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Pesquisa liderada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificou um conjunto de proteínas ligadas à depressão tardia, doença que acomete idosos. Foram determinadas moléculas que podem contribuir para diagnósticos e tratamentos mais eficazes. O estudo, que foi publicado no periódico europeu Journal of Proteomics, envolve também cientistas das universidades de Connecticut (EUA) e de Toronto (Canadá), além da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Daniel Martins-de-Souza, professor da Unicamp e coordenador do trabalho, destaca que um dos objetivos é entender a similaridade com a depressão. “Ainda não temos ideia de quão similar, do ponto de vista molecular, essa depressão tem com a depressão maior, que afeta quase 10% da população. E, da mesma forma como [ocorre] para depressão maior, não temos biomarcadores que possam identificar ou predizer que alguém vai desenvolver isso no futuro”, aponta. 

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Uma das diferenças entre as duas manifestações da doença pode estar ligada ao aspecto ambiental. “Ou seja, as pessoas passam por experiências na vida que acabam dirigindo mudanças biológicas que levam à depressão. Isso também é verdade para a depressão maior, mas essas características podem ser mais proeminentes nas pessoas com depressão tardia”, relaciona. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos seis a cada 100 pessoas, entre 65 e 74 anos, serão diagnosticadas com depressão.

Análises

Foram estudadas amostras sanguíneas de 50 pessoas, das quais 19 tinham diagnóstico de depressão tardia. A análise mostrou diferenças significativas na concentração de 96 proteínas. Entre elas, 75 são candidatas para a determinação de uma identidade molecular para a doença geriátrica. 

“A gente conseguiu achar o que nós chamamos de uma assinatura molecular. Ou seja, nós identificamos algumas moléculas no sangue que teriam esse poder de distinguir quem tem a depressão e quem não tem”, pontuou Martins-de-Souza. 

As próximas etapas do estudo envolvem  a coleta de novas amostras dessa população. A ideia é “quantificar especificamente estas 75 proteínas para ver se a gente consegue replicar esses dados”, explica o coordenador. 

Além disso, a doutoranda Lícia Silva-Costa, do Laboratório de Neuroproteômica da Unicamp e uma das autoras do estudo, identificou seis proteínas que tem uma correlação a severidade dos sintomas. “Também pode ser uma marcação para predizer que uma pessoa vai ter uma piora muito grande de sintomas, o que poderia ser previamente tratado”, acrescenta o professor. A proposta agora é também validar essas informações com novas amostras.

A Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) Lar da Vovó, onde seis pessoas morreram no último sábado (10) em um incêndio que atingiu o local, foi interditada pela Subprefeitura de São Mateus no fim da manhã desta segunda-feira (12). A informação foi divulgada pela Prefeitura de São Paulo, por meio de nota.

Segundo a gestão municipal, a medida foi tomada porque o Lar da Vovó apresenta riscos para a saúde dos usuários da instituição, para vizinhos e para as pessoas que circulam perto do imóvel, localizado em São Mateus, zona leste da capital paulista. Segundo a Prefeitura, o espaço não apresenta licença de funcionamento sanitário e não possui pedido aberto na Subprefeitura de São Mateus para funcionar como Instituição de Longa Permanência para Idosos, o que o caracteriza como um abrigo "clandestino".

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No último sábado, um incêndio no local deixou seis pessoas mortas e duas feridas. Entre as vítimas, uma era cuidadora e as outras cinco, moradoras do abrigo. As sobreviventes também moravam no local e ficaram feridas. A reportagem questionou a Secretaria Municipal de Saúde sobre o estado de saúde de ambas, mas não teve retorno até a publicação desse texto.

O Lar da Vovó mudou de endereço ao menos quatro vezes desde 2020 e foi interditado pela vigilância sanitária em duas oportunidades, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As interdições - previstas no artigo 122 do Código Sanitário do Município de São Paulo - foram determinadas em razão de irregularidades sanitárias que poderiam provocar "alto risco à saúde dos idosos atendidos."

"Uma equipe da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) São Mateus esteve neste sábado, 10, no local, após a tragédia, para obter mais informações e constatou que há um processo administrativo sanitário em curso, com autuações e interdições em dois outros endereços anteriores, da mesma proprietária, em virtude de irregularidades sanitárias previstas no Código Sanitário do Município de São Paulo", informa a administração.

Com o local interditado, a responsável pela casa de repouso tem cinco dias para começar a resolver as irregularidades, "sob pena de multas diárias e sanções legais."

Além disso, a Subprefeitura de São Mateus abriu processo contra a instituição por falta do certificado de regularidade do imóvel. "Se em até cinco dias a proprietária não apresentar o documento, poderá ser multada em cerca de R$ 35 mil." A multa pode ser reaplicada a cada 90 dias em caso de não cumprimento, diz a Prefeitura.

O incêndio segue sendo investigado pelo 49º Distrito Policial (DP) e laudos periciais estão em elaboração para descobrir a causa do fogo. A hipótese inicial do Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência no sábado, é de que o incêndio tenha começado por causa de um curto circuito e que as vítimas tenham morrido por inalação de fumaça - uma delas estava com o corpo carbonizado.

No entanto, a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou nesta segunda que ainda é necessário esclarecer se houve, neste caso, "crime de natureza dolosa ou culposa." De acordo com a Defesa Civil, o incêndio se concentrou em um dos cômodos do espaço, e que os demais quartos não apresentaram danos estruturais.

Pernambuco teve, pelo menos, 352 casos de abuso financeiro contra idosos em 2022. Os dados são do Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa (Ciappi), vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do estado, que cataloga os registros. De acordo com a pasta, foram 34 casos a mais em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro a agosto). Já os registros de abuso patrimonial foram 25, 37 casos a menos em relação a 2021.  

Os dois crimes configuram violência patrimonial, constituída em qualquer conduta que configure retenção, subtração, e destruição parcial ou total de objetos. Segundo o Ciappi, no caso dos idosos, é comum que esta violência se revele através da retenção de um cartão de uso pessoal do idoso, para empréstimos e gastos pessoais, por exemplo. A família, geralmente, é a principal autora do crime, já que está mais ciente da rotina e da vulnerabilidade da pessoa idosa.  

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A princípio, o abuso financeiro caracteriza-se em razão da retenção do cartão de benefício e realização de empréstimos ou outras movimentações, já o abuso patrimonial caracteriza-se pela posse ou venda de bens móveis ou imóveis. A diferenciação entre esses tipos de crimes são cruciais para a adoção de políticas que sejam eficientes em cada caso.  

“O idoso que sofre esse tipo de violência acaba sofrendo outros tipos de violação de direitos, como a negligência, uma vez que esse idoso terá seus cuidados básicos comprometidos, abandono, depressão, medo, fobia”, enumerou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cloves Benevides. Como prevenção é importante ressaltar que os idosos não assinem documentos duvidosos em instituição financeira, não resolvam questões bancárias através de telefone e não forneçam dinheiro destinado às suas necessidades.   

Além disso, é fundamental que os idosos e seus cuidadores tenham conhecimento dos direitos da pessoa idosa e assim, promover mais autonomia a ela. “Os órgãos de proteção são fundamentais nesse compartilhamento de informação, como o Ministério Público, Conselho do Idoso, órgãos municipais e estaduais de atenção à pessoa idosa, como o Ciappi”, concluiu Benevides. 

 

Uma casa de repouso no Japão "contrata" bebês para um trabalho essencial: acompanhar seus residentes e fazê-los sorrir, em troca de fraldas e leite em pó.

Os novos "funcionários" do estabelecimento localizado em Kitakyushu (sudoeste) devem ter menos de quatro anos e seus pais devem assinar um contrato que estipula que os filhos devem "ir para o trabalho quando quiserem".

Eles podem fazer uma pausa "quando estão com fome ou com sono", detalha o contrato.

Até agora, mais de 30 famílias inscreveram seus bebês para acompanhar mais de 100 idosos, a maioria na casa dos oitenta anos, afirmou a diretora do estabelecimento, Kimie Gondo.

"O simples fato de ver os bebês os faz sorrir", disse à AFP.

Um anúncio de emprego colado em uma parede do estabelecimento diz em letras grandes "Estamos contratando!" e informa os solicitantes que serão pagos por seus serviços em fraldas e leite em pó.

"Os bebês permanecem o tempo todo com suas mães. É como se elas os levassem para passear no parque", explica Gondo.

Os residentes parecem estar muito contentes com os novos funcionários, conversam com eles e os abraçam.

"Eles são muito fofos, me lembram da época em que eu tinha bebês", disse uma moradora a um canal de televisão local.

Até agora, a iniciativa teve excelentes resultados, segundo Gondo. "Algumas crianças têm um ótimo relacionamento com nossos moradores, como avós e netos", afirma.

Policiais civis de todas as unidades federativas participam nesta segunda-feira (22) da 3ª edição da Operação Vetus, de prevenção e repressão à violência praticada contra idosos. A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança pública (MJ) e conta com a ajuda de delegacias especializadas de proteção ao idoso, das secretarias de Segurança Pública; da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) e da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

Entre as ações, que serão implementadas até a terça-feira (23), estão as de apuração de denúncias, diligências, atendimento às vítimas, ações educativas e fiscalização em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs); procedimentos policiais e levantamentos de inteligência, como instauração e conclusão de inquéritos, representações judiciais, levantamento de alvos e de mandados, entre outros.

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Segundo o ministério, estão sendo cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Também há atendimentos a solicitações de medidas protetivas de urgência.

O Ministério da Justiça lembra que denúncias contra esse tipo de prática podem ser feitas por meio do Disque 100 ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil.

“Qualquer pessoa pode procurar delegacias especializadas na proteção ao idoso. Caso a cidade não tenha delegacia especializada, é possível procurar qualquer delegacia. Também é possível procurar os conselhos estaduais ou municipais dos Direitos da Pessoa Idosa, ou ainda, o Ministério Público mais próximo da sua residência”, informa o ministério.

Segundo a pasta, 31,2 mil idosos vítimas de violência foram atendidas nas duas edições anteriores da Operação Vetus. Também foram registradas 29,2 mil denúncias, o que resultou em 985 pessoas presas. Cerca de 9 mil policiais participaram das operações em 2020 e 2021.

Cartilha

De acordo com a Cartilha de combate à violência contra a pessoa idosa, de 2020, publicada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a violência contra os idosos pode ocorrer de “forma visível”, resultando em mortes ou lesões; ou “invisível”, quando, apesar de não machucar o corpo, “provoca sofrimento, desesperança, depressão e medo”.

A violência pode ser classificada como física, psicológica, negligência, institucional, abuso financeiro, patrimonial, sexual e discriminação:

Violência física - na maioria das vezes ocorre dentro da casa do idoso (a) e é provocada por pessoas próximas, como filhos, cônjuge, netos, cuidadores, dentre outras. Em geral, são agressões, tapas, pontapés, beliscões e empurrões.

Violência psicológica - se constitui de agressões verbais, menosprezo, desprezo ou qualquer ação que traga sofrimento emocional, como humilhação, afastamento do convívio familiar ou restrição à liberdade de expressão.

Negligência - recusa ou omissão de cuidados. Se manifesta com frequência tanto no seio familiar como em instituições que prestam serviços de cuidados e acolhimento a pessoas idosas.

Violência institucional - qualquer tipo de violência exercida dentro do ambiente institucional (público ou privado). As instituições podem cometer esse tipo de negligência por meio de ações desatenciosas ou omissivas por parte de funcionários.

Abuso financeiro - exploração ilegal ou uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos financeiros. Normalmente, o violador se apropria indevidamente do dinheiro, cartões bancários e utiliza os valores com finalidades que não sejam a promoção do cuidado.

Violência patrimonial - qualquer prática ilícita que comprometa o patrimônio do idoso, como forçá-lo a assinar um documento sem lhe ser explicado para que fins é destinado, alterações em seu testamento, fazer uma procuração ou ultrapassar os poderes de mandato, antecipação de herança ou venda de bens móveis e imóveis sem o consentimento espontâneo do idoso, falsificação de assinatura, etc.

Violência sexual - ato sexual utilizando pessoas idosas, que visa obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas, através de coação com violência física ou ameaças.

Discriminação - comportamentos discriminatórios, ofensivos, desrespeitosos em relação à condição física característica de uma pessoa idosa, desvalorizando e inferiorizando-a simplesmente por sua condição.

O casal Geraldo Pereira Coelho, de 73 anos, e Oselia da Silva Coelho, de 72, foi morto a facadas na madrugada deste sábado, 25, em um condomínio no bairro do Humaitá, zona Sul do Rio de Janeiro.

Sem dar nome, a Polícia Civil informou que um homem foi preso em flagrante com a faca do crime no local. Seria o genro do casal, o oficial da Marinha Cristiano da Silva Lacerda, de 40 anos, agora sob custódia no Hospital Municipal Miguel Couto.

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O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) da Polícia Civil. A Polícia Militar (PM) informou que o crime aconteceu em condomínio na Rua Pio Corrêa, que fica próxima a uma das entradas do Túnel Rebouças, que liga as zonas sul e norte do Rio.

As autoridades policiais não deram detalhes do crime. O apartamento seria do filho do casal, o professor de inglês Felipe da Silva Coelho, que mantinha um relacionamento amoroso com o suspeito e recebia em casa os pais, naturais do Ceará, desde o último dia 17.

Policiais militares foram acionados no início da madrugada e encontraram o suspeito pelas mortes inconsciente. Coelho também foi encontrado no prédio, segundo a Polícia Militar, "abalado emocionalmente".

Neste sábado, 25, por volta das 11 horas, Coelho postou nas redes sociais uma foto tirada com os pais no Cristo Redentor. Na legenda, escreveu: "Pra sempre juntos, nos braços do Pai. Meus amores eternos. Nada vai apagar esse amor. Te amo, pai. Te amo mãe". Nos comentários de pesar, familiares e amigos lamentavam o ocorrido.

Em entrevista ao jornal O Globo, Coelho disse que já havia terminado o relacionamento com o suspeito, mas Lacerda, que dividia a moradia com o ex-companheiro, ainda morava no apartamento enquanto buscava outro lugar para morar. O término do relacionamento, em abril, teria acontecido em função de agressões.

Segundo o filho do casal assassinado, ontem, 24, ele tinha ido sozinho a um evento em Ipanema, também na zona sul do Rio, quando recebeu mensagens de Lacerda sobre um mal-estar da mãe, Osélia. Ao retornar para casa, Coelho teria se deparado com a cena do crime e buscou ajuda no condomínio. O filho do casal já prestou um primeiro depoimento na sede da Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

Mais de 35 mil denúncias de violações de direitos humanos contra pessoas idosas foram registradas no Brasil, de 1º de janeiro a 2 de junho, pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100). 

Em mais de 87% das denúncias (30.722), as violações ocorreram na casa onde o idoso mora. Segundo o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Nabih Chraim, entre os agressores, os principais responsáveis pela violação são os próprios filhos, suspeitos em mais de 16 mil registros. Na sequência estão vizinhos (2,4 mil) e netos (1,8 mil). 

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Na maior parte dos registros (5,9 mil), a vítima tem entre 70 e 74 anos. Foram registrados ainda 5,8 mil denúncias relacionadas a idosos de 60 a 64 anos e 5,4 mil registros de violações de pessoas de 65 a 69 anos. 

O secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), Antônio Costa, informou que os maus tratos a idosos figuram em terceiro na lista de maiores registros de violações do Disque 100. “O idoso precisa ser cuidado e protegido para viver com dignidade”, contou. 

Denúncias

Quem quiser denunciar casos de violações de direitos humanos pode fazer anonimamente pelo Disque 100, que recebe ligações diariamente durante 24h, incluindo os fins de semana e feriados. 

“As denúncias podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100, pelo WhatsApp (61-99656-5008), ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, no qual o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar”, informou o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 

Rio de Janeiro

No município do Rio, nos cinco primeiros meses do ano, foram registradas 251 ocorrências de violência contra idosos. O número foi divulgado pelo Núcleo de Assistência de Promoção e Proteção Social da Secretaria Municipal do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida. 

Para chamar a atenção para esse tipo de violência, a Secretaria Municipal do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida realizou ações na cidade durante o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado ontem (15).  No calçadão de Campo Grande, zona oeste, a prefeitura do Rio distribuiu o Estatuto do Idoso e materiais informativos sobre os tipos de violência mais comuns, entre elas, a física, a psicológica e a financeira. 

“Envelhecer é um processo da vida. Estamos vivendo cada vez mais e querendo viver com qualidade, autonomia e saúde. Ações como essas são fundamentais para chamarmos a atenção da população”, apontou o secretário Júnior da Lucinha. 

Para o morador de Campo Grande, Gessy Duque, de 83 anos, esse tipo de iniciativa é importante no combate à violência contra os idosos. “Ação muito boa e necessária para que todos possam conhecer os tipos de violências contra a pessoa idosa. Eu mesmo não sabia da existência de todas elas”, revelou. 

Campanha

Todos os anos ao redor do mundo é realizada a campanha Junho Violeta. O mês foi escolhido para marcar o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, criado em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. 

O período 2020-2030 foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a década do envelhecimento saudável, para reforçar o debate sobre o assunto e o combate a agressões e tratamentos abusivos dentro e fora do ambiente familiar.

A Prefeitura do Recife reduziu a idade para aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19, que agora está disponível para pessoas com idade a partir de 60 anos. A decisão segue a orientação do Governo de Pernambuco, anunciada na segunda-feira (25). Assim, pessoas com 60 anos ou mais, e que tomaram a terceira dose há mais de quatro meses, já podem agendar a imunização pelo app ou site Conecta Recife. 

Na capital pernambucana, 44.265 pessoas entre 60 e 64 anos estão aptas a receber o imunizante. Para receber a dose, os idosos precisam realizar agendamento, que já está liberado no site conectarecife.recife.pe.gov.br ou aplicativo Conecta Recife. 

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No dia escolhido para a vacinação é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife. 

A quarta dose ou segunda dose de reforço pode ser feita com os imunizantes da Janssen, Astrazeneca e Pfizer, independentemente da vacina recebida nas doses anteriores. No Recife, desde dezembro de 2021, os imunossuprimidos já estão sendo vacinados com a segunda dose de reforço e, desde março deste ano, os idosos a partir de 65 anos também. 

Pontos de vacinação itinerante até domingo (1º de maio) 

*Acesse a lista completa dos pontos de vacinação, atualizada pela Prefeitura do Recife 

Confira locais e horários abaixo: 

Terça (26)

Para todos a partir de 12 anos: 

- Clube 10 de novembro - R. Mestre Antônio Valeriano, S/N, Brasília do Totó (das 8h às 15h). 

Quarta (27)

Para todos a partir de 12 anos: 

- Igreja Batista do Córrego da Fortuna, Rua Professor Cláudio Selva, 200, Córrego da Fortuna (das 8h às 12h); 

- Comunidade do Jockey, Avenida Jockey Clube, S/N, Prado (das 8h às 16h); 

- Centro de Educação Popular Mailde Araújo (Cepoma), Rua Dragão do Mar, 205, Brasília Teimosa (das 8h às 12h). 

Apenas para crianças de 5 a 11 anos: 

- Conselho de Moradores dos Coelhos - R. Araponga, 35, Coelhos (das 9h às 12h); 

- USF Água Viva - R. Porto Nacional, 7, Ibura (das 8h às 12h). 

Todas as idades a partir de 5 anos: 

- Escola Municipal Octavio de Meira Lins, Rua José Rebouças, 141, Vasco da Gama, Alto Nossa Senhora de Fátima (das 8h às 16h). 

Quinta (28)

Para todos a partir de 12 anos: 

- Mercado da Madalena, Rua Real da Torre, 521, Madalena (das 8h às 16h); 

- Comunidade Sapo Nu, Rua Camponesa, 16, Totó (das 8h às 12h). 

Todas as idades a partir de 5 anos: 

- Conselho de Moradores da Comunidade Passarinho, Rua Galo De Campina , 155, Passarinho Baixo (das 8h às 16h). 

Sexta (29)

Todas as idades a partir de 5 anos: 

- Espaço Roça Oxaguiâ Oxum Pandâ, Rua Três Morros, B, Córrego Jenipapo (das 8h às 13h). 

Sábado (30) 

Apenas para crianças de 5 a 11 anos: 

- Escola Municipal Futuro Feliz, Avenida Campo Verde, S/N, Três Carneiros Baixo, Cohab (das 8h às 15h). 

Domingo (1º) 

Para todos a partir de 12 anos: 

- Escola Municipal Karla Patricia, Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, S/N, Boa Viagem (das 8h às 15h). 

Apenas para crianças de 5 a 11 anos: 

- Compaz Governador Eduardo Campos - Av. Aníbal Benévolo, S/N, Alto Santa Terezinha (das 8h às 16h); 

USF Jordão Alto - R. Dona Carentina, S/N, quadra 2, Jordão Alto (das 8h às 15h). 

Todas as idades a partir de 5 anos: 

- Policlínica Albert Sabin, Rua Padre Roma, 191, Tamarineira (das 8h às 16h) 

 

Na madrugada desta quarta-feira (20), começaram a circular publicações nas redes sociais afirmando que os títulos de eleitores acima de 70 anos foram cancelados. O TSE veio a público nesta manhã para esclarecer o fato e declarou: “Mais uma desinformação propagada nas redes sociais e que vai contra decisões recentes do próprio TSE”.

Com base no próprio TSE, estas “notícias” são usadas como ferramenta de desinformação, na tentativa de causar dúvidas nos eleitores. O órgão voltou a afirmar que o voto para pessoas acima de 70 anos é facultativo. A regra está prevista no artigo 14, parágrafo 1º, inciso II, alínea “b”, da Constituição Federal. Segundo a Constituição, o voto é facultativo para analfabetos, pessoas acima de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos.

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O TSE ressaltou a existência de outros fatores que tornam esta notícia falsa. As multas por abstenção no voto foram suspensas por tempo indeterminado para as pessoas que deixaram de votar no ano de 2020 e não justificaram. Com esta decisão, os que não compareceram às urnas em 2020 poderão votar normalmente este ano.

A ausência da votação ou justificativa não impedirá o cidadão de obter novos passaportes ou carteiras de identidade, de se inscrever em concursos públicos ou privados, renovar a matrícula em estabelecimentos de ensino oficiais e fiscalizados pelo governo, de receber remuneração de função ou emprego público.

Por Matheus de Maio

Na madrugada desta quarta-feira (20), começaram a circular publicações nas redes sociais afirmando que os títulos de eleitores acima de 70 anos foram cancelados. O TSE veio a público nesta manhã para esclarecer o fato e declarou: “Mais uma desinformação propagada nas redes sociais e que vai contra decisões recentes do próprio TSE”.

Com base no próprio TSE, estas “notícias” são usadas como ferramenta de desinformação, na tentativa de causar dúvidas nos eleitores. O órgão voltou a afirmar que o voto para pessoas acima de 70 anos é facultativo. A regra está prevista no artigo 14, parágrafo 1º, inciso II, alínea “b”, da Constituição Federal. Segundo a Constituição, o voto é facultativo para analfabetos, pessoas acima de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos.

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Por Matheus de Maio

Um casal de idosos foi assassinado nesta terça-feira (19), na cozinha de casa que moravam no bairro de Jardim Paulista Baixo, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. 

A mulher de 65 anos e o homem de 76 apresentavam perfurações de um objeto curto-contuso pelo corpo. Um homem suspeito de praticar o crime foi capturado horas depois, com relógios e dinheiro das vítimas, além de uma câmera de segurança da casa. 

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De acordo com moradores, o homem seria um pedreiro que teria feito um serviço recentemente para o casal. 

Investigação

Uma perícia foi realizada para colher possíveis impressões digitais na cena do crime, e a câmera de segurança encontrada com o pedreiro foi comparada com as instalações do imóvel. 

De acordo com a Polícia Civil, em nota, o crime foi registrado pela Equipe de Força Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte, pela ocorrência de homicídio doloso consumado. As investigações seguem até o esclarecimento do caso. 

O governo do Distrito Federal (GDF) começa nesta sexta-feira (1º) a aplicar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 80 anos.

De acordo com estimativa da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), residem no DF cerca de 40 mil idosos com mais de 80 anos. O GDF recebeu 47.970 doses da Pfizer para imunizar essa população.

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A Secretaria de Saúde informou que já foram aplicadas 6 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Isso equivale a 89,73% da população com a primeira dose; 82,23% com a segunda; 38,70% com a dose de reforço.

A população total do DF a ser vacinada, ou seja, com 5 anos ou mais, é de 2,846 milhões. Há mais de 691 mil casos confirmados da doença e mais de 11 mil óbitos até o momento.

A segunda dose de reforço ou quarta rodada da vacinação contra a Covid-19 foi liberada pelo Governo de Pernambuco, na última sexta-feira (25), para o público com 65 anos de idade ou mais e que já esteja com o esquema vacinal completo. No Recife, a nova etapa foi iniciada na manhã desta terça-feira (29), junto à expansão dos pontos de vacinação — a capital pernambucana agora conta com mais 22 postos.

O primeiro dia de campanha não mostrou pontos de imunização lotados, mas teve movimentação constante. O LeiaJá foi à Upinha Nossa Senhora do Pilar, na Comunidade do Pilar, bairro do Recife, para acompanhar a demanda na unidade. Lá, os recém imunizados se disseram mais seguros com a chegada da nova dose e também se mostraram abertos a todos os reforços que vierem pela frente.

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“Com certeza me sinto mais seguro. Se tiver a quinta ou sexta dose, tomarei. Quanto mais doses no corpo, melhor, para combater essa pandemia. Eu vou continuar usando minha máscara tanto em ambiente aberto quanto fechado, até quando eu tomar a decisão de que tenho confiança para não usar no ambiente aberto. A precaução é a melhor coisa que tenho, pela minha idade e também pelo cuidado com o próximo”, disse o aposentado Regino Salves, de 71 anos.

A Prefeitura do Recife estima que mais de 119 mil pessoas nesta faixa etária estejam aptas a receber o imunizante. A vacina será aplicada naqueles que receberam a primeira dose adicional há, pelo menos, quatro meses. Para receber a dose, os idosos precisam realizar agendamento, liberado na segunda-feira (28), por meio do site ou aplicativo Conecta Recife.

 “É preciso que a gente se imunize e fique resguardado contra esse vírus. Não peguei Covid, logo na primeira semana [de vacinação] tomei a primeira dose, depois a segunda e a terceira em outubro; estava só esperando a quarta, pois desde janeiro estou apto. As pessoas ainda têm que ter muito cuidado, se resguardar. Usar, quando necessário, a máscara; só a vacina não é suficiente. Eu não vou abdicar da máscara tão cedo. Onde houver aglomeração, eu uso. Como estou numa faixa etária avançada, a gente é mais suscetível. Perdi dois parentes para essa doença e não quero me arriscar”, completou o músico João Batista de Coimbra, de 72 anos, que também foi tomar a quarta dose na Upinha do Pilar nesta manhã (29).

No ato da vacinação, é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife.

Novos pontos de vacinação

Desde a segunda-feira (28), o Recife conta com mais 22 novos pontos de vacinação contra a covid-19. Com isso, a capital chega a 51 locais de imunização, entre centros, drive-thrus e unidades de saúde da Rede Municipal de Saúde. Estas últimas estão espalhadas nos oito Distritos Sanitários da cidade, não precisam de agendamento e funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

O agendamento no Recife para a segunda dose de reforço contra a Covid-19 foi liberado para idosos a partir dos 65 anos nesta segunda-feira (28). A Prefeitura contabilizou 119.196 pessoas aptas para receber a nova aplicação.

O imunizante adicional foi disponibilizado aos idosos que receberam a primeira dose de reforço há, pelo menos, quatro meses. A recomendação do Ministério da Saúde é que a dose seja da Janssen, AstraZeneca ou Pfizer, independente das anteriores.

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A marcação é feita através do aplicativo Conecta Recife ou no site da campanha. No dia da aplicação, o idoso precisa apresentar documento de identificação e comprovante de vacinação, que pode ser o próprio cartão ou o Certificado Digital de Vacinação.

A entrega da segunda dose de reforço começa nesta terça (29). Nesta segunda (28), mais 22 pontos de vacinação foram abertos pela Prefeitura e ampliou a campanha em 51 locais de imunização.

A Prefeitura do Recife inicia, na terça-feira (29), a aplicação da segunda dose de reforço contra Covid-19 para idosos a partir de 65 anos. A vacina será aplicada naqueles que receberam a primeira dose adicional há, pelo menos, quatro meses. Na capital, 119.196 pessoas nesta faixa etária estão aptas a receber o imunizante. Para receber a dose, os idosos precisam realizar agendamento, que já está liberado nesta segunda-feira (28), através do site ou aplicativo Conecta Recife.

No dia escolhido para a vacinação, é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife.

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A definição foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado na última sexta-feira (25). Seguindo a recomendação técnica do Ministério da Saúde, a chamada quarta dose pode ser feita com os imunizantes da Janssen, Astrazeneca e Pfizer, independentemente da vacina recebida nas doses anteriores. No Recife, desde dezembro de 2021, os imunossuprimidos maiores de 18 anos já estão sendo vacinados com a segunda dose de reforço.

Novos pontos de vacinação - A partir desta segunda-feira (28), o Recife passa a contar com mais 22 novos pontos de vacinação contra a covid-19. Com isso, a capital chega a 51 locais de imunização, entre centros, drive-thrus e unidades de saúde da Rede Municipal de Saúde. Estas últimas estão espalhadas nos oito Distritos Sanitários da cidade, não precisam de agendamento e funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Com informações da assessoria.

Os idosos acima de 65 anos, que receberam a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19 há 4 meses, já podem tomar a segunda dose de reforço (ou 4ª dose) para aumentar a proteção contra o vírus. A recomendação de novo público elegível para imunização foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado na manhã desta sexta-feira (25).

Mais de 600 mil (654.654) pessoas já receberam a primeira imunização de reforço em Pernambuco, considerando a faixa etária acima dos 65 anos. A chamada 4ª dose deve ser aplicada passados 4 meses do primeiro reforço. 

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“O avanço na faixa etária, neste momento, é importantíssimo diante do chamado envelhecimento do sistema imunológico, tendo em vista que a grande maioria da população idosa já contabiliza mais de quatro meses do recebimento da sua dose de reforço. Hoje, o cenário de circulação viral em Pernambuco se constitui de maneira bastante positiva, com taxa média de ocupação de leitos abaixo dos 40% em nossas unidades e taxa de positividade para novos casos girando entre 5 e 6%. Mesmo com esses números, não podemos nos descuidar na proteção dos pernambucanos”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Os municípios pernambucanos já podem inserir em suas estratégias locais a vacinação deste público, que de acordo com recomendação técnica do Ministério da Saúde pode ser feita com os imunizantes da Janssen, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer/BioNTech. 

“No Estado, a população estimada com 65 e mais é de 872.823 pessoas. Esse público formado por idosos já passou a marca dos 70% de cobertura vacinal, porém precisamos manter os esforços para aumentar essas taxas de coberturas, oportunizando a proteção de forma adequada e em tempo oportuno, evitando bolsões de pessoas com esquemas incompletos e vulneráveis a doença, sendo que este grupo é um dos que apresentam maior risco para agravamento e óbito”, afirma a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. 

Com o início da Campanha Nacional contra Influenza 2022, no próximo dia 4 de abril, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) reforça a importância da checagem da situação vacinal dos idosos, tanto para Covid-19 quanto para influenza. “A partir do próximo dia 4 de abril iniciaremos a campanha de vacinação contra a gripe, que, neste primeiro mês, contemplará o público formado por idosos e profissionais de saúde. Reforçamos com os gestores municipais a importância de fazer a checagem da situação vacinal contra a Covid-19 deste idoso no momento da proteção contra a influenza, aproveitando a da ida deste ao serviço de saúde e protegê-lo de forma simultânea”, completou.

Da assessoria

O Governo do Estado de São Paulo antecipou para este domingo (27) o início da vacinação contra a gripe para pessoas acima de 80 anos. Anteriormente, a campanha estava prevista para começar no dia 4 de abril, data em que agora será iniciada a vacinação de idosos com mais de 60 anos e de profissionais da saúde.

A vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a trivalente - composta pelos vírus H1N1, a linhagem B (Victoria) e também a cepa Darwin do vírus influenza A (H3N2). Ou seja, os novos imunizantes são adaptados à cepa que causou um surto de casos no Brasil no fim do ano passado.

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Confira o calendário do Estado de SP:

- 27 de março: idosos com mais de 80 anos.

- 4 de abril: idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde.

- 2 de maio: crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, gestantes e puérperas.

- 9 de maio: indígenas, quilombolas, professores, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades.

- 16 de maio: forças de segurança, Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa.

Na capital paulista, a vacinação contra a gripe para maiores de 80 anos, no domingo, ocorrerá nas mesmas unidades em que as pessoas estão sendo imunizadas contra a Covid-19.

- Farmácias parceiras da Avenida Paulista (nos números 2.371 e 266) - das 8h às 16h.

- Nos parques Buenos Aires, Severo Gomes, do Carmo, Villa-Lobos, da Independência, Ceret e da Juventude - das das 8h às 17h.

- A partir de segunda-feira, 28, as UBSs e AMAs/UBSs Integradas, que funcionam das 7h às 19h, também realizam a aplicação do imunizante.

No Brasil

A campanha de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril, em todo o País, inicialmente para idosos com mais de 60 anos e trabalhadores da área da saúde. Crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) serão imunizadas na segunda etapa. Neste ano, no entanto, o Ministério da Saúde excluiu as crianças de cinco anos dos grupos prioritários. Em 2021, crianças com até 5 anos e onze meses foram vacinadas.

Confira o calendário nacional:

Primeira etapa - entre os dias 4 de abril e 2 de maio:

- Idosos com 60 anos ou mais.

- Trabalhadores da saúde.

Segunda etapa - entre os dias 3 de maio e 3 de junho:

- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias).

- Gestantes e puérperas.

- Povos indígenas.

- Professores.

- Comorbidades.

- Pessoas com deficiência permanente.

- Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas.

- Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso.

- Trabalhadores portuários.

- Funcionários do sistema prisional.

- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

- População privada de liberdade.

O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril. A previsão é que a campanha termine em 3 de junho. A vacinação na rede pública tem por objetivo imunizar os grupos de mais risco que representam cerca de 70% dos óbitos pela doença.

O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta quarta-feira, 23, a recomendação para a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos acima de 80 anos de todo o País. A nova orientação já consta em nota técnica publicada pela pasta. Conforme o Estadão antecipou na segunda-feira, 21, fontes do governo disseram que uma nova rodada deveria ser divulgada em breve.

A estimativa é que 4,6 milhões de brasileiros sejam imunizados. São Paulo e Mato Grosso do Sul já se anteciparam e estão imunizando essa faixa etária. A partir de agora, outros Estados já podem iniciar essa etapa da campanha nacional de vacinação para esse público.

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A recomendação é que o imunizante aplicado deve ser, preferencialmente, da Pfizer e de maneira alternativa usadas as vacinas da Janssen e Astrazeneca, independentemente da dose utilizada anteriormente. A aplicação deve ocorrer quatro meses após a administração da terceira dose.

De acordo com o ministério, a recomendação foi discutida pelos especialistas da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI), que consideraram a situação epidemiológica do Brasil e a redução da efetividade das vacinas, principalmente entre as faixas etárias mais avançadas.

"Segundo os estudos, a diminuição da efetividade das vacinas em idosos, a partir de três a quatro meses depois da aplicação, também pode ser explicada pelo envelhecimento natural do sistema imunológico, o que exige uma estratégia diferenciada para a proteção desse grupo", disse, em nota.

O Ministério da Saúde já recomenda a aplicação da quarta dose para pessoas imunossuprimidas com mais de 12 anos.

A pasta afirma ainda que acompanha a necessidade da aplicação da segunda dose de reforço em outras faixas etárias e as recomendações podem ser revistas a qualquer momento.

Estados se antecipam

O governo de São Paulo iniciou na segunda-feira, 21, a aplicação da quarta dose da vacina contra covid-19 em idosos com mais de 80 anos. O estado paulista recomenda a administração da dose apenas em idosos acima de 80 anos e em pessoas com comorbidades que têm mais de 12 anos. Segundo o governador João Doria, novas faixas etárias devem ser anunciadas na próxima semana.

Desde sexta-feira, 18, porém, os idosos acima de 80 anos estão recebendo o segundo reforço na capital paulista. O município também se antecipou e anunciou que na próxima terça-feira, 29, começa a imunizar o público de 70 anos. A vacinação será feita com os imunizantes disponíveis.

O Mato Grosso do Sul também já começou a vacinar idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde com a quarta dose.

O Ministério da Saúde (MS)  recomenda segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para idosos com mais de 80 anos. A aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço e a orientação é que o imunizante seja da Pfizer.

"Ministério da Saúde recomenda a aplicação de uma segunda dose de reforço aos idosos acima de 80 anos. A imunização deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço e a orientação é que a aplicação seja efetuada, preferencialmente, com a Pfizer", informou a pasta por meio das redes sociais.

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Desde dezembro, o ministério já orientava a aplicação de uma dose de reforço apenas para as pessoas maiores de 18 anos imunossuprimidas. Com a nova informação, a pasta amplia o público-alvo para este novo esquema vacinal.

Além da Pfizer, o ministério disse que as vacinas da Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas na aplicação da segunda dose de reforço, independentemente do imunizante anterior.

A pasta reforça que há doses suficientes da Pfizer para aplicação neste grupo de idosos.

"Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas no novo reforço, independentemente do imunizante anterior. O MS reforça que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo. Vários estados informam que também têm esses imunizantes em estoque", disse o ministério.

O Ministério da Saúde deve anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19 para pessoas com mais de 80 anos em todo o País. De acordo com fontes do governo, a nova rodada deve ser divulgada em breve.

A aplicação de mais uma dose de reforço foi iniciada em países como a Inglaterra e ocorre em localidades brasileiras. Na sexta-feira da semana passada, por exemplo, a cidade de São Paulo começou a aplicar a nova rodada da vacina em idosos com mais de 80 anos que tenham recebido a terceira dose há quatro meses ou mais. A Secretaria Municipal de Saúde prevê que 250 mil idosos na capital paulista se encontram na faixa etária elegível para a quarta dose. O Mato Grosso do Sul também já começou a vacinar idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde com a 4ª dose.

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O Ministério da Saúde já recomenda a aplicação da quarta dose para pessoas imunossuprimidas com mais de 12 anos. Na sexta-feira, levantamento da Pasta mostrou que, mesmo aptos para receber a dose de reforço (ou terceira dose) contra a covid-19, mais de 59 milhões de brasileiros ainda não buscaram a vacina.

Até o fim de semana, o número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou a 175.065.547, o equivalente a 81,49% da população total. Com duas doses ou dose única, são 159.317.991 de habitantes do País, o equivalente a 74,16% do total. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Os idosos são mais vulneráveis por causa da chamada imunossenescência, que é o envelhecimento do sistema imune. Epidemiologista que coordenou o Programa Nacional de Imunização (PNI) entre 2011 e 2019, Carla Domingues afirmou ao Estadão na semana passado que o aumento de casos na população idosa, especialmente entre aqueles que já tomaram a 3ª dose há mais de seis meses, é um indicativo da necessidade de uma 4ª dose para essa faixa etária.

Conforme Raquel Stucchi, infectologista da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, a partir de quatro meses após a 3ª dose, já há uma diminuição da proteção conferida pela vacina aos idosos. Seis meses seria o prazo máximo para um reforço, segundo a especialista. "Para as outras faixas etárias, a gente ainda não tem tanta convicção, porque os dados ainda não mostram ainda a necessidade de doses de reforço", afirma.

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