O ministro da educação, Vitor Godoy viajará à Paris para participar da reunião ministerial do Comitê de Políticas Educacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) entre os dias 05 e 10 de dezembro. Na autorização despachada no Diário Oficial desta sexta-feira (02), pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL), a viagem será custeada pelo governo por se tratar de um evento oficial do ministério.
A ida de Vitor Godoy à capital francesa se dá em um momento de muitas críticas em relação ao bloqueio de verbas anunciado pelo MEC nesta quinta-feira (01), no valor de R$ 244 milhões. De acordo com reitores e organizações estudantis, esse valor seria destinado aos pagamentos de contas básicas das universidades federais como luz, salários de funcionários terceirizados e bolsas de estudo.
##RECOMENDA##A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) emitiu uma nota afirmando que o governo 'parece puxar o tapete' das universidades e institutos. A crítica vem após o Ministério da Educação (MEC) bloquear de R$ 244 milhões, o que, segundo a Andifes, tem como consequência a inviabilidade do pagamento de contas básicas como luz, pagamentos dos funcionários terceirizados, bolsas de estudo, entre outras.
“O governo parece 'puxar o tapete' das suas próprias unidades com essa retirada de recursos, ofendendo suas próprias normas e inviabilizando planejamentos de despesas em andamento, seja com os integrantes de sua comunidade interna, seus terceirizados, fornecedores ou contratantes”, diz a nota.
A entidade também critica o fato de que a medida foi feita durante o jogo da seleção brasileira. Entendimento da Andifes, o MEC usou o momento do jogo para que a retenção não fosse percebida pelas universidades.