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O Detran-SP realiza uma megaoperação na próxima semana em todo o Estado para intensificar as blitze da Lei Seca. As ações estão previstas para acontecer entre os dias 18 e 25 de setembro, em meio à Semana Nacional do Trânsito.

        ul . Alguns municípios poderão ter mais de uma operação no mesmo dia. As blitze deverão ser intensificadas na sexta, 22, e no sábado seguinte, 23, em especial em regiões próximas a bares e casas noturnas.

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Oficialmente chamadas de Operação Direção Segura Integrada (ODSI), as blitze da Lei Seca contam com agentes do Detran-SP, policiais civis e militares e equipes da polícia técnico-científica. E as ações têm se intensificado nos últimos meses no Estado.

A maior delas foi em junho, para marcar os 15 anos da Lei Seca. Naquele mês, fiscais do Detran-SP com o apoio de agentes de segurança do Estado abordaram 25.850 veículos em 39 operações.

No mês passado, outros 24,6 mil condutores passaram pelo teste do bafômetro. Isso representa aumento de 72% em relação ao mesmo mês de 2022.

Quando o motorista é flagrado pelo bafômetro com até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido, o condutor é autuado por infração gravíssima e multado em R$ 2.934,70. Além disso, ele passa a responder a processo que poderá levar à suspensão da carteira de habilitação.

A mesma punição é aplicada ao motorista que se recusar a assoprar o etilômetro (bafômetro). A multa é dobrada se o motorista foi reincidente no período de um ano - nesse caso, a CNH é cassada.

Além disso, caso o condutor seja flagrado com teor alcoólico superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar expelido, ele é diretamente conduzido à delegacia. Nesse caso, além da multa e suspensão do direito de dirigir, o motorista pode ser condenado de seis meses a três anos de prisão.

Uma operação de 10 dias da Polícia Federal (PF) erradicou 164 mil pés de maconha e apreendeu 138 kg da droga pronta para consumo no Sertão de Pernambuco. As autoridades calculam que a erva erradicada na megaoperação, ocorrida entre os dias 5 e 15, renderia cerca de 55 toneladas ao tráfico.

Também foram destruídos 56 plantios e 400 mil mudas durante a operação, em ilhas do Rio São Francisco e na Região dos municípios de Orocó, Cabrobó, carnaubeira da Penha, Floresta e Belém do São Francisco. Não houve prisões.

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Atenta ao ciclo produtivo da cannabis no Sertão, a PF realiza investidas próximo ao período de colheita e indica que a estratégia "não tem dado tempo ao traficante daquela região em produzir a droga em seu pleno desenvolvimento, o que tem levado a importação da droga do Paraguai".

Com cinco operações desta natureza ao longo de 2020, as autoridades estimam que 1.468.218 pés de maconha - equivalente a 489 toneladas - foram erradicados. Em relação à droga pronta para consumo, foram apreendidos 2.619 kg.

A China impôs uma nova campanha massiva de testes no noroeste do país, onde foram detectados 137 casos de Covid-19 recentemente. Os testes foram iniciados no sábado à noite e examinaram os 4,75 milhões de habitantes da cidade de Kashgar e suas proximidades, na província de Xinjiang.

Esta operação foi iniciada depois que uma jovem trabalhadora de uma fábrica têxtil testou positivo. A China é o país onde oficialmente foi detectado o novo coronavírus pela primeira vez no final de dezembro, antes da doença se propagar pelo mundo.

Mas o gigante asiático chegou a controlar a pandemia em seu território através da realização de um grande número de teste, medidas de confinamento e restrições de circulação, enquanto voltaram a surgir alguns focos isolados de contágios.

Este novo surto em Xinjiang, onde todos os positivos são por hora assintomáticos, se originou em uma fábrica do condado de Shufu onde trabalham a jovem infectada e seus pais, informou a comissão sanitária desta província em coletiva de imprensa.

Na noite deste domingo já haviam sido realizados 2,8 milhões de testes. Nos próximos dias, a previsão é que sejam feitos testes no restante dos habitantes da região, indicou o governo municipal.

Kashgar é uma cidade perto das fronteiras com o Paquistão, Afeganistão, Tajiquistão e Quirguistão, situada na região de Xinjiang, onde reside a minoria muçulmana uigure, vítima de uma perseguição política e religiosa, negada por Pequim.

Uma operação da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz/SP) fiscaliza, nesta quarta-feira (12), 171 postos de combustíveis. Denominada "De Olho na Bomba", a ação vai vistoriar estabelecimentos suspeitos de irregularidade no fornecimento de produtos como gasolina, álcool e óleo diesel, além de práticas ilegais contra o Fisco. De acordo com a administração pública estadual, a ação acontece na capital e em outros 80 municípios paulistas.

Segundo a Sefaz/SP, 50 unidades serão vistoriadas na capital paulista. Dentre elas, 45 são acusadas de praticar adulteração na bomba de combustível para o consumidor pagar por uma quantidade e receber menos volume do que comprou. Outros dois postos, nas regiões leste e norte, terão os equipamentos para abastecimento retirados. Ambos serão punidos por funcionarem com a inscrição estadual cassada.

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Além de conferir os dados cadastrais e recolher amostras para analisar a qualidade dos combustíveis, a fiscalização também vai checar estabelecimentos que oferecem preços considerados mais altos ou mais baixos do que a média de mercado apurada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Caso haja comprovação das suspeitas de práticas irregulares, os postos serão interditados e impedidos de funcionar.

Uma megaoperação, encabeçada pela Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz/SP) e pela Polícia Civil, busca o envolvimento de empresas que negociam produtos irregulares por meio do comércio realizado nas plataformas digitais. A ação, que acontece na véspera da Black Friday, tira da concorrência criminosos que garantem lucros agindo contra o Fisco. O montante em vendas ilegais pode chegar a R$ 675 milhões em um ano.

Os alvos são marketplaces, centros de compras virtuais que envolvem várias empresas em um só ambiente da Internet. A Sefaz/SP reconheceu 51 mercadores que repassavam produtos eletrônicos de uma fabricante chinesa a preços menores em relação às lojas oficiais da marca no Brasil. Outro fator que chamou a atenção da fiscalização foi a quantidade superior dos materiais importados do país asiático. O número era muito diferente daquele trazido de forma oficial pelos representantes dos empresários chineses ao país.

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As transações ocorriam na plataforma de comércio eletrônico de uma empresa conhecida no ramo, entretanto as outras firmas registradas como Simples Nacional ou Microempresas não eram localizadas em seus devidos endereços cadastrais na Receita Federal. Além dessas irregularidades, as famosas “noteiras” ou “empresas de fachada” também mantinham mercadorias em estabelecimentos ligados ao ambiente virtual para poder repassá-las aos consumidores em operações futuras. Em 53 cidades do estado, a Sefaz/SP pretende identificar como estes aparelhos entraram e foram comercializados em São Paulo pelas “noteiras” sem o recolhimento dos impostos.

A Polícia Civil está nas ruas, na manhã desta quinta-feira (27), realizando uma megaoperação intitulada Pernambuco pela Paz. A ação é subdividida em cinco operações: Miracles II, Golden Ball, Beach, Ália e Sprint Final. O foco é o combate a homicídios e tráfico de drogas no estado.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de prisão no Recife, Região Metropolitana (RMR) e Agreste de Pernambuco. O comércio ilegal de arma de fogo também está entre os crimes combatidos nas operações.

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Dos 33 mandados de prisão, 28 são no Recife e na RMR. Os outros cinco estão sendo executados em Caruaru, no Agreste, na operação Sprint Final.

Pelo menos quatro mulheres foram levadas para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife. Cães farejadores também foram utilizados na megaoperação.

Em uma megaoperação conjunta com mais de 200 integrantes entre as polícias Civil e Militar conseguiram prender em flagrante 17 pessoas envolvidas com o tráfico, homicídios e assaltos. Em posse da quadrilha havia pistolas, revólver, munição e drogas que também foram apreendidas. A ação foi realizada na madrugada desta quinta-feira (14), no município de Valença, interior do estado da Bahia.

Dos 17 capturados, 13 são adultos, três deles são investigados por pelo menos 20 homicídios e identificados como Wangler Napoleão Soares de Souza, apelidado como “Guiguito” e gerente da quadrilha, Ademir Santos de Jesus, conhecido como “Demi” é braço direito da organização e Thiago da Silva Andrade, conhecido como “Guelo”, o líder da facção.

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Munições, drogas, uma pistola calibre 9 mm, uma pistola calibre 40, um revólver calibre 38 estavam em posse dos outros 10 membros da quadrilha. Dentre os quatro adolescentes presos, um tem 14 anos com estatura física de criança, é o que mais acumula homicídios. "Grande ação em conjunto com a PM e com total apoio da Justiça e Ministério Público. Quando o sistema trabalha unido o resultado é brilhante", disse o titular da 5ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin / Valença), delegado José Raimundo Neri Pinto.

 Foto: Alberto Maraux

 Foto: Alberto Maraux

A Justiça do Rio concedeu, nesta quarta-feira (25), a liberdade a 137 presos na megaoperação policial realizada no dia 7 de abril, em um sítio onde era realizado um show de pagode em Santa Cruz, na zona oeste da cidade.  

A decisão foi do juiz Eduardo Marques Hablitschek, da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, que atendeu ao pedido do Ministério Público (MPRJ) e revogou a prisão preventiva desses detidos, que não possuíam antecedentes criminais.

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O magistrado foi o mesmo que havia autorizado a soltura do artista circense, Pablo Dias Bessa Martins, de 23 anos, conhecido com Pablo Prynce, solto no fim de semana passado.

"Não resta ao Poder Judiciário outra alternativa a não ser verificar se os fatos imputados, bem como os indigitados autores, estão perfeitamente individualizados, de acordo com as informações constantes da investigação policial", afirmou o juiz, ressaltando que o MP será responsável por denunciar e atribuir eventuais delitos.

O magistrado também determinou a entrega imediata dos fuzis e respectivas munições apreendidos para a Polícia Civil. "Se a nossa sociedade ainda tem que conviver com o uso de fuzis dentro das cidades, que o seja por parte de quem defende seus cidadãos", ressaltou Hablitschek.

No dia da operação, batizada de Medusa, foram apreendidas 24 armas de fogo, entre elas fuzis, pistolas, revólveres, granada, além de 76 carregadores, 1.265 munições de calibres variados, coletes balísticos, fardamentos e toucas ninjas e 11 veículos.

"Correção de graves erros"

Após a decisão, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) publicou uma nota elogiando do Ministério Público, por antecipar o pedido de revogação da prisão preventiva e considerou a postura o "início da correção dos graves erros e injustiças cometidos na Operação Medusa". Confira a íntegra da nota: 

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) entende que a decisão proferida pela 2ª Vara Criminal de Santa Cruz – revogando a prisão preventiva de 137 homens acusados de integrarem a milícia na Zona Oeste e, entre eles, de 36 assistidos pela instituição nesse caso – corresponde ao início da correção dos graves erros e injustiças ocorridos desde a deflagração da chamada Operação Medusa. 

Embora a decisão proferida nesta quarta-feira (25) determine a soltura de um número expressivo de pessoas, 21 delas permanecerão presas sem que se tenha promovido ainda a devida individualização de suas condutas. 

A Defensoria Pública considera louvável que o Ministério Público tenha antecipado sua manifestação relacionada aos pedidos de revogação das prisões preventivas. Espera agora que, caso venha a ser apresentada denúncia, sejam finalmente expostas de maneira individualizada as condutas imputadas a cada um dos acusados de acordo com o devido processo legal, com o objetivo de garantir o respeito aos direitos individuais constitucionalmente a todos assegurado.

RIO DE JANEIRO - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou à justiça a revogação da prisão preventiva de 138 dos 159 presos numa festa realizada no último dia 7, em Santa Cruz, na Zona Oeste. No entanto, o MP vai oferecer denúncia contra 21 dos 159 detidos, para os quais a prisão preventiva desse ser mantida.  

A 20ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, responsável pelo pedido, afirmou que não há, até o momento, provas efetivas que permitam o oferecimento de denúncia contra esses detidos. A informação foi divulgada em nota, na noite de terça-feira (24).

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Apesar da solicitação, o órgão considerou que não houve "nenhuma ilegalidade na ação policial, tampouco na decisão da Justiça que determinou a prisão dos 159 participantes da festa". O Ministério Público entendeu que, de fato, havia integrantes no local do primeiro escalão da milícia que controla o crime organizado na região, já que houve uma troca de tiros no início da operação.

Segundo a Polícia Civil, além de disparos partidos de homens que estavam na portaria da festa e de um carro com três ocupantes estacionado na porta, parte dos tiros partiu também de dentro do local do evento, o que atesta que havia criminosos no interior.

Os policiais encontraram ainda diversos fuzis e pistolas, além de uniformes privativos das forças de segurança pública, "material notoriamente utilizado por grupos milicianos", diz o MP. "Os fatos justificam o auto de prisão em flagrante lavrado pelos policiais e a concessão da prisão preventiva, autorizada em audiência de custódia no dia 9 de abril", ressaltou a promotoria.

A nova enviada pela assessoria do órgão diz ainda que "Após análise mais detalhada das provas, da conduta dos suspeitos e realizadas investigações, no entanto, o Ministério Público entendeu que para os presos contra os quais não há provas suficientes para oferecimento de denúncia, deve-se revogar a prisão preventiva".

Entre os 139 presos que não possuíam antecedentes criminais, apenas o artista circense Pablo Dias Bessa Martins, 23 anos, conhecido como Pablo Prynce, teve a prisão revogada. O jovem que integra o elenco da Universidade Livre do Circo (Unicirco) estava com passagem marcada para a Suécia, onde irá se apresentar, e foi liberado no último sábado (21).

Prisão ilegal

Na tarde de terça-feira (24), a Defensoria Pública do do Rio de Janeiro impetrou um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar ilegal a prisão de Vinicius Guedes de Almeida, um dos 159 detidos na operação.

De acordo com a Defensoria, Vinicius foi o único preso com vínculo empregatício formal que teve a liberdade analisada em 1ª e em 2ª instância, logo após a prisão, no Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio. Na ocasião, o pedido de liberdade foi indeferido. 

Um habeas corpus já havia sido protocolado pela Defensoria no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que indeferiu o pedido por entender que as questões relacionadas à prisão de Vinicius ainda não haviam sido definitivamente analisadas nas instâncias inferiores.

Contudo, a Defensoria acredita numa decisão favorável do habeas corpus no STF, o que pode abrir caminho para o requerimento de liberdade de outros presos na mesma operação.

Pablo Prynce, como é conhecido, integra o elenco da Unicirco, de Marcos Frota Foto: Facebook/reproduçãoRIO DE JANEIRO - Um dos 159 presos na megaoperação da Polícia Civil do Rio para combater a milícia, o artista circense Pablo Dias Bessa Martins, 23 anos, conhecido como Pablo Prynce, teve a prisão preventiva revogada. A decisão foi do juiz Eduardo Marques Hablitschek, da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz, foi publicada na quinta-feira (19). 

Pablo é o primeiro do grupo a ser solto e conseguir o direito de responder à ação penal em liberdade. Na última segunda-feira (16), o Tribunal de Justiça do Rio negou 22 pedidos habeas corpus, os primeiros a serem examinados de uma leva de 161. Dentre os que foram presos, 139 não possuem antecedentes criminais. 

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A decisão favorável ao artista circense ocorre dias após apelos feitos no Youtube pelo ator e também artista de circo, Marcos Frota, idealizador da Universidade Livre do Circo (Unicirco), da qual Pablo integra o elenco. Na decisão, o magistrado diz que a documentação apresentada pelo artista confirma que trata-se de um réu primário, que não possui antecedentes criminais, possui residência fixa, além de ser profissional circense". 

"A Defensoria Pública entende que esse ainda é um pequeno passo tendo em vista a grande injustiça cometida contra a maioria das pessoas presas na operação policial em Santa Cruz. A instituição agora aguarda o julgamento dos 39 pedidos de liberdade que protocolou na Justiça", ressaltou o defensor público, Ricardo André de Souza, que atua no caso.

Os documentos juntados aos autos ainda mostram que o investigado possui vínculo profissional de prestação de serviços com a empresa Up Leon Entertainment e está com viagem de trabalho marcada para 24 de abril com destino a Estocolmo, na Suécia, cujo bilhete aéreo foi anexado ao processo. 

"No caso de Pablo, o fator que o diferencia de todos os outros presos é a comprovação documental de que passa a maior parte de sua vida, atualmente, fora do país. Com isso, resta demonstrada a fragilidade dos laços que mantém em sua terra natal, especialmente o suposto envolvimento em atividade criminosa", considerou o juiz, que assegurou que irá analisar a situação de cada um dos presos conforme determina a lei. 

Megaoperação

No dia 7 de abril, a Polícia Civil prendeu mais de 160 homens no Sítio Três Irmãos, onde acontecia uma festa em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade, no que foi definido como "a maior ação de combate às milícias no estado". Oito adolescentes apreendidos na operação foram liberados. 

A polícia alega que a festa era realizada em homenagem a Wellington da Silva Braga, o "Ecko", apontado como chefe de um dos maiores grupos da milícia que da Zona Oeste, no entanto, ele teria conseguido fugir. Quatro homens armados foram mortos na ação durante uma troca de tiros com a polícia. Foram apreendidas 24 armas de fogo, entre elas fuzis, pistolas, revólveres, granada, 76 carregadores, 1.265 munições de calibres variados, coletes balísticos, fardamentos e toucas ninjas, além de 11 veículos. 

Durante a cerimônia de posse do novo superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, realizada nesta sexta-feira (20), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que os detidos que não possuem antecedentes criminais "precisam explicar o que faziam numa festa de bandido". "Para mim, não ter antecedentes criminais não quer dizer que eles possam ser liberados", afirmou Jungamnn. 

Depois da megaoperação desta quinta-feira, 11, o Complexo da Maré segue com policiamento reforçado nesta sexta-feira, 12. A Polícia Militar informou que não há operação em andamento. O Ministério da Justiça, procurado desde cedo pela reportagem, não respondeu se a Força Nacional está nas comunidades do conjunto.

Na tarde de quarta-feira, uma equipe da Força Nacional de Segurança foi atacada por traficantes no complexo. O soldado Hélio Andrade, de 35 anos, foi baleado na testa, e morreu na noite desta quinta.

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Com o apoio do Exército, 200 agentes de segurança - entre integrantes do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (unidade de operações especiais e Contra-Terrorismo), do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio e da força de elite da Força Nacional de Segurança - ocuparam nesta quinta a Vila do João, na Maré, de madrugada. Foi onde ocorreu o ataque a tiros à FNS.

Eles buscaram os dois autores dos tiros já identificados e os três homens apontados como chefes do tráfico: Thiago da Silva Folly, o TH, Alexandre Ramos do Nascimento, o Pescador, e Paulo Sergio Medeiros da Cunha, o Paulinho PL. O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à prisão deles. Foram utilizados blindados e helicópteros.

Foram recuperados quatro carros e uma pistola de ar comprimido e apreendidos munições, 158 papelotes de maconha, que seriam vendidos a R$ 100 cada; 301 sacolés de cocaína que custariam R$ 5 e R$ 10; 80 sacolés e 580 pinos de cocaína de R$ 50 cada; 40 trouxinhas de maconha. Ninguém foi preso.

O delegado Fábio Asty, da 45ª Delegacia de Polícia (Complexo do Alemão), disse nesta quarta-feira, 3, que já esperava que algum policial fosse ferido na operação e declarou que a ação foi exitosa. Na ação, o delegado titular da Delegacia de Combate às Drogas, Felipe Curi, foi ferido no ombro e atingido por uma segunda bala que parou no colete. A bala atravessou o ombro de Curi, mas ele passa bem.

"A polícia tem sofrido constantes ataques no Complexo do Alemão por causa das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Sofremos ataques diários em todos os momentos que estamos fazendo o nosso trabalho. E hoje não foi diferente. Nós já esperávamos isso. Tivemos bastante resistência", disse. "Mas contamos com aeronaves, veículos blindados e policiais que atuaram de forma bastante efetiva e conseguimos ter essa boa resposta. O Complexo do Alemão é uma área extremamente conflagrada e é claramente esperado que haja um policial ferido."

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Procurado pela reportagem, o delegado Curi disse por telefone estar em casa e afirmou estar bem. "Graças a Deus", disse várias vezes.

Dois supostos criminosos também foram feridos. Dos alvos dos 47 mandados de prisão que seriam cumpridos nesta quarta-feira, 13 já eram procurados por outros crimes. Dez pessoas foram presas.

O policial negou que a ação, a dois dias da abertura da Olimpíada, possa trazer algum clima de tensão na cidade e afirmou que a operação não teve a ver com os Jogos. "A operação foi feita isolada, só no complexo. Pelo contrário, a operação vai trazer uma sensação de calmaria inclusive para a população que mora no local."

Segundo Asty, o objetivo da ação foi preventivo, "para evitar que o aumento da resistência contra as forças de pacificação pudesse tomar um potencial que atingisse não só o trabalho dos policiais das UPPs como os moradores". "Esperamos ter agora, com essas apreensões de drogas, armas e as lideranças presas, a positividade (sic) dessa ação."

O delegado também afirmou que escolha da data da operação foi "de toda a Segurança Pública" e foi "bem planejada". "O êxito da operação demonstra isso."

Segundo apurou a reportagem, porém, policiais eram contrários à realização da ação. Um agente disse, sob anonimato, que não houve planejamento.

Por conta de uma operação conjunta das polícia do Rio nesta quarta-feira, 16, mais de quatro mil alunos das 10 unidades municipais do Alemão ficaram sem aulas, por medida de segurança. Escolas, creches e os chamados EDIs (Espaço de Desenvolvimento Infantil) foram fechados. A secretaria municipal de Educação informou que, também durante a tarde, as unidades ficarão fechadas.

A operação continua, de acordo com o tenente-coronel Rogério Figueiredo, sem previsão de término. "Vamos continuar até ter êxito total", disse. Os policiais procuram possíveis locais de esconderijo de drogas e armas e também de traficantes que continuam no Alemão mesmo após a ocupação do complexo, em 2010, primeiro pelo Exército e depois pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

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Operação

A operação com 500 policiais militares tem o objetivo de cumprir 40 mandados de prisão. Desde as primeiras horas do dia, PMs de diversas unidades fazem ação de "cerco e varredura" nas comunidades do Alemão.

Preso

Na zona norte, policiais da UPP prenderam no início da manhã de hoje Carlos Eduardo Serpa Monteiro, suspeito de ser o "responsável pelo tráfico de drogas" na Favela da Light, na Vila Kennedy, comunidade que fica próxima a Bangu. De acordo com a CPP, o homem havia fugido do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, pela tubulação de esgoto.

Ele vinha sendo monitorado pelo Centro de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e foi preso em casa. Foi apreendida com ele uma carteira de identidade falsa e o suspeito foi levado à 34ª Delegacia de Polícia, em Bangu.

 

 

#ET

A polícia britânica prendeu 660 supostos pedófilos, entre os quais médicos, professores, assistentes sociais e chefes de escoteiros, dentro de uma megaoperação lançada há seis meses, informou nesta quarta-feira (16) a Agência Nacional contra o Crime (NCA).

As detenções permitiram salvar 400 crianças e levaram a indiciamentos por delitos que vão desde a posse de imagens obscenas a agressões sexuais graves, segundo o órgão policial. Mais de 40 unidades policiais participaram na operação, que foi realizada na Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte.

A Grã-Bretanha se vê confrontada com uma sucessão de denúncias de pedofilia desde que, em 2012, se soube que o popular e já falecido apresentado da BBC Jimmy Savile era um predador sexual que conseguiu agir durante décadas com total impunidade.

O governo abriu recentemente uma investigação sobre uma suposta rede de parlamentares pedófilos. A NCA informou que nenhum legislador ou membro do governo figura entre os detidos na operação anunciada nesta quarta.

Carlos Eduardo Serpa Monteiro, suspeito de ser o "responsável pelo tráfico de drogas" na Favela da Light, na Vila Kennedy, foi preso por policiais da UPP durante uma megaoperação nas favelas do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no início da manhã desta quarta-feira (16).

De acordo com a CPP, o homem havia fugido do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, pela tubulação de esgoto. Ele vinha sendo monitorado pelo Centro de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e foi preso em casa. Foi apreendida com ele uma carteira de identidade falsa e o suspeito foi levado à 34ª Delegacia de Polícia, em Bangu.

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Operação

Cerca de 500 policiais militares de diversas unidades realizam desde as 4h30 desta quarta-feira, 16, uma megaoperação nas favelas que integram o Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação é de "cerco e varredura", segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).

O clima nas comunidades, ocupadas desde 2010 pelas forças de segurança - primeiro pelo Exército e depois pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) -, tem sido de tensão nas últimas semanas. Desde o início do ano, pelo menos cinco PMs morreram na região do complexo.

Pelo menos 500 policiais militares de diversas unidades realizam desde as 4h30 uma megaoperação nas favelas que integram o complexo do Alemão, na zona norte carioca. O objetivo da investida ainda não informado pela Polícia Militar (PM).

Os principais acessos às comunidades, especialmente as consideradas mais violentas, como a Nova Brasília, estão cercadas. Pessoas que saem e que chegam, além de carros e vans, estão sendo revistados.

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Até agora, não há informações sobre prisões e mortes. Participam da operação policiais vinculados ao Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Ações com Cães (BAC), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e à Unidade de Polícias Pacificadas (UPP).Um helicóptero do Grupamento Aeromóvel (GAM) auxilia os PMs em terra.

Numa tentativa de conseguir derrubar as taxas de crimes contra o patrimônio, que vêm crescendo mensalmente ao longo deste ano, a Polícia Civil desencadeou na quinta-feira (7) uma megaoperação que resultou em 2.616 presos. Segundo o delegado-geral Maurício Blazeck, a estratégia da polícia foi cumprir de uma vez diversos mandados de prisão espalhados pelas delegacias territoriais e das especializadas da Grande São Paulo e interior que acusavam envolvidos com roubo e crime organizado. "Foi a quinta megaoperação do ano, e outras vão ocorrer", disse o delegado-geral.

Foram cumpridos 701 mandados de prisão criminal, mas também houve prisões por mandados administrativos e outros 758 foram presos em flagrante. Também foram apreendidos 326 adolescentes. Apesar do foco no crime contra o patrimônio, a polícia conseguiu recolher 192 quilos de drogas e 107 armas. Participaram da operação 6.975 homens e 2.578 carros em todo o Estado.

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Nos primeiros nove meses deste ano, enquanto os homicídios em São Paulo seguiram tendência de queda, o roubo cresceu 7,8% na capital e 9,9% no Estado em relação ao mesmo período do ano passado. Em setembro, tanto no Estado quanto na cidade de São Paulo a alta foi de 17%. Tendência semelhante é observada no caso de roubo de carros. Aumentou 9,9% em relação ao ano passado e 24,3% quando comparado com 2011.

As consequências são constatadas nos casos de latrocínio, que cresceram 27,4% nos primeiros meses do ano, uma das principais preocupações do governo. A Secretaria da Segurança avalia que cerca da metade dos casos de latrocínio está ligada a roubos de carros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi divulgado na madrugada desta sexta-feira o balanço final da megaoperação "Satélite", realizada pela Polícia Militar entre as 14h e a meia-noite desta quinta-feira (27), em todo o Estado de São Paulo. O efetivo utilizado pela corporação foi de quase 30 mil policiais. As blitze, segundo a PM, tinham como objetivo de "combater a criminalidade, principalmente, roubo e furto de veículos, roubo de caixas eletrônicos e tráfico de entorpecentes, além de ações educativas de trânsito por meio de bloqueios policiais".

Segundo o balanço divulgado pela PM, foram presas em flagrante 180 pessoas, outras 64 que eram procuradas pela justiça foram recapturadas e 72 adolescentes foram apreendidos. Durante as blitze, foram abordadas mais de 64 mil pessoas. Um total de 47 armas, 32 de fogo, foi apreendido durante a megaoperação. Os policiais montaram 2.307 pontos de bloqueio, vistoriaram 42.511 veículos, recuperaram 39, apreenderam 1.443 e submeteram 1.885 motoristas ao bafômetro. Em relação ao crime de tráfico de drogas, a PM realizou apreensão de mais de 120 quilos de entorpecentes.

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A Polícia Civil prendeu 41 pessoas numa megaoperação de combate ao tráfico de drogas e outros crimes em 15 cidades da região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, entre a manhã de quarta-feira e a tarde desta quinta-feira (29).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os policiais encontraram uma fábrica de DVDs piratas e uma refinaria de entorpecentes. Foram apreendidos medicamentos, três armas, nove veículos, 11 máquinas caça-níqueis e uma pequena quantidade de droga, entre cocaína, maconha e crack. Uma loja que vendia peças de carros roubados foi lacrada em Ribeirão Preto.

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Dez das prisões foram em flagrante e, do material apreendido, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A Operação Semana Santa contou com 170 agentes sobre coordenação da Delegacia Seccional de Ribeirão Preto, sob comando da delegada Marcia Maria de Queiroz Cardoso, segundo a SSP.

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