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A partir das 20h, desta quarta-feira (11), a Banda Sinfônica da Cidade do Recife (BSCR) faz apresentação no Teatro de Santa Isabel, que integra o projeto do 3º Concerto Oficial da Temporada 2016. O público vai poder conferir um repertório que traz composições de nomes como Eric Clapton, Beatles e Chico Buarque. 

O maestro Nenéu Liberalquino e os músicos da BSCR abrem a noite com o compositor norte-americano Steven Reineke, e a execução da música Pilatus: Mountain of Dragons. Logo após, eles tocam a Homenagem ao Malandro, de Chico Buarque, com arranjos de Hudson Nogueira. A composição foi escrita entre os anos de 1977 e 1978, para a Ópera do Malandro.

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O concerto dedica também um momento aos Beatles, com as melodias Because, Drive My Car, What You’re Are Doing, The Word, Eleanor Rigby, Hey Jude e sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. E finalizando a noite de músicas inesquecíveis, a BSCR executa a belíssima composição do nova-iorquino Rossano Galante, a Transcendent Journey.

O 3º Concerto Oficial da Temporada 2016 da Banda Sinfônica da Cidade do Recife tem ingressos gratuitos que podem ser retirados na bilheteria do Teatro de Santa Isabel, a partir das 19h.

O Sport promete realizar, nesta quinta-feira (3), diversas homenagens ao ídolo Leonardo. O ex-atacante será lembrado no jogo do Leão contra o River-PI, pela Copa do Nordeste, às 19h, na Ilha do Retiro, palco onde o baixinho habilidoso fez grandes jogadas e estufou as redes dos adversários em várias partidas.

Segundo o clube rubro-negro, no pré-jogo, a Rádio Ilha soltará narrações de alguns gols do ex-atacante. Já no telão do estádio, serão exibidos momentos marcantes da carreira do atleta.

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Durante a entrada no gramado da Ilha, os jogadores do Sport terão uma faixa e camisas com o rosto de Leonardo. Além do nome do jogador. Também será dado um minuto de silêncio em respeito à memória do craque.

Mas as homenagens ao ídolo do Leão não se resumirão ao jogo desta quinta-feira. De acordo com o clube, outras ações estão sendo preparadas e, em breve, serão divulgadas pelo Sport.

Os ingressos para o jogo contra o River-PI estarão à venda nas bilheterias a partir das 13h desta quinta-feira, nas bilheterias da Ilha do Retiro. Outros pontos de comercialização são Carol Esportes Areias, Clube Oficial shopping Recife, Embaixada da Ilha dos shoppings RioMar e Tacaruna. Confira a seguir os valores dos bilhetes:

VALORES NO DIA DO JOGO:

Sociais:

Sócio: R$30,00

Cadeiras de Ampliação:

Não sócio: R$80,00

Proprietário: R$60,00

Proprietário meia: R$30,00

Proprietário sócio: R$30,00

Sócio: R$60,00

Arquibancada frontal:

Inteira: R$60,00

Meia: R$30,00

Sócio: R$30,00

Cadeiras Assento Especial:

Não sócio: R$80,00

Proprietário: R$60,00

Proprietário meia: R$30,00

Proprietário sócio R$30,00

Sócio: R$60,00

Cadeira central:

Não sócio: R$120,00

Proprietário: R$80,00

Proprietário meia: R$40,00

Proprietário sócio: R$30,00

Sócio: R$80,00

Conselheiro:

Conselheiro: R$30,00

Conselheiro convidado: R$60,00

Camarote:

Proprietário: R$80,00

Proprietário meia: R$40,00

Proprietário sócio: R$30,00

Arquibancada sede:

Inteira: R$80,00

Meia: R$40,00

Visitante:

Visitante inteira: R$80,00

Visitante meia: R$40,00

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Neste sábado (20), a cantora Rihanna, chamada carinhosamente pelos fãs de ‘Riri’ sopra as velinhas e completa 28 anos de idade. Conhecida pela irreverência em seu looks e pela variação do seu visual, a artista recebeu várias homenagens nas redes sociais, especialmente, no Twitter, que rendeu o segundo lugar da tag #HappyBirthdayRihanna nos trends topics e muita criatividade dos usuários.

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Há postagens com registros de vários momentos da musa e até uma foto bem antiga de Riri. Idolatrada pelos seus seguidores, recentemente, a cantora vive a tensão de ter cancelado a participação no Grammy, devido uma infecção na garganta, e, além disso, ela precisou adiar o lançamento da sua nova turnê ‘Anti’.

Sob um céu cinza e chuva, a capital da França tem vários atos para lembrar as vítimas dos ataques ocorridos há uma semana. A maioria das manifestações públicas está proibida em Paris desde os ataques, mas os parisienses saíram às ruas espontaneamente nesta sexta-feira (20) para se reunir diante de restaurantes, cafés e da casa de shows que foram alvos, para deixar flores, velas ou fazer vigílias silenciosas.

Estava previsto um evento marcado para esta sexta-feira na mais antiga mesquita da França, para mostrar a solidariedade das diferentes comunidades religiosas diante do ataque. O ato, porém, foi cancelado por temores sobre a segurança do local.

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Na última sexta-feira, homens armados e suicidas atacaram cafés, restaurantes e as proximidades de um estádio. Foram mortas 129 pessoas e mais de 350 se feriram, na ação reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Também nesta sexta-feira, o escritório da promotoria de Paris disse que um terceiro corpo foi encontrado na última noite em um apartamento invadido pela polícia na busca por suspeitos de envolvimento com os ataques. O corpo era de uma mulher, mas não estava claro quem ela era. Promotores já identificaram um dos mortos na ação policial da quarta-feira em Saint-Denis como Abdelhamid Abaaoud, suposto mentor dos ataques.

O presidente da França, François Hollande, comandará uma cerimônia nacional no dia 27, em memória das vítimas. O evento ocorrerá no Hotel des Invalides, um monumento parisiense onde está o túmulo de Napoleão e que é visto como um símbolo da força militar e internacional da França.

A polícia francesa, enquanto isso, segue à procura de eventuais envolvidos nos crimes. O chefe da polícia nacional, Jen-Marc Falcone, disse hoje que não sabe se um dos principais suspeitos pelos ataques, Salah Abdeslam, está ou não em território francês. Autoridades europeias disseram anteriormente que a polícia francesa parou Abdeslam na manhã seguinte aos ataques da última sexta-feira, na fronteira com a Bélgica, mas ele acabou liberado. O irmão dele, Brahim, estava entre os sete suicidas dos ataques. Abdeslam é procurado como cúmplice.

Ministros do Interior e da Justiça da União Europeia se reúnem hoje para avaliar a melhor resposta à ameaça extremista. A França e a Bélgica defendem que sejam adotadas leis mais rígidas para controlar a posse de armas, checagens de segurança mais duras e que se destinem mais fundos para combater os grupos extremistas. Fonte: Associated Press.

O Grammy Latino dá início nesta quarta-feira, em Las Vegas, a dois dias de festa com homenagens a Roberto Carlos, antes da cerimônia, na quinta-feira, do prêmio mais importante da música ibero-americana.

A Academia Latina da Indústria Fonográfica decidiu homenagear este ano a carreira de um dos músicos mais queridos do Brasil e que vendeu mais de 100 milhões de álbuns em todo o mundo.

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Depois de surgir com o principal nome da Jovem Guarda, Roberto Carlos se tornou, ao longo dos anos 70, o Rei das canções românticas e imortalizou músicas que se tornaram clássicas, como "Detalhes" e "O Show já Terminou".

"É um prêmio muito merecido", explicou o presidente da Academia, Gabriel Abaroa Jr.

"Consagra um dos artistas mais importantes do Brasil e da América Latina".

O tributo a Roberto Carlos, de 74 anos, incluirá um jantar e um show, no qual atuarão juntos os cantores mais destacados do cenário musical atual, como Alejandro Sanz, Carlos Vives, Maná, Julieta Venegas, Pablo Alborán, Leslie Grace e Seu Jorge.

O dia de homenagens também reconhecerá a trajetória profissional de outros nove artistas, entre ele o também cantor e compositor brasileiro Djavan.

Na cerimônia de premiação da 16ª edição do Grammy, a paulista Tulipa Ruiz e o grupo Vitrola Sintética são os representantes do Brasil nas categorias gerais do Grammy Latino, ambos indicados como artista revelação.

A curiosidade fica por conta do fato de que tanto Tulipa como o Vitrola Sintética já lançaram três álbuns em suas carreiras.

No geral, os cantores mexicanos Leonel García e Natalia Lafourcade lideram as indicações, concorrendo em seis e cinco categorias, respectivamente.

A seguir, a lista de indicados nas principais categorias do Grammy Latino:

GRAVAÇÃO DO ANO

"Fiesta", Bomba Estéreo

"Encanto", Miguel Bosé

"Será (Vida De Hombre)", Café Quijano

"La Vida Entera", Camila, con Marco Antonio Solís

"Ella Es", Leonel García, con Jorge Drexler

"Tus Besos", Juan Luis Guerra 4.40

"Hasta La Raíz", Natalia Lafourcade

"Disparo Al Corazón", Ricky Martin

"Un Zombie A La Intemperie", Alejandro Sanz

"Ese Camino", Julieta Venegas

ÁLBUM DO ANO

"MTV Unplugged", Pepe Aguilar

"Son De Panamá", Rubén Blades Con Roberto Delgado & Orquesta

"Amo", Miguel Bosé

"Orígenes: El Bolero Volumen 3", Café Quijano

"Todo Tiene Su Hora", Juan Luis Guerra 4.40

"Creo En Mí", Natalia Jiménez

"Hasta La Raíz, Natalia Lafourcade

"Caja De Música, Monsieur Periné

"Sirope, Alejandro Sanz

"Consentido, María Toledo

CANÇÃO DO ANO

"Disparo Al Corazón", Ricky Martin

"Ese Camino", Julieta Venegas

"Hasta La Raíz", Natalia Lafourcade

"Hoy Es Domingo", Diego Torres

"Por Fin", Pablo Alborán

"Quédate Con Ella", Natalia Jiménez

"Recuerdas", Leonel García

"Un Zombie A La Intemperie", Alejandro Sanz

"Vida De Mi Vida", Gian Marco

"Vivo", Pedro Capó

MELHOR ARTISTA NOVO

Kaay (México)

Iván "Melón" Lewis (Cuba)

Manu Manzo (Venezuela)

Matisse (México)

Monsieur Periné (Colômbia)

Julieta Rada (Argentina/Uruguai)

Tulipa Ruiz (Brasil)

Raquel Sofía (Porto Rico)

Vázquez Sounds (México)

Vitrola Sintética (Brasil)

MELHOR ÁLBUM VOCAL POP CONTEMPORÂNEO

"Terral", Pablo Alborán

"Amo, Miguel Bosé

"Aquila", Pedro Capó

"A Quien Quiera Escuchar (Deluxe Edition)", Ricky Martin

"Sirope", Alejandro Sanz

MELHOR INTERPRETAÇÃO URBANA

"A Ti Te Encanta", Alexis & Fido

"Una Cita (Remix)", Alkilados Featuring J Alvarez, El Roockie y Nicky Jam

"Ay Vamos", J Balvin

"El Perdón", Nicky Jam & Enrique Iglesias

"El Tiki", Maluma

"Calentura", Yandel

"Sígueme Y Te Sigo", Daddy Yankee

MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA ALTERNATIVA

"Amanecer", Bomba Estéreo

"Sombras De Oro", Centavrvs

"Hasta La Raíz", Natalia Lafourcade

"Y La Banda Sigue", Los Auténticos Decadentes

"Moctezuma", Porter

CATEGORIAS BRASILEIRAS:

MELHOR ÁLBUM POP CONTEMPORÂNEO BRASILEIRO

"Insano", Jamz

"Músicas para Churrasco Vol. 2", Seu Jorge

"Vida Loka", Onze:20

"Dancê", Tulipa Ruiz

"Blam! Blam!", Jonas Sá

MELHOR ÁLBUM DE SAMBA/PAGODE

"Verde Amarelo Negro Anil", Nilze Carvalho

"Herança Popular", Arlindo Cruz

"Só Felicidade", Fundo De Quintal

"Em Samba! Ao Vivo", Mart´Nália

"Bossa Negra", Diogo Nogueira & Hamilton de Holanda

"Ser Humano", Zeca Pagodinho

"Sorriso Eu Gosto — Ao Vivo No Maracanãzinho", Sorriso Maroto

MELHOR ÁLBUM DE ROCK

"Banda Do Mar", Banda do Mar

"Insular Ao Vivo", Humberto Gessinger

"Supernova", Malta

"Não Pare Pra Pensar", Pato Fu

"Sol-Te", Suricato

MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

"Meus Quintais", Maria Bethânia

"Centenário Caymmi"

"Guelã", Maria Gadú

"Carbono", Lenine

"América, Brasil", Ivan Lins

MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA SERTANEJA

"Os Anjos Cantam", Jorge & Mateus

"Cabaré", Leonardo & Eduardo Costa

"Amizade Sincera II", Renato Teixeira & Sérgio Reis

"Bem Sertanejo", Michel Teló

"Irmãos", Victor & Leo

MELHOR CANÇÃO BRASILEIRA:

"Bossa Negra", Hamilton de Holanda, Diogo Nogueira & Marcos Portinari, compositores (Diogo Nogueira & Hamilton de Holanda) Faixa do álbum Bossa Negra

"Diz Pra Mim", Bruno Boncini, compositor (Malta) Faixa do álbum Supernova

"Mais Ninguém", Mallu Magalhães, compositora (Banda do Mar) Faixa do álbum Banda Do Mar

"Simples Assim", Dudu Falcão & Lenine, compositores (Lenine) Faixa do álbum Carbono

"Tudo", Adriana Calcanhotto & Bebel Gilberto, compositoras (Bebel Gilberto) Faixa do álbum Tudo

A França realizou um minuto de silêncio nesta segunda-feira (16), para homenagear as pessoas mortas pelos ataques terroristas da sexta-feira (13). Na Universidade Sorbonne, o presidente François Hollande apareceu ao lado do primeiro-ministro Manuel Valls, cercado por universitários e estudantes mais jovens. Muitas das vítimas dos ataques eram jovens.

Várias centenas de pessoas se reuniram diante da Catedral de Notre Dame, em Paris. Os sinos da catedral soaram por 15 minutos. Dois bispos ficaram diante da porta do templo, diante da multidão, que se dispersou calmamente após a breve cerimônia.

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Também houve grupos reunidos na Place de la République, praça próxima ao local de ataques da sexta-feira, que se tornou um foco para as homenagens desde os ataques ao semanário Charlie Hebdo em janeiro. A estação de trens Saint-Lazare, movimentada, ficou em completo silêncio, para a homenagem de um minuto às vítimas. Muitas pessoas fecharam os olhos, sob o olhar de dezenas de soldados e policiais na área.

Hollande falará à Assembleia Nacional e ao Senado, mais tarde em Versailles. Ele deve repetir os pedidos de união nacional e informar as medidas do governo para reforçar a segurança, após a tragédia.

Pela capital, a vida começava a voltar ao ritmo normal. Lojas abriram e as ruas estavam movimentadas, enquanto pessoas voltavam ao trabalho após os dramáticos eventos do fim de semana. Museus, livrarias e outras atrações culturais reabriram. A Torre Eiffel voltará a receber turistas na quarta-feira. As crianças foram à escola, mas as viagens escolares permanecem proibidas, por questão de segurança. Uma proibição de reuniões públicas permanecerá em vigor até quinta-feira.

Além de enaltecer a recordação de familiares e amigos falecidos, muitos visitantes durante este Dia de Finados demonstraram que a fé e o respeito por figuras ilustres fazem parte do luto coletivo. Nesta segunda-feira (2), das milhares de pessoas que visitaram o cemitério de Santo Amaro, muitas reservaram um tempo para visitar o famoso túmulo da Menina Sem Nome. 

Em 1970, o corpo da criança foi encontrado na praia do Pina, no Recife, com uma corda no pescoço e as mãos amarradas. O mistério cercou o caso e nunca se soube, ao certo, o motivo da morte. Suspeitou-se de violência sexual, até mesmo afogamento. Os exames periciais excluíram ambas as hipóteses.

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Desde a notoriedade do caso, uma aura de santidade envolveu a criança; segundo devotos, graças são alcançadas a quem deposita oferendas e tem fé na menina enterrada em Santo Amaro. É o caso de Japiaci Maciel de Oliveira. Há algum tempo, ele visitava todo ano o jazigo da menina-santa. Levava uma boneca. Em agosto deste ano, sofreu um grave acidente de moto com o filho. Saíram ilesos. 

“Pedi a Deus e à Menina Sem Nome e ela me disse que, se eu tivesse fé e trouxesse bonecas para ela, eu e meu filho seríamos abençoados. É um milagre eu estar aqui, andando. Chego a me arrepiar ao dizer isso”, disse Japiaci ao apontar para o braço. Como em todos os anos, inúmeros fiéis levavam doces, objetos infantis e flores como forma simbólica de agradecer à pequena. 

Túmulo de Eduardo Campos também é prestigiado

Outro local em evidência nesta segunda-feira (2) foi o jazigo da família Arraes, onde está sepultado o ex-governador Eduardo Campos, morto há mais de um ano em acidente aéreo. Bandeiras de Pernambuco e do Brasil identificavam um dos túmulos mais visitados durante o feriado. 

Admiradores do político depositaram velas e também prestaram homenagem ao ex-candidato à presidência do Brasil. “A gente está carente de políticos honestos. Foi uma perda muito brusca que até hoje não houve esclarecimento. Sou do Rio Grande do Norte, mas moro no Recife e aprendi a gostar tanto do avô (Miguel Arraes) como de Eduardo”, disse Maria de Antônia Oliveira. Como ela, inúmeros frequentadores passaram alguns minutos em frente ao jazigo e exaltaram a imagem do ex-governador.

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Lembrar de quem já partiu e agradecer por quem ainda permanece. Diante das diferentes crenças e incertezas em relação à morte, milhares de pessoas ainda mantêm a tradição milenar de cultuar os mortos. Nesta segunda-feira (2), Dia de Finados, os cemitérios públicos da Região Metropolitana do Recife receberam diversas celebrações ao longo do dia.

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No cemitério de Santo Amaro, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, conduziu uma missa aos fieis, por volta das 10h30. Muitos acompanharam a fala do presbítero, que exaltou a importância de saber lidar com a ausência dos entes queridos. Senhoras, crianças e jovens levavam nas mãos velas, terços, flores e objetos que, de alguma forma, confortavam a perda. 

Com menos visitantes, mas mesmo assim bem movimentado, o cemitério Parque das Flores, na Zona Oeste do Recife, funcionou normalmente, com vários funerais realizados na data especial. Há 35 anos frequentadora do túmulo do pai no local, Amara Francisca Cavalcanti rezava ao lado do jazigo, sentada num banco de madeira. Ao conversar brevemente com a reportagem, criticou a falta de organização do local.

“Aqui agora está essa imundície. Era uma paz, tudo organizado, agora ninguém cuida direito. Isso é bem triste, venho aqui todo ano e a cada dia está pior. Daqui a dois meses, se você vier aqui, vai ver o mato crescido, sem cuidado”, afirmou Amara. De fato, lápides quebradas eram facilmente visíveis por quem passasse brevemente pelo Parque das Flores.

Para o professor Daniel Cândido, o sentimento de nostalgia também prevalece. Foi em um Dia de Finados que, há alguns anos, ele perdeu um familiar em acidente. Desde então, resguarda-se em prece e reflexões no dia 2 de novembro. Lamenta que a tradição esteja “se perdendo”. “Infelizmente, hoje em dia as religiões e a mídia têm mudado essa tradição. Há uns 10, 15 anos, isso aqui era lotado dia de hoje. Agora está assim”, critica.  

Veja um pouco mais da movimentação no vídeo abaixo:

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Já se passavam das 20h quando o último ato público em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos iniciou, nesta quinta-feira (13), data que marca um ano de sua morte e de outras seis pessoas, além de dez anos da morte do ex-governador Miguel Arraes. Com a Igreja de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, lotada, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, celebrou uma missa em memória aos falecidos. O ato religioso contou com a presença de amigos, políticos e familiares de Campos num tom de saudades e de muita emoção.

Nos primeiros bancos, como de costume, estavam os familiares e os amigos mais próximos ao ex-governador. O único estranhamento foi que, diferentemente das outras celebrações religiosas que a família Campos tradicionalmente ia naquela igreja, Eduardo não estava presente. No rosto da viúva, Renata Campos, e dos cinco filhos do casal, a saudade era expressa no olhar. Já a mãe do ex-governador e ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, não conseguiu segurar às lágrimas durante a celebração.

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“É um momento de muitas saudades. O tempo passa, mas a saudade não passa”, desabafou, relembrando a atuação política do pai, Miguel Arraes. “Por outro lado eu tenho a alegria de ter tido um pai que tive. Que tinha princípios políticos, que tinha uma luta pelos povos mais pobres da minha terra”, destacou, revelando os aprendizados com o pai. “Com ele aprendi muito”, frisou Arraes.

Sobre o filho, a ministra lamentou o tempo curto que viveu e descreveu qualidades. “Deus me deu um grande filho. Um filho que honrou sua vida curta e seus compromissos com o povo. Sempre foi um maravilhoso filho, um bom marido e um pai. Um bom irmão, um bom amigo”, enalteceu, revelando que as qualidades de Campos a consola. “Isso me consola, mas não tira a minha tristeza”, afirmou.

Antes de iniciar a celebração, Dom Fernando Saburido revelou a emoção do ato religioso. “Esse é um momento de muita emoção, um ano de saudade do doutor Eduardo Campos. Ele marcou muito o nosso Estado, tinha uma sensibilidade social muito especial”, ressaltou, comentando a falta de Campos perante a crise vivenciada no País. “Acho que nesse momento que o Brasil está vivendo, ela está fazendo muita falta”, lamentou.

Na homilia, o arcebispo pontuou que não há respostas para a dor dos familiares, mas destacou a esperança como consolo. “Se houvesse uma explicação para o que houve com Eduardo Campos (...) naquele 13 de agosto de 2014, seria uma resposta limitada, não suficiente para a dor dos familiares. (....). Antes de forçar uma resposta, devemos garimpar a esperança”, proferiu, destacando em seguida as atuações políticas de Campos e Miguel Arraes.

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Participações da família na missa – Católica por tradição, a família de Eduardo Campos participou de vários atos durante a celebração. Logo no início, João Campos, fez o comentário inicial que abriu a missa. As preces foram lidas pelo filho José Campos. Já durante o ofertório toda família entrou em procissão e ao término da missa, Eduarda Campos, única filha mulher da família leu uma mensagem final enaltecendo o pai e o avô Arraes. “Infelizmente temos que conviver com essa dor e tamanha saudade. Agradecemos a todas as manifestações de força, carinho e amor que recebemos. Nos ajudaram muito a atravessar esse ano”, agradeceu, ressaltando a dor e saudade deixada pelo pai e avô. 

Políticos - Além da família, vários políticos prestigiaram a celebração religiosoa como o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), o presidente estadual do PSB-PE, Sileno Guedes, o ex-governador João Lyra Neto (PSB), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), entre outros. 

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O túmulo onde estão enterrados os ex-governadores Eduardo Campos e Miguel Arraes tem sido o foco das atenções nesta quinta-feira (13), no cemitério de Santo Amaro, em bairro homônimo, no Recife. A data tem sido de homenagens por marcar o primeiro ano do falecimento de Campos, após um acidente aéreo no litoral de São Paulo, e dez anos da morte do seu avô. 

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Além dos líderes políticos e personalidades conhecidas, populares que admiravam os dois se revezam diante dos túmulos. “Perdi um filho quase na idade dele [de Eduardo Campos] e a morte dele me doeu igualmente. A mãe é quem sente mais do que qualquer pessoa”, frisou a aposentada Maria Moura, de 81 anos. Ela mora no Alto Santa Terezinha e disse ter ido ao cemitério escondido dos familiares só para visitar o local. 

>> Da tragédia ao recomeço: um ano sem Eduardo Campos

Alunos da Escola Estadual Ginásio Pernambucano também aproveitaram o dia para homenagear Eduardo Campos, com a banda marcial da unidade que tocou o hino nacional em frente ao túmulo do ex-governador. “Nada mais justo do que a gente vir aqui hoje. Eduardo foi um dos governadores que mais investiu em educação e um grande propulsor da música nas escolas”, disse o regente do grupo e professor de música, Waldirei Rodrigues. 

“Uma vez, quando estávamos na inauguração de uma EREM pouco antes dele deixar o governo, ele perguntou se a tuba era um instrumento pesado e pediu para tocar. Nós deixamos. Foi engraçado, ele não aguentou muito o peso”, acrescentou o professor, integrante do Ginásio Pernambucano desde 1990. 

Sempre rodeado de pessoas, mas sem tumulto, o túmulo onde Campos e Arraes estão enterrados está repleto de flores. Desde as coroas grandes, até uma singela rosa depositada unicamente no local. Fotografias e cartazes com uma das últimas frases dita pelo líder socialista: “Não vamos desistir do Brasil”. 

Com um tom de saudades e de enaltecimento, o Plenário da Assembleia legislativa de Pernambuco (Alepe) foi tomado por políticos e familiares do ex-governador Eduardo Campos, na noite desta terça-feira (11). A sessão solene de iniciativa do deputado estadual Lula Cabral (PSB) homenageou o ex-líder do PSB e relembrou sua atuação política.

Abrindo a solenidade o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), relembrou que o ex-governador Miguel Arraes já via em Campos seu potencial político e destacou qualidades do socialista. “Ele tinha a capacidade de dialogar com pessoas dos mais diferentes partidos. (...). Mas, lamentavelmente sua vida foi interrompida por uma tragédia em Santos. Vislumbrava em bravos horizontes. Para ele, a arte da política consiste em avaliar bem”, resumiu. 

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Para Uchôa, “a presença de Eduardo Campos honrou muito a Casa Joaquim Nabuco”, por isso, prometei guardar “para sempre a estima de quem tanto dignificou este parlamento e o Brasil”, enalteceu. 

Presente na cerimônia e acompanhado da primeira-dama do Estado, Ana Luiza Câmara, o governador de Pernambuco e afilhado político de Campos, Paulo Câmara (PSB) ressaltou a série de homenagens feita ao ex-governador. “Em um espaço de apenas três dias é natural e justo que tenhamos inúmeras homenagens a uma das mais ilustres personalidades que Pernambuco já teve”, elogiou. 

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Segundo Câmara, o enaltecimento a Eduardo Campos na Alepe possui todo um simbolismo. “Homenageá-lo neste Plenário tem um simbolismo muito especial. Foi daqui que deus seus primeiros passos na sua exitosa carreira política. (...)”, frisou.

O governador pontuou ainda todas as homenagens direcionadas a Campos, que iniciaram desde essa segunda (10). ”Eu tenho tido desde de ontem esta oportunidade de homenagear Eduardo por tudo o que ele fez por Pernambuco, por tudo que ele deixou de ideias, o legado. Qualquer homenagem a Eduardo é pouco pelo o que ele fez a Pernambuco, mas eu tive a oportunidade de dizer hoje na Casa do povo: nós temos que seguir em frente, com a cabeça erguida, falando a verdade e buscando fazer um Pernambuco melhor”, destacou.

Para o idealizador da solenidade, a homenagem é justa e honrosa, principalmente por Campos ter sido deputado estadual. “Foi uma homenagem justa já que Eduardo foi deputado estadual e a assembleia não podia deixar de homenagear o filho ilustre que é Eduardo Campos”, elogiou.

Relembrando a trajetória política do ex-líder do PSB, que passou pelo parlamento estadual, secretário de Estado, ministro, deputado federal e governador por duas vezes, Cabral, justificou a sessão solene. “É aqui onde ele começou nesta Tribuna Joaquim Nabuco. Aqui ele começou a ser um grande orador. Aqui ele começou a encantar com os seus discursos maravilhosos”, relembrou, pontuando a morte precoce do ex-governador. “Eduardo partiu, nos deixou órfão, mas estamos fazendo esta homenagem porque acredito que ele tinha duas paixões: à família e a segunda a política”, destacou. 

Entre os representantes da família quem discursou foi o filho Pedro Campos. Em tom firme, o herdeiro do ex-governador leu por cerca de quatro minutos uma mensagem com foco político. No texto, Campos enfatizou a falta do país no momento de crise vivenciado pelo Brasil. “As nossas primeiras palavras são de gratidão a Assembleia Legislativa de Pernambuco pela decisão tomada por unanimidade de realizar essa sessão solene em a vida de Eduardo”, enfatizou, pontuando a solidariedade recebida também por todos os pernambucanos. 

Enfatizando a falta política que o ex-governador faz, o herdeiro de Campos seguiu uma postura firme e relatou a atuação do pai, caso estivesse vivo. ”As causas para os pessimismos que nos cercam são complexas e diversas, mas este não é momento para debatê-las. São muitos que a nós se dirigem e perguntam: se estivesse entre nós o que faria Eduardo Campos? A pergunta instigante leva a reflexões inevitáveis: Eduardo sempre avançou guiado pela esperança de ajudar na construção de uma nação democrática, fraterna soberana em suas decisões e justas nas suas relações sociais”, descreveu.

A sessão solene contou ainda com a mãe e o irmão do ex-governador, a ministra do Tribunal de Contas, Ana Arraes e Antônio Campos, respectivamente, a ex-primeira dama Renata Campos e seus demais filhos, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, além de deputados e demais autoridades.  

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), assinou, nesta terça-feira (11), três Projetos de Lei que dão o nome do ex-governador Eduardo Campos (PSB) para o Centro Comunitário da Paz (Compaz) do Alto Santa Terezinha, a Creche-Escola Recife da UR-5, no Ibura; e a Upinha 24 Horas da Mangabeira/Bomba do Hemetério. 

Menina dos olhos da gestão de Geraldo, a obra do Compaz tem a conclusão prevista para o fim deste ano. Durante o evento, Renata Campos, e os filhos José, Pedro, Maria Eduarda e João conheceram a estrutura do equipamento que possui uma área de 13 mil metros quadrados e está sendo subsidiado por verbas do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) e dos cofres municipais. 

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“Estamos construindo equipamentos de qualidade e em áreas que Eduardo Campos se preocupava bastante, como a saúde, a educação e a segurança. Tem tudo a ver o nome do governador nestes equipamentos que refletem o que é um serviço público de qualidade em áreas fundamentais”, observou o prefeito Geraldo Julio. “Eduardo sempre apostou na transformação de uma sociedade pela educação, no oferecimento de uma saúde pública de qualidade e que a segurança pública seja um tema discutido por várias esferas da sociedade”, acrescentou o afilhado político do ex-governador.

Porta-voz oficial da família nesses últimos dias, João Campos definiu o sentimento de como é receber esta homenagem ao governador. “É uma emoção muito grande poder ver o trabalho dele reconhecido e a Prefeitura prestando estas três homenagens. A escolha da solenidade no Compaz foi muito feliz porque o equipamento é um símbolo destas três áreas que são um dos pilares para um bom governo e uma boa gestão”, revelou. “Além de ser um equipamento muito bem feito e de muita qualidade, o Compaz vai fazer com que diariamente seja feito um trabalho de realização de sonhos e tornando estes sonhos realidade”, acrescentou João.

De acordo com a gestão, o Compaz deve oferecer oficinas lúdico-educativas, contação de histórias, saraus e gamificação. Além disso, serão oferecidos cursos nas áreas de tecnologia e cidadania, entre eles introdução à robótica e animação com lego. Também serão ofertados cursos de idiomas, aulas de reforço, libras e introdução ao ensino da música. 

Com a presença maciça de políticos locais e nacionais no evento que marca os 50 anos do aniversário do ex-governador Eduardo Campos, caso não tivesse morrido, a quase um no atrás, em São Paulo, a equipe do Portal LeiaJá entrevistou as principais lideranças nesta segunda-feira (10). Entre os depoimentos estão de correligionários e também do senador e presidente do PSDB, Aécio Neves. 

Marcado por um tom político e saudosista ao mesmo tempo, a cerimônia contou com o lançamento da coletânea de oito livros com discursos do ex-governador desde sua primeira gestão em 2007. Participaram da solenidade a ex-senadora Marina Silva, deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos, governadores, membros Executiva Nacional do PSB, além de integrantes de outros partidos como o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, entre outros. 

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Com emoção, familiares do ex-presidenciável destacaram a saudade deixada como relatou a viúva Renata Campos e o irmão Antônio Campos. Os políticos também fizeram revelações como Aécio Neves que contou temer o ex-governador. 

Representando o Governo Federal compareceram o ministro da Defesa, Jacques Wagner (PT) e o líder do PT no Senado Humberto Costa. 

Entre os elogios e homenagens ao governador um dos assuntos mais abordados foi a crise econômica, inclusive, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, fez questão de comentar a falta de Campos neste momento difícil para o País. 

Confira, abaixo, os principais depoimentos de lideranças políticas como o irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos (PSB), o senador Aécio Neves (PSDB), o ex-governador João Lyra Neto (PSB), o governador Paulo Câmara (PSB), o presidente estadual do PSB-PE, Sileno Guedes e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira:

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O ato suprapartidário em homenagem aos 50 anos de nascimento do ex-governador, Eduardo Campos, realizado pelo PSB, nesta segunda-feira (10), contou com a presença de vários governadores socialistas. Entre os chefes do Executivo Estadual que prestigiaram a cerimônia, o afilhado político de Campos, Paulo Câmara (PSB), aproveitou o momento para destacar o engajamento político do ex-presidenciável em unir o partido. 

Um dos assuntos tratados pelo governador, logo no início do discurso, foi a crise econômica vivenciada pelo Brasil. “Vamos fazer um Brasil melhor. O Brasil depende de nós. Nós podemos, sim, ajudar o Brasil nesse momento tão difícil; transformá-lo em um País cada vez mais igual. Transformar esse País no que ele é: uma força estrondosa”, anseia. 

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Conclamando que “Eduardo está mais vivo do que nunca", o socialista pernambucano, enalteceu a postura de Campos quando líder. “Eduardo teve, com seu desaparecimento, a proeza de nos unir mais, de nos fazer ficar mais juntos, mais solidários. Isso tem feito a diferença para continuarmos com a cabeça erguida, com vontade de ver, viver e fazer aquilo que ele queria que nós fizéssemos”, pontuou.

Para o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o político vocacionado faz diferença na gestão. “A política como profissão é a pior de todas as vocações, mas a política como vocação é a mais nobre. O político vocacionado se realiza pelas realizações dos outros. Eu conheci um político vocacionado. Uma pessoa que fazia política com um imenso prazer e com o povo e Eduardo, por onde passou, fez as pessoas mais felizes por sua convivência e pelas políticas públicas que realizou”, ressaltou. 

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Rollemberg contou momentos de amizades com Campos e sua maneira de lidar com os problemas. “Um amigo de convivência deliciosa que contava histórias, que sempre tinha uma palavra de otimismo, de alegria”, destacou, revelando ter sido ele a articular a ida de Marina para o PSB. “Eu liguei para Eduardo e era mais ou menos uma hora da tarde e eu disse sobre Marina e ele perguntou: você bebeu? (risos)”, contou. 

Segundo o governador do Distrito Federal, a atuação de liderança de Eduardo Campos era seu maior destaque. “Como líder, nos animava e nos colocava para cima, e dizia que a gente não podia dar intimidade a problemas. Temos que transformar essa falta em inspiração para buscar o diálogo para o país tendo como instrumento maior a Constituição”, frisou, desejando que os sonhos do ex-governador permaneçam firmes. “Temos que fazer como ele fazia: de continuar sonhando (...), na força da esperança que nos anima e nos faz olhar para o presente e para o futuro, para o mundo e para a cidade, para o homem e para a humanidade. Eduardo Campos vive”, conclamou. 

Além de Câmara o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), também discursou e elogiou o trabalho político e as articulações e decisões do ex-governador de Pernambuco. 

Com o pensamento de que as tragédias humanas deixam lições ao povo, a ex-senadora Marina Silva (PSB) afirmou nesta segunda-feira (10) que a morte do ex-governador Eduardo Campos, em agosto de 2014, deixou aos socialistas e políticos brasileiros a missão de serem melhores e maiores.

"O que ele [Eduardo Campos] pede é que nos tornemos melhores, se isso não acontecer não teremos o direito de sermos maiores", frisou em  discurso durante a homenagem ao ex-companheiro de chapa, no Recife. "Neste momento difícil que vive o Brasil, o que poderia nos levar a sermos maiores e melhores talvez seria olhar de baixo para cima. Acima de nós está um Brasil, a Constituição, e mais de 200 milhões de brasileiros", cravou, acrescentando a líder do Rede Sustentabilidade.

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Segundo Marina, a reunião desta segunda marca um recomeço. "Este é o momento de nos recomeçarmos e fazer o nosso país voltar a viver na força e na alegria do seu povo. O legado é algo que quanto mais compartilhado mais ele cresce", destacou. Ela também condenou os que dizem desejar lutar contra a injustiça sem o amor que, segundo ela, era característica de Eduardo.

"Cada homem e cada mulher de bem é preciso que se junte por um Brasil melhor. Todo país tem que ter uma base montada em dois princípios. A liberdade e a justiça. Sobretudo nos reconhecendo falhos", observou, lembrando parte do seu discurso usado nas eleições de 2010 e 2014.

Pontuando que hoje era um dia para agradecer a força e o sustento cedida por Renata Campos e sua família, Marina disse que "sempre sai de Pernambuco fortalecida".

Reunindo lideranças políticas locais e nacionais, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), lançou nesta segunda-feira (10), no Recife, uma coletânea de oito livros com os principais discursos do ex-governador Eduardo Campos. O evento em comemoração aos 50 anos de vida do ex-líder socialista, caso estivesse vivo, também reuniu familiares como a viúva, Renata Campos, os cinco filhos do casal, a mãe e ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, e o irmão e advogado, Antônio Campos. 

A obra organizada pelo ex-secretário de Imprensa do governo Campos e atual gestor do Arquivo Público de Pernambuco, Evaldo Costa, reúne os principais discursos do ex-presidenciável desde sua primeira gestão no governo, em 2007, até 2014, quando seguiu voos nacionais para a campanha de presidente da República. “Eu e minha equipe tomamos o cuidado de guardar todos os discursos de Eduardo Campos a partir dali (de 2007). Os assessores tinham esta responsabilidade de transcrever todos os discursos assim que terminavam os eventos. Foi tarefa que muitos tomaram conta”, explicou Costa. 

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Segundo o gestor do Arquivo Público de Pernambuco e membro da Fundação João Mangabeira, os livros são fruto de pensamentos do socialista que ele não teve tempo nem a oportunidade de transcrevê-los. “Estão registradas suas falas em várias localidades, com empresários, com estudantes, com trabalhadores rurais, onde ele teve tempo de conversar e falar sobre os problemas nacionais. É um material de consulta e de referência”, sugeriu. 

Enaltecendo a gestão de Campos, Evaldo Costa, enfatizou que a obra tem, ainda, o intuito de manter viva a presença do ex-líder. “É um material que vai contribuir para manter viva, mas do que nunca, a presença de Eduardo Campos, como um grande líder da política brasileira, um estadista que cumpriu sua missão num estado pequeno do Nordeste, mas que deixou missões para ser apropriadas e para ser eternizadas num país e em qualquer tempo”, destacou. 

Para o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, a obra é uma orientação para gestão pública. “Hoje estamos aqui lançando a coletânea de seus discursos que retrata a evolução dos quase oito anos de governo aqui em Pernambuco, mostra um período exitoso deste estado. E esse material é de registro e pesquisa, mas também, de orientação de quem quer praticar a nova política que Eduardo sempre praticou e sempre pregou”, descreveu. 

Casagrande aproveitou o momento para pontuar o quanto aprendeu com Campos. “Aprendemos muito com Eduardo, mas os nossos amigos pernambucanos sugaram mais. A Fundação Mangabeira se orgulha em colaborar para termos Eduardo sempre vivo. Sua obra o torna sempre imortal”, ressaltou, entregando simbolicamente a coletânea a Renata Campos. 

Serviço - A coletânea conta com oito livros com os principais discursos de Eduardo Campos desde sua primeira gestão como governador. A obra custa R$ 260.

Nesta quinta-feira (23) completa-se um ano da morte do escritor Ariano Suassuna. Para registrar a data, o PSB divulgou um vídeo, nas redes sociais, em homenagem ao paraibano e vai lançar o projeto “Viva Suassuna”, organizado pela Fundação João Mangabeira, com uma linha do tempo sobre a vida do presidente de honra do partido. 

No esquete, publicado na página do PSB no Facebook, os socialistas se dizem agradecidos ao dramaturgo pela contribuição dada ao partido. “O pensador frânces Jacques Maritain disse que o Brasil estava destinado a mais bela tarefa que já foi destinada ao povo: a missão de unir e fundir a justiça e a liberdade. A meu ver, o Partido Socialista Brasileiro é o que representa este sonho”, diz Ariano no vídeo publicado pelo partido. 

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>> Ariano Suassuna, o tradutor do povo nordestino

Já o “Viva Suassuna”, de acordo com a assessoria da Fundação, estará disponível até o fim do dia no site da TV João Mangabeira. Trata-se de uma linha do tempo sobre Ariano Suassuna com citações, documentos, momentos, músicas, poesias e obras de teatro, histórias inéditas do artista desde a infância até o falecimento, em julho do ano passado.

“Suassuna era um intelectual da maior qualidade, um dos maiores entre outros que o nosso País já possuiu. Para nós, o fato desse intelectual ter aceitado ser o nosso presidente de honra foi realmente uma alegria muito grande. Ariano trazia consigo o entusiasmo da militância e da direção do partido. Tinha um grande amor pelo nosso país e pelo seu povo”, pontuou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Ariano Suassuna faleceu no dia 23 de julho de 2014, após um acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico, aos 87 anos. 

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Em agosto, mês em que o ex-governador Eduardo Campos faria 50 anos e quando se completa um ano da sua morte, o PSB fará uma série de eventos em homenagem ao pernambucano. A previsão, de acordo com a agenda que está sendo formatada pelos pessebistas, é que no dia 10, data de nascimento do político, aconteça o lançamento de um livro com registros feitos pelo próprio Campos sobre discursos. 

No mesmo dia, a Executiva Nacional deve realizar uma reunião extraordinária no Recife e juntamente com a família do ex-governador, a cúpula do partido participa à noite de uma missa em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde tradicionalmente Campos celebrava o aniversário. A cidade, além de reduto socialista, festeja o Dia do Padroeiro no dia 10 de agosto.

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“Nós vamos ter aqui uma reunião extraordinária da Executiva Nacional exatamente no mesmo dia em que ele completava 50 anos”, revelou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao Portal LeiaJá, durante uma passagem recente na capital pernambucana.

No dia 12, uma sessão solene está marcada para acontecer na Câmara Federal, em Brasília, e no dia 13, data da morte do ex-governador, deve ser celebrada uma missa na Paróquia de Casa Forte pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Procurada pela nossa reportagem, a direção estadual do PSB afirmou que a agenda deve ser fechada na primeira semana de agosto.

 

São Cristóvão, o protetor dos motoristas, recebe homenagens na Paróquia da Imbiribeira a partir desta quarta-feira (22). Esta é a 36ª edição da série de festividades, que desta vez vem com o tema “São Cristóvão gigante de Deus, gigante da fé”. A programação prevê a celebração de missas, procissão, apresentações culturais e a tradicional carreata e bênção dos veículos e motoristas.

Desta vez o evento traz uma novidade: a realização da primeira Pedalada de São Cristóvão pela paz, que percorrerá as ruas do bairro, no domingo (26). Com saída marcada para às 9h, os ciclistas vestindo camisetas brancas percorrerão as principais ruas e avenidas do bairro.

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Mas para abrir as festividades na quarta-feira acontece a procissão da bandeira com a imagem de São Cristóvão, a partir das 18h30. O cortejo sairá do número 108, da Rua Engenheiro Álvaro Celso, em direção à igreja matriz, localizada na Rua Moacir Albuquerque, 198. A Missa de Abertura será celebrada no salão paroquial.

Na quinta (23) e sexta-feira (24), as missas serão realizadas às 19h. Após as celebrações haverá apresentações culturais como o show do cantor Dudu do Acordeon. No sábado (25), dia de São Cristóvão, as homenagens começam cedo. Às 6h, haverá alvorada festiva, e às 8h Celebração Eucarística. A partir das 17h, centenas de veículos sairão da Paróquia São Judas Tadeu, em Cajueiro, Zona Norte do Recife, em direção à Igreja da Imbiribeira. Este ano, colecionadores de carros antigos se juntarão à tradicional carreata.

A Paróquia da Imbiribeira é a única Arquidiocese de Olinda e Recife dedicada a São Cristóvão, e está passando por problemas de estrutura. “Esse ano temos um motivo ainda mais especial para participar da festa, que é a recuperação do forro e iluminação da nossa igreja. A estrutura cedeu após as chuvas do mês passado e precisamos recuperá-la, além de trocar todo sistema elétrico. O fiéis podem ajudar doando qualquer oferta durante as missas ou procurando a secretaria paroquial”, explica o pároco da Imbiribeira, padre Augusto César Figueiroa.

Com informações da assessoria

 

O ex-governador Eduardo Campos foi um dos homenageados durante a reabertura da Basílica de Nossa Senhora da Penha, no bairro de São José, no Recife. A cerimônia aconteceu nesse domingo (5). A viúva do ex-governador, Renata Campos, e os filhos receberam uma placa de reconhecimento pelo “empenho” do socialista em viabilizar a obra de restauração do templo religioso.  Além disso, também foi entregue à família Campos uma imagem de São Miguel, fazendo referência ao filho mais novo do casal, Miguel Campos. 

Construída no século XIX, a igreja havia sido fechada em setembro de 2007 para realização das obras de infraestrutura. De acordo com o Governo de Pernambuco, foram destinados R$ 845 mil para a primeira etapa da restauração através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Para a segunda fase, que inclui a recuperação das torres sineiras, o repasse deverá ser de R$ 1 milhão, mediante um convênio.   

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também participou da missa de reabertura da Basílica. O socialista pediu para aos fiéis para “rezarem por um Pernambuco cada vez mais igual e mais justo”. “Um Pernambuco aonde as ações cheguem a cada um dos pernambucanos. Rezem e peçam a Deus porque eu vou trabalhar muito para que isso possa acontecer”, cravou. A ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) e mãe do ex-governador, Ana Arraes; o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e as primeiras-damas da cidade, Cristina Mello, e do Estado, Ana Luiza Câmara, também participaram da cerimônia. 

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