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Nesta quarta-feira (26), mais ossadas foram encontradas em uma igreja na região central do Recife. A Delegacia do Rio Branco recebeu uma chamada dos próprios funcionários da Paróquia Nossa Senhora da Penha, no bairro de São José, ao afirmarem que tinham encontrado ossos no interior do templo religioso. 

Segundo a delegada Patrícia Domingos, responsável pela operação, os profissionais disseram que parte do material já se encontrava há muito tempo na igreja. Questionada sobre a possibilidade de as ossadas terem ligação com a “máfia dos cemitérios”- esquema ilegal de venda e aluguel de túmulos no Cemitério de Santo Amaro -, a delegada garantiu que é cedo para confirmar qualquer hipótese. 

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“Por enquanto, não tem viés criminal algum, só a perícia dirá se alguma ossada é oriunda de crime”, afirmou Domingos. De acordo com a delegada, peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local, recolheram os ossos e vão encaminhar o material para o Instituto de Medicina Legal (IML). 

A ação aconteceu menos de 48 horas após a divulgação de um novo decreto da Arquidiocese de Olinda e Recife. O documento proíbe a construção de novos jazigos no interior das igrejas ou em qualquer tipo de espaço pertencente às irmandades, confrarias e associações católicas. São proibidos as vendas, locações, construções e os atos de transmissão de posse. 

Desde novembro de 2013, diversas ossadas vêm sendo encontradas em igrejas no centro do Recife, como a Igreja da Madre de Deus e a Igreja da Santa Cruz. Todos os serviços de renovação de cessão de uso dos túmulos agora são de responsabilidade da Cúria Metropolitana, localizada no bairro das Graças. 

Um ano depois da renúncia de Bento XVI, o Papa Francisco abriu várias frentes para reformar a Igreja, imprimiu ao papado um novo estilo, mais próximo, e segue de perto o que ocorre no mundo. A imagem do Vaticano se deteriorou muito pelos escândalos de pedofilia e por diversas polêmicas, mas isso está mudando graças à popularidade do Papa argentino, inclusive entre os que não são fiéis.

No dia 13 de março, o arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, foi eleito com dois objetivos claros: reformar as estruturas da Igreja, sobretudo o governo central - a chamada Cúria romana -, e impulsionar o caráter missionário em uma época de forte secularização.

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Francisco dá prioridade ao segundo ponto. "Para ele, o que realmente importa é que o Evangelho seja levado a cada pessoa, independentemente de sua situação concreta: o que se chama misericórdia, abertura incondicional", explica à AFP o padre Antonio Spadaro, diretor da revista jesuíta Civilta Cattolica.

A revolução levada adiante por ele é, sobretudo, de gestos. Lavando os pés de presos muçulmanos, beijando pessoas com deficiência física, afirmando que não é ninguém para julgar os homossexuais, o Papa comoveu a opinião pública. E também voltou suas críticas aos clérigos "carreiristas" ou "mundanos".

Telefona, escreve, usa o Twitter - Francisco não permanece passivo diante dos acontecimentos no mundo. Diante de uma inundação, um drama familiar ou uma catástrofe, telefona, quando não escreve ou tuíta. O Papa, com sua espontaneidade, é um grande comunicador, e foi designado "homem do ano" por várias revistas.

Faz isso sem se esquecer de seu objetivo mais importante: reformar a Igreja. Em um primeiro momento mostrou-se prudente e não fez grandes mudanças no organograma de seu antecessor. Mas quando se sentiu mais seguro começaram a chegar as nomeações e as destituições com a intenção de afastar os responsáveis por intrigas e os corruptos.

Em sua residência de Santa Marta realiza reuniões, nomeia comissões para refletir sobre a reforma do banco ou da administração vaticana e ordena auditorias. E, sobretudo, designou um "G8", um conselho consultivo de oito cardeais dos cinco continentes para assessorá-lo durante vários anos.

Francisco é um "general" jesuíta, determinado, exigente, às vezes com pouco tato. A Cúria, outrora todo-poderosa, algumas vezes se sente maltratada. É possível sentir no ar um certo desconforto.

Decide sozinho. Sua primeira eleição de novos cardeais foi muito pessoal, com preferência por "homens terrenos", às vezes desconhecidos, em detrimento dos príncipes da Cúria. Uma de suas metas para a Igreja do futuro é a aplicação dos princípios de colegialidade, que se baseia na consulta regular dos bispos, e da subsidiariedade, que faz com que não seja necessário que tudo chegue a Roma.

Mas manteve intacta a doutrina nos temas quentes, como o aborto, a eutanásia, o casamento entre homossexuais ou as mudanças bioéticas. Este Papa, que não pode ser classificado de progressista ou de conservador, também se opõe à ordenação de mulheres.

Para Francisco, a família é o ponto central de sua ação e por isso convocou um consistório para fevereiro e dois sínodos. Parece consciente da necessidade de fornecer respostas a realidades concretas dos cristãos, como os divorciados, as mães solteiras e os homossexuais.

Seu compromisso em nível social e humanitário é impressionante. Seu lema é "uma Igreja pobre e para os pobres" e, em nome dela, trava uma guerra contra o gasto excessivo de dinheiro, o tráfico e a exploração. Denuncia a "cultura do desperdício" que marginaliza os imigrantes clandestinos, os idosos e os mais frágeis.

Também não fica calado quando se trata de política externa. "Seu discurso contra uma intervenção estrangeira na Síria significou o retorno" da Santa Sé ao cenário internacional, afirmou à AFP um embaixador da Ásia.

O falso padre E.Q.S., mais conhecido como Frei Felipe, foi preso na noite desta quinta-feira (6), após celebrar missa na Paróquia da Penha, em Passos (MG). Frei Felipe já havia feito outras celebrações no local, e os fiéis estranhavam que ele cometia erros nas cerimônias. A polícia foi acionada e o Frei Felipe confessou que não era padre. A polícia descobriu o falso padre também devia diárias num hotel.

O Vaticano viola a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança ao não fazer o suficiente para erradicar os casos de pedofilia na Igreja, afirmou nesta quarta-feira (5) a presidente do comitê competente da ONU.

"A resposta é sim, até agora tem violado a Convenção, porque não tem feito tudo o que deveriam para acabar com este problema", disse Kirsten Sandberg, presidente do Comitê da ONU dos Direitos da Criança.

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O papa Francisco fez uma homenagem neste domingo às 700.000 freiras católicas do mundo, sem as quais, disse, "não é possível imaginar a Igreja", ao mesmo tempo que pediu mais uma vez a defesa da vida "desde o ventre materno".

"Reflitamos: o que aconteceria se não existissem as irmãs, as irmãs nos hospitais, nas missões, nas escolas?", perguntou a dezenas de milhares de pessoas reunidas sob chuva na praça de São Pedro para bênção do Angelus.

"Podemos imaginar uma Igreja sem as irmãs? Não, não podemos. É este dom (...) Como são grandes estas mulheres que dedicam sua vida e levam a mensagem de Jesus!", destacou, em uma nova homenagem à importância das mulheres na Igreja.

Francisco também voltou a criticar o aborto e a eutanásia, sem citá-los diretamente. "Cada vida, sobretudo as dos mais frágeis, deve ser respeitada, protegida e promovida, do ventre materno até seu fim nesta terra", disse, ao dar seu respaldo aos bispos italianos na "Jornada da vida".

O papa celebrou uma missa na basílica de São Pedro pela "vida consagrada" na presença de milhares de religiosos e religiosas. Francisco pediu que "nunca sejam rígidos, nunca fechados" e aproveitem o "encontro entre jovens e idosos" em suas casas e conventos.

Também afirmou a necessidade de que homens e mulheres se entreguem exclusivamente no celibato a Deus: "se necessita tanto desta presença", que manifesta "a misericórdia de Deus".

A homenagem foi bem recebida depois que Francisco criticou as "caras de enterro" de alguns religiosos ou inclusive as infernais discórdias em algumas comunidades. O papa argentino vai dedicar, de outubro de 2014 a novembro de 2015, um "ano especial" aos religiosos e religiosas.

Estes - incluindo os que vivem em clausura e os que estão ativos no mundo - alcançavam em 2010 o total de 54.665 homens (sem contar os padres) e 721.935 mulheres.

Mas os números estão em queda, muitos abandonam os hábitos, algumas comunidades morrem e outras não conseguem adaptar-se aos desafios modernos: por todas estas razões, Francisco criou o "ano da vida religiosa".

O papa argentino Francisco foi a personalidade "política" mais popular na Internet entre março e dezembro de 2013, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (28) pelo site católico Aleteia.

O nome do primeiro sumo pontífice latino-americano é o mais procurado por mês no Google, com 1,7 milhão de consultas. Também é o mais mencionado em nível mundial na rede, com 49 milhões de referências. Francisco supera o presidente americano, Barack Obama (1,5 milhão de consultas por mês e 38 milhões de referências), e o presidente russo, Vladimir Putin (246 mil consultas e 8 milhões de referências).

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Quando comparado com outras personalidades do mundo do esporte, do espetáculo e dos negócios, Francisco aparece em terceira posição, depois do grupo musical juvenil One Direction (78 milhões) e do cantor adolescente Justin Bieber (53 milhões), que construiu sua popularidade na Internet. O estudo "A rede ama o papa Francisco" foi feito pela empresa 3rdPlace (3rdplace.com) para o site católico Aleteia.org.

O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer, celebrou às 17 horas de ontem, 26, na Catedral da Sé, no centro da capital paulista, uma missa em memória das vítimas do Holocausto, na presença de rabinos e delegações da comunidade judaica, que rezaram junto com os católicos para que Deus não permita que se repita tragédia igual no futuro. Cerca de seis milhões de judeus, além de integrantes de outras minorias, como ciganos e homossexuais, morreram assassinados pelos nazistas, durante a Segunda Guerra.

"Pela primeira vez na história desta Catedral, uma missa será dedicada à memória das vítimas da Shoa, graças à sensibilidade do cardeal-arcebispo d. Odilo Pedro Scherer e ao incansável trabalho da Comissão Nacional de Diálogo Católico-Judaico, liderada pelo cônego José Bizon", disse o rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista. Hoje, 27 de janeiro, é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), porque nessa data, em 1945, o maior campo de concentração nazista, Auschwitz-Birkenau, na Polônia, foi libertado pelas tropas soviéticas.

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D. Odilo deixou de lado os comentários sobre as leituras bíblicas da missa, para falar da tragédia do Holocausto. Leu trechos do discurso que Bento XVI fez, ao visitar Auschwitz, em 28 de maio de 2006. Joseph Ratzinger, agora papa emérito, afirmou que era difícil para um alemão, como ele, visitar o campo de concentração e perguntou onde estava Deus e por que ele permitiu que acontecessem tais crimes.

O rabino Ruben Sternschein, também da Congregação Israelita Paulista, observou que os seis milhões de judeus vítimas do Holocausto não eram soldados, mas homens, mulheres e crianças que foram arrancados de suas casas e assassinados. Os líderes religiosos da comunidade judaica recitaram o Kadish, oração pelos mortos, em hebraico e em português. D. Odilo pediu descanso eterno para as vítimas da tragédia e conforto para suas famílias.

O coral feminino Wizzo, da comunidade judaica, cantou músicas sobre o Shoa e o Coral da Catedral entoou as partes cantadas do ritual da missa. O cônsul-geral de Israel em São Paulo, Joel Barnea, agradeceu a atenção de d. Odilo. Apresentou-se como um sobrevivente do Holocausto e informou que Israel já está se preparando para a visita do papa Francisco à Terra Santa, de 23 a 26 de maio.

Uma ampola com sangue do papa João Paulo II foi roubada durante o fim de semana de uma igreja do centro da Itália e 50 agentes da polícia fazem buscas na região para encontrá-la, indicou a imprensa nesta segunda-feira (27).

A relíquia foi roubada há dois dias junto com um crucifixo na pequena igreja de San Pietro della Ienca, em uma região montanhosa de Abruzzo, um local muito frequentado pelo popular Papa polonês, que costumava passear ou esquiar na área, segundo o jornal La Repubblica.

Os policiais realizam as buscas com ajuda de cachorros especialmente treinados e a procuradoria de L'Aquila abriu uma investigação. Segundo Pasquale Corriere, presidente da associação cultural "San Pietro della Ienca" citado pela imprensa local, só há três frascos no mundo com sangue de João Paulo II.

Outro relicário com uma ampola de sangue do papa polonês que ocupou o trono de Pedro por quase 27 anos foi roubado em agosto de 2012 e encontrado horas depois.

João Paulo II e o papa italiano João XXIII serão canonizados no dia 27 de abril em uma celebração única no Vaticano, anunciou em setembro o papa Francisco. No dia 27 de abril é celebrada a Divina Misericórdia, uma festa criada por João Paulo II.

O Comitê da ONU sobre os Direitos da Infância da ONU pediu nesta quinta-feira à Igreja Católica que atue com maior resolução contra os abusos sexuais de menores, um enorme escândalo que a Santa Sé é acusada de ter tentado abafar.

"O exemplo que a Santa Sé precisa dar deve assentar um precedente. Tem de marcar um novo enfoque", afirmou Sara Oviedo, integrante da equipe de investigação deste comitê das Nações Unidas.

A investigadora fez seus comentários em uma audiência na qual, pela primeira vez, uma delegação do Vaticano prestou explicações aos especialistas do Comitê para os Direitos da Infância sobre os abusos cometidos por religiosos católicos contra menores.

Oviedo denunciou que na gestão dos escândalos de pedofilia por parte da Igreja "se deu preferência aos interesses do clero".

"A Santa sé não estabeleceu nenhum mecanismo para investigar os acusados de realizar abusos sexuais, nem tampouco para processá-los", acrescentou.

Também criticou as medidas tomadas pelo Vaticano com os autores de abusos sexuais contra crianças. Segundo ela, "as punições aplicadas nunca parecem refletir a gravidade" dos fatos.

"Sabemos que ocorreram avanços", reconheceu, perguntando-se, no entanto, se as crianças "têm a possibilidade de serem ouvidas, sobretudo quando se trata de vítimas".

A ONU também pediu à delegação vaticana mais informações sobre os membros e os objetivos da comissão criada pela Santa Sé em dezembro para a proteção dos menores.

Por mais de uma década, a Igreja Católica se viu atingida por uma série de escândalos de abusos sexuais cometidos por religiosos contra menores, que começou na Irlanda e se estendeu para Alemanha, Estados Unidos e vários países latino-americanos, como México.

Os abusos foram frequentemente acobertados pelos superiores dos autores, que em muitos casos os transferiram a outras paróquias, em vez de denunciá-los à polícia.

Vaticano defende suas medidas

O Vaticano, que começou tomando a palavra na sessão desta quinta-feira, defendeu sua gestão ante a ONU, ressaltando uma política de luta contra a pedofilia "articulada em diversos níveis".

O embaixador do Vaticano na ONU em Genebra, Silvano Tomasi, lembrou que a Santa Sé ratificou a Convenção de Direitos da Criança em 1990, e seus protocolos - um deles relativo à pornografia infantil - em 2000.

Também afirmou, sem fornecer mais detalhes, que a Santa Sé formulou uma série de diretrizes sobre o tema para facilitar o trabalho das paróquias. Estas, além disso, desenvolveram recomendações para evitar os abusos, disse o representante, citando a Carta de Proteção de Crianças e Jovens adotada pela Igreja Católica americana em 2005.

Tomasi também ressaltou que legalmente a Santa Sé é responsável apenas pela aplicação da convenção da ONU no território da Cidade do Vaticano, onde vivem 36 crianças, uma posição muito criticada pelas associações de vítimas.

Um argumento utilizado nesta quinta-feira, em declarações à Rádio Vaticano, pelo porta-voz Federico Lombardi.

O porta-voz explicou que, embora a Santa Sé seja parte da Convenção, "a Igreja Católica, enquanto comunidade de fiéis católicos dispersos no mundo, não é parte dela de nenhuma maneira, e seus membros estão sujeitos às legislações dos Estados nos quais vivem e trabalham".

"Os abusos sexuais na Irlanda, ou os cometidos no seio do movimento dos Legionários de Cristo, foram casos nos quais os países onde ocorreram são competentes juridicamente", exemplificou.

Em dezembro, a Santa Sé se recusou a responder ao questionário enviado em julho pelo comitê da ONU sobre dados das 4.000 investigações eclesiásticas atualmente analisadas pela Congregação para a Doutrina da Fé.

Lombardi justificou na Rádio Vaticano esta falta de cooperação, alegando que estas investigações têm como base o direito canônico, "muito diferente das leis civis dos Estados".

O Vaticano afirmou que continua recebendo cerca de 600 denúncias contra sacerdotes todos os anos, muitas delas sobre incidentes cometidos nas décadas de 1960, 1970 e 1980.

Vergonha para a Igreja

No mesmo dia desta audiência da ONU envolvendo a Igreja, o papa Francisco criticou os vários escândalos de pedofilia, "uma vergonha que faz da Igreja alvo de escárnio".O Papa

"Se estamos envergonhados? São tantos escândalos que não quero mencionar individualmente, mas todo mundo conhece!", exclamou Francisco durante a missa da manhã na residência de Santa Marta, em uma clara alusão aos crimes pedofilia, mas também à corrupção por parte de padres católicos nos cinco continentes.

"Esses escândalos, alguns que nos fizeram pagar tanto dinheiro: e é assim que devemos fazer...", acrescentou, citando implicitamente a indenização paga às vítimas desses crimes por algumas dioceses, especialmente americanas.

Estes escândalos são "a vergonha da Igreja. Mas temos vergonha desses sacerdotes, bispos, leigos?", questionou, acrescentando: "Essas pessoas não têm uma ligação com Deus. Tinham apenas uma posição na Igreja, uma posição de poder".

Um pastor foi assassinado, nesta sexta-feira (10), dentro da igreja evangélica na qual pregava na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), ainda não está claro se Charles Vidal de Souza, de 34 anos, tentou reagir a um assalto ou se ele era o alvo dos assassinos.

Segundo relatos de testemunhas à PM, dois homens entraram na Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) no bairro Céu Azul na manhã de sexta e teriam encontrado o pastor no escritório do templo. Ainda de acordo com a PM, o local apresentava sinais de luta, mas não havia indício de que algum objeto tenha sido roubado.

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Souza foi baleado na cabeça e chegou a ser levado para o Hospital Risoleta Neves, mas não resistiu. Os suspeitos teriam fugido em um Gol preto que estava na porta da igreja e, segundo a polícia, pertenceria à vítima. Até o fim da tarde os criminosos não haviam sido presos ou identificados.

O papa Francisco, que deseja uma igreja mais humilde e próxima das pessoas, decidiu suprimir os títulos honorários, entre eles o de "monsenhor", uma medida para acabar com o classismo e o espírito mundano dentro da hierarquia eclesiástica.

A medida foi tomada há várias semanas e divulgada nesta quarta-feira (8) pela imprensa italiana. O secretário de Estado do Vaticano enviou uma carta aos núncios ou embaixadores da Santa Sé em todo mundo para que informem aos bispos sobre a medida.

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O único título que os bispos poderão conservar é o de "capelão de Sua Santidade", afirma o texto, que enfatiza que a medida não tem caráter retroativo, e por isso muitos eclesiásticos da Cúria Romana, o governo central, continuarão mantendo o título de monsenhor.

Em 1968, o papa Paulo VI, fonte de inspiração para Francisco, reduziu o número de títulos honorários dentro da Igreja, que eram de 14. A medida está de acordo com o desejo do papa jesuíta de reformar a Igreja de forma gradual.

No próximo domingo (12), acontece a tradicional festa de São Gonçalo do Amarante em Itapissuma, município pernambucano próximo à Ilha de Itamaracá. O santo é considerado o padroeiro da cidade, possuindo uma comemoração religiosa intitulada Buscada de São Gonçalo

A festa acontece desde 1861 numa procissão marítimo-fluvial que traz a imagem de São Gonçalo para Itapissuma. Na Levada, uma procissão terrestre que acontece antes da Buscada de São Gonçalo, a imagem do santo é transportada da Igreja matriz de Itapissuma para a Capela de São Paulo, no Forte Orange, Ilha de Itamaracá. 

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Esta é a 153ª edição da Buscada de São Gonçalo, que conta com a participação de dezenas de barcos de pescadores e apresentações durante toda a semana. No domingo (12), o show de encerramento será feito pelo Frei Damião e banda. Já no domingo (19) a festa termina com a apresentação de Lia de Itamaracá. 

 

Milhares de católicos espanhóis se reuniram neste domingo (29) no centro de Madri para celebrar uma missa em defesa da família, dias depois de o governo conservador apresentar um projeto de lei que restringe o direito ao aborto na Espanha.

Os fiéis chegaram desde o início da manhã ao evento, organizado pela Arquidiocese de Madri, que tem o seguinte lema: "A família é um lugar privilegiado para a proclamação do Evangelho a todas as nações".

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"A base de toda a sociedade é a família. E nós viemos celebrar o dia da família", explicava Ignacio González, um comerciante de 49 anos, que saiu de Múrcia (sudeste) e viajou à capital com a esposa e os seis filhos para participar da missa.

Esta missa anual chegou a reunir centenas de milhares de pessoas durante os dois mandatos do ex-presidente de governo socialista José Luis Rodriguez Zapatero (2004-2011).

Na época, os numerosos fiéis denunciavam as reformas do governo socialista, como a legalização do casamento gay, em 2005, e a adoção, em 2010, da lei do aborto, que autorizava a interrupção da gravidez nas primeiras 14 semanas de gestação, ou até a 22ª semana, nos casos de má formação do feto.

No entanto, o atual governo conservador de Mariano Rajoy aprovou, no dia 20 de dezembro, um projeto de lei que autoriza o aborto apenas nos casos de perigo comprovado para a vida ou a saúde mental ou psicológica da mulher, ou nos casos de estupro.

Para Maria Cardador, de 82 anos, "é preciso fazer ainda mais" porque "o aborto é um crime".

Um carro-bomba explodiu próximo a uma igreja em Bagdá, capital do Iraque, durante uma missa de Natal e deixou pelo menos 15 pessoas mortas e outras 30 feridas. Segundo as autoridades iraquianas, o atentado ocorreu próximo ao bairro Dora, que concentra uma pequena população cristã.

A comunidade cristã no Iraque é estimada entre 400 mil e 600 mil pessoas e tem sofrido frequentes ataques da Al Qaeda e outros grupos de radicais. O incidente ocorre no momento em que as forças de segurança do país estão realizando uma forte operação militar no deserto ocidental à procura de membros da Al Qaeda, na fronteira com a Síria. Fonte: Associated Press.

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O pátio do Quartel da Polícia Militar do Derby se coloriu, na noite desta terça-feira (24), para receber mais de cinco mil fiéis que se reuniram para celebrar a tradicional Missa do Galo, comandada pela 5ª vez pelo arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido. O sentimento compartilhado pelo público, que compareceu em família, era de gratidão e desejo por mais um ano de paz e amor. Antes da celebração, os presentes foram recebidos pela Orquestra da Polícia Militar e pelo coral do Real Hospital Português que, neste ano, trouxe o musical "Jesus Sertanejo".

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Acompanhado da família, o administrador financeiro Ivanildo Oliveira, de 61 anos, fez questão de participar da cerimônia e ressaltou a importância da confraternização. “Este é um momento para reunir os mais queridos e agradecer ao nosso senhor Jesus”, explica. Sua filha, a advogada Sonielita Oliveira, 33, compareceu a missa pela primeira vez e gostou do que viu. “Achei tudo lindo, é muito bom ver todos reunidos para agradecer a Deus pelo ano que passou e receber uma benção de Saburido deixa tudo ainda melhor”, pontua.

Já o técnico em enfermagem, Edson Lacerda, 31, ressalta que a celebração serve para relembrar no coração de cada um a verdadeira importância do Natal. “Estamos aqui para refletir sobre o nascimento do menino Deus. Muitas vezes, pensamos apenas nos presentes e essa missa vem para relembrar que Jesus Cristo está em nossos corações acima de tudo”, explica.

Durante a missa, Saburido pontuou a trajetória do menino Jesus e enfatizou a importância de por em prática a palavra do nazareno. “Devemos viver embasados na fé e na solidariedade que Jesus tanto pregou para seus fiéis”, reforça.

Para os devotos, ele desejou um Natal abençoado e pediu para que todos procurem participar da comunidade. “Jesus mostra que a vida deve ser voltada completamente à comunidade, vivenciando momentos de generosidade e compartilhando o reino de Deus dia a dia, desta forma, a palavra dele transformará a vida de todos”, finalizou.

Significado - A missa do Galo possui esse nome porque acredita-se que o animal teria cantado fortemente às 0h do dia 25 de dezembro, anunciando o nascimento do menino Jesus. O momento é celebrado pela Igreja Católica desde o século V.

Os cristãos da cidade de Belém preparam nesta terça-feira a celebração do Natal, horas antes de o papa Francisco oficiar sua primeira Missa do Galo no Vaticano.

Em Roma, era esperada uma multidão na Praça de São Pedro, nove meses depois da eleição do argentino Jorge Mario Bergoglio, que se converteu, assim, no papa Francisco.

Já o patriarca latino de Jerusalém, Monsenhor Fouad Twal, a maior autoridade católica romana na Terra Santa, realizará sua entrada solene em Belém no início da tarde desta terça-feira.

Em sua chegada, o patriarca costuma estar acompanhado por tropas de escoteiros palestinos com suas gaitas, herança do mandato britânico (1920-1948). Posteriormente, se dirigirá à Basílica da Natividade, local de nascimento de Cristo, segundo a tradição cristã.

Todos os anos, esta colorida procissão dá lugar a uma grande festa popular na Praça da Manjedoura, no coração de Belém, em festejos que são a principal atração turística anual na Cisjordânia.

Após a Missa do Galo, Twal oficiará uma missa de Natal na igreja católica de Santa Catarina, localizada junto à Basílica, que contará com a presença, entre outros, do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e da chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton.

Neste ano, um temporal incomum e as difíceis perspectivas das negociações de paz entre Israel e os palestinos auspiciadas pelos Estados Unidos ofuscam esta celebração de Natal em Belém.

Neste mês, uma tempestade de neve histórica chegou a paralisar Jerusalém, situada em uma colina, o que levou o prefeito a pedir ajuda ao exército para socorrer os motoristas presos. As cidades palestinas de Ramallah e Belém, perto de Jerusalém, também ficaram cobertas de neve e zonas situadas em locais mais baixos foram atingidas por chuvas torrenciais.

Belém se localiza atrás de um muro construído por Israel na Cisjordânia, que os palestinos chamam de "muro do apartheid".

Abbas acusou na semana passada o Estado de Israel de levar ao fracasso as tentativas americanas de impulsionar o processo de paz, depois que o exército israelense anunciou que havia matado um membro das forças palestinas e um integrante do movimento radical Jihad Islâmica no norte da Cisjordânia.

Os negociadores palestinos advertiram em várias ocasiões que não poderão prosseguir com as negociações se Israel continuar matando palestinos, demolindo suas casas e construindo outras para colonos israelenses na Cisjordânia no ritmo atual.

As forças israelenses mataram 30 palestinos em 2013, em sua grande maioria na Cisjordânia. Além disso, destruíram mais de 600 construções palestinas, segundo a UE.

O secretário americano de Estado, John Kerry, havia reativado estas negociações entre palestinos e israelenses no fim de julho com a ideia de concluí-las em um período de nove meses, que seriam completados no dia 29 de abril de 2014, mas ainda não conseguiu obter nenhum resultado concreto.

"Embora a atenção mundial não se concentre mais na Terra Santa, porque se voltou para o drama da Síria, cabe afirmar que o conflito israelense-palestino incide de modo capital (no que ocorre) na região e constitui um grande obstáculo para a estabilidade no Oriente Médio", declarou o patriarca latino de Jerusalém.

Em sua tradicional mensagem de Natal, Twal acrescentou que a colonização israelense nos territórios palestinos ocupados era o principal obstáculo para os esforços que buscam alcançar a paz.

Esta terça-feira (17) é marcada pelo aniversário de 77 anos do papa Francisco e, para celebrar a data, o Vaticano lançou um e-book de fotos e citações do pontífice.

No total, são 32 imagens do religioso com contextos diferentes, acompanhadas de frases com o link para o texto original de onde elas foram extraídas. O material, nomeado de “A ternura de Deus se expressa nos sinais”, pode ser acessado através deste link.

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Na missa deste domingo, 15, na Catedral de San Isidro, no norte da Grande Buenos Aires, os fiéis ouviram um sermão inédito, uma vez que o bispo Oscar Ojea, leu um comunicado da Igreja Católica da Argentina, na qual pediu perdão pelo crime de pedofilia protagonizado pelo padre José Antonio Mercau. O bispo Ojea também anunciou que a Igreja indenizará as quatro vítimas dos abusos sexuais do clérigo. Em 2011, o padre foi condenado a 14 anos de prisão na penitenciária de Campana, na província de Buenos Aires.

O processo de canonização do beato José de Anchieta, que parecia parado à espera de um milagre, está sendo acelerado, após a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ter mandado uma carta a Francisco pedindo que o Apóstolo do Brasil seja declarado santo.

O papa não respondeu à carta assinada pelo cardeal-arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, d. Raymundo Damasceno Assis, mas deu sinal verde para a Companhia de Jesus apressar a documentação necessária. O prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, cardeal Angelo Amato, pediu que seja encaminhada, no mais breve tempo possível, a Positio, texto com a biografia de Anchieta, uma relação de prováveis milagres e provas de fama de santidade.

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"O cardeal Amato pediu as mesmas informações ao postulador geral, padre Anton Witwer, sobre dois missionários do Canadá, que foram beatificados com José de Anchieta, em 1980", disse um dos vice-postuladores, padre Augusto César dos Santos. Jesuíta e responsável pelo Serviço Brasileiro da Rádio Vaticano, ele trabalha na preparação da Positio em Roma, enquanto outro vice-postulador, padre Nilson Maróstica, atua no Brasil, recolhendo relatos sobre graças alcançadas.

"Recebemos dezenas de cartas, de todas as regiões do País, pois a devoção ao beato José de Anchieta é muito grande", revela padre Nilson. Essa devoção comprova a fama de santidade, argumento que atualmente pesa mais do que a exigência de milagre para a canonização.

Anchieta nasceu nas Canárias. Filho de pai basco e mãe descendente de cristãos novos ou judeus convertidos, teria deixado o arquipélago para fugir da Inquisição, porque em Portugal a perseguição contra os judeus era menos rigorosa do que na Espanha. Entrou para a Companhia de Jesus em 1551 e, dois anos depois, desembarcou na Bahia. Noviço, participou, em 25 de janeiro de 1554, da fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga, berço da capital paulista. Morreu em 1597, no Espírito Santo, onde está sepultado.

Logo após sua morte, a notícia de suas virtudes heroicas chegou a Roma e, em 1624, o papa Inocêncio X autorizou a abertura da causa de beatificação. No século seguinte, quando o Marquês de Pombal iniciou uma perseguição aos jesuítas, todos os processos foram suspensos. A causa de Anchieta só foi retomada em 1875. Nas décadas seguintes, o Brasil recorreu ao papa Paulo VI para pedir a beatificação, que saiu só em 1980, com decisão de João Paulo II. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, um dos nomes cotados para papa, no conclave de março, disse nesta segunda-feira (9), ao divulgar a mensagem de fim de ano, que Francisco mostra, após nove meses de pontificado, a serem completados na sexta-feira (13), que estava preparado para exercer o cargo.

"O papa Francisco está levando para toda a Igreja a experiência pastoral da América Latina", afirmou d. Odilo, acrescentando que, pelo carisma pessoal, o sucessor de Bento XVI tem trazido um novo ânimo para a comunidade católica. "Estou feliz, ao ver que, com todo o vigor e firmeza, Francisco está ajudando a Igreja a levar adiante sua missão', disse o cardeal.

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D. Odilo, que foi apresentado durante o conclave, ao lado do arcebispo de Milão, Angelo Scola, como um dos favoritos para a eleição, observou que, se esteve em evidência, foi por um "jogo da opinião pública", sem que isso correspondesse ao que estava ocorrendo na Capela Sistina. "Não posso concordar que eu estivesse em evidência (entre os cardeais)", declarou.

Quanto à escolha do cardeal Jorge Mario Bergoglio, o arcebispo de São Paulo lembrou a surpresa das pessoas que se encontravam na Praça de São Pedro, quando o nome dele foi anunciado. "De onde é? Quem é?", todos se perguntavam, porque ele não aparecia entre os favoritos. "O que não significa que Francisco não estivesse em evidência no conclave, tanto assim que foi o eleito", disse d. Odilo.

O cardeal colocou a renúncia de Bento XVI e a eleição de Francisco entre os fatos mais importantes para a Igreja em 2013. Com um exemplar da exortação apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), nas mãos, d. Odilo convidou os fiéis ler a mensagem publicada em 26 de novembro, para refletir sobre os rumos que o papa Francisco pretende dar à Igreja.

"Não se deve esperar mudanças no prazo de um ou dois anos, porque a mudanças não ocorrem por decreto, mas pela tomada de consciência das pessoas", advertiu o cardeal. Segundo ele, o documento Evangelii Gaudium é um trabalho de semeadura, cujos frutos virão com o tempo. "Um dos nossos desafios para os próximos meses é acolher a exortação apostólica, a fim de saber o que é a Igreja e qual é o nosso papel", afirmou.

O arcebispo de São Paulo citou o julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal como um dos principais fatos para a sociedade em2013. "Foi um processo democrático e transparente que deu a todos, gostando ou não, a oportunidade de acompanhar o caso", disse d. Odilo. Quanto às manifestações e protestos que vêm ocorrendo desde junho no Brasil, o cardeal observou que, apesar das distorções causadas pelo vandalismo, essas manifestações refletem a esperança de uma juventude e de um povo que querem um futuro melhor.

Ao lembrar que o papa Francisco lança nesta terça-feira, 10, em Roma, uma campanha mundial de combate à fome, d. Odilo anunciou o apoio da Arquidiocese de São Paulo a um projeto de lei apresentado pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) no Congresso para a instituição da Política Nacional de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos.

O texto lembra que é da ordem de 64% o desperdício da produção agrícola de alimentos no Brasil. O projeto foi preparado e entregue ao deputado por comitê técnico da Plataforma Sinergia, que há cinco anos atua na mobilização e integração de inteligência soluções para o desenvolvimento econômico, social e ambiental de forma equilibrada.

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