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Na véspera do julgamento previsto no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito em que é denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva e tentativa de obstrução da Lava Jato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz, em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, que no País todos os políticos são considerados, de antemão, culpados.

Aécio foi denunciado após aparecer em gravação do dono da JBS, Joesley Batista, pedindo R$ 2 milhões, que a PGR sustenta ser propina e o senador nega, alegando que o dinheiro foi resultado de um empréstimo firmado entre ele Joesley.

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Se a denúncia for acatada nesta terça-feira, 17 pelo STF, o senador mineiro passa a ser réu. Além de Aécio, sua irmã Andrea Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros e o advogado Mendherson Souza Lima também foram denunciados pela prática do crime de corrupção passiva.

No artigo publicado na Folha, Aécio diz que em 2017 precisou contratar advogados, então sua mãe colocou um apartamento à venda porque ele não possuía os recursos necessários. Sua irmã ofereceu o imóvel a alguns empresários, incluindo Joesley Batista.

O senador mineiro diz que a PF recuperou um telefonema, não citado pelo delator, no qual fica claro o objetivo do contato feito, que era a venda do imóvel. E diz estar arrependido de ter usado, "numa conversa criminosamente gravada e induzida por Joesley", vocabulário inadequado e fazer "brincadeiras injustificáveis e de mau gosto", das quais afirma estar arrependido profundamente. "Fui ingênuo, cometi erros e me penitencio diariamente por eles, mas não cometi nenhuma ilegalidade", argumenta Aécio.

O procurador-geral da Repúblico, Rodrigo Janot, afirmou neste domingo (19), em artigo publicado no jornal "Folha de S.Paulo" que as investigações da Operação Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) não têm como objetivo "criminalizar a política". "As investigações não têm como propósito criminalizar a política. A atividade político-partidária é essencial ao regime democrático e condição de seu funcionamento", escreveu Janot.

De acordo com o procurador, não há a pretensão de "depurar o país ou a política" com as investigações. "Nem o procurador-geral da República nem o MPF (Ministério Público Federal) jamais arrogam para si o juízo definitivo sobre homens ou fatos que se desenrolam no processo de desenvolvimento social. Não se ambiciona, com nosso trabalho, depurar o país ou a política, até porque esse papel não cai bem a uma instituição de Estado", escreveu o procurador-geral.

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Para ele, o País "está imerso em uma grave crise", cabendo aos brasileiros escolher entre "ceder ao medo" ou "enfrentar" os problemas. "Podemos ceder ao medo, deixar-nos engabelar pela velha conversa de excessos do MPF e esconder os problemas; ou, enfrentá-los, implementar as reformas necessárias e elevar, assim, o patamar de nossa democracia.", afirmou no texto.

Janot também negou que exista uma "lista do Janot". "Não existe 'lista de Janot'. O procurador-geral não tem prerrogativa de 'escolher' a quem investigar ou elaborar discricionariamente uma lista de criminosos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma reportagem publicada no jornal “Folha de S.Paulo” neste domingo entrevistou 31 intelectuais sobre o impeachment. O resultado é que a maioria esmagadora se manifestou contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Dentre os 31 atores, juristas, escritores e políticos entrevistados, 22 se manifestaram desfavoráveis à manobra para depor a presidenta, e apenas 9 se posicionaram a favor. Veja algumas das respostas publicadas no jornal.

“A campanha pelo impeachment se transformou em instrumento de golpe”, escreveu Paulo Sérgio Pinheiro, que foi secretário de Estado de Direitos Humanos no governo de Fernando Henrique Cardoso e hoje trabalha em organismos multilaterais de direitos humanos, como a ONU. Segundo ele, os que pedem o impeachment, como não encontram fatos que o justifiquem, buscam interpretações jurídicas bizarras e distorcidas para chegar ao poder.

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Para o escritor Fernando Morais, o impeachment é golpe.

“A presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. E é golpe. O Brasil só se fortalecerá se o golpe fracassar. Se triunfar, teremos um coquetel explosivo: governo ilegítimo mais política econômica recessiva”, afirmou ele.

O cineasta Walter Salles também se posicionou contra o golpe. Para o cineasta, o processo do impeachment não tem legitimidade, até por ser conduzido por deputados como Eduardo Cunha, alvo de processo de cassação na Câmara dos Deputados e de processo penal no STF (Supremo Tribunal Federal). Quando questionado se haveria algum outro cenário possível para a saída da presidenta Dilma, Salles apenas respondeu que aguarda as eleições livres e gerais em 2018.

“Espero que tenhamos eleições livres e gerais em 2018. E que ideias, e não mais fórmulas criadas pelo marketing politico, possam ser debatidas. Seria uma bem-vinda ressignificação da política”, afirmou.

Já a psicanalista Maria Rita Kehl afirmou que o processo de impeachment é “a psicopatia tomando conta da política”. A psicanalista também afirmou que “uma enorme parcela dos brasileiros está alerta, e mobilizada, para que a crise não dê ensejo a ações golpistas”.

Outro que se posicionou contra o impeachment foi o economista Luiz Gonzaga Belluzzo.“Quem viveu 21 de 73 anos sob o guante da ditadura desenvolveu anticorpos que identificam rapidamente os vírus do arbítrio. Dilma recebeu o mandato pelo sufrágio universal”, afirmou ele. 

Laura de Mello e Souza, historiadora, e uma das poucas mulheres entrevistadas pelo jornal — apesar da grande quantidade de brasileiras intelectuais — afirmou que o impeachment de Dilma não possui argumentos que o sustentem. Além disso, para ela, Dilma também é vítima do machismo.

“Como mulher, não posso deixar de registrar uma convicção: essa crise seria diferente se a Presidência, no momento, fosse ocupada por um homem. Boa parte da oposição raivosa que a presidente, eleita pelo voto popular em dois mandatos, vem sofrendo é fruto dos preconceitos de uma sociedade profundamente machista”, afirmou ela.

Da Redação da Agência PT

O Corinthians já reduziu drasticamente sua folha salarial após a saída de vários titulares no início do ano, mas ainda quer cortar os maiores salários do elenco. Por esse motivo, a diretoria dá como certa a saída do volante Elias no meio do ano, caso venha nova proposta do futebol chinês, e também não aceitou a solicitação salarial de Lucca, que pediu o dobro do que o clube ofereceu para renovação do seu contrato.

A ordem do departamento financeiro ainda é conter gastos. Elias ganha cerca de R$ 450 mil e é dono do maior salário do elenco. A diretoria entende que Rodriguinho, que acabou de renovar contrato, e Maycon, têm condições de assumir uma vaga de titular na time.

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O atacante Lucca, que virou titular este ano, teria pedido valor considerado alto demais pela diretoria nesse momento de redução de folha salarial. O Corinthians espera nova reunião com os empresários do jogador para confirmar a compra de 50% direitos econômicos do atleta.

As tentativas frustradas de vender Cristian também fazem parte da estratégia de reduzir a folha salarial. O volante, que sequer é utilizado por Tite, recebe cerca de R$ 400 mil e ainda tem mais um ano de contrato. Desde que voltou ao Corinthians, ele jamais se firmou entre os titulares.

Até o ano passado, a folha salarial do time beirava os R$ 10 milhões devido a salários de jogadores como Guerrero, Emerson Sheik, Renato Augusto, Jadson, Ralf e Alexandre Pato, cujo salário era dividido entre Corinthians e São Paulo. Hoje a folha gira em torno de R$ 7 milhões. O clube mira algo em torno de R$ 5 milhões e R$ 6 milhões.

Havia uma torcida no mercado, especialmente entre os servidores públicos, de que a Caixa Econômica Federal ganharia o leilão da administração da folha de pessoal do Estado, mas o Bradesco, que ofereceu R$ 696 milhões, saiu na frente, arrematou e vai continuar administrando o pagamento. O maior rival da instituição, entretanto, não foi a CEF, mas foi o banco Santander.

"O Bradesco sempre acreditou muito em Pernambuco e não investimos apenas pela compra da folha de pagamento, mas pelo desenvolvimento do Estado. E o banco está preparado para atender todos os municípios. Vale ressaltar que o Bradesco acredita também na gestão pública de Pernambuco", disse o diretor departamental do Bradesco, Fernando Tenório. O Bradesco já administrava a folha estadual desde 2010.

O Governo do Estado incluiu no certame uma cláusula que determina que o vencedor do leilão realize o recadastramento dos aposentados e pensionistas do regime próprio do Estado, que deve ser efetuado no mês de aniversário do servidor, seja ele da ativa, aposentado ou pensionista. Este custo não foi computado no preço de venda, o que torna o valor obtido pelo Estado ainda mais expressivo.

O lance inicial previsto pelo leilão era da ordem de R$ 497 milhões por um período de gerenciamento de cinco anos. A conta, em pode novamente do Bradesco, envolve aproximadamente 215 mil funcionários ativos, aposentados e pensionistas do Estado. A movimentação financeira da folha, atualmente, chega a R$ 6,2 bilhões por ano.

O governador Paulo Câmara (PSB) esteve em Brasília, no início do mês, para uma reunião com a presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Miriam Belchior durante a qual "ofereceu" a folha de pagamento estadual ao banco. A intenção do governador foi no sentido que a CEF participasse do leilão da folha, o que gerou expectativas entre os servidores.

O "road show" promovido pelo Governo incluiu conversas com o Santander, Itaú e o próprio Bradesco, que arrematou, mas quer agora um contrato diferente do modelo atual, já que as atuais condições não são favoráveis à instituição financeira. Desde 2012, os funcionários públicos podem escolher o banco de sua preferência para receber o salário graças à chamada "portabilidade de conta".

REGIME FECHADO- O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou que o ex-deputado Pedro Corrêa (PP) passe a cumprir em regime fechado a condenação no processo do mensalão. O ex-parlamentar está preso preventivamente desde abril em função das investigações da Operação Lava Jato. O ministro atendeu ao pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o ex-deputado passe a cumprir pena em regime fechado, por voltar a cometer crimes após a condenação.

Teste político– Um dos jornalistas mais competentes da nova safra em atuação no mercado pernambucano, Arthur Cunha passa a ter a primeira experiência no campo administrativo e político com a nomeação, ontem, pelo interventor de Gravatá, Mário Cavalcanti, para a Secretaria de Governo, acumulada com a de Comunicação. Ex-Folha e ex-JC, Arthur Cunha vem de uma boa experiência pública no Governo de Eduardo Campos e também em sua campanha de reeleição, em 2012.

No pé do Instituto FHC– O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Sílvio Costa (PSC), cobrou explicações ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e também da oposição sobre as doações feitas pela empreiteira Odebrecht ao Instituto FHC. "A Polícia Federal já colocou o Instituto FHC nas investigações da Lava jato. Tem e-mails de funcionários do Instituto acertando como justificar o parcelamento em 12 vezes de R$ 975 mil, se seria palestra ou outra coisa, em uma espécie de mensalão de R$ 75 mil ao longo de 12 meses para FHC”, disse.

Ações para deter microcefalia – Na reunião de coordenação política, ontem, a presidente Dilma Rousseff demonstrou preocupação com o aumento de casos de microcefalia que está ocorrendo no Nordeste. Durante boa parte da reunião, ela fez perguntas detalhadas sobre o tema, algumas que nem mesmo o ministro da Saúde, Marcelo Castro, soube responder. Castro chegou a consultar por telefone assessores do Ministério. Até o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, telefonou para o seu ex-secretário de Saúde no Governo da Bahia, o deputado Federal Jorge Solla (PT-BA).

Água a preço de ouro – Em Riacho das Almas, água virou artigo de luxo, que só os ricos têm acesso. Segundo o prefeito Mário da Mota (PSB), os comerciantes da área do jeans estão pagando R$ 300 por um carro pipa. “O mais grave é que tentamos abrir poços em várias áreas do município, mas deram uma vazão muito pequena”, relata, adiantando que, mesmo a um valor tão exorbitante, está sendo obrigado a fazer um esforço descomunal para não deixar faltar água nas regiões mais afetadas.

CURTAS

INCONFORMISMO– O Palácio do Planalto tenta conter uma insatisfação da bancada do PT por causa da disposição recente do governo em ajudar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de processo de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. Parlamentares petistas que entraram em confronto com Cunha nos últimos meses estão inconformados com essa reaproximação do Planalto com o presidente da Câmara.

ALÔ, IPOJUCA E RIACHO DAS ALMAS! – Depois de Timbaúba, onde estive ontem, hoje é a vez de lançar meus livros e fazer palestra em Ipojuca. O evento está marcado para às 10 horas, na Câmara. De lá, sigo para Riacho das Almas. Ali, a noite de autógrafos será no auditório da escola Mário da Mota, antecedida de uma palestra minha sobre a conjuntura nacional.

Perguntar não ofende: Aécio Neves virá mesmo ao Recife na próxima sexta-feira?

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria aumentou 0,5% em agosto ante julho, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 10. O resultado recupera parte da perda de 5,1% acumulada nos dois últimos meses. Em agosto, houve taxas positivas tanto na indústria de transformação (1,0%), como no setor extrativo (0,7%).

Na comparação com agosto de 2013, a folha de pagamento real caiu 1,6%, a terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No acumulado do ano, a folha avançou 0,4%, mas ficou estável em 12 meses (0,0%).

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O leilão realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para pagamento dos benefícios da previdência social a partir de 2015 contou com a participação de 15 bancos, conforme informação obtida com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Além das grandes instituições como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Santander, também participaram Banestes, Banco do Estado de Sergipe, Banco Cooperativo Sicredi, HSBC, Banrisul, Banco da Amazônia, Banco de Brasília, Banco Mercantil do Brasil, Banco Cooperativo do Brasil e BMG.

Pesa para os vencedores do leilão não apenas o maior lote, mas também a capilaridade de cada banco. Ou seja, se uma instituição ganhou por ter oferecido o maior preço, mas não tem uma rede de agências suficiente para atender a região do determinado lote, então, o ofertante do segundo maior lance leva e assim sucessivamente.

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Pelo critério de maior lance, o Bradesco, conforme fontes, ficou com dez lotes, seguido pelo Itaú com sete e BB com dois lotes. Já na segunda análise, que considera a capilaridade do banco, o Itaú Unibanco conquistou oito lotes enquanto que Bradesco e BB ficaram com sete cada.

"O INSS ficou satisfeito com o leilão que foi bem disputado pelos bancos", informou o Instituto ao Broadcast, por meio de sua assessoria de imprensa, sem confirmar os lotes conquistados por cada banco.

Segundo o INSS, o resultado do leilão só sairá no final de setembro, quando o contrato será assinado. Isso porque até lá, conforme regras do edital, os bancos participantes podem apresentar recurso, conforme o Instituto.

As licitações feitas são para os novos pagamentos de qualquer benefício da previdência social como aposentadoria, pensão ou auxílio doença a partir de 1º de janeiro de 2015. A forte participação de bancos é explicada pelo potencial da base de clientes a ser explorada pelas instituições como, por exemplo, a oferta de crédito consignado (com desconto em folha de pagamentos). Os contratos licitados têm vigência de 20 anos, período total de vinculação dos pagamentos aos beneficiários. Já os leilões ocorrem a cada cinco anos, conforme o INSS.

Procurado, o Bradesco confirmou que fez a melhor proposta em dez dos 26 lotes licitados e em outros 7 lotes, ficou em segundo lugar. Segundo o banco, a partir desse resultado, a instituição irá agregar cerca de 170 mil novos beneficiários por mês, ao longo dos próximos cinco anos, ou 38% do total desse universo. Serão 26 milhões de novos aposentados atendidos durante os 60 meses. Atualmente, o Bradesco atende 8,5 milhões ou 27,6% do total de aposentados e pensionistas do Brasil

"Essa licitação nos trouxe um grande potencial em termos de novos negócios, como a abertura de contas correntes e de poupança para milhões de brasileiros", afirma o vice-presidente do Bradesco, Josué Augusto Pancini, em nota ao Broadcast.

Com a decisão judicial de manter afastados os dez vereadores acusados de tentativa de extorsão e nomeação dos suplentes, a Câmara de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, que tem 23 vagas, pagará o salário de 33 vereadores.

Para dar conta do inchaço da folha, os assessores dos recém-empossados serão demitidos. Ao todo 90 cargos ficarão desocupados na Casa Jornalista José Carlos Florêncio, para que o presidente, Leonardo Chaves (PSD), não seja responsabilizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Os salários dos assessores variam de R$ 700 a R$ 1.500. Dez vereadores custam aos cofres da Casa de Leis o montante de R$ 90 mil.

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Os parlamentares afastados entrarão com ação na Justiça para reaver os mandatos. Atualmente eles estão afastados, por determinação judicial, durante o prazo de 180 dias, para que os trabalhos na Câmara de Vereadores não sejam comprometidos.

O governo de Pernambuco anunciou nesta quinta-feira (24) a antecipação do pagamento do 13° salário e da folha de dezembro dos servidores do Estado. Serão injetados cerca de R$ 2,015 bilhões em 25 dias na economia local, de acordo com o governador Eduardo Campos.  

Em dezembro, nos dias 10, 11 e 12, serão pagos R$ 660 milhões, correspondentes ao 13º salário, e mais R$ 680 milhões da folha salarial, nos dias 20, 23 e 24. Somando com os quase R$ 680 milhões da folha de novembro - nos dias 27, 28 e 29 - chega-se ao montante dos R$ 2,015 bilhões em 25 dias. 

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Os pagamentos serão liberados primeiro para os aposentados e pensionistas; nos dias seguintes recebem, respectivamente, os servidores ativos da Secretaria de Educação e demais funcionários públicos ativos da Administração Direta e Indireta.

A presidente Dilma Rousseff sanciona hoje (2) Medida Provisória (MP) 582, que prevê uma série de estímulos fiscais, incluindo a desoneração da folha de pagamentos para 48 setores da economia. O Palácio do Planalto deve vetar o benefício para a maior parte dos setores, de forma a evitar uma renúncia fiscal elevada. Mas, segundo apurou o ‘Estado’, o governo deve criar uma mesa de negociação com os setores que ficaram de fora, com a promessa de que os benefícios virão no futuro.

"A lógica é a mesma da cesta básica", disse ontem (1º), sob a forma de anonimato, uma fonte do governo. A desoneração dos itens da cesta básica foi vetada pela presidente ainda em meados de 2012, depois que a medida foi inserida por parlamentares em uma medida provisória - à época, a presidente acusou pouco espaço fiscal para adotar a medida, somente lançada no mês passado.

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A ideia no governo é criar uma "moeda de troca" a ser oferecida aos setores que terão o benefício da desoneração da folha de pagamentos vetada.

Este é o caso das empresas dos setores de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô. Técnicos do governo apontam que podem prestigiar projeto do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que tramita em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, e que cria um regime especial de tributação para as empresas do setor. Com o regime, o governo aposta que os estímulos serão ainda maiores que por meio da folha de pagamentos apenas.

Opção

Um ponto polêmico que será decidido pela presidente é quanto a um mecanismo criado pelos parlamentares, e inserido no texto da MP, que permite às empresas dos setores contemplados com a desoneração da folha de pagamentos decidir, ano a ano, se vão recolher a contribuição previdenciária sobre o faturamento ou se preferem continuar recolhendo sobre a folha de pagamento.

O Ministério da Fazenda entende que esse instrumento seria confuso para a Receita Federal, mas técnicos do governo admitem a possibilidade de Dilma aceitar a criação do novo mecanismo, pois agradaria as empresas.

Os setores que receberem o sinal verde da presidente Dilma hoje (2) só terão o benefício dentro de 90 dias, para respeitar a legislação tributária, que exige o cumprimento de uma "noventena" para medidas do tipo. Assim, a maior parte desses estímulos entrará em vigor em agosto, o que adiará o impacto fiscal das medidas para o segundo semestre.

Originalmente, a MP previa a desoneração da folha a 15 segmentos - que serão sancionados pela presidente -, mas os parlamentares inflaram essa conta com outros 33 setores.

Além dos estímulos de desoneração da folha de pagamentos, a presidente vai sancionar hoje (2) também a prorrogação da depreciação acelerada (que reduz a carga de Imposto de Renda sobre o bem) de máquinas e equipamentos para dezembro deste ano. O governo também vai criar o Regime Especial de Tributação para a Indústria de Fertilizantes.

Com os estímulos, o governo espera garantir que o ritmo da economia não perca força entre o primeiro e o segundo trimestre. Segundo as estimativas mais recentes da equipe econômica, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu cerca de 0,9% no primeiros trimestre de 2013, na comparação com o último trimestre de 2012. Essa alta, de quase 4% anualizado, não deve se sustentar no segundo trimestre, avalia o próprio governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os salários dos servidores públicos do Estado de Pernambuco, referente ao mês de fevereiro, serão disponibilizados nesta semana, entre terça (26) e quinta-feira (28). De acordo com o calendário divulgado pela Secretaria de Administração de Pernambuco, aposentados e pensionistas recebem no primeiro dia. 

Já na quarta-feira (27), o pagamento é efetuado para os servidores ativos da Secretaria de Educação, e na quinta (28), para demais servidores públicos da administração direta e indireta. A folha de pagamento de fevereiro está orçada em cerca de R$ 619 milhões e engloba mais de 217 mil contracheques. 

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A desoneração da folha de pagamentos para os fabricantes de fogões, refrigeradores e lavadoras, anunciada nesta quinta-feira (13) pelo governo federal, vai permitir que o setor mantenha o emprego dos 36 mil funcionários. A avaliação é do presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula. "Estamos muito felizes. A linha branca foi outra vez beneficiada e isso vai fazer com que a gente continue em janeiro com possibilidade de manter a mão de obra que temos", afirmou.

O setor já havia sido beneficiado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), prorrogada até 31 de dezembro. De acordo com o presidente da Eletros, o setor já contratou 4 mil funcionários desde que a primeira redução do IPI foi anunciada. "Até 31 de dezembro, temos redução do IPI. O benefício da folha começa em 1º de janeiro. No momento estamos empregando, estamos com a casa cheia", disse. Segundo ele, os efeitos da desoneração da folha devem ter impacto nos resultados do primeiro trimestre de 2013.

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Kiçula avalia ainda que a desoneração para os fabricantes de parafusos e porcas pode beneficiar a produção de fogões, refrigeradores e lavadoras indiretamente. Os itens são insumos para a indústria de eletroeletrônicos e, se custarem menos, devem ajudar que o produto final também chegue mais barato ao consumidor. "É o que eu espero. E pode ter certeza que o governo, quando toma essas medidas, também espera", disse. "É uma cadeia produtiva muito interessante."

O setor de brinquedos se comprometeu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ampliar, de 30% para 45%, a fatia de produtos nacionais no mercado local, criar 1.800 empregos e não aumentar os preços nos próximos 24 meses. Em troca, o setor foi incluído entre os que tiveram, nesta quinta-feira, a desoneração da folha de pagamento para uma alíquota fixa de 1% do faturamento. "Nós assumimos esse compromisso com o ministro e a medida foi muito positiva", disse Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).

Segundo ele, a medida deve representar uma redução de 1% no custo total do setor. Além disso, de acordo com o presidente da Abrinq, o fato de o governo ampliar a contribuição previdenciária para os importados, no mesmo porcentual, também ajuda na competitividade do brinquedo nacional. "Nas negociações com o ministro, pedimos ainda a ampliação do prazo do pagamento de tributos que hoje é de 15 dias para 90 dias além do mês corrente, já que o setor recebe os bens comercializados normalmente em 105 dias", concluiu Costa.

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O Ranking Universitário Folha (RUF) divulgou nesta segunda-feira (3) que a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está entre as dez melhores universidades do Brasil.

De acordo com a UFPE, durante um período de oito meses, a Folha de S. Paulo realizou um levantamento de dados de publicações acadêmicas. Juntamente com o Datafolha, ouviu centenas de cientistas e profissionais de recursos humanos para compor o RUF. No ranking estão sendo representadas 191 universidades, que desenvolvem pesquisa, ensino e extensão, além de mais de 41 centros universitários ou faculdades.

O estudo apontou que entre as dez melhores universidades, cinco estão no Sudeste, três no Sul, uma no Centro-Oeste e uma no Nordeste, que é a UFPE. Clique AQUI e confira o RUF.

O ministro do Trabalho, Brizola Neto, disse nesta segunda-feira que a manutenção de empregos em setores favorecidos por desoneração tributária, como o automotivo, continua sendo uma preocupação do governo. Questionado sobre as ameaças de demissão na unidade da General Motors em São José dos Campos, o ministro afirmou que trata-se de um "caso específico". "O problema ali já vem de alguns anos e é anterior à crise iniciada em 2008", afirmou.

Segundo ele, o mais importante no momento é que o diálogo foi retomado com a empresa e com o sindicato, e que as demissões não foram anunciadas até o momento. Além disso, disse Brizola Neto, a empresa fala em demissões em algumas plantas e contratações em outras, o que significa, até o momento, que o saldo de empregos no setor ainda é positivo. "Estamos acompanhando de perto e há uma reunião marcada para sábado entre os dois lados (sindicato e empresa). O importante é o diálogo", salientou.

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O governo ampliou para 15 setores a desoneração da folha de pagamentos no pacote de medidas anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. No lugar da contribuição de INSS, as empresas pagarão ao governo uma alíquota de 1% ou 2% sobre o faturamento bruto

Onze novos setores passarão a se beneficiar da desoneração. São eles: Têxtil, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, ônibus, naval, aéreo, bens de capital mecânico, hotéis e design house (chips). Os setores que já eram beneficiados são: confecções, couro e calçados, Tecnologia de Informação e Call Center. A desoneração anual prevista pelo governo foi estimada em R$ 7,2 bilhões para os quinze setores. Para 2012, a desoneração projetada pelo governo é de R$ 4,9 bilhões.

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"É uma desoneração considerável. A medida veio para ficar e está aberta a outros setores que queiram entrar no programa", afirmou Mantega. "São 15 setores beneficiados, principalmente da indústria, que precisa ganhar mais competitividade e que tem mão de obra intensiva", acrescentou.

A desoneração prevê a eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos. Parte dessa perda será compensada com a cobrança de uma alíquota sobre o faturamento. A nova alíquota não vai incidir sobre a receita das exportações. Importações sofrerão aumento do PIS e Cofins correspondente à alíquota sobre o faturamento.

Por se tratar de Medida Provisória, o pacote terá 90 dias para entrar em vigor. Com isso, as medidas apenas passarão a vigorar a partir de julho. Os setores citados pelo ministro que passarão a pagar alíquota de 1% são os seguintes:têxtil, confecções, Couro e calçados; móveis, plásticos, material elétrico, autopeças; indústria naval, de ônibus, aéreas e bens de capital e mecânica. Já as áreas de hotéis, tecnologia da informação, call center e designer house terão alíquota de 2% sobre o faturamento.

Reporto

Mantega anunciou também que o governo aumentou a desoneração no Reporto (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária). Atualmente, o programa em vigor desonera do Imposto de Importação, do IPI e do PIS/Cofins o investimento em portos e ferrovias, sem similar nacional e são desonerados apenas os investimentos destinados à movimentação de carga e treinamentos.

A partir de agora, o programa será ampliado para incluir investimentos em armazenagem (galpões), proteção ambiental, tais como máquinas com melhor eficiência energética, sistemas de segurança e de monitoramento, tais como scanners. Mantega informou que o impacto fiscal estimado para 2012 é de R$ 186,3 milhões e, para 2013, de R$ 246 milhões.

PIS/Cofins

Mantega anunciou também a postergação do recolhimento de PIS e Cofins para cinco setores: de autopeças, têxtil, confecção, calçados e móveis. Com a medida, o pagamento de abril e maio deste ano será adiado para, respectivamente, novembro e dezembro. Atualmente, o PIS e Cofins são recolhidos no mês subsequente ao fato gerador (faturamento ou venda).

Segundo dados apresentados pelo ministro, durante solenidade de anúncio das novas medidas do Plano Brasil Maior, o valor total estimado para a arrecadação desses tributos, nos cinco setores beneficiados pela medida, é de R$ 670 milhões relativos ao mês de abril e R$ 727 milhões do mês de maio.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, disse nesta quarta-feira que o governo estuda desonerar a folha de pagamento de fabricantes de 35 produtos utilizados nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A ideia é de que a tributação da folha seja substituída por uma alíquota de 1% sobre o faturamento das empresas.

A mudança se dará em todas as empresas que fabriquem qualquer um dos 35 produtos. O critério de escolha das empresas será a nomenclatura de classificação de cada produto - e não o setor do qual a companhia faz parte, como vinha sendo negociado até o momento com outros segmentos da indústria. A alteração é obrigatória: a empresa que fabrica um dos produtos terá de, automaticamente, adotar a alíquota de 1% sobre seu faturamento.

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Barbato citou ainda outras medidas em estudo no governo para a indústria como um todo, como desoneração da Cofins, sobretaxas sobre importações e desoneração integral da folha de pagamento e das receitas relativas a exportações. O executivo afirmou ainda que não foi exigida nenhuma contrapartida do setor que, no entanto, avalia ser possível reduzir o déficit em sua balança comercial já em 2012.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse, em nota, que foi "induzido a erro" ao usar recursos públicos na compra de um mesmo terreno duas vezes, na época em que era prefeito da Petrolina (PE). O episódio foi revelado hoje pelo jornal "Folha de S.Paulo".

A primeira compra ocorreu em 1996, durante a primeira gestão de Bezerra Coelho; a segunda, em 2001, no segundo mandato. Nas duas ocasiões, o dinheiro teria beneficiado o empresário José Brandão Ramos.

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"Após examinar-se o caso, percebeu-se que, por equívocos na gestão subsequente, a primeira aquisição do imóvel deixou de ser registrada no Cadastro Imobiliário do Município e no Registro Geral de Imóveis, não sendo, tampouco, lavrada a respectiva escritura de compra e venda. Esse foi o motivo pelo qual, em 2001, confiando nas informações oficiais - como não poderia ser diferente - o município foi induzido a erro e adquiriu novamente o terreno Rasgo da Catarina", diz a nota.

De acordo com a nota, o então prefeito instalou uma sindicância para apurar o episódio. A Procuradoria do Município, diz a nota, ajuizou ação de "cobrança contra vários réus, para que fossem devolvidos ao município os valores recebidos em duplicidade pelos antigos proprietários do terreno".

"Não podem ser imputados ao então prefeito os fatos que permitiram a aquisição em duplicidade do imóvel, pois essas falhas foram apenas de ordem procedimental, de escrituração e de controle dos registros de imóveis do município", afirma a nota. "Além disso, foram tomadas medidas eficazes para restituir os valores pagos pela Prefeitura, resguardando-se o patrimônio público municipal de qualquer prejuízo".

Em outras duas notas, o ministro defende que "zela pela correta distribuição das emendas parlamentares utilizando critérios em consonância com as atribuições finalísticas do ministério", sem "favorecimento político".

O ministro também considerou "infundadas" as acusações divulgadas pela imprensa, atribuindo o aparecimento de denúncias à "aproximação da disputa política municipal".

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