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O vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) tinha apenas 20 anos, em 2003, quando se dirigiu a um cartório no centro do Rio e pagou R$ 150 mil em dinheiro por um imóvel. O montante corresponde hoje a R$ 366 mil, corrigidos pelo IPCA. Investigado por supostamente se apropriar dos salários de funcionários "fantasmas" na Câmara Municipal, Carlos vai disputar o sexto mandato este ano.

O apartamento pago em "moeda corrente do País, contada e achada certa", como diz a escritura que oficializou o negócio, fica na Rua Itacuruçá, na Tijuca, zona norte, e ainda pertence ao parlamentar. Na eleição de 2016, ele declarou que o imóvel valia R$ 205 mil. O documento de compra e venda foi obtido pelo Estadão no cartório em que o negócio foi fechado. Foi a primeira aquisição imobiliária de Carlos, lançado pelo pai, o hoje presidente Jair Bolsonaro, à política em 2000, antes de fazer 18 anos.

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Procurado, o vereador não respondeu à reportagem.

Uma advogada ouvida pelo Estadão sob condição de anonimato disse que a expressão "moeda corrente, contada e achada certa" na escritura não deixa dúvidas de que o pagamento foi feito em espécie. Essa prática não é crime, mas costuma ser apontada como indício de suposta lavagem de recursos, já que não deixa rastro no sistema financeiro se não passar por um banco. Segundo a especialista, a aquisição do imóvel por essa forma de pagamento só desperta estranheza se a origem dos recursos não estiver evidente. A reportagem não conseguiu contato com o casal que vendeu o apartamento.

Carlos Bolsonaro é investigado por suspeita de nomear no seu gabinete funcionários que lhe repassariam, totalmente ou em parte, seus salários. Ao todo, 11 servidores estão sob investigação do Ministério Público. A maioria é ligada a Ana Cristina Siqueira Valle, que não é mãe de Carlos, mas foi casada com o pai do vereador.

Irmão de Carlos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também é investigado pelo Ministério Público do Rio por suposta prática de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no processo das "rachadinhas" (apropriação dos salários dos assessores) quando era deputado estadual. Este processo, em que constam nomes coincidentes com a apuração que mira Carlos, investigadores se debruçam sobre pagamentos em dinheiro vivo feitos pelo parlamentar.

O MP aponta indícios de que o senador fez pagamento "por fora", em dinheiro, na aquisição de dois apartamentos em Copacabana, na zona sul. Nas escrituras, o valor declarado oficialmente era R$ 310 mil, mas no mesmo dia em que o negócio foi fechado, em novembro de 2012, o vendedor depositou em espécie, na própria conta, R$ 638 mil - e ele não havia feito nenhuma outra venda naquele semestre.

O MP suspeita de lavagem dos recursos oriundos de esquema de "rachadinha". Flávio nega ter cometido irregularidades e diz ser alvo de perseguição política, cujo objetivo seria atingir o governo Bolsonaro.

Bens

A apuração sobre o vereador Carlos Bolsonaro ainda está no início. O imóvel na Tijuca é um dos três que compunham a declaração de bens apresentada por ele em 2016 à Justiça Eleitoral - a deste ano ainda não está disponível. Os outros são em Copacabana e no Centro, que valeriam, há quatro anos, R$ 85 mil e R$ 180 mil, respectivamente.

O imóvel de Copacabana, comprado em 2009 por R$ 70 mil, foi pago por transferência eletrônica, segundo a escritura. O pagamento do imóvel do Centro foi dividido entre um sinal de R$ 40 mil em formato não especificado, R$ 120 mil por meio de transferência no fechamento do negócio e R$ 20 mil em uma nota promissória.

Antes de adquirir seu primeiro apartamento, Carlos morava com a mãe, Rogéria Nantes Bolsonaro, em um imóvel em Vila Isabel, na zona norte do Rio. Rogéria, que tentará voltar à Câmara Municipal em novembro, depois de 20 anos fora da política, também comprou o imóvel pagando em dinheiro em espécie. O preço em 1996 foi R$ 95 mil, revelou o jornal O Globo. O Estadão confirmou a informação em cópia da escritura.

Ana Cristina Valle teve participação ainda mais ativa no mercado imobiliário enquanto foi casada com Bolsonaro, entre 1997 e 2008. Ela adquiriu 14 imóveis no período; cinco pagos em dinheiro vivo, segundo reportagem da revista Época publicada em julho. Em valores corrigidos, os pagamentos em espécie somam R$ 680 mil. Ela não foi localizada pela reportagem. 

A apresentadora Ana Maria Braga baixou o valor de um de seus imóveis para tentar vendê-lo mais rápido. Ana estava há cinco anos tentando vender a casa e adotou a estratégia de reduzir em R$ 500 mil o preço do imóvel que fica localizado em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Agora a propriedade custa R$2,5 milhões.

Com vista para o mar, o casarão mede cerca de 400m² e está em uma área de preservação ambiental. A residência da apresentadora se tornou parada obrigatória dos guias turísticos do local, segundo o jornal Extra. 

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A casa tem dois andares, com três ambientes, varanda, banheiro social, cozinha, lavanderia e quatro quartos. Além de uma residência anexa, com mais dois quartos. Na área externa, uma piscina, churrasqueira e um deck que dá acesso ao mar.

O craque Lionel Messi, do Barcelona, comprou uma cobertura nas proximidades do estádio San Siro, em Milão, segundo informações da emissora italiana "Sport Mediaset".

A nova propriedade do argentino fica no distrito de Porta Nuova, um dos principais da capital da Lombardia.

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Segundo a emissora, Messi fez o investimento para acompanhar seu pai, Jorge, que também comprou um apartamento em Milão.

A notícia reacende as especulações de uma possível chegada de Messi na Inter de Milão. O contrato do astro com o time catalão acabará no final de 2021 e seu futuro em Barcelona é um mistério.

De acordo com a imprensa europeia, os nerazzurri sonham em adquirir Messi sem custos, mas oferecer um contrato de valores astronômicos ao atual camisa 10 do Barça.

No entanto, o diretor da Internazionale, Giuseppe Marotta, e o técnico do clube lombardo, Antonio Conte, desmentiram os boatos sobre uma possível chegada de Messi.

"Acho mais fácil tirar o Duomo de Milão do que Messi vir para a Inter", disse Conte em entrevista à emissora "Sky Sport".

Da Ansa

Rogéria Bolsonaro pagou, em dinheiro vivo, um imóvel no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio, quando ainda era casada com o atual presidente do Brasil, Jair Messias. Informações dão conta de que a ex-esposa de Bolsonaro teria pago o valor de R$ 95 mil, em espécie, para adquirir o imóvel no ano de 1995. 

Segundo os colunistas do Globo, Juliana Dal Piva e Chico Otávio existe uma escritura pública no 21º cartório Ofício de Notas do Rio registrando que o valor foi pago integralmente em dinheiro vivo no ato da produção do documento de venda. Os R$ 95 mil pagos na época correspondem ao equivalente de R$ 621,5 mil hoje em dia.  Um ano após a transação, Rogéria e Jair se separaram. 

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Ainda de acordo com os O Globo, Flávio Bolsonaro também teria usado dinheiro vivo na aquisição de imóveis. Ele pagou R$ 86,7 mil na compra de um conjunto de 12 salas comerciais na Barra da Tijuca, também no Rio, em 2008. O valor teria sido um empréstimo de seu pai, Jair Messias, e de um de seus irmãos, não identificado. 

A perda de renda devido à crise econômica causada pela pandemia de coronavírus levou muitos inquilinos a buscarem a renegociação dos aluguéis. Um levantamento da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) indica que pelo menos um em cada cinco aluguéis residenciais passaram por processo de renegociação nos últimos meses no estado de São Paulo.

Segundo o presidente da associação, José Roberto Graiche Júnior, os descontos nos aluguéis variaram entre 10% e 50%, por períodos de aproximadamente três meses. Segundo ele, em 90% dos acordos, os valores foram reduzidos apenas temporariamente e deverão ser repostos em parcelas nos próximos meses. Apenas 10% foram reduções sem retorno.

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Esse processo de acerto entre os moradores dos imóveis e os proprietários evitou, na avaliação de Graiche, um aumento expressivo da inadimplência, que permaneceu baixa, mesmo com a crise. “Inadimplência não aumentou, tendo em vista que houve essa composição entre os proprietários e inquilinos”, disse. Em média, antes da crise, os atrasos dos pagamentos de aluguel representavam 1,8% do total dos contratos de locação e ficaram, de acordo com ele, em 2,8% nos últimos dois meses.

Negociar para não perder

O vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo, Mark Turnbull, disse que a orientação é negociar, lembrando que para os donos, pode ser mais caro deixar a casa ou o apartamento vazio do que uma redução do valor do aluguel. “Não vale a pena para o proprietário perder esse inquilino, que é uma renda. Se perde o inquilino, fica sem o aluguel e tem despesas fixas”, diz.

Os dados do Secovi referentes a abril já refletem a desaceleração sofrida pelo mercado de aluguéis na crise. Segundo a pesquisa mensal, o tempo que um apartamento pode ficar vazio até ser feito novo contrato ficou entre 27 e 57 dias na cidade de São Paulo. No mesmo período de 2019, esse tempo variava entre 24 e 49 dias. Para as casas, o tempo de espera por novos inquilinos aumentou de 18 a 43 dias no ano passado para 20 a 53 dias no último mês de abril.

Turnbull destaca que a crise vai definir os rumos dos aluguéis daqui para a frente. “O que vai continuar daqui para a frente é a negociação. Quem vai querer pagar, vai querer pagar menos”, enfatiza. Mesmo os reajustes anuais dos contratos, que costumam seguir a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), devem ser repensados. “O proprietário não vai fazer esse ajuste, ou vai fazer até metade disso”, afirma sobre o percentual do índice de inflação, que acumula alta de 7,24% nos últimos 12 meses.

Quando negociar

Caso o inquilino perceba que a perda de renda vai dificultar o pagamento do aluguel estipulado para o imóvel onde vive, o ideal é procurar o proprietário ou a administradora e buscar um acerto, recomenda o vice-presidente da comissão de Direito Contratual da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Victor Cerri. “O exercício que tem que se fazer é ver se aquela inadimplência surgiu por causa da pandemia”, diz o advogado sobre a avaliação que os donos de imóveis devem fazer na hora de negociar com os locatários.

Ele lembra que os inquilinos também devem ser flexíveis e entender as necessidades do dono do imóvel. “O locador, muitas vezes, tem isso como única renda”, diz Cerri. Um levantamento do Secovi mostra que 70% dos proprietários têm só um ou dois imóveis.

“O que a gente orienta é fazer concessões recíprocas. Talvez postergue o pagamento desse aluguel que ficou aberto, talvez não onerando o locatário com multas”, exemplifica o advogado a respeito de possibilidades que podem ir para a mesa de negociação. Ele diz que caso as primeiras conversas não deem resultado, o inquilino pode buscar um mediador para tentar conduzir os termos. “Procurar um intermediário, uma administradora, uma imobiliária. Não sendo eficaz, talvez buscar um advogado habilitado”, acrescenta.

Cerri ressalta ainda que mesmo nos casos em que não há um contrato formalizado por escrito, os locatários têm os direitos assegurados por lei.

A produtora Marina Barbosa, de 26 anos, foi uma das que buscaram readequar o aluguel da casa onde vivia na zona oeste da capital paulista. “Os trabalhos diminuíram, alguns acabaram. Teve gente que ficou praticamente sem trabalho”, contou, ao falar sobre como a pandemia afetou a vida profissional dela e das duas amigas com quem dividia a moradia.

“A gente tem amigos que acabaram tendo boas resultados com a negociação”, lembra sobre o impulso para pedir a redução do valor que pagava pelo imóvel. Mas, apesar das cartas enviadas à imobiliária e à proprietária, e o auxílio de uma advogada, o resultado acabou ficando aquém do esperado. “Não teve negociação”, resume. No final das conversas, foi concedido um desconto de R$ 130 do valor total de aluguel, R$ 1,5 mil, muito abaixo dos 50% pedidos inicialmente.

Ex-assessor de gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual, Fabrício Queiroz estava há mais de um ano em um imóvel pertencente ao advogado da família do senador. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o imóvel em Atibaia, cidade do interior de São Paulo, é do advogado Frederick Wassef, que representa inclusive o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Segundo confirmou o delegado da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves, os caseiros do imóvel afirmaram, durante a operação, que o ex-assessor estaria na residência há cerca de um ano. Em setembro passado - quando, segundo a polícia, o ex-assessor já estaria no imóvel do advogado -, Wassef negou saber sobre o paradeiro de Queiroz, durante uma entrevista à jornalista Andreia Sadi, na GloboNews.

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Wassef representou Jair Bolsonaro em casos recentes, como no caso Adélio Bispo, após a facada sofrida pelo presidente durante a campanha de 2018, e no caso envolvendo o porteiro do condomínio do presidente.

'Prisão tranquila'

A prisão de Queiroz foi "tranquila", segundo o delegado Nico Gonçalves, da Divisão de Capturas da Polícia Civil. O mandado cumprido, segundo a Polícia Civil de São Paulo, foi de prisão preventiva, determinada pela Justiça do Rio. Queiroz teve a prisão lavrada em São Paulo, mas será transferido até o fim desta manhã para o Rio, onde será ouvido. Também foi expedido um mandado de prisão contra a ex-mulher de Queiroz, Márcia Aguiar.

O ex-assessor vinha sendo monitorado por investigadores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Polícia Civil de São Paulo há meses, segundo policiais civis. Após sua detenção, ele fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal, no centro de São Paulo, e levado para o Palácio da Polícia, onde assinou documentos da prisão.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) confirmou que o imóvel em que Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso mais cedo na cidade de Atibaia (SP) é um escritório do advogado Frederick Wassef. O criminalista defende o filho do presidente Jair Bolsonaro no caso que apura suposto esquema de "rachadinha" de verbas no seu antigo gabinete como deputado estadual.

Apesar disso, em entrevista recente à Globo News, Wassef disse que não sabia do paradeiro de Fabrício e que não era o advogado dele.

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Em nota, o MP-SP relata que o Gaeco foi responsável por levantar informações sobre o terreno no município paulista e pela confirmação do alvo da operação. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público fluminense. A promotoria informa ainda que Queiroz será transferido para o Rio ainda nesta quinta-feira (18). O ex-assessor foi levado para a capital paulista.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, acaba de comprar um imóvel de luxo em Los Angeles por 165 milhões de dólares, um novo recorde na cidade da Califórnia, informou o Wall Street Journal.

De acordo com o jornal, Jeff Bezos comprou a propriedade, a Warner Estate, do magnata dos meios de comunicação David Geffen.

A negociação quebrou o recorde de preço pago por um imóvel na área Los Angeles. A marca anterior havia sido estabelecida ano passado pelo empresário Lachlan Murdoch, que pagou 150 milhões de dólares pela propriedade de Bel-Air utilizada na série de televisão "The Beverly Hillbillies" ("A Família Buscapé", no Brasil).

A Warner Estate foi projetada na década de 1930 para Jack Warner, cofundador do estúdio Warner Brothers. Localizada em Beverly Hills, no condado de Los Angeles, inclui casas de hóspedes, quadra de tênis e um campo de golfe.

Bezos é considerado o homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em mais de 110 bilhões de dólares.

A Amazon, gigante da internet fundada e dirigida por Bezos, inicialmente se concentrava nas vendas on-line, mas expandiu suas atividades para outras áreas. Atualmente o grupo é um dos principais nomes na computação em nuvem e seu sistema Alexa domina o mercado de assistentes de voz pessoais.

A Amazon também opera um dos maiores serviços de streaming do planeta.

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O pai de um dos suspeitos de assassinar e enterrar um idoso no quintal de uma residência em Ilha Comprida, no Litoral de São Paulo, enviou imagens e deu informações para que as autoridades prendessem o filho. Após roubar o imóvel no dia 13 deste mês, o suspeito, identificado como Wesley Eduardo de Oliveira, de 29 anos, teria enterrado o corpo e residido na casa até que os filhos da vítima percebessem. Ele segue foragido.

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"Não é justo uma pessoa trabalhar a vida inteira e agora, na aposentadoria, que era para ele curtir, alguém tirar a vida dele para roubá-lo. Eu peço perdão, da minha parte, pelo que meu filho fez, mas eu quero que a Justiça seja feita. Isso não é justificável. É uma barbaridade", lamentou o pai de Wesley em um áudio enviado para a família do idoso de 68 anos. A Polícia Militar ressalta que Wesley também é procurado por outro homicídio, no qual carbonizou o corpo da vítima.

Vivendo na casa da vítima 

A morte do ajudante de pedreiro Moises Ribeiro da Silva foi percebida após o contato de uma de suas filhas. Na ligação, um homem apresentou-se como ‘Douglas’ e informou que cuidava do imóvel enquanto o idoso viajava. Ela estranhou, pois havia falado com seu pai dois dias antes.

Preocupados, os filhos se reuniram e foram visitar o pai, no entanto, foram recebidos pelo tio e o rapaz que havia se apresentado como Douglas. Juntos, seguiram para uma unidade da PM, onde foram orientados a registrar o desaparecimento em uma delegacia. O suspeito alegou que iria comprar cigarros e saiu na bicicleta do idoso. Procurado pelos familiares de Moises, ele não retornou e deixou de atender ao celular.

O filho encontrou o corpo enterrado

De volta à casa, um dos filhos do pedreiro percebeu um amontoado de galhos em cima de uma terra fofa no quintal. Ele começou a escavar e encontrou o corpo do pai ferido em uma lona com cal. O Instituto de Criminalística periciou o local.

Os familiares relataram que a moto, os documentos pessoais, o celular e a bicicleta do ajudante de pedreiro foram roubadas.

Juntos há mais de 40 anos, um casal de idosos morreu no último fim de semana e deixou 80 cães e gatos de herança. Os animais abandonados eram abrigados no próprio quintal, em Salto de Pirapora, município de São Paulo, e agora não têm lugar para ir. Vizinhos relatam mal cheiro e até canibalismo entre os bichos.

Carlos D'Aguiar, de 79 anos, e a esposa, Terezinha de Jesus, de 85, morreram no sábado (16) e domingo (17), respectivamente. Devido a idade avançada e os problemas de saúde, nos três últimos meses, eles foram acolhidos por um vizinho. "O Seu Carlos tinha problemas de coração, já a Dona Terezinha ficou fragilizada pela idade. Eles acumulavam muitas coisas e abrigavam muitos materiais. A casa acabou ficando inabitável", descreveu José Aldo Ramos.

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O casal era conhecido pelo hábito de acumular coisas. No início do mês, a prefeitura foi acionada após denúncias de sujeira e mau cheiro vindos no imóvel. De acordo com José Aldo, quatro caçambas e dois caminhões de entulhos foram retirados. "Visitei a casa deles e vi que não tinha condições de deixá-los lá. Os cachorros subiam até em cima da mesa da cozinha e dividia comida com eles. Era impossível entrar na casa de tanta sujeira, então, os trouxe para casa", relembrou ao G1.

A sobrinha dos idosos, Pâmela Aguiar, ressaltou que houve diversas tentativas de retirá-los do local. Porém, eles criaram uma ‘bolha’ e não queriam sequer receber visitas. "Nossa família arrumou uma casa para eles morarem, mas eles não aceitaram, preferiram ficar onde estavam. O sonho deles era de dar um destino bom aos animais, pois eles tinham um grande coração", contou.

Novamente desprotegidos, doações vêm mantendo os animais, que permanecem solitários no imóvel. O veterinário do município garante que os 60 cães e 20 gatos terão assistência médica e alimentícia. Contudo, revela que não há espaço para abrigá-los. "Nos comprometemos em ajudar com eventuais problemas de saúde e doar ração, mas no momento, não temos como abrigar", declarou o especialista João Rubens.

Um incêndio atinge um imóvel na Tijuca (zona norte do Rio), na tarde desta segunda-feira, 16. Até as 17h30 não havia informações sobre vítimas. O episódio ocorre menos de quatro dias após o incêndio no Hospital Badim, que deixou 12 mortos. A unidade de saúde fica no Maracanã, bairro vizinho da Tijuca, apenas 1.700 metros do local do incêndio desta segunda-feira.

Pelas redes sociais, vizinhos divulgaram imagens do fogo desta segunda e, às 17h25, informaram que o incêndio estaria controlado, mas não mencionaram vítimas. O Corpo de Bombeiros confirmou a ocorrência, mas até as 17h30 não havia informado se o fogo estava controlado.

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No mesmo dia em que a Caixa Econômica anunciou crédito habitacional corrigidos pela inflação, o Banco do Brasil (BB) passou a oferecer financiamentos imobiliários com juros diferenciados conforme o prazo de operação. Modalidade inédita no Brasil, esse tipo de crédito, segundo o BB, busca atender à demanda por financiamentos mais curtos com taxas mais baixas.

Válido para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e para a Carteira Hipotecária (CH), o novo sistema caracteriza-se pela diminuição dos juros quanto mais curto for o prazo. As operações de 60 meses (cinco anos) terão taxa a partir de 7,99% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada. Os financiamentos de 359 a 418 meses (29 anos e 11 meses a 34 anos e 10 meses) cobrarão juros a partir de 8,45% ao ano mais TR.

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Nas linhas SFH e CH, o cliente têm carência de até seis meses (seis meses para pagar a primeira prestação) e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano. A simulação com as novas taxas por prazo já pode ser conferida na página www.bb.com.br/imoveis.

Confira as novas faixas de prazo dos financiamentos imobiliários do BB:

60 meses: a partir de 7,99% a.a. + TR

De 61 a 118 meses: 8,05% a.a. + TR

De 119 a 178 meses: 8,10% a.a. + TR

De 179 a 238 meses: 8,15% a.a.+ TR

De 239 a 298 meses: 8,24% a.a. +TR

De 299 a 358 meses: 8,29% a.a. +TR

De 359 a 418 meses: 8,45% a.a. + TR

 

Um advogado, de 61 anos, foi morto a tiros pelo ex-proprietário de um imóvel arrematado em um leilão em Bariri, no Interior de São Paulo. O suspeito Cyro César de Aguiar matou a vítima nessa terça-feira (2), após perder a residência devido uma dívida bancária.

A vítima, identificada como Guido Sérgio Basso, teria ido ao local com a esposa para analisar as condições e fazer a metragem do imóvel. A Polícia Militar informou que ele foi atingido por pelo menos um disparo.

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionado, porém, Guido já estava morto quando o socorro chegou. O suspeito fugiu, mas foi capturado pelas autoridades próximo ao local do crime.

Parte do piso e da entrada de um imóvel, localizado em Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, cedeu em decorrência das fortes chuvas que atingiram o município, nesta quinta-feira (13). A Defesa Civil informou que não houve vítimas.

Um casal residia no imóvel alugado. A construção apoiava-se em uma mureta e não resistiu às chuvas. No momento do acidente, apenas o marido estava no local. Ele ouviu dois estalos, e no segundo, decidiu sair da casa, quando parte da residência desabou.

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A Defesa Civil do Recife vai analisar as condições da edificação e produzir um laudo técnico para verificar a necessidade de interdição. Como a residência era alugada, provavelmente os residentes vão se mudar.

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Um homem foi preso em flagrante depois de arrombar uma casa e roubar mais de R$ 6 mil em dinheiro de um idoso de 78 anos, dono do imóvel. Na fuga, o suspeito escondeu toda a quantia, entre notas e moedas, no ânus. O fato aconteceu na Região Leste de Belo Horizonte, Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima - que não estava em casa no momento do arrombamento -, foi colocada em cárcere privado quando voltou para o imóvel e foi avistada pelo suspeito de 47 anos. Foram os vizinhos que chamaram a PM depois que ouviram os gritos por socorro.

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A polícia confirma que durante as buscas o homem retirou os mais de seis mil reais do ânus e depois tentou esconder a quantia para que não fosse recolhida pela PM. De acordo com o site BHAZ, o suspeito foi levado à Central de Flagrantes e o material roubado foi apreendido.

Uma criança, de quatro anos, foi jogada do quinto andar de um edifício pela própria mãe, na madrugada desta sexta-feira (24). Após arremessar a menina, a mulher incendiou o apartamento e jogou-se do mesmo andar, em um condomínio da Zona Oeste de São Paulo.

De acordo com a Polícia Militar (PM), ela rasgou a tela de proteção e arremessou a filha pela janela do prédio onde moram. A menina caiu em cima do para-brisa de um carro, que no momento, entrava na garagem do condomínio.

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A mulher também ameaçou pular do imóvel. Uma equipe da polícia foi acionada para negociar a saída dela. Após duas horas de conversa, ela colocou fogo em uma cortina. Com a chegada do resgate, a mãe decidiu jogar-se da janela.

Um funcionário do condomínio declarou que mãe e filha moram no edifício há cerca de três meses. Moradores e o próprio funcionário desconfiam que a mulher tenha problemas psicológicos, de acordo com o R7.

A garotinha sofreu apenas arranhões e sobreviveu a queda. Ela e a mãe foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros (CB) ao Hospital das Clínicas (HC). Já a mãe, apresenta um quadro grave e está inconsciente.

O Corpo de Bombeiros encerrou na manhã desta quinta-feira (23) as buscas nos escombros do imóvel que desabou no final da tarde da quarta-feira (22) em Afogados, Zona Oeste do Recife. Não foram encontradas novas vítimas no local.

No dia da tragédia, havia a suspeita de que três pedreiros que realizavam uma obra estivessem soterrados. Segundo os moradores, mais dois kitnetes estavam sendo construídos na edificação, mas os pedreiros deixaram o local por volta das 16h, antes do acidente.

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Com os trabalhos de busca encerrados, os bombeiros vão agora auxiliar a Defesa Civil. Os moradores dos kitnetes serão liberados de dois em dois para retirar seus pertences do local.

Com o desabamento, uma mulher faleceu e 12 pessoas ficaram feridas. Segundo a Prefeitura do Recife, o imóvel era irregular e já havia sido notificado várias vezes.

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Após passar a noite em claro, cerca de 12 residentes da edificação que desabou na tarde dessa quarta-feira (22), na Rua Imperial, em Afogados, na Zona Oeste do Recife, aguardam a liberação da Defesa Civil para tentar retirar documentos e itens pessoais. Exaustos e desgastados psicologicamente, eles se reuniram e dormiram na rua, em frente ao imóvel. 

"Estamos aguardando para tentar pegar alguma coisa nossa e correr atrás de um lugar para ficar. Desde ontem estamos sem roupa e sem casa. Eu quero sair daqui, só isso", relatou um morador que se identificou apenas como Abrão, de 40 anos. Ele morava com a esposa, a cerca de um ano, em um dos kitnets que ficou de pé e por sorte o casal não estava no local quando a edificação irregular desabou.

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Moradora do imóvel há oito meses, Lúcia Nogueira, de 38 anos, estava em casa, e junto com o marido correu por uma pequena passagem entre os destroços para acessar a escadaria e conseguir sair do local, após o kitnet ao lado vir ao chão. "Tava tudo branco na frente. A gente só via a poeira, foi quando vi aquele buraco na frente da minha casa".

"Ninguém sabe o que vai acontecer não. Não tem o que vestir, nem onde morar", declarou Josélia Félix, moradora do local há cinco meses. "Uma hora dessa um tem que ajudar o outro. A gente tem a vida para recomeçar", finalizou.

Segundo os moradores, mais dois kitnets estavam sendo construídos e os pedreiros saíram do local por volta das 16h, antes do acidente. Havia a suspeita que eles pudessem estar entre os escombros.

O Corpo de Bombeiros já avaliaram os riscos de novos desabamentos e liberaram a entrada da Defesa Civil, que estuda a necessidade de demolir o prédio - todo ou parcialmente, apontou o coronel do CB Hilário Cavalcanti.

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 Aclamado na televisão brasileira, o humorista Leandro Hassum vendeu sua casa no Rio de Janeiro e cortou os laços de moradia com o Brasil. Em entrevista ao Gshow, na última segunda-feira (20), o artista falou que a vida nos Estados Unidos é mais ‘tranquila’ em relação a segurança.

“A vida é mais tranquila [nos EUA] no quesito segurança, mas de trabalho eu continuo na ativa. Como faço o que amo, quero trabalhar sempre e para sempre", explicou. Ele também disse que decidiu vender o imóvel por que não estava utilizando. "Não fazia sentido mantê-lo sem uso", afirmou.

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Leandro e a família residem em Orlando, nos Estados Unidos, desde 2016. Ele está no Brasil para gravar a ‘Escolinha do Professor Raimundo’, da Globo, que tem estreia prevista para julho.

Após conseguir quebra do sigilo bancário e fiscal de empresas e pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro constatou indícios de que o filho do presidente Jair Bolsonaro tenha utilizado a compra e venda de imóveis para lavar dinheiro. Segundo publicação da Veja, os promotores apontam que entre 2010 e 2017 o parlamentar investiu 9,425 milhões de reais na compra de 19 imóveis.

O Ministério Público afirma que essas compras e vendas de salas e apartamentos  serviram para "simular ganhos de capital fictícios" que encobriram, segundo documento do MP, o "enriquecimento ilícito decorrente dos desvios de recursos" enquanto Flávio era deputado do Rio de Janeiro.

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Em documento obtido pela Veja, os promotores apontam ainda casos em que teria havido uma valorização excessiva de imóveis comprados pelo, agora, Senador da República. Um dos exemplos mostrados é a compra de um apartamento na Avenida Prado Júnior, em Copacabana, Rio de Janeiro, no dia 27 de novembro de 2012, por 140 mil reais. Quinze meses depois esse mesmo imóvel foi vendido por Flávio Bolsonaro por R$ 550 mil - um lucro de 292%.

De acordo com o mercado imobiliário, a valorização de imóveis no bairro ficou, na época, em 11%.

Os promotores asseveram que o filho de Jair Bolsonaro adquiriu, entre dezembro de 2008 e setembro de 2010, dez salas comerciais na Barra da Tijuca, por R$ 2,662 milhões, e em outubro de 2010 vendeu os imóveis para a empresa MCA Exportações e Participações por R$ 3,167 milhões. O MP ressalta que um dos sócios da MCA é a Listel S.A., sediada no Panamá, país considerado um paraíso fiscal.

O Ministério Público diz ter encontrado elementos que indicam a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa enquanto Flávio exercia o mandato de deputado estadual.

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