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A um dia da eleição que definirá quem vai comandar a Prefeitura do Recife pelos próximos quatro anos, o cenário aponta chances reais de o pleito ser concluído ainda no 1º turno. Ao menos é o que aponta o último levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) para o período, divulgado neste sábado (1º), ao constatar uma diferença de pouco mais de 15 pontos percentuais entre o prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) e o seu principal adversário, João Paulo (PT).

De acordo com os dados do estudo, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, o socialista tem 39% da preferência da amostra do eleitorado enquanto o petista aparece com 23,7%. Na última rodada, há dois dias, Geraldo já atingia a casa dos 38% e João tinha 25%. Em agosto, quando o IPMN foi pela primeira vez às ruas ouvir os recifenses quanto à intenção de votos, o quadro era inverso, João Paulo liderava numericamente o pleito com 27,7% e o prefeito configurava 25,3%

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O postulante do PSDB, Daniel Coelho, protagoniza o terceiro lugar com 13,1% o que mostra uma leve oscilação ao percentual revelado na última quinta-feira (29) quando ele tinha 14%, em agosto o tucano era o preferido para 5,9% dos recifenses entrevistados. A democrata Priscila Krause desta vez tem 2,2% das intenções, ela já chegou a ter 4,4%, mas não conseguiu obter crescimento.  

Os números dos quatro concorrentes, sob a ótica do coordenador do levantamento e cientista político Adriano Oliveira, corroboram a tese de que o pleito deve ser concluído ainda no primeiro turno. “Geraldo está na tendência ascendente e com ela nós já podemos afirmar que o primeiro turno continua plausível”, salientou. 

Elencando outros fatores para reforçar a avaliação, o cientista ressaltou o “declínio” de João Paulo nas intenções de votos e a disputa entre Daniel e Priscila pelo mesmo espaço. “Se João começou como líder aparecendo com cerca de 30% de votos [considerando a margem de erro de 3,5 pontos] estamos observando claramente uma queda e isto sugere que ele pode ter este declínio, inclusive no dia da eleição. Enquanto seu principal opositor, Geraldo Julio, cresce”, ponderou. 

“Já Daniel Coelho tem uma arrancada, que lhe permite a chegar aos 14%, entretanto, também tem um declínio na reta final. A pesquisa deixa muito clara a premissa de que ele e Priscila Krause disputam o mesmo espaço eleitoral, isto também sugere que é possível sim a vitória do prefeito no 1º turno”, emendou Oliveira.

O IPMN também traz o candidato Edilson Silva com 0,9% da preferência, Pantaleão 0,2% e Carlos Augusto 0,1%. Neste quesito os brancos e nulos somam 14,7% e os que não responderam ou não sabem são 6,1%. Fazendo o cruzamento dos dados estimulados para extrair o percentual de votos válidos, a diferença entre Geraldo e João é ainda maior, pouco mais de 19,3%. O socialista tem 49,2% e o ex-prefeito 29,9%. Já Daniel fica com 16,6%, Priscila 2,8%, Edilson 1,1%, Pantaleão 0,3% e Carlos 0,2%. 

“Os votos válidos mostram claramente esta ascendência de Geraldo. Ele está diante da possibilidade de aumentar o seu percentual de voto neste um dia e ganhar a eleição no 1º turno”, destacou.

Espontânea

Aferindo a população de forma espontânea, Geraldo é citado por 37,3% dos entrevistados e João por 22,5%. O tucano aparece como o preferido para 12,5% e a democrata para 2,1%. Já Edilson Silva é mencionado por 0,7% e Carlos Augusto e Pantaleão por 0,1% cada. Os brancos e nulos somam 15,1% e os que não souberam responder correspondem a 9,6%. 

O IPMN foi as ruas do Recife nos dias 29 e 30 de setembro e ouviu 816 eleitores. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número PE-02437/2016, no dia 23 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percantuais.

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O sentimento do eleitorado em relação aos oito prefeituráveis no Recife também foi aferido pelo novo estudo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado neste sábado (1º). A um dia do pleito, os recifenses entrevistados apontaram quem mais temem que assuma o comando da gestão municipal, confiam, admiram ou indicam para “construir um futuro melhor” para a cidade.

O ex-prefeito João Paulo (PT) mantém a liderança quando o IPMN afere o quesito medo, oscilando levemente dos 24% apontados na última quinta-feira (29) para 23,3%. O prefeito e postulante à reeleição, Geraldo Julio (PSB) sai dos 14% e passa a ser temido por 12,9% enquanto Pantaleão que antes havia sido citado por 7% agora tem 0,5% a mais. 

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O tucano Daniel Coelho passou a despertar o medo de 7% da população, antes era 5%. Edilson Silva (PSOL) declinou de 4% para 3,6% e Priscila Krause (DEM) que antes havia sido mencionada por 2% dos recifenses, agora é temida por 1,7%. Simone Fontana (PSTU) é citada por 0,9% e Carlos Augusto (PV) por 0,7%. A parcela de entrevistados que não tem medo da administração de nenhum dos oito candidatos soma 38,8%.   

Já nos aspectos positivos, Geraldo passa a liderar o sentimento dos eleitores. Na indicação para “construir um futuro melhor”, o prefeito é citado por 39,7% e João Paulo 23,5%. Daniel Coelho configura o terceiro lugar neste ponto, com 14,1% da preferência, Priscila tem 2,3% e o psolista 1%. Já o verde e Pantaleão são citados por 0,1% cada. Os que não apontariam nenhum destes candidatos para a função correspondem a 15,7% e outros 3,4% não souberam responder.

Entre os mais confiáveis, Geraldo é mencionado por 36,6% dos recifenses que respondera ao IPMN e João Paulo por 23%. O tucano tem a confiança de 12,5%, democrata de 2,1% e Edilson de 0,9%. Enquanto Carlos Augusto e Pantaleão aparecem com 0,1% de confiança cada. A ausência de confiança diante destes prefeituráveis é apontada por 22,7% já 2% não responderam ao questionamento.

A admiração dos eleitores para com os políticos também fez parte do levantamento que foi às ruas nos dias 29 e 30 de setembro. Geraldo Julio é admirado por 36,5% da amostragem e João Paulo 23,9%.  Daniel conquistou a admiração de 13,4%, Priscila de 2,2% e Edilson de 1%. O verde bem quisto por 0,2% e Pantaleão 0,1%. Para 20,6% nenhum destes postulantes são admirados. 

A pesquisa do IPMN foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número PE-02437/2016, no dia 23 de setembro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

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O Portal LeiaJá exibe, nesta quarta-feira (28), a última sabatina com os candidatos a prefeito do Recife. Desta vez, o entrevistado pela equipe de política foi Pantaleão (PCO). Durante a conversa, ele disse que se eleito pretende aumentar o piso dos servidores municipais para R$ 3,5 mil, isentar os microempreendedores e pessoas físicas do pagamento do IPTU, além de trazer iniciativas da gestão da Venezuela e de Cuba para a capital pernambucana. 

Detalhando como fará para conseguir ampliar o teto de todos os servidores municipais para R$3.500, Pantaleão disse que o salário mínimo vigente é um “salário da fome”. “Este valor é com base nas estatísticas. Nunca vamos defender um salário mínimo de fome. Na minha gestão o servidor terá isso como piso, sim. Para conseguir, acabaríamos com os cargos comissionados que hoje são meros cabos eleitorais”, criticou. 

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O candidato também disparou contra ações da atual gestão e disse que a “robótica é uma farsa e uma propaganda enganosa”. Para a educação e saúde, ele ainda pontuou que pretende trazer iniciativas de Cuba. “Na saúde e educação, a nossa convergência já é com Cuba. É uma ilha, mas priorizou a saúde e a educação”, frisou. 

A entrevista com Pantaleão foi gravada no dia 26 de setembro. Assista a sabatina na íntegra:

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A preferência do eleitorado recifense pelo candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) cresceu numericamente. É o que aponta o novo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio. De acordo com os dados, o socialista tem 34,2% das intenções de voto enquanto João Paulo (PT) 24,8%.

O percentual de diferença entre os candidatos que polarizam a disputa pela administração da capital pernambucana é maior que a margem de erro da pesquisa, estimada em 3,5 pontos para mais ou menos, configurando um crescimento de Geraldo e uma queda do petista. Na primeira rodada de aferições do IPMN, divulgada no dia 29 de agosto, os dois apareciam tecnicamente empatados. João Paulo tinha 27,7% e o prefeito 25,3%.   

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Quem também cresceu acima da margem de erro foi o tucano Daniel Coelho que aparece com 10,4% da preferência dos entrevistados, em agosto ele tinha 5,9%. A candidata Priscila Krause (DEM) saiu de 3,5% para 4,4% e o psolista Edilson Silva de 0,8% para 1%. Já a intenção de votos para Pantaleão (PCO) que contabilizava 0,3% agora é de 0,2% e Simone Fontana (PSTU) tem 0,1%. O postulante do PV, Carlos Augusto, não foi citado na aferição estimulada. 

Com base no estudo estimulado, o IPMN também aponta desta vez o quantitativo de votos válidos, caso o pleito fosse hoje. Geraldo aparece com uma elevação maior neste quesito, quando ele teria 45,5% e João Paulo 33%. O terceiro lugar seria configurado por Daniel Coelho com 13,9%, seguido de Priscila 5,9%, Edilson 1,3%, Pantaleão 0,3% e Simone com 0,2%.

Os dados, sob a análise do coordenador do IPMN e cientista político Adriano Oliveira, podem beneficiar Geraldo com uma vitória sem precisar ir ao segundo turno. “Neste cenário você pode afirmar a possibilidade da eleição se dar no primeiro turno, entretanto nós precisamos verificar algumas questões fundamentais. A primeira delas é se a queda de João Paulo se tornará estável ou continuará a existir e se Daniel Coelho e Priscila Krause crescem nas próximas pesquisas”, argumentou.

Para justificar a queda de João Paulo, Oliveira classificou dois fatores. “Geraldo entrou no eleitorado de João Paulo que estava consolidado teoricamente, mas na prática mudou. E outro fator que pesou para a perda de intenções do petista foi que tanto Daniel quanto Priscila continuam disputando o mesmo espaço e crescendo”, observou.

Ao aferir a preferência da população a partir da pesquisa espontânea, quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar, o postulante à reeleição aparece citado por 30,6% dos entrevistados e o petista por 21,8%. O tucano é mencionado por 8,6% da amostragem de recifenses, Priscila por 4,2% e Edilson 0,7%. Os demais candidatos não são citados.   

Outro dado que também chamou a atenção na pesquisa foi a redução do percentual de pessoas que não sabiam responder em quem votar ou optariam pelo voto branco ou nulo. Em agosto, este percentual era de 30,4% e agora somam 17,6% dos recifenses. Já os que não souberam responder eram 5,9% no último levantamento e agora são 7,2%.

O Instituto foi a campo nos dias 14 e 15 de setembro para ouvir 816 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 10 de setembro no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-09790/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,5 pontos percentuais.

 

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Menos da metade dos recifenses assistem ao guia eleitoral

A 24 dias do pleito, as doações financeiras destinadas aos candidatos à Prefeitura do Recife já somam mais de R$ 5,1 milhões. De acordo com dados disponibilizados pelo Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral, até a manhã desta quarta-feira (8), quem lidera as doações é o tucano Daniel Coelho com uma arrecadação de R$ 1.567.000. Do montante, R$ 1,1 milhão foi repassado pelo PSL, partido do candidato a vice-prefeito Sérgio Bivar, e R$ 300 mil pela direção do PSDB. Até o momento, ele declarou ter gasto R$ 1.097.880,40.

A segunda campanha mais rica é a do prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB). Ele recebeu R$ 1.521.900 e apesar de representar a Frente Popular, composta por 20 partidos [PMDB, PSB, PRTB, PCdoB, PPL, PSC, PR, PMB, PTC, PP, PPS, PSD, PDT, PRP, SD, REDE, PSDC, PROS, PHS e PEN], as doações são apenas do PSB. Já quanto as despesas, o socialista gastou R$ 1.203.704,55. 

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Já o petista João Paulo conquistou, segundo o TRE-PE, um montante de R$ 1.116.422,00. Dele, 88% são oriundos do PT – o que significa R$ 985.822 – e os demais do PTB, PRB, do candidato a vice-prefeito Silvio Costa Filho (PRB). O ex-prefeito do Recife por dois mandatos já gastou R$ 981.680,60.

O candidato Carlos Augusto (PV) recebeu até o momento R$ 489,6 mil em doações, sendo 350 mil do partido que faz parte e R$ 120 mil dele próprio. Outras três pessoas doaram 13 mil. Já entre os gastos, foi prestado contas de apenas de R$ 23.

A democrata Priscila Krause conseguiu arrecadar R$ 415 mil. A maior parcela, R$ 350 mil foram oriundos do DEM, R$ 35 mil da postulante e R$ 30 mil do candidato a vice. Na declaração de despesas, ela pontuou a saída de R$ 400,4 mil. 

Ainda segundo o TRE, Edilson Silva (PSOL) recebeu R$ 57,2 mil em doações sendo 92,36% do PSOL em Pernambuco, o que representa R$ 52,9 mil. Até o momento, ele declarou ter gasto R$ 15,5 mil. Os postulantes Simone Fontana (PSTU) e Pantaleão (PCO) não registraram entrada e saída de recursos. 

De acordo com o teto de gastos divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada candidato pode gastar no primeiro turno até R$ 6,6 milhões. Esta é a primeira eleição em que os postulantes não podem receber doação de empresas privadas e são obrigados a informar à Justiça Eleitoral todos os recursos recebidos até 72 horas depois de a doação ter sido registrada na conta bancária. Anteriormente os candidatos faziam apenas duas divulgações, no meio e no final da campanha.

Panfletagens, debate, caminhada e gravação para o guia eleitoral integram as atividades de campanha dos candidatos a prefeito do Recife nesta quarta-feira (31). Carlos Augusto (PV) participa do evento "Há Gosto pelo Capibaribe" e faz gravação para o guia eleitoral às 9h. À tarde, grava para um programa de TV local e à noite se reúne com lideranças comunitárias no Ibura. 

O tucano Daniel Coelho (PSDB) debate, às 10h, com o Clube de Engenharia. Às 14h, grava para a propaganda gratuita e às 18h realiza uma caminhada em Dancing Days, na Imbiribeira. O candidato Edilson Silva (PSOL) realiza panfletagem durante o início da manhã de hoje, às 10h participa da sessão plenária da Alepe e às 10h30 também debate com o Clube de Engenharia.

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O prefeito e postulante à reeleição Geraldo Julio (PSB) panfleta no Córrego do Jenipapo desde às 7h30. À noite, 18h30, caminha no bairro do Prado e às 20h participa de ato do vereador e candidato à reeleição Augusto Carreras, na Tamarineira.

João Paulo (PT) é sabatinado por uma emissora de rádio local às 9h, às 11h se reúne com candidatas e candidatos proporcionais da coligação, no SINDPD-PE e à noite, 19h, participa da Ciranda da Diversidade no mesmo local. Às 20h30, o petista marca presença no lançamento da candidatura a vereador de Bruno Reis, no Pina. 

Pantaleão (PCO) realiza panfletagem no cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães com a Rua Payssandu, na Ilha do Leite, às 14h. Já Priscila Krause (DEM) vai à sessão na Alepe às 10h, depois caminha pela Ilha do Janoeiro. À noite, 20h30, participa de um programa de TV local. 

A candidata Simone Fontana (PSTU) faz panfletagem nas Escolas Henock Coutinho e Humberto Gondim, em Brasília Teimosa, e às 13h30 de um plenária Pedagógica dos Professores do Recife, no Teatro do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

Os candidatos a prefeito do Recife João Paulo (PT) e Geraldo Julio (PSB) além de polarizar nas intenções de votos também dividem a atenção diante do sentimento do eleitorado. De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, os dois são apontados como os mais admirados, confiáveis e indicados como opção para “construir um futuro melhor” para a capital pernambucana. 

Quando o IPMN indagou sobre qual dos oito candidatos sé o mais indicado para melhorar o futuro do Recife, 26,6% apontaram João Paulo e 25,8% Geraldo. O candidato Daniel Coelho (PSDB) aparece com a preferência de 6,1%, Priscila Krause (DEM) 4,5%, Edilson Silva (PSOL) 1,3% e Pantaleão (PCO), Simone Fontana (PSTU) e Carlos Augusto com 0,2% cada. O maior percentual, entretanto, é dos entrevistados que pontuam nenhum deles como opção para a pergunta, 31,6%.

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No quesito confiança, João Paulo aparece com 22,4% e Geraldo 21,2%. Daniel Coelho é confiável para 5,3%; Priscila, 2,7%; Edilson 0,5% e Pantaleão 0,2%. Já 46,5% disseram que nenhum dos oito era confiável. 

Aferindo a admiração, o petista foi citado por 25% dos entrevistados enquanto o socialista por 22%. O tucano é admirado por 5,6% dos recifenses enquanto Priscila tem 3,4% de admiração. O psolista foi mencionado por 0,5%, Pantaleão 0,3% e Simone 0,2%. Em contraponto,  42,1% disseram não admirar nenhum dos mencionados. 

Ao abordar estas questões o IPMN inovou nesta edição da pesquisa. As indagações eram apresentadas a população com um foto de cada concorrente. 

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

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A disputa pelo comando da Prefeitura do Recife está cada vez mais polarizada entre os candidatos Geraldo Julio (PSB) e João Paulo (PT). O primeiro levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, mostra que os dois estão tecnicamente empatados. De acordo com o estudo, caso a eleição fosse hoje, João Paulo teria 27,7% das intenções de votos enquanto Geraldo 25,3%. 

O petista lidera numericamente, porém, com a margem de erro da pesquisa estimada em quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois protagonizam um empate. O tucano Daniel Coelho – segundo lugar na eleição em 2012 – aparece em terceiro com 5,9% da preferência dos entrevistados e a neófita Priscila Krause (DEM), com 3,5%. Já o candidato Edilson Silva (PSOL) tem 0,8% das intenções e Pantaleão (PCO) 0,3%. Os postulantes do PV, Carlos Augusto, e do PSTU, Simone Fontana, não foram citados na aferição estimulada.

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Os percentuais, sob a análise do cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, constatam “nitidamente” que ainda não há uma liderança concreta na disputa e aponta uma polarização entre Geraldo e João Paulo. Apesar disso, o estudioso não descartou a possibilidade de o socialista decidir o pleito no primeiro turno. 

“Mesmo com a polarização, não descarto, de modo algum, a vitória de Geraldo Julio no primeiro turno. Pois se ele abrir uma vantagem de sete a oito pontos percentuais com João Paulo tendo um teto eleitoral entre 30 e 32 pontos e uma disputa acirrada pelo terceiro lugar entre Daniel e Priscila, é possível que ele vença no primeiro turno”, projetou Oliveira.

A concorrência pelo terceiro lugar entre Daniel Coelho e Priscila, que já aparecem tecnicamente empatados, também é um fator que merece destaque diante do primeiro levantamento do IPMN segundo o cientista. “Não será nenhuma surpresa verificarmos a ultrapassagem de Priscila Krause nas próximas pesquisas. Daniel já foi candidato a prefeito e os recifenses já o conhecem, mas o que os dados mostram é que ele não é um candidato com o potencial de vir a estar no segundo turno”, observou o coordenador do Instituto. 

O estudo também aferiu a intenção de voto de forma espontânea – quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar. Neste caso, o ex-prefeito tem 19,6% de citação e o atual gestor da capital pernambucana 17,6%. O tucano é o terceiro mais mencionado com 2,9% e a democrata aparece com 2,6% das intenções.  

Apesar dos percentuais apresentados para cada candidato, o que mais chama atenção nas duas formas de mensurar o voto é o quantitativo de entrevistados que, se o pleito fosse hoje, não votariam em nenhum dos nomes postos para a corrida. Na aferição espontânea o número é de 33,8%, já na estimulada branco, nulo ou nenhum totaliza 30,4%. 

Recifenses têm medo do retorno de João Paulo

Apesar de ser o preferido para governar o Recife, João Paulo também aparece como o político que os recifenses mais têm medo que venha a ser eleito. De acordo com a amostra do IPMN, 17,2% dos entrevistados temem o possível retorno do petista, enquanto 16,5% estão amedrontados com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. “É uma taxa de rejeição normal”, ressalta Oliveira.

O medo de que Pantaleão assuma a administração da capital pernambucana é 4,8% dos recifenses, já Daniel, tem 3,2%; Carlos Augusto, 2,2%; Edilson, 2,1%; Priscila, 1,4%; e Simone Fontana, 0,6%. A maioria [45,4%], entretanto, disse não ter medo da gestão dos postulantes citados.   

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

 

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A agenda dos candidatos a prefeito do Recife desta quarta-feira (24) é composta por debates, assinaturas de compromissos, gravação para o guia eleitoral e panfletagens. Pela manhã, às 10h, os postulantes Carlos Augusto (PV), Priscila Krause (DEM) e Daniel Coelho (PSDB) participam de um debate promovido pelo Sindicato dos Arquitetos do Estado de Pernambuco e Clube de Engenharia de Pernambuco.

À tarde, Edilson Silva (PSOL), Simone Fontana (PSTU) e Carlos Augusto confirmaram presença no encontro da Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe). Enquanto à noite, às 19h, os candidatos João Paulo (PT), Daniel, Carlos, Edilson e Simone assinam cartas compromisso do Observatório Recife e da Plataforma Cidades Sustentáveis (em conjunto com o Instituto Ethos e Atletas do Brasil).

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Em paralelo às atividades com mais de um candidato, Edilson participa de reuniões na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 11h, e faz panfletagens na UFPE às 17h. Já Priscila grava para o guia às 13h e participa de uma sessão solene na Alepe em homenagem ao escritor Joselito Nunes. 

O petista João Paulo também grava para o programa eleitoral durante a manhã enquanto Daniel Coelho debate com o SindiCombustíveis, às 19h30.

Quem não participa de nenhum dos debates previstos para hoje é o prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB). De acordo com a agenda, ele panfletou logo no início da manhã em frente ao Compaz do Alto Santa Terezinha e à noite, às 20h30, concede entrevista à TV Universitária. 

Até o fechamento desta matéria, Pantaleão (PCO) não havia divulgado agenda.

No último dia permitido para o registro de candidaturas, 15 de agosto, o Partido da Causa Operária (PCO) inscreveu o nome de Pantaleão no pleito para a disputa eleitoral de 2016. O candidato já concorreu, em 2014, ao Governo de Pernambuco. No ano de 2000, ele disputou a Prefeitura do Recife pelo Partido das Lutas e do Socialismo (PSTU) e, em 2002, tentou uma vaga no Senado Federal também pelo PSTU. O vice de Pantaleão é Jorge Nunes.

Seu programa de governo consta, assim como o da candidata Simone Fontana (PSTU), uma cidade a serviço dos trabalhadores. "Queremos colocar o Recife nas mãos dos trabalhadores para que eles administrem de acordo com suas necessidades. Não queremos uma cidade que privilegia as empreiteiras e não queremos uma cidade para os ricos", declarou em recente entrevista.

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Em 2014, quando pleiteou a vaga de governador do estado, Pantaleão foi o menos votados dos então seis candidatos obtendo 1.644 votos, que equivaleu a 0,04% do eleitorado. O PCO, em 2012, não teve candidato a prefeito em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda. 

Pontualmente às 9h, o candidato ao governo de Pernambuco pelo Partido da Causa Operária (PCO), Pantaleão, chegou a sua seção eleitoral, no Colégio Salesiano, no bairro da Boa Vista. Acompanhado da coordenação da campanha, direção do partido e familiares, o candidato recebeu o cumprimento de alguns eleitores.

Apesar de saber que não tem chances de vencer o pleito, o candidato acredita que o partido conseguiu cumprir a função nesta eleição, pois a legenda voltou a ter representatividade no estado. “Vivenciamos uma experiência positiva, porque até o momento o nosso partido estava desativado em Pernambuco. Só o fato da gente ter conseguido emplacar uma candidatura ao governo, já é muito gratificante”, afirmou

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Segundo Pantaleão, a candidatura conseguiu passar uma mensagem positiva, que  foca nos interesses do trabalhador. “Nós gostaríamos de construir um governo que contemplasse tanto os trabalhadores da cidade, quanto o do campo, capaz de resolver os problemas dos trabalhadores e do seu povo, em relação a saúde educação e transporte. Nós cumprimos a nossa missão, passando a nossa mensagem”, concluiu o candidato.

Sobre um possível apoio aos principais postulantes ao governo, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), se a disputa seguir para o segundo turno, Pantaleão  preferiu não se pronunciar. 

O candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), consolida a liderança e aumenta a diferença de intenções de votos para ele em relação ao principal adversário, Armando Monteiro (PTB), a três dias do pleito eleitoral. Dados do último levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, divulgados nesta quinta-feira (2), apontam o ex-secretário da Fazenda com 44% da preferência. Já o petebista aparece com 31% das intenções, configurando uma diferença de 13 pontos entre os dois.

Os percentuais são maiores do que os da última amostra, veiculada no dia 25 de setembro, para os dois candidatos. Nela, Câmara atingia a casa dos 39%, já o petebista receberia 33% dos votos. A anterior, veiculada no dia 11 do mesmo mês, a liderança do socialista já aparecia, no entanto com percentuais menores. Ele configurava 33% da preferência, enquanto o petebista receberia 31% das intenções de votos.

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Nas pesquisas do IPMN divulgadas antes desta data, o cenário era contrário ao atual, com a liderança ocupada por Armando. Em julho, ele tinha 37% da preferência, enquanto o socialista receberia 13% das intenções. Um mês depois, em agosto, a diferença entre os dois já reduzia. No levantamento divulgado no dia 30, após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), eles apareciam tecnicamente empatados, 32% do senador licenciado contra 28% do ex-secretário da Fazenda. 

Para o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, a eleição deve ser decidida ainda no primeiro turno, com vitória de Paulo Câmara. “Os números consolidam aquilo que já foi diagnosticado, desde que Paulo Câmara tinha 10%: ele é favorito e deve ganhar a eleição no primeiro turno”, vaticinou o estudioso. Segundo ele a razão disso se dá pela essência deste pleito. “Os eleitores querem votar pela continuidade das ações de Eduardo (Campos) e como Paulo Câmara se apresentou como defensor deste legado ele tende a ser eleito”, observou. 

Corroborando Oliveira, o analista e coordenador do IPMN, Maurício Romão, pontuou a possível vantagem do socialista sobre o petebista. “É um processo meio que irreversível. A distância entre ele e Armando está aumentado e isso acontecendo na reta final podemos, com uma segurança estatística grande, dizer que Paulo Câmara vai ganhar a eleição no primeiro turno e pode fazer isso com uma vantagem razoável”, avaliou.

Segundo o IPMN, os candidatos Zé Gomes (PSOL), Miguel Anacleto (PCB), Jair Pedro (PTSU) e Pantaleão (PCO) não atingiram um ponto percentual de acordo com o levantamento. Os indecisos (brancos e nulos/não souberam responder) neste levantamento somam 24%, o percentual reduziu, em comparação a última pesquisa divulgada na última semana, antes eles eram 27%.

A amostra foi a campo nos dias 29 e 30 de setembro e consultou 2.480 pernambucanos. O levantamento foi registrado junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00035/2014 e BR-00924/2014, no dia 26 de setembro de 2014. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Cenário por regiões

O favoritismo de Paulo Câmara permanece quando a aferição é analisada por regiões do estado. Na capital pernambucana, maior colégio eleitoral, o socialista aparece como o preferido por 47% do eleitorado, já Armando teria 25% das intenções e o candidato Pantaleão 2%. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) a vantagem do ex-secretário da Fazenda é ainda maior, ele atinge à casa dos 51% e o senador licenciado teria 26% da preferência. 

Quando se chega a Zona da Mata, Paulo Câmara teria 49% das intenções e Armando configura 25%. A liderança permanece ainda pelas cidades do Agreste, na região o socialista teria 41% da preferência e o petebista 30%.  

O cenário muda, quando chega ao Sertão do estado. Lá Armando Monteiro lidera com folga e venceria o pleito no primeiro turno por 53%, contra 30% de Paulo Câmara. A preferência se repete no Vale do São Francisco, o senador licenciado atinge 51%, enquanto o afilhado político de Campos tem 27%. 

“Armando tem raízes em cidades como Serra Talhada e Petrolina, isso tem influência no percentual, claro. Principalmente na medida em que os prefeitos dessas cidades estão ligadas a determinada candidatura”, observou Maurício Romão. 

Votos válidos: Paulo Câmara venceria no primeiro turno com 15 pontos de diferença

Caso o pleito eleitoral fosse hoje, considerando os votos válidos, o candidato do PSB seria eleito governador de Pernambuco no primeiro turno com uma diferença de 15 pontos percentuais. Na análise dos dados, exclusiva do IPMN, Paulo Câmara teria 57% da preferência e Armando Monteiro ficaria com o segundo lugar, com 42% dos votos. Outros postulantes somariam a 2%. 

Os percentuais foram aferidos de acordo com as intenções de voto de cada candidato no questionário estimulado, extraindo os votos brancos e nulos (veja no gráfico). Da mesma forma como a Justiça Eleitoral computa e divulga os percentuais no dia da eleição. 

“Quando você não tem uma terceira força que possa incomodar o protagonismo das candidaturas líderes e romper com aquele ciclo das duas candidaturas, significa que qualquer diferença de um líder para o outro ela está terminada no primeiro turno”, observou. “É uma vantagem extremamente grande de Paulo Câmara a três dias das eleições”, completou Maurício Romão. 

Aferição espontânea

A liderança de Paulo Câmara também é confirmada no levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Ele receberia 39% dos votos e Armando Monteiro 28%.

Apesar de ter falecido há quase dois meses, Eduardo Campos também é citado para governar Pernambuco, assim como as candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT). Eles teriam 1% da preferência, cada.

Confira a pesquisa completa:

O segundo debate televisivo predomina a agenda dos candidatos a governador de Pernambuco, nesta sexta-feira (26). A nove dias do pleito, esta será a segunda vez que os postulantes se encontram para divulgar as propostas de governo na TV. Participam Armando Monteiro (PTB), Zé Gomes (PSOL) e Paulo Câmara (PSB). O embate acontece às 22h30 na TV Clube. 

Antes disso, às 14h, Zé Gomes se reúne com a equipe de coordenação da campanha, para traçar as estratégias da última semana de corpo a corpo, antes da eleição.

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O representante do PSTU na disputa, Jair Pedro não participa do debate, mas faz panfletagens em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Os candidatos Pantaleão (PCO) e Miguel Anacleto (PCB) não divulgaram agenda até o fechamento desta matéria.  

A 10 dias do pleito eleitoral, o candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), lidera as intenções de votos no estado com uma diferença de seis pontos percentuais em relação ao principal adversário, Armando Monteiro (PTB). De acordo com dados de um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado nesta quinta-feira (25), o socialista configura 39% da preferência e Armando 33%.   

Os percentuais são maiores do que os da última amostra, veiculada no dia 11 de setembro, para os dois candidatos. Nela, Câmara atingia à casa dos 33%, já o petebista receberia 31% dos votos. Nas pesquisas do IPMN divulgadas antes desta data, o cenário era contrário ao atual, com a liderança ocupada por Armando. Em julho, ele tinha 37% da preferência, enquanto o socialista receberia 13% das intenções. Um mês depois, em agosto, a diferença entre os dois já reduzia. No levantamento divulgado no dia 30, após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), eles apareciam tecnicamente empatados.

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Para o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, o cenário atual consolida a vitória de Câmara. “A tese de Paulo Câmara vencer as eleições se consolida, em virtude do crescimento eleitoral contínuo. Neste momento constato a possibilidade de vitória real no primeiro turno”, observou. “Ele tem amplas condições de permanecer com este quadro inalterado, se não houver nenhum fator relevante. É muito grande a chance de Paulo se eleger”, corroborou o analista e também coordenador do levantamento, Maurício Romão.  

Questionado sobre a possibilidade da ascensão de Armando Monteiro, com os percentuais de voto que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem recuperado, Oliveira ressaltou a força do “eduardismo” no estado. “É possível, mas não é tão boa. Para isso ocorrer precisamos desprezar a força do eduardismo, pois os eleitores tendem a votar naquele que tem o legado de Eduardo Campos”, pontuou. “É possível de que Armando tenha uma reviravolta e leve a disputa para o segundo turno ou venha ganhar a eleição, mas esta possibilidade é remota”, acrescentou o estudioso. 

Segundo o IPMN, os candidatos Zé Gomes (PSOL), Miguel Anacleto (PCB), Jair Pedro (PTSU) e Pantaleão (PCO) não atingiram um ponto percentual de acordo com o levantamento. Os indecisos (brancos e nulos/não souberam responder) neste levantamento somam 27%, o percentual reduziu, em comparação a última pesquisa divulgada no início de setembro, antes eles eram 35%.

O dado é significativo para a exploração dos candidatos, principalmente de Paulo Câmara, segundo Romão. “Os indecisos tendem a ir, na maior parte, para Paulo Câmara. Isso dá mais um reforço argumentativo para a vitória do socialista”, frisou. 

A amostra foi a campo nos dias 22 e 23 de setembro e consultou 2.480 pernambucanos. O levantamento foi registrado junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00028/2014 e BR-00743/2014, no dia 18 de setembro de 2014. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Percentuais por regiões

A liderança de Paulo Câmara permanece quando a aferição é analisada por regiões do estado. Na capital pernambucana, maior colégio eleitoral, o socialista aparece como o preferido por 43% do eleitorado, já Armando teria 24% das intenções e os candidatos Jair Pedro e Pantaleão um ponto percentual cada. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), o ex-secretário da Fazenda atinge à casa dos 41% e o senador licenciado teria 34% da preferência. Neste cenário, Miguel Anacleto e Jair Pedro aparecem com 1% cada.  

A vantagem de Câmara sobre o petebista é ainda maior quando se chega a Zona da Mata, na região ele ganharia no primeiro turno, com 51%, e Armando configuraria 20% das intenções. Já no Agreste a disputa fica acirrada, com um empate entre eles. Ambos chegam a 34%. 

O cenário muda, quando chega ao Sertão do estado. Lá Armando Monteiro lidera com folga e venceria o pleito no primeiro turno por 53%, contra 28% de Paulo Câmara. A preferência se repete no Vale do São Francisco, o senador licenciado atinge 46%, enquanto o afilhado político de Campos tem 31%. 

“Neste instante, Paulo Câmara está em empate técnico no Agreste, mas é possível, diante dos apoios, que ele possa vir a obter, não a vantagem grande, mas a vitória nesta região. Armando, por sua vez, observamos que ele continua a liderar no Sertão e no Vale do São Francisco, principalmente no Sertão. Porém nas outras regiões ele continua em segundo lugar e com um percentual muito aquém, em relação ao primeiro lugar”, avaliou Adriano Oliveira. 

O maior percentual de indecisos por região está no Recife, 32%, e o menor no Sertão, 19%. Os candidatos não citados nos cenários não atingiram um ponto percentual. 

Votos válidos: Paulo Câmara venceria no primeiro turno

Caso o pleito eleitoral fosse hoje, considerando os votos válidos, o candidato do PSB seria eleito governador de Pernambuco no primeiro turno, com 53% da preferência. Armando ficaria com o segundo lugar, com 45% dos votos e os outros postulantes somariam a 2%. A computação dos votos válidos é uma novidade deste levantamento do IPMN. 

Os percentuais foram aferidos de acordo com as intenções de voto de cada candidato no questionário estimulado, extraindo os votos brancos e nulos (veja no gráfico). Da mesma forma como a Justiça Eleitoral computa e divulga os percentuais no dia da eleição. 

“Excelente vantagem para Paulo Câmara. Em votos totais ele tem maior preferência do que Armando Monteiro e não há uma terceira força, por isso a eleição tende a ser finalizada no primeiro turno”, observou Maurício Romão.

Dados espontâneos

A liderança de Paulo Câmara também é confirmada pela primeira vez no levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Ele receberia 35% dos votos e Armando Monteiro 29%.

Apesar de ter falecido há quase dois meses, Eduardo Campos também é citado para governar Pernambuco, assim como as candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT). Eles teriam 1% da preferência, cada.

 

A partir desta quarta-feira (24), o Portal LeiaJá divulga as dez principais propostas dos candidatos a governador de Pernambuco. A primeira listagem faz parte do programa de governo do postulante ao Palácio do Campo das Princesas, Pantaleão (PCO). Entre as defesas do candidato, caso seja eleito, Pantaleão vai por fim no vestibular, no contrato a empresas terceirizadas e vai defender a criação de uma Polícia Civil única. 

Confira as principais propostas: 

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- Não pagar as dívidas e empréstimos junto aos bancos internacionais.

- Fim de contrato com as empresas terceirizadas e contrato direto de trabalhadores. 

- Estatização de todo o sistema de transporte rodoviário coletivo.

- Passe Livre para todos os estudantes e desempregados.

- Plano de cargos, carreira e salários de acordo com as reivindicações dos servidores estaduais, professores, policiais, profissionais da saúde e demais servidores com um piso salarial inicial de R$ 3.500,00.

- Construção de 300 mil moradias divididos em conjuntos habitacionais. As obras serão efetuadas em terrenos do Estado, exército, marinha, INSS e da União. 

- Dissolução da Polícia Militar e criação de uma polícia civil única composta pelos ex-policiais militares, pelos policiais civis e pelos guardas municipais de Pernambuco garantindo a todos o direito a sindicalização e direito de greve. 

- Legalização e descriminalização das drogas ilícitas. 

- Interiorização e fim do comércio da saúde.

- Reforma Agrária em Pernambuco pautada pelas diretrizes do Movimento dos Sem Terra estadual, iniciando no entorno dos canais da transposição do Rio São Francisco. 

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A preferência do eleitorado pernambucano pelo candidato a governador, Paulo Câmara (PSB), tem crescido numericamente. No terceiro levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) para as eleições deste ano, encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, e divulgado nesta quinta-feira (11), o socialista aparece pela primeira vez liderando as intenções de votos. De acordo com os números, se o pleito eleitoral fosse hoje, Câmara atinge à casa dos 33%. Já Armando Monteiro (PTB) apresentaria uma queda na preferência eleitoral, ele receberia 31% dos votos.

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Ao contrário deste cenário, nas últimas pesquisas a liderança era ocupada pelo petebista. Na amostra divulgada em julho, Armando tinha 37% da preferência, enquanto o socialista receberia 13% das intenções de voto. Um mês depois, em agosto, a diferença entre os dois já reduzia. No levantamento divulgado no último dia 30, após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), eles apareciam tecnicamente empatados. Armando com 32% e Câmara com 28%. 

Os números, de acordo com o cientista político Adriano Oliveira, reforçam o desejo de continuidade da população quanto a atual gestão. “O eleitor esta mostrando claramente que quer a continuidade do governo de Eduardo Campos e quem representa isso é ele (Paulo Câmara). Esta ascensão de Paulo Câmara também é por causa do ‘eduardismo’”, frisou o estudioso, que também coordena o levantamento. Além disso, para Oliveira um segundo fator corrobora a transformação do quadro eleitoral, que é a aliança do PT com o PTB.

“A estratégia do PTB em se aliar ao PT logo no primeiro turno foi equivocada, pois o PT abriu mão de um bom desempenho na Região Metropolitana do Recife e especialmente na capital. Certamente será o Recife que vai dar a vitória de Paulo Câmara”, analisou. 

Com os dados desta quinta, segundo o cientista já é possível indicar um vencedor para o pleito. “É possível prever a vitória de Paulo Câmara, a não ser que aja um erro estratégico na campanha deles. Que erro seria esse? A nacionalização da campanha deles”, observou Oliveira. 

O postulante da Coligação pelo Poder Popular, José Gomes (PSOL), é o preferido para 3% dos entrevistados. Já o candidato Jair Pedro (PSTU) tem 1% das intenções. Os candidatos do PCB, Miguel Anacleto, e do PCO, José Pantaleão, não pontuaram nesta pesquisa. 

Os indecisos (brancos e nulos/ não souberam responder) contabilizados neste levantamento somam 35%. O dado é significativo para a exploração dos candidatos, de acordo com o analista e coordenador da pesquisa, Maurício Romão. “Qualquer pontinho a frente é fundamental. O conjunto do ‘não voto’ ainda é grande. Ainda tem muito espaço para evolução, pois no dia da eleição quando se coletam todos os votos, os brancos e nulos ficam em torno de no máximo 10%. Se você tem 35% ai, uns 15% estão disponíveis para garimpagem”, frisou o estudioso.  

A amostra foi a campo nos dias 8 e 9 de setembro e consultou 2.480 pernambucanos. O levantamento foi registrado junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00022/2014 e BR-00563/2014, no dia 04 de setembro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Cenários por regiões

Quando o levantamento detalha a aferição a partir das regiões do estado, Paulo Câmara só perderia para Armando Monteiro no Sertão e no Sertão do São Francisco. Na capital pernambucana, maior colégio eleitoral do estado, o socialista é o favorito para 42%, contra 22% do petebista. Neste cenário Zé Gomes tem 2% das intenções e Pantaleão chega a 1%. Nas outras cidades da Região Metropolitana, Câmara atinge à casa dos 32% e Armando a dos 30%.

Ao chegar a Zona da Mata, a liderança de Câmara permanece. No local ele receberia, caso as eleições fossem hoje, 34% e Armando Monteiro 26%. Gomes e Jair Pedro seriam votados por 1%. No Agreste a diferença entre os dois diminui, o socialista teria 33% e o petebista 31%. Já o psolista teria 1%. 

Com um reduto eleitoral extenso entre os sertanejos, Armando lidera no cenário. O petebista teria 51% das intenções e Paulo Câmara 23%. No Vale do São Francisco, a vantagem do senador licenciado ainda é expressiva. Ele é o preferido para 30% dos entrevistados e o ex-secretário teria 24% dos votos. Neste cenário Jair Pedro e Pantaleão atingem 1% dos votos. Os candidatos que não foram citados não atingiram um ponto percentual.

Dados espontâneos

A liderança de Paulo Câmara também é confirmada pela primeira vez no levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Ele receberia, caso as eleições fossem hoje, 29% dos votos e Armando Monteiro 25%. Apesar de ter falecido há quase um mês, Eduardo Campos também é citado para governar o estado por 2% dos eleitores. 

As candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT), também foram mencionadas como preferidas para governar o estado por 1%, cada. Além delas, outro postulante a governador foi mencionado desta vez, Jair Pedro. Ele teria 1% dos votos. Neste quesito os que não souberam responder configuraram 41%. 

Confira a pesquisa completa:

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A diferença das intenções de voto entre Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) reduziu significativamente, segundo dados do levantamento divulgado neste sábado (30) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Os números mostram que Armando permanece na liderança, com 32% da preferência do eleitor, contudo o índice de votos para Câmara chega à casa dos 28%. Se as eleições fossem hoje, o segundo turno estaria garantido e possivelmente com um empate técnico.

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O crescimento do socialista, em relação à última pesquisa que foi a campo em julho, é de 18%. Nela, Câmara receberia 10% das intenções de voto e o petebista tinha 37% da preferência. A opção pelo ex-secretário aumenta após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no acidente aéreo em Santos, São Paulo, trazendo à tona uma “comoção eleitoral”. No entanto, para o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, este não é o único fator.

“Não tinha porque Paulo Câmara não crescer. Ele ia crescer naturalmente. A tragédia acelerou este crescimento que poderia vir em setembro, mas veio em agosto”, observou Oliveira. “A soma de influências veio da tragédia de Eduardo Campos. Em Pernambuco, fez com que Paulo se tornasse mais conhecido e ganhasse o voto de gratidão. O eduardismo existe e está mostrando a sua força ao alavancar de forma pujante Paulo Câmara”, acrescentou. 

Se o retrato é ou não do momento de comoção vivido pelos pernambucanos, a resposta deverá ser dada nas pesquisas seguintes. “Na próxima pesquisa veremos se isto se trata de uma tendência ou é um fator isolado”, pontuou o analista e coordenador do levantamento, Maurício Romão. 

Os dados da pesquisa podem, de acordo com Adriano Oliveira, revelar a facilidade ou o acirramento da disputa. “Acirrada no sentindo de que Armando vai tentar recuperar o eleitorado dele e fácil pela tendência de crescimento de Paulo Câmara consolidando a vitória dele para governador de Pernambuco”, disse. “É um embate extraordinário e engrandece Pernambuco a qualidade desta candidatura”, completou Romão.

 

De acordo com os números da pesquisa estimulada (quando o eleitor tem os nomes dos candidatos sugeridos), os candidatos da coligação Pelo poder Popular, Zé Gomes (PSOL), Jair Pedro (PSTU) e Miguel Anacleto (PCB) atingiram um ponto percentual. Já Pantaleão (PCO) não pontuou. 

As entrevistas do IPMN ocorreram entre os dias 25 e 26 de agosto, foram ouvidos 2.480 eleitores de todas as regiões do Estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sob os números PE-00018/2014 e BR-00416/2014, no dia 21 de agosto de 2014.

Outros percentuais

Aferindo o percentual de intenções de voto por regiões do estado, na capital pernambucana o cenário já é favorável para Paulo Câmara. O socialista venceria Armando por 37% contra 27%. Os candidatos Zé Gomes e Miguel Anacleto têm 1%, cada, enquanto Pantaleão e Jair Pedro não pontuam. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) o socialista empata com o petebista, ambos configuram 27% da preferência. Gomes e Jair são preferidos por 1% da população, cada.

Entre os entrevistados que residem na Zona da Mata, o percentual do ex-secretário também ultrapassa o do senador licenciado. Ele pontua com 30% e Armando tem 28%. Neste quadro, Pantaleão, Anacleto e Gomes têm 1%. No Agreste pernambucano, Armando retoma a liderança com 35% e Paulo Câmara aparece como preferido por 23%. Jair Pedro e Zé Gomes chegam a um ponto percentual. Para os sertanejos o quadro se repete, o índice de votos para o petebista chega a 44% e o socialista teria 24%. Nesta região, Miguel Anacleto pontuaria com 1%. No São Francisco, Armando chega à casa dos 32% dos votos e Paulo Câmara a 27% da preferência. Os candidatos não citados nas regiões não atingiram 1% das intenções de votos.

Dados Espontâneos

No levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, a diferença entre Armando e Câmara também reduz. O candidato petebista foi preferido por 24% dos pernambucanos, já Câmara teria 22% dos votos.

Falecido no último dia 13, Campos também foi citado por 2% dos eleitores. E as candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT), também foram mencionadas como preferidas para governar o estado por 1%, cada. Neste quesito os que não souberam responder configuraram 39%. 

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Os candidatos a governador de Pernambuco José Pantaleão (PCO) e Miguel Anacleto (PCB) participam, nesta terça-feira (5), do "Pernambuco Debate". O encontro é organizado pelo Clube de Engenharia de Pernambuco e pela Associação das Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (ASSEMP) e já ouviu os candidatos a governador Paulo Câmara (PSB) e José Gomes (PSOL).  

Os debates vêm acontecendo desde o último dia 22 e está ouvindo todos os postulantes aos cargos majoritários em Pernambuco. Na última terça-feira (29), foi a vez dos candidatos ao Senado Albanise Pires (PSOL), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e João Paulo (PT).  

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Um quarto encontro já está agendado. No próximo dia 19, os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, Jair Pedro (PSTU) e Armando Monteiro (PTB) serão ouvidos pelo grupo. As reuniões estão sendo mediadas por jornalistas do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) e acontecem sempre às 8h, no auditório do Hotel Mercure, na Ilha do Leite, no Recife. 

O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), é o mais preparado para gerir o estado. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgados neste sábado (2), 39% dos entrevistados acreditam que o senador licenciado tem mais preparação para comandar o Palácio do Campo das Princesas. 

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O postulante da Frente Popular para o cargo, Paulo Câmara (PSB), é considerado preparado por 10% dos eleitores. José Gomes (PSOL) e Jair Pedro (PSTU) tem mais preparação para 1% dos entrevistados. 

O IPMN também aferiu percentual de confiança da população nos candidatos ao governo estadual. O senador licenciado é o mais confiável, segundo os eleitores, 35% o indicaram. Em seguida, o ex-secretário da Fazenda recebeu a confiança de 10% dos pernambucanos. Gomes e Pedro configuram 1% cada. 

No quesito admiração, os que não escolheram candidato algum configuram 37%, maior do que o do mais admirado, Armando Monteiro com 34%. Neófito na política, Câmara tem a admiração de 9% dos entrevistados. Zé Gomes e Jair Pedro aparecem com 1% cada. 

Medo


A pesquisa também aferiu o nível de medo dos pernambucanos com relação a alguns candidatos. A maioria dos entrevistados, 51%, apontaram não ter medo que nenhum dos candidatos. Dos que disseram temer a alguma administração, 10% indicaram Paulo Câmara e 6% Armando Monteiro. Pantaleão é temido por 4% dos entrevistados, 3% tem medo da administração de Jair Pedro e 2% Zé Gomes. Miguel Anacleto (PCB) e Zé Miguel (PSOL) são apontados por 1%, cada. 

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A disputa pelo Governo de Pernambuco, nas eleições deste ano, promete ser acirrada. Dados de um levantamento divulgados neste sábado (2), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendados pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio apontam que Armando Monteiro (PTB) permanece liderando a disputa. No entanto, também demonstram espaços para o crescimento do principal adversário, Paulo Câmara (PSB), deixando o quadro indefinido e abrindo oportunidades de acirramento. 

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De acordo com os números da pesquisa estimulada (quando o eleitor tem os nomes dos candidatos sugeridos), o petebista configura a preferência de 37% dos pernambucanos, já Câmara teria 10%. Em seguida os candidatos Zé Gomes (PSOL) e Jair Pedro (PSTU) aparecem com 1% cada. Miguel Anacleto (PCB), Pantaleão (PCO) e Zé Miguel (PSOL) não atingiram um ponto no percentual de intenções de voto.  

Apesar da liderança de Armando, segundo a avaliação do cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, o cenário atual não crava o favoritismo do petebista. “Apesar do senador Armando Monteiro partir na frente e ele ter esta vantagem de sair na frente com 37%, este dado não tem significado para podermos afirmar categoricamente que ele é favorito em vencer a disputa”, aponta o estudioso. 

Corroborando Oliveira, o analista e coordenador do levantamento, Maurício Romão, ressaltou o possível acirramento da disputa do Estado. “Em termos de pontuação a eleição não está definida. Embora Armando seja um candidato forte e tenha começado a campanha mais cedo, é uma eleição que promete ainda. Há espaços para a conquista de votos, fazendo com que o pleito apresente acirramento nos próximos meses”, observou Romão.

No levantamento do IPMN, os pernambucanos ainda com os votos indefinidos somam 49%. De acordo com Oliveira, este, agora, é o dado que mais deve chamar a atenção dos postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. “Temos um alto percentual de eleitores indefinidos, esses eleitores tendem a se movimentar. Isso acontecerá tanto para Paulo Câmara quanto para Armando Monteiro. Agora, a tendência é que eles (os indefinidos) se movimentem, neste início de campanha, para Paulo Câmara em virtude da boa avaliação de Eduardo Campos e pelo fato de que Paulo Câmara será apresentado aos eleitores”, avaliou o cientista.

Segundo ele, a tendência de migração para o candidato socialista se dá pelo fato de que nas últimas pesquisas Armando Monteiro não conseguiu “ultrapassar a barreira dos indefinidos”. “Porque os eleitores indefinidos não se posicionaram em prol Armando Monteiro, que lidera o cenário? Eles se posicionarão para quem?”, questionou. 

As entrevistas do IPMN foram realizadas entre os dias 28 e 29 de junho, foram ouvidos 2.482 eleitores de todas as regiões do Estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sob os números PE-00010/2014 e BR-00260/2014, no dia 25 de julho de 2014. 

Outros percentuais

Na capital pernambucana, Armando teria 30% dos votos, Paulo Câmara 11%, Zé Gomes 3%, Jair Pedro e Miguel Anacleto têm 1% cada. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o candidato petebista configura 36% da preferência, seguido por Câmara com 10%, Jair Pedro atingiu a casa dos 2%, enquanto Gomes, Anacleto e Pantaleão obtiveram 1% cada. 

Quando os entrevistados são do Agreste, o senador licenciado tem 35%, o socialista 10% e Zé Gomes 1%. Os sertanejos apontam como preferido Armando Monteiro, com 41%. Nesta região o índice de votos para Paulo Câmara também cresce, chegando a 13%, e Gomes chega à casa dos 3%. No São Francisco, Monteiro teria 42% dos votos, Câmara 12%, Zé Gomes 4% e Anacleto 1%. 

No quesito nível de escolaridade, quando os entrevistados respondiam ter cursado até o ensino médio, Armando aparece com 39%, Câmara 10%, Zé Gomes 1% e Pantaleão 1%. Quando a formação é de nível superior, Armando Monteiro teria 45%, Paulo 20%, José Gomes, Jair Pedro e Miguel Anacleto aparecem com 1% cada. Os candidatos não citados nas regiões e por nível de escolaridade não atingiram 1% das intenções de votos. 

Consulta Espontânea

Quando o eleitor foi indagado espontaneamente para indicar em quem votaria, Armando apareceu com 22% da preferência e Paulo Câmara 6%. Apesar de não poder mais se candidatar a governador e estar disputando o pleito presidencial, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), também foi apontado, 6% dos pernambucanos disseram que votariam nele. A presidente Dilma Rousseff (PT) configura também as intenções para governar o estado, com 2%. E o candidato José Gomes apareceu com 1%.

Neste cenário, o percentual de eleitores que não souberam responder e os que votariam branco/nulo somados chega a 61% dos pernambucanos. 

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