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<p>No podcast desta sexta-feira (30), o cientista político Adriano Oliveira analisa o crescimento de 0,4% da economia brasileira no segundo trimestre, dado informado ontem. Esse número é resultado da recuperação da construção civil e do aumento do setor de serviços e pode ter consequências positivas para Bolsonaro tanto em 2020 (eleições municipais) quanto em 2022.</p><p>Entretanto, Adriano frisa que essas consequências positivas para o presidente só acontecerão se o aumento do PIB se mantiver ou crescer. Apesar do pensamento positivo do cientista, ele demonstra preocupação pela postura do próprio Bolsonaro, que se mostra instável. Exemplo é a crise ambiental pela qual o país passa e que foi consequência das falas do presidente e do seu ministro do meio ambiente; que, após as repercussões negativas, voltou atrás em muitos pontos, mostrando que pode ser controlado.</p><p>Outro ponto destacado por Adriano é a certeza da liberação dos recursos do excesso do pré-sal nos próximos meses. Esses recursos poderão ser distribuídos para municípios e estados, e darão fôlego para os candidatos da situação, o que pode gerar obras e possíveis reeleições.&nbsp;</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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O presidente Jair Bolsonaro comemorou o crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano em sua Live semanal. Segundo Bolsonaro, o crescimento, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é "muito bem-vindo".

Ele e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, que também participou da transmissão, lembraram que algumas projeções apontavam para um porcentual menor de expansão para o PIB do trimestre encerrado em junho. Heleno, por sua vez, destacou que "essa taxa de crescimento cortou a ideia de que estávamos a caminho da recessão".

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"Não sei o que será desse trimestre que já começou, mas o 0,4% é muito bem-vindo", ressaltou o presidente mais de uma vez na transmissão semanal.

Ainda sobre o crescimento da economia, Heleno disse que as pessoas precisam entender que, acima de "interesses pessoais, das vontades de cada um e de conchavos existe um País que tem tudo para ser grande". "A gente não se convence de que se precisa colocar interesse nacionais acima dos interesses pessoais", disse.

O ministro destacou que é preciso que se consiga que a população pense desta maneira, os políticos pensem desta maneira e o poder judiciário encare isso como desafio para modernizar o País. "Se não tivermos essa consciência, levaremos muito mais tempo para chegarmos no lugar onde podemos chegar em pouco tempo."

Heleno ainda disse que a recuperação do Brasil será mais rápida do que ele imagina. "Não dá para frear o desenvolvimento do Brasil. Tentaram, tentaram, tentaram e o Brasil sai do buraco e mostra o seu potencial", destacou.

O presidente Bolsonaro aproveitou para falar dos cortes de gastos que foram promovidos no segundo trimestre, dizendo que esses gastos foram menores do que nos primeiros três meses do ano. "Estamos fechando os gargalos. Os gastos públicos diminuíram sobre o primeiro trimestre, estamos fazendo tudo para que não haja desvios", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (29) que “aos poucos o Brasil vai saindo do buraco que o PT o colocou” ao comemorar o crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O valor, que em termos econômicos representa pouco crescimento, é referente ao segundo trimestre deste ano. De acordo com Bolsonaro, esse número é o melhor dos últimos seis anos.

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"PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2019, o dobro do previsto pelos jornais/especialistas e o melhor resultado em 6 anos para o período. Aos poucos o Brasil vai saindo do buraco que o PT o colocou e retomando o crescimento. Estamos no caminho certo!", declarou Bolsonaro em seu perfil no Twitter.

O resultado fez com que o Brasil evitasse entrar em uma recessão técnica. No primeiro trimestre, o PIB encolheu 0,1%, em dado revisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As reformas estruturantes do País estão andando devagar - daí a lentidão na recuperação econômica -, e a única medida que o governo pode tomar para que o PIB cresça de forma mais expressiva é acelerar essa agenda. Ainda assim, a economia brasileira não vai mais repetir números superiores a 3%, pois a população não cresce mais como antes, segundo o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper. "Tudo indica que o Brasil não vai voltar a crescer 3% de forma sustentável. O que aprendemos no passado é que, se a gente consegue sinalizar que o Brasil está enfrentando com rigor a questão fiscal, isso dará maior segurança sobre o futuro da economia", diz ele, que foi secretário de política econômica entre 2003 e 2005.

A seguir, os principais trechos da entrevista:

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As reformas estão avançando, mas ainda não há um resultado prático na vida das pessoas...

Opa, parou de piorar.

Não deveríamos esperar um resultado mais significativo?

Não. Fizemos muito pouco até agora. Olha a questão do déficit dos Estados. O que fizemos para resolver isso? A agenda está andando muito devagar.

Com mais velocidade nas reformas, sairemos da estagnação?

Tem de fazer muita reforma. Primeiro: o Brasil vai crescer menos daqui para frente. O Brasil tinha uma população que crescia 4% ao ano. Agora, cresce menos de 1%. Se você quer crescer 3%, a produtividade tem de crescer 2%. A produtividade do Brasil não cresce isso há 40 anos. Uma série de intervenções pioraram a produtividade. A incerteza sobre os investimentos aumentou. Você começa o projeto e não sabe quais serão suas obrigações. Olha o fracasso das concessões dos aeroportos no governo Dilma. A área de infraestrutura não consegue investir hoje no Brasil. Segundo: desde o segundo governo Lula, você voltou a fechar a economia. Terceiro: em vez de fazer reforma da Previdência lá atrás, o Brasil começou a inventar maneiras de aumentar a arrecadação para fechar as contas. Em vez de se fazer reformas para corrigir problemas estruturais e de aceitar as regras da competição - que é melhor ter acesso a máquinas mais eficientes do exterior, porque isso ajuda a produtividade interna -, fomos pelo caminho oportunista. O problema foi ficando maior e o ambiente de negócios, pior.

Mas aumentar a velocidade das reformas é suficiente para o Brasil crescer mais?

A sociedade não quer fazer reforma. A culpa é nossa. Como não fizemos a reforma da Previdência dos Estados agora? A parte tributária: o setor privado resiste, porque grupos isolados têm receio de pagar mais. Abertura comercial: setores de bens de capital resistem.

Se há necessidade de reformas, mas a sociedade resiste, o PIB poderá crescer mais de 1%?

Não vou fazer previsão. Se o País quiser um crescimento de 3% sustentável, tem de fazer reformas, o que implica perdas para alguns grupos. O Brasil hoje é o resultado de uma sociedade que acha normal a distribuição de benefícios: política de proteção regional, barreiras comerciais, incentivos tributários... A boa notícia é: não tem problema novo. Todos esses problemas já existiam antes, alguns há 20 anos, como o da Previdência. Quanto mais demora, pior a situação fiscal. A conversa de abertura comercial começou, mas não andou. Tem muitas medidas que estão na mão do secretário de Comércio Exterior (Marcos Troyjo) que poderiam estar sendo tomadas, como redução de restrições não tarifárias.

A agenda micro está parada?

Isso podia estar andando. A grande degradação do País é (nas áreas) tributária, de comércio exterior e de previsibilidade para investimento em infraestrutura. A da infraestrutura está andando mais. O ministro Tarcísio de Freitas está fazendo um trabalho de normalizar o processo. Se acertar, vai ser um salto para o País.

Mas as concessões devem demorar para impulsionar o PIB, não?

Nada é rápido. Esse tipo de agenda de reforma para crescimento demora muitos anos. A Inglaterra fez a reforma rápido, com (a primeira-ministra Margaret) Thatcher. Foram três anos de sofrimento, mas depois o crescimento foi rápido. Austrália e Nova Zelândia preferiram fazer essa agenda lentamente para não criar muita dor no caminho. Mas tiveram seis, oito anos de crescimento medíocre.

Para aliviar essa situação no curto prazo, não se deve adotar alguma medida?

Deve-se acelerar a agenda de reformas.

Mas as reformas não vão ter impacto já. Enquanto isso, há 13 milhões de desempregados...

Não sei o que fazer nesse caso. Estamos atrapalhando a redução do desemprego ao demorar para fazer o ajuste. Consigo imaginar várias medidas de estímulo no curto prazo, mas que vão piorar a economia no médio prazo.

Liberação do FGTS prejudica no curto prazo?

Está batendo um pouco de ansiedade porque o diagnóstico estava otimista. Tudo indica que o Brasil não vai voltar a crescer 3% de forma sustentável nos próximos anos. O que aprendemos no passado é que, se a gente consegue sinalizar que o Brasil está enfrentando com rigor a questão fiscal, reduzindo gastos obrigatórios e enfrentando a situação dos Estados, isso dá maior segurança sobre o futuro da economia. Isso auxilia a retomada da produção e do emprego.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Produto Interno Bruto (PIB) do México ficou estável no segundo trimestre de 2019 ante os três meses anteriores, segundo dados publicados nesta sexta-feira (23) pelo Inegi, como é conhecido o instituto de estatísticas local.

Em relação a igual período do ano passado, o PIB mexicano registrou expansão de 0,3% entre abril e junho, informou o Inegi.

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A liberação imediata de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pasep pode levar a um crescimento do PIB, em 12 meses, superior ao previsto pelo governo (0,35 ponto porcentual), aponta estudo da LCA Consultores, obtido com exclusividade pelo ‘Estadão/Broadcast’.

Em exercício, que leva em conta liberações semelhantes em 2017 e 2018, a consultoria calcula um impacto aproximado de 0,55 ponto em um ano, considerando os cerca de R$ 42 bilhões de recursos e o impacto direto e indireto na economia.

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O número maior de beneficiados, o valor baixo do saque médio e a situação das famílias atualmente dão segurança à LCA de que a parcela destinada ao consumo pode ser maior que na experiência anterior, que elevou o PIB entre 0,2 ponto e 0,3 ponto, segundo o economista responsável pelo estudo, Vitor Vidal. Em 2017, segundo estudo da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 25% dos R$ 44 bilhões liberados em contas inativas foram usados para consumir.

A estimativa do Ministério da Economia é de injeção de cerca de R$ 40 bilhões do FGTS (R$ 28 bilhões este ano e R$ 12 bilhões em 2020) e de R$ 2 bilhões do PIS/Pasep na economia. Não há ainda, porém, o calendário de liberação dos recursos, mas a expectativa é que tenha início em setembro e termine em março de 2020. Na sexta-feira, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o cronograma deve ser anunciado amanhã.

Segundo o modelo estrutural da LCA, que incorpora as liberações anteriores, o impacto direto e indireto aproximado seria de 0,55 ponto em quatro trimestres. O efeito ocorreria entre o último trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2020, com o pico no início do ano que vem, já que as famílias não gastam imediatamente os recursos.

A LCA admite ainda que parte dos recursos será destinada ao pagamento de dívidas e à poupança, mas lembra que o gasto das famílias tende a criar empregos, o que, por sua vez, eleva a renda, beneficiando mais uma vez o consumo. Só o efeito direto, nos cálculos da consultoria, já geraria 0,35 ponto de impulso sobre o PIB, considerando que 63% dos recursos liberados serão destinados ao consumo - o que, segundo Vidal, é plausível dado ao limite dos saques.

Vidal diz que três outros fatores dão confiança de que o impacto no PIB pode ser superior ao anunciado pelo governo. O primeiro deles é que 96 milhões de trabalhadores serão beneficiados desta vez, número quase quatro vezes maior que em 2017 (25,9 milhões). Outra razão é que, segundo cálculos da LCA, o saque médio deve ser de R$ 415 - inferior ao de 2017 -, valor que indica um perfil maior de consumo. E das 96 milhões de pessoas beneficiadas, 54,7 milhões devem poder sacar menos de R$ 500, completa o estudo.

Em relação ao saque aniversário, o exercício da LCA sugere que podem ser injetados na economia em 2020 R$ 24 bilhões, mas com efeito menor sobre o consumo que o do saque imediato, dado o perfil de adesão e também do valor médio dos saques.

"Com menos pessoas sendo beneficiadas, elas podem quitar uma dívida, por exemplo, consumir algo e guardar o resto. Mas essa medida nos dá convicção sobre a nossa projeção de alta de 2,5% do PIB em 2020, acima da mediana do mercado, de 2,1%." Para 2019, a LCA projeta expansão de 1%, também acima da média atual do Boletim Focus, de 0,82%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A liberação imediata de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pasep pode levar a um crescimento do PIB, em 12 meses, superior ao previsto pelo governo (0,35 ponto porcentual), aponta estudo da LCA Consultores, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de São Paulo.

Em exercício, que leva em conta liberações semelhantes em 2017 e 2018, a consultoria calcula um impacto aproximado de 0,55 ponto em um ano, considerando os cerca de R$ 42 bilhões de recursos e o impacto direto e indireto na economia.

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O número maior de beneficiados, o valor baixo do saque médio e a situação das famílias atualmente dão segurança à LCA de que a parcela destinada ao consumo pode ser maior que na experiência anterior, que elevou o PIB entre 0,2 ponto e 0,3 ponto, segundo o economista responsável pelo estudo, Vitor Vidal. Em 2017, segundo estudo da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, 25% dos R$ 44 bilhões liberados em contas inativas foram usados para consumir.

A estimativa do Ministério da Economia é de injeção de cerca de R$ 40 bilhões do FGTS (R$ 28 bilhões este ano e R$ 12 bilhões em 2020) e de R$ 2 bilhões do PIS/Pasep na economia. Não há ainda, porém, o calendário de liberação dos recursos, mas a expectativa é que tenha início em setembro e termine em março de 2020. Na sexta-feira, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o cronograma deve ser anunciado amanhã.

Segundo o modelo estrutural da LCA, que incorpora as liberações anteriores, o impacto direto e indireto aproximado seria de 0,55 ponto em quatro trimestres. O efeito ocorreria entre o último trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2020, com o pico no início do ano que vem, já que as famílias não gastam imediatamente os recursos.

A LCA admite ainda que parte dos recursos será destinada ao pagamento de dívidas e à poupança, mas lembra que o gasto das famílias tende a criar empregos, o que, por sua vez, eleva a renda, beneficiando mais uma vez o consumo. Só o efeito direto, nos cálculos da consultoria, já geraria 0,35 ponto de impulso sobre o PIB, considerando que 63% dos recursos liberados serão destinados ao consumo - o que, segundo Vidal, é plausível dado ao limite dos saques.

Vidal diz que três outros fatores dão confiança de que o impacto no PIB pode ser superior ao anunciado pelo governo. O primeiro deles é que 96 milhões de trabalhadores serão beneficiados desta vez, número quase quatro vezes maior que em 2017 (25,9 milhões). Outra razão é que, segundo cálculos da LCA, o saque médio deve ser de R$ 415 - inferior ao de 2017 -, valor que indica um perfil maior de consumo. E das 96 milhões de pessoas beneficiadas, 54,7 milhões devem poder sacar menos de R$ 500, completa o estudo.

Em relação ao saque aniversário, o exercício da LCA sugere que podem ser injetados na economia em 2020 R$ 24 bilhões, mas com efeito menor sobre o consumo que o do saque imediato, dado o perfil de adesão e também do valor médio dos saques.

"Com menos pessoas sendo beneficiadas, elas podem quitar uma dívida, por exemplo, consumir algo e guardar o resto. Mas essa medida nos dá convicção sobre a nossa projeção de alta de 2,5% do PIB em 2020, acima da mediana do mercado, de 2,1%." Para 2019, a LCA projeta expansão de 1%, também acima da média atual do Boletim Focus, de 0,82%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar iniciou esta sexta-feira (26) com viés de baixa, chegou a tocar o terreno positivo, mas voltou a recuar, registrando mínima há pouco em R$ 3,7741 (-0,21%) em meio a interesses técnicos no enfraquecimento da taxa Ptax. O valor da Ptax a ser coletado às 12h pelo Banco Central servirá de referência para a venda de dólares nos leilões de linha com recompra de até US$ 1 bilhão, marcados para depois do meio-dia.

Na quinta (25) à tarde, o Banco Central anunciou essas operações de linha, que representam oferta nova, após constatar novo achatamento na taxa do cupom do dólar casado, segundo operadores, cuja diferença entre o valor do dólar à vista e do dólar futuro curto (agosto) caiu para 1 ponto porcentual.

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O ajuste de baixa ante o real é limitado por um viés de alta do índice DXY e também o avanço moderado da moeda americana frente algumas divisas emergentes ligadas a commodities, como o dólar australiano, o peso chileno e o peso mexicano.

Hoje, há um compasso de espera pela divulgação do PIB dos EUA, enquanto todos aguardam semana que vem pelas decisões de juros do Federal Reserve norte-americano e do Copom brasileiro.

Para o PIB americano, a expectativa é de que o crescimento desacelere significativamente tanto em relação a igual período de 2018 quanto na comparação com o trimestre anterior e o principal obstáculo deve ser o investimento fixo das empresas. A mediana de 46 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast aponta crescimento anualizado de 1,9% no período, ante o avanço de 3,1% no primeiro trimestre.

Às 9h23, o dólar à vista caía 0,05%, a R$ 3,7801. O dólar futuro para agosto tinha viés de alta de 0,03%, a R$ 3,7805.

A reforma da Previdência, já aprovada no Plenário da Câmara em primeiro turno, vai consolidar uma expectativa de crescimento no Brasil, disse há pouco o secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles. O secretário conversou com jornalistas ao chegar para participar do seminário "Brasa em Casa. O Brasil no Divã", que acontece neste sábado na capital paulista.

"Eu acredito que vai sim consolidar uma expectativa de crescimento como resultado, exatamente, de equilíbrio fiscal", disse Meirelles em resposta à reportagem do Broadcast.

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Meirelles lembrou que o mercado e a economia entraram o ano de 2018 crescendo, com as expectativas à época rodando em torno de 2,5% até 3%. Mas o crescimento foi de 1%,o que para ele foi resultado da incerteza eleitoral. Existia, segundo Meirelles, uma preocupação muito grande de que houvesse vitória de algum candidato que trouxesse de novo programas que deram errado no Brasil.

Em 2019, segundo o ex-ministro, o ano começou novamente com uma expectativa de que o PIB cresceria 2,5%. "Tivemos o problema da discussão e do atraso [na reforma da previdência] e começaram a surgir dúvidas sobre se de fato seria aprovada a Previdência neste governo por diversas circunstâncias", afirmou.

Mas houve, de acordo com Meirelles, "um acontecimento positivo, que foi o protagonismo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, em patrocinarem e liderarem a proposta no Legislativo".

"Isso foi muito importante, foi aprovado. Então isso deve dar as bases para um crescimento sustentável. Evidentemente, que o Brasil vai precisar aumentar a taxa de crescimento para o futuro. Mas aí é para uma segunda etapa. São outras reformas, outras questões que já deixamos uma grande lista de propostas já feitas no Ministério da Fazenda, agora Economia, no Congresso Nacional, que acredito que começarão a ser encaminhadas", disse.

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 0,85% para 0,82%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 8, pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 1,00%. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,20%. Quatro semanas atrás, estava em 2,23%.

No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,00% para elevação de 0,80%.

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No Focus agora divulgado, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,71% para 0,70%. Há um mês, estava em 0,47%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 3,00%, igual a quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,19% para 56,10%. Há um mês, estava em 56,23%. Para 2020, a expectativa foi de 58,55% para 58,30%, ante 58,60% de um mês atrás.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2019 de superávit comercial de US$ 50,80 bilhões para superávit de US$ 51,50 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 50,14 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit seguiu em US$ 46,40 bilhões, ante US$ 45,55 bilhões de um mês antes.

Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2019 ficará em US$ 46,0 bilhões. Esta projeção foi atualizada no RTI de junho.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2019 seguiu em déficit de US$ 22,80 bilhões, ante US$ 24,87 bilhões de um mês antes. Para 2020, a projeção de rombo permaneceu em US$ 33,00 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 35,00 bilhões. O BC projeta déficit em conta de US$ 19,3 bilhões em 2019.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos próximos anos. A mediana das previsões para o IDP em 2019 seguiu em US$ 85,00 bilhões, ante US$ 83,60 bilhões de um mês atrás. Para 2020, a expectativa foi de US$ 84,36 bilhões para US$ 84,68 bilhões, ante US$ 84,36 bilhões de um mês antes.

Déficit primário

O Relatório de Mercado Focus trouxe ainda manutenção nas projeções para o resultado primário do governo em 2019 e 2020. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano seguiu em 1,40%. No caso de 2020, permaneceu em 1,00%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,30% e 0,90%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 passou de 6,30% para 6,20%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2020, foi de 6,00% para 5,99%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,38% e 6,10%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 1,13% para 1,00%, conforme o Relatório de Mercado Focus do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira, 10. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 1,45%. Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do PIB, de 2,50% para 2,23%. Quatro semanas atrás, estava em 2,50%.

A projeção do BC para o crescimento do PIB em 2019 é de 2,0%. Esse porcentual foi atualizado no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.

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No Focus agora divulgado, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 despencou de 1,49% para 0,47%. Há um mês, estava em 1,70%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 3,00%, igual ao visto quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,28% para 56,23%. Há um mês, estava em 56,20%. Para 2020, a expectativa foi de 58,55% para 58,60%, ante 58,30% de um mês atrás.

<p>Nesta sexta-feira (31), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre uma notícia ruim para economia brasileira, entretanto, já prevista. O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil tem queda de 0,2% no primeiro trimestre, resultando pontos negativos. Com isso, muitos economistas afirmaram ontem (30), que agora é &quot;torcer para 2020&quot;. Adriano Oliveira destaca que o mercado subestimou os problemas do presidente do (PSL), pois foi acreditado que o mesmo seria capaz de ter uma forte articulação no Congresso Nacional, e também ressalta que o mercado desconsiderou o fato de que os seus filhos não trariam problemas.&nbsp;</p><p>Adriano conta algumas atitudes tomadas pelo presidente em que é possível declarar que mais uma vez Bolsonaro continua criminalizando a política. No podcast é discutido que sem política não tem solução, que o presidente precisa mudar seu estilo de governar.&nbsp;</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>&nbsp;</p><p>
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Com a economia brasileira estagnada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou os planos do governo de liberar saques de recursos de contas do PIS/Pasep e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tanto ativas quanto inativas. "Vamos liberar os saques do PIS/Pasep e FGTS muito em breve, assim que saírem as reformas. Nas próximas três semanas, vamos anunciar muitas coisas", afirmou.

Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou, o governo já vinha estudando liberar os saques de PIS/Pasep e FGTS para aquecer a economia.

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O ministro disse que as "torneiras" de recursos não podem ser abertas sem mudanças fundamentais para evitar "voo de galinha". "Na hora que você faz as reformas e libera isso, é como se fosse uma chupeta de bateria, você dá a chupeta com a certeza que o carro vai andar", comparou.

Segundo Guedes, o desenho para a liberação do PIS/Pasep está pronto, mas o governo decidiu analisar também a autorização de saques do FGTS, o que atrasou o processo. "Cada equipe está examinando isso, não batemos o martelo ainda", ressalvou.

Apesar do foco ser a reforma da Previdência, o ministro disse que outras medidas estão em andamento, como negociações internacionais e a reforma tributária. "Estamos a semanas de anunciar o maior acordo comercial recente", afirmou, em referência às negociações entre o Mercosul e a União Europeia. "A pauta será muito construtiva para frente e Brasil vai retomar o crescimento seguramente", completou.

A revisão nas projeções de crescimento do País acendeu alerta na equipe econômica e deve resultar em novo corte no Orçamento deste ano, admitiu o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior. A nova estimativa do governo para a alta no PIB este ano deve ficar entre 1,5% e 2%, segundo apurou o Estadão/Broadcast, o que resultará na redução da previsão de receitas para a União.

O governo já tinha anunciado em março o bloqueio de quase R$ 30 bilhões de um total de R$ 129 bilhões em despesas não obrigatórias, que podem ser destinadas para investimentos e custeio da máquina pública. Os ministérios calculavam que teriam dificuldades para tocar suas atividades a partir de agosto. Agora, podem se ver sem recursos até antes disso.

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Ainda não há valor fechado para o novo corte, já que a equipe ainda se debruça sobre os números e as novas projeções macroeconômicas. O valor será anunciado em 22 de maio.

Mas, para uma fonte da área econômica, o País caminha para testar um "shutdown" na máquina pública. O apagão deste ano pode ser até pior que o verificado em meados de 2017, quando houve impacto sobre emissão de passaportes e ameaça ao funcionamento de agências do INSS e às operações da Polícia Rodoviária Federal.

Somente com o bloqueio anunciado em março, universidades federais, bolsas de pesquisa, funcionamento de museus e pagamentos do Minha Casa Minha Vida já sofreram as consequências da restrição fiscal. Faltam recursos para realização do Censo Demográfico 2020, que precisará ser mais enxuto.

Margens. Em governos anteriores, houve cortes até maiores em valores absolutos, mas a margem para as despesas com custeio e investimentos também era mais ampla. Com o crescimento acelerado de despesas obrigatórias como benefícios do INSS e salários de servidores públicos nos últimos anos, a equipe econômica tem tido um espaço cada vez menor para acomodar as demais despesas. Por isso, qualquer recurso a menos agora pode afetar o funcionamento da máquina pública.

Técnicos tentam identificar receitas extraordinárias que possam amenizar o quadro, mas, no curto prazo, há pouca margem de manobra. Hoje a projeção do governo para o crescimento do PIB está em 2,2%, mas o mercado já espera um crescimento bem mais tímido, de 1,49%, segundo o último Boletim Focus. É por isso que agora a área econômica deve rever a sua estimativa.

O preço do petróleo melhorou, o que eleva a receita com royalties e pode ajudar na reavaliação das receitas. Esse alívio, no entanto, não deve evitar a nova tesourada. O governo espera contar com ao menos R$ 12 bilhões da privatização da Eletrobrás e com as receitas do megaleilão de petróleo do pré-sal. Mas depende de uma sinalização de outros órgãos para incluir no Orçamento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A deterioração das contas dos Estados e municípios levou à piora do déficit estrutural do setor público brasileiro em 2018. O déficit estrutural subiu de 0,5% em 2017 para 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, acendendo sinal de alerta na equipe econômica.

Pelos dados do Ministério da Economia, o déficit primário (aquele que oficialmente mede a política fiscal para cumprimento da meta fiscal) caiu de 1,7% em 2017 para 1,6% do PIB em 2018, apresentando ligeira melhora.

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O resultado fiscal estrutural, no entanto, mede o desempenho das contas livre das influências transitórias, como as receitas extraordinárias e os efeitos dos ciclos econômicos. Ou seja, é aquele que seria observado com o PIB no nível potencial (sem os efeitos do baixo crescimento), o preço do petróleo igual ao valor de equilíbrio de longo prazo e sem receitas e gastos não recorrentes, que não se repetem. Um exemplo desse tipo de receita é a arrecadação com os parcelamento de débitos tributários (Refis) e as concessões.

O resultado estrutural de 2018 foi publicado ontem no site do Ministério da Economia. O indicador é calculado pelo governo como importante instrumento de monitoramento da qualidade da política fiscal. Na prática, ele mede o real esforço do governo para alcançar a sustentabilidade da dívida pública no longo prazo. Desde 2016, o Brasil publica esse indicador, que é usado em vários países do mundo. Em 2016, o déficit estrutural foi de 0,88% do PIB. A última vez que o Brasil teve um superávit estrutural foi em 2012, de 1,14% do PIB.

O movimento de melhora das contas públicas pelo resultado oficial não aconteceu no estrutural por conta dos Estados e municípios. Essa piora é mais uma sinal para a equipe econômica da necessidade de ajuste fiscal dos governos regionais.

O quadro pode ser considerado mais grave do que o medido, porque a metodologia de cálculo não consegue alcançar todos os atrasos de pagamentos dos governadores e prefeitos com seus fornecedores de bens e serviços. Esses atrasos cresceram no ano passado. Reportagem recente do [ ]Estado mostrou que nove governadores encerraram seus mandatos em 2018 com um rombo de R$ 71 bilhões.

Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe terminaram o ano com um buraco de R$ 67,9 bilhões. Nesses Estados, faltou dinheiro não vinculado (que pode ser usado livremente) e vinculado (carimbado para determinado gasto, como saúde). Outros dois Estados (Pernambuco e Tocantins) e o Distrito Federal deixaram um rombo de R$ 3 bilhões em recursos não vinculados.

PIB e petróleo

 

O resultado estrutural de 2018 revelou um impacto nas contas públicas positivo de 0,5% do PIB de receitas extraordinárias e negativo de 1,4% do PIB decorrente do baixo nível de atividade econômica e da alta do preço internacional do barril do petróleo. Esses efeitos foram "retirados" da conta para se chegar ao déficit estrutural de 0,7% do PIB.

Para o coordenador-geral de Política Fiscal do Ministério da Economia, Bernardo Patta Schettini, não há dúvida de que os gastos regionais representam um desafio para a estabilização fiscal. Enquanto o governo federal fez um ajuste de 0,2% do PIB em relação a 2017, os governos regionais tiveram uma piora de 0,4% do PIB de um ano para o outro.

O coordenador alerta também que o valor elevado de 1,4% do PIB de impacto do baixo nível de crescimento nas contas públicas não significa que o crescimento da atividade econômica seria suficiente para equacionar a questão fiscal. Ele rejeita a tese de que bastaria uma aceleração do crescimento para o problema fiscal estar resolvido.

"Precisamos equacionar a dívida, o que só é possível com superávits elevados. A recuperação econômica não resolveria o déficit", diz. Segundo ele, esse quadro é agravado pela trajetória de crescimento das despesas: "Olhando para a frente, o setor público brasileiro precisar fazer um esforço maior." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de pessoas que vivem em situação de pobreza no Brasil chegou a 43,5 milhões em 2017, o que representa 21% da população brasileira, de acordo com dados levantados pelo Banco Mundial. Em relação a 2014, o aumento no índice foi de 3%, ou seja, mais 7,3 milhões de brasileiros passaram a viver com até US$ 5,50 por dia.

Em 2014, 36,2 milhões de brasileiros viviam em situação de pobreza, um percentual de 17,9% da população. O quadro negativo teve início com a crise econômica que atingiu fortemente o país no segundo semestre daquele ano e estendeu-se até o final de 2016.

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Segundo o Banco Mundial, os indicadores sociais do Brasil foram afetados pelo fraco crescimento da América Latina e Caribe, especialmente na América do Sul. No entanto, o banco mantêm as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com altas de 2,2% para este ano e 2,5% para 2020.

A instituição financeira destaca ainda as incertezas geradas pela reforma da Previdência, afirmando que sua aprovação depende da formação de alianças, já que o partido governista não tem maioria no Congresso. O Banco Mundial elogia o país por buscar um programa "ambicioso" de reformas, porém alerta que o Brasil é a nação com a situação mais preocupante da América do Sul, atrás apenas da Venezuela.

O Banco Mundial (Bird) reduziu as previsões de crescimento do Brasil de 2018 e para este ano. Em junho, a instituição multilateral estimava que o País avançaria 2,4% no ano passado, mas agora prevê alta de 1,2%, numa das maiores reduções de projeção para países.

Para 2019, o Bird reduziu a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,5% para 2,2% e manteve a avaliação de que a economia nacional deve registrar uma expansão de 2,4% em 2020. Estas considerações foram divulgadas no relatório Perspectivas Econômicas Globais, cujo subtítulo é "Céus Escurecendo".

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De acordo com o Banco Mundial, o crescimento do País ficou sem brilho em 2018, em boa medida refletindo efeitos da greve dos caminhoneiros sobre o nível de atividade e "incertezas políticas".

"Uma expansão de 2,2% (em 2019) está prevista para o Brasil, pressuponde-se que reformas fiscais sejam rapidamente implementadas e que a recuperação do consumo e investimento supere os cortes nas despesas públicas", destacou o documento, sem fazer uma menção direta à mudança estrutural na Previdência.

O Bird também reduziu ligeiramente a projeção de crescimento global em 0,1 ponto porcentual a cada ano entre 2018 e 2020. Em junho, o banco previa uma expansão de 3,1% em 2018, mas baixou para 3,0% e reduziu a estimativa de 3,0% para 2,9% em 2019.

Para 2020, a projeção recuou de 2,9% para 2,8%. A revisão está relacionada ao aperto das condições financeiras globais, que deriva, em boa medida, da elevação dos juros nos EUA, das incertezas no comércio internacional, sobretudo com as disputas entre Washington e Pequim, e da perda do vigor do setor manufatureiro.

A desaceleração da expansão internacional deve ser maior no grupo de países classificados pelo Banco Mundial como Mercados Emergentes e Economias em Desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A esperada aceleração do PIB e a necessidade de renovação de frota farão com que as vendas de veículos continuem crescendo no ano que vem. Enquanto 2018 caminha para terminar com alta de 15%, o crescimento do próximo ano, segundo as empresas, deve ficar entre 8% e 13%.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a economia deve crescer de 2,5% a 3% em 2019. "Se com um crescimento de 1,3% em 2018 nós vamos fechar o ano com alta nas vendas, a expectativa é de mais um ano positivo (em 2019)", afirmou o presidente da Anfavea, Antonio Megale.

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Em relação à renovação de frota, o executivo lembra que, em 2012, o mercado de veículos chegou ao recorde de 3,8 milhões de unidades. Como boa parte dos carros que circulam hoje são dessa época, a Anfavea aposta na "demanda para reposição".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 24, manutenção nas projeções para o resultado primário em 2018. A relação entre o déficit primário e o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiu em 1,80%. No caso do próximo ano, a expectativa de rombo das contas públicas caiu de 1,50% para 1,45%. Há um mês, os porcentuais para cada um dos anos estavam em 1,90% e 1,50%, respectivamente.

Já a expectativa para a relação entre déficit nominal e PIB em 2018 continuou em 7,00%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2019, passou de 6,50% para 6,39%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 7,15% e 6,65%, nesta ordem.

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O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Na última reunião ministerial de seu governo, o presidente Michel Temer fez piada com a própria popularidade e os percalços de fim de governo. "Vou mandar servir um café, para os senhores verem que ele continua quente", brincou.

Logo no início do discurso, ele ressaltou a virada no resultado da economia. Lembrou que sua equipe assumiu o comando do País com um Produto Interno Bruto (PIB) negativo de 5,4%. Ao final de 2016, o resultado ainda continuava negativo, mas num patamar menor: 3,6%. E, em 2017, o dado já foi positivo em 1%.

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"Este ano teremos um PIB positivo, sem embargo a greve dos caminhoneiros que, convenhamos, temos de apontar esse dado como um que dificultou um PIB muito maior, que poderia chegar a 3% ou 3,2%", disse.

Temer ressaltou que, fora a greve dos caminhoneiros, houve poucas greves e protestos em seu governo. "Havia uma manifestação política que eu até vou sentir muita falta, do 'fora Temer'", disse. "Quando falava 'fora Temer', quer dizer que eu estava dentro. Agora, estarei fora mesmo." O presidente acusou "parte da imprensa" de tentar derrubá-lo.

O presidente frisou que sua popularidade "aumentou 100%", passando de 4% para 8%. Em contraponto, citou pesquisa da XP segundo a qual 78% do mercado aprova o governo, e outros 18% dos pesquisados o consideram regular. Os dados, disse Temer, estão dissonantes com as taxas de popularidade, mas já estão no mercado. Em "brevíssimo" tempo, afirmou ele, chegarão ao conhecimento de todos. "E isso vai resultar na formulação da verdade."

Para Temer, os protestos populares foram poucos por causa de medidas adotadas pelo seu governo. Ele citou como exemplo o "abril vermelho" de ocupação de terras. Segundo avaliou, o movimento não ocorreu porque seu governo distribuiu 230 mil títulos de regularização fundiária. Além disso, o governo comprou R$ 300 milhões em alimentos de produtores familiares para a alimentação do Exército.

Entre os resultados de seu governo, O presidente ressaltou a queda da inflação e dos juros, pelos quais agradeceu ao presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e a toda a equipe econômica.

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