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Com a participação da cúpula nacional do PSB, a Fundação João Mangabeira lançou, na noite desta quinta-feira (2), dois livros: “O Pacto pela Vida de Eduardo Campos”, em homenagem ao ex-governador de Pernambuco e o “Trajetórias do casal sindicalista”, que faz referências a dois militantes socialistas. As obras foram apresentadas ao público no salão Paroquial da Igreja de Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Para o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB) o modelo que foi implantado em Pernambuco, de uma política de segurança, virou um modelo para o país adotar. “A Fundação João Mangabeira do nosso partido faz este lançamento já em homenagem ao primeiro ano da morte de Eduardo, a aproximação da sua data de aniversário, e aproveitou porque tem outro lançamento de dois velhos militantes daqui do PSB. É uma noite onde o nosso partido faz uma homenagem a Eduardo que deixou tantas coisas bonitas para o nosso partido”, ressaltou.

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Questionado de como avaliava às críticas feitas por policiais civis na manhã desta quinta, inclusive, ao Pacto pela Vida, Lessa frisou que a luta dos servidores públicos engloba todas as esferas públicas em virtude da crise econômica, mas pontuou que as entendidas são favoráveis ao PT. 

“O partido do Governo Federal tratava Eduardo como traidor, uma pessoa que não rezava na cartilha do PT e o Brasil hoje não reza na cartilha do PT. Esses policiais e entidades sindicais coincidentemente fazem oposição ao governo do PSB aqui em Pernambuco, mas fazem parte do Governo Federal em Brasília. Era importante também que os que cobram aqui façam também em Brasília, quando as categorias vão para lá reivindicando greve geral com essa falta de rumo que a presidente Dilma está fazendo”, disparou.

Em discurso de apresentação da obra o autor do livro e jornalista, Raimundo Rodrigues Pereira, descreveu o ex-governador Eduardo Campos. “O Eduardo tinha algumas características especiais. Ele tinha método, ele estudava, porque muitos políticos acham que não precisa estudar. Ele acreditava na mobilização do povo, sabia formar equipes e juntar essas equipes. (...) Eduardo nos faz falta, mas seu legado nos ajuda”, avaliou. 

Ressaltando as obras lançadas o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande (PSB) comparou a luta dos militantes que tem um livro contando sua história como a luta dos trabalhadores rurais. Já sobre Campos, o socialista fez questão de falar de que era como se não tivesse morrido. “O que Eduardo aprendeu foi um conceito amplo pelo enfrentamento da criminalidade, mas foi também na forma de fazer gestão. Eu estava agora na Fenearte e Eduardo está vivo, naquela feira, neste pacto. É bom lembrarmos sempre, mas a saudade aperta. Eduardo não morreu. São referências que ficam vivas para nós e o papel da Fundação é deixar perene na mente das pessoas as boas referências”, elogiou. 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, iniciou seu discurso enaltecendo a viúva, Renata Campos. “É uma pessoa que não foi só coadjuvante, mas ajudou a pensar e a fluir na vida de Eduardo Campos”. Em seguida comentou do lançamento do livro. “Retrata uma das experiências mais importantes e a mais séria do que diz respeito ao enfrentamento da violência urbana. Foi feito numa gestão de um jovem político que teve a capacidade de unir diversos setores da população para dizer: nós precisamos enfrentar de um problema que é de todos. Esta experiência é totalmente válida, simbólica e uma das mais importantes para a população brasileira”, pontuou.

Ainda fazendo referência a Campos, Siqueira descreveu sua militância política. “Um político, um jovem, um pensador que queria não só transformar Pernambuco como fez, mas transformar o Brasil e hoje ele está muito mais presente em nosso meio porque ele nos inspira”, registrou.

Segundo o governador Paulo Câmara (PSB) que fechou os discursos da solenidade, “num momento onde tanta falta de desesperança é anunciada a gente tem a oportunidade hoje aqui com dois livros e duas histórias tão distintas nos energizarmos para seguir em frente e com a ajuda do povo é possível vencer tantas coisas, tantos desafios”.

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O socialista ainda enalteceu o PSB garantindo de que “com essa força de vontade do nosso partido de que o Brasil tem jeito e pode voltar as crescer e pode-se fazer política com decência e é com esses dois exemplos que eu queria agradecer a Fundação. E o legado de Eduardo continua cada vez mais forte”, frisou, elogiando a gestão de Campos. Eduardo comandou junto com João Lyra os últimos oitos anos, teve a coragem de que muita gente não teria, e disse que ia assumir pessoalmente a segurança pública em Pernambuco: construir uma política pública que ainda está em construção”, relembrou.

Os livros “Pacto pela Vida” e “Trajetórias do casal sindicalista” foram elaborados pelos autores Raimundo Rodrigues Pereira e José Rodrigues da Silva e Geogina Delmondes Reis e Silva, respectivamente, e custam R$ 40,00 cada um.

A 12ª edição do Festival de Teatro para Crianças será realizado a partir deste sábado (4) até o dia 2 de agosto, em vários polos de atrações. Este ano, o festival presta homenagem ao casal de artistas pernambucanos Mônica Vilarim e Roberto Costa, pelo estímulo e trabalho desenvolvido nas artes cênicas ao longo de 30 anos. 

A abertura do festival ocorrerá no sábado (4), às às 16h30, antes da apresentação do espetáculo A Bela e a Fera, da Roberto Costa Produções. Paralelamente, a Capibaribe Produções estará se apresentando com o musical Era Uma Vez Uma Vez No Gelo - Frozen no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), às 16h30. 

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Neste final de semana terá início a programação do Polo Teatros, onde serão exibidos espetáculos aos sábados e domingos, sempre às 16h30. As apresentações se concentram em 4 teatros: o Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu; o Teatro Capiba, no  Sesc Casa Amarela; Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro; e no Teatro Santa Isabel.

Programação

Teatro de Santa Isabel (Praça da República)

04 e 05 de julho de 2015 / 16h30

A Bela e a Fera (Roberto Costa Produções – Recife / PE)  

25 e 26 de julho de 2015 / 16h30

Aladdin e o Gênio da Lâmpada (Cia. do Sol - Recife / PE)

 

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu / Boa Viagem)

04 e 05 de julho de 2015 / 16h30

Era Uma Vez no Gelo – Frozen (Capibaribe Produções – Recife / PE)

11 e 12 de julho de 2015 / 16h30

Os Três Coroados (Coletivo de Teatro Domínio Público/ Sesc Santo Amaro – Recife / PE)

18 e 19 de julho de 2015 / 16h30

Algodão Doce (Mão Molenga Teatro de Bonecos – Recife / PE)

25 e 26 de julho de 2015 / 16h30

A Lenda do Sapo do Tarô-Bequê (Circus Produções – Recife / PE)

01 e 02 de agosto de 2015 / 16h30

Meu Reino Por Um Drama (Métron Produções – Recife / PE) 

 

Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela) 

11 e 12 de julho de 2015 / 16h30 

Entre Janelas (Tato Criações Cênicas / Curitiba - PR) * Espetáculo acessível para surdos

18 e 19 de julho de 2015 / 16h30

Sebastiana e Severina (Teatro Kamikase / Recife - PE)

25 e 26 de julho de 2015 / 16h30

Pinocchio – Olhos de Madeira (Cia Arte Móvel / Americana - SP)

 

Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)

11 e 12 de julho de 2015 / 16h30

Chico e Flor Contra os Monstros na Ilha do Fogo (Cia. Biruta de Teatro – Petrolina / PE)

18 e 19 de julho de 2015 / 16h30

Pluft, o Fantasminha (Cênicas Cia. de Repertório / Recife - PE)


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Uma noite para celebrar as tradições africanas. Essa é a proposta da 9ª Exposição da Culinária Afro-Brasileira, que será realizada na próxima segunda-feira (22), no Pátio de São Pedro. O evento é organizado pelo Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, em parceria com a Mãe Elza de Iemanjá, povos tradicionais de terreiros e apoio da Prefeitura do Recife.  

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Ao todo, sete mil unidades das iguarias estarão disponíveis para degustação. Além dos 20 pratos diferentes, que estarão distribuídos nas dez barracas montadas no entorno do Pátio. Quem visitar a exposição ainda terá a oportunidade de entrar em contato com outros princípios da cultura afro-brasileira, pois os cantos e rezas serão entoados para louvar o orixá Xangô, conhecido na cultura católica como São João, e celebrar a fartura do mês de junho. As barracas serão comandadas pelos babalorixás e as ialorixás, pai e mãe de santo, respectivamente.  

Por três anos, o evento foi realizado na Praça do Arsenal, mas retorna ao Pátio de São Pedro point tradicional de eventos que cultuam a cultura afro. “A iniciativa teve início aqui e é aqui onde nossas mobilizações de luta pela igualdade racial acontecem, como a Terça Negra, a Caminhada dos Terreiros, a Festa do Fogo, dentre outros”. 

A programação terá início às 17h, com a reza em celebração aos Ancestrais-Àdúrà. O encerramento está previsto para as 21h. 

Programação

17h - Celebração aos Ancestrais-Àdúrà (reza) e início do Sirè-Orin Òrìsà, Vodun, Nkise (cânticos) a Divindade ÈSÙ.

18h - Início da Degustação – Continuação do Sirè (cânticos) – Grande Roda.

20h - Celebração à Divindade SÀNGÓ – Todos dançam e cantam ao redor da Fogueira (Elemento FogoSAGRADO).

20h30 - Entrega do Prêmio ÌYÁBÀSÉ 2015.

21h - Encerramento do Sirè.

 

Serviço

9ª Exposição da Culinária Afro-Brasileira no Ciclo Junino

Segunda (22) | 17h

Pátio de São Pedro (Bairro de São José - Recife)

Gratuito

(81) 3355 3100

 

 

Preso político, promotor público no interior, deputado estadual, vereador do Recife e líder comunista, Paulo Cavalcanti, completaria cem anos de idade nesta segunda-feira (25). Para marcar a data, uma série de homenagens será realizada até a próxima quarta (27). 

A primeira delas será na Assembleia Legislativa (Alepe), às 18h desta segunda, quando acontece uma sessão solene que contará com a exibição de um documentário, um recital e o lançamento de uma revista biográfica do homenageado, editada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Familiares e amigos de Cavalcanti participam do evento. 

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Já nesta terça-feira (26), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Marlos Nobre, presta homenagens ao líder político no Teatro Santa Isabel. Na quarta, será a vez da Câmara dos Vereadores do Recife realizar sessão solene marcando o centenário, às 16h. 

Outras instituições também vão prestar homenagem a Paulo Cavalcanti, que morreu aos 80 anos, entre elas a Academia Pernambucana de Letras, a União Brasileira dos Escritores, o Partido Comunista Brasileiro e a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara.

Uma noite para celebrar a produção audiovisual, regada a homenagens a nomes influentes do estado. O segundo dia da 19° edição do Festival  Audiovisual de Pernambuco – Cine PE, contou com um público fiel, que lotou a plateia do Cinema São Luiz, neste domingo (3). Na programação do evento, três curtas-metragens participaram da mostra competitiva. Xiré, dirigido por Marcelo Pinheiro, e Salu e o Cavalo Marinho, de Cecília da Fonte, foram os títulos pernambucanos que  integraram a mostra. No âmbito nacional, o curta de Hsu Chien Hsin, intitulado Alegria, representou o Paraná na competição.

“Desde 2006, acompanho o Cine PE. É  um evento importante para o cenário audiovisual do estado.  Ele consegue unir nomes novos e tradicionais no mesmo festival. É uma ótima opção para os amantes do cinema”, afirmou a administradora Natália Albuquerque.

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Há 15 anos, a atriz Beth Mendes prestigia o Cine PE. Ela já integrou o corpo de jurados e agora é convidada de honra do festival. Beth reconheceu a importância do evento para a produção audiovisual. “O Cine PE é um evento consagrado no meio, que traz uma contribuição importante para o cenário audiovisual. Participo do evento há muitos anos e posso perceber uma evolução a cada edição. Ao mesmo tempo  em que ele pode ser visto como porta de entrada para o meio, ele serve de inspiração para quem deseja seguir carreira nesse mercado”, ressaltou a atriz.

Após a exibição dos curtas, foi dada a largada a rodada de homenagens. O escritor Ariano Suassuna e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ambos falecidos no ano passado, foram lembrados nesta edição do festival. De acordo com o diretor do Cine PE, Alfredo Bertine, a entrega da comenda Calunga de Ouro simboliza a gratidão àqueles que tiveram compromisso com a cultura pernambucana. “Eduardo e Ariano deram contribuições importantes não só para Pernambuco, mas para o país. Esta é uma homenagem justa e merecida para quem teve compromisso com a cultura de Pernambuco. Muito nos honra poder entregar aos seus respectivos familiares a honraria máxima do festival”, comentou Bertine.

Um vídeo com trechos da vida e obra de Ariano Suassuna introduziu as homenagens ao escritor. Representado pelas irmãs Mariana e Isabel Suassuna, além dos netos,  Ariano foi contemplado com o trofeu Calunga de ouro. “Estamos muito comovidos, pois é uma forma de manter viva a obra de Ariano. Ele era muito ligado ao cinema. Assistir filmes era um dos prazeres do meu irmão. Era um misto de diversão e trabalho, porque a dramaturgia pode ser tida como objeto de inspiração. Estamos muito felizes de estar aqui e receber essa bela homenagem”, declarou Mariana Suassuna.

Um misto de gratidão e emoção.  Assim, definiu  Renata Campos, viúva do ex-governador, o sentimento em relação a homenagem póstuma a Eduardo Campos. “É Sempre bonito ver o reconhecimento de uma trajetória. Ele era um admirador da nossa cultura, então  receber uma homenagem vinda de um festival de cinema tão importante como o Cine PE é uma alegria, uma mistura de gratidão e emoção muito grande. Que a vida dele continue inspirando a gente”, agradeceu Renata.  

Um breve vídeo antecedeu a entrega da condecoração. Mas um episódio constrangeu a organização do evento. Em meio aos aplausos após a conclusão do vídeo, vaias eram entoadas ao fundo do teatro. Apesar da apresentadora do Festival, Graça Araújo, repudiar o ato, solicitando o respeito a família do político que ali estava para receber a homenagem, o grupo não se conteve e voltou a vaiar. No entanto, foram surpreendidos pelos aplausos de pé por parte da maioria da plateia. O político foi representado pelo irmão, João Campos, por Renata e pelos filhos, João, Pedro, Maria Eduarda e Miguel. Apenas o pequeno José não compareceu a cerimônia. João Campos fez as honras e comandou o discurso de agradecimento em nome da família.

“É muito gratificante está recebendo esta homenagem.  Estando à frente do Governo do Estado, ele pôde ajudar a cena cultural pernambucana, conquistando incentivos e parcerias para esse setor que é tão importante para Pernambuco. É com muita alegria para que eu e minha família estamos recebendo esta homenagem hoje”, afirmou João, ressaltando que a parceria entre a máquina pública e o setor audiovisual é um compromisso que deve ser cultivado por todos que defendem a cultura.

Algumas autoridades do estado prestigiaram a cerimônia. Dentre elas o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e os secretários de Cultura e Turismo do estado, Marcelino Granja e Felipe Carreras, respectivamente.

Em entrevista, Paulo Câmara comentou a importância do Cine PE para a produção audiovisual do estado. “O festival já faz parte da programação cinematográfica brasileira. Ele tem revelado muitos talentos,  muitas pessoas que vivem e produzem arte. Pernambuco promove este festival de forma competitiva, reunindo nomes do Brasil inteiro e apresentando o que há de bom no cinema brasileiro”.

A representatividade do audiovisual foi lembrada pelo prefeito do Recife. De acordo com o gestor do executivo municipal, o audiovisual revela os talentos locais para o mundo. “O audiovisual é muito importante para a nossa cultura, para a nossa gente.  O talento do povo recifense é colocado para o Brasil inteiro através do audiovisual. É uma cena importante para a nossa cultura. O Cine PE é um grande exemplo disso e a cada ano vem m mostrando que é um grande sucesso”, concluiu Geraldo Julio.

Para encerrar a programação deste domingo, foi exibido o filme O Vendedor de Passados, estrelado pelo ator Lázaro Ramos e dirigido por Lula Buarque. Baseado no livro do autor angolano José Eduardo Agualuza, o longa é um misto de suspense e romance, que narra a história de um homem que ganha a vida vendendo passados para as pessoas que desejam modificar sua história. 

Primeiro prefeito do Recife eleito pelo voto popular, o engenheiro Pelópidas Silveira, se estivesse vivo, completaria 100 anos nesta quinta-feira (15). A data será celebrada com a inauguração de um busto do ex-gestor, às 10h, e uma solenidade organizada pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, órgão responsável pela área de planejamento do município, às 19h. 

A intervenção artística será instalada na esquina entre a Rua da Aurora e a Avenida Conde da Boa Vista, em frente ao Recife Plaza Hotel. Já as homenagens da noite vão acontecer no Museu da Cidade, no Forte das Cinco Pontas. No evento serão exibidos dois vídeos, sendo um preparado especialmente em comemoração ao centenário, contando um pouco da vida e obra de Pelópidas. O outro, em 16 milímetros, foi realizado em 1956 por Firmo Neto e traça o perfil de Pelópidas enquanto gestor. Este faz parte do acervo da cinemateca do Teatro do Parque.

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As solenidades contarão com a presença dos familiares e amigos de Pelópidas, além de entidades e profissionais ligados ao urbanismo. O prefeito Geraldo Julio (PSB) e ex-prefeitos da cidade também devem participar das homenagens. 

Quem foi Pelópidas?

Gestor do Recife por três vezes, o urbanismo foi um traço de grande relevância da passagem de Pelópidas sobre a administração municipal. O primeiro mandato de Pelópidas foi em 1946, quando ele assumiu o cargo após ser nomeado pelo governador José Domingues da Silva, permanecendo no cargo até agosto do mesmo ano. 

Em 1955, na primeira eleição popular para a prefeitura da capital, Pelópidas foi lançando candidato pela Frente do Recife, coligação que reunia seu partido (PSB), o PTB e o PTN. O socialista foi eleito com 81 mil votos.

O terceiro mandato aconteceu em 1963, quando ele foi eleito pela aliança firmada entre o PSB e o PTB. Porém o mandato foi mais curto do que o anterior, por ser aliado do ex-governador Miguel Arraes, com o golpe militar Pelópidas teve o mandato foi cassado pela Câmara de Vereadores do Recife.

Entre algumas de suas intervenções urbanísticas organizadas por Pelópidas Silveira estão as construções, alargamentos e pavimentações de ruas e avenidas (Avenida Conde da Boa Vista, Avenida Beberibe e da Rua Dom Bosco, por exemplo); reforma da Praça da Independência; instalação do serviço de ônibus elétrico; incentivo à construção de casas populares; construção de galerias, canais e pontes; construção de parques, praças e jardins, como o Sítio Trindade.

O engenheiro faleceu em 6 de setembro de 2008, aos 93 anos e, além do planejamento urbano do Recife, deixou como legado o incentivo à criação de associações de bairro e à democratização da participação popular por meio das audiências públicas.

Como parte das comemorações pelo centenário de fundação, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) prestou homenagens, na noite dessa segunda-feira (23), ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto de 2014. A entidade futebolística entregou a Comenda Eduardo Campos e inaugurou um busto do ex-governador, feito pelo artista plástico Ronaldo Câmara.

Afilhado político de Campos, o governador Paulo Câmara (PSB) esteve entre os que receberam a honraria. Além dele, o filho do ex-gestor, Pedro Campos, também foi homenageado. "Um justo reconhecimento da Federação Pernambucana de Futebol a Eduardo, que tanto fez pelo esporte em nosso Estado", afirmou Paulo Câmara, lembrando que Campos tinha no esporte um dos grandes pilares do seu governo.

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Entre as iniciativas do ex-governador para o futebol está o programa Todos com a Nota, criado por Campos, em 1998, quando era secretário da Fazenda de Miguel Arraes. O programa, para o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, é o maior incentivo ao futebol que o Brasil já teve. "Eduardo teve a visão, a decisão e a coragem de fazer algo para ajudar os nossos clubes", disse Carvalho, revelando que já recebeu visitas de dirigentes e gestores de outros Estados interessados em conhecer a iniciativa. 

Representando a família Campos e entre os homenageados, Pedro contou que o pai tinha uma relação pessoal e profissional com futebol. "Eu gosto de dizer que ele era um torcedor ocupando a cadeira de governador", disse, salientando ainda que Eduardo era um entusiasta do universo esportivo. "Ele acreditava que a prática esportiva era importante para incluir na sociedade e afastar os jovens da violência", completou.

A deputada estadual Marisa Formolo (PT) não se abalou com as pressões e resolveu manter as honrarias da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul que entregou na semana passada a familiares.

Diante da repercussão negativa do caso, a executiva do diretório gaúcho do partido chegou a sugerir que ela devolvesse as medalhas que distribuiu para o marido, três filhos e cinco irmãos, mas a parlamentar sinalizou nesta sexta-feira, 30, que não vai recuar. Em nota distribuída à imprensa, limitou-se a pedir desculpas.

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Depois de ficar oito anos no cargo, Marisa Formolo resolveu homenagear a família antes do fim do mandato - ela não conseguiu se reeleger em outubro passado. Em solenidade no último dia 21 na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, ela condecorou os familiares com a Medalha da Legislatura. Além disso, deu para o irmão mais velho, Armando, a maior honraria do parlamento gaúcho: a Medalha do Mérito Farroupilha.

Na ocasião, a deputada explicou que seu gesto era uma forma de agradecer aos parentes pelo apoio que recebeu durante o mandato, e ressaltou que se sentia tranquila porque não estava fazendo nada ilegal. Na última segunda-feira, porém, a executiva estadual do PT resolveu se posicionar sobre o caso, sugerindo que a parlamentar voltasse atrás na decisão. Marisa Formolo manteve o silêncio a semana inteira, para, enfim, anunciar a sua decisão.

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, ela tentou explicar sua atitude. "Em nenhum momento quis que minha atitude fosse vista como um ato de vaidade para enaltecer meus parentes", escreveu a deputada. "Não foi meu objetivo ofender as instituições, nem a nossa cultura. No entanto, a iniciativa acabou gerando algo totalmente diferente do meu propósito original, uma vez que a intenção simbólica não foi compreendida."

Marisa Formolo lembrou que a entrega da Medalha do Mérito Farroupilha ao seu irmão Armando foi aprovada pela Mesa Diretora da Assembleia e representou uma homenagem "por sua trajetória como líder sindical dos trabalhadores rurais".

Entre as personalidades que já receberam a mesma honraria que Armando estão a presidente da República Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer. "Ao homenagear outras pessoas da minha família, queria fazer um reconhecimento da importância da família como base da sociedade", completou Marisa no comunicado.

Mesmo sem devolver as medalhas, Marisa pediu desculpas à sociedade gaúcha, aos eleitores e à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Também reforçou que, durante sua trajetória política, procurou "sempre agir sob o manto da ética, do diálogo e do respeito às instituições".

Começa nesta quinta (22) a festa em homenagem à padoreira do distrito de  Nossa Senhora do Ó. Diariamente serão celebradas missas na igreja Matriz, com participação de grupos de diversas paróquias convidadas, também serão realizadas procissões e, a partir do dia 30, haverão shows diversos na programação da festa popular. 

A Praça de Eventos de Nossa Senhora do Ó receberá as atrações da festa popular. Nos dias 30, 31 e 1º de fevereiro, apresentam-se bandas como Companhia do Calypso, Don Juan do Brega, Forró da Pegação, Banda Eva e os Cavaleiros do Forró. Os shows começam às 21h e são gratuitos. 

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Programação Festa Popular

Sexta (30) 

21h – Banda Santa Dose

23h – Saia Rodada

Sábado (31)

21h – Companhia do Calypso

22h30 – Don Ruan do Brega

23h30 – Forró da Pegação

Domingo (1º)

21h – Banda Eva

23h – Cavaleiros do Forró

 

Sob o tema “Maria, Mãe Imaculada”, a Festa de Nossa Senhora da Conceição do Morro foi lançada, oficialmente, nesta segunda-feira (10), na Paróquia do Morro. Em coletiva realizada à imprensa, a organização do evento contou os detalhes sobre a 110ª edição da festividade católica, que neste ano vai homenagear os 160 anos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Durante os dez dias de festa – a partir do dia 29 de novembro, com a Procissão da Bandeira – serão celebradas 56 missas, com a culminância na Procissão de Encerramento, no dia 8 de dezembro. 

Ariano Suassuna, o ex-governador Eduardo Campos e os demais integrantes da equipe do ex-governador, mortos no acidente aéreo em Santos, serão lembrados no dia 1º de dezembro, em missa proferida pelo padre José Roberto França. “Estas homenagens póstumas serão realizadas, pois foram personalidades importantes para o Estado”, afirmou o pároco. França chamou atenção para o “gesto concreto” da Festa do Morro: a construção de um complexo comunitário no Alto José Bonifácio. Para arrecadar fundos às obras, a paróquia venderá, por R$ 1,5 mil, uma imagem da Santa Maria, esculpida pelo artista plástico Luiz Leal. “Pode dividir em até cinco vezes”, lembrou o padre. 

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Por causa da homenagem aos 160 do dogma, 160 mulheres que tenham sido batizadas com o nome da santa serão homenageadas. A escolha das mulheres está sendo realizada através de inscrição pelo site do evento. Também na página virtual, a programação completa da Festa do Morro será disponibilizada. Entre as atrações culturais, a cantora Elba Ramalho estará presente na abertura do evento, no sábado (29). De acordo com a organização, o evento foi dividido em três polos: o polo religioso, na própria paróquia, o polo infantil e o polo gastronômico.

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Comerciantes proibidos de atuar na Avenida Norte

Talvez a principal mudança da edição 2014 da Festa do Morro, a Prefeitura decidiu proibir a presença dos comerciantes informais nas calçadas da Avenida Norte. De acordo com Olímpia Falcão, chefe da Divisão de Regional III da Secretaria Executiva de Controle Urbano, apenas 360 licenças serão disponibilizadas para os ambulantes. “Desta segunda até o dia 21 de novembro, os comerciantes já antigos poderão se cadastrar e receber a licença. Já os novos comerciantes poderão tentar do dia 24 de novembro até 2 de dezembro, mas já na dependência do limite de 360 vagas”, garantiu. 

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) também mobilizará 550 agentes – número variável, de acordo com a necessidade – para os dias da celebração. “A média é de 60 a 80 agentes por dia, fiscalizando as calçadas da Avenida Norte e o trânsito nas imediações do Morro”, afirmou o inspetor e coordenador de trânsito da CTTU, Ricardo Mariano. Como de costume, algumas vias serão interditadas e o fluxo de veículos com destino à Paróquia será restrito a moradores ou em caso de presença de pessoas com deficiência física. “Faremos uma triagem mais radical nos dias 7 e 8, permitindo o acesso a partir da quantidade de pessoas no local”, enfatizou Mariano.

Segurança e saúde 

Para garantir a segurança dos visitantes, a Polícia pretende mobilizar cerca de 2835 homens para o período da festa. A previsão diária é da utilização de 120 policiais, com este número duplicado no dia 8 de dezembro, na Procissão de Encerramento. “Temos três metas principais. Diminuir os assaltos e pequenos furtos durante as missas, continuar com a taxa zero de homicídio (o último registrado foi em 2009) e controlar o direito de ir e vir das pessoas, tendo diálogo com os comerciantes locais”, explicou o major Reginaldo, comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar. Segundo a Polícia, é possível que aproximadamente 1 milhão de pessoas visitem a Festa durante os dez dias.

A Secretária de Assistência Social do Recife atuará em conjunto com a Polícia, para coibir práticas de exploração infantil, muito comum nas vias do Morro durante o período. “Muitas crianças vêm de outras cidades, com os pais, e ficam todo o tempo da Festa pedindo, expostas à risco, e isso precisamos combater. Só no ano passado, registramos 114 casos de crianças em situação indevidas”, explicou Valéria Monteiro, representante da Secretaria. 

Em relação aos serviços de saúde, dois polos especiais serão montados, na unidade de Saúde da Família do Morro da Conceição e também na Upinha Moacyr André Gomes. “É bom deixar claro que equipes especiais estarão na Upinha para atender exclusivamente ao público da festa. O atendimento referente aos pacientes cadastrados da Upinha continuará normalmente, sem ser afetado”, disse a gerente do Distrito Sanitário VII, Ana Sofia Costa. 

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O velório de Abelardo da Hora, artista morto na manhã desta terça-feira (23), está sendo velado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) desde às 17h40. No espaço, familiares, parentes e amigos conversavam e relembravam o artista. Uma das primeiras a chegar ao local foi a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves.

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Conversando com a imprensa antes de entrar no Salão Nobre, Leda falou sobre a importância do trabalho e da figura do artista: "É uma grande perda. Abelardo era uma pessoa que em toda sua obra denunciou a opressão, retratando os mais fracos. Ele não era simplesmente um criador, mas um homem comprometido com o povo. O tamanho da obra dele é universal." 

Abelardo Filho contou sobre a luta do pai em seus últimos dias de vida. O artista plástico lutava há 34 dias pela vida. De início hospitalizado por causa de uma virose, Abelardo sofreu duas infecções e um AVC, mas sempre forte, falando do futuro e pensando em novos projetos. "Ele pegou na minha mão com força e naquele momento eu acreditei que todos aqueles projetos que ele me falou iriam ser concretizados" relembrou. Ele também falou mais do pai: "Ele deixa um grande legado. Meu pai é o mestre de uma geração e representa um exemplo de ética. Hoje Recife está mais feia por causa da morte dele. O dia está cinza", declarou.

Com 90 anos de idade, Abelardo da Hora era um homem que amava trabalhar e falava sobre seus futuros projetos mesmo no hospital. Abelardo Jr. revelou que o artista tinha planos para o futuro, um deles era Torre Cinética do Recife (espaço que será instalado no bairro da Torre) e um busto de Gregório Bezerra "quase pronto" que ficará na Torre Cinética. "Ele não queria morrer, durante toda esse tempo ele sempre lutou pela vida", revelou o filho do artista.

Um dos vieram à ALEPE para prestar homenagem ao artista foi o cantor Claudionor Germano, irmão de Abelardo. Muito emocionado, foi amparado por familiares e depois falou com a imprensa sobre o irmão: "É uma perda irreparável. Só temos a agradecer o imenso legado que eles nos deixou".

Também estiveram presentes no velório Marcelo Canuto, secretário estadual de Cultura e Severino Pessoa, presidente da Fundarpe. Tereza Costa Rego, amiga há mais de 50 anos de Abelardo Barbosa, falou da importância do artista, que ela considerava um irmão: ''Eu vou sentir muita falta de Abelardo, ele era um artista diferente, que amava formar outros artistas. Toda uma geração passou pela mão de Abelardo e ele ainda é uma presença forte na cidade. Acho que o Recife ainda não se deu conta dessa perda" comentou a artista plástica.

O corpo de Abelardo da Hora continua no Salão Nobre da ALEPE até amanhã de manhã. O velório é aberto ao público até as 22h e nesta quarta-feira (24) reabre às 8h. O enterro do artista será no cemitério de Santo Amaro, às 11h.

 

 

Parentes, colegas, amigos e admiradores do trabalho de Alexandre Severo, fotógrafo oficial da campanha política de Eduardo Campos para a presidência, também vieram velar o corpo do fotógrafo na manhã deste domingo (17). Alexandre faleceu na última quarta (13), vítima de um desastre aéreo na cidade de Santos, em São Paulo.

Rita Regina da Silva, mãe de Alexandre Severo - fotógrafo da campanha de Eduardo Campos à presidência - falou pela primeira vez à imprensa na manhã de hoje (17): Rita também falou da série fotográfica com crianças albinas, À flor da pele, feita por Alexandre e publicada em 2009 em jornal impresso. “Aconteceu de repente, sem programar. Os meninos passaram na frente dele durante uma outra pauta e ele ficou encantado”. Uma das crianças fotografadas, Estefane Sobral, 13, também veio se despedir de Alexandre, mas preferiu não falar.

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Rita falou do amor que sentia por Alexandre. “Ele era um filho maravilhoso. Na próxima encarnação, quero ser mãe dele novamente. Só quero ser uma mãe melhor”, fala. A série rendeu prêmios jornalísticos ao fotógrafo e auxílio financeiro para a família das crianças. "Recebemos muita ajuda depois das fotos de Alexandre. Não vamos esquecer o que ele fez por nós", conta a mãe de Estefane. 

O início da manhã deste domingo (17) tem sido marcado pelas homenagens prestadas às vítimas do desastre aéreo da última quarta-feira (13), que vitimou Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência, e seus assessores. O velório acontece em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no centro do Recife.

Centenas de pessoas prestam homenagens a Campos, Alexandre Severo, fotógrafo da campanha, e Carlos Augusto Percol, assessor do ex-governador. Porém, com o decorrer do dia, esse número deve aumentar bastante. A expectativa é que em torno de 100 mil pessoas passem pelo Palácio.

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A população pernambucana segura bandeiras do Estado e do Partido Socialista Brasileiro (PSB), além de cantar o hino brasileiro e músicas religiosas. Foi montado um trajeto com grades de segurança para que os civis possam caminhar e tirar fotos dos caixões. Membros da família e amigos próximos velam os corpos das vítimas. Renata Campos, viúva de Eduardo, e os cinco filhos do casal, ainda não chegaram ao local nesta manhã.

Mais de 50 coroas de flores – em nome de cidades do interior e até de governos internacionais, como o do Canadá - foram deixadas na frente do Palácio. Fardas de escolas estaduais com frases de apoio à família das vítimas também estão expostas no local, ao lado dos painéis grafitados com caricaturas em homenagem a Eduardo.

 

 

Entre as diversas homenagens prestadas ao ex-governador Eduardo Campos, uma em especial está chamando atenção, no Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife. Quatro grafiteiros estão homenageando Campos, na noite deste sábado (16), através de pinturas e grafitagem.

De acordo com o artista Daniel Ferreira, a ideia é exaltar o líder e incentivar a classe. "De todos os gestores, Eduardo foi o mais presente, com projetos como os da Ilha de Deus", explicou.

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Além dele, estão os artistas Lídio Leão e Inaldo Junior, todos estão retratando a imagem do ex-governador.

Com a morte do ex-governador Eduardo Campos, o número de homenagens ao político cresce a cada dia. Neste sábado (16), o aumento no fluxo de encomendas nas floriculturas instaladas na entrada o cemitério de Santo Amaro, onde o Campos será enterrado, no Centro do Recife, cresceu bastante. E para conseguir atender a demanda, os floristas tentam se preparar para o aumento do número de vendas para este domingo (17), dia do sepultamento.

O florista José Vicente, que trabalha há 25 anos em sua banca de flores, declarou que está se preparando para a grande movimentação na hora do enterro. “O movimento por enquanto está normal, mas acredito que amanhã tudo vai mudar e vamos conseguir vender todas as flores”, afirmou. Para outro comerciante, Valter Moura, o trabalho também vai aumentar muito mais.  “Irei trabalhar a noite toda para conseguir fazer todos os pedidos de coroas que recebi. Não sei se vamos conseguir dar conta”. Os preços das coroas variam entre R$100 e R$500.

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O clima de montagem de coroas e bouquets é silencioso e triste. Valter Moura lamentou a morte repentina do ex-governador e disse que a sociedade perdeu uma pessoa importante. “Ele era muito conhecido. Um representante do povo pernambucano”, afirmou.

Dezenas de militantes e amigos de Eduardo Campos foram ao Palácio do Campo das Princesas, no centro do Recife, na tarde desta quarta-feira (13), em busca de mais informações sobre o acidente aéreo que vitimou o candidato à presidência da Républica e ex-governador de Pernambuco. Em frente à sede do governo estadual, a população lamenta a perda do político que para muitos era um líder exemplar e esperança de progresso.

"Meu ídolo, sou seguidora desde a época de Arraes (avô de Campos e ex-governador de Pernambuco). Estou em choque, ainda não parei de chorar. Já fiz muita campanha para ele. Eduardo era muito importante para minha família. Lá em Feira Nova (interior de Pernambuco), na minha cidade, estão todos de luto", lamentou a auxiliar de serviços gerais, Gilvanice Araújo.

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Durante a entrevista, um carro passou em frente ao Palácio com vários materiais de campanha do político que foram recolhidos. O militante Carlos Costa relatou que a equipe do PSB, partido de Campos, estava muito chocada. “Participo da campanha dele desde a época do avô. Quando soube dessa tragédia vim com meus colegas para cá, no intuito de ter mais informações”, disse. 

Chamando atenção de quem passava pelo local, outro militante carregava uma bandeira do político. “Eduardo me ajudou muito quando sofri um acidente. Ninguém imaginava que eu ficaria vivo. Quando soube da queda do avião, rezei para que ele também saísse dessa”, contou bastante emocionado, o funcionário público Daniel Ferreira. 

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Quem também esteve presente, foi o cantor e compositor Maciel Melo. "O Brasil perdeu um grande político. Era a esperança de mudança para o País. Estou perplexo! Eduardo era meu amigo e um grande homem. Ele quem me levou para cantar duas vezes no Palácio da Alvorada, em Brasília”, contou o forrozeiro. 

Na área interna do Palácio, os políticos não continham a emoção.  O titular da Casa Civil, Luciano Vásquez, não conseguia falar e foi às lágrimas diversas vezes e uma servidora pública, de identidade não divulgada, passou mal e precisou ser socorrida pela equipe de bombeiros.

Os clubes pernambucanos usaram as redes sociais para lamentar a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Pelo Twitter, o Náutico, clube do coração do candidato à Presidência da República, o homenageou.

“O Clube Náutico lamenta a morte do ex-governador Eduardo Campos. Um grande alvirrubro e grande homem, que deixará saudades em todos nós”, dizia a publicação na rede social. Pouco depois, o Timbu postou outra imagem do ex-governador, como pode ser vista abaixo.

Deixando de lado a rivalidade, o Sport também prestou a sua homenagem a Eduardo Campos, que tinha 49 anos. “O Sport Club do Recife lamenta profundamente o falecimento do ex-governador Eduardo Campos”, postou. O clube, no site oficial, ainda lamentou o falecimento das outras vítimas do acidente.

“O clube presta sua solidariedade aos familiares do político e dos demais envolvidos no acidente. Foram eles: Alexandre da Silva (fotógrafo), Carlos Augusto Leal Filho "Percol" (assessor e filho de Carlos Leal, ex-jogador leonino), Geraldo da Cunha (piloto), Marcos Martins (piloto), Marcelo Lira (cinegrafista) e Pedro Valadares Neto (assessor). Diante do triste acontecimento, o presidente executivo rubro-negro, João Humberto Martorelli, determina luto de três dias na Ilha do Retiro.“

A morte do ex- governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em um acidente aéreo, na manhã desta quarta-feira (13), chocou o Brasil. Políticos de diversos partidos do país manifestaram a tristeza pela perda do presidenciável.  O vice-presidente Michel Temer (PT), foi um dos primeiros a emitir nota. Ele declarou que a tragédia abateu a política brasileira e ressaltou as qualidades do candidato que fazia oposição aos petistas na disputa presidencial. 

“Eduardo Campos era um político de princípios e valores herdados de sua família e levados com dignidade e honra por toda sua trajetória no Parlamento e no Executivo. Assim como todo o país, estou chocado com esse acidente e com as perdas para amigos e familiares. Que Deus dê conforto a seus filhos, a sua mãe, familiares e a tantos admiradores que deixou órfãos neste triste dia”, afirmou Temer.

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O senador Cristovão Buarque (PDT) avaliou que a chama de esperança para o Brasil se apaga neste momento. De acordo com Buarque, a tragédia não afeta apenas os familiares de Campos, mas acaba com a esperança de progresso que o povo almejava para o Brasil.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que nesse trágico momento não há divisão partidária, pois o país perde uma liderança forte. “Perdi um amigo, uma pessoa com quem tive a honra de atuar na política. Eduardo Campos deu grande contribuição ao processo político brasileiro. Nesse momento todo mundo está em choque”, afirmou.

O presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves declarou que perdeu um amigo e o Brasil um dos mais talentosos políticos. “É com imensa tristeza que recebi a notícia do acidente que vitimou o ex-governador e meu amigo Eduardo Campos. O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível. Nesse momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de Eduardo, seus amigos e a milhões de brasileiros que, com certeza, partilham a mesma perplexidade e pesar”, publicou Aécio Neves. 

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antônio Imbassahy (BA), destacou o lado familiar de Campos. "Uma tragédia se abateu sobre todos nós, hoje, com o desaparecimento inesperado e impensado de Eduardo Campos. O acidente aéreo vitimou não apenas um personagem da política nacional, mas uma grande personalidade brasileira. O país perde um líder carismático, um guia, um homem de família, pai exemplar e marido amoroso. Enfim, não tenho palavras para expressar tudo aquilo que estou sentindo, mas quero registrar meu profundo pesar e celebrar o legado que Eduardo Campos deixa para Pernambuco, para o Nordeste e para o Brasil. Eu e minha família nos solidarizamos com o seus familiares, amigos e correligionários. Estamos em oração, pedindo conforto para todos e seu descanso em paz."

O presidente do senado, Renan Calheiros, decretou luto oficial de três dias no Senado e também lamentou a morte do presidente do PSB.

A descoberta da morte de Robin Williams, nesta segunda-feira (11), pegou de surpresa fãs e colegas de trabalho do ator no mundo inteiro. Nesta terça-feira (13), atores de renome em Hollywood dedicaram homenagens ao artista. Um deles foi o comediante e produtor Steve Martin, que utilizou o Twitter para dizer que "se sentia chocado" com a partida de Robin, a quem chamou de "alma pura".

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Robin foi encontrado morto aos 63 anos, em sua casa, no estado americano da Califórnia, após ter cometido suicídio. Williams é considerado um dos grandes nomes da tv e do cinema mundial. Alcançou a fama com o trabalho na série de TV Mork & Mindy, mas também teve destaques nas telonas com os longas como 'Bom Dia, Vietnã', 'Sociedade dos Poetas Mortos', 'O Pescador de Ilusões', 'Uma Babá Quase Perfeita' e 'Patch Adams - O Amor é Contagioso'. Faturou seis globos de ouro, além de um Oscar de melhor ator coadjuvante com o filme 'Gênio Indomável', de 1997.

Nesta terça-feira, o público também fez homenagens ao ator:

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O sol de Flores do Pajeú, no sertão de Pernambuco, devia acabar com tudo mesmo. Ou era isso ou era a vida que não parecia muito generosa quando Muacy veio ao mundo. Seu pai, no mesmo dia, se mandou para virar caçador de cangaceiros, deixando os cinco filhos puxando a saia da mãe. Três anos depois, Muacy batia latas no quintal como se elas fossem os pratos de uma banda militar quando os adultos vieram lhe chamar. Levaram ele para dentro de casa e o deixaram às lágrimas ao lado do corpo da mãe morta. Um choque que ele não esqueceria. Antes de saber o que era vida, Muacy conhecia a morte. Sorte que, antes de tudo, já sabia o que era a música.

E era música que não acabava mais, uma inundação que nenhum adulto explicava de onde saía. Aos 3 anos, o moleque regia a orquestra imaginária de meninos nus das ruas de Flores do Pajeú. Aos 9, tocava trombone, trompete, clarinete, saxofone, percussão, violão, banjo e bandolim - todos reais. Aos 13, recebia salário como baterista do Cine São José. Perto dos 30, começava a dar aulas para João Donato, Carlos Lyra, Baden Powell, Roberto Menescal e Dori Caymmi. Antes dos 50, fazia os jazzistas reavaliarem tudo o que pensavam conhecer sobre o Brasil. E quando morreu, aos 80, Muacy já era Moacir Santos, o homem que derrubou todas as previsões do Pajeú.

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A obra de um dos maiores casos de compositores brasileiros ainda não conhecidos em larga escala volta a ser revista, analisada e lançada este mês, quando três projetos surgem ao mesmo tempo. O livro Moacir Santos - Ou os Caminhos de um Músico Brasileiro trata-se da publicação de uma tese de doutorado da musicista e pesquisadora Andrea Ernest Dias. Não exatamente uma biografia, como ela diz, mas "um livro com dados biográficos".

É um pouco mais do que isso. Andrea, a Deda, escava bem a ainda pouco contada história de Moacir, desde os dias difíceis em Flores até sua primeira redescoberta nos anos 2000. "Quando ele foi para os Estados Unidos, muitos músicos falaram que Moacir levava informações da música brasileira que a bossa não havia levado. O jeito que usava, da forma dele, o frevo, o maracatu, a ciranda...", conta ao Estado. E, mais técnica, se debruça sobre as características do "estilista" de gêneros afro-brasileiros. "Fica clara a opção de Moacir Santos por estilizar os padrões da cultura musical afro-brasileira, dando ao conjunto de Coisas (nomes de suas obras principais) uma caracterização única na sonoridade instrumental dos anos 1960, alcançada tanto pela associação da instrumentação usual das bandas de música e big bands jazzísticas à percussão típica dessa tradição cultural (atabaques, agogôs, afoxés, etc.) quanto pelo tratamento polirrítmico dispensado ao contraponto", escreve.

Seus garimpos trouxeram três músicas inéditas que também acabam de ser gravadas em um disco prestes a sair. Muacy, o primeiro nome do maestro antes do batismo oficial, tem produção de Andrea, do percussionista Marcos Suzano e do pianista Paulo Braga, que também tocam no trabalho. São dez temas, como Coisa Nº 1, Outra Coisa e A Santinha Lá Da Serra. As músicas registradas pela primeira vez são The Beatiful Life (ouça no portal do Estadão), com Teco Cardoso no sax barítono; Love Go Down e Sambatango, todas finalizadas nas partituras e deixadas com títulos pelo maestro.

A terceira frente é um festival de música dedicado à obra do compositor, que começa nesta quarta-feira, 6, e vai até a noite de sábado, 9, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio, antes de seguir para Brasília e Recife. Será a segunda edição, ampliada em comparação com a primeira, com mesas redondas e shows de Carlos Malta; quarteto do baixista Sizão Machado; Sambajazz Trio com Raul de Souza; Banda Ouro Negro, de Mario Adnet e Zé Nogueira; Rique Pantoja & L.A. Friends e o flautista norte-americano Hubert Laws.

Moacir Santos era aquilo que tocava. O abandono e a alegria do menino estão presentes em sua música, mas não só. Seus grandes temas - sendo Nanã ou Coisa nº 4 o maior e mais gravado deles - parte de princípios melódicos simples. É uma ideia curta que se repete e se resolve com rapidez, o que se revela só o começo.

Sobretudo nos conceitos rítmicos, Moacir não é para qualquer um. "Um seis por oito vira um dois por quatro de repente com toda a carga africana que ele trazia.

A gente tem de prestar atenção", diz Raul de Souza. "Eu o adorava e o respeitava, mais do que as palavras podem dizer. Sua música era como um milagre, maravilhosa, complexa e simples", disse o saxofonista norte-americano Steve Huffsteter.

O pesquisador Zuza Homem de Mello escreveu o seguinte em seu artigo republicado no livro Música com Z: "Na obra do maestro, o primitivo encontra o futuro. O ontem, o amanhã". E o compositor gaúcho Cristiano Figueiró resumiu uma sensação comum diante de Muacy: "Apesar de não conhecer, parece que eu sempre ouvi essa música". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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