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Na semana em que recebeu Marília Arraes (PT) em casa e formalizou seu apoio à candidata na disputa pela Prefeitura do Recife, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) acusou o PSB, partido do adversário João Campos, de tentar "negociar" seu silêncio. O chefe de gabinete do pedetista desmentiu a tentativa de 'acordo' e anunciou a saída do cargo.

"Meu chefe de gabinete foi procurado pela coordenação da campanha do PSB no Recife. Disse que eles estavam querendo "negociar o meu silêncio" nesse segundo turno. Dá pra acreditar? Me senti testemunha de um crime. Crime mesmo foi o que eles fizeram nesses últimos anos no Recife", publicou Túlio. Ele chegou a lançar pré-campanha para a disputa, mas foi cerceado pelo partido, que não participou das eleições do Recife com candidato majoritário e incluiu Isabella de Roldão na chapa de João Campos (PSB).

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Envolvido na denúncia, o chefe do gabinete de Túlio, Rafael Bezerra, negou a proposta e disse que ficou triste e consternado com o relato do deputado. Após a polêmica, ele deixou o cargo, mas garante que segue nas articulações internas do partido. "Afirmar algo que nunca aconteceu fere o que poderia se considerar contornável mesmo dentro do que conhecemos como "jogo político" [...] assim, é com muito pesar que me deparo com uma tentativa de exposição quase vil que, ainda que tenha muito me afetado, não conseguirá manchar um trabalho sério e árduo construído até então", posicionou-se em uma série de postagens no Twitter.

Desde a negativa para sua candidatura, o deputado federal expôs o racha dentro do PDT. Por outro lado, seu partido e o de João Campos (PSB) alinham-se cada vez mais com a chegada do segundo turno. O vice-presidente nacional do PDT, o ex-ministro Ciro Gomes, 'turbinou' a campanha do candidato da situação e veio ao Recife para participar da "carreatinha" feita por João, nesse domingo (22). Vale destacar que o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) havia proibido este tipo de ato de campanha para evitar a proliferação da Covid-19, mas a prática se repetiu durante a campanha do postulante. 

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Na reta final da campanha, Donald Trump voltou a ser assombrado pela pandemia. Apesar de dizer que a vitória sobre o vírus está próxima, ele vem sendo desmentido pela realidade. Nesse domingo, quando ensaiava ataques a Joe Biden, a crise voltou a bater na porta da Casa Branca: cinco assessores de seu vice, Mike Pence, testaram positivo para Covid e seu próprio chefe de gabinete, Mark Meadows, reconheceu que o governo não vai controlar a pandemia.

Atrás nas pesquisas, a nove dias da eleição, e tendo de enfrentar um novo surto de Covid - os EUA vêm registrando mais de 80 mil novos casos por dia -, Trump vem cruzando o país tentando impor sua narrativa, defendendo seu legado econômico e atacando o rival democrata, descrito ora como um radical de esquerda, ora como um político fracassado.

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Ontem, porém, a Casa Branca voltou a ser criticada por não proteger seus próprios funcionários. Marc Short, chefe de gabinete de Pence, um dos assessores mais próximos do vice-presidente, que foi visto recentemente ao lado dele em várias ocasiões, foi diagnosticado com covid - outros quatro da equipe também foram contaminados.

Outros quatro assessores também testaram positivo. O vice-presidente, no entanto, manteve a agenda de campanha e não cumpriu isolamento social - como recomenda o protocolo estabelecido por agências do próprio governo americano. De acordo com Devin O’Malley, porta-voz de Pence, o vice-presidente e sua esposa, Karen Pence, fizeram exames e não estão com coronavírus. Segundo O’Malley, o trabalho de Pence é considerado "essencial", por isso ele não entrou em quarentena.

Inicialmente, Mark Meadows, chefe de gabinete da Casa Branca, tentou esconder as informações sobre a equipe de Pence. "Compartilhar informações pessoais não é algo que a gente deva fazer, não é algo que fazemos. A menos que seja o vice-presidente, o presidente ou alguém muito próximo deles, quando há pessoas em risco", disse Meadows em entrevista ao jornalista Jake Tapper, no programa State of the Union, da CNN.

Pressionado, Meadows voltou a comparar a Covid-19 à gripe comum, um argumento usado por Trump, mesmo depois de ter sido hospitalizado com a doença que matou mais de 220 mil americanos. "Não vamos controlar a epidemia, vamos controlar o fato de que podemos ter vacinas, tratamentos e outras formas de aliviá-la. O vírus é contagioso como uma gripe."

As críticas a Pence vieram de todos os lados - e não somente de democratas. Chris Christie, ex-governador republicano de New Jersey, disse ontem ao programa This Week, da rede ABC, que ficou surpreso com a decisão do vice-presidente de continuar a campanha mesmo após testes positivos de cinco assessores. "Todo mundo deveria colocar a saúde das pessoas em primeiro lugar", disse Christie. "Você tem de se manter isolado de todos e estou um pouco surpreso com isso."

Biden aproveitou a sequência de notícias para acusar Trump de se "render à pandemia". "Não foi um deslize de Meadows (chefe de gabinete), foi um reconhecimento sincero da estratégia do presidente Trump desde o início da crise: agitar a bandeira branca da derrota e esperar que, ignorando-a, o vírus simplesmente vá embora", disse o democrata. "Ele não foi embora e não irá."

Vivendo uma terceira onda de infecções, principalmente em Estados do Meio-Oeste e centro-norte dos EUA, a crise deve dominar o noticiário até o dia da eleição, na semana que vem. Na sexta-feira, os americanos registraram seu maior número diário de casos de coronavírus desde o início da pandemia, com pelo menos 82,6 mil novas infecções - mais do que o estabelecido durante o pico de casos em julho.

A onda atual é mais espalhada territorialmente do que as anteriores A disseminação geográfica torna o vírus mais perigoso, uma vez que pode causar uma escassez de equipes médicas e suprimentos. Os hospitais já estão relatando a falta de medicamentos básicos necessários para tratar o Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. "Uma maneira de superar as ondas anteriores foi movimentando os profissionais de saúde. Isso não é possível agora, porque o vírus está surgindo em todos os lugares", disse Eleanor Murray, epidemiologista da Universidade de Boston. (Com agências internacionais)

Com discurso em prol da transparência e do enxugamento de gastos, PSL, PSB e PL recebem verba para manter gabinetes especiais de liderança no Senado, mesmo sem atender requisito de possuir mínimo de três parlamentares. Os partidos ganham R$ 250 mil por mês cada e empregam até duas dezenas de assessores, embora tenham apenas dois senadores filiados na atual legislatura.

A Rede Sustentabilidade, com a desfiliação recente do senador Flavio Arns (PR), que foi para o Podemos, será o próximo partido a perder o direito ao espaço e aos cargos. As legendas argumentam que, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, não puderam ainda acertar com o comando da Casa a situação e se adequar às regras internas.

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A decisão de retirar os gabinetes dos partidos, porém, cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que busca atrair apoio para sua tentativa de reeleição em 2021. Responsável pelos atos administrativos, Alcolumbre se movimenta para agradar às mais diversas bancadas. Para o senador ser reconduzido ao cargo é necessária a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Alcolumbre também tenta obter o sinal verde do Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurado, o Senado não se manifestou sobre a manutenção dos gabinetes.

Desde o ano passado, as bancadas que perderam o direito à liderança tentam cooptar outros senadores para garantir o benefício. A migração, porém, não é fácil, principalmente em um ano de disputas municipais, e muitas vezes acaba esbarrando em negociações eleitorais nos Estados e na distribuição de cargos. Com a liderança, os partidos têm acesso à verba para contratar assessores e manter o funcionamento dos gabinetes - isso sem contar o gabinete próprio de cada parlamentar.

O regulamento administrativo do Senado determina que as estruturas sejam desmobilizadas, com a perda dos cargos, em um prazo de três meses após o partido diminuir de tamanho.

O PSB perdeu o direito à liderança em outubro, mas mantém 23 assessores pagos pelo Senado para atender dois senadores. O partido prometeu, ainda no ano passado, que a situação seria resolvida em dezembro, o que não ocorreu. Desta vez, o líder do PSB no Senado, Veneziano Vital do Rêgo (PB), não quis se manifestar. A sigla mantém comissionados com salários que vão de R$ 4,5 mil, no caso de um motorista, até R$ 17,9 mil - remuneração de um secretário parlamentar.

A Rede promete cumprir as regras para desmobilizar o gabinete. "A partir da comunicação dele (desfiliação de Arns), contam-se três meses e se desmobiliza o gabinete da liderança. Cumpriremos o regimento", disse o líder da bancada, Randolfe Rodrigues (AP). A decisão, no entanto, está nas mãos de Alcolumbre.

O PSL teria de perder o gabinete até março deste ano, mas ainda continua com a estrutura e 18 assessores. "É uma conveniência do presidente (Alcolumbre) fazer o ajuste. Não existe lobby", afirmou o líder do partido no Senado, Major Olimpio (SP). "Todos nós, os três partidos, já dissemos ao presidente que, quando ele entender conveniente, que faça. Nenhum de nós vai se contrapor aos próprios princípios."

Partido do Centrão com presença mais forte na Câmara, o PL só tem dois senadores desde o início da legislatura, em 2019. Mesmo assim, mantém um gabinete de liderança e 12 assessores. O líder do PL, Jorginho Mello (SC), diz ter conversado com Alcolumbre sobre a situação, mas não houve solução concreta. "Veio a pandemia, as sessões ficaram remotas e ficou tudo difícil nesses contatos", argumentou. Mello promete filiar um terceiro senador na legenda e liquidar a polêmica, o que ainda não ocorreu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A investigação que apura o esquema de rachadinhas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) indica que um ex-assessor da família Bolsonaro, o cabelereiro Márcio Gerbatim, fez movimentações bancárias atípicas e sacou todo o salário que recebeu em dois anos. No gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) entre abril de 2008 e abril de 2010, e nomeado pelo então deputado Flávio Bolsonaro (Republicanos) entre 2010 e 2011, o ex-assessor foi casado com Márcia Aguiar, atual companheira de Fabrício Queiroz.

Além da quebra de sigilo bancário do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) teve acesso às contas de ex-assessores, como Gerbatim, que migrou do gabinete do vereador para o de Flávio em 2010, onde ficou até 2011. Carlos também é investigado por supostas rachadinhas e nomeações fantasmas, um de seus assessores morava em Minas Gerais, de acordo com O Globo.

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Enquanto esteve com Carlos na Câmara dos Vereadores, Gerbatim recebeu R$ 89.143,64 pelo Banco do Brasil. Durante o período, o total de créditos na conta foi de R$ 93.422,91 e o registro de saques somam R$ 90.028,96 em espécie. De acordo com o Estadão, o cabelereiro nem chegou a ter crachá de identificação enquanto assessorou o vereador.

Gerbatim recebia o salário no dia 5 de cada mês e se apressava para retirar o dinheiro do banco. No dia 1º de maio de 2008, o ex-assessor recebeu R$ 3.014,59 e, já no dia seguinte, fez dois saques de R$ 400 e R$ 500. No terceiro dia, retirou mais R$ 2.070.

A movimentação estranha se repete em julho, quando recebeu R$ 4.210 e, no mesmo dia, sacou todo o valor. Em agosto, ganhou R$ 3.077 e retirou no mesmo dia até mais que o recebido, R$ 3.099. Em fevereiro de 2009, recebeu R$ 3.318 e sacou R$ 3.169 em espécie. 

O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a depositar R$ 10 mil para Gerbatim, em 9 de junho de 2010. Após dois dias, o nomeado efetuou um pagamento de R$ 10 mil na Real Veículos Comércio e Serviços. Questionada, a empresa não soube informar sobre a compra. No dia 30 de outubro de 2008, Bolsonaro já lhe havia transferido R$ 100.

Em dezembro de 2018, o ex-assessor parlamentar afirmou que trabalhou como motorista de Flávio, mas negou a entrega de parte dos salários que caracteriza a rachadinha.

Investigado pelo Ministério Público por conta das "rachadinhas" em seu gabinete quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (Republicanos) admitiu pela primeira vez que seu ex-assessor Fabrício Queiroz pagava, sim, as suas contas pessoais. No entanto, o senador aponta que esse dinheiro não vinha dos desvios investigados, mas de recursos próprios.

Flávio também afirma que o dinheiro vindo dos depósitos de outros assessores eram usados por Queiroz para contratar informalmente mais funcionários nos redutos eleitorais onde ele era forte, mas ele garante que isso acontecia sem seu conhecimento. 

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"Talvez tenha sido um pouco relaxado de não olhar isso mais de perto, deixei muito a cargo dele. Mas é óbvio que, se soubesse que ele fazia isso, jamais concordaria. Até porque não precisava, meu gabinete sempre foi muito enxuto, e na Assembleia existia a possibilidade de desmembrar cargos", afirma ao O Globo.

Flávio aponta que a investigação contra ele é "desproporcional" e o Ministério Público faz isso com ele porque ele é o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - se não fosse isso, o senador acredita que as investigações já teriam sido arquivadas "pelo princípio da insignificância".

Fabrício Queiroz foi encontrado no dia 18 de junho na casa de Frederick Wassef, advogado de Flávio e amigo da família Bolsonaro. Sobre isso, o senador garante que nem ele, nem seu pai sabiam da estadia do ex-assessor. 

"O Fred (Wassef) teve quatro cânceres, né? O Queiroz estava tratando de um câncer também. Se ele (Wassef) se sensibilizou e deixou o imóvel para ele (Queiroz) usar, não tem crime nenhum nisso, nada de errado. Agora, é óbvio que isso não podia ter acontecido nunca. Foi um erro. Se (Wassef) tivesse comentado comigo, diria que ele estava sendo imprudente", salienta.

Lava Jato

O filho mais velho do presidente também falou na entrevista ao jornal sobre a Lava Jato. Flávio, que antes era só elogios a operação, hoje tece críticas. "Qualquer investigação tem que acontecer dentro da lei e os excessos precisam ser investigados. Não dá para a gente jogar uma partida de futebol, um time fazer gol de mão e o outro aceitar", disse.  Além disso, o senador pontuou não achar que a operação é hegemônica e considera que algumas pessoas que atuam na Lava Jato "têm interesse político ou financeiro".

Mesmo assim, para Flávio, não há um desmonte das investigações no Brasil e a Polícia Federal ganhou mais força com a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. "Moro saiu do governo porque percebeu que não havia um alinhamento ideológico, no tocante às armas, por exemplo". O senador nega que o ex-juiz tenha deixado o governo Bolsonaro por interferências na Polícia Federal.

As viagens realizadas pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e a esposa, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, enquanto foi deputado - entre 2007 e 2018 - serão investigadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A Justiça carioca determinou que a agência Decolar.com repasse todas as informações disponíveis.

Além dos dados de transações comerciais, o MPRJ pediu acesso às datas, produtos contratados, formas de pagamento, valores, nomes indicados nos bilhetes, origens e destinos de viagem do casal. Os promotores do caso acreditam que as informações podem indicar "o caminho traçado pelo dinheiro e, inclusive, se os investigados têm renda compatível com os gastos".

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A Decolar.com atendeu a solicitação, mas chegou a recorrer duas vezes ao Tribunal de Justiça do estado sob alegação de que o repasse de informações violaria o direito à intimidade dos investigados.

A investigação contra o filho do presidente ganhou um novo episódio com a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz, nessa quinta-feira (18). Ele é suspeito de operar um suposto esquema de 'rachadinha' no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, mesmo com o valor sendo incompatível com seu patrimônio. O MPRJ ainda aponta que o senador lavou R$ 2,3 milhões com imóveis e uma loja de chocolates.

Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em Atibaia, no interior de São Paulo. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) é acusado de ser o articulador financeiro de um suposto esquema de ‘rachadinha’ no antigo gabinete do parlamentar. Ele foi encontrado em uma casa do advogado de Flávio.

A investigação se estende ao Rio de Janeiro, onde ocorreram buscas em um imóvel que seria do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), localizado em Bento Ribeiro, na Zona Norte. Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra o ex-motorista de Flávio foram cumpridos pela Polícia Civil junto ao Ministério Público de São Paulo.

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Na conta bancária de Queiroz, a movimentação ‘atípica’ de R$ 1,2 milhão levantou a suspeita do Conselho de Atividades Financeira (Coaf). O relatório ainda destacou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

No esquema investigado, os assessores devolviam parte do salário, pago com recurso público, aos próprios deputados. Queiroz seria responsável por recolher, depositar e sacar os valores.

Nesta quarta (27), o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu o arquivamento do inquérito de número 4781, através do qual é investigada a disseminação de notícias falsas, bem como ataques e ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal. A investigação tem como alvo central a assessoria especial da presidência, conhecida por “Gabinete do Ódio” e liderada por Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Nesta quarta, o ministro Alexandre Moraes determinou uma megaoperação de busca e apreensão contra empresário, influenciadores e deputados bolsonaristas. Aras argumentou que foi “surpreendido” pela operação e que a PGR não havia sido consultada a respeito de sua realização.

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Segundo o procurador-geral, as ações ocorreram“sem a participação, supervisão ou anuência prévia do órgão de persecução penal”, o que reforçaria “a necessidade de se conferir segurança jurídica” ao inquérito.

Presidente distribui cargos para o "centrão", com o objetivo de evitar a abertura de um processo de impeachment. (Marcos Correa/PR)

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Antes de assumir a presidência, Bolsonaro prometia reduzir em 30% a quantidade de cargos de administração pública. Nem no Planalto, contudo, o presidente vem conseguindo transformar seu discurso em prática. Só no “Gabinete do Ódio”, conforme ficou conhecida a assessoria especial da presidência, liderada por Carlos Bolsonaro, o presidente já contratou 23 funcionários, mais assessores do que tinham os ex-presidentes Michel Temer (13) e Dilma Rousseff (17). Os dados foram levantados pelo jornal O Estado de São Paulo.

Localizado no terceiro andar do planalto, o “Gabinete do Ódio”, ao lado da sala de Bolsonaro, funciona de forma independente, não aceitando nenhum tipo de interferência da Secretaria de Comunicação (Secom). A assessoria é acusada de elaborar e disparar fake news que manipulam a opinião pública a favor do presidente e contra seus desafetos. Atualmente, o Gabinete do Ódio está na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News.

Com o intuito de barrar as dezenas de pedidos de impeachment de seu mandato, Bolsonaro também passou a distribuir cargos para o chamado “centrão”, bloco de partidos antes criticados por ele e tratados como herança da “velha política”. Alguns dos nomeados já até ocuparam cargos em governos de oposição, a exemplo de Fernando Marcondes de Araújo Leão, que trabalhou no Governo de Pernambuco, sob gestão do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, afirmou que Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, não possui gabinete no Palácio do Planalto e que está "sempre" no local apenas para visitar o pai. O ministro nega que Carlos ajude o governo em ações de combate ao novo coronavírus.

"O vereador Bolsonaro não possui gabinete no Palácio. Ele está sempre no Palácio quando vem visitar o pai dele. Somente isso, tá? Essa é a informação que eu tenho e que tenho convivido aqui", disse o ministro ao ser questionado sobre o assunto durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

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Mesmo sem ter cargo formal no governo federal, fontes do Palácio afirmam que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) ganhou uma sala no prédio. Desde o início da crise envolvendo o coronavírus, Carlos tem participado de reuniões com o pai.

O juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, condenou, na terça-feira (22), Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do ex-governador Beto Richa (PSDB), e Jorge Theodócio Atherino, empresário apontado como "operador" do tucano, pelas propinas pagas pela Odebrecht no âmbito do contrato de R$ 7,2 bilhões para exploração e duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá.

Roldo foi sentenciado a 10 anos e 5 meses de prisão em regime inicial fechado por corrupção passiva e fraude à licitação. Atherino terá de cumprir 4 anos, 9 meses e 15 dias em regime inicial semiaberto , por corrupção. Ambos ainda terão de pagar multas, mas foram absolvidos das imputações do crime de lavagem de dinheiro.

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O ex-chefe de gabinete de Richa e o suposto operador foram presos preventivamente na Operação Piloto, fase 53 da Lava Jato desencadeada em setembro de 2018.

O ex-governador foi preso no mesmo dia no âmbito de outra operação, a Radiopatrulha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. Quatro meses depois, em janeiro de 2019, Roldo e Atherino foram soltos.

Na Piloto, a Polícia Federal vasculhou a sede do Palácio Iguaçu atrás de registros de entrada no edifício e nos gabinetes do ex-governador. O nome da operação foi dado em referência ao suposto codinome de Beto Richa, "Piloto", nas planilhas do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, a famosa máquina de propinas da empreiteira.

O ex-governador é réu em outra ação penal, que ainda está em curso.

Segundo a denúncia - apresentada em 2018 contra 11 investigados no total - os ex-diretores da Odebrecht Luiz Antônio Bueno Junior e Luciano Riberiro Pizzatto prometeram propina de R$ 4 milhões a Deonilson Roldo, em troca de favorecimento na Parceria Público Privada (PPP) para exploração e duplicação da PR-323.

Os procuradores indicaram ainda que o sistema de contabilidade informal do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht registrou o pagamento, em setembro de 2014, de R$ 3,5 milhões em espécie, em cinco parcelas.

A sentença do juiz Paulo Ribeiro, de 255 páginas, também atingiu Benedicto Barbosa da Silva Junior, o "BJ", ex-presidente da Odebrecht, Luiz Antônio Bueno Junior, ex-diretor da empreiteira, além de Fernando Migliacchio da Silva e Maria Lucia Tavares, funcionários apontados como responsáveis pelo Setor de Operações Estruturadas.

Por causa das delações dos executivos e funcionários da empreiteira, as penas a eles aplicadas foram substituídas pelas sanções previstas nos acordos de colaboração.

O magistrado absolveu Luiz Eduardo Soares, também apontado como integrante do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, Olívio Rodrigues Junior, que segundo o Ministério Público Federal controlava contas secretas no exterior, e Adolpho Julio da Silva Mello Neto, suposto operador do mercado de câmbio paralelo.

A sentença registra ainda que Álvaro José Galliez Novis - outro suposto operador do mercado de câmbio negro - teve a ação penal suspensa por já ter recebido pena máxima permitida na delação premiada, e indica que as imputações contra

Luciano Ribeiro Pizzatto, diretor da Odebrecht foram desmembradas para outro processo.

Defesas

A reportagem busca contato com as defesas de Deonilson Roldo, Jorge Atherino e dos demais condenados. O espaço está aberto para as manifestações.

A Consumer Electronics Show (CES) de 2020 acabou, mas as novidades apresentadas no evento parecem não ter fim. Depois de mostrar alguns dos principais destaques como o carro Avatar que funciona sem volante e o Ballie, assistente robô da Samsung, trouxemos algumas novidades para quem queria mesmo era saber sobre os mercados para gamers. Gabinetes, monitores e até um PC Gamer portátil foram alguns dos dispositivos que chamaram atenção no evento. Confira nossa lista:

Asus e seus novos desktops

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A Asus lançou uma série de novos computadores para jogos durante a CES 2020. Tivemos os laptops Zephyrus G14 e TUF, a Republic of Gamers (ROG) estreando novos modelos Strix: GA35 e GT35 para jogadores que gostam de participar de torneios de e-sports competitivos e muito mais. Além desses novos dispositivos de jogos, a Asus ROG também anunciou os novos  Strix GA15 e GT15 desktops para lidar com jogos hardcore, streaming e multitarefas. Eles usam os mais recentes processadores AMD Ryzen de terceira geração e os futuros processadores Intel Core de 10ª geração.

Display curvo Samsung

A Samsung anunciou que a partir deste ano, sua linha Odyssey de laptops, PCs e dispositivos VR está se expandindo para incluir também monitores gamers. Os Odyssey G7 e G9 são displays curvos de 27 e 49 polegadas, respectivamente. Eles vêm com curvatura 1000R, tempo de resposta rápido de 1 ms, taxa de atualização de 240Hz para FPS (jogos de tiro em primeira pessoa), compatibilidade com G-Sync e muito mais.

O mini PC gamer Razer Tomahawk 

A Razer, marca conhecida por fazer acessórios e dispositivos voltados para jogadores de e-sports, chamou atenção ao anunciar um pequeno, porém potente gabinete para games. Com um processador Intel Core i9 de 8 núcleos,  SODIMMs DDR4 de canal duplo, 1,2 V máx. 64 GB a 2400 MHz ou 32 GB a 2666 MHz e placa gráfica NVIDIA GeForce RTX 20 series, o pequeno dispositivo não é muito maior que uma caixa de som portátil tem sua estrutura principal feita de alumínio com vidros temperados e uma abertura superior para resfriamento.

Alienware Concept UFO

Saindo um pouco dos gabinetes e monitores a Dell resolveu entrar no páreo dos dispositivos para gamers com um console portátil muito parecido com o Nintendo Switch. Porém, a intenção do protótipo é permitir que os usuários rodem games para PCs de forma portátil. Ele vem dividido em tela de 8 polegadas (com resolução de 1900x1200 pixels), com processador Intel Core de 10ª geração, GPU, bateria,  Joy-Cons muito parecidos com os feitos pela Nintendo e um Porta USB-C para conexão de um monitor ou teclado. Apesar de funcionar como um console, o dispositivo é - pelo menos por enquanto - um tipo estranho de computador portátil.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou recomendação ao vereador Carlos José Mendes da Silva, o Galego da Farmácia (PSB), do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, para que exonere sua namorada, que ocupa cargo comissionado em seu gabinete. O site da transparência da Câmara de Vereadores confirma que Ingrid Sthefanne Nascimento da Silva está no gabinete do namorado e recebe salário bruto de R$ 12 mil.

 De acordo com o MPPE, o vereador confirmou o fato, mas alegou que não se caracteriza nepotismo, "em virtude do vínculo de namoro, por não haver parentesco por afinidade". Ingrid disse ao órgão que ocupa cargo comissionado de assessora parlamentar, com salário de R$ 8,4 mil. Ela declarou ter o segundo grau completo e nenhuma experiência profissional anterior.

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 Para o Ministério Público, os elementos indicam que a escolha da mulher não se deu por motivo de formação profissional. Segundo a promotora Alice de Oliveira Morais, que assina a recomendação, o vínculo de namoro denota que o vereador não tem isenção para ser chefe da investigada ou exigir o cumprimento de deveres em igualdade de condições em relação aos demais servidores.

 "(...) afigura-se imoral que determinado agente público nomeie para ocupar cargo comissionado, com elevada remuneração, no seu próprio gabinete,  pessoa com a qual mantém vínculo afetivo de namoro", escreve Morais. Ela lembra que, em caso similar, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu em julgado mantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, havendo circunstâncias que quebrem os princípios da moralidade e impessoalidade administrativa, como uma relação de namoro, está caracterizada a prática de ato de improbidade administrativa, sendo devido o afastamento do cargo da pessoa beneficiada.

 A promotora pede que Ingrid Sthefanne Nascimento da Silva seja exonerada de imediato. O texto também recomenda que Galego da Farmácia se abstenha de nomear para cargos comissionados pessoas com quem mantém vínculo afetivo ou parentes próximos.

 O vereador tem 10 dias para informar se vai acatar a recomendação. Em caso de recusa, o MPPE acionará a justiça pela prática de improbidade administrativa. 

Irmão - Ao que parece, a prática é de família. O vereador Vicente Mendes da Silva Neto, Neto da Farmácia (PDT), irmão de Galego da Farmácia, também é investigado por caso semelhante.

 Segundo o MPPE, Vicente teria nomeado sua nora, Larissa Oliveira de Arruda,para cargo comissionado em seu gabinete. Ela estaria recebendo um salário bruto de R$ 9.040, segundo o site da transparência.

 Neto da Farmácia disse ao órgão que ela é namorada de seu filho e que não estaria caracterizado o crime de nepotismo. Larissa confirmou ser namorada do filho do vereador há cerca de quatro anos. Ela está concluindo o terceiro grau, não fez curso técnico e não trabalhou anteriormente.

 O MPPE também recomendou a exoneração imediata de Larissa. O vereador tem 10 dias para informar se acata a recomendação.

 O pai de Carlos José Mendes e de Vicente José Mendes Neto foi vereador da cidade. O avô paterno, Vicente Mendes, foi prefeito do Cabo por três vezes, além de vereador e presidente da câmara. O prédio da Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho tem o nome de Casa Vicente Mendes. Em seu Instagram, Galego da Farmácia lembra ter parentesco com diversos ex-vereadores como Marcos Mendes, Nelson Mendes, Chico Mendes, Airton Lucena e Barbosa. O LeiaJá não conseguiu contato com os investigados.

No dia 14 de março de 2018, dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, o gabinete do então deputado Jair Bolsonaro havia comprado duas passagens aérea com destino ao Rio de Janeiro. Isso é o que registra o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados.

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O possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no caso da vereadora Marielle Franco voltou ao debate nesta quarta-feira (13), depois que o deputado David Miranda (Psol) resgatou o tuíte de uma jornalista afirmando que Bolsonaro teria voltado mais cedo no dia 14 de março de 2018, mesma data do assassinato da vereadora. 

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Esse tuíte põe em dúvida a negativa de Jair Bolsonaro sobre a afirmação do porteiro, em depoimento, que afirma ter ouvido a voz de "Seu Jair" no interfone. Foi nesse momento que um dos acusados entrou no condomínio onde mora o presidente, dizendo que iria para a casa da família Bolsonaro.

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-> Marielle: MP-RJ interpela ex-ministro sobre investigação

Novos protestos e ataques a negócios voltaram a acontecer nesta segunda-feira no Chile, mesmo após o presidente Sebastián Piñera substituir oito importantes ministros do gabinete com figuras mais de centro. Enquanto isso, o líder tenta garantir ao país que ouviu os pedidos por mais igualdade e melhores serviços sociais.

Milhares de manifestantes voltaram a se reunir no centro de Santiago e um grupo ateou fogo a um prédio que abriga redes de fast-food e lojas. Bombeiros combatiam as chamas.

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Houve ainda saques contra uma farmácia e uma tentativa de atear fogo a uma estação de metrô. Enquanto isso, centenas de milhares de pessoas tentavam chegar em casa do trabalho em ônibus grátis destinados a substituir os metrôs fora de serviço devido a incêndios em dezenas de estações ao longo da última semana no sistema de transporte público mais moderno da América Latina.

Piñera substituiu os ministros do Interior, do Tesouro, da Economia, do Trabalho e quatro outros, em geral nomeando gente mais jovem e vista como mais centrista e acessível. "O Chile mudou e o governo precisa mudar", disse ele. Manifestantes, contudo, continuam a exigir "mudanças reais", em questões como saúde, educação e previdência. Em 2017, um relatório da Organização das Nações Unidas concluiu que o 1% mais rico da população chilena detém 33% da riqueza nacional. O próprio Piñera é um bilionário, um dos homens mais ricos do país. Fonte: Associated Press.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instituiu o Gabinete de Crise Ambiental para acompanhar a crise do vazamento de óleo que atinge o Nordeste. A portaria de criação do gabinete foi publicada nesta sexta-feira (25).

 A equipe atuará em regime de Força-Tarefa Interestadual Integrada pelos Ministérios Públicos de Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Nordeste e Ceará.

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 Com a formação do comitê, o MPPE espera contribuir na capacidade de resposta dos agentes públicos, minimizar os danos ambientais e evitar prejuízos para a saúde pública, "inclusive com medidas de orientação à população sobre a ingesta de pescados face a uma possível contaminação pelo óleo", assinala o texto.

 O gabinete permanecerá funcionando enquanto durar a crise ambiental e seus efeitos. Ele será formado pelo Procurador-Geral de Justiça e cinco coordenadores dos Centros de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Cidadania, Saúde, Criminal e Consumidor.

 A atuação se dará nos seguintes municípios do litoral pernambucano: Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Igarassu, Itapissuma, São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso, Sirinhaém, Ipojuca e Goiana.

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O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) que quebrou a placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018, emprega um condenado por receptação de carro roubado. A informação é da revista Fórum. Somados, os valores pagos ao servidor atingem R$ 3.264 mensais. O deputado foi eleito com discurso de intolerante contra a criminalidade.

James Filgueiras Branco foi contratado para ser secretário parlamentar de Silveira no dia 16 de junho deste ano. Em 2014, um denunciante prestou queixa na Delegacia de Petrópolis, no Rio de Janeiro, informando a suspeita que o veículo adquirido havia sido clonado anteriormente por James. No mesmo ano, ele foi detido por receptação, direção perigosa e desobediência.

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As investigações confirmaram que o carro havia sido roubado dois anos antes por um bandido armado, no bairro de Jardim América, e teve a placa adulterada. O secretário do deputado foi condenado a um ano de serviços comunitários, além do pagamento de multa.

Durante a eleição, o deputado Daniel Silveira sustentou o discurso de que "bandido bom é bandido morto", inclusive só neste ano, publicou a expressão nove vezes em suas redes sociais. Questionado pelo blog de Ruben Berta sobre a contratação, ele afirmou que os criminosos têm direito à ressocialização. 

A deputada federal e fiel escudeira do presidente Jair Bolsonaro, Carla Zambelli (PSL), demonstrou um mais um ato de carinho pelo líder brasileiro e divulgou em suas redes sociais nesta sexta-feira (28).

A parlamentar nomeou o seu gabinete na Câmara Federal como “Gabinete Jair Bolsonaro” e colocou uma placa na porta do local. A placa remete as placas de sinalização de ruas. 

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Curiosamente a placa lembra  às placas em homenagem que outros parlamentares fizeram à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018 após uma emboscada no Rio de Janeiro.

“28 anos nessa casa oprimindo a esquerda e atualmente Presidente do Brasil”, complementa a homenagem de Zambelli a Bolsonaro. A atitude da parlamentar gerou uma série de elogios dos seus seguidores nas redes sociais.

O presidente Abdelaziz Buteflika nomeou, neste domingo, um novo governo encabeçado por Nureddin Bedui, primeiro-ministro designado em 11 de março, e composto por 27 membros, dos quais apenas oito integravam a equipe anterior, segundo comunicado da Presidência, citado pela agência oficial APS.

Segundo a lista transmitida pela emissora nacional, o chefe do Estado Maior do Exército, general Ahmed Gaïd Salah, que recentemente propôs a implementação de mecanismos constitucionais para destituir Buteflika, continua a ser vice-ministro de Defesa.

Enquanto isso, Ramtane Lamamra, nomeado em 11 de março vice-primeiro-ministro e chanceler, não está na nova equipe.

Na sexta, uma multidão de argelinos voltou a protestar em Argel, a capital, pela sexta semana consecutiva para pedir o fim do "sistema" no poder, três dias após o chefe do Estado Maior do Exército e outros antigos aliados pedirem para o presidente Abdelaziz Buteflika abandonar o cargo.

As mobilizações semanais começaram em 22 de fevereiro, após Buteflika anunciar que iria se apresentar à reeleição pela quinta vez consecutiva.

Esse anuncio provocou uma crise política e manifestações quase diárias, que lhe forçaram a renunciar a sua candidatura.

Ao mesmo tempo, Buteflika adiou indefinidamente a eleição presidencial prevista para 19 de abril.

O deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), que ficou conhecido por quebrar ao meio uma placa em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), decidiu emendar a placa e colocar parte dela em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) como uma espécie de troféu. 

Na época do acontecimento, o aliado de Bolsonaro falou que a ação feita em conjunto com o então candidato a deputado federal Daniel Silveira (PSL) foi uma “represália” aos grupos de esquerda que colocaram a placa na Praça Floriano, nome oficial da Cinelândia, onde fica a Câmara dos Vereadores, de forma ilegal por cima da placa da praça.

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Ao jornal O Globo, o parlamentar confessou que teve a iniciativa polêmica. Segundo ele, o fragmento da falsa placa é o símbolo da restauração da ordem no Rio de Janeiro. “Há alguns dias me manifestei no plenário da Alerj quanto à desordem protagonizada por alguns deputados da esquerda que pretendem transformar os corredores do Legislativo em local de doutrinação ideológica. Minha manifestação é na privacidade do meu gabinete sem afrontar absolutamente ninguém”, contou.  

Amorim foi eleito deputado com o maior número de votos no Rio de Janeiro. Ele teve 140 mil votos. O PSL elegeu 13 deputados para a Assembleia Legislativa.

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