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A ameaça de esvaziamento da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), instalada em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, será alvo de discussão na Assembleia Legislativa (Alepe). A possibilidade é devido ao projeto de uma nova unidade de hemoderivados em Maringá (PR), que deve põe em xeque a produção da instalação pernambucana, já que o chamado fator VIII recombinante, produto mais rentável a ser produzido em Goiana, poderá não acontecer como projetado desde o início. A audiência pública sobre o assunto será na próxima segunda-feira (7), às 9h30, no Auditório Senador Sérgio Guerra.

O debate foi solicitado pela deputada Priscila Krause (DEM), que já havia abordado o assunto em Plenário. Na ocasião, a parlamentar criticou a postura do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que estaria, segundo ela, “usando recursos públicos para uma conveniência política local”, ao levar as ações, antes previstas para a unidade pernambucana, à unidade a ser implantada no município paranaense.

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Foram convidados para o encontro representantes do Ministério da Saúde, do Tribunal de Contas da União, da Hemobrás e da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). Do Governo Estadual, devem comparecer membros das secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico. Também é esperada a participação de deputados federais. 

 

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) vai avaliar uma negociação em curso no governo que prevê a construção de uma fábrica de hemoderivados em Maringá (PR), reduto eleitoral do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Pela proposta, um consórcio seria formado entre os laboratórios públicos estaduais Butantã (SP), Tecpar (PR), a estatal do sangue Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e a empresa suíça Octapharma.

Unidas, as fábricas abasteceriam o mercado de produtos derivados de sangue do País. Numa segunda etapa, forneceriam para a América Latina. Barros negocia pessoalmente o acordo que, assegura, "resolveria o problema do sangue no Brasil".

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A proposta, no entanto, preocupa o Ministério Público e o TCU. Um pedido formal de esclarecimentos foi encaminhado. "É preciso que ele apresente as justificativas legais, técnicas e sobretudo, quais as vantagens econômicas de um acordo como esse", disse o procurador junto ao TCU, Marinus Marsico.

Uma das principais questões é a inclusão da Octapharma. Citada na Operação Máfia dos Vampiros - desencadeada em 2014 para investigar um grupo de laboratórios que combinavam tarifas para fraudar licitações de derivados de sangue -, a empresa suíça foi condenada no ano passado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de cartel. A companhia também está envolvida em acusações de corrupção em Portugal, igualmente envolvendo o mercado de hemoderivados.

Para Barros, as acusações não vêm ao caso: "O governo brasileiro também tem. A Hemobrás também tem. Todos têm problema no currículo e nem por isso a gente vai deixar de resolver o problema do sangue no Brasil".

Pela proposta, a Octapharma faria um investimento de US$ 500 milhões para produção de hemoderivados no País. Os recursos seriam suficientes para adaptar e finalizar as obras no Instituto Butantã e na Hemobrás na área de sangue, além de construir uma fábrica na Tecpar. Hoje, o instituto do Paraná não apresenta atividades ou estruturas na área de sangue.

Em troca, o laboratório suíço - e o consórcio - teria o monopólio do comércio de hemoderivados até a transferência da tecnologia. A empresa fala num empreendimento de 25 anos. O Brasil não entraria com recursos.

Obstáculo

O maior empecilho gira em torno da divisão de papéis no consórcio. Estão em jogo a produção de hemoderivados com o fracionamento do plasma e hemoderivados sintéticos, feitos a partir de tecnologia recombinante. No grupo dos plasmáticos estão a albumina, a imunoglobulina, os fatores VIII e IX. A biotecnologia é usada para preparar o fator VIII - mais moderno e 11 vezes mais caro do que o seu "parente" plasmático.

Pela proposta de Barros, a Tecpar produziria o fator VIII recombinante; Butantã e Hemobrás, os demais produtos. O laboratório paulista e a empresa pública, porém, já deixaram claro que não querem ficar fora do mercado de recombinante, mais moderno e mais rentável.

O consórcio foi proposto pela Tecpar, que tentou por duas vezes entrar na área, sem sucesso. A fábrica seria construída do chão, e o terreno, em Maringá - terra do ministro da Saúde - foi doado pela prefeitura. Questionado sobre eventuais privilégios à Tecpar, Barros mostrou-se irritado: "Desenvolvi a ideia baseada numa proposta que a Tecpar transmitiu. Todos serão sócios. É tudo o mesmo dono". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal trocou o procurador-geral da União da Advocacia-Geral da União, agora comandada pela Grace Mendonça. Rodrigo Frantz Becker deixou o cargo "a pedido" e, para o lugar dele, foi nomeada Izabel Vinchon Nogueira de Andrade. Também foi nomeada Isadora Maria Belem Rocha Cartaxo de Arruda como secretária-geral de Contencioso da AGU, cargo que era ocupado por Grace antes de se tornar chefe da AGU. As mudanças estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 23.

No Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o ministro Gilberto Kassab exonerou Ricardo Gatass do cargo de diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e nomeou para a função Márcio Ellery Girão Barroso.

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Na Saúde, Oswaldo Cordeiro de Paschoal Castilho foi nomeado para exercer o cargo de diretor da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), com mandato de quatro anos.

Por recomendação do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) deve instaurar processos administrativos disciplinares contra todos os servidores e empregados envolvidos nas investigações da Operação Pulso.

A ação, deflagrada em dezembro de 2015, apurou a existência de organização criminosa atuante na Hemobrás através de fraudes em licitações e contratos. A responsável pelo caso é a procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes.

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O MPF também requer que a Hemobrás exonere de seus quadros os agentes públicos em cargo em comissão ou função de confiança, de livre nomeação e exoneração, que estejam sendo alvos de investigações da operação, especialmente os que já foram denunciados pelo Ministério.

O objetivo é impedir que os servidores interfiram nas apurações, com a intimidação de testemunhas, eventual destruição de provas e prática de atos ímprobos que causem prejuízo aos cofres públicos. A Hemobrás tem 10 dias, a partir do recebimento do documento, para informar se acata a recomendação.

Caso a recomendação não seja acatada, o MPF poderá adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis.

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Com informações da assessoria

 

 

O médico Mozart Júlio Tabosa Sales foi dispensado, a pedido, do cargo de diretor da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Segundo o decreto publicado no Diário Oficial da União, Mozart renunciou ao cargo.

O médico foi alvo da Operação Pulso, deflagrada em dezembro do ano passado pela Polícia Federal. Ele já estava afastado do cargo por suspeita de envolvimento com organização criminosa especializada em direcionar licitações e desviar recursos públicos.

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O presidente da República em exercício, Michel Temer, dispensou Rômulo Maciel Filho da função de presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), vinculada ao Ministério da Saúde. O ato de dispensa está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 4.

Rômulo Maciel Filho é um dos principais alvos da Operação Pulso da Polícia Federal, que combate esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos na empresa.

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O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) denunciou à Justiça Federal três servidores da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), com sede no Recife, por desvio de recursos públicos para beneficiar empresários do Consórcio Bomi-Luft-Atlantis, também denunciados na ação. A ação é um desdobramento da Operação Pulso, deflagrada em dezembro de 2015. O MPF não revelou o nome dos três denunciados.

Os acusados de participação no esquema fraudulento são o ex-diretor da Hemobrás, Rômulo Maciel Filho, os ex-gerentes de Plasma e Hemoderivados Marisa Peixoto Veloso Borges, no cargo de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, e Guy Joseph Victor Bruere, gerente de março de 2014 a abril de 2015, além dos empresários Fernando Luft, Juliana Cunha Siqueira Leite e Delmar Siqueira Rodrigues, representantes do Consórcio Bomi-Luft-Atlantis.

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Na ocasião da deflagração da operação, no ano passado, um dos fatos que chamou a atenção foi que, no momento em que os agentes chegaram em um dos endereços das diligências, nas Torres Gêmeas, no Recife Antigo, maços de dinheiro começaram a ser atirados pela janela. Estavam sendo investigados os crimes de peculato, corrupção passiva e ativa, fraude do caráter competitivo do processo licitatório, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Rômulo Filho, o ex-diretor, chegou a ser afastado da empresa por determinação judicial. 

Desvio – Segundo o MPF, as irregularidades foram cometidas pelos acusados entre novembro de 2013 e maio de 2015. O Consórcio Bomi-Luft-Atlantis havia sido contratado para fazer a coleta de plasma nos hemocentros do país e concentrá-los no centro de distribuição em Itapevi-SP, onde a carga era organizada e remetida à fábrica da Hemobrás no município de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco.

O pagamento era realizado por quilômetro rodado. As apurações revelaram que os investigados desviaram recurso para pagar ao consórcio pela disponibilização de contêineres refrigerados para armazenagem do plasma por tempo indeterminado, devido ao acúmulo do insumo em Itapevi. Para que isso ocorresse, era feita a elevação da real quilometragem percorrida pelos veículos, com uso de notas fiscais e leitura de quilometragem falsas. De acordo com o MPF, o valor dos pagamentos feitos com recursos públicos era definido pelo consórcio.

O esquema causou um superfaturamento de R$ 5,2 milhões. Além disso, outro prejuízo foi a impossibilidade de produção e venda de alguns dos medicamentos feitos a partir do plasma, por causa da falta de controle adequado das condições sanitárias pelo consórcio, como temperatura e isolamento dos contêineres. Em alguns casos, houve perda total do material.

Além da condenação dos acusados por desvio de recursos públicos, cuja pena pode chegar a 12 anos de reclusão, o MPF pede a decretação da perda do cargo público dos servidores envolvidos. A procuradora da República responsável pelo caso, Silvia Regina Lopes, também solicitou que sejam mantidos o afastamento de Rômulo Filho e o bloqueio das contas mantidas no exterior por Delmar Rodrigues e Juliana Siqueira Leite. 

Com informações da assessoria

Destituído do cargo de diretor de Inovação Tecnológica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), Mozart Sales (PT) negou "veementemente" ter cometimento qualquer ilícito no comando da estatal. O petista foi afastado do primeiro escalão da empresa pela Justiça Federal, nessa quarta-feira (9), após a Operação Pulso ser deflagrada para reprimir a atuação de uma suposta organização criminosa especializada em direcionar licitações e desviar recursos públicos na Hemobrás. 

Sales prestou esclarecimentos à Polícia Federal e teve um mandado de busca e apreensão cumprido em sua casa. Em depoimento, Mozart afirmou ter reforçado que todas as decisões administrativas tomadas nas licitações foram lastreadas em pareceres técnicos e jurídicos da estatal. “Entrei na Hemobrás em março deste ano de 2015 e priorizei a questão de armazenamento de plasma, por ser um material perecível e imprescindível para fabricação de diversos medicamentos e que se encontrava comprometido por falta de capacidade de armazenamento”, observou.

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De acordo com Mozart Sales, vários hemocentros no país já haviam reportado o problema e era fundamental solucioná-lo o quanto antes. Defendendo-se o petista salientou que todo o procedimento foi fruto de auditoria interna, recebeu parecer favorável da Advocacia Geral da União e também foi acompanhado pelo Tribunal de Contas da União. “Sem que qualquer um deles apontasse qualquer indício de favorecimento ou mesmo superfaturamento”, enfatizou.

Segundo as investigações da PF, os prejuízos causados por essa suposta organização criminosa são incalculáveis. Há indícios, inclusive, de que os recursos desviados teriam sido usados para custear campanhas políticas. "Existem indícios de dinheiro ligados a diretores da Hemobrás em campanhas políticas na região”, afirma o delegado Wagner Menezes, coordenador da Operação Pulso. Essa informação será repassada para Justiça Eleitoral a fim de serem averiguadas.

A Polícia Federal efetuou, na manhã desta quarta-feira (9), 28 mandados de prisão para membros da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Durante as investigações, foram encontradas diversas irregularidades envolvendo as obras da construção da fábrica da Hemobrás, no município de Goiana, e na logística do plasma que deveria ser enviado a um laboratório na França.

Junto a esses indícios encontrados, a PF também encontrou documentos que ligam assessores parlamentares ao dinheiro da empresa que pode ter servido para o financiamento da última campanha eleitoral. “Existem indícios de dinheiro ligados a diretores da Hemobrás em campanhas políticas na região”, afirma o delegado Wagner Menezes, coordenador da Operação Pulso. Essa informação será repassada para Justiça Eleitoral a fim de serem averiguadas.

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Ainda de acordo com o delegado, essas operações suspeitas partiram de familiares e empresários da empresa. As ações envolvem cerca de doze assessores, pessoas ligadas à gestão municipal e políticos. 

A PF informou que essas informações são recentes e, por isso, merecem uma investigação mais detalhada, envolvendo, inclusive, outros órgãos. Por conta disso, o prazo para o fim do caso não possui previsão. 

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A Polícia Federal em Pernambuco anunciou na tarde desta quarta-feira (9), em coletiva de imprensa, realizada na sede do órgão, detalhes da Operação Pulso que investiga indícios de crimes envolvendo a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Foram cumpridos, nesta manhã, após um ano de investigações, vinte e oito mandados de busca e apreensão, vinte e nove oitivas mediante intimações e dois mandados de prisão temporária. 

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Na operação, um empresário pernambucano e outro do Piauí tiveram prisão temporária deflagrada. Além disso, foram afastados dois membros da diretoria da Hemobrás, um membro da equipe de engenharia e mais três servidores púbicos. 

De acordo com a Polícia Federal, inúmeras irregularidades foram encontradas tanto na construção da Hemobrás em Goiana quanto no convênio com o laboratório francês responsável pela transformação de plasma em hemoderivados. Durante a operação foi percebido que inúmeras amostras de sangue coletadas que deveria ser transformadas em medicamentos contra a hemofilia e outras doenças deixaram de ser fabricados em virtude de armazenamento inadequado. 

Para esta fase da operação foram mobilizados 170 policiais e os delitos investigados são os de peculato, corrupção passiva e ativa, Lei de Licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, organização criminosa. Ao todo, as penas são de detenção e reclusão que variam de um a doze anos. Haverá, inclusive, a suspensão da função publica dos servidores envolvidos.   

Segundo o superintendente regional da PF, o delegado Marcello Diniz Cordeiro, houve superfaturamento nos contratos para a construção da fábrica, além de irregularidades na logística de transporte do plasma. “Houve mudança na prestação dos serviços de uma empresa que deveria fazer o transporte, no entanto, ela acabou realizando também o depósito do plasma, passando a atuar em algo que não estava em contrato e de forma inadequada”. Ele ainda conta que estão entre outras irregularidades “armazenamento de plasma em caminhões, vantagem indevidas, depósitos em conta de sócios da empresa sem o respectivo lastro do serviço, ocultação de imóveis também por parte desses membros”.  

A delegada Carla Patrícia, chefe da Delegacia Regional do Crime Organizado (Decor), os prejuízos causados por essas irregularidades são “incalculáveis, pois é uma perda para toda sociedade brasileira, afinal, o plasma pode amenizar o sofrimento de muitas pessoas, especialmente, para a população menos favorecida”.

Operação

A PF realizou um mandado em apartamento de luxo, na área central do Recife. No momento da chegada dos policiais, maços de dinheiro foram arremessados e recolhidos pela perícia para a realização de exames, a fim de obter impressões digitais para constatar ligações com os suspeitos.

Na residência, pertencente a um dos diretores presidentes da Hemobrás, foram encontradas 70 obras de arte, sendo um dos quadros orçados em R$ 100 mil e mais R$ 15 mil em dinheiro.

A partir de agora, os materiais coletados pela PF devem ser verificados rapidamente para serem devolvidos e as obras da fábrica em Goiana continuem acontecendo. As contas dos empresários detectadas no exterior também serão investigadas.

De acordo com o delegado Wagner Menezes, coordenador da Operação Pulso, uma das irregularidades está no serviço de armazenamento, que recebeu em licitação a proposta de R$ 880 mil. Após isso, mesmo com o prazo de 60 dias para apresentar o documento, a organização informou que a empresa não teria o documento, rescindindo o contrato. Em seguida, houve despensa e então a contratação para a realização do mesmo serviço por R$ 8 milhões.

Outro contrato consistia no gerenciamento da obra da fábrica que seria de R$ 22 milhões no início da obra, mas depois o valor subiu para R$ 74 milhões em um contrato com vigência de um ano.  E as irregularidades continuam. Houve uma despesa de mais de R$ 6 milhões por erro de projeto. Um item deveria ter sido executado e como não ocorreu, o projeto inicial precisou ser refeito.

“Por ser uma investigação complexa, alguns fatos podem ter conclusão em poucos meses, mas outros podem levar anos”, explicou Diniz. Segundo a Polícia Federal, caso queiram os suspeitos podem fazer um acordo de delação premiada.

Confira a entrevista com o delegado Wagner Menezes:

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) deflagrou, nesta quarta-feira (9), uma operação contra uma organização criminosa especializada em direcionar licitações e desviar recursos públicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Segundo a Polícia Federal, no momento que os agentes chegaram a um dos endereços das diligências, nas Torres Gêmeas, no Recife Antigo, foram arremessados dinheiros pela janela.

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Ao todo, estão sendo cumpridos mandados nos estados de Pernambuco, Piauí, Minas Gerais e São Paulo, sendo 28 mandados de busca e apreensão,  28 oitivas mediante intimações e dois mandados de prisão temporária, expedidos contra empresários com atuação na empresa pública, inclusive um lobista com atuação em Pernambuco, Piauí e exterior. Foi autorizado ainda o afastamento de três integrantes da Hemobrás, sendo dois deles membros da diretoria.

Até o momento, os crimes investigados são os de peculato, corrupção passiva e ativa, fraude do caráter competitivo do processo licitatório, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de detenção e reclusão que variam de um a 12 anos.  Estão sendo mobilizados 170 policiais para cumprir as medidas previstas nesta fase, que recai sobre atos ilícitos em diversas licitações e contratos de logística de plasma e hemoderivados, além da própria obra de construção da fábrica no município de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco. 

As investigações da Operação Pulso apontam que inúmeras amostras de sangue coletado, que deveria ser transformado em medicamentos contra a hemofilia e outras doenças, deixaram de ser fabricadas por terem sido armazenadas de forma inadequada, tornando-se inapropriadas para a produção de medicamentos. Mais detalhes da operação serão divulgados em coletiva de imprensa na Sede da Polícia Federal, na tarde desta quarta-feira.

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Funcionários da Hemobrás fizeram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (26) na Avenida Antônio de Góes, no Pina, Zona Sul do Recife. Com faixas e cartazes, os trabalhadores reclamaram dos altos salários de terceirizados e do atraso na construção da fábrica, prometida desde a criação da empresa, em 2004.

No material distribuído para motoristas e pedestres, os funcionários afirmam que estão há um ano e oito meses sem receber aumento. “A Hemobrás paga a tercerizados salários até 60% maiores do que os dos funcionários concursados. Para se ter uma ideia, o valor pago para manter 45 terceirizados equivale a 75% da folha de seus 180 estatutários”, diz parte do documento.

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Segundo outro trecho do panfleto (foto), a empresa vai gastar R$ 10 milhões de reais de publicidade em 2015 e contratou, por R$ 40 milhões, um serviço de informatização “que precisará ser ajustado quando a fábrica estiver funcionando”.

Local – A Antônio de Góes foi escolhida para o protesto porque, segundo os trabalhadores, a Hemobrás paga R$ 176 mil por mês para ter sua sede no empresarial JCPM, que fica nesta avenida, mesmo havendo outras opções mais econômicas para a administração pública.

Resposta - Em nota oficial enviada à imprensa, a Hemobrás afirma que a proposta da Empresa consiste em reajuste salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), como negociado no acordo coletivo 2014/2015, “levando em consideração a atual conjuntura econômica do país”.

Quanto à situação dos profissionais terceirizados, a Hemobrás esclarece que vem cumprindo rigorosamente o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público Federal em novembro de 2014, com a finalidade de substituição gradativa dos terceirizados de nível médio. O cronograma prevê a substituição até a data final da validade do concurso em 2017. Porém, a empresa alega que começou antes essa substituição e o processo deve terminar ainda em 2015.

Em relação ao aumento do quadro efetivo, a Hemobrás informa que, entre os meses de novembro de 2013 e março de 2015, houve um aumento de 224% no número de empregados públicos, passando de 45 para 146 pessoas.

Por fim, a Hemobrás garante que não haverá desabastecimento dos medicamentos distribuídos pela estatal. Sobre os outros temas abordados pelo documento distribuído no protesto, a assessoria informou que “a Hemobrás está se posicionando apenas sobre as reivindicações que estão presentes na pauta dos empregados”.

O tio de Eduardo Campos, Marco Arraes de Alencar, vai ser mantido no cargo de diretor de Administração e Finanças da Hemobras. O governo e o PT não querem criar marola durante a campanha e estão de olho no segundo turno. A informação é de Ilimar Franco, na sua coluna do jornal O Globo.

Filho do ex-governador Miguel Arraes (1916-2005), Marcos Arraes cumpre mandato de quatro anos como diretor de Administração e Finanças da Hemobrás, com salário mensal de R$ 26,4 mil.

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Alçado ao cargo em 2011 por indicação da gestão de Campos em Pernambuco – o governo estadual tem participação minoritária na estatal –, Marcos Arraes disse nesta quarta-feira (6) à Folha de S.Paulo que nunca pediu para sair, embora tenha avaliado a hipótese.

Ele afirma que conversou com Campos sobre sua permanência. “Consultei [CAMPOS], claro. (…) Ele me disse: Se você pedir demissão, vou ter que indicar outro, então dá no mesmo’”, afirmou o tio do presidenciável.

A Hemobrás divulgou a relação dos cinco candidatos convocados no certame. O edital de pré-admissão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (30), e os aprovados devem se apresentar no dia 10 de julho, no escritório operacional da empresa, no 11º andar do Empresarial JCPM Trade Center, no bairro do Pina, no Recife, independentemente do local de origem.

Para o concurso, mais de 21 mil pessoas participaram da seleção, que ofereceu 183 vagas.  As remunerações variam de R$ 1.678,15 a R$ 5.169,98, além de benefícios, como reembolso parcial de seguro saúde, auxílio-alimentação, auxílio-creche e licença maternidade de 180 dias. O certame tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

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Os convocados deverão levar os documentos oficiais, conforme disposto no edital. Na ocasião, os aprovados receberão uma guia para a realização do exame médico admissional, que deve ser entregue à estatal até o dia 24 de julho. Após os trâmites internos, a Hemobrás encaminhará nova correspondência marcando a assinatura do contrato de trabalho e da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O resultado pode ser conferido através do link

Nesta quarta-feira (4), a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), o quinto edital de convocação do concurso público realizado no mês de outubro do ano passado. Foram chamados 33 participantes que deverão assumir os cargos de assistente administrativo, técnico em produção de hemoderivados e biotecnologia, especialista de produção e analista de gestão corporativa.

Segundo a instituição, as apresentações estão previstas para o dia 18 deste mês, no escritório operacional da Hemobrás, localizado no 11º andar do Empresarial JCPM Trade Center, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Do número total de oportunidades, duas são para a sede da estatal em Brasília e as demais são direcionadas para Pernambuco.

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Ainda de acordo com a Empresa, na apresentação, os candidatos deverão levar os documentos oficiais. Eles receberão uma guia para a realização do exame médico de admissão, que terá que ser entregue à instituição até o dia 7 de julho.

O processo seletivo teve a participação de mais de 21 mil concorrentes, que disputaram183 vagas. Os salários podem chegar a R$ 5.169,98, além de benefícios. A validade do concurso é de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período.

Foi divulgada nesta sexta-feira (3) a relação com o nome dos aprovados no concurso público da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). O resultado do certame, realizado no dia 20 de outubro do ano passado, está disponível no Diário Oficial da União (DOU) e no site.

Os candidatos que foram aprovados no concurso público devem ter disponibilidade para trabalhar em Goiana e Região Metropolitana do Recife (RMR), em Pernambuco e em Brasília, na sede da empresa já no primeiro semestre deste ano. A Hemobrás valida o cargo por dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois.

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Ao todo, foram cerca de 21 mil concorrentes a uma das 183 vagas nos cargos de assistente administrativo, técnico em produção de hemoderivados e biotecnologia, especialista em produção de hemoderivados e biotecnologia e analista de gestão corporativa. A remuneração oferecida pela Hemobrás é de R$ 1.575,72 a R$ 4.854,44 e benefícios como auxílio-alimentação, reembolso parcial de seguro saúde, auxílio-creche, além de licença maternidade de 180 dias.

Com informações da assessoria

 

 

Os concurseiros que fizeram a prova da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) podem conferir o resultado preliminar das questões objetivas nesta quarta-feira (11). O resultado pode ser conferido no site da Fundação Carlos Chagas, responsável pelo certame.

O concurso público foi realizado para preenchimento de 183 vagas para os cargos de assistente administrativo, técnico em produção de hemoderivados e biotecnologia, especialista em produção de hemoderivados e biotecnologia e analista de gestão corporativa. Os salários variam de R$ 1,5 mil a R$ 4,8 mil e a empresa pretende chamar os funcionários ainda no primeiro semestre de 2014.

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O resultado das provas objetivas do concurso público da Hemobrás será divulgado nesta quarta-feira (11). A relação terá sua divulgação no Diário Oficial da União (DOU) e estará disponível no endereço virtual da Fundação Carlos Chagas (FCC), organizadora do certame.

Na quinta (12) e na sexta-feira (13), os concorrentes que tiverem alguma contestação podem entrar com recursos, também pelo site da FCC. O resultado final do concurso será publicado no dia 3 de janeiro, na internet e no DOU.

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O processo seletivo oferece 183 vagas para as funções de assistente administrativo, técnico em produção de hemoderivados e biotecnologia, especialista em produção de hemoderivados e biotecnologia e analista de gestão corporativa. As remunerações salariais variam de R$ 1.575,72 a R$ 4.854,44, entre outros benefícios.

De acordo com a assessoria de comunicação do concurso, os selecionados deverão ter disponibilidade para atuar nas unidades da Hemobrás em Pernambuco, na cidade de Goiana e no Grande Recife. Eles também poderão trabalhar na sede da empresa, em Brasília. A validade da seleção é de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período. A convocação, segundo a assessoria, deverá iniciar no primeiro semestre do próximo ano.

 

Já estão disponíveis os gabaritos e as provas do concurso público da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), realizado no último domingo (20). Confira no site da Fundação Carlos Chagas, instituição responsável pela organização do processo seletivo. Para conferir o gabarito, é necessário ter o número do caderno de prova. Para consultar as provas é preciso informar a numeração do caderno, bem como o código de acesso.

De acordo com a Hemobrás, os concorrentes que tiverem alguma contestação devem entrar com recursos no prazo de dois dias úteis (28 e 29 deste mês), pela internet. A divulgação do resultado da solicitação e o edital do resultado das provas serão divulgados no dia 11 de dezembro. O resultado final será anunciado no dia 3 de janeiro do próximo ano.

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Ao todo, estão disponíveis 183 vagas para os cursos cargos de analista de gestão corporativa, especialista em produção de hemoderivados e biotecnologia, técnico em produção de hemoderivados e biotecnologia e assistente administrativo. Há oportunidade para os níveis médio e médio/técnico, com salários de R$2.796,70 e R$3.142,15, respectivamente. Para o nível superior, os salários chegam a R$ 6.075,42. A validade do concurso é de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período.  

 

 

Os concurseiros interessados em ingressar na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) já podem ver o edital de convocação das provas, que ocorrerão no próximo domingo (20) através deste site. O horário marcado para início das provas é às 9h, horário de Brasília. Em Pernambuco, os concurseiros deverão estar no local às 8h, podendo entrar às 7h30 para quem chegar antes.

Segundo Vera Barbosa, gerente de Gestão de Pessoas da empresa, o acesso à sala será permitido somente com a apresentação de um documento original de identidade. “Também é importante levar o cartão de inscrição, onde constam dados necessários para orientação do (a) candidato (a). Para fazer a prova, é permitido somente caneta preta, lápis e borracha e uso de aparelhos eletrônicos ou de comunicação pode causar a exclusão do concurso”, avisou. Outras informações podem ser tiradas pelo Serviço de Atendimento ao Candidato (SAC) através do número (11) 3723-4388.

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Com informações da assessoria

 

 

 

 

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