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O primeiro-ministro da República da Irlanda, Leo Varadkar, expressou seu temor de que a fronteira com a Irlanda do Norte volte a registrar violência caso seja fechada por causa da saída do Reino Unido da União Europeia.

Essa questão é o principal entrave das negociações entre Londres e Bruxelas, já que o acordo de paz entre as Irlandas, firmado em 1998, prevê fronteiras abertas devido à ligação histórica entre os dois territórios.

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"Os temores de um retorno da violência na Irlanda e na Irlanda do Norte no caso de uma fronteira fechada são muito reais", alertou Varadkar. Seu país faz parte da União Europeia, enquanto a Irlanda do Norte é território do Reino Unido.

Na reunião do Conselho Europeu realizada na última quinta (18), o premier mostrou aos outros líderes uma edição do jornal "The Irish Times" que exibia uma entrevista com a filha de um funcionário da alfândega assassinado em um bombardeio do Exército Republicano Irlandês (IRA), que lutava pela anexação da Irlanda do Norte pela Irlanda.

"Queria estar certo de que ninguém na sala pensasse que a Irlanda esteja exagerando o risco real de um retorno da violência", acrescentou Varadkar, ressaltando que episódios do tipo eram recorrentes quando havia uma fronteira física entre os dois territórios.

Tanto a Irlanda quanto a Irlanda do Norte querem a manutenção de fronteiras abertas, mas isso pode acabar criando uma região com status especial dentro do Reino Unido e até uma espécie de diferenciação entre o território e o restante do país. 

Da Ansa

Agentes da polícia da Itália flagraram um furgão da Gendarmaria Nacional da França desembarcando supostos migrantes de origem africana em um bosque nos arredores de Claviere, na fronteira entre os dois países.

Em seguida, o veículo voltou à França. O episódio ocorreu na última sexta-feira (12) e está sendo examinado pelo Ministério Público de Turim, que recebeu uma gravação de vídeo feita pela Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) da Polícia de Estado da Itália.

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"Estou esperando novidades. Não quero acreditar que a França de [Emmanuel] Macron utilize a própria polícia para descarregar imigrantes na Itália de forma escondida. Mas se alguém pensa que pode nos usar como campo de refugiados da Europa, violando leis, fronteiras e acordos, está muito enganado", disse o ministro do Interior Matteo Salvini, responsável pelas forças de segurança italianas.

Já o Ministério das Relações Exteriores cobrou esclarecimentos da França sobre a suspeita. Nos últimos meses, Salvini e Macron protagonizaram bate-bocas por causa da crise migratória na União Europeia.

O presidente da França acusa a Itália de violar normas internacionais ao fechar seus portos para pessoas resgatadas no mar, enquanto Roma diz que as autoridades francesas barram sistematicamente migrantes na fronteira entre os dois países.

O próprio Macron já se definiu como "principal adversário" de Salvini e da extrema direita na União Europeia.

Da Ansa

A construção de duas novas pontes ligando o Brasil e o Paraguai foi o principal tema de uma reunião, nesta terça-feira, 11, entre o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e o chanceler do Paraguai, Luis Alberto Castiglioni. Essa foi a primeira viagem ao exterior do paraguaio, integrante da equipe do presidente Mario Abdo Benítez, que assumiu o governo no último dia 15.

Em declaração à imprensa, Castiglioni lembrou que a Ponte da Amizade já completou 53 anos. "Queremos que não passem mais cinco para que se construam duas", afirmou. Ele se refere às ligações entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, sobre o Rio Paraná, e entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, sobre o Rio Uruguai.

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Segundo Aloysio, os dois falaram também sobre as negociações comerciais em curso e a reforma da Unasul, para que a organização fique mais "voltada para questões objetivas e práticas, que digam respeito ao interesse dos povos", e se afaste das questões ideológicas. Segundo o chanceler brasileiro, também foi discutida a situação da Venezuela.

Outro tema discutido foi o combate a crimes transfronteiriços e a cooperação entre autoridades dos dois países.

Foram confirmadas 17 mortes de venezuelanos que tentaram cruzar a fronteira com a região denominada como Páramo de Berlín, na Colômbia, nos últimos dias. A causa das mortes foi o frio, já que a região tem dezenas de lagoas e as temperaturas podem chegar a 15 graus negativos.

“Ficamos sabendo de muitas histórias, inclusive a de uma mãe que estava alimentando seu bebê - ela e a menina morreram de parada respiratória. E, que a gente saiba, morreram nove crianças e oito adultos. É uma história muito forte e o mais triste é que as suas famílias nem devem saber que morreram no caminho", disse a diretora do albergue Espíritu Santo, localizado na cidade de Tunja (ponto final da travessia do Páramo), Anny Uribe.

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Depois de atravessar a fronteira na cidade de Cúcuta (Colômbia), os venezuelanos que rumam em destino a cidade de Bucaramanga encaram aproximadamente 190 km a pé, caminho que dura 50 horas em cinco dias de caminhada.

"Chegou aqui um grupo de 14 pessoas e eles nos contaram que eram 17. Três morreram na travessia. Eles tiveram que enterrar os corpos na beira da estrada. Essas pessoas chegam com feridas nos pés, uma descompensação total de seu organismo, desidratados, desnutridos, com hipotermia, pressão baixa", conclui.

Cerca de um milhão de venezuelanos cruzaram a fronteira com a Colômbia desde o início da crise na Venezuela. Atualmente 800 mil residem no país. 

A ONU afirmou nesta quarta-feira, 5, que está "preocupada" com a militarização das fronteiras com a Venezuela, além dos incidentes de xenofobia contra os migrantes e refugiados que, fugindo do regime de Nicolás Maduro, passaram a criar tensão em cidades de países vizinhos.

Nas últimas semanas, governos de Brasil, Peru e Equador incrementaram a presença de militares na região, o que causou alarme na ONU. A violência em cidades de fronteira, como no caso de Roraima, também foram recebidos como um alerta de que a situação pode sair do controle.

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Em declaração conjunta, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e diversos comitês da ONU alertam que a América do Sul "deve adotar uma resposta coordenada, com base nos direitos humanos e no princípio da responsabilidade compartilhada".

De acordo com a ONU, estima-se que em junho 2,3 milhões de venezuelanos tenham saído do país, principalmente com destino a Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Chile. Em uma lista de 16 recomendações, a ONU pede que sejam implementadas medidas para prevenir a discriminação contra venezuelanos e campanhas educativas que combatam a xenofobia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Presidência da República informou nesta quarta-feira (29) que o governo não pretende limitar o ingresso de venezuelanos, por Roraima, a partir da distribuição de senhas. Também negou a possibilidade de fechamento da fronteira com a Venezuela, como defendem algumas autoridades de Roraima. A alternativa de distribuição de senhas foi cogitada pelo presidente Michel Temer em entrevista hoje à Rádio Jornal, de Pernambuco.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República informou que o mecanismo das senhas "visa a aprimorar um processo de atendimento humanitário em Roraima, o que não pode ser confundido, em hipótese alguma, com fechamento à entrada de venezuelanos no Brasil".

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Pela manhã, Temer mencionou a possibilidade de adotar o uso de senhas para organizar a entrada de venezuelanos no Brasil. Segundo ele, a medida teria como objetivo estruturar a situação em Roraima.

Pelas estimativas oficiais, de 800 a 700 imigrantes venezuelanos entram no Brasil por Roraima todos os dias.

O comunicado da Presidência da República informa ainda que o governo ao promover a interiorização dos venezuelanos busca "melhorar os mecanismos de controle" para que se tornem "mais eficientes no atendimento aos refugiados". Porém, ressalta que há uma preocupação também de "preservar as estruturas de atenção às famílias brasileiras".

Íntegra da Nota à imprensa

“O governo federal esclarece que a “possibilidade de distribuição de senhas” a que o presidente da República, Michel Temer, referiu-se na entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, nesta quarta-feira (29), visa a aprimorar um processo de atendimento humanitário em Roraima, o que não pode ser confundido, em hipótese alguma, com fechamento à entrada de venezuelanos no Brasil.

Uma vez que o presidente determinou que se intensificasse a interiorização, impõe-se melhorar os mecanismos de controle, torná-los ainda mais eficientes no atendimento aos refugiados e, ao mesmo tempo, preservar as estruturas de atenção às famílias brasileiras.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

Uma cidade pacata e de migrantes. É assim que muitos classificam Pacaraima, pequeno município do norte de Roraima, que se tornou nos últimos dias palco de tensão e conflito em torno da questão migratória. O pequeno município tem chamado a atenção para sérios problemas causados pelo abandono social e pela intolerância de alguns contra imigrantes venezuelanos.

A cidade ganhou visibilidade nacional e internacional quando começou a receber levas de venezuelanos fugindo da fome, da insegurança e das doenças causadas pela grave crise político- econômica que aflige o país de origem. O conflito ocorrido há uma semana retomou as atenções de todo o mundo para a cidade.

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Não é a primeira vez que Pacaraima se torna o epicentro de uma tensão. Por estar situada inteiramente em área indígena (Reserva São Marcos), Pacaraima é o único município do Brasil que não tem seu perímetro urbano regularizado, característica que também atraiu para a cidade alguns contratempos.

Entre 2005 e 2009, o entorno de Pacaraima foi palco de protestos organizados por arrozeiros e outros moradores da região contrários à demarcação contínua da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, que alcança a área leste do município. A demarcação estabeleceu que os fazendeiros e não índios deixem as terras indígenas, determinação que gerou conflitos na área.

Muitos fazendeiros foram para outros estados, mas o assunto ainda divide opiniões no município, inclusive entre lideranças indígenas. A solução para delimitar a área do município e desmembrá-la das reservas indígenas ainda é acordada entre a prefeitura, integrantes do governo federal e representantes dos índios.

De acordo com o professor João Carlos Jarochinski, um dos coordenadores do Programa de Mestrado em Sociedade e Fronteira Universidade Federal de Roraima (UFRR), o debate gira em torno da possibilidade de assegurar um espaço urbano de Pacaraima para a população não indígena.

“Pacaraima sempre foi uma área tensa por outros aspectos. O primeiro ponto que chama a atenção é que você não tem uma definição jurídica do município, o que, do ponto de vista de propriedade, é bastante problemático e dificulta a própria intervenção do Estado na área, na construção de espaços e de uma estrutura urbana mais adequada”, afirmou Jarochinski.

Focos de tensão

Por estar localizada na fronteira e em um estado rico em minérios e outros recursos naturais, ao longo de seus 23 anos de história Pacaraima enfrentou algumas situações relacionadas ao garimpo e ao combustível, recurso do qual depende da Venezuela, onde é possível abastecer pagando em média R$1,40 pelo litro da gasolina. O único posto de gasolina que abastece a cidade é venezuelano e muitas vezes está fechado.

“A migração sempre ocorreu ali e sempre teve atividades que beiravam a ilicitude. É um município que pouco oferece à população. Nele, você tem contrabando de combustível da Venezuela para o Brasil, uma atividade de alto risco, e a questão do garimpo. É uma área de base, de assistência para o garimpo, que, inclusive, se desenvolve de forma bastante efetiva na Venezuela”, completou o professor.

A questão energética também gera uma certa tensão na fronteira, uma vez que dois terços da energia de Roraima é fornecida pela Venezuela. Se há qualquer empecilho de ordem diplomática, como o recente embargo dos Estados Unidos aos pagamentos estrangeiros à Venezuela, entre eles os recursos brasileiros pagos pela energia vinda da Venezuela, a tensão recai sobre os moradores das áreas de limite entre os dois países.

“O próprio aspecto de ser fronteira gera um quadro de tensão, ainda mais que a gente tem uma ideia muito negativa de fronteira, sempre associada a assuntos negativos, como criminalidade, o que impacta na própria ideia de exclusão da comunidade”.

Perfil

Cercada por muitas serras e mais de 50 comunidades indígenas, a sede de Pacaraima tem cerca de seis mil habitantes e outros seis mil espalhados em vilas e aldeias de índios de diferentes etnias. Situada no ponto mais alto de Roraima, a 920 metros de altitude, a cidade tem um clima fresco e agradável, bem diferente da capital Boa Vista, a pouco mais de 200 km de distância.

A aglomeração em torno do garimpo foi um dos fatores que motivou a formação da então Vila BV-8, em meados da década de 20, além da presença do Exército na área para controlar o fluxo na fronteira. O município foi criado oficialmente com o nome de origem indígena em 1995.

Hoje, a principal fonte de renda da cidade é o serviço público e o comércio, que vive momentos de boom e crescimento, outros de instabilidade e dependente de oportunidades ou crises que atravessam a fronteira. A atividade agropecuária também tem participação importante na economia da região, com a criação de gado de corte, produção de polpa de cupuaçu, mandioca, farinha e milho, bases da alimentação indígena.

Segundo o secretário municipal de Agricultura, Turismo e Meio Ambiente, Marcelo da Silva, a cidade também tem potencial para desenvolver o turismo ecológico e cultural.

Para Marcelo, o objetivo é dar uma fonte alternativa de renda para os indígenas e, desse modo, diminuir a dependência de atividades agropecuárias que geram mais impactos ambientais, além da disseminação da diversidade ambiental e da tradição indígena fortemente presente na região.

Renda e aspectos sociais

Conforme o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o salário médio dos trabalhadores formais em Pacaraima é de R$ 1,8 mil. Quase metade da população (46,5%) tem renda mensal inferior a um salário-mínimo e apenas 4,3% é ocupada.

O Produto Interno Bruto (PIB) per capita (soma de todos os bens dividida pelo número de habitantes) é de R$ 12,3 mil. O índice de desenvolvimento humano (IDH) municipal é de 0,650, valor considerado médio pelas Nações Unidas, em uma escala que vai de 0 a 1.

Os dados mais recentes do IBGE mostram ainda que a taxa de mortalidade infantil é 14,5 a cada 100 mil nascidos vivos, índice considerado baixo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Apenas 21% do município tem esgotamento sanitário adequado e na educação, 93% das crianças de 6 a 14 anos estão escolarizadas.

O presidente Michel Temer disse que as fronteiras brasileiras estão abertas desde que “disciplinadamente” para acolher imigrantes venezuelanos e de outros países. Segundo ele, limitar a entrada de estrangeiros no país é “incogitável e inegociável”. Durante ato de lançamento de uma ação médico-humanitária de médicos voluntários em Roraima, Temer respondeu às tentativas do governo de Roraima de suspender o ingresso de venezuelanos no país.

“As nossas fronteiras estão abertas. É claro que disciplinadamente, porque fomos capazes, lá em Pacaraima, de organizar um sistema de ingresso que desde logo importa, por exemplo, na vacinação mais ampla em relação a todos os eventuais males físicos que a eventual entrada de venezuelanos possa acarretar para o nosso país. É uma proteção a eles próprios e para todo país”, afirmou.

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Nos últimos dias, o Palácio do Planalto havia negado a hipótese de restringir a fronteira devido ao alto fluxo de venezuelanos, em especial após os conflitos com brasileiros no último fim de semana. Após ataques a abrigos em Pacaraima, 1,2 mil refugiados retornaram à Venezuela.

De acordo com o presidente, 60% dos 127 mil venezuelanos que atravessaram a fronteira já saíram do território brasileiro em direção a outros países. Ao discursar na presença dos 36 profissionais de saúde que embarcam amanhã (26) para Boa Vista, Temer buscou fazer um relato das ações que o governo tem promovido na região. Segundo ele, quando o Poder Público atua no acolhimento e interiorização dos venezuelanos, está ajudando também os roraimenses, ao desonerar os serviços locais de saúde, por exemplo.

“Vez ou outra há sugestão, até pleiteada judicialmente, no sentido de fechar as nossas fronteiras. Eu, desde o primeiro momento, disse que era incogitável e inegociável essa matéria. Não temos como fechar fronteiras no nosso país, sob pena de praticarmos um ato desumano em relação àqueles que vêm procurar abrigo”, disse, referindo-se ao pedido da governadora Suely Campos.

Os médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório vão passar a próxima semana divididos em nove abrigos na capital, Boa Vista, e um na cidade fronteiriça de Pacaraima. Kleber Morais, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão onde trabalham os voluntários, disse que o trabalho será de “altíssimo nível” e elogiou a “missão nobre” de curar, orientar e educar as pessoas que passam por um momento difícil.

Temer agradeceu aos voluntários pelo gesto e sugeriu que o trabalho sirva de exemplo para outras regiões do país. As ações do governo federal no estado, destacou, têm ocorrido “há muito tempo”. Segundo ele, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) doou mais de 80 toneladas de alimentos em 2017 e continua enviando insumos à região. Nos últimos meses, de acordo com o presidente, foram enviadas oito ambulâncias, instaladas 11 antenas para transmissão de internet de banda larga e 22 profissionais se mudaram para o estado por meio do programa Mais Médicos.

“De vez em quando, dizem que o governo não colocou um centavo em Roraima, mas foram liberados mais de R$ 200 milhões em ações naquela região. Apenas na área da saúde, foram repassados R$ 187 milhões. Quando nós repassamos essas verbas para Roraima, nós estamos agindo, volto a dizer, em favor dos refugiados, mas também pelos brasileiros”, listou.

Sobre a transferência de venezuelanos para outros estados, que deve se intensificar nas próximas semanas, o presidente lembrou da complexidade do processo, que tem sido feito em articulação com diversos ministérios. “As pessoas pensam que é fácil. Como se fosse: 'Vou pegar mil pessoas aqui e levar para estado tal'. Não é isso não, nós precisamos levá-los adequadamente. Então o que faz a Casa Civil? Contata os mais variados organismos para alugar locais para abrigá-los, formaliza desempregos, e com isso nós estamos praticamente retirando pessoas de lá pela chamada interiorização”, disse.

Segundo o ministro da Educação, Rossieli Soares, há uma “fila de pessoas” querendo participar das ações voluntárias. “Nós teríamos muito mais voluntários querendo ir apoiar essa iniciativa dentro da Ebserh. Não existe um calendário de ser anual. É possível que tenhamos outra ação ainda este ano no mesmo sentido. Se precisar voltar à fronteira com a Venezuela, eu tenho certeza que teremos voluntário desejando contribuir com seu tempo e conhecimento para ajudar aquelas pessoas”, disse. Ele lembrou que a ação Ebserh Solidária promove desde o ano passado mutirões itinerantes similares ao que irá a Roraima.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, embarcou para a Colômbia, onde se encontra entre os dias 20 e 23, com autoridades do recém-empossado governo colombiano, para discutir estratégias de ampliação da segurança nas fronteiras. Durante sua estadia, Jungmann também conhecerá projetos de contenção e redução da violência e tráfico de drogas nas áreas urbanas de Medellín e Bogotá.

A viagem ocorre após o ministro ter participado de reunião no Palácio da Alvorada com o presidente Michel Temer e outros cinco ministros para tratar dos problemas enfrentados no Estado de Roraima -por conta da entrada em massa de venezuelanos no Brasil.

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A experiência colombiana no enfrentamento à violência com projetos sociais, de reordenamento urbano e de aproximação entre agentes de segurança e comunidade será apresentada a Jungmann por autoridades locais e representantes de organizações sociais.

O ministro quer ver de perto como a implantação do conceito de "segurança cidadã" levou as cidades de Medellín e Bogotá a conseguirem expressivos resultados de redução dos seus índices de criminalidade.

O número de mortes em explosão no norte da Síria subiu para pelo menos 36, disse neste domingo a Defesa Civil síria comandada pela oposição, conhecida como Capacetes Brancos. Segundo a entidade, a explosão ocorreu neste domingo no vilarejo de Sarmada, perto da fronteira com a Turquia. A explosão fez desmoronar um prédio de cinco andares, soterrando muitas das vítimas. A causa não foi imediatamente esclarecida.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, calcula o número de mortes em 39, incluindo 21 mulheres e crianças. Um coletivo de mídia de oposição, conhecido como a agência de notícias Smart, disse que, entre os mortos, havia civis e membros do Comitê de Libertação do Levante, ligado à Al Qaeda.

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O observatório disse que um depósito de armas no porão de um prédio foi detonado. Segundo o órgão, o depósito era controlado por um traficante de armas ligado ao comitê.

Enquanto isso, as forças do governo sírio que combatem os rebeldes na província de Idlib enviaram mais reforços antes de uma possível ofensiva sobre a última grande fortaleza rebelde na Síria. O jornal pró-governo Al-Watan disse neste domingo que reforços militares chegaram aos arredores da província de Idlib como um passo preliminar para lançar uma ofensiva em larga escala. Citando fontes militares, o jornal apontou que as tropas alcançaram o norte da província vizinha de Hama como parte dos preparativos para recapturar Idlib. Fonte: Associated Press.

Uma explosão no norte da Síria matou pelo menos 18 pessoas e deixou vários feridos, disse a Defesa Civil síria comandada pela oposição, conhecida como Capacetes Brancos. Segundo a entidade, a explosão ocorreu neste domingo no vilarejo de Sarmada, perto da fronteira com a Turquia, e "matou e feriu dezenas". A explosão fez desmoronar um prédio de cinco andares, soterrando muitas das vítimas. A causa não foi imediatamente esclarecida.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, calcula o número de mortos em 18. Não está claro se todas as vítimas são civis. O observatório diz que um depósito de armas no porão de um prédio foi detonado. Segundo o órgão, o depósito era controlado por um traficante de armas próximo do grupo Comitê de Libertação do Levante, ligado à Al Qaeda. Enquanto isso, as forças do governo sírio estão enfrentando rebeldes na província de Idlib. Fonte: Associated Press.

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Após 14 horas de fechamento, a fronteira do Brasil com a Venezuela foi reaberta nessa terça-feira (7), por decisão do Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1). Nesse período, angústia e revolta marcaram a noite dos venezuelanos que dormiram na estrada, sem saber se seriam autorizados a entrar no Brasil. À noite, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o governo "tem consciência" da responsabilidade, inclusive humanitária, e avisou que o País vai "manter a fronteira aberta" com a Venezuela.

Anteontem, o juiz federal Helder Girão Barreto, da 1.ª Vara da Federal de Roraima, decretou, liminarmente, a suspensão da entrada de imigrantes venezuelanos no Brasil, "até que se alcance um equilíbrio numérico com o processo de interiorização (envio de refugiados para outros Estados) e se crie condições para um acolhimento humanitário no Estado". O debate se estende desde abril, quando o governo estadual solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fechamento da fronteira ou o controle de entrada.

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Anteontem, a ministra Rosa Weber negou esse pedido. No entanto, a decisão não afetava a questão do fechamento fronteiriço, determinado às 18 horas de anteontem. Ontem, o vice-presidente do TRF-1, desembargador federal Kassio Nunes Marques, suspendeu a liminar do juiz de Roraima. "A medida judicial ora impugnada, além de indevida, colocaria em risco o princípio da separação dos poderes, bem como vulneraria gravemente a ordem pública e administrativa."

A pé

Nas 14 horas em que o País ficou fechado aos imigrantes da nação vizinha, houve desespero dos que tentavam ingressar e protesto dos venezuelanos moradores de cidades próximas à fronteira. Até adolescentes venezuelanos que cursam o ensino médio no Brasil e são transportados em ônibus escolares oficiais foram impedidos de entrar em território brasileiro e deixados a pé.

"Foi uma situação de muito constrangimento porque a proibição era de um lado só. Brasileiros podiam entrar na Venezuela, outros estrangeiros podiam entrar no Brasil e só os venezuelanos eram barrados. Eu me senti muito mal como ser humano de ver essas pessoas sendo rejeitadas depois de viajarem horas, sem dinheiro para comida", afirma o taxista brasileiro Valtevy Gonçalves de Sousa, de 44 anos, que trabalha na fronteira.

Ele conta que, em dias normais, a fronteira já fica fechada durante a noite e a madrugada, então é comum que imigrantes fiquem esperando durante a noite para entrar no dia seguinte. A diferença foi que os refugiados não sabiam se seriam aceitos ou mandados de volta. Muitos não tinham dinheiro para a viagem de retorno. Era o caso da imigrante Maria Pino, de 47 anos, que viajava com a filha e o neto, de 7 anos. Ela percorreu cerca de 800 km de Maturín, no norte do país, até Santa Elena de Uairén, município venezuelano que faz fronteira com Pacaraima, em Roraima, para, após mais de 30 horas na estrada, saber da decisão judicial. Uma filha de Maria, que já mora há seis meses no Brasil, a esperava em Boa Vista, distante 215 km da fronteira.

"Quando soube da decisão comecei a chorar muito e me apeguei a Deus. Eles estavam sem dinheiro para comer. Todos os bens que tinham haviam vendido para comprar a passagem de ônibus", conta a empregada doméstica Soire de Los Ángeles Louvett Pino, de 32 anos.

A situação revoltou venezuelanos. Pouco antes de a fronteira ser reaberta, cidadãos do país vizinho fecharam a estrada que dá acesso à Venezuela em protesto. Por volta das 9 horas, a Polícia Federal reabriu a fronteira, mas o drama não acabou. Com a obrigatoriedade da vacinação para venezuelanos, também determinada pela 1.ª Vara Federal, os imigrantes tiveram de ficar na fila da imigração e da imunização. Maria e a família, por exemplo, permaneciam na fronteira aguardando liberação até as 20 horas de ontem. "Meu sobrinho está fazendo 7 anos hoje (ontem) e passou o dia inteiro nessa situação. Eu tinha até preparado um bolo, mas é só preocupação", diz Soire.

Futuro

Em Brasília, Carlos Marun reconheceu que existe um sério problema em Roraima, mas avisou que o governo federal não vai "optar por aquilo que parece mais fácil, que seria impedir que refugiados entrassem no Pais". "O País não tem essa tradição de não acolhimento. Não tomaremos essa medida (de fechar fronteira)", reiterou o ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreenderam, na madrugada desta quarta-feira (6), um carro lotado de tabletes de maconha em Amambai-MS. Ao todo, foram apreendidos 1062 quilos da substância em vários volumes prensados.

A apreensão se deu durante uma fiscalização na rodovia MS-156. Inicialmente, os policiais abordaram um casal em um veículo Honda Civic preto, com placas de Uberlândia-MG. Durante essa abordagem, o condutor de um Honda CRV não obedeceu à ordem de parada e fugiu em alta velocidade.

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Durante o acompanhamento, o condutor do CRV perdeu o controle do veículo e colidiu com uma árvore, o que resultou em um ferimento em sua cabeça. O homem foi encaminhado para atendimento médico no hospital de Caarapó-MS.

Segundo o DOF, o homem prestou depoimento informando que pegou a droga em Coronel Sapucaia e que o casal do Honda Civic preto era responsável por repassar informações sobre o policiamento na rodovia.

O CRV possuía placas falsas e um registro de furto, sendo as placas verdadeiras de São Paulo. Conforme o DOF, os envolvidos disseram que foram contratados para levar o entorpecente de Coronel Sapucaia-MS até a cidade de Florianópolis-SC. A ocorrência foi registrada na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron).

O Estado de Roraima entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira, 13, para exigir que a União feche temporariamente a fronteira entre Brasil e Venezuela, e repasse recursos adicionais para suprir os custos causados pela imigração de venezuelanos no Estado. A relatoria da ação é da ministra Rosa Weber.

Assinado pela governadora de Roraima, Suely Campos (PP), a ação aponta que a "crise econômica, política e social da República Bolivariana da Venezuela ensejou uma verdadeira explosão no fluxo migratório", e que o Estado está suportando os custos e prejuízos sem ajuda efetiva da União.

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Entre as consequências da crise, o documento aponta aumento de criminalidade, elevação quantitativa de atendimento nas unidades de saúde do Estado e aumento de matrículas para o ensino público.

Além de pedir mais recursos e fechamento provisório da fronteira, Roraima também solicita que a União atue de "maneira imediata na área da fronteira", com medidas administrativas na área de controle policial, saúde e vigilância sanitária.

O presidente Donald Trump afirmou nesta terça-feira que está estudando posicionar o exército na fronteira com o México, algo que descreveu como um grande passo diante do fato de que uma caravana de migrantes centro-americanos avança através do país vizinho.

"Vamos proteger nossa fronteira com nosso exército", afirmou durante uma reunião com os líderes dos Estados bálticos. Ele também questionou seu antecessor, Barack Obama, que "fez mudanças que basicamente levaram à ausência de fronteiras".

Uma caravana, integrada por 1.500 migrantes centro-americanos, partiu no dia 26 de março da cidade mexicana de Tapachula, na fronteira com a Guatemala, e pretende chegar à fronteira com os Estados Unidos. A marcha tem como lema "Todos Somos Americanos de Nascimento".

Com a caravana, mulheres, homens e crianças de Guatemala, El Salvador e Honduras querem demonstrar o que sofrem na viagem do México para os Estados Unidos.

Na segunda, pelo segundo dia consecutivo, o chefe de Estado americano foi ao Twitter criticar o México e a caravana denominada "Via-crúcis Migratória 2018", bem como o próprio Congresso americano.

"O México tem o poder absoluto para não deixar que esta enorme 'caravana' de pessoas entre em nosso país. Devem interrompê-la em sua fronteira norte", escreveu Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o México neste domingo de fazer "muito pouco" para deter o fluxo de pessoas na fronteira com os Estados Unidos, e, em represália, ameaçou atacar o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), atualmente em renegociação.

Seus comentários do domingo de Páscoa na rede Twitter vieram em aparente resposta ao movimento de centenas de centro-americanos em todo o México em uma caravana chamada "Via Crucis Migrante 2018" que partiu dias atrás rumo à fronteira com os Estados Unidos.

"O México está fazendo muito poco, ou NADA, para impedir que as pessoas cheguem ao México por sua Fronteira Sul, e depois aos Estados Unidos. Riem de nossas leis idiotas de imigração", afirmou o presidente americano.

As autoridades mexicanas "devem deter a droga e o fluxo de pessoas, ou eu vou deter seus ganhos, o Nafta. MURO NECESSÁRIO!"

O movimento foi organizado pelo grupo Povo sem Fronteira com o lema de "Todos Somos Americanos de Nascimento". Migrantes mulheres, homens e crianças da Guatemala, El Salvador e Honduras iniciaram sua "Via Crucis Migrante 2018" em 26 de março com o objetivo de expor o calvário sofrido pelos viajantes em sua passagem pelo México.

"Esses grandes fluxos de pessoas estão tentando tirar proveito do Daca" disse Trump, referindo-se à regulamentação denominada Ação Deferida para Chegadas na Infância (Daca).

Trump derrogou o programa Daca, do governo Obama, que protege os imigrantes que chegaram ao em situação irregular quando eram crianças, mas atualmente essa lei está em disputa nos tribunais.

A Jordânia anunciou neste domingo (7) que aceitou um pedido da ONU para facilitar o fornecimento de ajuda humanitária a dezenas de milhares de sírios bloqueados em uma zona desértica na fronteira entre os dois países.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mohamed al-Kayed, detalhou que esta operação aconteceria somente uma vez e a ajuda seria entregue do território jordaniano com a ajuda de uma grua.

Mas não deu detalhes sobre o tipo de ajuda nem a data que pode ser entregue.

Segundo a ONU, entre 45 mil e 50 mil refugiados, majoritariamente mulheres e crianças, vivem perto do bloqueio de Rukban, no território sírio.

A situação humanitária piorou consideravelmente nesta área desde um atentado suicida em junho de 2016, realizado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) contra o Exército jordaniano, que perdeu sete soldados.

Depois do atentado a Jordânia fechou a sua fronteira com a Síria, declarando-a "zona militar", e proibiu temporariamente a passagem de qualquer ajuda para campos precários.

Em outubro, a Jordânia pediu que as ajudas destinadas a esses refugiados passassem pela Síria.

"Em Rukban tratam-se de cidadãos sírios em terra síria, portanto é a Síria que deve assumir esta responsabilidade, não a Jordânia", declarou o ministro de Relações Exteriores jordaniano, Aymane Safadi.

Mais de 650 mil pessoas estão registradas na agência da ONU para os refugiados (Acnur) na Jordânia, país que compartilha 370 quilômetros de fronteira com a Síria. Mas as autoridades jordanianas calculam seu número em um milhão.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood vai conceder um Oscar especial ao cineasta mexicano Alejandro González Iñarritu pela obra “Carne y Arena” (Carne e areia, em tradução livre), um filme realizado através da tecnologia de realidade virtual (VR).

O prêmio será entregue para o cineasta e para o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, que também é mexicano, no Annual Governors Awards, em Hollywood, no próximo dia 11 de novembro.

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 “Carne y Arena” está em cartaz apenas no Los Angeles County Museum of Art (LACMA), nos Estados Unidos; no Instituto Fondazione Prada, na Itália; e no Centro Cultural Universitário Tlatelolco, no México. O longa só pode ser assistido em uma sala construída especialmente para o filme, onde é feita uma projeção usando a tecnologia de realidade virtual.

O filme acompanha um grupo de mexicanos em uma tentativa de travessia da fronteira entre Estados Unidos e México. A ideia é que a realidade virtual seja usada para aumentar a experiência de imersão do filme, fazendo com que o público se sinta na pele de um emigrante mexicano.   

"A experiência multimídia e cinematográfica de Iñárritu é uma investida profundamente imersiva, emocional e física, no mundo de imigrantes que atravessam o deserto do sudoeste americano. Mais do que um feito inovador dentro do ainda recente formato da realidade virtual, é uma criação que nos conecta à realidade política e social da fronteira entre México e EUA", afirmou o presidente da Academia, John Bailey.

A última vez em que a Academia concedeu um prêmio especial pelas inovações tecnológicas foi em 1996, quando John Lasseter foi homenageado pela criação da animação da Pixar “Toy Story: Um Mundo de Aventuras”, filme revolucionário na época e que foi responsável pelos avanços técnicos em computação gráfica.

Este será o quarto Oscar da carreira de Iñárritu, que recebeu o prêmio de Melhor Direção e Melhor Roteiro Original em 2015 pelo filme “Birdman ou A Inesperada Virtude da Ignorância” e Melhor Direção em 2016 pelo filme “O Regresso”. O cineasta também é considerado um recordista por ser um dos três únicos diretores a conseguir vencer o prêmio de Melhor Direção por dois anos consecutivos. Os outros dois diretores são Joseph L. Mankiewicz (Quem É o Infiel? e A Malvada) e John Ford (Vinhas da Ira e Como Era Verde o Meu Vale).

Pelo menos uma criança paquistanesa morreu e cinco civis, incluindo quatro crianças, ficaram feridos depois que tropas indianas atacaram a Caxemira paquistanesa neste sábado, informaram oficiais.

O incidente ocorreu no setor de Nikial, na Linha de Controle (LoC), fronteira de fato que divide a Caxemira entre os vizinhos Paquistão e Índia.

"Uma criança de oito anos foi morta, enquanto cinco civis, incluindo quatro crianças, ficaram feridos devido a ataques indianos indiscriminados visando a população", disseram militares paquistaneses em comunicado.

No entanto, uma administração civil oficial local informou que duas crianças morreram no fogo cruzado na fronteira.

"Duas crianças foram mortas no ataque das forças indianas no setor de Nikial", disse o comissário-assistente Waleed Anwar. "O disparo intermitente continua", acrescentou.

A Caxemira foi dividida entre Índia e Paquistão desde o fim do domínio colonial britânico em 1947, mas ambos reivindicam o território integralmente.

Um deslizamento de terra atingiu nesta madrugada (1°) a região de Val Bondasca, na fronteira entre a Itália e a Suíça, bloqueando a passagem entre os dois países. Milhares de italianos que trabalham em hoteis, restaurantes e estabelecimentos comerciais na Suíça foram impedidos de atravessar a região, no território de Bregaglia, perto de Villa di Chiavenna.

O pequeno município de Bondo, na Suíça, foi evacuado. O deslizamento de terra foi provocado pelas fortes chuvas que caem no local. Um outro acidente do tipo tinha sido registrado há poucos dias, em 23 de agosto, quando uma grande massa de terra e detritos se desprendeu e atingiu oito alpinistas.

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