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Nos bastidores sobre a eleição de 2018, comenta-se a possível candidatura do chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), João Campos, para uma vaga na Câmara Federal devido a sua desenvoltura e por ser filho do ex-governador Eduardo Campos. No entanto, em entrevista concedida ao LeiaJá, ele disse que o momento é de gestão. “Olha, nós estamos em 2017. O momento é de gestão, é de fazer as entregas que o povo quer. Sobre 2018, a gente vai conversar no tempo certo que é em 2018”, declarou. 

João Campos disse que o cenário atual, o qual definiu como “uma crise muito grande”, exige muita transparência. “E de buscar uma união de interesses daqueles que representam o povo para, de fato, solucionar o problema que o Brasil passa”. 

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Ele também falou que o governo tem trabalhado para entregar um futuro melhor para Pernambuco. “Temos trabalhado muito. Como te falei, estamos em uma crise muito grande e eu tenho a oportunidade, hoje, de estar como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara”.

Campos garantiu que está sendo executadas políticas públicas em diversas áreas. “Agora mesmo estamos comemorando Pernambuco mais uma vez ter a menor taxa de abandono escolar de 1,7%, um índice que se compara às melhores escolas privadas do país”, afirmou ao também destacar que já foram investidos mais de R$ 600 milhões em obras hídricas e R$ 500 milhões em estradas. 

Falta ao Brasil

Ao falar do pai e de Miguel Arraes, João Campos ressaltou que eles eram homens com capacidade de diálogo, de unir e de construir política não em torno de interesses pessoais, mas nos interesses e anseios do povo. “Seria muito importante ter pessoas com a capacidade e coma legitimidade que eles possuíam para trabalhar e conduzir o Brasil em um momento feito esse. Eles fazem muita falta ao Brasil neste momento”. 

“Mas eles não estão aqui, então cabe a todos que fazem a política, os presidentes do partido, deputado e governadores termos muita serenidade para conduzir neste momento”, concluiu.

Leandra Barbosa dos Santos Brito, que ganhou notoriedade há duas semanas, ao ser apontada como babá do filho do presidente Michel Temer com remuneração bancada pelo Palácio do Planalto, foi nomeada pela Casa Civil da Presidência da República para exercer o cargo de assessora técnica no gabinete pessoal do presidente Temer.

A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União. Na época em que o jornal "O Globo" divulgou que a servidora era babá de Michelzinho, o Planalto e o próprio presidente negaram a informação.

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A edição do DOU não trouxe a exoneração de Leandra do cargo de assessora técnica no Gabinete-Adjunto de Informações em Apoio à Decisão do Gabinete Pessoal do Presidente da República (Gaia), que ela já ocupava.

De acordo com reportagem do "Globo", Leandra disse que não é babá do filho do presidente, mas não teria especificado o tipo de trabalho que desenvolvia no Planalto. A reportagem contou ainda que Leandra dá expediente no Palácio do Jaburu e acompanha a família de Temer em viagens.

No dia 15 de maio, durante entrevista a rádios regionais, Temer, irritado, negou que a funcionária fosse babá de seu filho. "Se a (funcionária) não puder prestar serviços por lá (no Palácio do Jaburu), isso vai ser reformulado", disse na ocasião.

Temer explicou também, na ocasião, que saiu da estrutura da Vice-Presidência para a da Presidência e que agora está havendo fazendo adequações "se pode ou não haver serviços por lá." De acordo com ele, as atividades tanto do Palácio da Alvorada quanto do Palácio do Jaburu são formalizadas por meio de atos do Planalto.

A equipe do novo presidente da França, Emmanuel Macron, havia dito inicialmente que o governo seria nomeado no fim da terça-feira (16), mas o palácio presidencial informou posteriormente em comunicado que o anúncio será feito na tarde da quarta-feira. A nota diz que Macron e seu primeiro-ministro, Édouard Philippe, precisaram de tempo para verificar os registros tributários e potenciais conflitos de interesse entre os cotados para o ministério.

Em sua campanha, Macron prometeu limpar a política francesa e agora diz que os ministros devem assinar um compromisso com a "integridade e a moralidade".

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Em seu segundo dia completo no posto, o presidente se reuniu com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres, para dialogar sobre questões globais como a paz e a segurança.

Na segunda-feira, Macron foi a Berlim para uma visita à chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

Nesta quarta-feira, o presidente deve se reunir com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, antes de anunciar o novo governo francês. Fonte: Associated Press.

O presidente Michel Temer comentou, em entrevista a rádios regionais transmitida pela EBC, a informação de que a "babá" de seu filho Michelzinho está lotada em cargo de confiança pelo Palácio do Planalto. "Se a funcionária não puder atuar lá em casa, isso vai ser alterado."

Primeiro, o presidente disse que a pergunta era ofensiva, porque seu filho de oito anos não precisava de babá, mas o que há uma "senhora que cuidava que tem contrato pelo Planalto". Depois, Temer explicou que saiu da estrutura da Vice-Presidência para a da Presidência e que agora estão fazendo adequações "se pode ou não haver serviços por lá."

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De acordo com reportagem do jornal "O Globo" publicada nesse domingo (14) o Palácio do Planalto emprega a babá do filho de Temer Leandra Brito como assessora do Gabinete de Informação em Apoio à Decisão (Gaia), órgão responsável por assessorar o presidente da República.

Após ser confirmado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco acertou sua mudança do antigo gabinete de Michel Temer, na Vice-Presidência, para o quarto andar do Planalto. Na tarde desta sexta-feira, 17, enquanto Moreira Franco estava em São Paulo acompanhando o presidente Temer, as divisórias que formavam as salas dos advogados da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil foram derrubadas e deram lugar a um amplo gabinete, que estava sendo decorado com móveis e plantas para receber o ministro, na próxima segunda-feira, 20.

Assim, Moreira Franco também terá assento no quarto andar do Planalto, ocupando espaço semelhante dos três outros "ministros da Casa": Eliseu Padilha, da Casa Civil, Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo, e Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional. O gabinete considerado mais privilegiado, e único que tem acesso direto ao terceiro andar, onde Temer trabalha, é o de Padilha. Os demais ministros são obrigados a percorrer o corredor do quarto andar para ter acesso ao gabinete presidencial.

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Moreira Franco chegou a pensar em ir para o terceiro andar do Planalto, o mesmo de Temer, no local ocupado pelo cerimonial, agora subordinado a ele. Como na linguagem política proximidade física com o presidente se traduz em poder, para evitar ciúmes, a decisão foi de que Moreira Franco deveria ficar no quarto andar, como os demais ministros. Só que, nessa distribuição dos ministros ao longo do quarto andar, Moreira Franco acabou ficando no gabinete mais distante de Temer.

Depois de assumir a relatoria dos processos da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, vai se mudar para um novo gabinete. Por causa do grande volume de casos investigados, muitos dos quais são processos físicos, Fachin constatou que o espaço do seu atual gabinete não é suficiente para armazenar toda a papelada da Lava Jato.

Fachin deverá se mudar para o gabinete de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro. Os dois gabinetes se localizam em um edifício anexo à sede do STF - o de Fachin está no quinto andar; o de Teori, no terceiro.

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A efetiva mudança de Fachin para o gabinete de Teori depende apenas de questões administrativas internas da Corte. Todos os ministros do STF despacham no edifício anexo à sede, exceto a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, cujo gabinete se localiza no edifício-sede.

Além da mudança física de gabinete, Fachin decidiu incorporar à sua equipe o juiz auxiliar Paulo Marcos de Farias, que atuou com Teori na análise dos casos da Lava Jato. Uma das preocupações de Fachin é preservar em seu trabalho a "memória" dos trabalhos conduzidos por Teori, de quem era amigo.

Em seu primeiro julgamento na condição de relator dos processos da Lava Jato, Fachin votou na terça-feira, 7, por negar um recurso apresentado pela defesa do ex-assessor do partido progressista João Cláudio Genu, condenado a oito anos e oito meses de prisão por corrupção e associação criminosa. Por unanimidade, o recurso de Genu foi rejeitado pela Segunda Turma do STF.

Várias das escolhas do presidente eleito Donald Trump para compor seu gabinete não concluíram o procedimento completo para avaliar se há conflitos de interesse, segundo o escritório de ética do governo. Enquanto isso, os senadores republicanos tentam agilizar a realização de pelo menos nove audiências de confirmação na próxima semana.

Em uma carta aos líderes do Senado, o diretor do Departamento de Ética Governamental (OGE, na sigla em inglês) descreveu o status atual de vários candidatos, alguns dos quais são bilionários e milionários, no processo de avaliação, e expressou preocupação com a falta de avaliações éticas dias antes das datas marcadas para audiências do comitê.

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A Associated Press obteve uma cópia da carta de Walter Shaub. "Durante a transição presidencial, nem todos os candidatos com audiências marcadas concluíram o processo de revisão ética. De fato, a OGE ainda não recebeu relatórios iniciais de divulgação de informações financeiras para alguns dos nomeados", escreveu Shaub ao líder do Partido Democrata do Senado, Chuck Schumer, e à senadora Elizabeth Warren, do mesmo partido. Uma cópia da carta também foi entregue ao líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell.

Os republicanos têm a intenção de obter as confirmações para o máximo de escolhas de Trump o mais rápido possível, para que sua equipe esteja pronta logo após o presidente eleito tomar posse do cargo, no próximo dia 20. Os democratas alegam que os republicanos estão apressando o processo e que faltam informações sobre alguns dos membros escolhidos.

Schumer disse, em um comunicado divulgado hoje, que a carta "deixa clara que existe um conluio da equipe de transição com os republicanos do Senado para interferir na confirmação dos nomes antes de serem completamente investigados, algo que não tem precedentes".

Os formulários em questão são compostos pelas declarações financeiras dos nomeados, certificadas pelo departamento de ética, e também por compromissos escritos firmados entre o nomeado e o escritório que identificam possíveis conflitos de interesse e as maneiras pelas quais o indicado irá resolver esses conflitos. Eles são exigidos pelo Ethics in Government Act de 1978, aprovado após o escândalo Watergate.

Um dos comitês que ainda não recebeu os formulários é a Comissão de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado, que programou uma audiência na próxima semana para Betsy DeVos, a escolha de Trump para liderar o Departamento de Educação.

As regras da comissão estabelecem que a comissão não pode realizar a votação para aprovação do nomeado sem o formulário de ética. Em uma declaração, o presidente da comissão, Senador Lamar Alexander, disse que o comitê vai "seguir a Regra de Ouro e usar os mesmos procedimentos usados em 2001 para os nomeados pelos presidente Bush e em 2009 para os nomeados pelo presidente Obama".

Assessores dos comitês de Justiça e Relações Exteriores do Senado disseram que receberam os formulários de ética para o senador Jeff Sessions, a escolha de Trump para ser procurador-geral, e Rex Tillerson, a escolha de Trump para ser secretário de Estado.

Shaub não listou quais das escolhas do babinete de Trump não tinham revelado suas informações. Mas outras audiências de confirmação na próxima semana incluem Mike Pompeo, escolhido para diretor da Agência Central de Inteligência (CIA); Elaine Chao, para a Secretaria de Transportes; John Kelly, para a Secretaria de Segurança Interna; Ben Carson, para a Secretaria de Habitação; Wilbur Ross, secretário de Comércio; e o general aposentado James Mattis, para a Secretaria de Defesa. Fonte: Associated Press

O Auditório da Prefeitura, no 6º andar do Edifício Matarazzo, esteve fechado nesta quarta-feira, 4, por causa de uma minirreforma tocada após pedido direto do prefeito João Doria (PSDB). A ordem foi dada após a primeira entrevista coletiva feita pelo prefeito na sala, na segunda-feira, 2. O prefeito determinou a pintura de paredes e reforma das cortinas.

"Não dá para receber pessoas na sala com marcas de mão na parede", disse o prefeito, ao justificar a ordem.

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Por causa da reforma, a entrevista coletiva programada entre o prefeito e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) realizada nesta quarta teve de ser transferida para o 3º andar, que dá acesso ao Viaduto do Chá, onde fica a entrada principal do prédio - funcionários reclamaram do cheiro de tinta no espaço e fizeram paralelo com a operação "Cidade Linda", um mutirão para limpeza de ruas que faz parte do plano de governo do prefeito.

Questionado se esse não seria um gasto desnecessário, em um momento em que ele determinou corte de 15% no valor dos contratos públicos, de 30% no gasto de custeio da secretarias, a venda de todos os carros dos gabinetes e ainda precisa achar R$ 3,3 bilhões no orçamento para manter a circulação dos ônibus, o prefeito foi enfático: "Não."

"Uma lata de tinta ainda estamos podendo pagar. Se for preciso, pago do meu bolso. Agora, você precisa ter um lugar para receber as pessoas", afirmou Doria, com bom humor.

Uma jornalista da televisão israelense causou alvoroço nesta terça-feira, um dia depois de ler ao vivo uma longa crítica contra si procedente do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Ilana Dayan, jornalista de um canal privado, apresentou na noite de segunda-feira uma investigação sobre o funcionamento interno do gabinete de Netanyahu. Sua equipe enviou 32 perguntas à assessoria do primeiro-ministro e recebeu uma longa carta como resposta.

"Será interessante comprovar se Ilana Dayan, que se apresenta como um exemplo da liberdade de expressão, difundirá nosso comunicado sem censurá-lo", desafiou o gabinete.

A jornalista aceitou o desafio e leu a carta, e como consequência a mídia e o setor políticos israelenses começaram a não falar de outra coisa.

O comunicado se refere à "esquerdista extremista sem um mínimo de honradez profissional" e acusa a jornalista de realizar uma campanha "para derrubar o governo de direita".

A reportagem revelou, entre outros temas, que um antigo número dois do Mossad, o serviço de inteligência, não obteve a direção da agência por ter se negado a garantir a Netanyahu sua "fidelidade pessoal".

Os integrantes do Likud, partido do primeiro-ministro, não responderam às acusações.

"Netanyahu perdeu completamente as estribeiras", reagiu o ex-premiê trabalhista Ehud Barak no Twitter.

Dayan integra "a longa lista de profissionais dos meios de comunicação que se atreveram a fazer seu trabalho e se converteram em inimigos de Israel" para o primeiro-ministro, escreveu o jornal Yedioth Ahronoth, geralmente muito crítico em relação a Netanyahu.

O Senado Federal celebrou contrato de R$ 283 mil com a empresa JDC Engenharia para a execução de reforma no gabinete do senador Romero Jucá (PMDB-RR). O extrato do contrato está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (7).

O serviço foi contratado por meio de pregão eletrônico e prevê "fornecimento de insumos e serviços comuns de engenharia para reformas e obras no Complexo Arquitetônico do Senado Federal (Reforma no Gabinete do Senador Romero Jucá)". Jucá foi recém-escolhido pelo presidente Michel Temer para substituir a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) na vaga de líder do governo no Congresso.

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Além do gabinete de Jucá, a edição desta segunda do Diário Oficial traz extratos de outras obras no Senado. Uma reforma no Plenário da Comissão 09 da Ala Alexandre Costa, por exemplo, custará R$ 81 mil e uma outra no Plenário das Comissões 13 será de R$ 76 mil.

O gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também passará por reforma e o custo será de aproximadamente R$ 33 mil.

Todos esses contratos foram celebrados com a empresa JDC Engenharia e, de acordo com os extratos divulgados, as notas de empenho das despesas foram emitidas em dezembro.

Dezenas de auditores fiscais da Receita Federal ocupavam no final da manhã desta quinta-feira, 14, a entrada principal do gabinete do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Eles prometem só deixar o local após serem recebidos pelo ministro para tratarem sobre o reajuste salarial da categoria.

O aumento dos salários dos auditores havia sido acordado em 23 de março com o governo da presidente afastada Dilma Rousseff, mas a categoria ficou de fora dos projetos de recomposição salarial de servidores federais aprovados no Congresso Nacional. Agora, os auditores da Receita pressionam para o que o governo do presidente em exercício Michel Temer edite uma medida provisória garantindo o reajuste.

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Embora os auditores impeçam a entrada principal do gabinete de Meirelles, no quinto andar do edifício principal do Ministério, não há movimento na portaria privativa do ministro, por onde ele e seus convidados chegam ao prédio.

Também há um movimento de ocupação no sexto andar, onde funciona parte do gabinete. Entre os dois andares, a estimativa do movimento é da presença de 250 auditores. A assessoria de imprensa da Fazenda ainda não tem um posicionamento sobre o protesto.

Operação Padrão

Como forma de pressionar o governo, os auditores fiscais realizam desde as 10h de hoje uma "operação padrão" em todos os canais de entrada e saída do País. Os trabalhadores pretendem seguir com o movimento durante todo o dia nos portos, aeroportos e postos de fronteira.

O protesto já causa transtorno aos passageiros que chegam do exterior em diversos aeroportos do País. Uma aeronave que vinha dos Estados Unidos para São Paulo teve uma emergência médica e precisou pousar no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Os servidores da Receita impediram que passageiros desse voo desembarcassem na cidade.

De acordo com o Sindifisco Nacional, a operação padrão ocorrerá a partir de hoje todas as terças e quintas-feiras no tratamento de cargas e bagagens. Mas haverá exceção para medicamentos, equipamentos hospitalares, insumos laboratoriais e produtos perecíveis.

Desde que deixou o Palácio do Planalto, há dez dias, Dilma Rousseff montou o gabinete virtual da "pronta resposta" para despachar. É ali, em sua página no Facebook e no Twitter, que a presidente afastada rebate os anúncios e medidas tomadas por ministros da gestão de Michel Temer, chamada por ela apenas de "governo provisório".

Tudo funciona no Palácio da Alvorada, transformado em sede da resistência ao impeachment, a seis quilômetros do Planalto. A estratégia é coordenada pelo ex-ministro da Secretaria de Governo Ricardo Berzoini, que faz a "ponte" entre o PT, Dilma e seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Depois de tomar café na "dimensão humana" do Alvorada, como batizou a parte superior do Palácio, a presidente afastada despacha na biblioteca, no térreo. "Desço, subo, desço", conta ela, quando explica por que o Alvorada, apesar da bela arquitetura de Oscar Niemeyer, não é aconchegante.

No gabinete virtual, Dilma atua como uma espécie de "consciência crítica" do governo Temer, respondendo até a perguntas de internautas. Auxiliares dizem que ela está mais "leve" e implica menos com o barulho das emas. Vive só com a mãe, Dilma Jane, de 92 anos, e sente saudade da filha Paula e dos dois netos, que moram em Porto Alegre. "Meninos são sempre mais ingênuos, coitadinhos. As meninas são vivas, maquiavélicas", diz.

À noite, gosta de escrever. Faz registros sobre sua rotina e já avisou aos mais próximos que vai preparar um livro. "Sou uma escrevinhadora", brinca Dilma, aos 68 anos.

Na terça-feira, após receber o jornalista americano Glenn Greenwald para uma entrevista, ela foi surpreendida por um pedido de abraço de uma integrante da equipe que, ao se aproximar, chorou. "Não chora não, menina! Ainda não acabou. Nós vamos lutar. Quando eu saí da cadeia, achei que tinha parado de lutar, mas olha aí...", comentou a presidente afastada.

Caminhada

Seguidora da dieta Ravenna, Dilma chegou a emagrecer 17 quilos, mas já engordou dois. Não anda mais todo dia de bicicleta e até emprestou uma delas ao ex-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU) José Eduardo Cardozo. No lugar das pedaladas - não fiscais -, faz 45 minutos de caminhada bem cedo, dentro do Alvorada.

"Agora sou eu que vou e volto do Alvorada de bicicleta", afirmou Cardozo, hoje advogado da petista. O ex-ministro, que também foi titular da Justiça, disse ter ficado "espantado" quando viu seu sucessor na AGU, Fábio Medina Osório, declarar que vai apurar possível "desvio de finalidade" cometido por ele ao classificar o impeachment como "golpe". "Cercear a liberdade do advogado na condução da defesa é algo que não vi nem na ditadura militar."

Pouco depois de sair do Planalto, ao lado de Lula, Dilma já queria saber como a imprensa internacional abordava o impeachment. Considerou a repercussão favorável e ficou emocionada quando, na terça-feira, a equipe do filme brasileiro Aquarius - com a atriz Sônia Braga à frente - protestou, no Festival de Cannes, durante a sessão de gala que exibiu o longa-metragem. Os atores seguraram cartazes com dizeres como "Um golpe está acontecendo no Brasil", "54 milhões de votos foram queimados" e "O Brasil não é mais uma democracia", escritos em inglês e francês.

"Fiquei com a alma lavada", resumiu ela, em conversa com políticos que a visitaram, semana passada. Na lista estava o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Dilma criticou as "trapalhadas" de Temer. "E agora vão dizer que há um rombo muito maior nas contas", previu. Ela repetiu o discurso em encontro com blogueiros, na sexta-feira, em Belo Horizonte, depois que o novo governo anunciou um vermelho de R$ 170,5 bilhões. "Vou lutar no Senado e no Judiciário para me defender. Não vou ficar presa dentro do Alvorada", disse a presidente que um dia quis ser bailarina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente em exercício do Brasil, Michel Temer (PMDB-SP), confirmou já estar em conversas com pessoas que podem vir a participar do governo no caso da confirmação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. À agência de notícias Dow Jones, ele declarou que tem nomes "na cabeça", mas que os revelaria apenas no momento adequado.

Temer afirmou que espera construir uma coalizão para governar o País no caso de Dilma ser afastada por 180 dias após decisão no Senado. A votação está prevista para 12 de maio.

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"Quando o tempo chegar, eu terei um gabinete na cabeça e, apenas nesse momento, irei revelar nomes", disse.

Embora tenha dito que está pronto para assumir, Temer criticou as acusações de que esteja conspirando contra Dilma.

"Ela (Dilma) tem dito que eu sou um conspirador, o que obviamente é algo triste para mim e para a Vice-Presidência da República", declarou.

A agência destaca a entrevista de Dilma a correspondentes internacionais esta semana, na qual ela afirmou estar sendo alvo de ações de conspiradores que tentam tirá-la do poder.

Temer assumiu como presidente em exercício durante viagem de Dilma a Nova York, nesta quinta-feira. A petista deve retornar ao Brasil no domingo, 24. Fonte: Dow Jones Newswires.

Algumas coisas já são tradição na Campus Party. Uma delas é a paixão dos participantes por modificar os gabinetes de computadores, os chamados casemods. Para muitos uma arte, a atividade chama atenção de quem participa da 4ª Campus Party Recife, que acontece até o próximo domingo (26), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Coloridos, com diferentes formas e temas, as obras mostram que muitos nerds são verdadeiros artistas.

O gabinete modificado desenvolvido pelo estudante Tonny Cavalcanti e mais dois amigos imita o personagem Bender, do desenho Futurama. A carcaça do robô foi construída em tamanho real, com madeira e resina, e custou aos seus criadores R$ 900. Por dentro, processador, placa de vídeo e outros itens fazem a obra funcionar como um PC normal.

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Em outro corredor, o gabinete criado pelo analista Mário Viana e seu filho, Rafael Viana, de 15 anos, chama a atenção dos participantes da feira tecnológica. Segundo Mário, a atividade de modificar um computador não se resume apenas a beleza. "Para construir um casemod perfeito, é preciso pensar em refrigeração, iluminação e até em gerenciamento de cabos. O pessoal para tirar foto, pergunta sobre o processo de criação e elogia o trabalho”, comenta Mário. 

De acordo com a campuseira Isabella Martins, a criação de pai e filho já virou ponto de referência durante a Campus Party. “A gente marca de se encontrar em frente ao casemod vermelho, assim ninguém se perde”, comenta.

Confira alguns casemods da 4ª Campus Party Recife:  

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O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, anunciou nesta sexta-feira (17) mudanças em seu gabinete, dois dias depois de sofrer uma rebelião do seu partido de apoio, o Syriza, durante a votação das medidas de austeridade acertadas com os credores internacionais em troca de um terceiro resgate internacional.

Tsipras removeu os ministros que haviam votado contra a linha do governo. Ele substituiu o ministro da Energia, Panagiotis Lafazanis, por Panos Skourleti, que estava na pasta do Trabalho. Já Trifon Alexiadis torna-se o novo vice-ministro das Finanças, em substituição a Nadia Valavani, que renunciou antes da votação das medidas.

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Giorgos Katrougalos assume o Ministério do Trabalho. Ele ocupava o Ministério da Reforma Administrativa, cujo comando é assumido por Christoforos Vernardakis.

O vice-ministro da Seguridade Social, Dimitris Stratoulis, e o vice-ministro da Defesa Nacional, Kostas Isichos, que votaram contra as medidas, foram substituídos pelos parlamentares Pavlos Haikalis e Dimitris Vitsas.

Sia Anagnostopoulou, parlamentar do Syriza, substitui o vice-ministro para Assuntos Europeus, Nikos Hountis, que também renunciou.

As mudanças no gabinete foram limitadas, com apenas nove alterações ao todo. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Com a proposta de 'desassossegar' os leitores, o gabinete Português de Leitura e a Rede Minas de Televisão promovem o evento Uma tarde com José Saramago, nesta segunda (18), data em que o escritor português teve seu nascimento registrado na aldeia da Azinhaga, no Ribatejo, em Portugal. A programação gratuita conta com sarau, leituras e a exibição do filme José e Pilar, do diretor Miguel Gonçalves Mendes.

A programação começa às 14h, com a realização do Sarau do Desassossego que propõe ser uma oportunidade de relembrar o escitor e deixar que os amantes da sua obra se encontrem para partilhá-lo. A escadaria do gabinete será ocupada e os microfones serão abertos para todos possam compartilhar seus trechos preferidos dos livros do escritor.

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Após o sarau, o gabinete inaugura o Cineclube Gabinete com a exibição do documentário José e Pilar, do diretor Miguel Gonçalves Mendes, às 15h. A homenagem a Saramago no Cineclube discute sobre o único escritor de língua portuguesa até hoje agraciado com o Prêmio Nobel da Literatura. Após a projeção, Alexandre Figueirôa (UNICAP) e Alexandre Furtado (UPE) conversam com o diretor Miguel Gonçalves Mendes.

Serviço

Uma tarde com José Saramago

Segunda (18) | 14h

Gabinete Português de Leitura (Rua Imperador Pedro II, 290 – Santo Antônio)

Gratuito

(81) 3224 2002

Não faltaram elogios entre os corregionários Geraldo Julio (PSB) e o ex- prefeito Joaquim Francisco (PSB) na manhã desta quarta-feira (24). Os dois socialistas se encontraram na sede do Executivo Municipal e durante a reunião de um pouco mais de uma hora, afirmaram ter debatidos sobre as ações para o Recife, as metas a serem alcançadas e a situação da drenagem devido o período das chuvas que começou.

Após a conversa, que também teve a participação do secretário de Governo e Participaçaõ Social, Sileno Guedes, o prefeito do Recife avaliou o encontro como positivo e prazeroso e enalteceu as administrações feitas por Francisco. “Foi um prazer receber aqui o ex-governador e ex-prefeito Joaquim Francisco, que administrou o Estado e o Recife com grandes resultados. Conversamos muito sobre a drenagem na cidade. Ele faz parte do meu partido e conversamos também sobre a experiência dele que com certeza vai nos ajudar a conduzir a gestão”, definiu Geraldo.

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Para o ex-governador do Estado, Joaquim Francisco, a administração de o atual prefeito estar seguindo os passos corretos. “Tenho uma avaliação muito positiva de Geraldo. Porque mesmo com pouco tempo no governo ele está trabalhando com um corpo técnico qualificado, conhece a realidade da cidade e tem se articulado bem no sentido de ads prioridades e as metas”, avaliou o socialista.

Questionado qual seria a marca de Geraldo Julio nesses pouco mais de 100 anos, o ex-prefeito enumerou uma série de elogios ao gestor. “Muito trabalho, capacidade de diálogo, o reconhecimento, a identificação dos graves problemas da cidade e ação imediata após identificação. Considero uma gestão de boa capacidade gerencial e de articulação”, descreveu.

Joaquim Francisco citou ainda a questão das chuvas que estão chegando e lembrou algumas ações básicas feitas pelo gestor como limpeza dos canais, galerias e conscientização da população. “Sempre estou disponível e sempre conversamos sobre parques, canais, praças, obras e o problema metropolitano e essa visão ele já teve quando se reuniu com os prefeitos da Região Metropolitana do Recife e também com os das capitais do Nordeste”, disse.

 

 

 

 

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, promoveu nesta segunda-feira uma nova alteração em seu gabinete ao nomear Carolina Schmidt, então ministra da Mulher, para chefiar a pasta da Educação. Ela substituirá Harald Bayer, destituído pelo Senado na semana passada.

Funcionária melhor avaliada do governo chileno, com 71% de aprovação, Carolina Schmidt será a quarta ministra da Educação em três anos.

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O sistema chileno de ensino vive uma crise em meio a uma queda de braço entre o governo e estudantes e professores.

Os estudantes chilenos exigem uma reforma profunda no sistema de ensino por causa do alto custo da educação. No Chile, as universidades públicas também cobram mensalidade.

O governo, por sua vez, busca implementar um "grande acordo nacional" para reformular o financiamento do sistema de ensino. As informações são da Associated Press.

Dois chefes de gabinete nomeados nesta quarta-feira (2) pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foram pivôs de escândalos recentes nos governos federal e do Estado. Designado para chefiar o gabinete da vice-prefeita Nádia Campeão (PCdoB), Oswaldo Napoleão Chaves era sócio de uma consultoria que recebeu R$ 825 mil para dar suporte a um projeto do Ministério dos Esportes, em agosto de 2011 - após o caso ser revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o então ministro da pasta Orlando Silva (PCdoB) foi demitido.

Outro chefe de gabinete nomeado por Haddad envolvido em suspeita de corrupção é Miguel Del Busso, que vai auxiliar Celso Jatene (PTB) na Secretaria de Esportes. Aliado do deputado estadual Campos Machado (PTB), Busso era chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Esportes quando a empresa de seu genro de 24 anos, a Construlara Construtora e Empreendimentos Imobiliários, ganhou contratos de 11 obras em 6 prefeituras do interior, no valor de R$ 1,3 milhão, em 2010.

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Todas as obras eram feitas pela Construlara por meio de convênios entre prefeituras da região onde Busso tem família e já foi político e a pasta de Esportes do Estado. Quem liberava os convênios era o próprio Busso. O caso é investigado pelo Ministério Público de Santa Adélia, a 371 km da capital. "Eu tenho confiança no Miguel. Ninguém pode impedir um genro de abrir uma empresa e ganhar licitações. É um cara do bem e vai me ajudar", argumentou Jatene, às 17 horas, enquanto despachava com o próprio Busso em seu primeiro dia na pasta de Esportes.

O caso que envolveu o agora braço direito da vice-prefeita, que também vai acumular a função de organizar a Copa de 2014, teve repercussão nacional e derrubou o então ministro Orlando Silva. No diretório estadual do PCdoB, o novo chefe de gabinete é ligado a Walter Sorrentino, casado com Nadia.

Nádia Campeão foi procurada, mas retornou às ligações.. A assessoria de imprensa de Haddad foi procurada e informou que não comentaria as nomeações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Criado para fornecer ao público o acervo pessoal do ex-presidente da República, o Instituto Lula virou um gabinete paralelo de poder do PT em São Paulo. Do sobrado de vidros escuros, vigiado por câmeras e protegido por cerca elétrica no bairro Ipiranga, zona sul da capital, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva define estratégias e toma decisões que sobrepõem, muitas vezes, a própria instância partidária.

Foi dali que Lula traçou boa parte das estratégias eleitorais do PT nas eleições municipais. Dali também conteve, semana passada, o ímpeto de alguns petistas de divulgar um manifesto em defesa dos condenados no julgamento do mensalão. Na noite da última quarta-feira (31), Lula recebeu no instituto o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino e convenceu ambos de que não se tratava do momento ideal para manifestações.

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A instituição foi criada com base na Lei 8.394/91, que atribui a ex-presidentes a responsabilidade de tornar acessível ao público o acervo privado obtido no exercício do cargo. Pelo estatuto, trata-se de algo "apartidário e independente de partidos políticos".

No início da disputa eleitoral, a estrutura foi ampliada com o aluguel de um sobrado vizinho para a instalação de um estúdio.

O prédio de três pavimentos tem área de lazer com piscina. No local foi gravada a propaganda para candidatos petistas de mais de 90 cidades, com participação de Lula - foi uma maneira de facilitar sua aparição em programas de TV, já que o ex-presidente se recupera do tratamento contra um câncer na laringe.

Na terça-feira passada (30), a agenda privada do ex-presidente incluiu as visitas do megaempresário Eike Batista e do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, advogado de um dos réus do "mensalão". Reuniões partidárias com as presenças de dirigentes petistas, como o presidente nacional Rui Falcão, o secretário geral de Organização Paulo Frateschi e o líder do partido na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto, costumam avançar a noite.

Com a eleição de Fernando Haddad em São Paulo, o instituto passou a ser referência também para a composição do novo governo. Na quinta-feira, Lula recebeu Marcio Pochmann, candidato petista derrotado em Campinas, para discutir seu aproveitamento na equipe de Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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