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A Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências da Nova Zelândia emitiu alerta de tsunami para as áreas costeiras do país depois que um terremoto de magnitude 7,3 foi registrado a leste da Ilha Norte. A orientação é para que as populações costeiras procurem locais de maior altitude para se abrigar, se afastando das praias e de locais turísticos.

Segundo a Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências, as primeiras ondas poderão atingir áreas ao redor de East Cape por volta das 3h14 de sexta-feira (horário local) e a atividade deve se prolongar por várias horas.

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Um forte terremoto foi registrado na costa da Nova Zelândia e gerou um alerta de tsunami tanto pelo Pacific Tsunami Warning Center, do Havaí, como pela Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências do país.

O tremor foi registrado às 2h27 do dia 5 de março (10h27 do dia 4 pelo horário de Brasília). A agência neozelandesa informa que o tremor foi de 7,3 graus na escala Richter, mas o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) classificou o terremoto em 6,9 graus.

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O epicentro ficou a 180 quilômetros ao noroeste da cidade de Gisborne, com uma profundidade de 10km.

Segundo a Agência de Gerenciamento, que faz parte da Defesa Civil, há o risco de alagamento em áreas que vão de Cape Runaway a Tolaga Bay, no norte do país, mas o alerta é de que há a possibilidade de tremores em todo o litoral da ilha. Por isso, não é recomendado que as pessoas se dirijam às praias ou à prática de atividades marítimas de lazer ou profissionais.

"A primeira onde não deve ser a maior. A atividade do tsunami continuará por várias horas e a ameaça deve ser considerada real até esse alerta ser cancelado", diz ainda o documento da Defesa Civil.

Da Ansa

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, ordenou neste sábado que a maior cidade do país, Auckland, volte a adotar o confinamento após a detecção de um novo caso de Covid-19.

As novas restrições em Auckland devem durar no mínimo sete dias e foram anunciadas menos de duas semanas depois de um confinamento de três dias na cidade.

A partir de domingo, os moradores da cidade de 1,7 milhão de habitantes terão que permanecer em suas casas, exceto para trabalhar ou fazer compras de primeira necessidade. Escolas e estabelecimentos comerciais não essenciais permanecerão fechados.

O restante do país está submetido a restrições, como o limite de concentrações ao máximo de 100 pessoas e a obrigação do uso de máscara nos transportes públicos.

Ardern anunciou neste sábado que um novo caso de coronavírus confirmado representa uma "causa de preocupação", pois trata-se de uma pessoa contagiosa há uma semana que não estava em isolamento.

O confinamento anterior, o primeiro em quase seis meses em Auckland, foi adotado após a descoberta de três casos na cidade.

Desde então, várias pessoas com um vínculo comum com uma escola do sul da cidade apresentaram sintomas. Ardern disse que o caso confirmado não pode ser diretamente vinculado a outros testes positivos registrados há duas semanas.

A primeira-ministra considera que a epidemia avança porque as pessoas não se isolam como deveriam.

O balanço da Nova Zelândia na luta contra a Covid-19 é elogiado pela comunidade internacional. Vinte e seis pessoas morreram vítimas da doença no país de cinco milhões de habitantes.

Lulu Santos divertiu seus seguidores, na manhã desta segunda (22), criando uma paródia de si mesmo. No Twitter, ele compartilhou a nova versão de ‘De repente, Califórnia’, fazendo uma espécie de homenagem à Nova Zelândia pelo país ter conseguido controlar a pandemia. Os seguidores entraram na onda e completaram a letra da canção. 

A primeira estrofe do clássico de Lulu ganhou novo ‘destino’ e uma explicação para o cantor desejar ir até lá: uma vez que a pandemia já está controlada naquele país, os shows estão liberados, coisa que os artistas e o público brasileiros não têm há muito tempo. “Garoto eu vou pra Nova Zelândia, lá controlaram o covid, tá tendo show aglomerado, mas se me deixarem entrar”.

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Os seguidores adoraram a versão e até entraram na brincadeira, Um deles colaborou com a paródia e escreveu outra estrofe da música. “A vacina beija meu ombro, as ondas lambem minhas pernas, os reagentes abraçam o meu corpo, meu coração canta feliz”. Já outro, fez questão de frisar: “Esse Tweet deve ser lido com a melodia ecoando na cabeça”.

Controle da Covid

A Nova Zelândia foi um dos poucos países que conseguiu lidar de forma mais efetiva com a pandemia do novo coronavírus. Em uma rápida reação aos primeiros casos, ainda em 2020, o governo local fechou as fronteiras e iniciou uma estratégia de testes rápidos e rastreamento de infectados. 

No entanto, na última semana a primeira-ministra do país, Jacinda Arden, anunciou um lockdown de três dias em Auckland, na ilha norte da Nova Zelândia,  após a descoberta de três novos casos de infecção local, e apenas os serviços essenciais puderam funcionar. 

A premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta quinta-feira (18) que o governo fará distribuição gratuita de absorventes para todas as escolas do país a partir de junho.

Chamado de "Pobreza Menstrual", o programa quer impedir que as alunas faltem às aulas por conta da menstruação.

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O anúncio vem seis meses depois do projeto-piloto ser implantado em 15 escolas da região de Waikato, beneficiando 3,2 mil estudantes, e ter sido considerado um sucesso pelos governantes.

"As jovens não devem renunciar à educação por uma coisa que faz parte da vida de metade da população", disse Ardern ao anunciar a ampliação do programa em uma escola de Hamilton, ressaltando que há um cálculo do governo de que uma estudante em cada 12 não vai às aulas por não ter condições de comprar absorventes.

O custo total da ação será de cerca de 25 milhões de dólares neozelandeses (R$ 97,5 milhões).

A Nova Zelândia é o segundo país do mundo a anunciar uma medida do tipo. Em novembro, a Escócia aprovou uma lei que oferece o produto gratuitamente para quem precisar. 

Da Ansa

O Auckland City, da Nova Zelândia, avisou a Fifa nesta sexta-feira que não vai participar da próxima edição do Mundial de Clubes, em fevereiro, no Catar. O time vencedor da Copa dos Campeões da Oceania seria o representante do continente no torneio, porém preferiu se retirar como medida de prevenção à pandemia do novo coronavírus. A competição terá agora seis equipes em vez de sete.

Segundo comunicado da Fifa, a entidade manteve nos últimos tempos conversas frequentes com a diretoria do clube, a Federação de Futebol da Nova Zelândia e o comando da Confederação de Futebol da Oceania para debater detalhes sobre cuidados com a covid-19. O principal entrave foi a exigência das autoridades da Nova Zelândia sobre isolamento e quarentena para depois do torneio, demandas que no entender da Fifa impossibilitaram um acordo.

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A entidade máxima do futebol explicou que junto com o governo do Catar vai organizar um grande esquema médico e de segurança para proteger a saúde de todos os jogadores participantes no torneio. A competição teria início em 1.º de fevereiro, justamente com uma partida da fase preliminar entre o próprio Auckland City e o representante local, o Al Duhail. Com a desistência, o time catariano está classificado para a fase seguinte e os jogos só devem começar no dia 4.

Estão garantidos no torneio, além do Al Duhail, os campeões continentais de clube. O Al Ahly, do Egito, representa a África, e o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, a Ásia. Também estão presentes o Tigres, do México, pelas Américas Central e do Norte, assim como o campeão europeu, o Bayern de Munique. O time da América do Sul será conhecido somente no próximo dia 30, após a final da Copa Libertadores entre Santos e Palmeiras.

O sorteio para definir os confrontos do Mundial de Clubes será realizado na próxima terça-feira, na Suíça. A final da competição está marcada para 11 de fevereiro. O torneio servirá como um evento teste para a Copa do Mundo do Catar, em 2022, e será disputado em três estádios que receberão também futuramente o torneio de seleções.

O Banco Central da Nova Zelândia informou neste domingo (10) que um de seus sistemas foi acessado ilegalmente por hackers. De acordo com a autoridade monetária, o ataque ainda está sendo investigado, e o sistema comprometido foi desconectado da rede até que a investigação seja concluída.

A brecha de segurança teria atingido um serviço externo de compartilhamento de arquivos utilizado pelo Reserve Bank. Através deste serviço, o banco compartilha e armazena "algumas informações sensíveis". De acordo com o comunicado, ainda não foram determinadas a natureza e a quantidade de arquivos acessados de forma ilegal.

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"Estamos trabalhando de perto com especialistas em cibersegurança nacionais e internacionais e outras autoridades relevantes como parte de nossa investigação e resposta a este ataque malicioso", afirmou em comunicado Adrian Orr, chefe do Reserve Bank.

Segundo ele, os arquivos comprometidos "podem incluir" informações comercialmente e pessoalmente sensíveis. Ainda de acordo com o texto, as principais funções dos sistemas do banco central neozelandês continuam em funcionamento.

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Países do Pacífico já comemoram a chegada de 2021. Na Nova Zelândia, a comemoração da virada do ano ocorreu por volta das 8h no horário de Brasília. Fogos de artifício e aglomerações marcaram a virada de ano no local, considerado um dos melhores países que combateram à Covid-19.

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Na Austrália, as boas-vindas ao novo ano se deu às 10h de Brasília. O País manteve a queima de fogos de artifício, mas sem a presença do grande público por conta das restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

Os habitantes de Kiribati e Samoa foram os primeiros a se despedir de 2020. Esses arquipélagos contam com uma população de pouco mais de 300 mil habitantes, que saudaram 2021 às 7h, no horário de Brasília. 

A filial neozelandesa do grupo de alimentos e cosméticos Unilever anunciou nesta terça-feira (1°) que pretende testar a semana de trabalho de quatro dias, sem cortes de salários para os funcionários, seguindo uma proposta neste sentido do governo de centro-esquerda para reativar a economia.

A empresa explicou que seus 81 funcionários no país poderão participar no experimento, que deve começar em dezembro e durar um ano. Dependendo dos resultados na Nova Zelândia, a Unilever poderia adotar a semana de quatro dias em outros países.

"Nosso objetivo é medir o rendimento em função da produção, não do tempo. Acreditamos que a antiga forma de trabalhar está desatualizada e não é mais adequada", declarou o diretor geral da Unilever Nova Zelândia, Nick Bangs.

A primeira-ministra Jacinda Ardern anunciou em maio a possibilidade de mudança para a semana de quatro dias para ajudar a reativar uma economia afetada pelas restrições impostas pelo coronavírus, incluindo um confinamento de sete semanas. E incentivou as ideias criativas que favoreçam a flexibilidade na empresa.

Bangs destacou o aumento do interesse por uma semana de trabalho mais curta, depois que a pandemia alterou a cultura de trabalho no escritório.

"Este é um momento emocionante para nossa equipe, uma forma de validar o papel de catalisador que a Covid-19 teve na transformação das práticas no mundo do trabalho", disse.

A empresa espera que seus funcionários ganhem em produtividade com a permissão de maior flexibilidade. Os resultados da experiência serão analisados pela Universidade de Tecnologia de Sydney.

"Estamos ansiosos por compartilhar as lições do experimento com outras empresas da Nova Zelândia, com a esperança de estimular outras a refletir sobre a forma como trabalham", completou Bangs.

O governo da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, deve declarar uma emergência climática em uma medida simbólica para aumentar a pressão pelo combate ao aquecimento global. Enquanto o parlamento se reunia novamente após uma eleição geral vencida pelo partido de Ardern, o governo disse que apresentará uma moção para declarar a emergência na próxima quarta-feira.

"Sempre consideramos as mudanças climáticas uma grande ameaça para nossa região e é algo que devemos tomar medidas imediatas", disse Ardern, de acordo com a emissora estatal TVNZ. "Infelizmente, não fomos capazes de apresentar uma moção em torno de uma emergência climática no parlamento no último mandato, mas agora podemos."

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Ardern voltou ao poder no mês passado com a maior vitória eleitoral de seu Partido Trabalhista de centro-esquerda em meio século, quando os eleitores a recompensaram por uma resposta decisiva ao novo coronavírus.

A vitória retumbante permite que o partido de Ardern governe sozinho, embora ela tenha juntado forças com o Partido Verde para o próximo mandato de três anos.

Os membros do parlamento recém-eleitos prestaram juramento na terça-feira e retomaram o trabalho na quarta-feira no parlamento mais diverso da história da Nova Zelândia. Há diversidade de cor, gênero e orientação sexual

Em seu último mandato, o governo de Ardern aprovou uma Lei de Carbono Zero, que estabelece a estrutura para zera as emissões líquidas até 2050, com apoio de todos os partidos no parlamento.

Se uma emergência climática for aprovada, a Nova Zelândia se juntará a países como Canadá, França e Grã-Bretanha que tomaram o mesmo curso para concentrar esforços no combate às mudanças climáticas.

Na semana passada, legisladores japoneses declararam uma emergência climática e se comprometeram com um cronograma firme para zerar as emissões líquidas.

O Partido Trabalhista, da primeira-ministra Jacinda Ardern, venceu com ampla margem as eleições gerais deste sábado (17) na Nova Zelândia, com quase 50% dos votos, um "resultado excepcional", imediatamente reconhecido pela oposição.

Restando ainda em torno de 25% dos votos para serem apurados, os trabalhistas de centro esquerda de Ardern, que aspira a um segundo mandato, registram 49% de apoio e seu aliado, o Partido Verde, soma 7,6%. O Partido Nacional, de Judith Collins, principal força de oposição, aparece com 27%.

Ardern, de 40 anos, no poder desde 2017, agradeceu aos eleitores pela confiança depositada nestas eleições que ela própria descreveu como "eleições da covid". Sua campanha se concentrou exatamente em seu sucesso na luta contra a pandemia.

"Obrigada às muitas pessoas que nos deram seu voto, que confiaram em nós para continuar liderando a recuperação da Nova Zelândia", disse ele a seus apoiadores.

Judith Collins admitiu a derrota em um discurso transmitido pela televisão: "Para a primeira-ministra Jacinda Ardern, para quem telefonei, parabéns, porque se trata, creio eu, um resultado excepcional para o Partido Trabalhista".

As projeções dão ao Partido Trabalhista a maioria no Parlamento, com 64 assentos de um total de 120. Para o Partido Nacional, de centro direita, este pode ser seu pior resultado em quase 20 anos.

Os números excedem amplamente as previsões das pesquisas de opinião preeleitorais e, caso se confirmem, representarão a vitória mais contundente do Partido Trabalhista desde 1946.

Nenhum líder conseguiu maioria absoluta desde que a Nova Zelândia adotou um sistema de votação proporcional, em 1996, mudança que levou a uma sucessão de governos multipartidários.

A presidente do Partido Trabalhista, Claire Szabó, atribuiu a vitória retumbante ao carisma de Ardern, que conquistou o apoio em massa dos neozelandeses com a "Jacinda-mania", quando assumiu o partido em 2017. À época, ela mal chegava a 24% nas pesquisas.

"Esta é uma grande noite para nós", afirmou, em declarações a emissoras locais.

"Não há dúvida de que a grande e forte liderança de Jacinda Ardern foi um enorme fator em tudo isso", acrescentou.

Uma das lideranças do Partido Verde, Marama Davidson, também parabenizou Ardern por "seu extraordinário triunfo".

- Corrida às urnas -

Cerca de 3,5 milhões de pessoas se registraram para votar.

A Nova Zelândia conta com leis muito rígidas para os dias de votação, restringindo a cobertura da imprensa e a propaganda política enquanto as seções ainda estão abertas. O objetivo é evitar que os eleitores sejam influenciados.

Em torno de 1,7 milhão de pessoas (quase metade do eleitorado total) votaram cedo, uma proporção muito maior do que nas eleições anteriores.

Inicialmente, as eleições seriam realizadas em 19 de setembro. Foram adiadas, devido a um surto de coronavírus, já contido, em Auckland.

Os eleitores também foram às urnas para se pronunciar em dois referendos: um, sobre a legalização do uso de cannabis para fins recreativos; e outro, sobre a legalização da eutanásia. Ambos os resultados devem ser conhecidos somente após 30 de outubro.

Um incêndio destruiu quase 50 residências na Nova Zelândia, anunciaram as autoridades nesta segunda-feira (5). As fontes consideram "um milagre" que ninguém tenha ficado ferido quando "um muro laranja" caiu sobre um povoado isolado da Ilha Sul.

O incêndio começou em uma floresta situada nas montanhas neste domingo (4) de manhã e, atiçado por fortes ventos, propagou-se ao povoado de Lake Ohau, obrigado a seus moradores a fugir para sobreviver.

Cinquenta estruturas foram destruídas e a situação continuava "tensa" na segunda-feira, sobretudo pelos fortes ventos. Onze helicópteros e nove equipes dos bombeiros tentavam conter as chamas, informou a corporação.

"A verdade é que um pequeno milagre que ninguém tenha ficado ferido", avaliou o prefeito do distrito de Waitaki, Gary Kircher. "Falei com um homem que se levantou para poder ver seu cão (que latia) ao amanhecer, abriu a porta e viu este muro laranja", acrescentou.

A pequena comunidade de Lake Ohau foi devastada, de acordo com Gary Kircher. Os ventos imprevisíveis dificultaram a luta contra as chamas, informou o Serviço de Incêndios e Emergências da Nova Zelândia (FENZ).

O incêndio devastou até a tarde de segunda-feira uma superfície de 4.600 hectares. Os incêndios são relativamente frequentes na Ilha Sul nesta época do ano, mas este é incomum por seu tamanho e intensidade.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta segunda-feira (5) o fim das restrições ordenadas em Auckland para frear a segunda onda da epidemia e declarou que seu país "venceu novamente o vírus".

A primeira onda de coronavírus foi contida no fim de maio com um confinamento nacional. E o arquipélago registrou depois 102 dias sem contágios locais.

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Mas em agosto as autoridades detectaram um novo foco da doença na maior cidade do país, o que levou o governo a ordenar um novo confinamento para 1,5 milhão de habitantes de Auckland, que durou três semanas, até o início de setembro.

Há 12 dias a cidade da Ilha Norte não registra novos casos de covid-19. Ardern afirmou que a epidemia está sob controle e elogiou os habitantes que precisaram enfrentar o novo confinamento.

"Os habitantes de Auckland e os neozelandeses se submeteram a um plano que funcionou duas vezes. E venceram o vírus novamente", declarou a chefe de Governo trabalhista.

Um êxito muito oportuno para Ardern, pois o país organizará eleições legislativas em 17 de outubro. De acordo com as pesquisas, ela é a grande favorita para permanecer à frente do governo.

Jacinda Ardern anunciou ainda que a partir de quarta-feira à noite Auckland passará ao nivel 1 de alerta sanitário, o mesmo em vigor no restante do país.

Isto significa o fim das restrições para reuniões públicas.

Uma das consequências é que a segunda partida de rúgbi entre Nova Zelândia e Austrália, que conta para a Copa Bledisloe - competição anual entre os All Blacks e os Wallabies - poderá ser disputada em 18 de outubro no Eden Park de Auckland com a presença dos torcedores.

"É uma notícia positiva", afirmou a Federação de Rúgbi da Nova Zelândia em um comunicado. A primeira partida será disputada em Wellington no domingo.

O arquipélago do Pacífico Sul, que tem cinco milhões de habitantes, registrou apenas 25 mortes por covid-19 e menos de 1.900 casos. Nesta segunda-feira o país tinha 40 casos ativos de coronavírus.

Mas a primeira-ministra pediu aos neozelandeses que permaneçam alertas e lamentou o uso cada vez menor do aplicativo oficial de rastreamento de covid-19, assim como a queda no número de testes.

"O retorno do vírus não é a única coisa que nos preocupa, também há um retorno da indulgência", disse.

Um levantamento da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta) – instituição que reúne empresas do segmento de intercâmbio do país - , publicado na última quinta-feira (3), mostra que, para os estudantes brasileiros, a Nova Zelândia é tida como o país mais seguro para fazer intercâmbio após a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Realizada com estudantes de 22 estados de todas as regiões da federação, a pesquisa revela, também, que a Nova Zelândia é classificada como a nação mais competente no que diz respeito ao controle da pandemia.

Segundo o estudo, 71,3% dos estudantes que têm vontade de fazer algum tipo de curso fora do país consideram, no quesito sanitário, a Nova Zelândia como o Estado mais seguro para uma viagem de estudos em um futuro próximo (2020-2022). O levantamento mostra, ainda, que 75,7% dos estudantes brasileiros acreditam que a Nova Zelândia é o país mais competente nos protocolos de controle da pandemia.

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Para Amy Rutherford, diretora regional da Education New Zealand – agência do governo neozelandês voltada à educação internacional  -, os números do estudo mostram a responsabilidade da Nova Zelândia para com a saúde dos cidadãos. “Os números da pesquisa refletem o comprometimento da Nova Zelândia com a saúde das pessoas. Nossa atuação é guiada por protocolos com embasamento científico, além de empatia e solidariedade. Assim que for possível, os estudantes internacionais poderão voltar à Nova Zelândia para desfrutar da educação de excelência e voltada para o futuro oferecida por nossas instituições de ensino”, diz Amy, segundo a assessoria de imprensa.

Feita entre julho e agosto de 2020, por meio da internet, a pesquisa entrevistou estudantes de várias faixas etárias. De acordo com o levantamento, aprender uma nova língua é um dos maiores estímulos para estudar em outro país, como também a oportunidade de ter uma experiência internacional e a possibilidade de conciliar estudos e trabalho. Além disso, enriquecer o currículo e investir em educação internacional fazem parte dos objetivos mais importantes. Em meio à atual situação mundial, a pesquisa analisou fatores de decisão para realização de um intercâmbio e a expectativa do desempenho educacional dos países após a pandemia da Covid-19.

A Nova Zelândia, que há algumas semanas parecia ter controlado totalmente a epidemia do novo coronavírus, registrou nesta sexta-feira (4) a primeira morte provocada pela Covid-19 em mais de três meses.

A vítima, um homem na casa dos 50 anos, faleceu em um hospital de Auckland e estava relacionado com o foco epidêmico detectado em 12 de agosto em uma família que mora na cidade, a segunda maior do país.

A detecção do surto acabou com 102 dias sem nenhum novo caso local de transmissão do coronavírus.

Desde então, os contágios aumentaram e chegaram 152, três deles registrados nesta sexta-feira.

O país do Pacífico tem um balanço de 23 mortes provocadas pela covid-19 desde o surgimento do vírus.

O homem que faleceu nesta sexta-feira, o primeiro óbito provocado pela covid-19 desde 24 de maio, seria a vítima mais jovem da doença no país.

A primeira-ministra Jacinda Adern declarou que a tendência sugeria que o foco epidêmico de Auckland parecia controlado, mas que ainda não é possível declarar vitória.

"Estávamos preparados e, atuando rapidamente e de forma firme, especialmente com os habitantes de Auckland. Pensamos que isto permitiu conter o retorno do vírus", afirmou.

"Mas também há aspectos que sugerem que é necessário ter prudência", completou.

Na segunda-feira, as autoridades suprimiram as medidas de confinamento em Auckland, decretadas em 12 de agosto.

Os moradores podem sair de casa, mas as reuniões com mais de 10 pessoas estão proibidas, exceto nas escolas.

O uso de máscara é obrigatório nos transportes públicos em todo o país.

A origem do foco epidêmico em Auckland permanece indeterminada. As análises do genoma mostram que não têm relação com a cepa viral que foi encontrada na Nova Zelândia no início do ano.

O país, que impôs um confinamento de sete semanas a partir do fim de março, é considerado um exemplo de boa gestão da crise de saúde.

As escolas de Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, reabriram nesta segunda-feira (31) graças a uma flexibilização do confinamento decidida pela primeira-ministra Jacinda Ardern, que se mostrou confiante na capacidade do país de controlar uma segunda onda de contágios de coronavírus.

Os habitantes de Auckland estão autorizados a sair de suas casas, mas o governo limitou as reuniões sociais ao máximo de 10 pessoas e o uso de máscara é obrigatório nos transportes públicos de todo o país.

O confinamento de Auckland começou em 12 de agosto, depois que foram detectados quatro casos na cidade de 1,5 milhão de habitantes, o que acabou com 102 dias sem transmissão comunitária de covid-19 no país.

Desde então, o foco cresceu até 141 casos, o maior registrado na Nova Zelândia. Nesta segunda-feira foram informados quatro novos contágios.

A origem do foco não foi determinada. Ardern disse que é "inevitável" para o país registrar mais casos vinculados a este foco.

Ardern, que adiou as eleições gerais na Nova Zelândia por um mês, até 17 de outubro, devido ao novo surto, pediu aos compatriotas que "façam sua parte" na luta contra o coronavírus.

"É natural que estejam cansados, o mundo inteiro está", disse.

"Mas em comparação com outros países, estamos realmente bem. Seremos capazes de ficar à frente do vírus se seguirmos as regras", completou.

O autor dos ataques a mesquitas de Christchurch, Brenton Tarrant, foi condenado nesta quinta-feira (27) a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional pelo assassinato de 51 muçulmanos em 2019, na Nova Zelândia.

A primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, comemorou a sentença e desejou que o assassino tenha uma vida de "silêncio total e absoluto".

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O juiz Cameron Mander afirmou que, por trás da ideologia "deturpada" de Tarrant, esconde-se um "ódio profundo" que o levou a atacar homens, mulheres e crianças indefesas.

"Corresponde ao tribunal dar uma resposta de rejeição categórica diante de uma maldade tão abjeta", declarou o magistrado ao pronunciar a sentença sem precedentes na história judicial da Nova Zelândia.

O juiz, que lembrou do alto preço pago pela comunidade muçulmana neozelandesa, afirmou que Tarrant fracassou na tentativa de promover a ideologia de extrema-direita.

"Foi brutal e cruel. Suas ações foram desumanas", classificou.

Em 15 de março de 2019, o supremacista branco australiano Brenton Tarrant matou a sangue frio 51 fiéis em duas mesquitas de Christchurch, cidade do sul da Nova Zelândia, durante as orações de sexta-feira, e transmitiu ao vivo o massacre pela internet, provocando uma onda de indignação no mundo.

Tarrant foi declarado culpado por 51 assassinatos, 40 tentativas de assassinato e por um ato terrorista, depois de se declarar culpado em março.

O procurador Mark Zarifeh disse que a matança "não tem precedentes na história criminal da Nova Zelândia" e que foi motivada por uma ideologia racista e xenófoba enraizada".

Para Zarifeh, a prisão perpétua era "a única condenação apropriada".

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, prolongou o confinamento em Auckland, a maior cidade do país, e anunciou que é necessário mais tempo para controlar um persistente foco de coronavírus.

"Os quatro dias a mais são necessários para permitir a redução do nível em Auckland, e permanecer com o nível reduzido", afirmou, em referência ao sistema de alerta nacional de quatro níveis.

"Queremos confiança e segurança para todos", completou a primeira-ministra. As autoridades anunciaram o confinamento em Auckland em 12 de agosto, um dia depois da detecção de novos casos. O país havia conseguido registrar 102 dias sem casos transmitidos localmente.

O foco do contágio aumentou e passou de quatro a 101 casos. A origem continua sendo desconhecida, apesar do grande dispositivo de rastreamento.

Ardern também afirmou que novos casos poderiam ser registrados e que as autoridades de saúde precisam confirmar que o foco está sob controle antes de flexibilizar o confinamento.

Além disso, a primeira-ministra anunciou que mesmo com uma flexibilização das restrições em Auckland, todo o país permanecerá em nível dois. Isto significa que a população deve respeitar as normas de distanciamento físico até pelo menos 6 de setembro.

As máscaras também são obrigatórias nos transportes públicos e aviões.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta segunda-feira (17) o adiamento de quatro semanas, para 17 de outubro, das eleições legislativas no país, devido a um novo surto de Covid-19.

Tanto a oposição com sua própria coalizão de centro-esquerda pressionaram a primeira-ministra a adiar as eleições após o anúncio de novos casos de Covid-19 na semana passada em Auckland, que provocaram o retorno do confinamento na maior cidade do país.

O retorno do vírus após 102 dias sem o registro de nenhum caso interrompeu a campanha e provocou o temor de que muitos eleitores ficassem em casa por medo da pandemia no dia da votação, inicialmente prevista para 19 de setembro.

A líder da coalizão que governa a Nova Zelândia há quatro meses, favorita nas pesquisas e elogiada por sua gestão da crise do coronavírus, reconheceu a preocupação dos rivais de que a interrupção da campanha eleitora a teria beneficiado injustamente.

Depois de consultar os líderes dos partidos e a Comissão Eleitoral no fim de semana, Ardern escolheu a data de 17 de outubro.

Ela disse que a mudança permitirá a todos os partidos organizar a campanha nas mesmas condições e deixou claro que, independente da situação, não pretende voltar a mudar a data das eleições.

"Esta decisão dá tempo a todos os partidos para realizarem suas campanhas e à Comissão Eleitoral tempo suficiente para garantir que a eleição possa acontecer", disse.

O novo coronavírus foi detectado na terça-feira da semana passada em quatro pessoas de uma família e nesta segunda-feira o país já registra 89 casos confirmados, com cinco pacientes hospitalizados.

O diretor geral do Serviço Nacional de Saúde, Ashley Bloomfield, afirmou que a atual cepa é diferente da anterior. Ele disse que o governo fará testes para saber se a nova cepa entrou no país em mercadorias congeladas armazenadas em um frigorífico de Auckland.

Bloomfield, no entanto, afirmou que não há evidências de que o coronavírus pode ser transmitido pelos alimentos ou suas embalagens e que as autoridades seguem considerando que a causa mais provável do novo surto é o contágio humano.

O país do Pacífico sul adotou a mesma estratégia que ajudou a conter a propagação do coronavírus durante o confinamento de sete semanas no início do ano, isolando os casos positivos, rastreando os contatos e com testes de diagnóstico generalizados.

O êxito precedente catapultou a popularidade de Ardern a 60%, que já havia aumentado com sua liderança na gestão após o ataque do ano passado em uma mesquita de Christchurch e durante a erupção de um vulcão na Ilha White.

As pesquisas apontam uma vitória do Partido Trabalhista de Ardern que permitira um governo sem a necessidade de coalizão. Atualmente, ela governa com o apoio de partidos menores, os Verdes e o Nova Zelândia Primeiro (NZP).

O Partido Nacional, principal formação opositora, defendeu no fim de semana o adiamento das eleições para o fim de novembro ou para o próximo ano.

A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, anunciou nesta sexta-feira a ampliação por pelo menos 12 dias do novo confinamento em Auckland, após a detecção de casos de Covid-19 na maior cidade do país e localidades próximas.

"O governo aceitou manter as medidas atuais durante 12 dias adicionais, o que eleva o total a duas semanas completas", declarou Ardern.

Desde que quatro pessoas testaram positivo para Covid-19 na terça-feira, acabando com 102 dias sem contágios de transmissão local no país, a Nova Zelândia detectou um foco de 30 novos casos.

A maioria foi registrada na região de Auckland, uma cidade de 1,5 milhão de habitantes. Mais preocupante, dois novos casos foram detectados em Tokoroa, a 210 quilômetros de Auckland.

A Nova Zelândia contabiliza 22 mortes por coronavírus em uma população de cinco milhões de habitantes e não registrava transmissões locais desde 1 de maio.

O país estava com uma vida praticamente normal, sem medidas de distanciamento físico e com a organização de eventos culturais e esportivos com a presença de público.

Mas as autoridades de saúde alertaram a população que uma segunda onda de infecções era "inevitável".

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