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Um promotor de Nova York anunciou nesta quarta-feira (15) a devolução para a Itália de 200 antiguidades avaliadas em 10 milhões de dólares, as últimas obras de arte roubadas recuperadas por investigadores americanos.

As obras incluem uma vasilha de cerâmica que data do século VII A.C., chamada "Pithos com Ulisses", e uma imagem em terracota de uma deusa, intitulada "Cabeça de donzela", do século IV A.C.

O promotor do distrito de Manhattan, Cyrus Vance, disse que 150 das peças eram relacionadas com a investigação feita por seu gabinete sobre Edoardo Almagia, um antiquário italiano radicado em Nova York, que deixou os Estados Unidos em 2003.

Vance disse que Almagia foi investigado na Itália por traficar e vender artefatos saqueados a compradores americanos, mas continua foragido.

Ele acrescentou que cem das obras de arte devolvidas tinham sido apreendidas no Museu Fordham de Arte Grega, Etrusca e Romana em Nova York.

O gabinete do promotor do distrito de Nova York devolveu mais de 70 antiguidades a 14 países desde agosto de 2020, incluindo quase 30 relíquias ao Camboja, 100 artefatos ao Paquistão e quase 250 artigos à Índia.

No começo deste mês, Vance anunciou que o proeminente colecionador de arte americana e filantropo milionário Michael Steinhardt tinha devolvido 180 obras de arte e antiguidades roubadas em todo o mundo, algumas da Grécia antiga, por um valor estimado em 70 milhões de dólares.

A medida permitiu ao homem de 80 anos evitar ser denunciado e julgado por enquanto, mas está proibido de adquirir antiguidades no mercado legal de arte pelo resto da vida.

Há exatos sete meses após a morte de Paulo Gustavo, Thales Bretas, viúvo do ator, prestou uma belíssima homenagem ao humorista e jogou as cinzas dele em Nova York, nos Estados Unidos, na tarde do último sábado (4).

No Instagram, o médico dermatologista compartilhou o momento em que joga as cinzas de Paulo ao lado de três amigos, sendo um deles o também ator Marcus Majella, grande amigo do artista.

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"Tão bom te ter por perto, mesmo que distante... te sentir em cada lugar, em cada amigo, em cada amor espalhado pelo mundo! Hoje o mundo completa sete meses sem sua presença física, mas você nunca estará ausente! Nunca mais. E agora, para sempre também em NY. Foi muito lindo... o dia ficou mais colorido quando te recebeu! Obrigado amigos @marcusmajella @bercebia_ e @castroo_rj (fazendo o vídeo) por fazerem meu dia e nossa viagem especiais!", escreveu ele na legenda da publicação.

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O estado de Nova York confirmou a presença de cinco casos da variante Ômicron do coronavírus, anunciou nesta quinta-feira (2) a governadora Kathy Hochul, elevando a oito o número de contágios detectados da nova cepa nos Estados Unidos.

"O estado de Nova York confirmou cinco casos da variante Ômicron", disse Hochul por meio do Twitter em mensagem destinada a tranquilizar os moradores do quarto estado mais populoso do país.

"Permitam-me ser clara: isto não é motivo de alarme. Sabíamos que esta variante viria e temos as ferramentas para deter seu avanço", acrescentou a governadora.

"Tomem sua vacina, tomem seu reforço. Usem a máscara", recomendou.

Por enquanto, não está claro se os novos casos estão localizados dentro ou perto da cidade de Nova York - região metropolitana mais populosa do país - e tampouco se os casos foram detectados em pessoas que voltaram recentemente de viagens ao exterior.

Até agora são oito os casos confirmados nos Estados Unidos, onde pelo menos um, em Minnesota, é o de uma pessoa sem registros de viagens internacionais recentes, o que indica que a cepa Ômicron já circula no país.

Os números apresentados pela governadora Hochul chegam após o anúncio do presidente Joe Biden de reforçar as medidas governamentais contra a Covid-19 durante o inverno.

As novas medidas incluem a obrigatoriedade de um teste negativo nas últimas 24 horas para viajantes procedentes do exterior, assim como a prorrogação até meados de março do uso de máscaras no transporte público.

A cidade de Nova York permitirá que as pessoas voltem a se concentrar na Times Square durante o réveillon para dar as boas vindas a 2022, anunciou o prefeito Bill de Blasio nesta terça-feira (16), depois que as celebrações do ano passado foram silenciadas pela pandemia de covid-19.

Centenas de milhares de pessoas poderão assistir à famosa "queda da bola" à meia-noite, que marca a virada do ano na cidade, desde que possam comprovar que estão totalmente vacinados contra o coronavírus, disse De Blasio aos jornalistas.

Já as pessoas que não podem se vacinar por algum motivo médico deverão apresentar um teste negativo de covid-19 feito em até de 72 horas antes do evento.

"Queremos que seja grandioso, que esteja cheio de vida. Queremos que seja uma grande celebração nova-iorquina", afirmou De Blasio.

No ano passado, a Times Square esteve praticamente vazia durante a virada do ano, com apenas trabalhadores essenciais e convidados, que puderam assistir a "queda da bola" separados em áreas com distanciamento social.

Meghan Markle apareceu deslumbrante ao lado do príncipe Harry no Salute To Freedom Gala 2021, que aconteceu na última quarta-feira (10), em Nova York - o evento tem como objetivo homenagear militares veteranos.

Markle estava com um vestido vermelho que continha fendas, da marca Carolina Herrera, já as sandálias eram Giuseppe Zanotti.

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E Duquesa de Sussex falou para a revista People sobre o look de seu marido - ele estava com roupa social de gravata borboleta e medalhas conquistadas durante sua carreira no exército britânico, que durou dez anos e rendeu para Harry o título de capitão.

"Sempre tive orgulho dele", afirmou Meghan.

O democrata Eric Adams, um ex-capitão da polícia nova-iorquina, que fez da luta contra o racismo uma máxima de sua vida, se tornou nesta terça-feira (2) o novo prefeito de Nova York e o segundo negro a governar a maior cidade dos Estados Unidos, segundo a imprensa local.

Adams, de 61 anos, que assumirá o cargo em 1º de janeiro, sucedendo o impopular Bill de Blasio, terá que enfrentar as consequências econômicas da pandemia de Covid-19, que atingiu duramente a cidade, além da insegurança, principal preocupação de parte do eleitorado, que confia nele por sua vasta experiência após 22 anos na Polícia.

Grandes veículos locais deram a vitória a Adams pouco após o fechamento das urnas, às 21h locais. O ex-policial venceu o republicano Curtis Sliwa, de 67 anos, um personagem pitoresco, fundador da patrulha urbana "Anjos da Guarda" e amantes dos gatos.

Adams, que é vegano, é o segundo afrodescendente a chegar à prefeitura de Nova York depois de David Dinkins (1990-93).

Emocionado após votar no bairro do Brooklyn, onde nasceu no seio de uma família pobre, Adams disse nesta terça-feira que esta eleição é uma espécie de revanche para aquele "rapazinho" que flertou com a delinquência e a exclusão social, assim como para os nova-iorquinos de famílias populares.

Adams, que venceu as primárias do seu partido com forte apoio dos eleitores da classe média, da comunidade negra e do movimento operário, prometeu reduzir as desigualdades que imperam na meca do capitalismo.

"Espero que seja totalmente diferente do atual (Bill de Blasio) e que a polícia faça seu trabalho, pois há delinquência demais" nas ruas, disse à AFP Iris Carreño, uma dominicana de 60 anos, para quem a situação piorou após a pandemia de Covid-19.

"Esfaqueiam as pessoas por nada", afirmou.

Sua compatriota Maria, de 50 anos, diz que "a gente tem medo de sair para ir ao armazém ou ao supermercado e pelos filhos, que alguma coisa possa acontecer com eles".

- Insegurança e desigualdades -

"Se Eric não resolver o que prometeu, esta é a última vez que voto em um democrata", disse à AFP o também dominicano Gabriel Taveras, de 69 anos, muito decepcionado com o prefeito Bill de Blasio.

A insegurança é a principal preocupação de parte do eleitorado, que espera que os 22 anos que Adams passou na polícia de Nova York, onde chegou a ser capitão, sejam uma vantagem.

Diferentemente de De Blasio, cuja mensagem populista o levou à vitória em 2013, Adams tem cortejado líderes empresariais, que - afirma - devem ter um papel importante na recuperação econômica da cidade, duramente castigada pela pandemia de Covid-19, que deixou ali mais de 34.000 mortos.

Também se apresenta como um líder determinado, defensor das classes médias e populares, e símbolo da luta contra a discriminação racial.

Da prefeitura, Adams chefiará a maior força policial dos Estados Unidos, a NYPD, com 36.000 funcionários, cuja reforma prometeu aprofundar.

Ele vai administrar um orçamento de 98,7 bilhões de dólares para o exercício 2021-2022, o maior de um município nos Estados Unidos.

A prefeitura de Nova York é considerada o cargo mais difícil do país, depois da Presidência.

Eric Adamas, que se tornou policial para combater o racismo que sofreu quando era um jovem delinquente, é o grande favorito para se tornar o próximo prefeito de Nova York nesta terça-feira (2).

É muito provável que esse filho de uma família pobre do Brooklyn, filiado ao Partido Democrata, suceda a Bill de Blasio, também democrata, em 1º de janeiro.

De Blasio está no pior momento de sua popularidade, apesar de ter conseguido tirar a cidade de mais de oito milhões de habitantes do caos em que a pandemia do coronavírus a afundou.

Diz-se que o cargo de prefeito de Nova York, que administra um orçamento de 98,7 bilhões de dólares para o ano fiscal de 2021-2022 - o maior de um município dos Estados Unidos - é o segundo mais difícil depois da presidência do país.

Se o democrata de 61 anos derrotar seu rival republicano Curtis Sliwa, de 67, como preveem as pesquisas, ele se tornará o segundo prefeito negro a governar a capital econômica e cultural dos Estados Unidos, depois de David Dinkins (1990-93).

Cerca de 5,5 milhões de eleitores são chamados às urnas. Segundo a autoridade eleitoral, cerca de 170 mil pessoas já votaram antecipadamente entre os dias 23 e 31 de outubro.

Nos últimos dias de campanha, centrada na insegurança, o provável futuro prefeito debateu duas vezes na televisão com o seu rival republicano, personagem pitoresco que sempre usa boina vermelha e que em 1979 criou a milícia "Anjos da Guarda", patrulhas de voluntários dispostos a combater a violência nas ruas junto com a polícia.

Sliwa censurou Adams por não ter se reunido com os sindicatos policiais, onde há maior resistência, junto aos bombeiros, à obrigatoriedade da vacina anticovid-19 entre os funcionários públicos, e por ter preferido se reunir para falar sobre o combate ao crime com ex-líderes de gangues de Nova York.

E isso apesar de esse ex-policial ter prometido combater os crimes que dispararam em 2020, antes de cair novamente este ano. Eric Adams se apresenta como um líder determinado, defensor das classes média e popular.

Procedente da ala mais tradicional do Partido Democrata, declara-se amigo dos empresários da Big Apple, o pulmão financeiro do planeta.

Como seus antecessores, este vegano comandará a maior força policial do país, a NYPD, com 36.000 funcionários, cuja reforma prometeu continuar.

E é que aos 15 anos, quando era um jovem delinquente espancado pela polícia, o candidato a prefeito prometeu a si mesmo que faria todo o possível para "mudar o sistema por dentro".

Na década de 1980, tornou-se policial, em um momento de extrema violência em Nova York, e chegou a capitão após 22 anos na polícia. Em 1995, fundou um sindicato para combater o racismo.

Em uma cidade que pagou caro pela pandemia, o futuro prefeito terá que administrar o retorno à normalidade de escolas, escritórios e lojas, bem como lutar contra as desigualdades sociais no templo do capitalismo, reformar infraestruturas e lidar com os riscos climáticos.

Depois de deixar a polícia em 2006, tornou-se senador pelo estado de Nova York e, mais tarde, presidente do Brooklyn, um trampolim para a prefeitura de Nova York.

Nas ruas do Brooklyn, Laurentino Marín empurra seu pesado carrinho entre as charmosas casas típicas do bairro. Como todas as manhãs, e como milhares de pessoas pobres em Nova York, esse senhor mexicano sai em busca de latas e garrafas de plástico para conseguir alguns dólares.

Frágil e curvado, o homem para em cada escada de pedra, algumas decoradas para o Halloween. Ele estaciona o carrinho, levanta as tampas de lixo e se abaixa com as mãos enluvadas para vasculhar os sacos plásticos.

"Estou procurando latas para me sustentar", afirma em espanhol este outrora agricultor de rosto enrugado de Oaxaca. "Não tenho ajuda, não tem trabalho, é preciso lutar", diz ele aos 80 anos, antes de empurrar seu carrinho cheio de incontáveis latas multicoloridas de refrigerantes e de cerveja.

Laurentino não tem patrão, ele leva o que recolhe para um dos centros de reciclagem da cidade, onde lhe pagam 5 centavos a lata. Em um dia normal, pode ganhar entre 30 e 40 dólares, o que é bem-vindo para ajudar a pagar o aluguel de "$ 1.800" onde ele mora com sua filha que trabalha em uma lavanderia.

Desde 1982, o preço da lata no estado de Nova York é de cinco centavos a unidade sob o regulamento da "Lei da garrafa", que foi aprovada naquele ano para incentivar a reciclagem entre os consumidores.

"Isso teve um impacto realmente positivo... Mas nunca imaginamos que se tornaria uma fonte de renda essencial para tantas famílias", explica Judith Enck, especialista em política ambiental e fundadora de um movimento antipoluição, "Além dos plásticos", que militou para a aprovação da lei e atualmente luta para elevar o preço para 10 centavos.

Em seu site, a Secretaria de Proteção Ambiental também elogia a lei, que só em 2020 permitiu a reciclagem de "5,5 bilhões de embalagens de plástico, vidro e alumínio" dos 8,6 bilhões comercializados em todo o território..

Entre as montanhas de latas e garrafas classificadas, seu diretor, Ryan Castalia, conta que a "diversidade" de perfis que atuam no setor: desde moradores de rua que ganham alguns dólares por dia, "porque recolhem o que encontram", até "quase pequenos empresários", que trabalham em equipe e são capazes de "trazer milhares de latas por dia".

Em média, um catador admitido no Sure We Can ganhava cerca de US$ 18 por dia antes da pandemia.

Todos, nos meses mais difíceis da crise da Covid-19, na primavera de 2020, tiveram que parar, principalmente porque bares e restaurantes foram fechados. "Mas os catadores são extremamente persistentes", diz Ryan Castalia.

"Acreditamos que haverá mais catadores do que nunca. É uma das repercussões econômicas da pandemia", afirma o diretor do Sure We Can.

Alec Baldwin está passando por momentos difíceis ultimamente. No dia 21 de outubro um tiro foi disparado acidentalmente pelo ator durante as gravações do filme Rust, e matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, de 42 anos de idade, além de ter ferido o diretor Joel Souza, de 48 anos. A produção do longa foi encerrada enquanto a polícia investiga as circunstâncias do caso.

Segundo informações do The Sun, após o ocorrido, a esposa do ator, Hilaria Baldwin, foi vista deixando o apartamento do casal em Nova York. Hilaria levou todos os seis filhos que tem com Alec, Carmen e Gabriela, de oito anos de idade, Rafael, de seis, Leonardo, de cinco, Romeo de três e Edu, de um ano de idade.

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Ela contou com a ajuda de uma amiga para colocá-los em um carro de forma que a imagem deles fosse preservada de paparazzo. Uma fonte contou ao jornal que a família deixou a cidade na manhã de sexta-feira (22).

O estado e a cidade de Nova York, muito afetados pela Covid-19 no ano passado, são os primeiros a exigir a vacinação dos profissionais mais expostos ao contágio, como os funcionários da saúde ou educação, o que elevou consideravelmente a taxa de imunização apesar de uma minoria hesitante.

Desde segunda-feira, todos os funcionários de hospitais públicos e privados - da saúde ou setor administrativo - do estado, o que representa quase 520.000 pessoas, precisam apresentar um certificado de vacinação com as doses completas. Em caso contrário, estas pessoas correm o risco de uma retenção do salário em um primeiro momento, antes da possibilidade de demissão.

A governadora Kathy Hochul, que ameaçou recorrer à Guarda Nacional para substituir os profissionais da saúde não vacinados, celebrou o fato de não ter sido necessário fechar nenhum hospital desde segunda-feira, quando entrou em vigor a obrigatoriedade do certificado sanitário no estado de 20 milhões de habitantes, o quarto mais populoso do país.

A covid-19 provocou mais de 56.000 mortes no estado - 34.000 apenas na cidade de Nova York - desde março de 2020.

Outros estados do país adotarão medidas similares. A Califórnia exigirá a vacinação a partir desta quinta-feira, mas os profissionais da saúde que se recusam a tomar a vacina poderão seguir trabalhando desde que se submetam a exames todas as semanas.

Kathy Hochul, que substituiu Andrew Cuomo em 25 de agosto, elogiou a elevada taxa de vacinação entre os profissionais de saúde, que na quarta-feira alcançou 87%.

O percentual dos funcionários das casas de repouso que receberam pelo menos uma dose subiu 71% em 24 de agosto para 92% na segunda-feira.

Para a governadora, que enfrenta o primeiro teste político, isto "mostra que obrigar os profissionais da saúde a tomar a vacina é o caminho correto", apesar de a medida ter sido alvo de vários recursos judiciais, até agora sem sucesso.

Na cidade de Nova York ainda restavam na quarta-feira quase 3.000 funcionários dos serviços de saúde ou de hospitais públicos não vacinados, de um total de 43.000, contra 5.000 no início da semana e quase 8.000 na semana anterior, informou o doutor Mitchell Katz, que dirige o Departamento de Saúde da cidade.

"Temos quase 500 enfermeiras para substituir temporariamente porque ainda não se vacinaram ou preferiram a aposentadoria. Ainda não demitimos ninguém", declarou. Ele explicou que quem receber a primeira dose ao chegar ao local de trabalho poderá atuar normalmente.

"Quase 100% de nossos funcionários estão vacinados", anunciou o grupo privado Northwell Health, que administra 23 hospitais e mais de 800 estabelecimentos de cuidados ambulatoriais no estado.

O grupo afirmou que dos 76.000 funcionários, incluindo 18.900 enfermeiras e 4.000 médicos, "algumas centenas de funcionários não vacinados foram contactados na semana passada".

"Duas dezenas de funcionários que ainda não foram vacinados (na segunda-feira) deixaram o sistema", afirmou a Northwell Health, que não explicou se a medida envolveu demissões.

Mas a situação é desigual no estado, que vai até a fronteira com o Canadá.

Um hospital de Buffalo (quase 600 leitos), no norte do Estado, informou que 5% dos funcionários (167 de 3.303) estão de licença não remunerada. Mas a taxa alcança 20% em um serviço de longa permanência que depende do hospital, onde 100 dos 474 profissionais não tomaram a vacina.

Desta maneira, o hospital teve que suspender cirurgias não urgentes e reorganizar os horários.

A vacinação obrigatória para os profissionais da saúde é um teste para a cidade de Nova York antes da aplicação da medida para os professores, que teve a entrada em vigor adiada para sexta-feira por decisão judicial.

"Tomem a primeira dose até segunda-feira ou não venham trabalhar. Vocês decidem", escreveu no Twitter o prefeito democrata Bill de Blasio.

Elton John em Paris, Stevie Wonder em Los Angeles e Billie Eilish em Nova York: grandes astros da música vão se apresentar neste sábado (25) em todo o mundo, em apoio a um planeta ameaçado, num festival organizado pela ONG Global Citizen.

Em Paris, aos pés da Torre Eiffel (a partir das 12h30 no horário de Brasília), Elton John fará seu show antes de ser operado no quadril, uma intervenção que implicará em um novo adiamento de sua turnê mundial de despedida.

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"Eu não queria abandonar uma instituição de caridade", afirmou recentemente em um comunicado. "Serão apenas cinco músicas, um trabalho físico muito diferente do que tocar quase três horas todas as noites em turnê e viajar à noite de um país para outro", explicou Sir Elton, de 74 anos.

"Depois dessa apresentação, passarei por uma cirurgia que me permitirá retomar a turnê em janeiro de 2022 em Nova Orleans", frisou.

O intérprete vai dividir o palco na capital francesa com outras estrelas como Ed Sheeran, Black Eyed Peas, Christine and the Queens e também Måneskin.

Os vencedores do Eurovision, inicialmente programados para Londres, publicaram imagens de seus ensaios, com a Dama de Ferro (a torre Eiffel) ao fundo.

DJ Snake, anunciado inicialmente, não participará.

Cerca de 20 mil espectadores são esperados em Paris. Todos os ingressos - gratuitos - foram distribuídos, segundo a organização.

Para obtê-los, bastava registrar-se no site da Global Citizen e apoiar a ação da ONG, assinando petições ou compartilhando mensagens nas redes sociais.

Segundo os organizadores, os temas selecionados são "mudanças climáticas, igualdade de vacinas e fome".

Este "Global Citizen Live" (GCL) foi organizado por Hugh Evans, um australiano conhecido no mundo da filantropia.

A Global Citizen pretende convocar "os governos, grandes empresas e os filantropos para que trabalhem juntos na defesa do planeta e para vencer a pobreza, concentrando-se nas ameaças mais urgentes".

- Como o Live Aid em 1985 -

Assim como o Live Aid, show beneficente realizado em 1985 em várias cidades do mundo por iniciativa de Bob Geldorf para combater a fome na Etiópia (e no qual também participou Elton John), os espetáculos também são programados em outras megacidades.

Em Nova York, no Central Park, vão se apresentar Coldplay, Jennifer López e Lizzo. O príncipe Harry e sua esposa Meghan devem comparecer ao concerto.

Por sua vez, o Greek Theatre de Los Angeles receberá Adam Lambert, Demi Lovato e ONEREPUBLIC.

Também serão organizadas apresentações outras cidades, incluindo Madri, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Johannesburgo, Lagos, Sydney ou Mumbai... para preencher todos os fusos horários do globo. -

Apresentações na televisão também serão transmitidas, como de Andrea Bocelli a partir da Toscana e o grupo de K-pop BTS a partir de Seul.

Os shows devem durar 24 horas, com transmissão para todo mundo na Apple Music, Apple TV App, YouTube yeTwitter, além de canais de televisão de todo o planeta.

Por trás deste evento está a Global Citizen, uma ONG que se descreve como um "movimento de cidadãos comprometidos".

Global Citizen está sempre presente nos grandes eventos, como durante o "Vax Live", na primavera em Los Angeles, um concerto a favor da vacinação contra a Covid-19 (e contra a desinformação).

Na ocasião, Jennifer Lopez e Foo Fighters subiram ao palco enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, o papa Francisco, os atores Ben Affleck e Sean Penn, entre outros, enviaram mensagens de vídeo.

Os talibãs pediram para se dirigir à Assembleia Geral das Nações Unidas, celebrada esta semana em Nova York, informou um porta-voz da organização. O comitê de credenciais terá que decidir sobre o caso, disse à AFP o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recebeu a carta do grupo na qual "solicita participar" no debate de alto nível, disse Dujarric. A missiva tem data de segunda, 20 de setembro, acrescentou o porta-voz.

É assinada por Amir Khan Muttaqi na qualidade de "ministro das Relações Exteriores", que informa que o representante anterior, Ghulam Isaczai, "não representa mais" o Afeganistão nas Nações Unidas.

Isaczai era o representante permanente do governo afegão deposto em agosto, coincidindo com a retirada das tropas americanas do país, pondo fim a 20 anos de ocupação. A carta assegura que os talibãs nomearam seu porta-voz estabelecido em Doha, Suhail Shaheen, como novo embaixador do Emirado Islâmico do Afeganistão na ONU.

O novo "ministro das Relações Exteriores" talibã assegura que Ashraf Ghani foi "deposto" em 15 de agosto, no dia em que o então presidente deixou o país.

"Países em todo o mundo já não o reconhecem como presidente", diz a carta, segundo a ONU. O porta-voz da ONU também garantiu que o secretário-geral recebeu outra carta de Isaczai, datada de 15 de setembro, com a lista da delegação afegã.

"Após consultas com o gabinete do presidente da Assembleia Geral, a secretaria enviou as duas cartas aos membros do comitê de credenciais da 76ª sessão da Assembleia Geral", informou.

O comitê é integrado por Rússia, China, Estados Unidos, Suécia, África do Sul, Serra Leoa, Chile, Butão e Bahamas. Não é certo que o comitê vá se reunir antes da segunda-feira, quando estava prevista a intervenção do Afeganistão no fórum multilateral.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse aos jornalistas, na manhã desta segunda-feira (20), que seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas "será em braille". Em Nova York para o evento, Bolsonaro não deu detalhes sobre a afirmação. 

Abordado por repórteres que o aguardavam no saguão do hotel, segundo o jornal O Globo, Bolsonaro foi questionado sobre como pretende nortear seu discurso e respondeu apenas isso: "o discurso será em braille". Braille é o sistema de escrita e impressão usado para a comunicação de pessoas com deficiência visual. Antes disso, quando foi tomar café da manhã o presidente também ignorou a imprensa que aguardava uma declaração do gestor brasileiro.

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O presidente brasileiro fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (21). Nesta segunda, ele se reúne com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, entrou pela porta dos fundos do Hotel Intercontinental Barclay, em Nova York, onde irá participar da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU). Alguns poucos manifestantes contra o governo aguardavam Bolsonaro com faixas na porta do hotel. Não havia apoiadores do presidente no local.

Em 2019, última vez que esteve em Nova York para participar presencialmente da Assembleia-Geral, Bolsonaro encontrou à sua espera manifestantes a favor e contra seu governo. Na ocasião, ele entrou pela porta da frente do hotel.

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O avião presidencial pousou em Nova York às 16h30 do horário local.

Diplomatas e seguranças esperavam o presidente na entrada, mas informaram à imprensa já perto das 18 horas que a comitiva presidencial havia entrado por uma porta traseira por determinação do Serviço Secreto americano.

A outros hóspedes que entravam no hotel, o pequeno grupo de manifestantes gritava em português e inglês "Bolsonaro genocida" e "criminoso".

O presidente fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça-feira (21). Nesta segunda (20), ele se reúne com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

O presidente Jair Bolsonaro embarcou na manhã deste domingo (19), em voo para Nova York, onde participará da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Bolsonaro permanecerá nos Estados Unidos de 19 a 22 de setembro.

Bolsonaro antecipou, na quinta-feira (16), que deve defender a tese do marco temporal das terras indígenas em seu pronunciamento nos EUA. Em uma transmissão nas redes sociais, o presidente defendeu que um eventual veto do Supremo Tribunal Federal (STF) ao marco temporal "é um perigo para a segurança alimentar do Brasil e do mundo". Tradicionalmente, o chefe de Estado do Brasil faz o discurso de abertura na Assembleia-Geral.

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A comitiva oficial do presidente é formada por 15 pessoas, além de três intérpretes. O grupo inclui oito ministros, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a primeira-dama, Michele Bolsonaro, o filho deputado do presidente, Eduardo Bolsonaro, e o advogado Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, como convidado especial.

A ida de Bolsonaro a Nova York e sua participação presencial na Assembleia-Geral entrou em pauta durante a semana, após uma polêmica envolvendo a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 para participação no evento, uma vez que a cidade sede da ONU passou a exigir o comprovante de vacinação para uma série de atividades, como circulação em ambientes fechados.

Na quinta-feira, no entanto, a própria organização confirmou que não exigirá comprovante de vacinação contra a Covid-19 das autoridades que estarão presentes no evento. Dois episódios foram fundamentais para a mudança na orientação. O primeiro foi uma declaração da Rússia de que a exigência do documento seria discriminatória. Na sequência, o secretário-geral da organização, António Guterres, disse em entrevista à Reuters que "não pode dizer a um chefe de Estado que não estiver vacinado que ele não pode entrar nas Nações Unidas".

Enquanto isso, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que a cidade vai fornecer testes de covid-19 de graça e doses da vacina da Janssen, de dose única, do lado de fora da sede da ONU.

Durante a ausência de Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão exercerá a Presidência.

A Broadway comemorava nesta terça-feira o retorno de alguns de seus musicais mais importantes após uma paralisação de 18 meses, um momento histórico na recuperação pós-pandemia de Nova York.

"Hamilton", "Wicked", "O Rei Leão" e "Chicago" retomam suas apresentações, para o deleite e alívio da indústria e dos amantes do teatro.

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"A Broadway está de volta e é algo divertido para todos", disse Jenni Milanoski, que veio de Boston com a filha na expectativa de assistir a "Hamilton". Elas fizeram reserva em um hotel que fica em frente ao teatro Richard Rodgers, para que Jenni pudesse entrar na fila às 5h e tentar comprar os ingressos. Às 10h15, um cancelamento lhe permitiu garantir as vagas.

Os teatros da Broadway reabriram gradualmente ao longo de setembro, mas para essa terça-feira (14) estava previsto o retorno simultâneo de alguns de seus shows mais populares. O ex-governador Andrew Cuomo havia marcado o 14 de setembro como data de reabertura da Broadway.

O público deve estar vacinado, assim como os artistas e funcionários do teatro. O uso da máscara durante os espetáculos é obrigatório.

Mecca, que viajou a Nova York de Buffalo, norte do estado, esperava assistir a "Waitress", que reabriu no começo do mês. "Tentamos vir todos os anos para ver alguns espetáculos, de forma que a reabertura é maravilhosa. Sentíamos falta, não existe emoção como esta."

A retomada dos shows acontece em uma cidade que ainda sofre com a escassez de turistas, que representam dois terços do público da Broadway. Mas os teatros acreditam que os moradores da cidade e aqueles que puderem visitá-la estão ávidos para voltar a assistir a uma apresentação ao vivo.

“Esta é uma grande noite para o retorno de Nova York”, comemorou o prefeito Bill de Blasio. "A Broadway está em nossa alma e nosso coração."

Cerca de 400 atores, músicos, modelos, atletas e celebridades das redes sociais, com trajes cada um mais extravagante que o outro, compareceram à gala do Metropolitan Museum of Art (Met) em Nova York na segunda-feira (13) à noite, após dois anos e meio de ausência devido à pandemia.

Quase ninguém usava máscara, mas para desfilar pelo tapete creme em um dos eventos mais populares do mundo, era preciso estar vacinado ou apresentar um teste negativo para a Covid-19. E pagar 35.000 dólares pelo ingresso.

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Sharon Stone, Justin Bieber, Kim Kardashian, Megan Rapinoe, Venus Williams, Gigi Hadid, Diane Kruger, Erykah Badu, Jennifer Lopez, Rihanna, Kendall Jenner, Taylor Hill, Hailey Rhode Baldwin, Kid Cudi, Frank Ocean e Isabelle Huppert foram alguns dos destaques: na noite de segunda-feira, no coração de Manhattan, o Met não via tantas estrelas mundiais desde maio de 2019.

A cantora brasileira Anitta também compareceu ao evento.

Entre as personalidades que mais chamaram atenção, a estrela da televisão Kim Kardashian desfilou coberta integralmente de preto, inclusive o rosto, num traje enigmático e até perturbador.

"É surreal!", exclamou a rapper americana Megan Thee Stallion, que achou "um pouco estranho" encontrar tantas pessoas na noite mais seleta da cidade - ou do mundo - que mal se recupera da pandemia.

Com um incrível vestido amarelo Valentino, a cantora e dançarina americana Normani, muito empolgada diante da multidão de microfones e câmeras, disse que se sentia uma "princesa, uma rainha negra".

O Met Gala é um evento anual de caridade para o Costume Institute, uma filial do museu dedicado à moda, que tem seu próprio orçamento e é financeiramente independente do próprio Met.

Criada em 1948, a gala foi por muito tempo um evento reservado à alta e rica sociedade de Nova York, principal fonte de patrocínio do Met.

Foi gradualmente aberta na década de 1970, antes de se transformar após a chegada da alta sacerdotisa da moda e editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, em 1995.

Ela impulsionou a gala para a galáxia dos eventos "populares", adaptados à era das redes sociais e da democratização da moda, a tal ponto que, às vezes, é comparada ao Oscar de Los Angeles.

Mas a edição de 2020 foi cancelada quando Nova York se viu mergulhada na epidemia de coronavírus.

E a edição deste ano, que costuma acontecer na primeira segunda-feira de maio, foi adiada para esta segunda-feira à noite, antes da edição de 2022, prevista para o início de maio. Recebeu cerca de 1.200 convidados, como antes da pandemia.

A presidência honorária foi compartilhada por Anna Wintour, o estilista Tom Ford e o chefe do Instagram Adam Mosseri; enquanto a cantora Billie Eilish, o ator Timothée Chalamet, a poetisa Amanda Gorman e a tenista Naomi Osaka co-presidiram a gala deste ano, que foi dedicada aos jovens, a "geração Z".

O Met Gala, uma ocasião para os grandes estilistas vestirem as estrelas, também marca a abertura da exposição anual do Costume Institute.

Este ano, o museu optou por organizar uma exposição em duas partes, a primeira de sábado, 18 de setembro, a setembro de 2022, e a segunda a partir de maio de 2022.

A primeira parte, intitulada "In America: A Lexicon of Fashion" ("Na América: Um Léxico da Moda"), celebrará os 75 anos do Costume.

A segunda parte será intitulada "In America: An Anthology of Fashion" ("Na América: Uma Antologia da Moda"), com foco no "desenvolvimento da moda americana".

O processo contra o homem acusado de ser o autor intelectual dos atentados de 11 de setembro, Khalid Sheikh Mohammed, e outros quatro acusados foi retomado nesta terça-feira (7), mas a conclusão parece distante, na véspera do 20º aniversário dos ataques.

Mohammed, com uma grande barba, e os outros réus compareceram ao tribunal na base naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, Cuba, para a retomada do processo, após uma pausa de 18 meses provocada pela pandemia de covid-19.

O tribunal militar estava repleto de promotores, intérpretes e cinco equipes de defesa para Mohammed e os supostos cúmplices Ammar al-Baluchi, Walid bin Attash, Ramzi bin al-Shibh e Mustafa al-Hawsawi.

Entre o público, atrás de espessa proteção de vidro, estavam parentes das 2.976 pessoas que morreram nos ataques de 2001, assim como repórteres para acompanhar a audiência, a poucos dias do sombrio aniversário dos atentados, que acontecerá no próximo sábado.

Os cinco acusados, que estão detidos na prisão militar americana há quase 15 anos, podem ser condenados à pena de morte por acusações de assassinato e terrorismo no tribunal de crimes de guerra.

Mas, com o processo ainda em sua fase de prévia ao julgamento nove anos após o início, e marcado pela questão central do momento, a de que as provas do governo estão contaminadas pela tortura que os réus sofreram sob a custódia da CIA, não se vislumbra um fim imediato.

O processo é presidido por um novo juiz militar, o coronel da Força Aérea Matthew McCall, o oitavo do caso.

O oficial decidiu que a audiência de terça-feira seria consagrada a suas próprias qualificações. O restante da semana será marcado principalmente por reuniões com os procuradores militares e as equipes de defesa.

E a fase prévia ao julgamento pode demorar mais um ano, o que adiaria o aguardado veredicto.

Ao ser questionado se o caso poderia finalmente chegar a este ponto, um advogado de defesa, James Connell, respondeu: "Não sei".

- Impacto duradouro da tortura -

Os advogados afirmam que os cinco homens estão fisicamente debilitados pelos efeitos duradouros das graves torturas que sofreram nos centros clandestinos de detenção da CIA entre 2002 e 2006.

Além disso, deve ser adicionado o impacto acumulativo de 15 anos passados em condições duras e de isolamento.

Os réus são representados por advogados designados pelo exército, assim como advogados 'pro bono' do setor privado e de organizações não governamentais.

- Caso encerrado? -

Desde o início do caso, os promotores o consideram encerrado, inclusive sem as informações contaminadas obtidas nos brutais interrogatórios da CIA.

Eles afirmam que apresentaram provas sólidas contra os acusados dos ataques de 11 de setembro durante os chamados interrogatórios de "equipe limpa", organizados pelo FBI em 2007, depois que os cinco chegaram a Guantánamo.

Mas os advogados de defesa argumentam que os interrogatórios de 2007 dificilmente foram "limpos" porque o FBI também foi parte das torturas organizadas pela CIA.

Os acusados falaram com os interrogadores do FBI porque temiam ser martirizados novamente, afirmaram.

"Não se enganem, acobertar a tortura é a razão pela qual estes homens foram levados a Guantánamo", e não apresentados a um juiz federal em território americano, disse Connell, advogado de Baluchi.

- Atrasos -

Para provar seu caso, a defesa exige enormes quantidades de material confidencial que o governo resiste a entregar, que vão do programa de tortura original até as condições que imperavam em Guantánamo e as avaliações do estado de saúde dos detentos.

Os advogados pretendem ainda entrevistar dezenas de testemunhas adicionais, depois que 12 já compareceram ao tribunal, incluindo dois homens que supervisionaram o programa da CIA.

As demandas atrasaram o julgamento, mas a defesa culpa o governo por esconder de maneira ativa materiais relevantes para o caso.

Alka Pradhan, outro advogado de defesa, destacou que o governo demorou seis anos para admitir que o FBI participou no programa de tortura da CIA.

"Este caso é exaustivo", disse. "Estão retendo coisas que são procedimentos normais nos tribunais".

A atriz Thaila Ayala, que atualmente está em Nova York, registrou nos Stories como está sendo a passagem do furacão Ida em sua região. Assustada com tantas notícias preocupantes, a brasileira decidiu estocar comida em casa.

No vídeo, ela explica:

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- Temporal caindo em Nova York, vários alertas no celular de furacão, de ventania, de inundação. Corri na farmácia, tô ensopada, mas pra me preparar.

Estragos na casa de Cardi B

A mansão de Cardi B, localizada na cidade de Atlanta, já sofreu com os estragos do temporal. Nas redes sociais, a cantora mostrou sua casa completamente inundada e com objetos pessoais boiando entre os cômodos.

Ao se deparar com a situação, a cantora disse que o local estava começando a feder e escreveu:

Tempestade não é brincadeira.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou estado de emergência nesta quinta-feira (2) pela chegada da tempestade Ida, que provocou fortes chuvas na cidade de Nova York e no nordeste dos Estados Unidos.

"Estou declarando estado de emergência para ajudar os nova-iorquinos afetados pela tempestade desta noite", tuitou Hochul depois que Ida, que que atingiu o sul dos Estados Unidos no domingo como furacão de categoria 4, provocou tornados e inundação enquanto seguia na direção norte.

"Procurem refúgio AGORA. Destroços que voam serão perigosos para aqueles surpreendidos sem abrigo. Procure um andar inferior e permaneçam longe das janelas", escreveu no Twitter o comitê de informações sobre emergências da cidade de Nova York.

Centenas de voos foram cancelados nos aeroportos de Newark, LaGuardia e JFK. As inundações bloquearam grandes avenidas em diferentes áreas da cidade, incluindo Manhattan, Bronx e Queens.

Ida, que atingiu a Louisiana no domingo, provocou graves inundações, destruiu edifícios e cortou a energia elétrica de mais de um milhão de residências no estado do sul dos Estados Unidos.

Ao menos sete pessoas morreram na passagem do fenômeno pela região, duas delas na Lousiana.

No Mississippi, onde as fortes chuvas provocaram o colapso parcial de uma estrada, duas pessoas morreram e 10 ficaram feridas, três delas em estado crítico, segundo a polícia.

Dois eletricistas que reparavam os danos provocados pela tempestade faleceram no Alabama, segundo o canal NBC News.

Outra pessoa morreu na quarta-feira em Maryland, onde Ida, rebaixada para tempestade tropical, também provocou grandes inundações.

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