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A noite desta quarta-feira (15) foi marcada por uma homenagem da Prefeitura do Recife ao centenário do engenheiro e gestor público Pelópidas Silveira. A solenidade, organizada pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, órgão da gestão municipal responsável pela área de planejamento do Recife, aconteceu no Museu da Cidade, e reuniu autoridades, amigos e familiares, além de representantes de entidades e profissionais ligados ao urbanismo para prestar homenagem ao gestor.

"Esta é uma data muito marcante para nós recifenses. Pelópidas foi e é um grande exemplo de político, de gestor público, um homem honrado, que nos ensinou a ser realizador, a ter um programa de governo estruturado,  um trabalho público com preocupações urbanísticas e acima de tudo a escutar o povo, coisa que  seguimos na nossa gestão, tendo como exemplo o Recife Participa , que é um grande canal de diálogo com a população", destacou o prefeito Geraldo Julio (PSB).

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O evento também contou com a participação dos secretários municipais de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre; de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebelo; de Governo e Participação Social, Sileno Guedes (PSB); de Cultura, Lêda Alves; de Desenvolvimento e Empreendedorismo, Roseana Amorim; além do vice-governador Raul Henry (PMDB); do presidente do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, João Domingos; e dos filhos do homenageado, que foi prefeito da cidade por três vezes, e teve o urbanismo como um traço de grande relevância da sua passagem à frente do Executivo Municipal.

"Agradecemos a atenção da Prefeitura do Recife, em conceder essa homenagem a este que além de um grande pai foi um grande profissional, e que pensava sempre numa cidade melhor para as pessoas", destacou emocionada Hebe Silveira, filha de Pelópidas.

A noite ainda contou com a exibição de dois vídeos, sendo um preparado especialmente em comemoração ao centenário, contando um pouco da vida e obra de Pelópidas. O outro, em 16 milímetros, foi realizado em 1956 por Firmo Neto e traça o perfil de Pelópidas enquanto gestor e faz parte do acervo da cinemateca do Teatro do Parque. 

*Com informações da Assesoria de Imprensa

O Facebook implementou uma função para que o usuário da rede social escolha quem vai cuidar do seu perfil após sua morte. A novidade passa a valer a partir desta quinta-feira (12).

Antes de essa função existir, a rede social transformava a conta de uma pessoa falecida em um memorial, após ser notificada sobre a morte. No entanto, o perfil não podia ser gerenciado por qualquer pessoa.

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Agora, qualquer pessoa pode ser nomeada como tutora de um perfil. Caso o usuário morra, o herdeiro pode escrever uma mensagem que será exibida no topo da página, responder a novos pedidos de amizade e atualizar a foto do perfil e da capa.

O responsável pela página póstuma ainda pode baixar um arquivo com todas as fotos, mensagens e informações do perfil da pessoa morta. O tutor, no entanto, não poderá visualizar as mensagens privadas.

Por enquanto, o recurso só está disponível nos Estados Unidos. Para escolher quem será o tutor do seu perfil póstumo, o usuário deve ir até o menu “Configurações”, depois em “Segurança” e por fim selecionar a opção “Contato Legado”. 

A Fifa garante que vai fazer um controle rigoroso de cada centavo dos US$ 100 milhões destinados ao Brasil como legado da Copa do Mundo de 2014. O dinheiro será repassado à CBF para investimentos no desenvolvimento do futebol nos 15 Estados que não receberam partidas do Mundial, e também no futebol feminino. A Fifa também promete fazer um acompanhamento firme de cada projeto, além de exigir uma auditoria anual dos gastos.

A "marcação sobre pressão" foi confirmada pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, durante a apresentação dos planos para o legado, realizada no início da tarde desta terça-feira no Itaquerão, em São Paulo. "A Fifa tem sistema de auditoria permanente para garantir que o dinheiro repassado seja usado dentro das regras", disse. "É impossível usar fora de nossas regras, nem um único centavo será utilizado sem que a Fifa saiba como será."

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Os US$ 100 milhões do Fundo de Legado serão distribuídos para o desenvolvimento do futebol de base, aquisição e construção de infraestrutura do futebol feminino, entre outros. É preciso apresentar o projeto - um deles, em Belém, já está em fase final de construção ao lado do Estádio Olímpico (três campos artificiais e um de grama natural) - e os trabalhos só começam após a aprovação.

"Temos feedback da informação para o processo decisivo, não transferimos imediatamente o dinheiro. Ele é gasto gradualmente em projetos específicos", garantiu Valcke. Até agora, foram gastos apenas US$ 5,4 milhões dos US$ 100 milhões, a maior parte justamente na construção do CT em Belém.

O secretário-geral da Fifa, que passou toda a fase de organização da Copa às turras com os brasileiros, disse que é bom voltar ao País. "É mais fácil estar aqui agora, pois não estamos falando da preparação. O Brasil organizou uma Copa incrível, mas estamos aqui para falar do que acontece depois."

Em seguida, ele usou o Fundo de Legado para dar uma estocada nos críticos. "A Fifa tem um compromisso com o País. Não pega o dinheiro e sai correndo. Isso (que falam) não é verdade e é isso que queremos demonstrar aqui hoje."

O filho homem mais velho do ex-governador de Pernambuco, João Campos, utilizou sua página no facebook para externar sua gratidão aos correligionários que o elegeram secretário de organização, na executiva estadual do PSB. O jovem foi escolhido para o cargo, na última quarta-feira (29), durante a eleição da nova comissão executiva do partido. “Agradeço a confiança de todos na minha juventude e na minha vontade de ajudar o partido e, principalmente, o povo de nosso estado”, publicou o jovem.

Herdeiro de Eduardo Campos, João afirmou não ter pretensão de seguir os passos do pai, mas pretende trilhar uma trajetória política que possa dar orgulho ao pai. “Não quero que isso seja visto como uma pretensão de seguir os passos do meu pai. Ele foi e sempre será inigualável. Vou seguir meu próprio caminho e me esforçar para que, lá junto de papai do céu, ele tenha orgulho do meu trabalho”, concluiu João.

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Confira a publicação na integra:

Na última terça-feira assumi um novo desafio ao ser eleito por meus pares para participar da comissão executiva do PSB- PE.

Agradeço a confiança de todos na minha juventude e na minha vontade de ajudar o partido e, principalmente, o povo de nosso estado.

Não quero que isso seja visto como uma pretensão de seguir os passos do meu pai. Ele foi e sempre será inigualável.

Vou seguir meu próprio caminho e me esforçar para que, lá junto de papai do céu, ele tenha orgulho do meu trabalho.

O irmão do ex-governador Eduardo Campos, Antônio Campos, enalteceu, em carta, nesta quinta-feira (14), a trajetória política e o legado que a família dele ofereceu ao país com a liderança de Eduardo e do avô deles, Miguel Arraes. No texto, o advogado deixa claro que indicará à candidata à vice, Marina Silva, para a sucessão do irmão da disputa e afirmou que esta seria a vontade do pernambucano.

“Tenho convicção que essa seria a vontade de Eduardo”, cravou. “Como filiado ao PSB, membro do Diretório Nacional com direito a voto, neto mais velho vivo de Miguel Arraes e único irmão de Eduardo externo a minha posição pessoal que Marina Silva deve encabeçar a chapa presidencial da coligação Unidos Pelo Brasil liderada pelo PSB”, completou. Antônio foi o único que externou, até agora um posicionamento sobre a disputa política.

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Citando o próprio Eduardo Campos no início da carta, Antônio contou que a perda afetiva do único irmão não é maior do que a do líder. Para ele, Eduardo foi um “político de talento e firmeza de propósitos”. “Desde 2013 vinha fazendo o debate dos problemas e do momento de crise por que passa o Brasil, querendo fazer uma discussão elevada sobre nosso país. Faleceu em plena campanha presidencial, lutando pelos seus ideais e pelo que acreditava”, ressaltou o irmão do candidato.

Antônio Campos lembrou ainda a coincidência de Campos e Arraes terem falecido no mesmo dia. “O meu avô Miguel Arraes foi preso e exilado, não se curvando à ditadura militar. Eduardo Campos continuou o seu legado com firmeza de propósitos, tendo trazido uma nova era de desenvolvimento para Pernambuco.  (...) Ambos faleceram, no dia 13 de agosto... Não vamos cultivar as cinzas desses dois grandes líderes, mas a chama imortal dos ideais que os motivava”, garantiu.

Veja o texto na íntegra:

“NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL”

A minha perda afetiva do único irmão é imensa, mas é grande a perda do líder Eduardo Campos, político de talento e firmeza de propósitos.

A nossa família tem mais de 60 anos de lutas políticas em defesa das causas populares e democráticas do Brasil. O meu avô Miguel Arraes foi preso e exilado, não se curvando à ditadura militar. Eduardo Campos continuou o seu legado com firmeza de propósitos, tendo trazido uma nova era de desenvolvimento para Pernambuco. Desde 2013 vinha fazendo o debate dos problemas e do momento de crise por que passa o Brasil, querendo fazer uma discussão elevada sobre nosso país. Faleceu em plena campanha presidencial, lutando pelos seus ideais e pelo que acreditava.

O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e de correr o risco para viver os seus sonhos pessoais e coletivos. Ambos faleceram, no dia 13 de agosto, e serão plantados no mesmo túmulo, no Cemitério de Santo Amaro, em Recife, túmulo simples, onde consta uma lápide com a frase do poeta Carlos Drummond: “ tenho duas mãos e o sentimento do mundo”. Essas sementes de esperança e de resistência devem inspirar uma reflexão sobre o Brasil, nesse momento, para mudar e melhorar esse país, que enfrenta uma grave crise, sendo a principal dela a crise de valores. Não vamos cultivar as cinzas desses dois grandes líderes, mas a chama imortal dos ideais que os motivava.

Como filiado ao PSB, membro do Diretório Nacional com direito a voto, neto mais velho vivo de Miguel Arraes, presidente do Instituto Miguel Arraes – IMA e único irmão de Eduardo, que sempre o acompanhou em sua trajetória, externo a minha posição pessoal que Marina Silva deve encabeçar a chapa presidencial da coligação Unidos Pelo Brasil liderada pelo PSB, devendo a coligação, após debate democrático, escolher o seu nome e um vice que una a coligação e some ao debate que o Brasil precisa fazer nesse difícil momento, em busca de dias melhores. Tenho convicção que essa seria a vontade de Eduardo.

Agradeço, em nome da minha família enlutada, as mensagens do povo brasileiro e de outras nacionalidades.

Antônio Campos

Advogado e escritor

Recife, 14 de agosto de 2014.

"Não troco meu oxente pelo OK de ninguém." Esta é uma das frases clássicas de um dos maiores defensores da cultura popular brasileira. Professor, dramaturgo, escritor, imortal, muitas são as formas de identificar Ariano Suassuna, e muitos são os desdobramentos da sua obra.

Morto nesta quarta (23), aos 87 anos de idade, Ariano deixa um legado que vai além das histórias que escreveu - e que foram publicadas e republicadas, adaptadas para teatro, cinema e TV e eternizou personagens como João Grilo e Chicó. Ele deixa uma marca inapagável na cultura brasileira, ao traduzir para seus romances e peças teatrais hábitos, expressões, causos, a cultura, as feições e desafios do povo nordestino.

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Ao atingir a maturidade, o longevo Ariano passou a ser ele mesmo sua principal obra. Iniciou, no último ciclo da sua vida, uma turnê com suas aulas-espetáculo que visitou mais de 100 municípios pernambucanos. Com um tom mais intimista, o dramaturgo contava histórias da sua vida e opinava sobre a realidade atual do cenário cultural brasileiro, espalhando sua experiência e conhecimento e fazendo as pessoas se encontrarem com sua própria cultura.

Família e amigos dão adeus ao escritor Ariano Suassuna

'A Caetana chegou, mas ele está aqui com a gente'

O impacto da obra e da vida de Ariano Suassuna fica claro no prestígio que o autor conquistou em vida. Na morte, Suassuna está sendo homenageado por algumas das pessoas mais representativas de Pernambuco e do Brasil, incluindo a presidente Dilma Roussef, que chega no início da tarde desta quinta para o velório. O ex-governador e candidato à presidência da república Eduardo Campos, que tinha uma relação pessoal com o pensador, também tem marcado presença desde os primeiros momentos.

Muito emocionado, Campos se despede de Suassuna

Ariano não se resumiu à sua arte. Homem político, participou de diversos momentos importantes da política brasileira, sempre ligado à área da cultura. Em 1975, torna-se Secretário de Educação e Cultura do Recife; em 1994, assume a secretaria de Cultura de Pernambuco, durante mandato de Miguel Arraes, cargo que voltou a ocupar em 2007, a convite do neto de Arraes, o então governador Eduardo Campos.

Ariano Suassuna e sua paixão pela política

Armorialismo

Um dos momentos mais importantes da vida politico-cultural do dramaturgo foi a criação do Movimento Armorial. Com ele, Ariano pretendia criar uma arte erudita brasileira, nordestina, autêntica, próxima das suas raízes e longe de ideias prontas ou importadas.

A princípio, procurou compositores da importância de Guerra-Peixe, Clóvis Pereira e Capiba para a criação da música armorial. Com o quinteto armorial (do qual participava Antonio Nóbrega, um dos seus mais importantes pupilos), estava criada a musicalidade Armorial.

Da música, o armorialismo foi encontrando novas formas de expressão, e encontrou na dança uma das mais duradouras. Com o Balé Popular do Recife, atingiu sua expressão máxima, ao adaptar os folguedos e danças populares com grande sucesso de crítica e público. Artes plásticas, cinema e, claro, literatura, também fizeram parte do esforço de Suassuna em criar uma arte erusita tipicamente brasileira.

Ariano Suassuna é o grande homenageado do Galo da Madrugada em 2014

A compadecida

A obra de maior sucesso foi o Auto da Compadecida, adaptada inúmeras vezes para o teatro, o cinema e a televisão. É dos protagonistas João Grilo e Chicó que muita gente lembra quando se fala em Ariano Suassuna. Usando como fonte de inspiração o romanceiro nordestino, Ariano conseguiu captar a essência do povo, criando personagens marcantes e inesquecíveis, e contando histórias cômidas e trágicas com talento ímpar.

A esperteza de João Grilo, arquétipo do brasileiro submetido à fome e à pobreza que usa a criatividade para sobreviver em um ambiente árido e violento, encontra-se na alma do Brasil. O cangaceiro, a religiosidade - e os aproveitadores da fé -, as festas populares, a relação com os animais, está tudo ali em Compadecida, registro ficcional da dura realidade do povo brasileiro.
Certamente por tudo isso, a obra se tornou a maior referência quando o assunto é a obra de Ariano, e uma das mais relevantes na ficção regionalista brasileira.

"A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio." Assim, o gênio Ariano Suassuna defendia não só sua visão de mundo, mas a cultura genuinamente brasileira.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira, em um discurso feito em Santo André (SP), a realização da Copa do Mundo no Brasil. Em sua fala de cerca de uma hora de duração, Lula falou sobre o retorno que pode trazer um Mundial para o País e opinou que não é o dinheiro o mais importante.

"Se eu ficar dizendo que não pode ter (Copa) porque tem criança na rua ou porque não tem escola pra todo mundo, nós não vamos fazer nada. (...) O que nós temos que compreender é que uma Copa do Mundo não se trata de dinheiro, quanto vai entrar. Eu vejo as pessoas tentando justificar dizendo que vai entrar R$ 2 bilhões, 3 bilhões, 4 bilhões. Não importa quanto vai entrar. A Copa do Mundo é um estado, um momento de encontro de civilizações em que o Brasil precisa mostrar a sua cara".

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Depois de falar sobre movimentos contrários à realização da Copa do Mundo, o presidente lembrou da história de lutas dele e da presidente Dilma Rousseff e disse que nenhum dos dois tem "medo de protesto". "Gente, vocês imaginam se nessa altura do campeonato, com 68 anos dos quais 38 fazendo protesto, eu vou ter medo de protesto? A Dilma com 20 anos, a bichinha estava presa, foi torturada, tomou choque pra tudo quanto é lado por protestar, ela agora vai ter medo de protesto? Quem quiser protestar que proteste. O que nós temos que garantir é a realização da Copa do mundo e torcer para que o Brasil não dê o vexame de 1950. Aí vai ter protesto", disse Lula, finalizando em tom de brincadeira.

Lula esteve em Santo André para receber, em cerimônia no Teatro Municipal da cidade, o título de cidadão honorário. O ex-presidente nasceu em Pernambuco, mas mora na cidade vizinha de São Bernardo do Campo.

Se depender de alguns líderes partidários do Estado, a família do deputado Sérgio Guerra (PSDB) – que faleceu nesta última quinta-feira (06), vítima de um câncer no pulmão - , pode dar continuidade ao trabalho do tucano no cenário político. A sua filha Helena Guerra é colocada por alguns parlamentares como a provável sucessora do ex-presidente estadual do PSDB.

“Quem sempre foi mais próxima a ele (Sérgio Guerra) era Helena. Se houver decisão familiar de lançar uma candidatura, se a família decidir por isso, vamos analisar com carinho, mas agora não é o momento de discutir isso”, afirmou o possível novo líder do partido no Estado, o deputado Bruno Araújo (PSDB).

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De acordo o deputado Eduardo da Fonte (PP), a filha de Sérgio Guerra seria uma grande representante para continuar a trajetória do tucano. “É um momento de reflexão familiar. Se a família lançar candidatura é oportuno para dar continuidade no legado dele. Helena pode dar continuidade a esse trabalho”, disse. 

O legado do Mestre Salustiano se estende pelos dias de Momo durante o Carnaval Mesclado, realizado na Casa da Rabeca, na Cidade Tabajara. Em 2014, a família Salustiano realiza a décima edição da festa, que reunirá diversos ramos da cultura pernambucana como cavalo marinho, maracatus de baque solto e virado, frevo, caboclinho, ursos e bois. Serão dois dias de celebração: domingo (2) e segunda (3), sempre das 10h às 17h.

No domingo (2) será a vez do Bloco Rabeca Encantada, uma reunião dos mais variados gêneros populares sairá pelas ruas da Cidade Tabajara. A concentração será na Casa da Rabeca às 9h e a saída às 10h. Na segunda (3) acontece o 24º Encontro de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco na Praça Ilumiara Zumbi, os batuqueiros seguirão para a Casa da Rabeca, onde haverá uma atração especial.

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Piaba de Ouro

Criado pelo Mestre Salustiano em 1977, o maracatu de baque solto Piaba de Ouro está com a agenda cheia neste período momesco, tocando no Recife e Olinda. Especialmente para este ano de Copa do Mundo, os trajes do Piaba de Ouro trarão as cores da bandeira do Brasil e desenhos que remetem ao futebol e ao mascote da Copa, Fuleco.

Serviço

Carnaval Mesclado

Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340 - Cidade Tabajara, Olinda)

Gratuito

A Copa do Mundo vai além dos 80 jogos realizados entre os 32 países classificados. Ao menos é o que promete a Fifa. A palavra “legado” é enfatizada como sinônimo de um prêmio. Mas tem sido bastante utilizada para outro aspecto: cobrança. Secretario-geral da Fifa, Jérôme Valcke sabe que as cidades-sede precisam ter estrutura para receber o torneio. É essa a maior preocupação da organização futebolística.

“Nós precisaremos estar prontos para a Copa do Mundo em todos os projetos, desde aeroportos, mobilidade, segurança, saúde. São investimentos que ficam para a cidade. São obras feitas antes do Mundial, mas que permanecem para a população“, declarou Jérôme Valcke. O secretário-geral ainda destacou: “Existem muitos torcedores vindo do exterior e precisamos cuidar de tudo para recebê-los da melhor maneira possível”

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Apesar dos atrasos nas principais construções extra-futebolísticas da Copa, Jérôme Valcke está certo de que poderá ter todos os projetos, previstos essencialmente para o Mundial, concluídos a tempo. “Vimos todas as estruturas, estamos acompanhando o andamento das obras. Principalmente de mobilidade urbana, entre aeroportos e acesso aos estádios, para que, quando as pessoas desembarcarem, possam chegar aos jogos com tranqüilidade”, explicou.

O ministro brasileiro de Esporte, Aldo Rebelo, detalhou a importância das obras e exemplificou: “A mobilidade urbana, como legado, é desigual no Brasil inteiro. Mas posso falar de São Paulo. Ali tem várias obras. Até em educação, escola técnica. Duas grandes vias serão interligadas na Zona Leste”. E ainda comentou que “as seleções não devem passar por lá, mas isso ficará para os paulistas, os moradores da região, que serão beneficiados”.

Aldo Rebelo também garantiu que o governo - de maneira integrada entre o País, estado e município - garantirá a qualidade nas condições para os trabalhos jornalísticos. “Teremos cuidados com telecomunicações, saúde, aeroportos, mobilidade urbana. Também, para dar toda estrutura para os jornalistas, e não só os credenciados pela Fifa. Porque receberemos jornalistas do mundo todo e não faremos distinção alguma”, disse. E brincou: “Eu, como jornalista também, faço questão que tudo seja bem cuidado”.

O grupo Família Salustiano e a Rabeca Encantada promove ensaios abertos ao público do espetáculo homônimo Tributo a Salustiano, que será encenado durante os festejos carnavalescos do Recife. Nas próximas quartas (19) e (26), às 20h, a Casa da Rabeca abre seus portões para os amantes da música regional para conferirem os ensaios.

Os integrantes do grupo musical, todos descendentes do rabequeiro Mestre Salu, ensaiam o repertório, coreografias e testam os primeiros adereços montados para a edição 2014 do espetáculo. O show deste ano faz homenagem ao patriarca falecido, tocando unicamente composições suas, mas em novos arranjos, contemplando ritmos como coco, ciranda, maracatu, frevo e pé de serra.

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O grupo já tem três shows confirmados durante a semana carnavalesca: sexta (28) no Fortim do Queijo em Olinda, às 20h; sábado (1º) no Parque Dona Lindu, a partir das 18h, e na segunda (3), no polo da Várzea, às 20h. O grupo Família Salustiano e a Rabeca Encantada foi criado pelo próprio Mestre Salu, em 1995.

Os integrantes oferecem ao público uma vivência intensa na cultura regional, mesclando muitos elementos de folguedos, danças e músicas típicas pernambucanas. O espetáculo já viajou todo o Brasil e já circulou pelo exterior, na França, Bolívia, nos Estados Unidos e em Cuba.

Desde 2008, quando o Mestre Salu faleceu, os filhos, netos e agregados da família fazem questão de levar a tradição adiante. Família Salustiano e a Rabeca Encantada é formado por 24 músicos, desde os descendentes mais novos até os mais velhos, incluindo os 15 filhos do Mestre. 

Serviço

Família Salustiano e a Rabeca Encantada

Quarta (19) e quarta (16) | 20h

Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340 - Cidade Tabajara, Olinda)

Gratuito

(81) 3371 8197

Era fim de 1973, mas precisamente 26 de dezembro. Nesse dia foi lançado O exorcista, considerado até os dias atuais como o maior clássico do terror. O filme de William Friedkin é baseado no best-seller de William Blatty e conta a história de uma menina possuída pelo demônio.

Considerado o primeiro blockbuster de horror de Hollywood, o filme alavancou nada mais que 10 indicações ao Oscar, incluindo a de melhor filme- fato inédito para o gênero terror. O longa acabou conquistando duas estátuetas, a de melhor roteiro adaptado e melhor som.

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Para realizar o filme, o diretor utilizou métodos que despertaram uma verdadeira reação de horror nos atores. Friedkin chegou a disparar armas dentro do estúdio para captar as reações de choque e ainda mandou aumentar a força das cordas que arremessava a atriz Ellen Burstyn pelo quarto.

O filme choca e inova ao construir cenas de masturbação com crucifixo e uma descida invertida pelas escadas, além de um giro de 180° da cabeça da personagem possuída pelo demônio. O longa chegou a ser proibido em alguns países como a Inglaterra e só chegou ao Brasil em novembro de 1974.

A atriz que dubla a voz de Regan com o espírito, personagem principal interpretada por Linda Blair, não teve seu nome nos créditos finais e chegou a processar a Warner. O exorcista é o 9° filme mais rentável dos EUA e faturou cerca de R$ 2 bilhões, superando Avatar que teve R$ 1,8 bilhão. 

Mais de dois terços dos filmes mudos rodados nos Estados Unidos entre 1912 e 1929, incluindo alguns de Ernst Lubitsch e da atriz Clara Bow, se perderam - diz um informe publicado nesta quarta-feira (4) pela Biblioteca do Congresso norte-americano.

O informe, tutelado pela Associação Nacional de Preservação do Filme (NFPB), indica que de 11.000 filmes de ficção realizados durante o período do cinema mudo, "somente 14% - ou seja, 1.575 títulos - ainda existem em seu formato original, 35mm".

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Quase 11% dos filmes só foram preservados em outros países, ou em formato diferente, de menor qualidade - em 28 ou 16 mm. O estudo intitulado "A sobrevivência dos filmes mudos norte-americanos: 1912-1929" teve a supervisão do historiador e arquivologista David Pierce.

Os filmes mudos, relegados rapidamente ao ostracismo com a chegada do cinema falado, foram vítimas de sua fragilidade, já que a película de nitrato se queima rapidamente. Também sofreram com sua "falta de valor comercial e com um grande período de desinteresse tanto por parte de seus donos quanto por parte do público", afirmou Pierce.

O estudo também chama a atenção para o desaparecimento de quatro filmes de Clara Bow, maior estrela do cinema mudo, cuja carreira foi arruinada com a chegada do som. O filme O patriota (1928), de Ernest Lubitsch, e uma versão de 1926 de O Grande Gatsby estão à beira do desaparecimento.

Entre os 3.311 filmes que restam, um em cada quatro foram encontrados em outros países e outros tantos foram repatriados. A maior coleção de filmes norte-americanos exportados está nos arquivos da República Checa, informou o estudo.

"Este informe é de um valor inestimável, posto que o cinema mudo é essencial para nossa cultura", disse em comunicado o diretor Martin Scorsese, que luta pela preservação dos filmes mudos. Com A invenção de Hugo Cabret, Scorsese homenageou o diretor francês Georges Méliès, ícone do cinema mudo.

Para proteger os exemplares que restam, o estudo recomenda dar início a um programa de repatriação de títulos e promover colaborações entre colecionadores particulares e estúdios de cinema para identificar e conservar os filmes.

Depois de oito anos de bravatas e ameaças, Mahmoud Ahmadinejad deixou a presidência do Irã no último fim de semana de maneira discreta, isolado não apenas nos círculos internacionais, mas também dentro de seu próprio país. Não bastasse ter caído em desgraça com os aiatolás, Ahmadinejad deixa o cargo, como o presidente mais impopular da história entre a população iraniana, segundo pesquisas. Para analistas, seu legado é o de ter reservado um lugar cativo para o Irã na pauta do Ocidente, ainda que de forma negativa. Entre os iranianos, prevalece uma sensação de alívio tanto entre os cidadãos comuns quanto entre as autoridades do regime agora que Ahmadinejad saiu.

"Uma mostra do legado de Ahmadinejad é o fato de que, na cerimônia de posse Hasan Rouhani, no domingo passado, ele nem ao menos esteve presente. Eu diria que a maioria da população, assim como as autoridades do regime, estão aliviadas agora que Ahmadinejad saiu da presidência", afirma o diretor da Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã, Hadi Ghaemi, um iraniano radicado nos Estados Unidos.

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Esse discreto fim de mandato é o ocaso de um político ainda jovem - Ahmadinejad deixa a presidência com apenas 56 anos de idade -, mas de habilidades diplomáticas e administrativas bastante contestáveis. Em seu país, ele será lembrado como o presidente que entregou a seu sucessor uma economia em frangalhos, resultado de uma mescla de sanções externas e má gestão de recursos.

Outro fator a pesar contra Ahmadinejad no quesito popularidade foi a repressão aos protestos ocorridos no país na esteira das eleições presidenciais de 2009, quando ele foi reeleito. Na ocasião, a oposição denunciou fraude eleitoral, mas os protestos contra os resultados oficiais foram brutalmente reprimidos pelas forças de segurança, assegurando a permanência de Ahmadinejad. "O cidadão comum ficou muito descontente com essa experiência", afirma Ghaemi.

Fora do Irã, Ahmadinejad certamente será lembrado pela retórica bombástica. Ao longo de oito anos de governo, suas bravatas incluem ameaças das mais diversas, desde a de "varrer Israel do mapa do Oriente Médio" à de fechar para navegação o Estreito de Ormuz, por onde passam aproximadamente 40% de todo o petróleo vendido no mundo. O ex-presidente iraniano também acumulou declarações extravagantes, como a negação da existência de homossexuais no Irã e seus persistentes questionamentos ao Holocausto.

Carreira política - Na década de 1980, depois de militar em uma organização estudantil cuja principal missão era impedir os jovens de simpatizarem ou se aliarem com o grupo extremista Mujahedin e-Khalq, ele iniciou a carreira política na província de Azerbaijão Ocidental, onde foi prefeito biônico das cidades de Maku e Khoy. Em 1993, Ahmadinejad foi indicado governador-geral da recém-criada província de Ardabil, função que exerceu por quatro anos.

Seu primeiro cargo eletivo foi conquistado somente em 2003, nas eleições para a Câmara dos Vereadores de Teerã. Na ocasião, o índice de comparecimento às urnas foi de apenas 12% e a casa legislativa acabou dominada pelos conservadores. Empossados, os vereadores então elegeram Ahmadinejad prefeito da capital iraniana, dando a ele projeção nacional.

Nos dois anos seguintes, Ahmadinejad conseguiu capitalizar o descontentamento dos iranianos com as infrutíferas tentativas de diálogo com o Ocidente defendidas pelo presidente moderado Mohammed Khatami. Em 2005, elegeu-se presidente com 62% dos votos, derrotando em segundo turno o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani.

Presidência - Uma vez eleito, porém, a falta de habilidade diplomática somada à retórica bombástica de Ahmadinejad acabou por aprofundar o isolamento internacional de um país que já figurava na mira do Ocidente - mais especificamente dos Estados Unidos - desde a Revolução Islâmica, em 1979.

O resultado de tudo isso pode ser constatado nos números da economia. O Irã já era alvo de duros embargos quando Mohammed Khatami, o antecessor de Ahmadinejad, era presidente. Ainda assim, o produto interno bruto (PIB) do Irã cresceu a uma taxa superior a 7% ao ano durante seus dois mandatos, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Hadi Ghaemi observa que, apesar de todas as sanções, a receita do Irã com as exportações de petróleo nunca foi tão grande quanto durante os anos em que Ahmadinejad esteve no poder. "E mesmo assim a economia iraniana está uma completa bagunça, em grande parte por causa de erros administrativos e do aprofundamento das sanções. E esta é a causa de grande parte de sua popularidade", afirma.

O resultado de anos de embargos somados à má gestão sob comando de Ahmadinejad foi uma desaceleração no crescimento do Irã de 12,88% ao ano na virada de 2005 para 2006, quando ele já era presidente, para apenas 0,36% de expansão no fim de 2012, segundo dados do Banco Central do Irã. Ao fim de oito anos, o crescimento econômico médio anual iraniano não chegou a 2,5% sob liderança de Ahmadinejad.

A piora na economia inclui um enfraquecimento acentuado da moeda local, o rial, que perdeu 75% de seu valor durante seus dois mandatos, e uma escalada na inflação, que saiu de 10% ao ano nos primeiros anos de Ahmadinejad no poder para mais de 40% no primeiro semestre de 2013.

Legado - O legado de Ahmadinejad é muito negativo, constata Ghaemi, apontando uma série de motivos: "A mídia iraniana está repleta de relatos de um país em ruínas por causa da má administração de Ahmadinejad. A economia, as relações exteriores, o ambiente, todos esses setores sofreram terrivelmente. Além disso, a corrupção disseminou-se durante a presidência de Ahmadinejad. E é claro que, internacionalmente, a política externa isolou tremendamente o Irã e resultou em sanções econômicas que prejudicaram demais o país e o povo". Segundo ele, os cidadãos comuns avaliam a situação atual como pior do que quando Ahmadinejad assumiu a presidência. "Não é de espantar que ninguém vai sentir falta dele."

Dado Vila-Lobos e Marcelo Bonfá perderam mais uma vez o direito de utilizar o nome da banda Legião Urbana. Os músicos haviam conseguido uma liminar na justiça, que foi derrubada pelos advogados do filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini. Assim, a Legião Urbana Produções Artísticas, comandada por Manfredini, voltou a ter exclusividade sobre o uso da marca.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Campo da Fé (Campus Fidei) será um bairro destinado a pessoas pobres, anunciou o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, no início da missa deste domingo (28) na Jornada Mundial da Juventude.

"Estamos propondo ser o bairro Campo da Fé", disse Dom Orani, sem dar detalhes e dizendo que os investimentos no local serão para "o povo pobre". A fala foi muito aplaudida pelos peregrinos presentes na Praia de Copacabana. "A escolha fez com que os olhos do mundo se voltassem para aquela região, e fez que todos conhecessem as suas necessidades"

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Dom Orani disse também que a Missa de Envio, última celebração da JMJ, não é uma despedida, mas partida para a missão de evangelizar em um mundo desigual e complexo. "Uma partida para formar uma igreja cada vez mais presente entre os pobres, doentes e necessitados. E que os jovens sejam construtores da civilização do amor enviado por Jesus".

"Ficará marcada para sempre a presença do pai e pastor junto à juventude do mundo, e seu retorno à América Latina, como primeiro papa latino-americano", acrescentou.

O arcebispo do Rio emocionou o público quando falou que o papa Francisco deixará saudade no Rio de Janeiro e nos jovens que participaram do evento. "sentimos que segunda-feira faltará alguém muito próximo de nós".

"A passagem de Vossa Santidade nas ruas dessa cidade foi anúncio de paz. A figura do homem de batina branca é uma visão que nos convida a sermos cada vez mais empenhados na promoção da paz", disse Dom Orani, que abraçou o papa Francisco no fim do discurso.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou em seu perfil no Twitter que conversou com o papa e arcebispo na noite de ontem e que o bairro se chamará Campo da Fé do papa Francisco. "Esse será um grande legado da visita desse grande líder à nossa cidade".

Por trás de uma estação de metrô, onde torcedores passaram para assistir três jogos da Copa das Confederações em Pernambuco, existe uma população que há mais de 40 anos pede melhorias nas ruas onde moram.

A Estação Cosme e Damião, localizada no Recife, fica na divisa com a cidade de Camaragibe e recebeu grande público com destino à Arena Pernambuco neste mês de junho. O equipamento, que foi fundamental na mobilidade dos torcedores, beneficiou também os moradores do local, que, no entanto, esperam há muito tempo por melhorias nas ruas de acesso, que alagam sempre que chove.

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A via em frente à estação foi calçada, já as do entorno têm os mesmos problemas de décadas atrás. “Melhorou por causa do funcionamento da estação e das pequenas vias de acesso, mas algumas ruas continuam com lama, barro, água de chuva e esgoto a céu aberto. No verão é muita poeira e no inverno muita lama. As crianças chegam à escola todas sujas”, relatou o policial reformado Marcelo Cabral, de 61 anos.

Apesar de considerar importante a vinda da Copa das Confederações para Pernambuco, o ambulante Eduardo Marques, 43, espera que as coisas melhorem em 2014. “O movimento não foi essas coisas, a gente espera que melhore na Copa do Mundo. De melhorias para a população, tem só a estação”, disse.

As ruas alvo de reclamação dos moradores são as Dom Antônio de Macedo, Frei Amador, Augusto Rabelo, Jacinto Freire de Andrade e Barão de Serro Largo. De acordo com a Prefeitura do Recife, algumas delas já têm projeto pronto, mas a maioria ainda deve esperar um bom tempo, pois a melhoria de suas condições ainda dependem de estudos e captação de recursos.

O porteiro Sandro Silva, 48, morador de São Lourenço da Mata, avalia que com a chegada dos eventos, mais pessoas tiveram a oportunidade de conseguir um emprego. “Em termos de Arena, de estádio de futebol, muita gente está trabalhando. Por conta disso, na cidade as pessoas aumentaram muito as coisas, aluguel... Mas o estádio é mais perto de Cosme e Damião do que o centro de São Lourenço”, relatou.

Para Pernambuco, um dos maiores legados será a cidade da Copa, mas esta só estará concluída em 2025. De acordo com a prefeitura de São Lourenço da Mata, não há como mensurar um legado deixado para a cidade por conta da Copa das Confederações, mas sim, o que vai ficar em virtude da Copa do Mundo de 2014.  

No entanto, segundo a Prefeitura, a construção da Arena Pernambuco movimentou economicamente e mudou o perfil do município, até então considerado apenas cidade dormitório. Veja abaixo os setores que serão beneficiados com as mudanças na cidade:

- CIDADE DA COPA: O projeto de Pernambuco se diferencia dos demais estados porque não se trata apenas de uma arena, mas sim de uma cidade da copa, que será a primeira cidade inteligente do brasil.

- GERAÇÃO DE EMPREGOS: São Lourenço até pouco tempo viva no ostracismo, uma cidade dormitório que não gerava oportunidades para a sua população, e que via suas fontes geradoras de economia se perdendo ao longo dos anos. A construção da Arena Pernambuco gerou novas oportunidades de emprego para a população. Dos mais de cinco mil operários da arena, 3.400 eram de São Lourenço da Mata.

- COMÉRCIO: Com parcela da população reintroduzida ao mercado de trabalho, o giro de capital da cidade aumentou, e o comércio cresceu com a chegada de grandes empresas, como as Lojas Americanas, e de bancos, como o Itaú.

- SETOR IMOBILIÁRIO: Além das unidades residenciais da futura Cidade da Copa, outros investimentos imobiliários privados chegam ao município. A prefeitura avalia pedidos de mais de 5.000 novas unidades habitacionais, fora as que já estão em construção. Nesta área, também estão sendo construídas habitações pelo programa Minha casa Minha Vida, para a classe mais necessitada. A previsão é que o número de habitantes dobre nos próximos dez anos.

- ATIVIDADE INDUSTRIAL: Com a duplicação da BR-408 e a parceria com o Governo do Estado, São Lourenço da Mata também recuperou a atividade industrial. Atualmente existem dois grandes distritos, um em Matriz da Luz que prevê a chegada de seis empresas, e o Distrito Pau Brasil, que poderá acomodar mais de 40 empresas de pequeno e médio porte. No local já há a extensão da fábrica da Mectronic, a finalização das obras da Famastil Taurus. 

Outras indústrias também chegaram ao município se instalando em outras áreas. Só o Distrito Pau Brasil, quando em total funcionamento, deverá gerar aproximadamente 4.000 empregos diretos.

A menina dos olhos do governo federal, o bolsa Família, começa a ser do interesse de partidos da oposição, principalmente porque este, juntamente com outros programas de assistência social, atendem cerca de 50 milhões de pessoas, quase um quarto da população brasileira. Isso representa um capital político que pode transferir votos e reverter um quadro eleitoral durante a disputa pelo Palácio do Planalto.

Com os olhos e atenção na disputa presidencial de 2014, a oposição começa a articular seu discurso em todas as esferas de poder e o vereador do Recife, André Regis (PSDB), após reuniões internas de seu partido na última semana, vem destacando as ações desenvolvidas pela administração de seu partido. Esse foi o caso do seu último pronunciamento na tribuna da Câmara municipal quando ele exaltou as políticas públicas de assistência social implementadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“O PSDB é o partido responsável pelo surgimento da ideia do programa Bolsa Família, Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás e programa de erradicação do trabalho infantil. Esses programas, juntos, foram nominados de Bolsa Família, no início do governo de Lula, que se rendeu adotando Políticas Públicas iniciadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso”, comentou.

André Regis também ressaltou que o PSDB implementou políticas públicas para a estabilização da economia, o fim da inflação e que as privatizações nas áreas de telecomunicações ajudaram ao desenvolvimento do setor. “Também houve uma reestruturação do sistema financeiro e o fortalecimento da Receita Federal, do Banco Central e de outras instituições relacionadas à administração pública”, reforçou.

Ao finalizar sua defesa do legado tucano para a sociedade brasileira, o vereador comentou a posse do senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos nomes que irá disputar a presidência da República em 2014, como novo presidente nacional da legenda. “É com satisfação como membro do partido, que passamos a ser liderados por Aécio Neves, aqui envio votos de sucesso para ele”, discursou.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu na noite desta segunda-feira que um presidente da República não pode levar a público tudo o que aconteceu durante sua gestão. "Nenhum presidente pode escrever um livro de verdade. Porque ele não pode contar tudo do que aconteceu no seu mandato presidencial. As conversas com outros chefes de estado, as reuniões ministeriais", disse Lula, afirmando que, por isso, não escreveria uma "biografia meia boca".

"Eu não posso escrever um livro e não contar tudo. Seria uma biografia daquelas eu me amo e só tenho virtudes. Então resolvi não fazer", completou. Segundo ele, o que está organizando é um livro com uma entrevista pessoal do petista e também de membros da sociedade brasileira.

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O ex-presidente fez o comentário durante lançamento do livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma", da Boitempo Editorial, organizado pelo cientista político Emir Sader e assumiu ainda não ter lido a obra, para a qual concedeu uma entrevista. Ele brincou, contudo, dizendo que tem "lido demais" depois que deixou a presidência e, principalmente, após o diagnóstico de um câncer, pois se preocupa em "chegar mais culto lá em cima".

Lobista

Lula criticou o que chama de "tentativa de transformá-lo em lobista" por parte da imprensa. "Tem um jornal agora que está tentando me transformar num lobista. Eu não sou lobista, não sou conferencista e não sou consultor, a única coisa que eu sou é um divulgador das coisas que eu fiz nesse governo."

"As pessoas talvez fiquem preocupadas porque eu cobro caro e não falo quanto cobro. Mas se as pessoas pagam para ouvir um governante fracassado, têm que pagar bem", brincou, arrancando aplausos da plateia. "Se quiserem saber o quanto eu cobro me contratem."

Durante sua crítica à imprensa, Lula destacou os feitos econômicos dos governos petistas, como a geração de 22 milhões de empregos, mantendo inflação sob controle e redução da dívida pública. De acordo com ele, algum estrangeiro que chega ao País e lê as notícias dos jornais nacionais pode achar que "o País acabou". "Mas vamos supor que nós sejamos incompetentes (para conseguir os feitos conquistados) e ainda assim tenhamos sorte, pelo amor de deus, não vote em ninguém que não tenha sorte", ironizou.

Em uma plateia majoritariamente formada por universitários e jovens, ele fez ainda um clamor para que a sociedade não desanime com a política. "Eu fico horrorizado quando eu leio noticias tentando desestimular a política. Nos momentos mais difíceis, ao invés de vocês desistirem, assumam a política para vocês e mudem o que vocês quiserem mudar nesse país", concluiu.

Classe média

O evento contou com apresentações dos também colaboradores do livro Marilena Chauí e Marcio Pocchmann. A filósofa fez uma contundente crítica à classe média brasileira, destacando que prefere chamar os brasileiros que ascenderam socialmente nos últimos dez anos de "uma nova classe trabalhadora". "Esses direitos dos trabalhadores foram conquistados com 20 anos de luta e dizer que essas lutas fizeram a gente voltar para a classe média: de jeito nenhum", disse, afirmando ainda que a classe média é "arrogante, conservadora, um atraso de vida". Lula, que falou após Marilena, brincou: "Depois de tantos anos de luta que eu cheguei a ser considerado classe média essa mulher avacalha a classe média".

Com sua tradicional máxima "pela primeira vez na história desse País", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que seu maior legado enquanto presidente da República foi permitir que o Palácio do Planalto fosse uma casa "de todos". "Digo todo dia que se alguém perguntasse qual o legado mais importante que deixei para o País, não falaria do Prouni, do Bolsa Família, do PAC 1, do PAC 2 e da eleição da Dilma.

O grande legado é que eu mostrei que é possível um governante governar de forma republicana sem odiar aqueles que lhe odiaram", comentou Lula, para a plateia que participava do debate de lançamento do livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma", da Boitempo Editorial, organizado pelo cientista político Emir Sader.

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Lula afirmou que o que inspirou "ódio" em seus críticos e opositores foi o sucesso de seu governo. "(Se eu fracassasse) Eles falariam bem de mim. Coitadinho do operário, chegou lá, mas ele não tem culpa, ele não estava preparado. Agora quando nós começamos a fazer sucesso é que inspirou o ódio." O ex-presidente voltou a dizer que tinha consciência de que deveria governar para "todo mundo".

"A gente não pode gostar do povo só quando é candidato, a gente tem que gostar, sobretudo, quando ganha as eleições", afirmou o ex-presidente, reforçando que será cabo eleitoral do PT nas eleições do próximo ano. O petista aproveitou para criticar seus antecessores, dizendo que, ao deixar a presidência, fez questão de registrar em cartório um "inventário do governo" com "cada centavo de cada obra", o que, segundo ele, não foi feito nos governos anteriores. "Se antes não tiveram coragem de dizer o que fizeram, eu tenho orgulho de dizer cada coisa que eu fiz e cada coisa que eu não fiz", comentou Lula, ressaltando que tinha consciência que estava "de passagem" no Planalto.

O ex-presidente lembrou, sem citar nominalmente, o episódio do mensalão, dizendo que, em 2005, "a elite e uma parte da imprensa apregoava aos quatro cantos do mundo que o governo Lula tinha acabado". "Eu disse: não vou fazer como Getúlio (Vargas) e dar um tiro no coração. Eu sinceramente vi o que eles fizeram com o JK (Juscelino Kubitschek)", afirmou Lula, dizendo que JK sofreu o mesmo que posteriormente o petista passou quando concorreu à presidência. "Diziam: não pode concorrer. Se concorrer, não pode tomar posse. Se tomar posse, não pode governar", completou.

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