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Dubai precisa introduzir novas medidas para proteger o mercado imobiliário contra um aumento na demanda especulativa, que poderia afetar as perspectivas para a economia local. A conclusão consta em um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), após uma visita aos Emirados Árabes Unidos.

"O fortalecimento no ciclo do mercado imobiliário, especialmente na área residencial de Dubai, pode atrair uma maior demanda especulativa, criando o risco de dinâmicas de preços insustentáveis e uma eventual correção potencialmente disruptiva", diz o FMI.

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Dubai já adotou medidas para esfriar o mercado imobiliário, que foi o que mais cresceu no mundo no ano passado. As autoridades impuseram restrições sobre hipotecas e dobraram as taxas cobradas nas transações. Mesmo assim, o FMI diz que será preciso fazer mais se os preços continuarem a subir. "Nós sugerimos novas taxas na revenda de propriedades dentro de um período de tempo relativamente curto, para desencorajar a demanda especulativa".

Segundo o FMI, o rápido crescimento no setor imobiliário e a dependência das receitas relacionadas ao setor de petróleo são os maiores riscos para os Emirados Árabes, que mesmo assim devem crescer 4,8% este ano e 4,5% em 2015, impulsionados pelo turismo e novos megaprojetos de infraestrutura. Ainda assim, o Fundo diz que o país possui "colchões consideráveis" para absorver possíveis choques econômicos.

O FMI também afirma que Dubai fez "progressos significativos" no pagamento das dívidas relacionadas com a crise financeira global de 2009. Mesmo assim, os mercados provavelmente continuarão acompanhando de perto entidades como a Dubai World, que esteve no centro de um dos maiores calotes da história do Oriente Médio. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está observando a situação no Iraque e o impacto nos preços do petróleo, uma vez que um forte aumento duradouro dos preços da commodity teria implicações na economia global, disse um porta-voz do FMI nesta quinta-feira (19).

"É algo que obviamente estamos olhando", disse o diretor de Comunicação do FMI, Gerry Rice. "A situação está evoluindo rapidamente. Neste ponto, é difícil avaliar o impacto. Obviamente, se houve um impacto profundo e duradouro, teria efeito sobre a economia global." A equipe de análise do FMI terá uma avaliação mais detalhada no final de julho, na atualização trimestral do Relatório de Perspectivas Globais.

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Respondendo a perguntas sobre assessoria política aos Estados Unidos, para manter uma política monetária no lugar, e como isso poderia aumentar os riscos de estabilidade financeira, Rice disse que "é uma questão de equilíbrio e uma questão de tempo". "Precisamos olhar para como as coisas se desenvolvem. Em última instância, uma questão para o Fed e uma prerrogativa deles".

Na segunda-feira, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, alertou que um ambiente de taxa de juros muito baixa significa que os riscos relacionados à estabilidade financeira ainda não desapareceram, mas se acumularam.

"A conjectura atual de volatilidade do mercado muito baixa cria também a possibilidade de uma mudança abrupta nos mercados financeiros", disse Lagarde, acrescentando que os reguladores devem acompanhar de perto os intermediários não bancários. "Recomendamos a supervisão conscienciosa e uma atitude pró ativa".

O FMI sempre incentivou a política de estímulo monetária nos EUA e na Europa, mas também tem alertado repetidamente que as reformas para a regulação financeira ficaram para trás, agora que o estágio urgente da crise já passou.

Grécia e Ucrânia

Rice confirmou que uma equipe do FMI deve retornar à Grécia em julho, mas não vai concluir a próxima revisão até o final do verão no hemisfério norte. Ele repetiu a posição indicada na última revisão, de que o FMI não vê a necessidade de medidas fiscais adicionais em 2014, mas para 2015-2016 o avanço na implementação do programa terá de se avaliado. Mas, com a meta de superávit primário subindo para 3% em 2015 e para 4,5% em 2016, a fim de reduzir o elevado nível da dívida pública, outros esforços também são necessários.

Ele disse que o fundo considera positivos os planos anunciados pela Grécia para regressar aos mercados, mas afirmou que "ainda há um longo caminho a percorrer antes que o país possa confiar inteiramente no financiamento de mercado. Ainda segundo Rice, o FMI terá uma missão de duas semanas na Ucrânia começando em 24 de junho.

Fonte: Dow Jones Newswires

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou neste sábado que o programa de reforma econômica do Paquistão se manteve no caminho certo, mas alertou para o aumento da inflação no país.

O Paquistão recebeu um pacote de resgate do FMI no valor de US$ 6,7 bilhões no ano passado para ajudar o país a alcançar as reformas econômicas, especialmente no conturbado setor de energia.

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"O FMI está satisfeito com o progresso geral feito pelo governo do Paquistão para avançar com as políticas que buscam a estabilidade macroeconômica e com o relançamento dos programas de investimento e de crescimento", escreveu o chefe da missão do Fundo para o Paquistão, Jeffrey Franks, em um comunicado.

A missão especial do FMI se encontrou funcionários do governo paquistanês entre os dias 1º e 9 de maio em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para conduzir as discussões sobre a terceira revisão do pacote de resgate, que foi aprovado pelo conselho executivo da instituição em setembro do ano passado.

O encontro reuniu altos funcionários do Ministério das Finanças e do Banco do Estado do Paquistão semanas antes do pagamento de uma tranche de US$ 550 milhões - a quarta parcela do empréstimo que o país irá receber.

"Os indicadores econômicos estão melhorando, com o crescimento ganhando impulso, melhorando o financiamento externo e aumentando o crédito para o setor privado", escreveu Franks, que acrescentou, no entanto, que tanto o índice como o núcleo da inflação estão subindo.

A taxa de inflação atual é de 9,2%, mas o FMI quer que o Paquistão "almeje uma redução adicional da inflação para a sua meta de médio prazo de 6% a 7% no próximo ano fiscal", que começa em 1º de julho.

A missão também observou uma melhoria no balanço de pagamentos e que esforços estão sendo feitos pelo governo para acumular reservas e estabilizar o sentimento no mercado de câmbio.

"O programa de reformas comandado pelas autoridades do país permanece no caminho certo", destacou o comunicado, que descreveu como "forte" o desempenho fiscal do governo durante os primeiros nove meses do atual ano fiscal.

O comunicado disse ainda que a terceira revisão foi agendada para o final de julho. Fonte: Dow Jones Newswires.

A crise política na Ucrânia pode fazer com que o país precise de mais dinheiro do que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros doadores planejaram emprestar, informou a instituição um dia após aprovar um pacote de US$ 17 bilhões para auxiliar o governo ucraniano.

"O grau de incerteza é bastante grande", disse Reza Moghadam, diretor do Departamento Europeu do FMI, em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (1°). Se Kiev continuar comprometida com a implementação da reestruturação econômica requerida pelo resgate do FMI e as circunstâncias enfrentadas pelo governo ucraniano mudarem, uma combinação de novos empréstimos e medidas econômicas mais conservadoras pode ser necessária, disse Moghadam.

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"Uma ruptura das relações com a Rússia pode prejudicar exportações, investimentos e crescimento e a perda do controle econômico sobre o leste, pode reduzir a receita do orçamento. Essas duas situações poderiam criar a necessidade de uma recalibração do programa e de um financiamento adicional, inclusive por parceiros bilaterais da Ucrânia", informou o FMI nos documentos do pacote de resgate.

A Ucrânia está no meio de um dos maiores impasses entre ocidente e Rússia desde o final da Guerra Fria. Moscou tomou controle da península da Crimeia e é acusado pelo ocidente de fomentar conflitos no leste da Ucrânia, que teriam como objetivo impedir que o país se afaste do Kremlin e caminhe em direção a Europa. Também existe a preocupação de que o presidente russo Vladimir Putin esteja tentando recriar uma Rússia maior, com a anexação de territórios, como a Crimeia e o leste ucraniano, que pertenciam à extinta União Soviética antes do final da Guerra Fria.

Os Estados Unidos, a União Europeia e outros países ocidentais impuseram uma série de sanções contra bancos, companhias e autoridades próximas a Putin. A medida é uma tentativa de frear os impulsos expansionistas russos.

Os conflitos políticos na Ucrânia parecem ficar mais intensos com a aproximação das eleições presidenciais que devem ocorrer no final deste mês, e autoridades russas e ocidentais têm se ameaçaram com a intensificação de sanções retaliatórias.

Nos documentos publicados hoje pelo FMI, a instituição alerta que um aumento dos investimentos militares por parte do governo ucraniano também poderia causar a necessidade de uma reformulação do pacote de assistência anunciado ontem.

Pouco depois da aprovação do acordo, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que havia dois tipos de riscos para o programa: de implementação e político.

"A cooperação de todas as partes será extremamente importante para reforçar a posição econômica da Ucrânia", disse a dirigente. "Qualquer coisa que prejudique a situação econômica do país irá comprometer a implementação do programa", completou Lagarde, em referência à batalha de sanções e a disputa de preços do gás natural. A Rússia fornece quantidade importante da energia usada pelos ucranianos.

Ainda não está claro quanto será cobrado da Ucrânia pela empresa russa Gazprom nas contas de gás, mas o FMI sabe que grande parte dos US$ 17 bilhões do pacote será usada para pagar a energia fornecida pela Rússia. A principio, a Ucrânia já deve destinar US$ 2,2 bilhões ao país vizinho para quitar um pagamento atrasado.

Na semana passada, a Rússia apresentou uma conta de US$ 11 bilhões à Kiev por violações contratuais que ocorreram no passado. O Kremlin também levantou a possibilidade de outros US$ 11 bilhões serem cobrados dos ucranianos para quitar descontos fornecidos pelo governo russo nos últimos anos.

O FMI estimou o preço de mil metros cúbicos de gás natural em US$ 386, mas não divulgou quanto dos US$ 17 bilhões do pacote poderão ser pagos à Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, defenderam nesta sexta-feira (25), a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI). As mudanças, que dariam mais peso ao voto dos países emergentes, foi aprovada em 2010, mas está travada aguardando o aval do Congresso dos Estados Unidos. Por causa da mudança no estatuto do Fundo, cada País membro precisa aprovar a alteração em seu respectivo poder legislativo antes que as mudanças tenham efeito.

Para Figueiredo, a reforma precisa ocorrer o mais rápido possível. "Do ponto de vista do Brasil, a reforma do FMI é um ponto fundamental da reforma global da governança internacional", disse. Wang Yi afirmou que os compromissos firmados por cada país precisam ser respeitados e implementados. "Isso diz respeito à credibilidade do FMI", disse. "Pode ser mais aperfeiçoado, mais efetivo".

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O ministro chinês esteve em Brasília para co-presidir, com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, a sessão inaugural do Diálogo Estratégico Global Brasil-China, que foi estabelecido em 2012 com o objetivo de ampliar as relações bilaterais entre os países. A presença de Wang Yi também tem o fim de preparar a visita de Estado do Presidente Xi Jinping a Brasília e da VI Cúpula do BRICS, em Fortaleza, no mês de julho.

O Brasil deve ter "certa recuperação" nas taxas de crescimento em 2015, mas a perspectiva para o País e para a América Latina é de níveis de expansão menores do que em anos recentes, inferiores sobretudo ao período marcado pelo boom internacional do preço das commodities, entre 2002 e 2011. A afirmação foi feita pelo diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Alejandro Werner, em entrevista coletiva para apresentar estudo sobre a região em Lima, no Peru, transmitida pela internet.

"Para 2015, o Brasil vai crescer um pouco mais, porque temos visto queda da incerteza (com relação à política econômica), e isso eventualmente vai ter efeito sobre o investimento. Também porque o programa de infraestrutura tem ganhado velocidade e deve ajudar o crescimento", disse Werner.

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A América Latina tem crescido muito pouco, afirmou o diretor, basicamente por culpa de Brasil e México, as maiores economias da região e que vêm tendo desempenho fraco desde 2012. A previsão para 2014 é de expansão regional de 2,5%, abaixo dos 2,7% de 2013.

"O crescimento deste ano da América Latina deve ser o menor dos últimos 11 anos, excluindo 2009, que foi marcado pela crise financeira internacional", disse. Em 2015, a região deve ter uma recuperação e avançar 3%. Mas nas estimativas feitas para até 2019, a avaliação do FMI é que dificilmente os principais países da região terão os mesmos níveis de expansão vistos até 2011, período marcado por alta nos preços internacionais dos preços das commodities.

Nos cenários traçados pelo FMI, mesmo se o preço das commodities permanecer estável nos níveis atuais até 2019, o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) dos exportadores de commodities da América Latina - Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai - seria 0,9 ponto porcentual menor que no período 2012/2013 e 1,3 ponto abaixo do período do boom dos preços, entre 2003 a 2011.

"Um cenário de preços estáveis das commodities afetaria o crescimento econômico da região e uma queda dos preços teria impacto importante (na atividade)", disse Werner na entrevista, destacando que as estimativas numéricas são feitas por exercícios econométricos e sujeitas a incertezas.

O diretor do FMI destacou que a região historicamente investe muito pouco e a perspectiva é de que os níveis de investimento continuem moderados. Por isso, ele reforçou a necessidade de reformas estruturais para destravar os gargalos na infraestrutura e melhorar a competitividade dos países.

Com a mudança da política monetária dos Estados Unidos em curso, os países da América Latina devem enfrentar volatilidade, disse o diretor. Para lidar com eventuais fugas de capital, Werner destacou que os países latinos precisam desenvolver bases mais amplas de investidores domésticos.

A economia da América Latina deve continuar em marcha lenta em 2014, em meio a problemas de infraestrutura, e riscos para as taxas de crescimento serem ainda piores persistem, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um relatório divulgado nesta quinta-feira (24), em Lima, no Peru, chamado "Perspectiva Econômica Regional para o Hemisfério Ocidental".

Pelo lado positivo, as exportações de alguns países, como o México, devem crescer, estimuladas pela maior expansão dos Estados Unidos, que deve se acelerar de 1,9% no ano passado para 2,8% este ano. Por outro lado, há o risco de queda mais acentuada dos preços internacionais das commodities por causa de desaceleração da China, além de os mercados da região terem de enfrentar condições financeiras mais duras no mercado externo, por conta da mudança da política monetária dos Estados Unidos.

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Esta mudança pode provocar "crescente volatilidade" nos fluxos internacionais de capital, sobretudo em países com maior fragilidade nas contas externas, alta inflação e espaço limitado de manobra nas políticas econômicas, destaca o relatório.

O investimento privado deve seguir baixo na região, em meio aos problemas na infraestrutura. Por isso, o Fundo recomenda um conjunto de reformas estruturais. Outra recomendação é de ajustes nas contas fiscais e de atenção às vulnerabilidades do sistema financeiro e do crescente endividamento das empresas.

Os países da região devem ter velocidades bem diferentes de crescimento. A Venezuela deve encolher 0,5% este ano. Já a Argentina deve crescer 0,5%. O México, depois de crescer apenas 1,1% no ano passado, deve se recuperar e crescer 3% em 2014. A América Latina como um todo deve crescer 2,5% em 2014, abaixo dos 2,7% do ano passado. A região deve ficar abaixo da média dos países emergentes, de 4,9%, e dos desenvolvidos, de 3,6%.

O Comitê Monetário Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês), órgão que fornece as diretrizes políticas para o Fundo Monetário Internacional (FMI), destaca em seu comunicado final da reunião de primavera, divulgado neste sábado, que a reforma da FMI é a "mais alta prioridade" e também pressiona os Estados Unidos a aprovarem as mudanças da instituição. A reforma capitalizaria o FMI em cerca de US$ 370 bilhões e ainda daria mais poder de voto para os países emergentes.

No texto, o IMFC estabelece o prazo até o final deste ano para o Congresso dos EUA aprovarem as mudanças. Caso contrário, o comunicado fala em desenvolver opções e alternativas para se avançar com a reforma, aprovada em 2010. Ontem, o G20, grupo formado pelas 20 países mais riscos do mundo, já havia estabelecido o mesmo prazo.

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Além da reforma do FMI, o documento menciona que a economia global segue se recuperando, mas este movimento ainda é frágil e riscos para reduzir a expansão global permanecem. A atividade dos mercados desenvolvidos deve se acelerar este ano na comparação com 2013. Estados Unidos e Reino Unido deve ser destaques de expansão entre os países do primeiro mundo. Nos emergentes, o crescimento é mais moderado quando comparado a anos recentes, mas ainda responde por maior parcela da expansão mundial.

O texto fala ainda da necessidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) seguir com seus estímulos monetários. Já o Banco Central Europeu (BCE) deve considerar estímulos adicionais. Para os países com alta inflação, p documento recomenda "medidas apropriadas" para combater a alta de preços, incluindo a alta de juros.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou neste sábado (12) a jornalistas que caso a reforma da instituição, que dobraria o capital do Fundo e daria maior poder de voto aos emergentes, não seja completada até o final deste ano, um outro debate vai ocorrer no começo de 2015, que pode incluir a "reforma da reforma". Ou seja, mudanças na reforma aprovada em 2010 para viabilizar sua conclusão.

Lagarde participou de uma entrevista à imprensa na tarde deste sábado. Logo na abertura de sua apresentação mencionou o atraso da reforma do Fundo, que foi definida em 2010, mas até agora não foi completada por que o Congresso dos EUA ainda não a aprovou.

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O atraso de quatro anos para completar as mudanças do FMI virou um dos temas principais da reunião de primavera da instituição, que termina neste domingo em Washington. Pela primeira vez se falou oficialmente em buscar alternativas caso o Congresso dos EUA emperre novamente a aprovação das medidas. O assunto foi tema dos comunicados finais do G20, grupo formado pelos países mais ricos do mundo, e do Comitê Monetário Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês (IMFC), órgão que dá as diretrizes políticas para o FMI.

Na mesma entrevista de Lagarde, o ministro das Finanças e vice-primeiro ministro de Cingapura, Tharman Shanmugaratnam, que preside o IMFC, afirmou que é "inteiramente possível que os EUA retifiquem a reforma até o final do ano". Para ele, tem havido maior consenso dentro do Congresso norte-americano sobre a importância de um FMI mais forte, para fazer face aos novos desafios da economia global. Sem a mudança do FMI, não haveria um mundo melhor para os EUA, para o próprio Fundo e para os países membros, disse ele a jornalistas.

Na manhã deste sábado, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, prometeu "trabalhar ativamente" com o Congresso norte-americano para aprovar a medida. A reforma foi incluída na proposta orçamentária para o ano fiscal de 2015, que começa em outubro, disse Lew em seu discurso no IMFC. Mas a expectativa mostrada por autoridades na reunião de primavera do FMI é que é pouco provável que o tema entre na pauta do Congresso antes das eleições de novembro, que vai trocar todos os assentos da Câmara dos Representantes, e 36 dos 100 Senadores.

Equilíbrio - Lagarde disse também hoje que é preciso um maior equilíbrio nas economias emergentes e, ao mesmo tempo, que vê um crescimento mais equilibrado nos Estados Unidos e na China. Sobre a zona do euro, a diretora se mostrou favorável a mais estímulos pelo Banco Central Europeu (BCE) para evitar o risco de deflação, caso seja necessário. "Encorajamos o BCE a utilizar as ferramentas contra a inflação baixa", afirmou.

A América Latina deve continuar em marcha lenta, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). As exportações devem crescer, estimuladas pela maior expansão dos Estados Unidos, mas a queda dos preços internacionais das commodities e condições financeiras mais duras no mercado externo devem pesar negativamente na atividade doméstica. O investimento privado deve seguir baixo, em meio aos problemas na infraestrutura, afirmou o diretor do Fundo para o Hemisfério Ocidental, Alejandro Werner, em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira (11).

Mais do que nunca, diz Werner, os países da região devem ter velocidades diferentes de crescimento. Ele menciona as previsões de baixo crescimento para Argentina e Venezuela. Já Colômbia e Peru devem ser destaques de expansão. O México, depois de crescer apenas 1,1% no ano passado, deve se recuperar e crescer 3% este ano.

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No Brasil, a baixa confiança do empresariado deve seguir contribuindo para o nível fraco de investimento privado e o crescimento econômico deve continuar sem brilho. O FMI voltou a rebaixar a previsão de expansão do Brasil e prevê alta de 1,8% do PIB este ano. O País deve avançar no ajuste fiscal e em conter a inflação.

Uma das decepções na região é o comportamento recente do investimento privado, não apenas no Brasil, mas em outros países. Werner cita que ocorreu uma desaceleração importante na América Latina. O crescimento real nos seis principais países da região baixou do nível de dois dígitos em 2010 para menos de 5% em 2013 e deve recuar para menos de 3% este ano.

A América Latina como um todo deve crescer 2,5% em 2014, abaixo dos 2,7% do ano passado. A região deve ficar abaixo da média dos países emergentes, de 4,9%, e dos desenvolvidos, de 3,6%.

Werner alerta para riscos que rondam as economias da América Latina, tanto externos como internos. A desaceleração no crescimento da China deve contribuir para manter em queda os preços das commodities pelos próximos dois anos, afirmou Werner aos jornalistas. Há o risco, disse ele, de um recuo ainda mais forte nos preços destes produtos, caso a China cresça menos que o previsto.

Riscos - Outro risco importante é a mudança da política monetária dos Estados Unidos, que pode provocar "crescente volatilidade" nos fluxos internacionais de capital, sobretudo em países com maior fragilidade nas contas externas, alta inflação e espaço limitado de manobra nas políticas econômicas, afirma ele, sem citar nomes.

Pelo lado doméstico, fracas posições nas contas fiscais são uma "importante vulnerabilidade". Em alguns países, é preciso ainda monitorar o aumento do endividamento das empresas. Werner não citou o Brasil, mas no relatório Estabilidade Financeira Global o FMI menciona preocupação com o passivo corporativo na economia brasileira.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está olhando "para trás" em suas análises sobre o Brasil, o que faz com que a instituição subestime a capacidade de crescimento do país neste ano, afirmou nesta terça-feira, 08, em Washington o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland.Em sua opinião, as projeções pessimistas do Fundo não refletem a melhoria dos indicadores e fundamentos brasileiros registrada em fevereiro e março, depois de um início de ano turbulento.

"É difícil um órgão ter a capacidade de observação de todos os países do mundo com a propriedade que temos domesticamente. Provavelmente, o FMI nem sequer abriu os dados de janeiro a março de 2014", disse Holland, para quem as projeções foram baseadas em resultados do último trimestre de 2013.

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O Brasil sofreu o segundo maior corte nas projeções de crescimento apresentadas pelo FMI no documento Perspectiva Econômica Mundial, ficando atrás apenas da Rússia. A organização internacional espera que o PIB brasileiro tenha expansão de 1,8% em 2014. Em janeiro, a expectativa era de 2,3%. A equipe do Ministério da Fazenda projeta 2,5%.

Holland citou uma série de dados para justificar a estimativa mais otimista, entre os quais a queda da inadimplência e do desemprego e o aumento da massa salarial e da confiança das famílias. Ao lado da redução da inflação de alimentos e bebidas, esses indicadores devem gerar aumento do consumo e, por tabela, do investimento, sustentou.

Além da projeção baixa de crescimento, o FMI criticou a deterioração da situação fiscal do Brasil, os gargalos de infraestrutura e a inflação persistentemente alta, que continuará a exigir aumento da taxa de juros. Em tese, o aperto monetário tem impacto negativo sobre o investimento, o que provoca a redução do ritmo de crescimento.

O secretário disse que o rebaixamento da classificação de risco do Brasil pela agência Standard & Poor's não impediu a melhoria da percepção do País pelos investidores, que olham para a rentabilidade e o tamanho do mercado doméstico. Holland lembrou que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no acumulado de 12 meses chegou em fevereiro a US$ 65,8 bilhão, comparados a US$ 64,05 bilhões registrados em dezembro.

Segundo ele, a primeira quinzena de janeiro foi marcada por uma série de incertezas, geradas pelo início do processo de retirada de estímulos monetários nos Estados Unidos, sinais de desaceleração na China e o dilema europeu entre crescimento e consolidação fiscal.

O cenário hoje está mais claro, observou. O Federal Reserve deve começar a elevar os juros em 2015, mas a taxa deve encerrar o ano em um patamar ainda baixo, de 1%. E, na Europa, a percepção é de que é necessário manter os estímulos ao crescimento. "Grande parte das fontes de incerteza foi minimizada." Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O recente aperto monetário do Brasil foi apropriado, mas pesou no crescimento econômico, afirmou o diretor-assistente do departamento Econômico do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gian Maria Milesi-Ferretti, nesta terça-feira, 8. "Foi positivo em termos de ação política econômica e é claro que você tem um impacto da política monetária mais apertada na atividade econômica. Este é um dos fatores que explicam que o crescimento do Brasil deve ser de 1,8% este ano", disse ele.

Apesar do impacto negativo na atividade, o diretor destaca que o aumento de juros foi apropriado para conter as pressões inflacionárias desde 2013. No relatório "Perspectiva Econômica Global" divulgado nesta terça-feira, 8, o FMI fala que o Brasil pode ter de continuar elevando os juros, para conter a inflação.

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Milesi-Ferretti avalia ainda que outras medidas ajudariam o Brasil a resolver os problemas que impedem uma maior expansão da atividade e aumentar o crescimento potencial do País. O economista não especificou estas medidas, mas disse que elas ajudariam a resolver estrangulamentos que pressionam a inflação toda vez que há demanda mais forte.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que o Brasil pode precisar de mais alta de juros para conter a inflação. A pressão de preços permanece e pode ser reforçada, destaca o relatório "Perspectiva Econômica Global", divulgado nesta terça-feira, 8, que também recomenda ajustes fiscais no País, investimento em infraestrutura e mais seletividade nas intervenções do mercado de câmbio.

"Apesar de as taxas terem sido elevadas em muitos países no último ano, aperto adicional pode ser necessário para combater a inflação", destaca o relatório ao falar de política monetária, mencionando Brasil, Índia e Indonésia. É nestes países que a pressão para a alta de preços se mantém e pode ser reforçada.

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O Fundo recomenda "aperto de políticas" no Brasil além dos ajustes fiscais já citados. A consolidação fiscal, destaca o relatório, ajudaria a reduzir pressões da demanda doméstica e diminuir os desequilíbrios externos. O ajuste também seria útil para baixar a relação dívida/Produto Interno Bruto (PIB). Em relação à infraestrutura, o FMI recomenda que o País resolva os estrangulamentos.

No caso do mercado de câmbio, o FMI recomenda "intervenções mais seletivas", usadas principalmente para limitar a volatilidade do real e prevenir "condições desordenadas no mercado".

Países com desequilíbrios em indicadores macroeconômicos tendem a ser mais afetados pela normalização da política monetária nos países desenvolvidos, sobretudo nos Estados Unidos, destaca o Fundo. Os investidores estrangeiros estão mais atentos e sensíveis às vulnerabilidades dos emergentes e às fraquezas da política econômica. Além da expectativa de os juros voltarem a subir nos EUA e outros países desenvolvidos, as perspectivas de crescimento para estas economias é de aceleração, enquanto os emergentes devem ter avanços mais modestos, destaca o FMI.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quinta-feira (27) que chegou a um acordo para emprestar entre US$ 14 bilhões e US$ 18 bilhões para a Ucrânia como parte de um programa de reforma econômica, que, segundo funcionários do governo ucraniano, exigirá mudanças dolorosas para o país.

Após estabelecer o acordo com o FMI, a Ucrânia vai desbloquear um pacote de ajuda internacional de US$ 27 bilhões para o país nos próximos dois anos, disse um funcionário do FMI em entrevista coletiva em Kiev.

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De acordo com ele, o acordo ainda precisa ser aprovado pelo Conselho da instituição financeira. Para isso, a Ucrânia deverá cumprir uma série de "ações prévias", que incluem a institucionalização do regime da taxa de câmbio flexível e a adoção de reformas no setor de energia.

O presidente do banco central ucraniano, Stepan Kubiv, afirmou que as mudanças estabelecidas pelas reformas podem ser "dolorosas". Ele também afirmou que a economia da Ucrânia está em uma "uma situação muito complicada", exigindo que o governo deixe a postura populista e execute "um trabalho mais pragmático." Fonte: Dow Jones Newswires.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) deve anunciar nesta quinta-feira (26) um acordo preliminar de ajuda de cerca de US$ 15 bilhões para a Ucrânia como parte de um pacote de ajuda internacional mais amplo, afirmaram pessoas a par das negociações.

O acordo, em fase final de negociações entre os membros do FMI e funcionários do alto escalão do governo ucraniano, ainda precisa da aprovação formal do conselho do fundo, em Washington. Para receber a ajuda, o governo de Kiev teria que alterar diversas políticas econômicas sensíveis, que por sua vez precisariam de aprovação do Congresso antes de o FMI liberar o dinheiro.

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Com as reservas cambiais em queda, fortes déficits orçamentários e substanciais dívidas com a estatal russa Gazprom, a Ucrânia provavelmente terá que cortar gastos e aumentar os impostos. O governo também teria que reduzir os subsídios ao consumo e aumentar o preço da conta de energia. Para evitar uma forte pressão política, parte da ajuda seria destinada à parcela mais pobre da população ucraniana, afirmaram as fontes.

Os últimos dois acordos com o FMI falharam parcialmente pela recusa de Kiev em aumentar o preço que cobra dos consumidores pelo gás natural. Mas, hoje, um funcionário da estatal Naftogaz disse que a Ucrânia irá aumentar a tarifa em 50% a partir de maio.

No entanto, os detalhes do acordo ainda estão sendo negociados, incluindo o tamanho das linhas de crédito e o escopo das mudanças econômicas exigidas. Segundo pessoas com conhecimento do assunto, uma vez que Kiev estiver de acordo com as precondições do FMI, a linha de crédito estaria disponível na segunda metade de abril. A aprovação do fundo também abriria caminho para pacotes dos EUA e da União Europeia. O novo governo ucraniano está em busca de cerca de US$ 30 bilhões em empréstimos emergenciais do FMI e do Ocidente, de modo a evitar um colapso econômico. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Ucrânia devem chegar a um acordo sobre o empréstimo para o país nos próximos dias, disse neste domingo (23) a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, durante evento com estudantes na Universidade de Tsinghua, na China.

Lagarde disse que um pacote de ajuda é necessário para estabilizar a economia da Ucrânia, mas não forneceu detalhes sobre o montante ou sobre as exigências que o FMI poderá fazer ao país.

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Lagarde, que está em Pequim para participar do Fórum de Desenvolvimento da China, também falou sobre o país asiático, dizendo que uma reforma fundamental da economia é mais importante do que estímulos de curto prazo. "Melhor investir capital de longo prazo como educação e saúde" do que adotar medidas de curto prazo, disse, acrescentando que isso deixaria o país com uma base mais sólida para o futuro. Lagarde disse ainda que a China deveria investir mais em serviços e adotar medidas pera reduzir as desigualdades. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles destacou neste sábado (15), em discurso no evento do PSD, em Ribeirão Preto (SP), que o desafio do País atualmente é diferente do enfrentado por ele durante o período que esteve no comando da autoridade monetária, entre 2003 e 2010. "Brasil é hoje outro País e enfrenta outros desafios, como saúde e educação", disse Meirelles, ao lembrar, por exemplo, do fato de o Brasil ter deixado de dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI) para se tornar credor.

Meirelles lembrou ainda ter sido questionado por banqueiros suíços sobre os motivos de o Brasil ter sido o último a ter entrado e o primeiro a ter saído da crise mundial entre 2008 e 2009. "Não foi nada diferente do que qualquer suíço faria; trabalhamos duro, criamos emprego, estabilizamos a economia, entregamos resultado", disse. "Com isso, os brasileiros na classe média, que eram 68 milhões, serão 118 milhões em 2014. Isso é um movimento impressionante", completou.

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O secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, se reuniu com o primeiro-ministro ucraniano Arseniy Yatsenyuk, nesta quarta-feira, para discutir os planos de reforma econômica do governo, o pacote de ajuda americano para o país e as discussões da Ucrânia com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um potencial programa de empréstimo.

Durante a reunião, Lew e Yatsenyuk debateram a missão do FMI em andamento na Ucrânia e a importância de o país implementar a agenda de reformas para restaurar a estabilidade financeira e o crescimento econômico. O secretário Lew enfatizou que a comunidade internacional está pronta a apoiar a Ucrânia

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enquanto o governo implementar as reformas necessárias. As autoridades concordaram que é necessário garantir a aprovação da legislação de cotas do FMI para maximizar o apoio da comunidade internacional para a Ucrânia.

Lew destacou que a possível garantia de empréstimo dos EUA e suas condições, que completariam a ajuda internacional, precisam de aprovação do Congresso. Ele observou que a disposição do governo ucraniano de se comprometer com reformas ambiciosas afetará o prazo da garantia, e pediu ao primeiro-ministro ucraniano sugestões sobre como o acordo de empréstimo poderia ser estruturado de forma a facilitar este processo. Fonte: Market News International.

Pelo critério do Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida bruta do Brasil recuou de 67,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 para 66,1% do PIB em 2013. Na contabilidade do Banco Central, o indicador caiu de 58,8% para 57,2% do PIB na mesma comparação.

A diferença entre os dois critérios é que o Fundo inclui na conta os títulos públicos que estão na carteira do BC, cuja participação no PIB passou de 8,7% para 8,9% no período. No ano passado, o Ministério da Fazenda pediu ao FMI que modifique sua fórmula de cálculo.

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A queda na dívida bruta, nos dois critérios, foi puxada principalmente pela redução na dívida mobiliária do Tesouro Nacional (de 43,4% para 42,0%) e nas compromissadas (de 11,9% para 11,0%) em relação ao PIB. No primeiro caso, a queda no porcentual é explicada pelas dificuldades do Tesouro para vender os seus papéis, devido às turbulências no mercado em 2013. O comportamento das compromissadas foi afetado, entre outros fatores, pela interrupção na política de compra de reservas internacionais.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) volta a mencionar os gargalos na infraestrutura como um fator para limitar um maior crescimento da economia brasileira. "O Brasil está correndo contra estrangulamentos pelo lado da oferta, que estão restringindo a expansão do produto e puxando a inflação para cima. Assim, não vemos o crescimento este ano maior que os 2,3% do ano passado", afirmou o diretor para o Hemisfério Ocidental do Fundo, Alejandro Werner, em uma entrevista à imprensa nesta quinta-feira.

Werner diz que a queda dos preços internacionais das commodities, por conta da economia chinesa crescendo menos, vai ofuscar um pouco a maior demanda por produtos brasileiros por conta da recuperação da economia dos EUA e na Europa. O diretor destaca ainda que as condições nos mercados financeiros internacionais vão ficar mais apertadas, em meio à retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Isso se traduz em custos mais altos de empréstimos nos mercados financeiros.

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Na América Latina, o México deve ser um dos destaques de crescimento este ano e se expandir 3%, acima dos 1,2% do ano passado, puxado pela recuperação dos Estados Unidos. A projeção do FMI é que os EUA cresçam 2,8% em 2014, acima dos 1,9% de 2013.

Para países como Argentina e Venezuela, as perspectiva é menos favorável, diz o diretor. Pressões na inflação, no câmbio e no balanço de pagamentos estão pesando na confiança dos agentes e afetando a demanda agregada.

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