Tópicos | Maternidade

A taxa de mortalidade materna dos Estados Unidos subiu em 2021, o segundo ano da pandemia de covid-19, indica um relatório publicado nesta quinta-feira (16), segundo o qual as mulheres negras têm o dobro de chances de morrer que as brancas.

Um total de 1.205 mulheres morreu no país durante a gravidez ou pouco depois de dar à luz em 2021, em comparação com 861 em 2020 e 754 em 2019, informou o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS, na sigla em inglês).

A taxa de mortalidade materna americana é a mais alta entre as nações de alta renda e o número de mortes em 2021 foi o maior desde meados da década de 1960.

Em 2021, houve 32,9 mortes maternas por cada 100 mil nascimentos vivos, enquanto 2020 teve 23,8 a cada 100 mil e 2019, 20,1 por 100 mil, conforme detalhado pelo NCHS.

Entre as mulheres negras, a taxa de mortalidade materna em 2021 ficou em 69,9 mortes a cada 100 mil nascimentos vivos, 2,6 vezes maior do que a das mulheres brancas, que foi de 26,6 por 100 mil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define mortalidade materna como a morte durante a gestação ou dentro de 42 dias após o parto por qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou seu manejo.

O relatório do NCHS não forneceu nenhuma razão para o aumento das mortes maternas em 2021 ou a disparidade entre mulheres negras e brancas.

No entanto, especialistas médicos disseram que a pandemia de covid-19 foi um fator significativo, junto com as condições socioeconômicas e as deficiências no acesso a cuidados pré e pós-natal de qualidade para muitas mulheres negras.

"A pandemia de covid-19 teve um efeito dramático e trágico nas taxas de mortalidade materna, mas não podemos permitir que esse fato obscureça que já havia e ainda há uma crise de mortalidade materna", disse Iffath Abbasi Hoskins, presidente do Colégio de Obstetras e Ginecologistas dos EUA.

A eliminação das "desigualdades de saúde raciais" deve ser uma das principais prioridades de saúde pública, afirmou Hoskins em nota.

"As pessoas negras grávidas e em pós-parto continuam representando uma quantidade desproporcional de mortes maternas a taxas crescentes e alarmantes", acrescentou. "Essa tendência precisa ser interrompida."

MC Loma abriu o coração e desabafou sobre as mudanças no corpo após a maternidade. Aos 20 anos, ela deu à luz Melanie, no último mês de setembro. A pernambucana falou sobre o assunto em seu Instagram.

Respondendo aos seguidores nos stories, Loma falou abertamente sobre como se sente após ter sido mãe. Ela se mostrou um tanto insatisfeita com as mudanças físicas mas também paciente para entender que o passar do tempo pode ajudá-la nesse sentido. 

##RECOMENDA##

Em uma das caixinhas de pergunta, um fã questionou: "Como você se sente depois do parto? Seu corpo mudou, como você lida com isso?". Ao que Loma respondeu: "Fico bastante triste, mas tento entender que eu gerei uma vida. E que já já tudo volta para o lugar e isso que me conforta".

Em apoio à renúncia da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, nesta quinta-feira (19), a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) e a ex-deputada Manuela d’Ávila fizeram publicações nas redes sociais falando sobre o ambiente hostil e exaustivo que a política proporciona para as mulheres, mães e crianças. Jacinda disse ter renunciado por não ter mais “combustível suficiente no tanque”.

No Instagram, d’Ávila questionou “quantos líderes homens você já ouviu falar sobre seus limites para exercer o tão cobiçado poder?”, e relembrou da primeira-ministra interrompendo uma live para colocar a criança para dormir. Ela falou, ainda, das reflexões que fez quando decidiu não concorrer à eleição de 2022, pela necessidade de exercer o papel de mulher e mãe e dar suporte à filha. 

##RECOMENDA##

“Muitas vezes eu respondia aos meus interlocutores que me provocavam para concorrer ao Senado nas eleições de 2022: olha, minha filha precisa de mim neste momento, não foi fácil o que vivemos no último período. Eles interpretavam isso como um gesto equivocado meu. Como se eu estivesse cedendo aos ataques ou virando uma pessoa menor. Claro, eu entendo as razões para que ninguém fale sobre família quando um homem político se movimenta no cenário como quem joga xadrez”, disse. 

Manuela contou ter sido interpelada por um homem que a filha a acompanhava demais na campanha eleitoral. “Quem cuidava das crianças dele em suas longas ausências de quinze, vinte dias? Eu vivo em uma casa em que responsabilidades afetivas e com cuidados são compartilhadas. Sei que essa não é a realidade da maioria das mulheres. Sei que a forma como Duca, meu marido, assume essa jornada, não lembra em nada a realidade de praticamente nenhum dos homens com quem cruzei na jornada política”. 

Já Marília Arraes, por sua vez, grávida, ao lado da deputada federal Talíria Petrone (PSOL), que também aparece grávida na foto, falou sobre o ambiente político para as mulheres. A parlamentar destacou a importância da representatividade por “resistir e ser luz no caminho de tantas outras que virão depois de nós”. 

[@#video#@]

 

Com cerca de 300 mil nascimentos prematuros anualmente, o Brasil se tornou um dos países com maior demanda para a acolhida de bebês pré-termo, ocupando a 10ª posição no ranking mundial. Os dados são, respectivamente, do Ministério da Saúde e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que acompanham o cumprimento dos protocolos de acolhimento em todo o país. 

Nesta quinta-feira, 17 de novembro, é realizado o Dia Mundial da Prematuridade, campanha global que integra o Novembro Roxo e promove a conscientização acerca dos desafios nos cuidados diários ao longo dos primeiros anos de vida, assim como incentiva uma rotina pré-natal regular e que evite partos prematuros — estes são 11,7% do total de partos no Brasil. 

##RECOMENDA##

Além da cor roxa, que representa sensibilidade e excepcionalidade, a linha de meia se tornou um símbolo do dia mundial. O par de meias roxas – emolduradas por nove pares meias de tamanho normal – simboliza: um em cada 10 bebês nasce prematuro no mundo todo. Este ano, o tema global da campanha é:  “O abraço dos pais: uma terapia poderosa. Permita o contato pele a pele desde o momento do nascimento”. 

O Método Canguru 

O método, de acordo com a Saúde, busca realizar atendimento humanizado, promovendo o contato pele a pele (posição canguru) precoce entre a mãe, o pai e o bebê, favorecendo o vínculo afetivo e estimulando a amamentação e o desenvolvimento da criança. Além de reduzir o tempo de internação, incentiva o aleitamento dos recém-nascidos de baixo peso. 

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife, foi pioneiro nesse tipo de cuidado com bebês prematuros em todo o Brasil, tendo-o implantado na Unidade Neonatal desde 1994. 

[@#video#@] 

“O Imip foi o primeiro hospital no Brasil a elaborar o Método Canguru e hoje nós temos um treinamento, realizado pelo Ministério da Saúde, e todos os profissionais que trabalham com o recém-nascido recebem o treinamento. Eles são técnicos de enfermagem, enfermeiras, médicos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas; todos têm o curso. Inclusive, há o curso on-line do Ministério, além do presencial, que foi interrompido na pandemia”, explica a pediatra neonatatolosita Geisy Lima, que coordena as unidades Canguru e Neonatal do Imip há 43 anos. 

De acordo com a especialista, os profissionais precisam ser treinados para trabalhar na perspectiva de orientar a mãe ao cuidado integral, e o treinamento é obrigatório. “A mãe precisa se empoderar do filho”, acrescenta Lima. 

A proximidade dos pais com o bebê permite o bom sono, o início e manutenção da amamentação, favorece a estabilização de parâmetros vitais como frequência cardíaca e glicemia, e auxilia o estabelecimento de uma microbiota saudável, aspectos importantes no processo de adaptação à vida extrauterina, a médio e longo prazos. Desde que a estabilidade clínica permita, o contato pele a pele em prematuros é essencial para uma experiência saudável e sensível. 

É fundamental que as equipes de saúde conheçam as evidências disponíveis sobre os múltiplos benefícios dessa prática para o bebê e para a família, e que se comprometam e promovam as condições adequadas para que o cuidado pele a pele seja realizado de forma otimizada. Da mesma forma, é necessário continuar trabalhando com as famílias para acompanhá-las e orientá-las no cuidado adequado aos bebês nascidos prematuramente. 

Assim, a sociedade geral surge como uma terceira parte ainda carente de familiaridade com a rotina da maternidade e paternidade prematuras. Muitas pessoas não sabem, mas essas famílias, nos primeiros meses de vida do bebê, precisam de cuidado integral com o corpo da criança. E não, essa rotina não é a mesma que a dos pais que passaram por um processo gestacional padrão e completamente saudável. 

O cuidado integral significa uma rotina de observação, memorização e prática 24 horas por dia, em um método que sugere que, quanto mais tempo o bebê estiver no colo, pele a pele, mais fatores favorecerão o aumento de peso e a chegada da alta médica. 

 Adriana Maria na Unidade Canguru do Imip, no Recife. Foto: João Velozo/LeiaJá Imagens

Os desafios  

Adriana Maria da Silva, de 33 anos, é mãe de Laura Sophia, uma bebê nascida em 32 semanas e que acabou de completar um mês de vida, nessa quarta-feira (16). Desde que a filha nasceu, a mãe deixou a sua casa, em Piedade, no município de Jaboatão dos Guararapes, para viver uma nova rotina no Imip, que fica no Centro do Recife. Silva não voltou para casa desde o internamento na Unidade Canguru. 

Ela compartilhou com a reportagem algumas das suas dificuldades e revelou que não vê a hora de ir para casa. Ansiosa e hipertensa, a mãe de segunda viagem às vezes se sente um pouco confinada por não deixar a unidade médica, mas reconhece que é um esforço temporário e necessário para a saúde de Laura. 

A hipertensão foi o principal fator da complicação na segunda gravidez, estando associada, também, a um aborto espontâneo que Adriana sofreu dois anos atrás. A filha mais velha, de 13 anos, foi fruto de uma gestação comum. 

“Eu fiquei com medo da gestação, porque sabia que não conseguiria levá-la até o final, também por causa da eclâmpsia. Quando o médico disse que ia me internar, meu mundo desabou. Toda hora tentavam controlar a minha pressão, e nada. Há uns quatro anos sou hipertensa, que eu saiba, mas desconfio que seja há muito mais tempo, porque ela é silenciosa e durante a gestação, chegou em uns picos diversas vezes”, compartilhou a interna. 

Segundo ela, os sinais da hipertensão se assemelham aos de outros quadros clínicos comuns, especialmente pela enxaqueca, então ficou difícil identificar os sintomas. Próximo à gravidez de Laura, ela desconfiou que o anticoncepcional que usava à época estava cortando o efeito do remédio para pressão, e então decidiu priorizar a própria saúde. Poucas semanas depois, soube da segunda gestação.  

Apesar de, até então, não ter filhos no segundo casamento, a mãe ficou preocupada e chegou a se informar sobre o acesso à laqueadura, que é um plano futuro. Ela diz ter medo da hipertensão prejudicar uma outra gestação e está contente com a família que construiu, mas revelou também que o processo é mais burocrático do que parece. 

“Pedimos no hospital mesmo, após o nascimento de Laura, e nos negaram, falaram que, no meu caso, não era permitido, e que era um serviço disponível apenas para mães sob risco. Eu argumentei: ‘eu sou de risco’, mas não permitiram. Meu esposo pensa da mesma forma que eu e chegou a fazer a solicitação comigo, se dispôs a assinar algo caso preciso, mas não deu em nada”, relatou. 

Atualmente, Laura está com aproximadamente um quilo e deve continuar na Unidade Canguru até ser considerada apta para continuar o processo de casa. A situação da menina é a mesma que a das dezenas de crianças prematuras atendidas no Imip semanalmente. Confira os relatos completos das mães de crianças pré-termo na entrevista abaixo: 

[@#podcast#@] 

 

O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), mais conhecido como Maternidade da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife, está com um surto de Covid-19. Ao menos sete bebês e uma mãe estão diagnosticados com Covid-19 no local, segundo a direção da unidade nesta terça-feira (8), que não dispõe de isolamento ideal por estar com superlotação. 

A maternidade é referência no atendimento de gestantes de alto risco em Pernambuco. A diretora-executiva do Centro, Benita Spinelli, contou que as visitas estão suspensas desde o domingo (6), por conta do surto da doença, para evitar a transmissão. “A gente tem pedido um apoio incondicional [da regulação de leitos] para dar uma folga para o Cisam, para que a gente possa atender a essa demanda que chegou de uma forma tão inesperada. Conseguimos o mínimo de estruturação interna para isolar, mas ainda não é o ideal”, lamentou. 

##RECOMENDA##

Já a gerente da unidade neonatal, Manuela Nóbrega, informou que os setores não são adequados para isolar pacientes e que há pessoas com e sem Covid compartilhando o mesmo espaço devido à falta de estrutura. “É um cenário que preocupa muito a gente porque todos os setores de alto risco do hospital estão com pacientes com Covid. A gente tenta deixar os positivos em um local isolado, porém, não tem banheiro que não seja compartilhado. Tem local superlotado, e a gente não consegue deixar o paciente a dois metros de distância do outro”, afirmou. 

O hospital informou ter solicitado que o governo do estado restringisse o plantão, ou seja, para que mais pacientes não fossem enviados ao local, na tentativa de fazer o isolamento e diminuir a superlotação da maternidade. Em alguns ambientes do hospital que deveriam ter 15 leitos, há mais de 20, segundo os profissionais de saúde. “A gente fica um pouco de mãos atadas para controlar o surto porque, a todo instante, estão nascendo mais bebês”, desabafou Manuela. 

De acordo com a direção do Centro Universitário, através de nota, a enfermaria Canguru está servindo de isolamento para os sete bebês que positivaram para a doença, e reconheceu não dispor de isolamento ideal por conta da superlotação e falta de estrutura da unidade. “As medidas preventivas para amenizar a situação estão sendo tomadas como a restrição da entrada de acompanhantes,  só quem tem acesso são as mães de bebês internados depois de serem testadas, o uso obrigatório de máscara para todos, campanhas educativas para que as pessoas (pacientes e funcionários) evitem circular por dentro do hospital, testes rápidos para a detecção do vírus”. Também foi informado que a equipe está em contato com a SES-PE para “garantir a segurança e bem-estar dos pacientes”.

Susana Vieira abriu o coração ao participar do programa Altas Horas no último sábado, dia 5. Apesar de ter uma carreira invejável ostentando 60 anos de história nas telinhas - nem todas as áreas de sua vida tiveram o mesmo sucesso.

A atriz confessou que, priorizando a vida profissional, perdeu muitas coisas importantes no crescimento de seu filho, Rodrigo, e de seus netos, Rafael e Bruno.

##RECOMENDA##

"Abri mão da minha vida pessoal, afetiva e familiar. Hoje eu vejo que me dediquei muito mais à carreira, colocando-a sempre em primeiro lugar".

Ela lamentou não ter passado nenhum Dia das Mães ao lado do pequeno, e falou sobre os planos de se mudar para Miami, nos Estados Unidos, para passar mais tempo de qualidade com a família.

"Eles cresceram e eu não cresci com eles. Hoje eu me pergunto, valeu a pena, Susana Vieira? Eu nunca passei um Dia das Mães com o meu filho. E para uma mãe, não ter o filho no Dia das Mães é muito forte".

Ao se tratar de relacionamentos amorosos, Susana conta que eles nunca foram importantes para ela.

"Eu nunca liguei muito para os meus casamentos. Eu ia trabalhar e estava feliz e realizada no palco. Se eu tinha um homem que ia me ligar ou não, eu não estava nem aí", disparou.

Ela também fez os espectadores caírem na risada quando, durante o programa, disse à Claudia Raia que precisaria do marido dela, Jarbas Homem de Mello, para engravidar na menopausa.

"Eu, infelizmente, não vim comemorar a minha gravidez. Eu estava na menopausa, mas não aconteceu. Acho que preciso do seu marido, que o seu marido... Já sabe!", brincou.

Condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, a detenta Suzane von Richthofen apresentou um trabalho sobre maternidade e desafios da gestação, na manhã desta quinta-feira (20), em uma universidade de Taubaté, interior de São Paulo. Ela cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Feminina de Tremembé e está autorizada pela Justiça a fazer o curso de biomedicina em universidade privada da região.

Na companhia de colegas de estudo, Suzane apresentou o trabalho de pesquisa "Os desafios da gestação tardia e a importância das tecnologias reprodutivas" para professores, alunos e pesquisadores durante um evento de ciência e tecnologia promovido pela instituição.

##RECOMENDA##

A detenta estuda na Universidade Anhanguera e se deslocou até a Universidade de Taubaté (Unitau) para participar da 11º Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted), que se estende até 21 de outubro.

A presença de Suzane causou curiosidade e comentários entre os presentes. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que Suzane obteve autorização judicial para participar do evento acadêmico, como forma de complementar seus estudos.

Suzane está na fase final de cumprimento da pena no sistema prisional. Ela obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. Desde então, passou a ter direitos a até cinco saídas temporárias da prisão. A detenta, que é considerada de bom comportamento na prisão, também obteve autorização para fazer um curso de informática. A própria Suzane custeia as despesas com seus estudos.

A autorização para cursar o ensino superior em ambiente externo foi dada em setembro de 2021 pelo desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele levou em conta que ela havia conseguido uma boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e demonstrou ter condições de custear os estudos. Ela faz faculdade no período noturno.

A Unitau confirmou em nota a participação de Suzane no evento. "A comissão do 11º Congresso Internacional de Ciência Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted) informa que Suzane Louise submeteu um trabalho para a categoria Encontro de Iniciação Científica (Enic) Graduação. O trabalho passou pela banca de avaliação e foi considerado apto para ser apresentado", disse, em nota.

Ainda segundo a nota, a categoria conta com 316 trabalhos de instituições de ensino superior da região. Ao todo, o congresso recebeu mais de mil trabalhos.

Crime aconteceu em 2002

O crime aconteceu em 31 de outubro de 2002. Conforme a investigação, Suzane planejou e matou os pais, o engenheiro Manfred von Richthofen e a psiquiatra Marísia von Richthofen, quando dormiam, em sua casa, em São Paulo.

Ela teve a ajuda do namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Cristian, que mataram o casal a porretadas. Os pais seria contra o namoro dos dois. Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão, mas o rapaz já cumpre pena em regime aberto. Cristian, que tinha recebido pena de 38 anos e 6 meses, sofreu outra condenação e está em regime semiaberto.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Suzane, mas ainda não teve retorno.

A Kimberly-Clark, multinacional de produtos de higiene pessoal, está lançando a edição brasileira do programa “Working Mom’s”, que visa a contratação de mulheres que pausaram suas carreiras para se dedicar à maternidade e estão buscando recolocação no mercado de trabalho. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, 54,6% das mulheres, na faixa dos 25 a 49 anos, que são mães de crianças de até três anos, estão desempregadas. Além disso, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, 48% das profissionais com filhos são demitidas até dois anos após a licença-maternidade. O mesmo estudo ainda aponta que até 12 meses após a licença-maternidade, 52% das mães pausam a carreira para se dedicar aos filhos.   

##RECOMENDA##

As vagas são destinadas a profissionais que possuem diploma universitário e experiência anterior no trabalho. As cargas horárias são flexíveis, garantindo que as mães e seus filhos se adaptem à nova rotina. Já a contratação pode ser para um prazo determinado ou permanente. O programa aceita mães independente do período que ficaram fora do mercado de trabalho. 

A companhia realiza um mapeamento interno para identificação de oportunidades para essas mulheres. As candidatas podem efetuar o cadastro no site e quando houver uma nova posição no programa, receberá uma mensagem informando o perfil da vaga e convidando-a se inscrever. As interessadas podem cadastrar o currículo neste link.

Em nova visita ao Sertão do Araripe nesta quarta-feira (14), Miguel Coelho foi a Ouricuri e declarou que levará importantes investimentos à região nos próximos quatro anos. O candidato do União Brasil disse que dentre os projetos previstos vai investir em obras estruturais e de saúde. 

 "O Sertão será lembrado nos quatro anos do meu governo. Vamos construir uma maternidade em cada região do estado e vamos trazer uma delas para o Sertão do Araripe, para ficar aqui em Ouricuri, cuidando de todas mães sertanejas", afirmou Miguel, que tem no plano de governo a proposta de implantar 8 maternidades regionais. 

##RECOMENDA##

O ex-prefeito de Petrolina também declarou que pretende investir na malha viária do Araripe. A região reúne importantes rodovias para a escoamento da produção de gesso, mas há anos não recebe ações de conservação e recuperação. “Vamos tirar do papel a PE-630, conectando Petrolina a Trindade, e duplicar a 316, de Ouricuri a Araripina, que é fundamental para o desenvolvimento do Polo Gesseiro", pontuou.   

O candidato do União Brasil também reafirmou que água será uma prioridade de sua gestão. "Além das grandes obras de abastecimento, nosso plano de governo tem a proposta de construir 120 mil cisternas em quatro anos para ser um suporte ao homem do campo", declarou.   

O ato político em Ouricuri, cuja base de apoio a Miguel tem o ex-prefeito Dario Peixoto e o candidato a estadual Cícero de Euclides, teve a presença do deputado federal Fernando Filho, da vereadora Adelúcia Cléa, dos suplentes Charles Nunes e Dodô, do empresário Petronilo Mendes, e do ex-vereador Chico Neto. No município, Miguel ainda conta com o apoio de mais cinco vereadores: Galeguinho Dantas, Galego do Coco, Alex Bar, Quinho da Extrema e Pedro Augusto.

Mais apoios 

A 18 dias da eleição, a candidatura de Miguel Coelho ao governo de Pernambuco recebeu dois novos e importantes aliados na região do Sertão. Nesta quarta-feira (14), a vice-prefeita de Ouricuri, Gildevânia Melo (PSD), e o ex-prefeito de Santa Cruz, Zé do Brejo, bateram o martelo e vão marchar com o candidato do União Brasil na reta final do primeiro turno.

  Em ato político em Ouricuri, Gildevânia Melo disse que Miguel é a melhor opção entre os postulantes e destacou que a gestão do ex-prefeito de Petrolina o capacita para assumir o comando do estado. “Conheço Miguel desde quando ele iniciou sua trajetória política e já se destacava. A gestão em Petrolina é apenas uma amostra grátis do que ele fará no estado. Sem dúvida é a melhor opção", disse Gildevânia. No município, Miguel conta ainda com apoio do ex-prefeito Dario, do candidato a estadual Cícero de Euclides e mais seis vereadores (Adelúcia, Galeguinho Dantas, Galego do Coco, Alex Bar, Quinho da Extrema e Pedro Augusto). 

Outra base política reforçada nesta quarta foi Santa Cruz. No início da manhã, Miguel teve oficializado o apoio da oposição na cidade de Santa Cruz, liderada pelo ex-prefeito Zé do Brejo e que tem ainda os vereadores José Ion, Zé Neilton, Solidade, e a suplente Cicinha de Romero. As lideranças Arthur Marinho e Jobeth Granja também estavam presentes à reunião que consolidou a aliança. O ato teve ainda a presença da vereadora de Petrolina e candidata a deputada estadual, Maria Elena, e do deputado federal Fernando Filho. 

 Também pela manhã, Miguel visitou a cidade de Santa Filomena para um encontro com lideranças locais articulada pelo prefeito Gildevan Melo e a vice-prefeita Dona Francinete. O evento teve ainda os vereadores Edivaldo Barros, Adelvan do Campo Santo, Erinho de Cícero Henrique, Tico de Pedro Otávio e Wallace Mororó. O vereador Jackson Reis, de Dormentes, também prestigiou a agenda.

*Da assessoria 

 

 

##RECOMENDA##

Daniel e sua esposa Ligia no dia do parto. Foto: cortesia

O simples fato de andar de bicicleta pelas ruas proporciona que os ciclistas enxerguem a cidade e o próprio meio de transporte de uma outra forma. Foi assim com o engenheiro Daniel Valença e sua esposa Ligia Pereira, que deu à luz a uma menina que se chama Violeta, no dia 29 de julho deste ano, e fez questão de ser levada de ‘bike’ para o hospital, mesmo em trabalho de parto.

Antes do nascimento, Violeta foi se familiarizando com a bicicleta todas as vezes que a sua mãe pedalava no dia a dia ou até mesmo no deslocamento para as consultas de pré-natal. Por alguns meses, Ligia fazia questão de pedalar sozinha em sua bike durante os trajetos, mas por se tratar de uma gestação de alto risco não pôde mais andar sozinha - mesmo assim continuou utilizando a bicicleta -, agora sendo levada pelo companheiro.

O engenheiro detalha que quando ouviu da esposa de que queria ser levada para a maternidade de bicicleta não acreditou, mas depois viu que a coisa era séria. “Ela falou várias vezes quando estava na mesa de bar, dentro de casa, com a família e eu não sabia se era provocação ou não. Mas ela escreveu o plano de parto e o item número um era: eu quero ser levada de bicicleta”, comenta.

Após a ficha cair, Daniel começou a se preparar para uma das tarefas que, pode-se dizer, foi uma das mais importantes de sua vida. “Comecei a programar como ia fazer isso. Quando foi chegando mais perto [ o dia do parto ] eu pedi um outro tipo de bicicleta emprestada a um amigo, consertei ela toda, mas no final ela queria ir na minha mesmo”, lembra. Deu tempo até do casal posar para a foto antes de seguirem o destino.

Após o nascimento da pequena, a ideia era que o cicloativista e mais alguns amigos se reunissem para levar, de bicicleta, a pequena Violeta para casa. No entanto, alguns contratempos não possibilitaram que a vontade fosse colocada em prática. “Primeiro a gente não sabia quando ela ia sair e isso era ruim para programar e chamar os meus amigos, por exemplo, e a outra coisa que eu percebi é que na Ilha do Leite [ local da maternidade] tinha muita poeira”, recorda.

Cicloativistas reunidos no Marco Zero do Recife. Foto Diego Amorim/Ameciclo

Dia do Ciclista

A falta de condições plenas e uma cidade que não é pensada majoritariamente para o transporte sustentável, como a bicicleta, não possibilitaram que a pequena Violeta saísse da maternidade e fosse levada para sua casa de bike. Essa situação é só um dos exemplos de como a forma que os gestores pensam o Recife e Região Metropolitana atingem diretamente a vida e a rotina das pessoas. 

Segundo levantamento da Ameciclo, que é uma organização da sociedade civil que luta pelo direito à cidade, o modelo que é pensado para a capital pernambucana, por exemplo, é um modelo "predatório de planejamento urbano que favorece os proprietários das indústrias automobilística e da construção civil e seus usuários mais privilegiados, o que impede o pleno acesso à cidade por parte da população mais vulnerável e periférica".

O Relatório de Mobilidade Ativa que contempla de 2013 a 2020, produzido pela organização, constatou que obras e ações para o automóvel consumiram R$ 1,1 bilhão de reais dos cofres públicos. “De 2017 a 2020, recursos que privilegiam os automóveis individuais, utilizados por apenas 15% da população, sugaram 83% do orçamento da mobilidade no Recife”, destaca a entidade. 

A Ameciclo aponta ainda que esse valor gasto daria para colocar em prática todo o Plano Diretor Cicloviário prometido desde 2014 pelo então governador Eduardo Campos. Na época, o gestor estadual prometeu "estabelecer uma estratégia de enfrentamento aos problemas diagnosticados, definindo um conjunto de ações que deverão ser implementadas na Região Metropolitana do Recife nos próximos dez anos". 

Rebecka escolheu a bike como principal meio de transporte há três anos. Foto: Cortesia

Rebecka Santos, 23 anos, jornalista e integrante da Ameciclo, destaca que houve uma melhora nos últimos anos, mas, neste Dia Nacional do Ciclista, comemorado nesta sexta-feira (15), aponta que ainda existe muita coisa a ser feita, já que apenas 20% do que foi projetado pelo Plano Diretor Cicloviário foi executado. 

“A gente tem notado uma melhora para quem pedala com a implantação da ciclofaixa e ciclovias em grandes avenidas. Mas, claro que a gente tem muita coisa a pedir, como [a execução] do plano diretor cicloviário da Região Metropolitana do Recife, porque ele determina todas as diretrizes das estruturas cicloviárias no geral por toda essa região”, destaca.

Rebecka diz que cada vez mais pessoas estão adotando a bicicleta como principal meio de transporte. “Principalmente depois da pandemia, as pessoas viram o potencial da bicicleta no distanciamento, na rapidez, na segurança, na saúde e a gente ver esse número crescendo. Lugares que em 2013 tinham 800 pessoas fazendo viagens de bicicleta naquele ponto, hoje a gente sobe para duas mil pessoas”, comenta.

Um levantamento do Transporte Ativo em parceria com o Laboratório de Mobilidade Sustentável (LABMOB) mostra que 35.9% dos recifenses estão andando mais de bicicleta na cidade. “A gente sabe que a bicicleta faz bem para as pessoas fisicamente e para a cidade como um todo” comenta a jornalista.

Ciclofaixa

A Prefeitura do Recife garante que a capital possui 169 km de malha cicloviária, entre ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, o que representa  um aumento de mais 600% desde 2013, quando havia 24 km.

"O Recife tem investido em rotas que se interligam umas às outras para dar cada vez mais possibilidade de caminhos aos ciclistas. Entre o Centro da Cidade e a Zona Norte, já são 73,39 km de malha cicloviária interligada. Já entre a Zona Sul e a Zona Oeste, são 90,31 km interligados", assevera.

A prefeitura destacou ainda que "o incentivo ao uso da bicicleta, além de fomentar uma mobilidade mais sustentável, democratiza a ocupação do espaço urbano entre pessoas com diversos meios de transportes e classes sociais".

Congestionamento

O relatório anual da empresa especializada em informações sobre o trânsito TomTom Global Traffic mostra que Recife é 24ª cidade com maior registro de congestionamento no mundo. No Brasil, a cidade pernambucana ganha para São Paulo e Rio de Janeiro.

São inúmeros fatores que levam a mulher a pensar numa gravidez tardia, geralmente a partir dos 35 anos de idade, adiando assim a maternidade. A decisão, no entanto, já é bastante comum nos dias de hoje, principalmente entre as famosas, que têm recorrido ao congelamento de óvulos, um procedimento normalmente encarado como uma precaução para quem quer postergar a gravidez ou ainda não tenha decidido se quer uma gestação no futuro. Feito o procedimento, nada impede que a mulher engravide de forma natural, mas se isso não acontecer, os óvulos estão ali, resguardados, para que ocorra uma reprodução assistida.

Paolla Oliveira resolveu recorrer ao procedimento e falou sobre o fato para a Vogue:

##RECOMENDA##

A maternidade faz parte do meu futuro. Fiz o congelamento de óvulos porque eu gostaria de ter a escolha, a possibilidade. Então sendo uma opção, posso escolher e a maternidade está por aqui. Fazer esse filme [Papai é Pop] foi muito importante para mim porque consegui encontrar uma maternidade que realmente me faz mais sentido do que a que eu via. Retratando isso, eu pude me aproximar mais desse tema, afirmou a atriz que protagoniza o longa ao lado de Lázaro Ramos.

 Como você acompanhou, Bárbara Evans sempre usou suas redes para falar sobre sua gravidez com os seguidores. Porém, desta vez, ela teve que ir aos Stories do Instagram para esclarecer uma polêmica. Tudo começou quando a apresentadora do programa Hora da Venenosa, Fabíola Reipert, deu a entender que a filha de Bárbara é cuidada pela babá.

- Eu não sou de dar palco para essas coisas, não. Mas vou responder aqui a Fabíola da Hora da Venenosa. Sempre gostei muito de você, mas ontem vi uma coisa de você falando que a minha filha vai chamar a babá de mãe.

##RECOMENDA##

A influenciadora aproveitou a oportunidade para deixar bem claro como a dinâmica em sua casa é. Segundo ela, a babá ajuda um pouco, mas quem faz a maior parte é ela.

- Amor, aqui em casa as babás me auxiliam e para eu ter a minha vida, porque eu preciso estar bem para dar 100% da melhor Bárbara, da melhor versão para minha filha. Mas amor, se você soubesse como é aqui em casa… Eu faço questão de fazer tudo, de dar banho, limpar cocô, acordar de madrugada, porque eu quis muito ter essa filha.

Ela também aproveitou para relembrar a apresentadora - e todos os seus seguidores - do processo que passou para se tornar mãe:

- Fiz tratamento durante muitos meses, eu fiquei muito gorda, eu fiquei com o emocional que você não faz ideia. Eu lutei muito pra essa criança, então quero estar presente na vida dela 24 horas por dia. Esse é o recado. Não é porque eu tenho babá que eu sou menos mãe, pelo contrário.

Mamãe e filha

Após abrir o jogo, neste sábado, dia 23, Bárbara mostrou que ela e Ayla estão melhores que nunca. "Hoje viemos agradecer pelas nossas vidas", escreveu.

Kate Middleton participou do podcast Happy Mum, Happy Baby, de Giovanna Fletcher, e falou sobre os desafios da maternidade. A Duquesa de Cambridge é casada com o Príncipe William e mãe de George, de 8 anos de idade, Charlotte, de 7 anos, e Louis, de 4 anos de idade.

Mesmo com a ajuda de diversas pessoas em sua rotina, Kate afirmou que é um desafio diário e que sempre lida com sentimentos conflitantes.

##RECOMENDA##

"Sim, absolutamente. O tempo todo. mesmo esta manhã, vindo para cá, George e Charlotte ficaram tipo Mamãe, como você pode não nos deixar na escola esta manhã? É um desafio constante. Você ouve isso várias vezes de mães, mesmo mães que não estão necessariamente trabalhando e não são puxadas na direção de ter que conciliar a vida profissional e a vida familiar", disse.

Durante a conversa, ela também afirmou que se sente culpada por suas próprias decisões: "[Você está] sempre questionando suas próprias decisões e seus próprios julgamentos e coisas assim, e acho que isso começa a partir do momento em que você tem um bebê".

E, emendou: "Quanto mais pessoas você tiver ao redor de seus filhos que sejam seguras, amorosas e carinhosas, melhor. Então, sim, foi um peso real fora dos meus ombros que, na verdade, não é totalmente minha responsabilidade fazer tudo, porque você sabe que todos nós temos dias bons, dias ruins - e você pode diluir isso com outras pessoas que não estão naquele dia em particular me esforçando".

Peppita está realizando o sonho da maternidade. A cantora é mãe do pequeno Lucca Antonio, de 7 meses, primeiro filho de seu casamento com Kayque Nogueira. Preocupada com a educação do menino, ela disse que não esconderá dele que é uma travesti e que o ensinará a não ser machista.

A funkeira falou sobre essa nova fase da vida em entrevista à revista Quem. Ela disse que ser mãe sempre foi um sonho e que sempre desejou um filho menino. “Eu queria ter um [filho] homem; tenho certeza de que vai ser meu melhor amigo, meu parceiro na minha vida”.

##RECOMENDA##

Peppita disse também que vai se empenhar na educação de Lucca para que ele cresça desprovido de preconceitos, sobretudo contra as mulheres. “Vou ensinar ao meu filho não ser machista, não fazer a mulher de objeto, e que ele é filho de uma travesti”. Além disso, a artista revelou que a família pode aumentar em breve por agora deseja dar uma irmãzinha ao pequeno Antonio. 

Não avisar sobre eventos escolares, não incentivar a criança a ir à casa do pai ou da mãe ou mudar de endereço com o objetivo de dificultar a convivência são considerados atos de alienação parental, de acordo com o novo texto da Lei 12.138 de 2010, alterado no último dia 18 de maio. A mudança também aproxima o Ministério Público da atuação em prol da criança e do adolescente. 

De acordo com o projeto sancionado, se houver indícios de violação de direitos de crianças e adolescentes, o juiz deve comunicar o fato ao MP. A proposta começou a tramitar no Senado apresentado pelo então senador Ronaldo Caiado (GO). Ao tramitar na Câmara, o texto foi apensado a outras 13 proposições e voltou ao Senado com uma série de mudanças propostas na Lei da Alienação Parental e no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 de 1990).  

##RECOMENDA##

O texto aprovado, porém, levantou questionamentos sobre a participação e o interesse equilibrado de ambas as partes. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mães representam a maioria dos lares de referência em casos de guarda compartilhada ou unilateral após o divórcio. Assim, debates sobre o peso exercido pela nova alteração à rotina da maternidade voltaram à tona recentemente. 

Para repercutir melhor o assunto, o LeiaJá convidou uma especialista jurídica, que esclarece ao leitor os impactos jurídicos e práticos da mudança. Confira a entrevista abaixo. 

— Convidada: Lorrana Gomes, advogada e consultora jurídica pela OAB-MG 

LJ: Qual o entendimento jurídico desta alteração? Dentro do âmbito da alienação, em que implicam essas atitudes? 

LG: Na realidade, o direito não é só com base na lei, mas também com base em doutrinas e jurisprudências. Então, apesar da lei ter sido sancionada agora, a gente já tinha algumas decisões que eram consideradas alienação, como não comunicar as atividades escolares ou qualquer coisa que afaste a convivência da pessoa com a criança. Assim, o que aconteceu foi uma formalização de algo que, na realidade, já era conhecido. Do ponto de vista jurídico, a alteração veio para trazer mais segurança jurídica, e maior cautela para os pais e cuidadores na tratativa em relação aos filhos, principalmente quando há uma guarda compartilhada ou unilateral.  

LJ: Chama atenção a não realização de algumas atualizações sobre o cotidiano da criança e/ou adolescente. Se sabe que as mães são maioria na responsabilidade legal com os filhos após o divórcio. As novas medidas podem acabar sendo um peso a mais para a maternidade? 

Na prática, o que tem é uma formalização da necessidade de uma comunicação a respeito da vida da criança por aquele pai detentor da guarda. Em uma guarda compartilhada, normalmente, o lar de referência é materno. Nada impede que seja o pai ou outra pessoa da família, mas comumente, a criança fica com a mãe. O pai tem o direito de saber do cotidiano da criança. Logicamente, os eventos escolares, por exemplo, ficam disponíveis no calendário letivo da escola. O próprio pai pode estabelecer uma comunicação com a escola e procurar saber. O que não pode haver é uma ocultação, de forma a tentar afastar a figura paterna ou materna da criança. Não necessariamente a mãe tem que comunicar tudo o que acontece na vida da criança. 

Por exemplo, se a criança vai para a escola, não tem necessidade de isso ser comunicado. Seriam coisas mais excepcionais. Mandar o calendário já seria comunicar a pessoa. Se houver algum questionamento, porém, ele tem que ser respondido, a respeito da criança, pois é direito da pessoa. Se o pai ou genitor é um pai ausente e não procura saber, não visita a criança, não há necessidade alguma da mãe ficar comunicando algo. No caso de acontecer algo muito grave, como a criança ser hospitalizada, eu aconselho comunicar, ainda que o pai seja ausente, para evitar situações posteriores. 

LJ: As novas definições podem livrar um dos responsáveis de suas responsabilidades? Elas deixam brechas para que se crie mais atritos na relação entre os pais e a criança?  

LG: Eu não vejo como um ponto negativo porque, por mais que a pessoa tenha praticado a alienação parental, ela tem uma autoridade sobre aquela criança que não pode ser retirada de fato. Eventualmente, é necessário que a autoridade seja exercida, não necessariamente sem ser penalizada. Existem inúmeras penalizações. Vejo essas alterações como alterações singelas e que não trazem tanto impacto em como as coisas já são aplicadas. É necessária uma atualização das normas, conforme a modernidade. Antigamente não tinha essa necessidade de comunicar a rotina escolar, mas hoje é muito fácil fazer isso. É importante que sejam feitas essas alterações para que vejamos que o tema é importante, não foi esquecido e que o maior prejudicado é a criança. 

LJ: Como pais e responsáveis podem mediar e se proteger, além de proteger a criança, nessas situações? 

LG: Sempre que os pais estejam diante de uma situação de alienação parental, é necessário fazer um boletim de ocorrência, porque se trata de um quadro criminoso. É muito importante um registro do fato, reunir o máximo de provas possíveis e procurar um acompanhamento jurídico: advogado, defensoria pública ou até mesmo o Ministério Público, que pode intervir nesses casos, quando há interesse de menor. A melhor forma de se proteger da alienação parental é não descontar o relacionamento do casal na criança. Se o casal passou por brigas, traição ou entraves, seja qual for o motivo da separação, não se deve utilizar a criança como mecanismo de vingança. "Não vai pegar o meu filho, não vai ver o meu filho"; a criança e o adolescente não têm culpa de absolutamente nada e não podem ser penalizados. É um trabalho mais terapêutico, psicológico mesmo, dos pais, no ato da separação. 

LJ: Como a alienação parental pode afetar a vida de uma criança e/ou adolescente? 

LG: Uma criança ou adolescente vítima de alienação parental pode ter problemas em inúmeras esferas da vida. O profissional mais habilitado para avaliar é um psicólogo, mas da minha experiência, é incontestável que as consequências psicológicas na vida do ser humano, quando ele é vítima de alienação, caminham e o acompanham pelo resto da vida. Isso vai interferir na forma como ele se relaciona, educa os próprios filhos. Esse é o momento da construção do ser humano e será refletido o que a pessoa passou na infância. É muito importante a proteção do convívio harmônico.  

Mais sobre a alteração na Lei 12.138/2010 

A nova norma retira a suspensão da autoridade parental da lista de medidas possíveis a serem usadas pelo juiz em casos de prática de alienação prevista anteriormente na Lei 12.138 de 2010 (Lei da Alienação Parental). De acordo com a legislação, alienação parental caracteriza-se pela interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida por um dos pais, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou prejudique os vínculos com um dos pais.   

A lei assegura à criança e ao genitor a visitação assistida no fórum em que tramita a ação ou em entidades conveniadas com a Justiça, com exceção dos casos em que há risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou adolescente. Outro artigo prevê que a concessão de liminar deve ser preferencialmente precedida de entrevista da criança ou do adolescente perante equipe multidisciplinar. 

 

Cássia Kis esteve no Encontro com Fátima Bernardes desta quinta-feira, dia 12. A atriz relembrou como foi viver Maria Marruá na primeira versão da novela Pantanal, em 1990, e ainda revelou que a personagem foi fundamental para que ela mudasse sua visão sobre a maternidade.

"Ela [Maria Marruá] não queria mais ter filhos. Afinal de contas, ela os perdeu em uma situação dramática. E ela fica recusando os assédios do marido, mas acontece, e ela fica grávida. Estamos falando de uma época que não tinha nenhum contraceptivo. E quando nasce, é uma menina, e não um menino."

##RECOMENDA##

E continua:

"Eu só fiz 17 capítulos, mas foi muito intenso. A gente estava em pleno Pantanal, há 32 anos atrás. Eu tenho uma memória daquilo maravilhosa. Aquilo me trouxe uma coisa que foi incrível, porque eu pari pela primeira vez. Meu primeiro filho eu tive em 1995. Então antes eu tive essa experiência, de dentro de um projeto, que trouxe a questão maternidade de uma maneira muito forte pra mim."

A maternidade de Maria Marruá foi algo marcante na vida de Cássia, porque na década de 80 a atriz escolheu fazer um aborto.

"Eu pensei muito, porque em 85 eu tinha feito um aborto. Eu fiz o aborto, não foi um aborto espontâneo. E isso mudou muito a minha vida. Hoje eu sou uma madrinha que defende a vida, que protege a vida. Então as mulheres que querem fazer aborto eu corro atrás pra não fazer."

Atualmente, ela é mãe de quatro: Maria Cândida Fonseca, Pedro Gabriel Brandão, Joaquim Maria Fonseca e Pedro Miguel Brandão.

A cantora Pepita pegou os fãs de surpresa, no último sábado (07), ao revelar que se tornou mãe por adoção. Ela e o marido Kayque Nogueira aumentaram a família com a chegada do pequeno Lucca Antonio. Com a atitude, a funkeira quer incentivar outras travestis e mulheres trans a realizarem o sonho de serem mães. 

A adoção de Lucca ocorreu no final de 2021, mas a família só anunciou a chegada do rebento nesse último sábado (07). Pelo Instagram, Pepita falou sobre a alegria de finalmente tornar-se mãe. “Prometemos te dar todo o amor do mundo…Bem vindo meu filho”, disse em postagem.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A chegada de Lucca representa ainda a quebra de alguns tabus existentes na sociedade. Pepita quer ser exemplo para outras travestis e mulheres trans e encorajá-las a realizarem o sonho da maternidade. Em entrevista à revista Marie Claire, a cantora falou sobre a importância do gesto. "Sei que outras manas também têm esse mesmo sonho que eu e torço para que consigam realizar. Sei que tenho representatividade, mas quero ver outras alcançando tudo que alcancei. Tem muita Pepita por aí que precisa ser enxergada como ser humano e merece ser feliz, se casar e ser mãe".

Neste domingo (08), os famosos 'correram' para as redes sociais para celebrar o Dia das Mães. As mamães famosas comemoraram a maternidade e agradeceram por suas crias enquanto outros artistas aproveitaram para prestar homenagens à suas próprias mães e até avós.

Algumas famosas, mães de primeira viagem, como Viviane Araújo e Bárbara Evans, falaram sobre a emoção de estrear nesse papel. Já Titi Müller e Rafa Brittes aproveitaram para lembrar as dificuldades da maternidade e contarcomo as mães fazem para driblá-las.

##RECOMENDA##

Murilo Huff comoveu o público homenageando as suas mãe e avó, além da mãe e da avó de seu filho Leo. Com uma postagem comovente, ele relembrou a cantora Marília Mendonça, falecidpouco mais de um ano após tornar-se mãe do pequeno. 

[@#galeria#@]

Entre a rotina do trabalho, filhos, de 22 e 15 anos de idade, e neto, Nadja Sauma do Nascimento, de 45 anos, prepara-se para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, o primeiro da sua vida.

Cotidianamente, os estudos se iniciam por volta das 4h30 da manhã, antes da saída para o trabalho, e são retomados horas após a chegada em casa. "Eu chego em casa do trabalho por volta das 18h30, 19h. Me organizo e vou para o quarto com o meu neto, de cinco anos, e estudo até umas 22h", conta a reportagem.

##RECOMENDA##

A operadora de jogos online mantém os estudos sem o auxílio de cursos preparatórios e, devido ao tempo fora da sala de aula, conta que sua maior dificuldade é na disciplina de matemática, presente no segundo dia de aplicação do exame. “Eu estou um pouco enferrujada em matemática. Então, eu já estou providenciando um reforço para resolver algumas questões desse matéria", relata.

Nos planos de Nadja está uma vaga no curso de farmácia. Com a primeira experiência na avaliação, motivada pelo desejo de ingressar em uma instituição de ensino superior, o nervosismo encontra espaço durante a preparação. No entanto, ela não deixa de acreditar no resultado positivo no Enem. "Estou nervosa, mas espero que eu me dê bem. Estou me esforçando e no final vai dar tudo certo".  

Mulheres no Enem

Na última edição do Enem, dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que as mulheres foram maioria durante a realização do exame em 2021. Ao todo, 61% dos participantes eram do gênero feminino, contra 39% de inscritos homens.

Mesmo sendo maioria, as mulheres apresentaram um desempenho menor nas edições da avaliação de 2017, 2018 e 2019, quando comparado ao sexo masculino. Essa diferença, de acordo com a socióloga Martha Borges, tem relação, muitas vezes, às responsabilidades impostas desde cedo aos estudantes, como também, à sobrecarga materna.

"É importante destacar que ainda temos um machismo estrutural bem forte que nos coloca em uma posição de desvantagem em diversas esferas. Muitas vezes, as adolescentes precisam se dedicar aos afazeres domésticos e, até mesmo, aos filhos, colocando assim, os estudos e a carreira em segundo plano", aponta.

E complementa: "Vale salientar também que, diante da quantidade de mães solos e únicas responsáveis pelas questões financeiras, emocionais e educacionais dos filhos, há uma sobrecarga feminina. Não é fácil administrar as demandas do trabalho, casa, filhos e estudos. É preciso olhar com mais cuidado para essas mães".

 

Brunna Gonçalves está cheia de planos após participar do BBB 22 e um deles faz parte de um grande sonho: a maternidade. A ex-bailarina e a esposa, a cantora Ludmilla, já discutem os planos para aumentarem a família e Brunna decidiu que ela vai gerar o bebê do casal.

A ex-sister contou sobre o planejamento durante entrevista a Matheus Mazzafera. Brunna disse que ser mãe é o seu "sonho de vida" e que é ela quem vai "gerar" a criança. A data para a gravidez, no entanto, ainda não foi decidida. "Esse ano (não)! Daqui a pouco", declarou.

##RECOMENDA##

Ludmilla também já falou sobre ter filhos com a esposa em algumas entrevistas. Animada com a possibilidade, a cantora se mostrou disposta a ser mamãe logo. "Vem aí", brincou.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando