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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (7), a autorização sanitária de mais um produto medicinal à base de maconha. Trata-se do Extrato de Cannabis Sativa Greencare 79,14 mg/ml, da Greencare Pharma.

O medicamento promete agir no sistema nervoso central, tanto com anagélsico e também como calmante em crises causadas por síndromes neurodegerativas e doenças psiquiátricas.

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Esse já é o décimo produto à base de maconha aprovado conforme a Resolução da Diretoria Colegiada. A norma permite que produtos fabricados por empresas certificadas quanto às Boas Práticas de Fabricação (BPF), que foram totalmente avaliados em relação à sua qualidade e adequabilidade para uso humano, possam ser disponibilizados à população brasileira.

Os produtos medicinais à base de Cannabis aprovados pela Anvisa são:

- Canabidiol Prati-Donaduzzi (20 mg/mL; 50 mg/mL e 200 mg/mL).

- Canabidiol NuNature (17,18 mg/mL).

- Canabidiol NuNature (34,36 mg/mL).

- Canabidiol Farmanguinhos (200 mg/mL).

- Canabidiol Verdemed (50 mg/mL).

- Extrato de Cannabis sativa Promediol (200 mg/mL).

- Extrato de Cannabis sativa Zion Medpharma (200 mg/mL).

- Canabidiol Verdemed (23,75 mg/mL).

- Extrato de Cannabis sativa Alafiamed (200 mg/mL).

- Extrato de Cannabis sativa Greencare (79,14 mg/ml).

Policiais rodoviários de São Paulo apreenderam 119 tabletes de maconha dentro de um caixão neste domingo (12). O flagrante ocorreu durante operação na Rodovia Raposo Tavares, em Assis-SP.

 Segundo a Polícia Militar (PM), a equipe abordou um guincho que transportava um veículo funerário. Antes de fazer a averiguação, os policiais já sentiram um forte odor de maconha.

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Questionado, o condutor do guincho informou que foi contratado para levar o veículo de Londrina-PR até Limeira-SP. Ele foi encaminhado ao Distrito Policial de Assis.

"É uma maravilha, um parque de diversões!", diz à AFP Paulo Lorenzo, um jovem turista brasileiro que chegou a Montevidéu para a ExpoCannabis 2021, feira da crescente indústria de cannabis no Uruguai, onde a legalização da planta permitiu o desenvolvimento de mais de 160 empresas.

De comida para cachorro, gim, cosméticos ou remédios a fertilizantes ou utensílios para fumar, mais de 150 estandes expõem seus produtos na oitava edição da feira de três dias que começou na sexta-feira.

A indústria da cannabis no Uruguai "cresce exponencialmente", assegura à AFP Mercedes Ponce de León, fundadora e organizadora do evento, que acrescenta que este ano "mais de 30% dos estandes são estrangeiros", com empresas do Brasil, África do Sul ou Canadá, entre outras.

Tanto as empresas quanto os turistas são atraídos pela estrutura regulatória amigável com um produto que ainda é ilegal em muitas partes do mundo.

"O respeito pela liberdade no Uruguai é maravilhoso", comenta Zvezda Lauric, representante da Juicy Fields no estande desta empresa alemã que trabalha com fazendas de cannabis medicinal.

"Espero que também possamos nos estabelecer aqui".

O mesmo vale para Joel Pavini, outro turista brasileiro que afirma ter vindo ao Uruguai "em busca da liberdade" que o país oferece. "Quero emigrar para cá para trabalhar com cannabis", diz ele na Expo.

O Uruguai se tornou em 2013 o primeiro país do mundo a legalizar a produção, distribuição e consumo de cannabis.

Desde então, o país concedeu 151 licenças de cultivo, das quais a grande maioria (mais de 80%) são para plantações de cânhamo, segundo números da agência de promoção de investimentos público-privada Uruguay XXI. O resto é para plantações de cannabis psicoativas ou medicinais.

Além disso, são 17 licenças para industrialização e sete para pesquisa, abrangendo 164 empresas dedicadas ao setor.

Quanto à maconha, você pode obtê-la de três maneiras: cultivar em casa para consumo pessoal, acessá-la em um clube ou comprá-la em uma farmácia.

Em todos os casos, é necessário um sistema de cadastro e por enquanto a compra não é permitida aos turistas, embora o governo de Luis Lacalle Pou tenha avisado que a ideia está sendo avaliada para 2023.

A venda em farmácias, habilitada desde 2017, é nominativa e limitada a 40 gramas mensais por usuário.

Existem atualmente cinco empresas autorizadas a produzir e distribuir maconha para 46.375 pessoas que estão registradas para comprar.

Existem também 12.902 produtores domésticos e 213 clubes com 6.452 associados, de acordo com os últimos dados do Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (Ircca) atualizados para novembro.

O Uruguai realizou sua primeira exportação de cannabis em 2019 e em 2020 registrou vendas que ultrapassaram os 7,5 milhões de dólares, com cerca de 10 toneladas de flores vendidas, segundo dados do Uruguay XXI.

Embora muitos países tenham descriminalizado o uso e o porte de maconha, isentando os consumidores das sentenças de prisão, menos países oferecem uma estrutura legal para seu cultivo e consumo.

Até o momento, apenas Uruguai e Canadá têm regulamentações em nível nacional que cobrem o uso medicinal e recreativo.

Outros países latino-americanos que legalizaram o uso terapêutico da cannabis são Chile, Colômbia, Argentina, México, Peru e Equador.

"Como faço para comprar maconha"? Essa foi a pergunta que os funcionários da farmácia Antártida, no centro de Montevidéu, mais ouviram nos últimos dias. O questionamento partiu de torcedores brasileiros que chegaram à capital uruguaia para acompanhar a final da Copa Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, neste sábado, no Centenário. A decisão continental impulsionou a busca pela cannabis no Uruguai, primeiro país do mundo a legalizar o cultivo e consumo da erva. Alguns torcedores contaram que queriam "relaxar" antes do jogo.

Os brasileiros que foram às farmácias em busca de maconha se decepcionaram porque a droga não é vendida a estrangeiros no país. Segundo a lei que o Parlamento do Uruguai aprovou em 2013, a aquisição da maconha, por qualquer de suas vias, está restrita a uruguaios maiores de 18 anos ou residentes legais no país.

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Dessa maneira, o jeito para flamenguistas e palmeirenses que queriam experimentar a cannabis uruguaia foi consegui-la com residentes do país vizinho. Uma comunicação rápida com uruguaios foi suficiente para constatar que os turistas conseguiam adquirir legalmente a droga de pessoas cadastradas no sistema do governo.

Na Avenida 18 de Julio, via mais famosa e movimentada em Montevidéu, era comum ver torcedores informais oferecendo a erva para turistas num mercado informal. Ela possui níveis de THC, o componente psicoativo da droga, superiores aos da maconha comercializada na farmácia. O governo não permite que a porcentagem seja maior do que 9%.

"O que chama a atenção é a qualidade, o preço da maconha uruguaia e a tranquilidade de fumar na rua sem se preocupar com a fiscalização", conta um torcedor rubro-negro que falou sob anonimato com a reportagem do Estadão.

Foi curioso notar como a torcida do Flamengo se apropriou da maconha legalizada e até vendedores locais entenderam isso para lucrar. Havia uma senhora no centro de Montevidéu vendendo uma camiseta com o escudo do Flamengo, o rosto do ex-presidente José Mujica e a planta da maconha.

"É legal ver como essa imagem do Uruguai está sendo bem representada nesse clima da final da Libertadores", considera o torcedor flamenguista, que saiu do Rio de avião para Porto Alegre, onde comprou uma passagem de ônibus em direção à capital uruguaia.

O gesseiro Luciano, de 39 anos, havia acabado de comprar uma pequena porção da erva na farmácia quando foi abordado por um palmeirense, que buscava fumar para "relaxar", segundo ele contou. O torcedor deu dinheiro ao uruguaio, que retornou ao estabelecimento e fez a compra para o brasileiro.

"Os brasileiros são nossos irmãos. Gostamos deles aqui", diz Luciano, que namorou uma brasileira e, por isso, entende e fala várias palavras em português.

"Nessa semana, ajudei muitos brasileiros que me viam fumando e queriam fumar também", relata a telefonista Natália, outra residente do Uruguai a dar uma mão para rubro-negros e palmeirenses.

O Uruguai permite o consumo de drogas desde a década de 70, mas a falta de regulamentação sobre o que era uso pessoal levava a processos por até 10 gramas. Há sete anos, o Parlamento aprovou a lei que fixou três vias excludentes entre si para a aquisição da erva. Todos os uruguaios ou residentes legais podem adquirir até 40 gramas por mês em farmácias, ou 10 por semana, pertencer a um clube de consumidores com 15 a 45 integrantes ou cultivar em casa até seis pés. Nas farmácias, cada pequeno pacote com 5 gramas é vendido por 370 pesos uruguaios, algo próximo de R$ 45. O valor não é muito diferente do que cobram os vendedores informais nas ruas da capital do país vizinho.

Há mais de 8 mil cultivadores registrados e 78 clubes de consumo. A venda em farmácia, via que contempla a maior quantidade de consumidores, foi iniciada em 2017. Das mil farmácias no país, 16 aderiram ao plano inicialmente. Hoje, porém, em Montevidéu, apenas nove continuam habilitadas a vender a erva. A desistência de comercializar o produto é resultado, em parte, da pressão do sistema financeiro, que começou a fechar algumas contas bancárias.

A Alemanha, cujo próximo governo planeja legalizar o uso recreativo da cannabis, está se preparando para se juntar aos poucos países mais liberais nessa área.

Embora muitos países tenham descriminalizado o uso e o porte de maconha, isentando os consumidores de penas de prisão, poucos oferecem uma estrutura legal para o cultivo e consumo da erva.

Até agora, apenas Uruguai e Canadá autorizam a cannabis recreativa.

Em contraste, o uso medicinal da cannabis é autorizado em cerca de trinta países do mundo. Na União Europeia, a Holanda foi pioneira em 2003 e, desde então, a substância é licenciada em 22 dos 27 países.

- América Latina -

O Uruguai se tornou o primeiro país do mundo em dezembro de 2013 a legalizar a produção, distribuição e consumo de cannabis. É possível conseguir o produto de três maneiras: cultivar em casa para consumo pessoal, ter acesso a ele por meio de um clube de consumo ou comprá-lo em uma farmácia.

A compra é nominativa, limitada a 40 gramas por mês por usuário. O governo autorizou duas empresas privadas a produzir e distribuir maconha.

Outros países latino-americanos legalizaram o uso terapêutico da cannabis: Chile no final de 2015, Colômbia em 2016, além de Argentina, México e Peru.

- América do Norte -

- Em outubro de 2018, o Canadá se tornou o primeiro país do G7 e o segundo país do mundo a legalizar a cannabis recreativa. A mudança foi uma promessa de campanha do partido liberal do primeiro-ministro Justin Trudeau.

A legalização limita a posse pessoal a 30 gramas e quatro plantas por casa.

- Nos Estados Unidos, a lei federal proíbe o cultivo, venda ou uso de maconha. Porém, o uso recreativo foi legalizado em 16 estados e na capital, Washington D.C.

O último a legalizá-lo foi o estado de Nova York, que autorizou em março de 2021 o porte e o uso recreativo de maconha para adultos de 21 anos ou mais.

O uso terapêutico é permitido em 33 dos 50 estados.

- Europa -

- Luxemburgo anunciou em outubro de 2021 que vai autorizar o consumo de maconha na esfera privada e seu cultivo para uso pessoal, algo inédito na Europa, onde a maconha é ilegal.

De acordo com o texto, que o Parlamento examinará no início de 2022, cada família terá o direito de cultivar quatro plantas de cannabis.

- Na Holanda, a posse, o consumo e a venda de até cinco gramas de cannabis são tolerados desde 1976 nos famosos "coffee shops". O cultivo pessoal e sua venda em grande escala são ilegais.

Desde 2012, uma lei em três províncias do sul proíbe a venda para não residentes e turistas.

- Na Espanha, a produção para consumo pessoal é autorizada, mas a comercialização e o consumo público não. Essa legislação levou à criação de associações de consumidores sem personalidade jurídica que produzem cannabis para seus membros.

- Portugal descriminalizou o uso e porte de todas as drogas em 2001, embora ainda sejam proibidas. Os usuários estão sujeitos a uma multa, que pode ser evitada optando por um tratamento contra o vício.

- Outros lugares -

Em 2018, a mais alta instância jurídica sul-africana declarou "inconstitucional" uma lei que proibia o consumo e o cultivo de maconha em residências. Mas o consumo público e a comercialização da maconha ainda são proibidos.

No Marrocos, o maior produtor mundial de maconha, o governo validou em março de 2021 um projeto de lei que autoriza o uso "medicinal, cosmético e industrial" da cannabis, embora proíba seu uso recreativo.

Após fugir da Polícia, um adolescente foi apreendido com uma nota de R$ 420 na manhã dessa terça-feira (23), em Nova Venécia, no Espírito Santo. A cédula estampava folhas de maconha e um bicho-preguiça. 

O menor foi encaminhado à delegacia do município, onde prestou esclarecimentos e foi liberado. "Não há nem o que se falar em falsificação de moeda. De tão bizarra que é, não se enquadraria em crime de moeda falsa", descreveu o delegado Willian Dobrovosk. 

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Em patrulhamento no bairro Ascensão, os policiais militares viram dois indivíduos suspeitos empurrando uma moto. A dupla percebeu que seria abordado e fugiu.

LeiaJá também: Homem é preso após repassar nota falsa de R$ 420 a idoso

Antes de ser alcançado, o adolescente arremessou um revólver calibre 32 municiado no telhado de uma casa. A arma foi recolhida e ele atuado pelo porte ilegal.

O delegado explicou que o infrator só teria cometido crime se tivesse colocado a nota em circulação. "Na verdade, isso é uma brincadeira, porque tem um bicho-preguiça e uma folha de maconha. O R$ 420 faz referência ao 4h20, também relacionado ao entorpecente. Eventualmente, se ele tivesse usado a nota e alguém recebido poderíamos falar em crime de estelionato. Como ele não usou, ele não cometeu crime nenhuma com essa nota", esclareceu.

O procedimento será encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo. "Com inexistente grave ameaça ou violência, ele foi liberado em seguida. Contudo, esse precedente pode influenciar em eventual aplicação de medida socioeducativa em razão de reiteração em crime grave", concluiu Dobrovosk.

O Juízo da 12ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) concedeu pedido de tutela de urgência que autoriza, provisoriamente, que a associação recifense AMME Medicinal realize o cultivo e a manipulação da Cannabis para fins medicinais. A decisão foi assinada no último 15 de novembro.

A AMME Medicinal é uma associação localizada no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A entidade não-governamental realiza abordagem terapêutica por meio da Cannabis medicinal. A decisão foi divulgada pela organização nas redes sociais na última quarta-feira (17). "São 108 famílias que a gente está ajudando diretamente, fora o pessoal indiretamente e o que está na fila. Cada dia aumenta", destacou o presidente Diogo Dias.

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A juíza federal Joana Carolina Lins determinou também que a associação adote todas as medidas necessárias para evitar a utilização indevida da Cannabis, devendo manter o cadastro de todos os pacientes beneficiados e documentos como receituário prescrevendo o medicamento e laudos demonstrativos de que já foram tentados outros tratamentos. 

A AMME Medicinal também deverá apresentar um relatório com informações sobre a localização das plantas, extensão do cultivo, estimativa da produção e lista de associados. A liminar é direcionada aos pacientes que já eram associados até a data da decisão.

O artigo 2º da Lei 11.343/2006 já estabelece que "Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização”. De acordo com  a Justiça Federal, a decisão ressalta que, dada a ausência de regulamentação do dispositivo legal, várias ações judiciais têm sido promovidas para que a União ou Estado concedam medicamentos à base de Canabidiol, tendo em vista que estes medicamentos só existem no mercado nas versões importadas ou fabricadas com insumos importados, em preços não acessíveis.

A decisão concedida, destaca a juíza, evita que ações judiciais sejam movidas para fornecimento do medicamento pelo SUS, com dispêndios para os cofres públicos. Também foram mencionados precedentes jurisprudenciais que têm concedido habeas corpus para que pessoas físicas possam cultivar a Cannabis, sem incorrer em atividades ilícitas, desde que destinada a fins exclusivamente medicinais.

Presa dias após perder nas eleições municipais de Santa Quitéria, no Interior do Ceará, a ex-candidata a vereadora "DJ Débora" vai ser julgada por tráfico de drogas e associação criminosa. Com informações de dois suspeitos, a Polícia foi à casa da concorrente, onde encontrou maconha e cocaína.

Débora Costa Bezerra, de 22 anos, disputou as eleições de 2020 pelo PSB e recebeu apenas 5 votos, sendo a terceira candidata menos votada do município. Ela foi autuada após a Polícia apreender uma dupla de moto em novembro do ano passado.

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A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que Michel Franklin Gomes Higino foi autuado com uma pistola municiada e uma pequena quantidade de cocaína, na companhia de Luciano Lúcio Costa, que possui antecedentes criminais por violação de domicílio e roubo.

Eles relataram aos policiais que voltavam da residência de Débora, onde as diligências seguiram e foram encontrados 745 gramas de maconha, 65 gramas de cocaína, 150 gramas de um pó branco, dois celulares, um notebook e uma quantia em dinheiro.

Na época, DJ Débora concorria ao cargo e estaria planejando atentados na noite das prisões, conforme o Diário do Nordeste. "Dentre os quais seriam homicídios contra um indivíduo de nome Zé Mendonça, bem como contra o atual prefeito da cidade e candidato à reeleição", descreveu a SSPDS.

O julgamento estava previsto para o dia 5 de outubro deste ano, mas foi adiado para 24 de março 2022.

 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em nova etapa da Operação Égide, apreenderam grande quantidade de maconha, nessa quinta-feira (4), na rodovia Rio-Petrópolis, município de Duque de Caxias, no trecho da Baixada Fluminense.

A carga, de 3,5 toneladas de maconha, estava escondida em um caminhão que transportava móveis, distribuídas em 180 fardos, em uma tentativa de burlar a inspeção. A ação contou com a utilização dos cães farejadores da PRF.

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Três homens foram presos em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e encaminhados, juntamente com o caminhão e o produto apreendido, para a Polícia Judiciária Federal.

Ação

A Operação Égide foi iniciada em 1º de outubro de 2021, como  parte das ações da PRF de repressão ao crime nas rodovias federais fluminenses. A operação foi desencadeada após análise e mapeamento dos principais pontos críticos do estado. O objetivo é combater o roubo de cargas, veículos e coletivos e também o tráfico de drogas e armas.

Na madrugada desta terça-feira (26), uma mulher foi flagrada quando transportava 4,7 kg de maconha em um ônibus que passava na BR-232, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O flagrante foi feito pelo cão farejador do 1⁰ Batalhão Integrado Especializado (BIEsp) da Polícia Militar (PM).

A fiscalização feita com auxílio do 4⁰ Batalhão da PM e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou o ônibus no km 138 da rodovia. O veículo partiu de Recife com destino à Petrolândia, no Sertão do Estado.

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Quando passava por Caruaru, o motorista do ônibus cumpriu ordem de parada e o cão da PM subiu para farejar as bagagens. O cachorro conseguiu localizar a droga na mala de mão da suspeita, dividida em cinco tabletes embalados com fita isolante.

Ela informou que foi contratada para transportar a droga de Caruaru até Garanhuns, ainda no Agreste. Diante do flagrante, a mulher foi encaminhada junto com o material apreendido à delegacia do município, onde ficou à disposição da Justiça.

Um agricultor, de 32 anos, foi preso em flagrante com cerca de 127 kg de maconha na BR-425, que liga Carnaubeira da Penha à Mirandiba, no Sertão de Pernambuco. Ele foi autuado em um transporte alternativo durante o percurso nessa quarta-feira (20).

Uma pequena quantidade de maconha foi encontrada com o suspeito e, no decorrer das diligências, mais 127 kg foram localizados em um sítio na Zona Rural de Carnaubeira.

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Em razão do flagrante, ele foi encaminhado à Delegacia de Salgueiro, onde foi autuado por tráfico de drogas e pode receber a pena de 5 a 15 anos de reclusão na audiência de custódia programada para esta quinta (21).

 A Polícia Federal não confirmou se a fazenda pertencia ao agricultor.

Na noite dessa quinta-feira (14), três homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas na Avenida Ribeiro de Brito, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O grupo escondia uma grande quantidade de maconha e é acusado de abastecer os bairros de Cajueiro Seco e Piedade, no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Com informações sobre a participação do trio no comércio ilegal da Zona Sul, policiais militares montaram campana no local indicado e encontraram um tablete com 1kg do entorpecente e mais 100g dividida em dois pedaços com os suspeitos. 

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Diante do flagrante, o trio foi conduzido junto com o material à Delegacia de Boa Viagem, onde ficaram à disposição da Justiça.

 

 

 

Em operação que contou com participação efetivo do 2º BIEsp, 7º BPM e do Núcleo de Inteligência do Sertão, e com base em ligações recebidas pelo Disk Denúncia, uma movimentação de tráfico interestadual foi desmantelada, no final da noite deste sábado (9), no Sertão pernambucano.

Foi montado um bloqueio no quilômetro 88 da BR-316, próximo ao posto Norte Sul, em Ouricuri, para abordar um caminhão baú, de acordo com as características repassadas. Ele foi visualizado, parado e abordado, com os policiais militares encontrando nada menos que 1.603.224kg de maconha em seu interior. Um homem foi preso e um adolescente, apreendido.

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Eles foram conduzidos para a Delegacia de Polícia da cidade de Araripina, para a formalização do flagrante.

*Da assessoria

 

Um jovem foi preso nessa sexta-feira (1º) após denúncias de tráfico de drogas em uma comunidade na Zona Norte do Recife. A Polícia Militar (PM) encontrou uma sacola recheada com centenas de 'big bigs' de maconha perto dele. O suspeito, de 18 anos, também estava em posse de um cigarro do entorpecente e foi autuado flagrante.

Segundo a PM, após autuar o suspeito e realizar buscas na área, a sacola com 390 unidades do entorpecente foi localizada no lugar apontado como ponto de tráfico. Diante das informações, o efetivo já havia montado um cerco na região para identificar os suspeitos do comércio ilegal.

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O flagrante ocorreu na Rua Tancredo Neves, situada na comunidade Bad Boy, bairro de Brejo de Beberibe, Zona Norte do Recife. Diante da quantidade de maconha apreendida, ele foi encaminhado junto com a sacola à Central de Flagrantes da capital.

A Polícia Civil do Rio apreendeu duas toneladas de maconha, sete fuzis, cinco pistolas e centenas de munições. A apreensão foi feita por policiais da 14ª DP ontem (27) na Avenida Brasil, próximo à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na zona norte da capital.

Toda essa carga foi encontrada no fundo falso de um caminhão que vinha do estado de Santa Catarina e transportava cerca de 20 toneladas de frango. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil, as armas e as drogas tinham como destino comunidades da zona sul da cidade ligadas à maior facção criminosa do Rio.

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Os policiais chegaram ao caminhão depois de um monitoramento do Setor de Inteligência realizado durante uma investigação sobre tráfico de drogas no estado.

Na ação, os agentes contaram com o auxílio de uma cadela da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que localizou a droga no meio do carregamento de frango. O caminhão foi levado na noite de ontem para o prédio da 14ª DP, no Leblon, zona sul do Rio, onde foi descarregado.

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou o entendimento de que a posse de objeto para cultivar maconha não pode ser enquadrado no Artigo 34 da Lei de Drogas, que prevê pena de 3 a 10 anos de reclusão para esse tipo de crime, se o plantio for destinado exclusivamente para o consumo próprio.

Com esse entendimento, os ministros do STJ concederam um habeas corpus para garantir que um homem flagrado com 5,8 gramas de haxixe e oito plantas de maconha não seja processado pelo Artigo 34 da Lei de Drogas, já que em sua casa foram encontrados também diversos materiais para o cultivo de maconha e extração de óleo da planta. 

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Pelo Artigo 34 da Lei 11.343/2006, é crime “fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas”.

Tal dispositivo, contudo, só pode ser aplicado na hipótese em que a produção da droga seja destinada ao narcotráfico (Artigo 33 da Lei de Drogas), entendeu a relatora do caso no STJ, ministra Laurita Vaz. Já nos casos enquadrados como uso pessoal, isso não seria possível.

Isso porque o Artigo 28 da mesma lei prevê penas mais brandas – de advertência ou prestação de serviços comunitários – para quem “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal”.

Desse modo, seria um “contrassenso” punir alguém com penas mais duras por crime que serve de preparação para uma violação mais branda, entendeu a relatora. No caso concreto, o próprio Ministério Público processou o homem apenas como usuário, sob o Artigo 28.

"Considerando que as penas do Artigo 28 da Lei de Drogas também são aplicadas para quem cultiva a planta destinada ao preparo de pequena quantidade de substância ou produto (óleo), seria um contrassenso jurídico que a posse de objetos destinados ao cultivo de planta psicotrópica, para uso pessoal, viesse a caracterizar um crime muito mais grave", disse a ministra em seu voto, que prevaleceu ao final.

Para Laurita Vaz, ter ferramentas e insumos para o plantio de maconha é um pressuposto natural para quem cultiva a planta para uso pessoal, motivo pelo qual “a posse de tais objetos está abrangida pela conduta típica prevista no parágrafo 1º do Artigo 28 da Lei 11.343/2006 e, portanto, não é capaz de configurar delito autônomo".

Policiais penais interceptaram 19 porções de substância análoga à maconha sintética, conhecida como K4, escondidos dentro de maçãs, na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia. 

A mulher que estava com os ilícitos e o detentos que iria receber o material foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil. A apreensão aconteceu durante a revista da cobal, que são alimentos e materiais de necessidades básicas que os familiares entregam nas unidades prisionais para serem repassados aos presos. 

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Segundo a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), "os procedimentos realizados durante a revista resultam de uma série de medidas adotadas pelo servidores penitenciários em todas as unidades prisionais de todo Estado, seguindo as determinações do Governo de Goiás, da Secretaria de Segurança Pública e da DGAP, com o objetivo de manter a ordem e a disciplina no sistema prisional".

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) anunciou que vai revisar o status da cannabis na lista de substâncias proibidas. Uma reunião do comitê executivo em Istambul, sede do órgão, na Turquia, definiu que uma nova análise sobre os efeitos da substância no desempenho esportivo dos atletas será realizada em 2022. Até lá, a droga segue proibida.

A decisão por fazer uma nova análise da droga no esporte ocorre poucos meses após a velocista Sha'Carri Richardson, estrela do atletismo dos Estados Unidos, testar positivo para a substância e ser suspensa da Olimpíada de Tóquio-2020. Após uma série de desempenhos marcantes nos 100 metros no início da temporada, a atleta era uma das mais aguardadas nos Jogos e postulante ao ouro.

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A jovem de 21 anos foi excluída da Olimpíada posteriormente a uma suspensão de 30 dias, depois de testar positivo para maconha após sua vitória nos 100 metros nas seletivas olímpicas dos Estados Unidos, em junho. O caso gerou um debate sobre a continuação da inclusão da droga na lista de substâncias proibidas da Wada, com celebridades e atletas criticando a regra como desatualizada e desnecessária.

O presidente da World Athletics, o britânico Sebastian Coe, está entre os que apoiaram os apelos para uma revisão da cannabis. "Este não é um momento irracional para fazer uma revisão", disse Coe durante a Olimpíada. "É sensato, nada está escrito sobre pedra. Você se ajusta e ocasionalmente reavalia".

Nos EUA, ligas profissionais - como NFL (futebol americano), NHL (hóquei no gelo) e NBA (basquete) -, reduziram a aplicação das regras em relação ao uso de maconha, com o reconhecimento de que a droga não melhora o desempenho. Contudo, o mundo olímpico continua a punir o uso em algumas circunstâncias. Segundo a Wada, além de substâncias que estimulam a melhoria do desempenho, a lista de banidos pode incluir drogas que podem representar riscos para a saúde dos atletas ou violar o "espírito esportivo".

Um homem de 28 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas, na quinta-feira (2), no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital. O suspeito tinha em sua mala 24,7 kg de maconha.

O flagrante ocorreu durante fiscalização de rotina da Polícia Federal (PF) no aeroporto. Os policiais perceberam que o suspeito, que é natural e residente de Campo Grande-MS, demonstrava nervosismo, inquietação e impaciência após desembarcar em um voo de Campo Grande com conexão em Campinas-SP e destino final no Recife.

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Em uma entrevista prévia, ele foi questionado sobre o motivo da viagem e o que havia na mala, tendo respondido com insegurança, segundo a PF. Os policiais, então, abriram a bagagem e encontraram a droga.

Em interrogatório, o homem disse que recebeu a mala de um traficante no aeroporto de Campo Grande. Após desembarcar no Recife, ele iria encontrar uma pessoa em um hotel e receberia R$ 2,5 mil para entregar a droga. O suspeito informou que a maconha era oriunda do Paraguai.

Ele foi autuado por tráfico interestadual de entorpecentes. O preso foi encaminhado para audiência de custódia.

Pesquisadores do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram um nariz eletrônico capaz de detectar amostras de drogas ilícitas por meio do odor. O objeto pode auxiliar as ciências forenses fornecendo respostas rápidas com resultados em tempo real. 

A ideia dos pesquisadores é que o dispositivo possa ser usado em aeroportos e fronteiras e que tenha flexibilidade para ser acoplado a outros equipamentos, como, por exemplo, um drone.

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“Nós construímos um protótipo composto de uma matriz de sensores baseados em semicondutores de óxido metálico e utilizamos métodos de reconhecimento de padrões para criação de bibliotecas do perfil volátil das amostras analisadas. Além disso, implementamos uma arquitetura baseada na internet das coisas (IoT), possibilitando que durante a utilização do dispositivo, os resultados possam ser integrados e visualizados remotamente em tempo real”, explica o cientista Lucas Sampaio.

Ele ressalta que este trabalho é uma alternativa ao uso de cães farejadores já que os animais possuem fatores subjetivos que podem influenciar na detecção precisa das substâncias ilícitas. 

“Existe uma variedade de condições e distúrbios que afetam o olfato desses animais, tais como idade, trauma, medicação e fatores ambientais. O trabalho também traz contribuições para o desenvolvimento social, visto que o tráfico de drogas está relacionado ao crime, ao vício e a problemas de saúde. E é importante pontuar que o sistema é uma abordagem sem reagente que não destrói a amostra, permitindo assim uma reanálise que muitas vezes é necessária nas ciências forenses”, esclarece.

O estudo analisou amostras de maconha apreendidas pela Polícia Federal em Pernambuco. Foram utilizados cigarros e um pseudonarcótico da maconha para fazer a diferenciação, uma vez que o pseudonarcótico tem odor similar ao da maconha e é utilizado no treinamento dos cães farejadores.

Os pesquisadores também conseguiram detectar 100% das amostras de maconha analisadas e diferenciá-las de outras substâncias com odor semelhante como cigarro e o pseudonarcótico da maconha – composto por partes da molécula da maconha e celulose. Essa taxa foi obtida utilizando o algoritmo de projeções sucessivas em conjunto com a análise discriminante linear.

Atualmente, o grupo está trabalhando no aperfeiçoamento do sistema, na criação de novas bibliotecas para outras classes de drogas, e no acoplamento do sistema e-nose a um drone por meio de um sistema automático de amostragem de ar.

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