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Na pequena vila agrícola de Miejsce Odrzanskie, no sudeste da Polônia, faz 10 anos que só há registro do nascimento de meninas. A informação foi descoberta pela mídia local durante uma competição de bombeiros mirins e em que somente meninas representavam a vila.

Miejsce Odrzanskie fica próxima da fronteira tcheca e, como outras aldeias polonesas, registrou um declínio na população. Antes da Segunda Guerra Mundial havia 1.200 moradores, agora existem 272.

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Nos últimos 10 anos apenas 12 bebês nasceram por lá, e todos eram do sexo feminino. Cientistas afirmam que a probabilidade de nascer 12 crianças do sexo feminino é 1 a cada 4,096 nascimentos.

O prefeito da comuna de Cisek, que inclui a vila, alegou que a situação está fora de controle e, por isso, resolveu oferecer uma recompensa em dinheiro para a primeira família que tiver um filho homem. "Houve tanta conversa sobre nós na mídia que, por um minuto, pensei em nomear uma rua para o próximo garoto nascido aqui", disse o prefeito, Rajmund Frischko, em entrevista ao The New York Times. "Ele definitivamente receberá um presente muito bonito. Plantaremos um carvalho na vila e daremos o nome dele", complementa.

por Gustavo Batista

O Mundial de Basquete Masculino, que está sendo realizado na China, teve nesta sexta-feira apenas o seu primeiro dia de disputas da segunda fase e quatro seleções já garantiram de forma antecipada as suas classificações às quartas de final. Favoritos ao título e ainda invictos, Argentina, Polônia, Sérvia e Espanha venceram os seus jogos e neste domingo apenas decidirão quem passará em primeiro em seus grupos.

Pelo Grupo I, disputado na cidade de Foshan, a Argentina assegurou a sua vaga nas quartas de final ao derrotar com facilidade a Venezuela por 87 a 67. Em quatro jogos até agora são quatro vitórias e a decisão da liderança da chave serão contra a Polônia, que mais cedo ganhou da Rússia por 79 a 74 para também se manter invicta na competição.

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Em quadra, o destaque argentino no duelo sul-americano foi o armador Gabriel Deck, que foi o cestinha com 25 pontos. Outros três jogadores ajudaram o setor ofensivo ao anotaram dígito duplo na pontuação - Facundo Campazzo, com 15, Luís Scola, com 12, e Patricio Garino, com 10. O melhor da Venezuela foi o armador Michael Carrera, com 19 pontos.

Na vitória da Polônia, a grande atuação do ala Mateusz Ponitka foi decisiva. Ele marcou 14 pontos, agarrou nove rebotes e deu três assistências, sendo ajudado por Adam Waczynski, cestinha polonês no jogo com 18 pontos, e por Damian Kulig, com outros 10 vindo do banco de reservas.

Pelo Grupo J, em Wuhan, a classificação da Espanha veio em uma difícil vitória sobre a Itália por 67 a 60. O pivô Marc Gasol, campeão da NBA recentemente com o Toronto Raptors, esteve apagado em quadra com apenas dois pontos e quatro rebotes, mas essa fraca atuação foi compensada por Juancho Hernángomez, autor de 16 pontos, Ricky Rubio (15) e Sergio Llull (11).

A primeira colocação da chave será disputada contra a Sérvia, que também se manteve sem perder no Mundial com o tranquilo triunfo sobre Porto Rico por 90 a 47. Cinco jogadores sérvios marcaram 10 ou mais pontos, sendo que o cestinha foi Nemanja Bjelica com 18 vindo do banco de reservas. Nikola Jovic contribuiu com outros 14 e 10 rebotes.

OUTROS RESULTADOS - O Mundial teve também nesta sexta-feira os primeiros jogos para a definição do 17.º ao 32.º lugares. Os resultados foram: Nigéria 83 x 66 Costa do Marfim, China 77 x 73 Coreia do Sul, Irã 71 x 62 Angola e Tunísia 86 x 67 Filipinas.

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu neste domingo perdão às vítimas da agressão alemã de 1939, durante uma cerimônia em Wielun, pequena cidade da Polônia que foi alvo das primeiras bombas da Segunda Guerra Mundial.

"Me inclino diante das vítimas do ataque de Wielun. Me inclino diante das vítimas polonesas da tirania alemã. E peço perdão", afirmou Steinmeier, em alemão e polonês, na presença, entre outros, do presidente da Polônia, Andrzej Duda.

A Polônia foi duramente afetada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, quando perdeu seis milhões de habitantes, metade deles judeus.

"Foram os alemães que cometeram um crime contra a humanidade na Polônia. Quem quiser fingir que acabou, que o reinado do terror nacional-socialista sobre a Europa é um acontecimento marginal da história alemã, julga a si mesmo", destacou Steinmeier.

O chefe de Estado parecia fazer referência à extrema-direita alemã. Um dos líderes do movimento, Alexander Gauland, afirmou recentemente que os anos do Terceiro Reich foram apenas um "excremento de ave" em um milênio alemão glorioso.

"Não vamos esquecer. Queremos lembrar e vamos lembrar", acrescentou Steinmeier.

O presidente polonês Andrzej Duda afirmou que o fatídico ataque que iniciou a Segunda Guerra Mundial em Wielun no dia 1 de setembro de 1939 foi um "ato de barbárie e um crime de guerra".

Duda também agradeceu a presença de Steinmeier em Wielun: "Estou convencido de que esta cerimônia entrará para a história da amizade polonesa-alemã".

- Fumaça, barulho, explosões -

Após a cerimônia, os chefes de Estado deveriam visitar o museu de Wielun e se reunir com sobreviventes do ataque alemão em 1939.

"Vi mortos, feridos... Fumaça, barulho, explosões. Tudo queimava", recordou uma testemunha do bombardeio, Tadeusz Sierandt, hoje com 88 anos, entrevistado pela AFP há poucos dias.

A agressão alemã começou com os bombardeios navais à guarnição de Westerplatte, na costa del Báltico, e aéreos à pequena cidade de Wielun. O ataque aconteceu uma semana depois da assinatura de um pacto secreto, o chamado acordo Ribbentrop-Molotov, entre a Alemanha nazista e a União Soviética para dividir a Europa entre ambas.

A Segunda Guerra Mundial deixaria entre 40 e 60 milhões de mortos, incluindo seis milhões de judeus, a maioria vítimas do Holocausto cometido pelos nazistas alemães.

No horário da cerimônia entre Duda e Steinmeier, o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki e o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, estiveram em Westerplatte para recordar o combate desesperado de um pequeno grupo de poloneses na cidade de Gdansk, bombardeada por um navio de guerra alemão.

Timmermans ressaltou a necessidade de demonstrar gratidão por aqueles que lutaram pela liberdade e insistiu que "trabalhar pela tolerância é algo bom".

Durante a tarde, precedido por Duda e Steinmeier, está previsto um discurso do vice-presidente americano Mike Pence na praça Pilsudski, em Varsóvia, diante da estátua do soldado desconhecido.

- Reparações de guerra -

A Alemanha é atualmente aliada da Polônia na Otan e na União Europeia, assim como o principal sócio econômico do país, mas para o governo conservador nacionalista de Varsóvia alguns problemas herdados do passado ainda esperam uma solução definitiva, mais concretamente as reparações de guerra.

Uma comissão parlamentar trabalha atualmente em uma nova estimativa das perdas sofridas pela Polônia, que o Executivo de Varsóvia deseja apresentar a Berlim. Para o governo alemão, no entanto, a questão está encerrada há muito tempo.

"Temos que falar sobre estas perdas, exigir a verdade e a compensação", destacou Morawiecki neste domingo.

A chanceler Angela Merkel deve comparecer à cerimônia em Varsóvia, ao contrário do presidente francês Emmanuel Macron e do primeiro-ministro britânico Boris Johnson. O presidente russo Vladimir Putin não foi convidado em consequência da anexação da Crimeia e do conflito separatista na Ucrânia.

Com um minuto de silêncio que paralisou as ruas de Varsóvia, um buzinaço, missas e comícios, a Polônia prestou homenagem nesta quinta-feira (1) aos heróis da Insurreição de Varsóvia, evento que os nacionalistas querem recuperar o legado simbólico.

Há 75 anos, em 1º de agosto de 1944, cerca de 50 mil insurgentes, soldados do exército clandestino AK, ligado ao Governo polonês no exílio em Londres, enfrentaram as tropas nazistas que ocupavam a cidade. Em 63 dias de combates, 200 mil civis morreram e a cidade foi reduzida a ruínas. Em seguida, Hitler ordenou destruição de tudo o que restou em pé.

O ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, participou das cerimônias de aniversário e, de novo, pediu perdão aos poloneses.

"Gostaria pedir perdão às famílias das pessoas abatidas e feridas. Me envergonha o que os alemães, atuando em nome da Alemanha, fizeram à Polônia", declarou no Museu do Levante. "Também me envergonha o fato de que esta culpa tenha sido mantida silenciada durante muito tempo após a guerra", acrescentou.

Às 17H00 locais (12H00 de Brasília), hora do início da insurreição, em 1944, milhares de pessoas se reuniram no centro de Varsóvia, muitas com sinalizadores acesos, enquanto cantavam música patrióticas e religiosas.

Três jovens estudantes que participaram do evento declararam que "é um momento difícil, as pessoas estão muito divididas, mas estamos unidos em torno de nossa pátria e nossa fé católica".

A manifestação, apesar de ter sido organizada pela extrema-direita, contou com a participação de jovens que usavam um adesivo que dizia "contra o fascismo".

No local da manifestação era possível ver uma grande placa luminosa alugada pelo movimento Akcja Demokracja, que proclamava: "Varsóvia livre. Sem fascismo". Outras mensagens denunciavam "a apropriação, por parte dos grupos fascistas, de extrema-direita e nacionalistas" de uma festa do povo da Polônia.

A seleção brasileira feminina de vôlei está classificada às semifinais da Liga das Nações. Nesta quinta-feira, em Nanquim, a equipe avançou de fase ao estrear no Grupo B da etapa decisiva do torneio com vitória sobre a Polônia por 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 25/21, 22/25, 25/19 e 15/10.

Além de assegurar a passagem do Brasil às semifinais, o triunfo desta quinta-feira também classificou a seleção dos Estados Unidos. Isso foi possível porque as norte-americanas haviam derrotado, por 3 a 1, as polonesas na quarta-feira. Assim, a equipe europeia está eliminada, enquanto brasileiras e norte-americanas duelarão pela liderança do Grupo B no confronto desta sexta-feira, a partir das 4 horas (de Brasília).

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De qualquer forma, o Brasil entrará em quadra pelas semifinais da Liga das Nações no sábado. E também terá um outro compromisso no domingo, valendo o título ou o terceiro lugar do torneio para o qual a seleção avançou à etapa decisiva com 11 vitórias e 4 derrotas na fase inicial, em terceiro lugar e com 35 pontos somados.

Um desses reveses haviam sido para as polonesas, em cinco sets. Assim, a vingança veio em ótimo momento para o Brasil, pois garantiu a seleção nas semifinais da competição. Bia brilhou nesse confronto, com 22 pontos, sendo oito em bloqueios. Já Gabi fez 17.

Malwina Smarzek foi a maior pontuadora da partida com 32 acertos para a Polônia, mas as brasileiras conseguiram parar Magadalena Stysiak, que fechou a partida com apenas 12 pontos.

O técnico José Roberto Guimarães escalou Natália, Macris, Gabi, Paula Borgo, Carol, Bia e a líbero Léa como titulares. E promoveu as entradas de Amanda, Lorenne, Roberta, Mara e Tainara durante o duelo.

O Brasil teve um começo lento na partida, chegando a estar perdendo por 10/4. A equipe chegou a reagir e virou o placar para 18/17, mas as polonesas voltaram a passar à frente e fecharam o primeiro set em 25/22, lideradas pela grande atuação de Smarzek, que fez oito pontos na parcial. Além disso, o bloqueio se destacou ao parar Natália em momentos decisivos.

No segundo set, a seleção voltou a oscilar. Chegou a abrir 6/3, mas levou cinco pontos seguidos na sequência. Depois, foi ao segundo tempo técnico liderando o placar por 16/15. Nos últimos pontos, foi a vez de Natália brilhar, no ataque e parando Smarek no bloqueio. E um ataque de Gabi fechou a parcial em 25/21.

O terceiro set parecia sob controle do Brasil, que teve um início forte, fazendo 8/4. A equipe chegou a abrir 21/17, mas depois permitiu a reação das polonesas, que viraram o placar e ganharam a parcial por 25/22, voltando a ficar em vantagem na partida.

Com Amanda e Mara como titulares nas vagas de Natália e Gabi, o Brasil voltou a ter um início forte no quarto set, abrindo 6/1. Dessa vez, a equipe sustentou a vantagem até o fim, fazendo 16/11 e empatando o placar ao triunfar na parcial em 25/19.

O Brasil voltou a comandar a partida no tie-break, marcando os cinco primeiros pontos da parcial. As polonesas chegaram a esboçar uma reação, diminuindo a desvantagem para 7/5. Mas a seleção voltou a se impor e fechou a parcial em 15/10 e o jogo em 3 sets a 2 com Bia.

Um homem, de 49 anos, ingeriu bebida alcoólica e resolveu pilotar um tanque de guerra soviético pelas ruas da cidade de Pajęczno, na Polônia. A polícia local recebeu a incomum ocorrência e prendeu o suspeito.

De acordo com o jornal Twoje Pajęczno, o veículo blindado T-55 deveria ficar estacionado para reparos. Entretanto, o polonês não respeitou as proibições e conduziu o tanque embriagado. Após ficar sóbrio, ele prestou depoimento à polícia.

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Identificado, o suspeito pode ser condenado por dirigir alcoolizado e pegar até dois anos de reclusão. Porém, a promotoria pretende enquadrá-lo por risco de catástrofe, o que poderia aumentar a pena em até oito anos atrás das grades.

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O Brasil alcançou, neste domingo, a sua terceira vitória em três jogos na primeira semana da Liga das Nações. Em Katowice, na Polônia, os brasileiros superaram os donos da casa e atuais bicampeões mundiais por 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 25/12, 25/21 e 25/17, de virada, em 1h48min.

Na última sexta, os brasileiros estrearam na disputa passando pelos Estados Unidos (3 a 0) e no sábado foi a vez de enfrentar os australianos, com triunfo por 3 a 2. Neste domingo, após um início um tanto desorganizado e sem destaques individuais, o que lhes o primeiro set, os brasileiros reagiram, mais uma vez com boa atuação do cubano naturalizado brasileiro Leal.

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A equipe chegou ao triunfo que dá tranquilidade para o time treinado pelo interino Marcelo Fronckowiak - Renan Dal Zotto cumpriu seu terceiro de quatro jogos de suspensão em pena imposta pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) - na sequência da competição de seleções.

A disputa pela Liga das Nações prossegue nas próximas quatro semanas, pela ordem, com sedes em Tóquio (Japão), Gondomar (Portugal), Cuiabá e Brasília. Ao todo, são 15 rodadas nesta fase de classificação antes de definir as seleções que seguem à fase final. Na madrugada de sexta-feira, às 3h40, o Brasil volta à quadra para encarar o Irã.

A partida deste domingo em Katowice começou bem equilibrada, com as equipes se alternando nos pontos até que a seleção brasileira abriu uma vantagem de 12 a 8. Porém, com o Brasil sofrendo na recepção do saque balanceado da equipe da casa, os poloneses pularam na frente e seguiram no comando da parcial até o fim, fechando em 25 a 22, em erro de saque de Cachopa após 31 minutos.

No set seguinte, a equipe visitante começou a impor seu jogo e, novamente contando com boa presença do ponta cubano naturalizado brasileiro Leal, que estreara no time no sábado, na vitória ante a Austrália por 3 a 2, acabou deslanchando de vez no confronto. Em poucos instantes, o Brasil abriu 16 a 8 no placar, concretizando um passeio que ficou em 25 a 15 após 26 minutos.

A virada no terceiro set confirmou o predomínio brasileiro, mas não sem antes exibir uma contenda equilibrada até o placar de 15 a 15. Foi quando, com pontos de Leal, Lucão e Isac, a atual campeã olímpica abriu uma boa vantagem e a manteve até o fim, para fechar em 25 a 21, em 30 minutos, com um lance de dois toques do polonês Lomacz acusado pela arbitragem.

Com um trabalho de bloqueio dos mais eficientes (13 contra apenas seis dos donos da casa) e ótima atuação de Lucarelli, Wallace e Leal, a equipe comandada por Marcelo Fronckowiak permaneceu atenta aos detalhes do jogo, liderando a parcial com um 15 a 9. Após uma breve tentativa de reação polonesa, os brasileiros precisaram de minutos para concluir o jogo em 25 a 17 em bela cravada de Lucão.

Uma digital influencer foi criticada após gravar um vídeo quebrando o nariz de uma estátua histórica com um martelo, em Varsóvia, na Polônia. Aparentemente, a atitude foi uma tentativa de conquistar mais seguidores.

O vídeo foi assistido mais de 5.000 vezes no YouTube, embora já tenha sido retirado. No registro de seis segundos, Julia Slonska aparece com um martelo quebrando o nariz da escultura de 200 anos de um anjo no Swiss Valley Park. É possível ouvir risos do cinegrafista, enquanto o pedaço da estátua cai no chão.

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Após a atitude, a digital influencer e modelo perdeu um contrato de publicidade com o banco online polonês mBank. "Nós definitivamente não apoiamos tal comportamento, e os serviços apropriados devem lidar com isso. Nós não planejamentos envolver essa menina nos próximos pontos", declarou a companhia ao Metro.

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Um filme inédito rodado em 1941 por um cineasta amador polonês no gueto judeu de Varsóvia foi exibido pela primeira vez na capital polonesa.

Até agora só eram conhecidos filmes rodados no gueto pela propaganda nazista.

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Mas o cineasta polonês-canadense Eric Bednarski conseguiu, com seus pais, o valioso filme, que sua família conservou por mais de 70 anos.

Com 10 minutos de imagens em preto e branco, filmadas em 8mm, ele criou um documentário de 70 minutos com o título "Warszawa - miasto podzielone" ("Varsóvia - cidade dividida").

Exibido no 16º Festival Docs Against Gravity, o filme conta a história do gueto.

Também aborda a irracional visão arquitetônica que os nazistas conceberam para Varsóvia e o que se tornou o local.

- Tráfico de alimentos -

"Vemos a vida cotidiana no coração do gueto, as multidões nas ruas, os edifício em ruínas, as crianças que traficam alimentos do lado ariano para o lado judeu, crianças desesperadas, que morrem de fome enquanto tentam obter comida através dos buracos no muro", explica Bednarski.

Um ano depois da invasão da Polônia em setembro de 1939, os alemães criaram um bairro para os judeus na capital.

Quase 480.000 pessoas foram levadas para o gueto, onde sofreram com a fome e as doenças. Os nazistas deportaram 300.000 para as câmaras de gás do campo de concentração de Treblinka, a 80 km de Varsóvia.

Em 1941, Alfons Ziolkowski, que tinha 30 anos, cineasta amador e empresário antes da guerra, com um salvo-conduto, entrou no gueto para documentar a realidade e arriscar sua vida.

Naquele momento as cenas ainda estavam longe do terror dos últimos dias, quando os corpos ficavam empilhados nas ruas, às vésperas da liquidação do gueto em 1943.

A visão de um corpo em uma calçada enquanto pessoas vestidas de modo elegante caminham, no entanto, é um vislumbre do drama. As imagens mostram os muros construídos para dividir a cidade e os bondes em circulação.

Algumas imagens foram rodadas com a câmera oculta em um carro. Mas outras foram registradas ao ar livre, as pessoas olham diretamente para câmera e sabem que estão sendo filmadas, explicou Bednarski no Museu Judaico Polin, onde o filme foi exibido.

"Isto significa que Ziolkowski correu o o risco de sair do carro e filmou abertamente, expondo-se a ser visto pela polícia", disse.

"Ele era um campeão de rali e sem dúvida estava acostumado ao risco. Talvez gostasse do risco", acrescentou o diretor.

"Ao filmar, ele poderia ter sido preso pelos alemães e até mesmo fuzilado (...) A análise das imagens permitiu situar o filme na primavera de 1941. É possível reconhecer locais específicos e cruzamentos de ruas como Chlodna e Zelazna ou o edifício do tribunal da rua Leszno".

Os poucos sobreviventes que assistiram o filme reconheceram os lugares, mas não as pessoas.

Bednarski, que começou a trabalhar no filme há 15 anos, quando saiu da Faculdade de Cinema, não conheceu Ziolkowski. Seus descendentes, que preferem permanecer no anonimato, não conseguiram responder todas as sua perguntas.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 18, que deseja fazer uma viagem à Polônia e à Hungria no segundo semestre do ano. Segundo ele, a ideia é estreitar laços de amizade e comerciais com os países do Leste europeu. Filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, realiza viagem à Hungria, onde se reuniu com autoridades do país.

Na cidade de Mszczonow, na Polônia, está sendo construída a piscina mais funda do mundo, com 45 metros, e que será inaugurada no segundo semestre deste ano. Ideal para treinamento de mergulhadores profissionais, a “Deepspot” terá 8 mil metros cúbicos, o equivalente ao volume de oito piscinas semiolímpicas.

Segundo os idealizadores, a piscina também vai servir para iniciantes e para aqueles que não quiserem se molhar, pois um túnel subaquático está sendo construído para espectadores. A estrutura ainda terá salas de conferência e de treinamento e quartos de hotel com vista para o interior da piscina.

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Para isso, cerca de 1.100 toneladas de aço estão sendo usadas para reforçar a base, que inclui um buraco azul que levará os mais corajosos até a parte mais profunda.

Quando inaugurada, a construção vai desbancar a recordista "Y-40 Deep", que tem 40 metros de profundidade e é a principal atração de um resort na Itália. Mas o título não deve ficar com os poloneses por muito tempo, já que uma piscina ainda mais funda, de 50 metros, deve ser inaugurada no Reino Unido em 2020.

 

O ministério polonês das Relações Exteriores anunciou nesta sexta-feira que convocou a embaixadora de Israel em Varsóvia, após a publicação pela imprensa israelense de declarações atribuídas a Benjamin Netanyahu sobre o papel dos poloneses no Holocausto.

Os comentários de Netanyahu, negados pela embaixada de Israel, causaram desconforto na Polônia e quase fizeram descarrilar a cúpula do Grupo de Visegrado (Polônia, Eslováquia, República Checa, Hungria) programada para a próxima semana em Jerusalém.

"Eu assisti à coletiva de imprensa do primeiro-ministro. Ele disse que a nação polonesa havia colaborado com os nazistas, mas ninguém foi processado por ter mencionado esses poloneses que colaboraram" com os ocupantes alemães, disse Anna Azari, embaixadora israelense na Polônia na quinta-feira à noite.

Segundo veículos de imprensa israelenses - incluindo os jornais Jerusalem Post, Haaretz e The Times of Israel - que participaram da coletiva de imprensa de quinta-feira com Netanyahu, à margem de uma conferência sobre o Oriente Médio em Varsóvia, ele teria falado da "colaboração" dos poloneses com os nazistas no Holocausto.

A transcrição oficial das declarações de Netanyahu não foi publicada.

O primeiro-ministro israelense teria respondido assim a uma pergunta sobre uma polêmica lei polonesa, que causou indignação em Israel e nos Estados Unidos no ano passado.

Este projeto de lei previa sentenças de prisão para aqueles que atribuírem "a responsabilidade ou corresponsabilidade da nação ou Estado polonês pelos crimes cometidos pelo Terceiro Reich".

Mais tarde, uma emenda aboliu as sanções penais previstas no texto inicial.

Em uma onda de reações imediatas aos artigos da imprensa israelense, a Polônia propôs transferir a reunião do Grupo de Visegrado, marcada para 18 e 19 de fevereiro, para outro local.

O presidente polonês Andrzej Duda se ofereceu para organizar a reunião em Varsóvia, mas um porta-voz afirmou que a cúpula seria mantida em Jerusalém.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fará na quinta-feira, 14, uma apresentação com o tema: "Refugiados - Desafio no Oriente Médio e a experiência brasileira" durante a conferência de paz sobre o Oriente Médio que se realiza em Varsóvia, na Polônia. O apoio brasileiro a migrantes da Venezuela é apontado como um exemplo de sucesso.

Segundo fontes do governo brasileiro, a conferência não é negociadora e não se espera que sejam tomadas posições. A proposta é fazer uma "discussão franca" sobre a crise na região, o que é visto como uma "oportunidade diplomática".

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A realização conferência foi anunciada em janeiro pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e é vista como uma tentativa de isolar o Irã. A iniciativa é vista com reticência, por exemplo, pela Europa. De acordo com a imprensa local, a representante para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, boicotou o encontro. Outros países optaram por enviar um nível baixo de representação. A Rússia, aliada do Irã, anunciou que não participará.

Declaradamente alinhado aos EUA, o Brasil estará presente. Em contraponto às notícias que o evento está esvaziado, integrantes do governo brasileiro destacam a participação de países importantes da região: Arábia Saudita, Emirados Árabes, Catar e Israel. Também ressalta a presença de chanceleres de países como o Japão, o Reino Unido, a Itália e o Canadá.

Um agressor atacou com uma faca o prefeito da cidade polonesa de Gdansk diante de centenas de pessoas durante um evento de caridade, o que deixou o político lutando entre a vida e a morte.

"O paciente está vivo", disse aos repórteres Tomasz Stefaniak, cirurgião que operou Pawel Adamowicz no hospital universitário de Gdansk, acrescentando que "sua condição é muito séria" e que "as próximas horas são decisivas".

"Adamowicz sofreu uma lesão grave no coração e outras lesões no diafragma e órgãos da cavidade abdominal", explicou o médico. Ele sofreu uma transfusão de 41 unidades de sangue.

Adamowicz, 53 anos, prefeito da cidade portuária de Gdansk desde 1998, foi reanimado no local antes de ser transferido para o hospital universitário. O ataque ocorreu pouco antes das 20h local de domingo (13) ante de várias centenas de pessoas, em um pódio erguido para uma campanha de arrecadação de fundos a compra de equipamentos para hospitais. 

O agressor foi rapidamente preso pelos agentes de segurança sem resistência. Segundo um porta-voz da polícia de Gdansk, é um homem de 27 anos que vive nesta cidade báltica de cerca de meio milhão de habitantes.

Vários meios de comunicação informaram que o suspeito cumpriu uma sentença de cinco anos de prisão por quatro ataques armados contra bancos de Gdansk e que sua saúde mental teria sido seriamente afetada durante sua estada na prisão.

Em um vídeo do ataque postado no YouTube, é possível ver homem invadindo o pódio, atacando o prefeito com uma faca grande e fazendo gestos triunfantes ao agitar a arma.

Depois ele pega o microfone e afirma que foi injustamente levado para a cadeia pelo governo anterior de centro, do Plataforma Cívica (PO), que o teria "torturado" na prisão. "É por isso que Adamowicz vai morrer", acrescenta ele.

O PO apoiou a reeleição de Adamowicz no município de 2018. A investigação aberta pela polícia se concentrará na identificação dos "meios" que permitiram ao agressor acessar o pódio.

O último combatente judeu da revolta do gueto de Varsóvia contra os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem, morreu aos 94 anos, anunciou o presidente israelense, Reuven Rivlin, em um comunicado.

Simcha Rotem, cujo nome de guerra era "Kazik", foi um dos encarregados da Organização Judaica de Combate, que planejou o levante do gueto de Varsóvia em 1943, quando os nazistas decidiram deportar aos campos da morte os últimos judeus da capital polonesa.

"Ele aderiu ao levante e ajudou a salvar dezenas de combatentes", informou o presidente Rivlin em uma mensagem de condolências. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem se instalou em Israel.

A revolta do gueto de Varsóvia, de 19 de abril a 16 de maio de 1943, foi o fato mais conhecido da resistência judaica contra os nazistas.

Simcha Rotem participou de operações de combate e salvamento de judeus pela rede de esgoto.

Dois mil policiais alemães e as SS entraram no gueto em abril de 1943 para deter dezenas de milhares de sobreviventes que tinham escapado até então da deportação aos campos da morte.

A operação devia durar apenas três dias, mas os nazistas se surpreenderam com uma dura resistência, que os obrigou a mobilizar importantes reforços. No total, 13.000 judeus morreram, queimados ou em câmaras de gás nesta operação. Os outros foram deportados.

Simcha Rotem, que conseguiu escapar, participou depois do levante de Varsóvia, em agosto de 1944, lutando ao lado da Resistência polonesa.

Oficiais de países ao redor do mundo concordaram sobre um conjunto de regras para governar o acordo climático de Paris, assinado em 2015, após duas semanas de conversas na Polônia.

Michal Kurtyka, um oficial polonês presidindo as conversas em Katowice, na Polônia, acertou o acordo no sábado, após diplomatas e ministros de quase 200 países aprovarem.

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As conversas tinham o propósito de dar diretrizes firmes aos países sobre como relatar de forma transparente as suas emissões de gases de efeito estufa, além de seus esforços para reduzi-las. Cientistas dizem que as emissões de gases como dióxido de carbono precisam cair drasticamente até 2030 para prevenir um aquecimento global potencialmente catastrófico.

Tabletes de cocaína foram encontrados dentro de caixas de bananas em várias unidades de uma rede de supermercados da Polônia, informou a polícia na última segunda-feira (26). O carregamento é oriundo do Equador.

Ao todo, foram apreendidos mais de 160 kg de cocaína. A droga foi encontrada em lojas de três estados diferentes da Polônia. Até o momento, ninguém foi preso.

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Segundo a imprensa local, o valor de uma única grama de cocaína nas ruas da Polônia gira em torno de R$ 515. A carga apreendida vale mais de R$ 80 milhões.

A rede Stokrotka, cujos supermercados a cocaína foi encontrada, faz parte de um grupo com cerca de 500 mercados e outros tipos de estabelecimentos espalhados na Estônia, Letônia, Lituânia, Bulgária e Polônia.

 

Sem contar respectivamente com Cristiano Ronaldo e Lewandowski, Portugal e Polônia empataram por 1 a 1, nesta terça-feira, na cidade portuguesa de Guimarães, no confronto que fechou o Grupo 3 da Liga das Nações da Uefa.

Já classificada às semifinais da competição por antecipação, a seleção portuguesa pôde se dar ao luxo de poupar o seu principal astro para este confronto e, mesmo assim, fechou de forma invicta a sua campanha na primeira fase do torneio continental.

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Com o resultado, os portugueses encerraram campanha no Grupo 3 com oito pontos na liderança, enquanto a Polônia ficou em terceiro e último lugar, com apenas dois pontos em quatro partidas disputadas. A Itália, que no sábado empatou por 0 a 0 com Portugal, em Milão, terminou na segunda posição, com cinco pontos.

No duelo em Guimarães, Portugal abriu o placar aos 34 minutos do primeiro tempo, quando André Silva completou para as redes uma cobrança de escanteio de Renato Sanches. Na etapa final, porém, os poloneses aumentaram o volume ofensivo e chegaram ao empate em uma cobrança de pênalti, batido por Arkadiusz Milik aos 21 minutos.

Antes disso, o próprio atacante que balançou as redes havia sofrido o pênalti que provocou a expulsão de Danilo, que derrubou o polonês para evitar que o mesmo pudesse marcar. Porém, mesmo com um homem a mais a partir daí, os visitantes não conseguiram a virada no placar e ainda amargaram o rebaixamento para a segunda divisão da Liga das Nações.

Classificada, Portugal participará de uma semifinal que também contará com Inglaterra, Suíça e Holanda, em disputas que ocorrerão apenas em junho de 2019.

SUÉCIA SOBE - Se por um lado a Polônia caiu de divisão, a Suécia assegurou acesso à elite da Liga das Nações ao bater a Rússia por 2 a 0, nesta terça-feira, em casa, na cidade de Solna. O resultado, conquistado com gols de Lindeloef e Berg, deixou os suecos na liderança do Grupo 2 da Liga B do torneio, com sete pontos, mesma pontuação dos russos, vice-líderes pelos critérios de desempate.

Já pela terceira divisão da competição, a Escócia venceu Israel por 3 a 2, em casa, em outro duelo desta terça-feira, que também contou com os seguintes resultados: Montenegro 0 x 1 Romênia, Sérvia 4 x 1 Lituânia, Kosovo 4 x 0 Azerbaijão e Malta 1 x 1 Ilhas Faroe.

O partido populista Lei e Justiça, no poder da Polônia desde 2015, sofreu uma derrota nas eleições municipais de domingo, 4. Resultados preliminares mostram que a sigla não conquistou as principais cidades do país. Entre os 107 maiores municípios, estima-se que a legenda de extrema direita ganhará seis prefeituras, sendo a maior delas Zamosc, com população de 65 mil habitantes.

A derrota é um sinal de que o Partido Lei e Justiça, ainda popular com o eleitorado rural conservador, luta para conseguir apoio em áreas urbanas, apesar da aceleração da economia e da distribuição de benefícios sociais a famílias. No momento, é improvável que o partido tenha maioria no Parlamento nas eleições de 2019, que serão decisivas para que a sigla consume seu plano de alterar a Constituição.

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No primeiro turno das votações, em 21 de outubro, uma coalizão da oposição, liderada pelo partido centrista Plataforma Cívica, ganhou a capital, Varsóvia, e outras cidades-chave, incluindo Wroclaw, Poznan e Lodz. No domingo, foram escolhidos os prefeitos de 649 municípios da Polônia, com 37 milhões de habitantes, em uma vitória esmagadora para políticos da oposição em outras prestigiadas cidades, como Cracóvia, Gdansk e Kielce.

A imprensa polonesa descreveu os resultados como uma clara derrota ao Lei e Justiça. Simultaneamente, os líderes do partido do governo buscam manter o foco na votação que definirá as assembleias regionais em duas semanas.

As eleições municipais claramente mostram que em centros urbanos há forte oposição ao Liga e Justiça, acusado de violar normas democráticas para ter controle do Judiciário e da imprensa como ferramenta de propaganda partidária. O governo também esteve em conflito com a União Europeia por padrões democráticos.

De modo geral, a eleição acentuou a polarização política. De um lado, há os poloneses urbanos e liberais que acreditam que os populistas de extrema direita estão destruindo a democracia. Do outro, há os conservadores, geralmente mais velhos, da zona rural e com menos formação, que gostam do partido governista para preservar valores católicos e resistir ao que sentem ser as influências corruptas da Europa ocidental.

Assim como ocorreu há quatro anos, a seleção brasileira masculina de vôlei voltou a ser batida pela Polônia na final do Campeonato Mundial da modalidade. Neste domingo, em Turim, na Itália, o time comandado por Renan Dal Zotto foi derrotado pela equipe europeia por 3 sets a 0, com parciais de 28/26, 25/20 e 25/23, em 1 hora e 38 minutos de confronto.

Bem longe de repetir a boa atuação da vitória sobre a Sérvia, no sábado, pelas semifinais, o time brasileiro foi superado pelos poloneses com relativa facilidade na segunda parcial e, abalada emocionalmente, estava sendo atropelada na terceira, antes de reagir apenas na parte derradeira do confronto. Porém, não conseguiram salvar o match point polonês quando perdia por 24 a 23 e deu adeus ao sonho do tetracampeonato.

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Tricampeão mundial com os títulos obtidos em 2002, 2006 e 2010 sob o comando de Bernardinho, o Brasil já havia caído por 3 sets a 1 diante da Polônia na decisão de 2014, disputada em solo polonês, que foi palco da edição anterior da competição. Assim, a seleção agora dirigida por Renan buscava dar o troco no rival em sua quinta final consecutiva no torneio.

Entretanto, os poloneses faturaram o bicampeonato e desbancaram também os atuais campeões olímpicos, que levaram o ouro nos Jogos do Rio-2016 no fim da vitoriosa Era Bernardinho na seleção masculina. E essa também foi a terceira derrota do Brasil em seis participações na decisão do Mundial. Em 1982, a equipe que tinha Renan Dal Zotto como um dos seus atacantes foi superada pela extinta União Soviética na final, realizada na Argentina.

Para a Polônia, a vitória também significou triunfar em uma espécie de "tira-teima" contra a seleção brasileira, que em 2016 superou a rival por 3 sets a 0 na decisão do Mundial, no Japão. Assim, cada país chegou nesta final com um triunfo sobre o outro em duelos que valeram o troféu do torneio.

Para chegar à luta pelo título deste domingo, os poloneses venceram os Estados Unidos por 3 sets a 2 na semifinal do último sábado, quando os brasileiros derrotaram os sérvios por 3 a 0. Na decisão do bronze neste domingo, os norte-americanos garantiram o terceiro lugar ao passarem pela Sérvia por 3 sets a 1, no início desta tarde.

Com 23 pontos, Bartosz Kurek foi o grande destaque da final contra o Brasil, que teve Wallace como maior pontuador, com 14 acertos. Douglas Souza fez outros 11 pontos pelo time nacional. Michal Kubiak, com 12, figurou como outro nome importante do triunfo polonês.

Pesou para a derrota do Brasil também a falta de eficiência no bloqueio nesta decisão. Após contabilizar nove pontos neste fundamento na semifinal contra a Sérvia, desta vez só conseguiu parar ataques poloneses por três vezes. Já os campeões fizeram dez pontos em bloqueios, além de outros quatro em saques, contra apenas dois dos brasileiros, que sofreram apenas duas derrotas em sua campanha neste Mundial - a outra ocorreu ainda na primeira fase, na qual foi surpreendida pela Holanda.

Essa foi a primeira final de Renan como técnico da seleção brasileira. E também a segunda decepção amargada em um grande torneio neste ano. Em julho, a equipe nacional ficou em quarto lugar na recém-criada Liga das Nações, que passou a substituir a Liga Mundial no calendário do vôlei. Em Lille, na França, caiu por 3 sets a 0 na semifinal contra a Rússia e pelo mesmo placar na decisão do bronze diante dos Estados Unidos.

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