reinava em grande parte do Oriente Médio e, portanto, provar que a indústria do vinho local durou vários séculos, segundo os arqueólogos.

O complexo de Yavne será "protegido" e fará parte de um parque arqueológico que será aberto ao público, informou nesta segunda-feira a Autoridade Israelense de Antiguidades.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a inclusão da empresa Exelead, localizada em Indianápolis, estado da Indiana, nos Estados Unidos, como uma fabricante alternativa da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19. A solicitação de inclusão foi feita em 24 de agosto e aprovada ontem (31) pela Anvisa.

De acordo com a agência, a introdução da unidade aprimora a capacidade de fornecimento da nanopartícula lipídica e de formulação do medicamento a granel. O produto fabricado na Exelead é, então, transportado até o local das etapas de envase e embalagem.

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A análise das informações enviadas pela Pfizer foi concluída na semana passada pela equipe técnica da Anvisa, para que fosse verificado o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF) da unidade. A certificação valida as estruturas e condições técnico-operacionais de determinada fábrica para a produção do imunizante.

“Todas as vacinas e medicamentos fornecidos para o Brasil precisam ter a sua cadeia produtiva integralmente autorizada pela agência. Isso significa que cada nova planta fabril incluída deve estar de acordo com os requisitos de BPF”, explicou a Anvisa, em nota. O objetivo é garantir que as mudanças não alterem as características do produto final registrado na agência.

Com a inclusão, a cadeia produtiva da vacina da Pfizer tem agora oito empresas distribuídas nos Estados Unidos, Alemanha, Áustria e Bélgica.

Pelo menos 52 pessoas morreram no incêndio em uma fábrica de alimentos e bebidas de Bangladesh - informa um novo boletim policial divulgado nesta sexta-feira (9).

Além dos mortos, há pelo menos 30 feridos, e dezenas de pessoas estão desaparecidas.

Ocorrido na fábrica de seis andares da empresa Hashem Food and Beverage em Rupganj, perto de Daca, na tarde de ontem (8), o incêndio continua ativo 24 horas depois, diante do olhar apreensivo de centenas de trabalhadores e familiares concentrados do lado de fora.

Em um primeiro momento, a polícia anunciou três mortes, mas o número de vítimas aumentou dramaticamente quando os bombeiros chegaram aos andares superiores e encontraram dezenas de cadáveres de trabalhadores que ficaram presos pelas chamas.

Seus corpos foram colocados em ambulâncias para serem levados ao necrotério em meio aos gritos e lágrimas das pessoas que se aglomeravam ao redor da fábrica.

A polícia teve de dispersar centenas de pessoas que bloqueavam as ruas próximas e entraram em confronto com os agentes.

Os incêndios são frequentes em fábricas e prédios residenciais de Bangladesh, devido ao descumprimento das normas de segurança.

Em fevereiro de 2019, pelo menos 70 pessoas morreram em um grande incêndio em um prédio residencial em Daca, onde produtos químicos haviam sido armazenados ilegalmente.

E, em abril de 2013, a oficina de confecção Rana Plaza desabou como um castelo de cartas, e 1.138 trabalhadores morreram.

- Refugiados no telhado -

Entre os cerca de 30 feridos, há pessoas que sofreram ferimentos ao pularem da janela antes do avanço das chamas, relatou o inspetor de polícia, Sheikh Kabirul Islam.

Os bombeiros também conseguiram resgatar 25 pessoas que se refugiaram no telhado do prédio.

Os serviços de emergência ainda se concentram em apagar as chamas nos dois últimos andares da fábrica, que produzia massas, sucos de fruta e doces.

"Quando o fogo for contido, começaremos a busca por sobreviventes dentro do prédio", disse o porta-voz dos bombeiros, Debashish Bardhan.

O chefe do Corpo de Bombeiros de Daca, Dinu Moni Sharma, disse que o fogo se expandiu, devido ao acúmulo de produtos químicos inflamáveis e de plásticos armazenados no interior da fábrica.

Mohammad Saiful, um dos trabalhadores sobreviventes, confirmou que havia dezenas de trabalhadores na fábrica.

"No terceiro andar, as portas que davam acesso à escada estavam fechadas. Há colegas que dizem que havia 48 pessoas lá dentro, não sei o que aconteceu com elas", lamentou.

Mamun, outro funcionário, contou que ele e outras 13 pessoas correram para o telhado quando o incêndio começou no andar térreo do prédio e a fumaça preta começou a se espalhar por todo interior.

"Os bombeiros desceram a gente com uma corda", relatou aos repórteres.

Do lado de fora, os familiares tentam se preparar para o pior.

"Viemos aqui porque minha sobrinha não atende nossas ligações. E agora o telefone dela nem dá sinal. Estamos preocupados", afirmou Nazrul Islam.

Um bombeiro morreu, e 27 pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (5) na explosão em uma fábrica de plástico perto do aeroporto internacional da capital tailandesa, Bangcoc - disseram as autoridades.

Uma densa coluna de fumaça preta subia da fábrica em chamas, podendo ser vista até mesmo do centro da capital, a 35 quilômetros de distância.

A explosão aconteceu de madrugada na empresa taiwanesa Ming Dih Chemical Co., situada na periferia de Bangcoc, perto do aeroporto Suvarnabhumi.

"Temos 27 feridos, a maioria devido a cortes, e um falecido que era bombeiro", disse Somsak Kaewsena, chefe do distrito de Bang Pli, onde fica a fábrica.

Até o momento, cerca de 500 moradores foram levados para dois abrigos, acrescentou.

As autoridades pediram à população que se mantenha a um raio de 500 metros do local da explosão, afirmou o tenente-general Ampon Buarubporn.

"Não sabemos se ainda tem algo que possa explodir", afirmou.

Segundo ele, as autoridades ainda trabalham para controlar o fogo.

A causa da explosão ainda é desconhecida.

O governo da Bahia informou que recebeu da Ford nesta sexta-feira, 18, R$ 2,15 bilhões como indenização pelo fechamento, em janeiro, da sua fábrica em Camaçari, onde produzia os modelos Ka e EcoSport.

A nota explica que, em 2014, foi feito um termo aditivo a contrato firmado entre as partes em que a empresa se comprometia a realizar investimentos no complexo industrial Ford Nordeste, em contrapartida a ações de fomento e financiamento de capital de giro criadas pelo Estado.

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"Com a decisão da Ford por fechar o complexo em definitivo, estes benefícios foram o parâmetro das negociações para se chegar ao valor da indenização devida pela empresa, acrescido de correção monetária", diz nota enviada pelo governo baiano. Não há dados sobre como o dinheiro será utilizado.

Ao Estadão, a Ford afirmou apenas que "confirma que celebrou acordo com o governo da Bahia no montante de R$ 2,15 bilhões e que o pagamento foi feito integralmente na data de hoje (dia 18)". Na quarta-feira, o Estadão havia informado que o acordo seria divulgado em breve e que a indenização seria de cerca de R$ 2,5 bilhões, mas houve ajustes no valor.

A Ford anunciou o fechamento das fábricas de carros da Bahia e de motores em Taubaté (SP) em janeiro. Em 2019 o grupo já havia fechado a unidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A planta industrial da Troller em Horizonte (CE), onde são produzidos jipes T4, vai funcionar até o fim do ano e também está à venda. Com isso, a empresa passou a ser apenas importadora de modelos da marca, mas decidiu manter seu centro de desenvolvimento em Camaçari.

Funcionários e lojistas

Quando decidiu deixar de produzir veículos no Brasil, onde por muitos anos foi a quarta maior em vendas, o grupo disse que havia reservado US$ 4,1 bilhões para indenizações de governos, trabalhadores, distribuidores e fornecedores. Fontes do mercado, contudo, afirmam que esse valor já teria sido ultrapassado.

A montadora já fechou acordos de indenização com os cerca de 5 mil trabalhadores de Camaçari e Taubaté, após várias reuniões com os sindicatos de metalúrgicos locais. Cada um deles recebeu no mínimo R$ 130 mil, além dos direitos normais de rescisão de contratos.

Não há informações de como estão as indenizações de fabricantes de autopeças. Já com os concessionários, que ameaçaram ir à Justiça, a empresa preferiu negociações individuais. A Ford informou que "continua com um excelente progresso nesta questão, mas ainda temos algumas negociações pela frente".

Venda de fábricas

A Ford disse que tem recebido vários contatos de interessados em adquirir o complexo de Camaçari, onde além da fábrica de carros da marca atuavam vários fornecedores de autopeças, mas não há nada conclusivo ainda.

O governo do Ceará acompanha negociações com dois interessados na Troller, e tenta convencer o comprador a manter a produção do jipe, que foi desenvolvido por empresários locais. A intenção é manter a marca na região, assim como os 450 empregados da fábrica.

A fábrica de Taubaté passa por processos de desligamento e desmontagem de equipamentos, com menos de 60 funcionários nessas funções. Não há informações de interessados em adquirir as instalações.

A rede de revendas da Ford tinha 283 pontos de venda, mas a marca deve ficar com apenas 120 para comercializar os modelos importados, entre os quais os utilitários-esportivos Territory, que vem da China, e o Bronco, produzido no México. As demais buscam novas bandeiras para atuar e algumas devem fechar as portas.

A farmacêutica Wockhardt informou, nesta quarta-feira (27) à tarde (horário de Brasília), que foram concluídas as investigações sobre o pacote suspeito encontrado em uma fábrica de vacinas na cidade de Wrexham, no País de Gales, Reino Unido. Segundo a empresa, o objeto não representa risco e os funcionários já estão voltando ao prédio, que teve que ser esvaziado.

O edifício abriga uma das linhas de produção da vacina para a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.

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Segundo a BBC, testemunhas relataram um barulho semelhante a uma explosão pouco antes das 9h (horário de Brasília), mas não foram reportadas vítimas.

Cinco pessoas morreram em um incêndio, nesta quinta-feira (21), no Serum Institute of India, o maior fabricante mundial de vacinas, sem que o incidente tenha afetado sua produção em alta velocidade de vacinas contra a Covid-19, de acordo com a empresa.

"Cinco pessoas morreram", anunciou o prefeito da cidade de Pune (oeste da índia), Murlidhar Mohol, a repórteres após o incêndio.

"Estamos profundamente tristes e oferecemos nossas mais profundas condolências aos familiares dos que partiram", tuitou Adar Poonawalla, CEO da empresa, sem oferecer mais detalhes.

As equipes de resgate encontraram cinco corpos num prédio em construção depois que o incêndio foi controlado, informou a imprensa local.

A televisão indiana exibiu imagens de uma enorme nuvem de fumaça cinza acima das instalações do SII em Pune, onde milhões de doses da vacina contra a covid-19 Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, são produzidas.

O fabricante garantiu, porém, que sua produção de vacinas contra a covid-19 não foi afetada. "A unidade de produção de vacina não foi atingida", garantiu uma fonte do SII à AFP, acrescentando que o incêndio começou em uma nova fábrica em construção.

O local do incêndio fica a uma curta distância de carro da unidade onde as vacinas contra o coronavírus são produzidas, enquanto o complexo da SII se estende por mais de 40 hectares.

Oito ou nove edifícios estão em construção no complexo para melhorar a capacidade de produção, de acordo com a emissora NDTV.

Um oficial dos bombeiros disse a repórteres que "mais três ou quatro pessoas estavam dentro" do prédio quando o incêndio começou, mas que todas estavam seguras.

Ele acrescentou que o incêndio já estava sob controle, enquanto um policial disse que a origem do fogo ainda não foi determinada.

- "Farmácia do mundo" -

O Serum Institute of India, fundado em 1966 por Cyrus Poonawalla, é o maior fabricante mundial de vacinas em volume, que já produzia 1,5 bilhão de doses por ano antes da pandemia de covid-19.

A empresa fabrica vacinas contra poliomielite, difteria, tétano, hepatite B, sarampo, caxumba e rubéola. Essas vacinas são exportadas para mais de 170 países.

A empresa gastou quase um bilhão de dólares nos últimos anos para expandir e melhorar seu gigantesco complexo em Pune.

Em janeiro, as autoridades regulatórias indianas aprovaram duas vacinas: Covishield, produzida pelo Serum Institute, e a Covaxin, fabricada pela Bharat Biotech.

O imenso país de 1,3 bilhão de habitantes iniciou no sábado uma das campanhas mais ambiciosas do mundo, com o objetivo de imunizar 300 milhões de pessoas até julho.

Mas muitos outros países também dependem do SII para o fornecimento de vacinas.

A Índia enviou na quarta milhares de doses de seus primeiros lotes da vacina contra a covid-19 para as Maldivas e o Butão. Bangladesh recebeu dois milhões de doses nesta quinta, também ofertadas, e então será a vez do Nepal, Mianmar e Seychelles.

A Índia planeja doar cerca de 20 milhões de doses aos seus vizinhos, informou a agência Bloomberg na semana passada.

Sri Lanka, Afeganistão e Maurício, bem como Brasil e África do Sul serão os próximos na longa lista de países que aguardam a vacina.

"A farmácia mundial vai aceitar o desafio da covid", disse o ministro indiano das Relações Exteriores, S. Jaishankar, em sua conta no Twitter.

Além disso, o SII planeja fornecer 200 milhões de doses dentro da estrutura Covax, o dispositivo colaborativo contra a pandemia, co-dirigido pela Organização Mundial da Saúde e destinado a distribuir a vacina para países pobres.

A Índia é o segundo país mais afetado - depois dos Estados Unidos - pela covid-19, com mais de 10 milhões de casos relatados, embora a taxa de mortalidade seja uma das mais baixas do mundo.

Cerca de cem pessoas foram presas após o saque de uma fábrica de iPhone no sul da Índia, onde os trabalhadores afirmam que não recebem seus salários há quatro meses e que foram explorados.

A rebelião ocorreu no sábado na fábrica do grupo taiwanês Wistron Infocomm Manufacturing, localizada nos subúrbios de Bangalore. Imagens filmadas no local mostraram janelas quebradas e carros capotados. Câmeras de videovigilância, lâmpadas e ventiladores também foram destruídos, assim como um carro foi incendiado.

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A mídia local informou que os funcionários reclamaram que não recebiam seus salários há quatro meses e eram obrigados a fazer horas extras. "A situação está agora sob controle. Equipes especiais foram enviadas para investigar o incidente", disse a polícia local à AFP no domingo, acrescentando que não houve feridos.

O vice-primeiro-ministro do estado de Karnataka, C.N. Ashwathnarayan denunciou estes atos como "violência gratuita", acrescentando que seu governo garantirá que se espalhe "sem demora" luz sobre o assunto.

“Vamos nos certificar de que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e todo o dinheiro devido seja pago a eles”, disse. Um líder sindical local denunciou a "exploração brutal" a que estão submetidos os operários.

“O governo do estado permitiu que a empresa não respeitasse os direitos fundamentais” dos empregados, disse o sindicalista Satyanand (que usa apenas um nome) ao jornal The Hindu. O grupo Wistron não quis comentar os eventos.

A brasileira Mondial, líder na fabricação de produtos eletroportáteis, comprou a fábrica da japonesa Sony, na Zona Franca de Manaus (AM). Com a aquisição, a empresa estreia na produção de televisores, fornos de micro-ondas e aparelhos de ar condicionado já no segundo semestre do ano que vem. Vai enfrentar nesse mercado concorrentes de peso, como as coreanas, LG e Samsung, e a americana Whirlpool.

O valor do negócio, que envolveu só ativos da companhia japonesa - a fábrica de 27 mil metros quadrados de área construída, laboratórios e equipamentos -, não foi revelado. A marca Sony não entrou na transação.

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Depois de quase cinco décadas no País, em setembro deste ano a Sony decidiu encerrar as atividades da unidade na Zona Franca. Nessa fábrica eram produzidos televisores, entre outros eletrônicos. Essa unidade chegou a ser considerada uma das melhores fábricas da companhia no mundo.

Procurada pela reportagem, a Sony confirma a venda dos ativos em Manaus (AM) e ressalta, em comunicado, que o negócio deverá ser submetido à "devida anuência dos órgãos competentes". Como a unidade está na Zona Franca de Manaus, a transação precisa passar pelo crivo da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).

Giovanni Marins Cardoso, sócio fundador da Mondial, conta que a companhia já tinha planos de começar a produzir micro-ondas em 2022, aparelhos de ar condicionado em 2023 e televisores em 2024. Para isso, estava procurando um terreno, a fim de instalar uma fábrica maior na capital amazonense. A compra da fábrica da Sony se encaixou perfeitamente na estratégia da companhia.

Desde 2014 a empresa tem uma pequena fábrica na Zona Franca de Manaus, onde são produzidos DVDs, caixas de som acústicas de média e alta potência, boombox e outros itens da linha de áudio e vídeo.

Com a compra da fábrica da Sony, o plano do executivo é dobrar a capacidade de produção das linhas de áudio e vídeo que já fazia em Manaus, especialmente caixas de som. Também vai acelerar a estreia na fabricação de itens que são os pesos pesados das linhas marrom e branca: televisores, aparelhos de ar condicionado e fornos de micro-ondas. "Vamos fazer em seis meses o que estava previsto para três anos", afirma.

Emprego

A fábrica começará a ser operada pela Mondial a partir de 1º de fevereiro. Segundo Cardoso, o negócio não envolveu os cerca de 200 trabalhadores da Sony alocados nessa unidade. O executivo explica que os funcionários serão desligados pela Sony e poderão se candidatar ao processo de seleção que a Mondial vai abrir para recrutar 200 trabalhadores. "Não fechamos acordo com a Sony para manter os quadros, mas evidentemente como eles já estão lá terão a preferência. No entanto, isso não significa que a contratação será automática."

Além desse processo inicial de seleção, a companhia pretende abrir mais 200 vagas no segundo semestre de 2021 para a nova fábrica, por conta da expansão das linhas de produção. Na fábrica atual da Mondial em Manaus, há 240 trabalhadores.

Hoje a produção de eletroportáteis da companhia está concentrada numa fábrica de 100 mil metros quadrados de área construída no município de Conceição do Jacuípe, no Recôncavo Baiano. Nessa unidade emprega diretamente cerca de 3,5 mil trabalhadores.

Disputa

A estreia no ano que vem de uma empresa brasileira de eletroportáteis nas linhas de televisores, fornos de micro-ondas e aparelhos de ar condicionado, itens cuja produção é dominada por grandes multinacionais, promete ser uma briga boa. Cardoso lembra que, quando iniciou a companhia do zero, 20 anos atrás, as multinacionais dominavam o mercado de eletroportáteis. Hoje a companhia lidera esse segmento com 36% das vendas de batedeiras e liquidificadores, secadores de cabelo, cafeteiras, entre outros eletroportáteis.

A companhia deve fechar o ano com um faturamento de quase R$ 3 bilhões. "Acho que a empresa nacional tem vantagens em relação às multinacionais, pois está mais conectada com o mercado local e as decisões são mais rápidas", afirma o executivo.

José Jorge do Nascimento, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), considera o movimento da Mondial positivo. Na sua opinião, mostra que, mesmo num momento de crise da economia, há confiança e os investimentos estão acontecendo. "E o melhor de tudo é que uma empresa 100% nacional."

Nascimento lembra que foi a segunda vez neste ano que a empresa fez uma grande aposta. Em maio, anunciou investimentos de R$ 47 milhões, que depois chegaram a R$ 60 milhões, para ampliar a capacidade da fábrica da Bahia e nacionalizar importados, afetados pela alta do dólar. Agora, vai entrar em outras linhas.

"Isso mostra que uma empresa brasileira é capaz de concorrer em outros setores onde há grandes players mundiais." O presidente da Eletros lembra que a trajetória de produção, dos eletroportáteis para TVs, já foi percorrida por outra brasileira, a Philco Britânia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta segunda-feira (9), moradores de Simões Filho, cidade da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, registraram uma explosão na região. Inicialmente, algumas pessoas relataram que um avião havia caído, mas o Corpo de Bombeiros da cidade confirmou que a explosão aconteceu em uma fábrica de fogos de artifício.

Os bombeiros apontam também que havia cerca de uma tonelada de fogos no local e duas pessoas acabaram feridas com a explosão. A explosão aconteceu na Cielo Pirotecnia e, em entrevista à TV Bahia, o dono da fábrica afirmou que atuava no ramo de fogos de artifício há 20 anos e que o local era legalizado. 

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Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros foram ao local para prestar os atendimentos necessários. Viaturas do Samu e agentes da 22ª Companhia Independente de Polícia Militar também foram acionados para dar apoio ao acontecimento. 

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O Instituto Butantan anuncia nesta segunda-feira (9) o início das obras de reforma da fábrica que será responsável pela produção da Coronavac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com a instituição paulista. O anúncio será feito pelo governador João Doria no próprio instituto. A obra tem conclusão prevista para o final de 2021. Quando estiver pronta, a estrutura será capaz de produzir até 100 milhões de doses da vacina por ano.

A produção 100% local, portanto, só será possível a partir de 2022 e depende ainda do processo de transferência de tecnologia da Sinovac para o Butantan. Até lá, o instituto receberá doses prontas da China ou matéria-prima para que a produção seja apenas finalizada no Brasil.

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Segundo Dimas Covas, diretor do Butantan, a fase da produção que será feita no Brasil engloba a formulação do produto, envase e rotulagem. Como o Butantan é produtor de outras vacinas, essas etapas podem ser feitas em outras fábricas do instituto já em funcionamento. "Nós temos duas linhas de produção de formulação e envase com capacidade para 1 milhão de doses por dia", disse ele ao Estadão.

Passará por esse processo a matéria-prima que o Butantan deverá receber da China nas próximas semanas para a produção de 40 milhões de doses. Outros 6 milhões de doses chegarão já prontas do país asiático.

Covas explica que o processo completo de produção da vacina não é tão simples quanto a fase final. Ele envolve cultivo do vírus em células e posterior inativação do patógeno para ser usado no produto (a presença do vírus na vacina, ainda que morto, é o que leva ao desenvolvimento de anticorpos). "O ciclo completo de produção leva cinco meses", explica.

O Butantan recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar os produtos e insumos em outubro e agora aguarda trâmites das autoridades chinesas para que a encomenda seja enviada.

A produção em massa da Coronavac e vacinação da população, porém, ainda dependem do resultado final dos estudos clínicos do imunizante. O produto está na fase 3 de testes, na qual será verificado se ela tem, de fato, eficácia para proteger contra a doença. Os resultados são previstos pelo governo para o fim deste ano.

O governo de São Paulo já afirmou que a reforma da fábrica do Butantan custará cerca de R$ 160 milhões. A maior parte dos recursos virá de doações privadas. Embora em um primeiro momento ela deva ser dedicada totalmente para a produção da Coronavac, ela poderá ser usada para a produção de outros imunizantes também.

A Sony não vai manter a fábrica da empresa localizada em Manaus. Em um comunicado que circula pelas redes sociais é possível ver o adeus da gigante, que afirmou encerrar suas operações fabris em março de 2021. Com isso, as vendas de televisores, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas também serão interrompidas em território tupiniquim. Apenas os produtos relacionados ao PlayStation devem continuar por aqui. 

"Comunicamos ainda que a Sony Brasil continuará mantendo sua operação local para oferecer todo o suporte ao consumidor para os produtos sob sua responsabilidade comercial de acordo com as leis aplicáveis e sua política de garantia de produtos", diz o comunicado. Apesar da divisão de eletrônicos da companhia ter sido a mais afetada, as divisões como a Sony Pictures, Music, PlayStation, entre outros, permanecem funcionando normalmente.

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"São 48 anos de história no Brasil e nessa trajetória, agradecemos pela relação de confiança construída ao longo de todo tempo com a nossa forte parceria", diz outro trecho do comunicado. Os produtos mencionados pela empresa também devem parar de circular no mercado varejista em 2021.

Como nos sonhos mais doces, uma 'chuva' de chocolate tomou parte da cidade de Olten, na Suíça. Na verdade, o fenômeno foi provocado por uma falha no sistema de ventilação da fábrica da Lindt & Sprungli.

Batizada pela população como 'neve de chocolate', as partículas eram pó de cacau torrado, que se assentaram em veículos estacionados nos arredores da fábrica.

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A porta-voz da Lindt & Sprungli, Sara Thallner, explicou que o problema, ocorrido na semana passada, foi resultado de um defeito no sistema de resfriamento que, às vezes, emite mais partículas pelo ar que o habitual.

Segundo o jornal Oltner Tagblatt, o pó é inofensivo aos humanos e ao ambiente. A fábrica se prontificou a limpar todas as partículas dispersas.

 

Um incêndio atingiu um galpão de tecidos no Brás, Centro de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (3), por volta das 3h20. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou dentro da fábrica de jeans, material muito inflamável, na Rua Caetano Pinto.

As chamas já foram controladas após 18 viaturas chegarem ao local e os agentes já estão na fase de rescaldo. 

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O fundo do galpão de tecidos é próximo a uma empresa de gás natural veicular. Os bombeiros também atuaram para fazer o resfriamento das paredes para que o fogo não se espalhasse para o outro imóvel.

Não há registro de vítimas nem informações sobre o motivo do incêndio. Ainda segundo a corporação, os dois imóveis estavam vazios.

Uma forte explosão em uma fábrica de refrigerantes destruiu o prédio, atingiu carros e imóveis vizinhos e causou pânico em moradores do bairro Montese, na madrugada desta sexta-feira (17) em Fortaleza, no Ceará. Ao menos uma pessoa ficou ferida.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a hipótese inicial é de que o cilindro de gás de uma caldeira tenha explodido, desencadeando a explosão de transformadores que abasteciam a fábrica com energia.

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A explosão aconteceu por volta das 2h30, quando havia poucos funcionários na fábrica. Moradores do bairro foram despertados com o estrondo e se assustaram. Escombros do prédio foram lançados à distância e atingiram casas e imóveis vizinhos.

Ao menos dois carros e um caminhão baú ficaram danificados. A área foi isolada pelos bombeiros, com apoio da Defesa Civil.

Ambulâncias foram deslocadas para o local da explosão, mas a informação inicial era de que apenas um funcionário da empresa tinha sido ferido na cabeça. Ele foi levado para o Instituto Dr. José Frota, mas o estado de saúde não foi informado.

Moradores vizinhos ao local relataram terem sentido cheiro de gás após a explosão. Equipes especializadas da Polícia Civil realizavam no início da manhã desta sexta a perícia na fábrica. O jornal O Estado de S. Paulo entrou em contato com a Mais Sabor Refrigerantes, mas ainda não teve retorno.

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Formada em 2013 em engenharia química, por uma universidade particular do Recife, Juliana Coelho, 30, foi nomeada gerente do polo automotivo Jeep, em Goiana, no estado de Pernambuco. A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) confirmou a nomeação da engenheira. Esta é a primeira vez que a posição de plant manager do polo automotivo é ocupada por uma mulher na América Latina. 

Em entrevista ao LeiaJá, Juliana comentou que a escolha pela área que decidiu foi espontânea. “Eu sempre gostei de números, então ir para a área da engenharia foi uma escolha natural. Pesquisei e vi, que, como engenheira química eu poderia atuar em empresas de setores diversos. Depois da graduação, me especializei na área de Petróleo e Gás, mas com a notícia da vinda de uma fábrica da Fiat Chrysler para Pernambuco, tive a oportunidade de participar do processo seletivo do programa de trainee e entrar na indústria automobilística. Desde de pequena tive interesse por carros, mas, até então, não tinha essa perspectiva aqui no estado. Foi gratificante ter acompanhado e participado da construção, instalação e operação de uma das plantas mais modernas do setor automobilístico no mundo”, disse.

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A engenheira iniciou a carreira como Especialista da cabine de pintura, em 2013, em seguida foi para a função de supervisora de turno e, em pouco tempo, assumiu como Gerência da Pintura da Jeep, em 2017. “Passei a atuar como gerente da Montagem da Jeep, onde liderava uma equipe de mais de 1500 pessoas. Em 2018 eu tive a oportunidade de ir para a sede da Fiat Chrysler Automóveis, em Minas Gerais, e assumir como Gerente de Vehicle Line Manufacturing, área responsável por novos desenvolvimentos da manufatura nas fábricas da América Latina, onde pude adquirir uma visão mais global da empresa e continuar a me desenvolver. Agora, volto para minha terra natal com a missão de ser Plant Manager da fábrica onde cresci”, relatou a engenheira. 

No período de trainne, a pernambucana passou cerca de quatro meses em fábricas da FCA na Sérvia e na Itália, onde adquiriu conhecimentos na área de pintura. “Com essa oportunidade, me preparei para voltar e contribuir com a instalação do processo de pintura da fábrica da Jeep. Experiências assim são enriquecedoras e nos dão a oportunidade de abrir a cabeça para novos conhecimentos, novas culturas e novas pessoas”, comentou. 

Ao ser questionada se no início da carreira imaginava que ocuparia um cargo de gerência e que, também, seria a primeira mulher chefe de fábrica na América Latina, Juliana Coelho comentou, que sempre teve como objetivo aprender e crescer. “Acredito que quando a gente tem um objetivo, um sonho, não existem limites, você pode chegar onde você quiser. A liderança já era parte da minha personalidade e na FCA tive a oportunidade de me desenvolver também nessa área, todo meu percurso me deu mais certeza e confiança no caminho da gestão. É gratificante ver o meu esforço reconhecido e estou muito feliz em assumir essa posição, como profissional e como mulher”, relatou. “Entendo que estamos rompendo vários paradigmas sobre isso, mas vejo que a participação feminina em cargos de liderança está crescendo e fico feliz de fazer parte de uma empresa que entende a importância desse movimento e tem diretrizes nesse sentido”, acrescentou a engenheira. 

A pernambucana, que começou sua trajetória no mercado automobilístico dentro do grupo, finaliza a entrevista, alertando que “não deixem de sonhar, de tentar e de se preparar, estejam abertos para aprender sempre. É muito importante, já, durante a graduação, tentar ter uma visão de futuro e se dedicar a essa jornada”, finalizou.

A Heineken anunciou na última quarta-feira (1º) o lançamento da sua cerveja sem álcool no Brasil,  a “Heineken 0.0”. A bebida tinha previsão de ser lançada no primeiro trimestre de 2020, mas atrasou devido a pandemia no novo coronavírus.

A cerveja terá sua produção na fábrica de Ponta Grossa, no Paraná e será comercializada a partir da segunda quinzena de julho, em São Paulo, com embalagens long neck (330 mililitros) e lata (350 ml). De acordo com o gerente da empresa Guilherme Retz, a cervejaria pretende comercializar o produto em todo o país até o final deste ano.

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De acordo com o Valor Econômico, a Heineken investiu R$ 985 milhões em 2019 para dobrar sua capacidade de produção das cervejas puro malte, no país, incluindo a nova linha.

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