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O senador e candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro (PTB), lançou uma carta, nesta segunda-feira (14), propondo um “pacto” para a realização de uma campanha limpa, ao postulante Paulo Câmara (PSB). O petebista sugeriu ao ex-secretário que sejam retirados os cavaletes ou bandeiras utilizadas, durante o período eleitoral, das vias públicas da Região Metropolitana do Recife (RMR).

Além disso, Armando também sugeriu que sejam restritos os carros de som nos dias úteis, das 9 às 17h. O petebista justificou o “pacto” por conta das reclamações dos recifenses com a poluição visual e as dificuldades de mobilidade. 

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CARTA ABERTA AO CANDIDATO PAULO CÂMARA

Neste início de campanha, têm sido cada vez mais recorrentes as reclamações dos recifenses com a crescente poluição visual, sonora e com as dificuldades de mobilidade geradas pela campanha eleitoral nas ruas do Recife e das cidades da Região Metropolitana.

Diante disso, para atender ao interesse da população, proponho ao candidato Paulo Câmara um pacto para a realização de uma campanha limpa, como reclamam e merecem os cidadãos:

1.Não utilização de cavaletes ou bandeiras nas vias públicas durante todo o período de campanha eleitoral, em toda região do Grande Recife;

2.Restringir a utilização de carros de som aos dias úteis, das 9 às 17 horas.

Comprometo-me a honrar este acordo, uma vez que não temos o direito de ampliar ainda mais os infortúnios e dificuldades vividos diariamente por nossa população com excessos praticados na campanha eleitoral.

 

Cordialmente,

Armando Monteiro

Candidato ao governo do Estado de Pernambuco

Coligação Pernambuco Vai Mais Longe (PTB, PT, PDT, PSC, PRB e PTdoB)

Petro Poroshenko, presidente eleito na Ucrânia, disse que a parte econômica do pacto com a União Europeia será assinada logo após a inauguração como presidente no próximo mês. Os líderes ucranianos assinaram a parte política do pacto em março. Na época, eles disseram que esperariam até as eleições presidenciais de 25 de maio para assinar o restante do acordo.

Conhecido como Acordo de Associação, o amplo tratado é uma das principais ferramentas diplomáticas para integrar a Ucrânia na Europa. A Rússia se opõe fortemente à assinatura do tratado, insistindo que os ucranianos concordem com um acordo comercial separado que formou com outras ex-repúblicas soviéticas.

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Quando o ex-presidente Viktor Yanukovych recusou a assinatura do pacto com a União Europeia no fim do ano passado, manifestantes tomaram as ruas de Kiev, em uma série de protestos que levaram à sua queda, em fevereiro deste ano.

"Petro Poroshenko acredita que é imperativo não atrasar a assinatura da porção econômica do acordo de associação entre a Ucrânia e a União Europeia", afirmou seu escritório, em comunicado. "Em sua opinião, tal assinatura pode ocorrer imediatamente após a inauguração do novo presidente da Ucrânia."

A inauguração de Poroshenko deve ocorrer do início para o meio de junho. Ele conquistou mais de 50% dos votos nas eleições presidenciais de domingo, segundo resultados preliminares. A comissão eleitoral ainda deve confirmar os números e declará-lo vencedor.

"O povo da Ucrânia, que apoiou o programa pró-Europa do candidato presidencial Petro Poroshenko, não pode esperar. Por essa razão, as ações do governo precisam ser as mais vigorosas possíveis", disse o comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Estado de São Paulo pretende propor um acordo com o governo federal e com outros municípios para a criação de um protocolo nacional para lidar com imigrantes que chegam ao País como refugiados. A medida é a resposta paulista ao crescente fluxo de refugiados do Haiti que chegaram à capital, com passagens pagas pelo governo do Acre.

A interlocução entre as diferentes esferas da federação será feita pelo Ministério Público do Trabalho e pela Defensoria Pública da União, que participaram de uma reunião na sede da Secretaria da Justiça durante a tarde de ontem. Uma nova reunião, para o início do diálogo intergovernamental, foi marcada para a semana que vem.

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Pela proposta apresentada pela secretária de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa de Souza Arruda, ao governo federal, caberia priorizar a emissão de documentos necessários à permanência dos imigrantes no Brasil, especialmente a Carteira de Trabalho.

Na avaliação da secretária, a exposição ao trabalho ilegal é um dos maiores riscos aos haitianos. Nas duas últimas semanas, cerca de 500 chegaram a São Paulo. "Se temos 170 acolhidos na Missão Paz (entidade ligada à Pastoral do Migrante), onde estão os demais? O aliciamento é fácil, porque tudo o que essas pessoas precisam é de uma oferta de trabalho ou de um local para dormir. E essas propostas podem não ser condizentes com as leis de trabalho compactuadas no Brasil", afirmou.

"Nossa ideia é a propositura de um acordo de cooperação para que situações como essa, que envolvem a dignidade das pessoas e a segurança pública, não aconteçam mais. O livre trânsito de imigrantes devidamente documentados é algo absolutamente aceitável e possível. Mas deslocamentos em grande proporção de pessoas em situação de vulnerabilidade não podem mais acontecer", disse.

Também ficaria a cargo da União fazer a interlocução entre os Estados para evitar a situação verificada em São Paulo nos últimos dias: os haitianos chegaram sem que o governo do Acre tivesse informado o governo paulista sobre a viagem.

Aos Estados e municípios, segundo a ideia inicial proposta por Eloisa, caberia providenciar vagas em abrigos e intermediar o acesso a programas para recolocação profissional dos refugiados. "Não estamos falando de conter fronteiras nem estabelecer barreiras internas. É de organização dessas locomoções humanas", disse a secretária da Justiça.

O desconhecimento da transferência dos haitianos é o motivo apontado pela secretária para a grave situação que os imigrantes enfrentaram até ontem: abrigados na Pastoral do Migrante, local mantido pela Igreja Católica no Glicério, região central da cidade, não tinham colchões para dormir e havia alimento suficiente para fazer apenas uma refeição por dia. Eles também não tinham material de higiene pessoal nem local para banho.

Atendimento

A situação dos haitianos começou ontem a dar sinais de melhoras. A Prefeitura de São Paulo passou a fornecer marmitas para garantir as três refeições diárias e enviou colchões para que eles deixassem de dormir direto no chão.

Mas a falta de locais para banho persiste. Além disso, o Estado se comprometeu a oferecer 200 refeições do programa Bom Prato para os haitianos e a dar cursos de capacitação profissional. Ontem, 87 haitianos obtiveram a Carteira de Trabalho, em uma ação de mutirão coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Entretanto, o padre Paolo Parise, um dos encarregados da Pastoral, afirmou que o trabalho deve persistir por mais dias, uma vez que ainda não há certeza se o fluxo de haitianos vindos do Acre vai continuar - e em que ritmo. "Seria preciso que a carteira fosse emitida imediatamente, não só depois de um trabalho específico", afirmou o padre.

Chanceleres de Estados Unidos e Rússia anunciaram nesta quinta-feira (17) um acordo com uma série de concessões para reduzir a tensão na Ucrânia. O pacto foi recebido com desconfiança porque, horas antes, o presidente Vladimir Putin defendeu em entrevista a uma TV o "direito" de a Rússia invadir a Ucrânia se necessário.

Além dos chanceleres americanos, John Kerry, e russo, Serguei Lavrov, estiveram na reunião representantes da União Europeia e da Ucrânia. Ficou estabelecido que os grupos pró-Rússia serão desarmados e os prédios públicos ocupados serão esvaziados. Kiev se comprometeu a anistiar todos os envolvidos e começar a redesenhar sua Constituição para dar mais autonomia às regiões do leste.

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Diplomatas presentes à negociação ficaram com a impressão de que Moscou saiu vitorioso. O acordo, por exemplo, não pede a devolução da Crimeia nem cita o território anexado. Kerry negou publicamente que Washington tenha desistido de protestar contra a anexação.

A reportagem apurou que o entendimento só foi obtido depois que Moscou recebeu a promessa de que a Ucrânia não será automaticamente integrada à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A aliança militar anunciou recentemente o aumento de suas forças no Leste Europeu, em apoio a Kiev. "Existe uma neutralidade política e militar na Ucrânia, hoje. Se isso mudar, vai minar nossos esforços de estabelecer uma parceria e encontrar uma solução para a crise", alertou Lavrov. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília – A partir de hoje (20) professores de escolas públicas de todas as disciplinas do ensino médio podem aderir ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. O pacto oferece este ano, formação continuada que será presencial e desenvolvida na própria escola. Os educadores vão receber bolsa mensal de R$ 200 para fazer a formação.

Pode aderir o docente que atue em sala de aula e esteja registrado no Censo Escolar de 2013. O professor que aderir à formação será cadastrado pelo diretor da escola. Para os professores participarem é preciso que as secretarias estaduais de educação e do Distrito Federal tenha feito a adesão ao pacto. O último balanço do Ministério da Educação (MEC) contabilizou 22 unidades da federação inscritas até o dia 14. A meta é que até o final do mês todas estejam participando.

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O MEC espera que os 495,6 mil docentes do ensino médio que trabalham em 20 mil escolas públicas do país participem das aulas. Este ano os professores cursarão dois módulos do pacto. O primeiro trata da formação comum a todos e, no segundo, serão abordados conteúdos das áreas do conhecimento, como ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática. Os docentes vão destinar seis horas semanais à formação continuada. Serão três horas de aulas coletivas e três de estudos individuais.

Os conteúdos desenvolvidos pelas universidades públicas, serão inseridos nos tablets enviados no ano passado pelo MEC às secretarias de educação dos estados e do Distrito Federal. Cada secretaria assumiu a responsabilidade de distribuir os equipamentos aos professores da rede. Os professores orientadores, supervisores e coordenadores também recebem bolsas que variam entre R$ 765 e R$ 2 mil.

A ideia surgiu do diretor Alexandre Homem de Melo e logo foi aceita pelo elenco do Náutico. Se nos próximos três jogos – contra Atlético-PR, neste sábado (31), o São Paulo, na terça-feira (2), e o Vasco, na quinta-feira (4) -, o Timbu conquista nove pontos, o clube vai doar catéteres para o Imip, que serão entregues pelos próprios jogadores. A iniciativa foi batizada de “Jogar pelas crianças”.

Os aparelhos vão ajudar mais de 100 crianças que fazem tratamento no Imip contra o câncer. Todas as três partidas do pacto serão disputadas na Arena Pernambuco.

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Em pronunciamento que fará nesta terça-feira na tribuna, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai propor a suspensão do recesso do Congresso, em julho, para a votação do pacto proposto pela presidente Dilma Rousseff na reunião de segunda-feira, 24, com os governadores e prefeitos, ao qual vai acrescer uma série de outras sugestões. É a resposta do Senado à convocação da presidente e ao clamor das ruas, dirá ele.

À pauta da presidente, Renan vai acrescentar as sugestões de aprovação do pacto federativo, com redução do indexador das dívidas dos Estados para recuperar a capacidade de arrecadação de cada um; aprovação do pacto da segurança pública, com cinco anos de compromisso de gastos com o setor por parte da União, Estados e municípios; além da aprovação do projeto que destina 10% do PIB para a Educação e do projeto do ficha limpa para servidor público. Calheiros sugerirá, ainda, tornar corrupção crime hediondo, aprovar proposta que torna a profissão do médico carreira de Estado e aprovar lei que permita a demissão de juízes e promotores corruptos. Hoje eles são aposentados, com proventos integrais. O presidente do Senado também quer acabar com a bolsa reclusão (atualmente familiares de presos recebem pensão) e fazer a consulta sobre a reforma política.

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Todos esses pontos deverão ser votados em torno de 10 a 15 dias, durante o recesso parlamentar. Depois do discurso, Renan Calheiros vai entregar a proposta à presidente Dilma Rousseff, com a qual tem reunião às 17h30.

Na reunião de governadores e prefeitos no Planalto com a presidente Dilma Rousseff foram sugeridas duas datas para a realização de um plebiscito para ver se a população concorda com uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para tratar de reforma política: 7 de setembro ou 15 de novembro.

A ideia do Planalto é que a presidente Dilma Rousseff encaminhe, nos próximos dias, um mensagem ao Congresso pedindo o plebiscito. Lá, o texto seria transformado em projeto de lei ou se aproveitaria alguma matéria em tramitação.

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Com isso, nas eleições presidenciais do ano que vem, seriam eleitos dois congressos: um exclusivo para fazer a reforma política e outro formado por senadores e deputados, que exerceriam seus mandatos tradicionais. A ideia também é que a Constituinte exclusiva teria um tempo menor de funcionamento que os quatro anos tradicionais.

Da mesma forma, o entendimento é que não seriam necessários 513 deputados e 81 senadores para a Constituinte. Poderia ser um sistema unicameral e com número reduzido de parlamentares-constituintes.

"Ainda está tudo em discussão, mas o que a classe política, aqui representada por governadores e prefeitos, precisava mostrar é que nós estamos ouvindo as vozes das ruas", disse o governador da Bahia, Jacques Wagner, (PT). Segundo ele, "queremos encontrar soluções para o que estão nos cobrando, pois a classe política captou o recado do povo". Para esta Constituinte, comentou, juristas e pessoas da sociedade civil estudiosas do assunto deveriam se candidatar, além dos políticos tradicionais, para ampliar a sua representatividade.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, antecipou ontem (14) que o ministério quer elaborar um programa específico para o aprimoramento do ensino médio. “Precisamos de um PNAIC [Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa] para o ensino médio”, disse o ministro, comparando com o programa que visa a alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. O programa para o ensino médio está sendo discutido com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), 970 mil jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola. O programa deve recuperar esses jovens por meio da Busca Ativa - ação do Plano Brasil Sem Miséria para localizar pessoas em situação de vulnerabilidade. O programa pretende a integração curricular e vai oferecer bolsa de estudo e pesquisa para jovens do ensino médio para estimular a vocação em ciência e licenciatura.  Segundo Mercadante, os estudantes que quiserem estudar matemática, física e biologia terão bolsa desde o ensino médio.

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“Eles terão um tratamento diferenciado. Por que alunos que participam de Olimpíadas de Matemática, por exemplo, só recebem bolsa na universidade? Ele vai ganhar bolsa já no ensino médio para se aprofundar. Desde cedo vamos levando ele para laboratórios, motivando para ir para as áreas exatas e formar desde jovem”, explica o ministro. O valor da bolsa ainda não está definido, mas deve ser o mesmo de uma bolsa de iniciação científica no ensino superior, R$ 400.

O assunto foi tratado na abertura do 14º Fórum de Dirigentes Municipais de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O ministro aproveitou a ocasião para destacar que o ensino médio não é competência do município. Segundo Mercadante, 1% das escolas de ensino médio pertence à rede municipal. “Cidade não deveria fazer ensino médio, transfira para os estados”, aconselhou aos dirigentes municipais presentes no evento.

Outro benefício anunciado por Mercadante é que "todo professor de inglês da rede pública vai receber senha online do Inglês sem Fronteiras". Segundo ele serão liberadas 130 mil senhas para professores de inglês tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio. O Inglês sem Fronteiras é uma plataforma de ensino online do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançada em março com o objetivo de desenvolverem o nível de proficiência dos estudantes para ingressar no Programa Ciência sem Fronteiras.  O ministro também apresentou a evolução do orçamento do MEC, que passou de R$ 77.994 em 2011 para os R$ 92.862 previstos para 2013.

O fórum Undime vai de 14 a 17 de maio na Costa do Sauípe (BA). O encontro é o primeiro depois das eleições municipais de 2012, quando cerca de 70% dos prefeitos e dirigentes iniciaram uma nova gestão. Ao todo foram mais de mil inscrições de secretários de educação, técnicos e educadores de todo o país.

Nesta terça-feira (19), o relatório da comissão mista que estuda o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa poderá receber votação, na Câmara dos Deputados. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, a reunião está marcada para o horário das 14h30, em Brasília.

O senador Eduardo Amorim (PSC-SE), que é relator na comissão mista, deu parecer favorável à medida. Além disso, ele também acolheu cinco das 60 emendas apresentadas ao texto por deputados e senadores.

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O intuito do Pacto é incentivar e promover a alfabetização dos estudantes com idade até os oito anos de idade, no final do 3º ano do ensino fundamental da educação pública. E, para que o objetivo seja alcançado, o Pacto pretende aumentar o investimento na formação continuada de professores desses três primeiros anos do ensino fundamental. De acordo com a agência, o Governo Federal visa liberar R$ 1,1 bilhão neste ano.  

Brasília - O ano letivo começa hoje (14) em grande parte das escolas públicas do país. Junto com as aulas, tem início também o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Ao todo, 4.997 municípios dos 26 estados mais o Distrito Federal concluíram o processo de adesão ao pacto até dezembro de 2012, o que representa 89,8% dos municípios do país. Outros 328 aderiram parcialmente, não concluíram o processo de adesão ou não se manifestaram. Apenas oito optaram por não firmar o acordo que tem como objetivo assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.

Para que o Pnaic seja implementado, desde o anúncio do pacto, em novembro do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) trabalha na formação de uma rede que envolve estados, municípios, universidades e escolas na capacitação, ensino e avaliação da fase que compreende o ciclo da alfabetização: 1º, 2º e 3º anos da educação básica.

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Um total de 37 universidades públicas é responsável pela formação dos orientadores de estudo que por sua vez serão responsáveis pela capacitação dos professores alfabetizadores. De acordo com o calendário proposto pelo MEC, a formação dos orientadores acontece desde dezembro do ano passado em alguns estados. Até março a primeira etapa da formação - 40 horas do total de 400 horas, 200 por ano até 2014 - será concluída e será a vez dos professores receberem as aulas - com carga horária de 120 horas por ano.

"O Pnaic é um projeto nacional firmado com todos os entes federativos. Cada um tem uma responsabilidade grande para que o processo de alfabetização seja bem sucedido. Com o plano, haverá um diálogo nacional. Ao mesmo tempo, é importante que saibamos guardar as especificidades de cada localidade e que os professores possam criam em cima do material disponível", diz Regina Aparecida Marques de Souza, coordenadora do Grupo de Estudos em Letramento em Educação da Infância e do programa na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

A UFMS programou a formação dos orientadores para o período de 4 a 8 de março. São esperados 245 professores formadores que partirão para os municípios a fim de capacitar os 5.238 professores alfabetizadores da rede pública do estado. Assim como a UFMS, outras nove universidades com as quais a Agência Brasil entrou em contato estão otimistas com o pacto.

O material para a capacitação, desenvolvido pela Universidade de Pernambuco (UFPE) com a colaboração de 11 instituições de ensino superior foi elogiado pelos coordenadores do pacto. O material, no entanto está disponível apenas na versão digital. "O material só foi liberado na versão final no início de janeiro de 2013. Muito tarde para conseguir cópias impressas para as primeiras formações", diz o coordenador-geral do Pnaic na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Jaylson Teixeira. Na universidade, a formação dos primeiros 442 orientadores vai do dia 18 ao dia 22 de fevereiro. Eles serão responsável pela formação dos docentes de 155 municípios.

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) tomou a iniciativa de complementar o material com slides e vídeos, para facilitar a absorção do conteúdo. A primeira etapa do curso de capacitação já foi realizada pela universidade do dia 28 ao dia 30 de janeiro e nos dias 5 e 6 de fevereiro, totalizando as 40 horas previstas. Para o professor e líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Alfabetização, Discurso e Aprendizagens (Geadas) da UFS, José Reicardo Carvalho, "a capacitação ainda está no início, estamos observando".

De acordo com o Censo Escolar de 2011 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no qual se baseia o planejamento do Pnaic, há cerca de 380 mil docentes lecionando do 1º ao 3º anos do ensino fundamental, que devem ser capacitados e receber um material desenvolvido para auxiliar no planejamento das aulas. Para cada grupo de 25 professores está previsto um orientador. O MEC estima que serão cerca de 18 mil orientadores.

O Pacto receberá investimento de R$ 3,3 bilhões em dois anos. Para incentivar a participação dos profissionais serão oferecidas bolsas de R$ 200 mensais para o professor alfabetizador; R$ 765 para o orientador de estudo; R$ 765 para o coordenador das ações do pacto nos estados, Distrito Federal e municípios; R$ 1.100 para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1.200 para o supervisor da instituição de ensino superior; R$ 1.400 para o coordenador adjunto da instituição de ensino superior; e R$ 2.000 para o coordenador-geral da instituição de ensino superior.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2000 e 2010, a taxa de analfabetismo no Brasil, até os 8 anos de idade, caiu 28,2%, com variações entre os estados da federação, e alcançou, na média nacional, uma taxa de alfabetização de 84,8% das crianças. Entre as regiões, existe uma diferença na taxa de analfabetismo, a maior está no Nordeste, 25,4%, seguido do Norte, 27,3%, Centro-Oeste, 9%, Sudeste, 7,8% e Sul, 5,6%. O estado com a maior taxa de analfabetismo é Alagoas, 35%, e o com a menor é o Paraná, com 4,9%.

Com informações da Agência Brasil.

O lançamento oficial do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, em Brasília, foi visto como um compromisso importante firmado pelo governo federal com os Estados e municípios para a melhoria da educação, mas a idade estipulada na meta de alfabetização e o acompanhamento dos resultados são pontos criticados por especialistas consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"O mote de alfabetizar aos 8 anos, ao final do 3.º ano do ensino fundamental, é péssimo. Foi uma escolha política confortável para o Ministério da Educação (MEC)", afirma a consultora educacional Ilona Becskeházy.

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Segundo Ilona, a leitura de textos simples e a compreensão de um ditado, por exemplo, poderiam se dar aos 5 ou 6 anos, como ocorre na maioria das escolas privadas. "A criança tem capacidade para se alfabetizar aos 6 anos. Estamos sendo pouco ambiciosos", comenta.

Para o acompanhamento dos resultados do pacto, o MEC vai aplicar duas avaliações: a Provinha Brasil - ao final do 2.º ano do ensino fundamental -, e outra ao final do 3.º ano. Essas iniciativas podem causar certo "estresse" nas escolas, na opinião da professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Silvia Gasparian Colello.

"A gente não pode cair na loucura frenética de avaliar de forma demasiada. Hoje, as avaliações acabam se sobrepondo umas às outras, as federais, as estaduais, as municipais e as da própria escola. Precisamos racionalizar as práticas de acompanhamento dos resultados."

Segundo o pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Testa, além de atrasado, o pacto deveria ser trabalhado como uma política de Estado - e não de governo. "Minha preocupação é que esse pacto saia da agenda rapidamente, como ocorreu com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), e não se perpetue como uma política de Estado", afirma.

Segundo Testa, o quadro de melhoria da educação básica, nos primeiros anos do ensino fundamental, só irá se concretizar depois que as famílias brasileiras passarem a participar mais da vida escolar. "Soluções pontuais para problemas estruturais não são capazes de mudar a realidade da educação básica. Os pais têm de participar mais e os governos, investir na educação infantil", comenta.

Pé no chão

Membro do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves Ramos diz que o programa pode ser visto como um "pacto pé no chão". De acordo com ele, pelas diferenças regionais dos mais de 5 mil municípios brasileiros que já aderiram ao pacto, o MEC acertou em um projeto "cauteloso e real".

"O querer não é poder. Temos um País com realidades muito díspares. Mas é claro que Estados como o Rio e o Ceará, que já têm programas de alfabetização avançados, podem reduzir essa meta", avalia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Candidato do PMDB, Gabriel Chalita voltou atrás na terça-feira (25) em seu acordo prévio com o candidato Celso Russomanno (PRB) segundo o qual um apoiaria o outro caso um deles passasse para o 2.º turno na sucessão paulistana. "É difícil. Olhando o quadro assim não é uma opção. Se acontecer de não ir para o segundo turno, a reflexão que um político tem de ter é que eu tenho um histórico na política, tenho 40 anos de idade, então não quero apoiar uma pessoa que eu sinta que não vai fazer bem para a cidade. Mas isso é uma conversa de depois da eleição", disse Chalita durante evento na zona leste. "A gente vai analisar depois. Não vou perder tempo de campanha agora para imaginar, se por acaso não for para o 2.º turno, o que fazer."

No fim de março, Chalita e Russomanno anunciaram que haviam firmado um pacto mútuo de ajuda a quem avançasse à segunda fase da disputa. Na terça-feira (25), Chalita também criticou o PRB, classificando-o como "um partido fraco e frágil" e questionou: "Quais serão os quadros que vão governar a cidade num governo Russomanno?". Ele comparou Russomanno a "uma aventura", mesma palavra usada pelos petistas para criticar o líder nas pesquisas de intenção de voto.

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Chalita voltou a negar que tenha conversas adiantadas para apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad. Oficialmente, o PMDB de São Paulo afirma que não há negociação para Chalita substituir o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em troca de trabalhar por Haddad no segundo turno. Chalita se declara amigo da presidente Dilma Rousseff e não é contrário à ideia de ser ministro. No entanto, reforça a tese de que deseja ser prefeito. Para o PMDB, as especulações sobre a troca têm o objetivo de desestabilizar a candidatura de Chalita. "É um absurdo isso. É para tirar voto na reta final. Não houve essa conversa", disse o peemedebista.

"Acho o (Aloizio) Mercadante um ministro fraquíssimo. Botar o Chalita já é chegar no fundo do poço. Seria uma verdadeira tragédia em matéria de educação, mas do PT pode se esperar tudo", disse José Serra (PSDB) na terça-feira (25) ao ser questionado sobre o tema. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Com quantos anos uma criança precisa saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançará, no mês que vem, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. É o que prevê, também, a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.

No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente. Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize.

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"Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas", afirma Izolda Cela de Arruda Coelho, secretária de Educação do Ceará.

Por lá, os avanços dos anos iniciais fizeram o Estado referência em alfabetização. O programa do MEC, inclusive, foi inspirado no que é desenvolvido pela rede cearense desde 2007. "Recebemos a visita do ministério, porque pediram nossa participação. Minha discordância manifesta é em relação à idade", completa Izolda.

Pode parecer detalhe, mas, nesse caso, um ano a mais faz diferença no direito dessa criança de se apropriar das coisas à sua volta, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Prejuízo intelectual não causa, porque sempre se pode alfabetizar depois. Mas a criança perde espaço para participar do mundo."

Para ele, essa alfabetização tardia é uma questão cultural e mudar esse paradigma exige que as políticas públicas considerem, além do olhar dos pedagogos, a visão de outros cientistas. "Não dá para trabalhar isolado. O cérebro é uma questão da neurociência. Aos 3 anos, a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. Aos 6, já pode estar alfabetizado."

O presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araujo e Oliveira, explica que 6 anos é a idade em que se alfabetiza na maior parte dos países que têm um idioma com complexidade parecida à da língua portuguesa, considerada semitransparente, isto é, que tem razoável correspondência entre grafema e fonema.

Há línguas transparentes em que a correspondência é mais regular - como o italiano e o finlandês - e idiomas opacos, nos quais há muitas irregularidades entre a forma que se fala e a maneira que se escreve, como o inglês. Nesses idiomas, o processo seria mais demorado.

"Considerando que a escolarização tem começado aos 4 anos, não dá para conceber que se leve outros quatro para que essa criança leia e escreva", diz Araujo e Oliveira.

A prova da possibilidade dessa alfabetização, resume a consultora educacional Ilona Becskeházy, são as escolas privadas. "Se o aluno do colégio particular aprende a ler e a escrever no primeiro ano, por que a expectativa para quem depende da rede pública é maior?"

Ponderações

Apesar da capacidade neurológica das crianças, trabalhar com idade limite inferior aos 8 anos é utopia, pondera Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva da ONG Todos pela Educação. "Uma meta precisa ser desafiadora, mas factível. É claro que há muitos que lerão aos 6 e aos 7 anos, mas se conseguirmos uma régua que garanta que ninguém chegue aos 9 analfabeto, já é um bom início."

Ela lembra que a Prova ABC - aplicada a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País - mostrou que só metade dos estudantes estava plenamente alfabetizada aos 8 anos. É preciso, ainda, considerar que pelo menos 20% das crianças brasileiras também não têm acesso à educação infantil e chegam menos prontas ao ensino fundamental. "Infelizmente o Brasil é desigual e o princípio da razoabilidade precisa estar presente", acrescenta Priscila.

O secretário de Educação Básica do MEC, Cesar Callegari, também contesta a visão de que se deveria baixar para os 6 anos a idade de alfabetização. "O que estamos propondo não se trata, de forma alguma, de esticar um prazo. Nossas crianças vêm de várias origens e a escola procura minimizar essa desigualdade", diz.

Durante o ciclo de aprendizagem, que engloba os três primeiros anos escolares, alguns alunos se desenvolverão antes que outros. "Só devemos assegurar que todos, sem exceção, terminem essa fase alfabetizados. Isso não é afrouxar o trabalho, é respeitar que as crianças têm ritmos de desenvolvimento diferentes." Callegari acrescenta: "O que vamos medir ao fim dos 8 anos não é a pura decodificação e a leitura automática. É algo mais complexo que, até mesmo nas escolas particulares, se consegue apenas nessa idade." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, negou na tarde desta segunda que o apoio do PP, do deputado federal Paulo Maluf, à sua candidatura tenha sido ocasionado pela oferta de cargos na administração federal de Dilma Rousseff. "Não houve essa questão. Estamos fazendo um pacto pela cidade", disse.

Maluf atribuiu a aliança com o PT ao seu "amor por São Paulo". "(Haddad) é o nosso candidato porque eu amo São Paulo e, por amor a São Paulo, eu tenho plena convicção que a cidade precisa do governo federal para resolver seus problemas", afirmou durante o evento que anunciou o apoio, em sua residência.

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Com discurso afinado ao de Haddad, Maluf negou que o indicado para a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia, seja seu aliado. "Não é ligado a mim não. Essa pergunta cabe ao ministro (das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, do PP), não a mim ou ao Haddad", disse. E brincou com os presentes: "Acho que ele é paranaense, não é?".

Segundo Haddad, a negociação que levou os dois partidos a selarem o acordo não envolveu mudanças em seu plano de governo. "Não me foi pedida nenhuma alteração dos meus planos para a cidade. Estou com o plano de governo bem adiantado. Submeti a várias pessoas, inclusive do PP, a visão de conjunto, minhas áreas prioritárias, estamos de acordo sobre uma infinidade de coisas. O que nos pauta é São Paulo", emendou.

Quando instado a responder se a aliança entre PP e PT deveria ser interpretada como ideológica ou parte do vale tudo eleitoral, Maluf cravou: "Nós queremos um governo eficiente. Não tem mais direita ou esquerda no mundo. A esquerda está aonde, na Rússia ou na China, que não tem direitos humanos? Em Cuba, que deporta seus boxeadores?"

Feijoada

O anúncio da adesão do PP à pré-candidatura de Fernando Haddad foi envolto pela troca de amenidades entre Maluf e os representantes do PT. Com discurso afinado, todos ressaltaram que, apesar das divergências históricas, a aliança buscava repetir em São Paulo a parceria do plano federal.

Marcado para às 13 horas na casa de Maluf, o evento começou com uma visita relâmpago do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou às 12h45 e foi embora cerca de 15 minutos depois, sem falar com a imprensa. Além de Maluf e Haddad, apenas o presidente nacional do PT, Rui Falcão, falou à imprensa. Segundo interlocutores do ex-presidente, sua presença foi uma condição imposta por Maluf para fechar a aliança e, por isso, não teria ficado mais tempo no evento.

Após o anúncio da aliança, o cardápio do almoço na casa de Maluf foi feijoada. Em seguida, representantes do PT e do PP foram à sede do diretório municipal do PP para homologar a aliança.

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