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O Brasil permanece à frente do ranking da Fifa. Antes de um mês agitado para as equipes nacionais, o que inclui a disputa da Copa das Confederações, a seleção se manteve na liderança da lista após a atualização desta quinta-feira, agora com 1.715 pontos.

Maio foi um mês com poucas partidas entre seleções - apenas dez -, o que provocou poucas mudanças relevantes no ranking. E, o Brasil, que não entrou em campo nesse período, se manteve em primeiro lugar, seguido da Argentina, a atual vice-campeã mundial, com 1.626 pontos, a 89 da seleção dirigida por Tite - no mês passado, a vantagem brasileira era de 69 pontos.

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As duas seleções não vão participar da Copa das Confederações em junho, mas se enfrentarão em um amistoso marcado para o dia 9 em Melbourne. Logo depois, no dia 13, na mesma cidade, o Brasil enfrentará a Austrália, que hoje ocupa a 48ª colocação no ranking da Fifa.

Assim, a Alemanha, que venceu a Copa do Mundo, é a seleção mais bem ranqueada entre as participantes da Copa das Confederações, em terceiro lugar, com 1.511 pontos, logo à frente do Chile, o representante sul-americano no torneio por ser o atual campeão da Copa América, com 1.422.

A Colômbia permanece em quinto lugar no ranking, seguida por França, Bélgica e Portugal, que faturou o título da Eurocopa em 2016. A Suíça é a nona colocada e a Espanha segue na décima posição, mas agora empatada em pontos - 1.198 - com a Polônia que, assim, figura pela primeira vez no Top 10 da lista da Fifa.

Anfitriã da Copa das Confederações, a Rússia perdeu duas posições e agora é a seleção número 63 do mundo. A equipe vai abrir o torneio no dia 17, em São Petersburgo, diante da Nova Zelândia, a 95ª colocada.

As seleções melhores ranqueadas da África e da Ásia não se classificaram para a Copa das Confederações, disputada por oito equipes, sendo elas a anfitriã do Mundial, os seis campeões continentais e o vencedor da última Copa.

O Egito, que perdeu a decisão da Copa Africana de Nações para Camarões em fevereiro, caiu uma posição e agora ocupa o 20º lugar. Já o Irã perdeu dois postos, mas segue sendo a melhor seleção da Ásia, na 30ª colocação.

A lista voltará a ser atualizada em 6 de julho.

Confira os 20 primeiros colocados do ranking da Fifa:

1º - Brasil, 1.715 pontos

2º - Argentina, 1.626

3º - Alemanha, 1.511

4º - Chile, 1.422

5º - Colômbia, 1.366

6º - França, 1.332

7º - Bélgica, 1.292

8º - Portugal, 1.267

9º - Suíça, 1.263

10º - Espanha, 1.198

10º - Polônia, 1.198

12º - Itália, 1.193

13º - País de Gales, 1.119

13º - Inglaterra, 1.119

15º - Peru, 1.108

16º - Uruguai, 1.099

17º - México, 1.050

18º - Croácia, 1.033

19º - Egito, 913

20º - Costa Rica, 903

Onze homens e mulheres, com idades entre 20 e 27 anos, foram presos depois de se despirem e se acorrentarem nesta sexta-feira no portão com a inscrição "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta) do antigo campo nazista polonês de Auschwitz, informou a Polícia polonesa.

Os jovens, cujas motivações não foram reveladas, acorrentaram-se um ao outro depois de matarem uma ovelha. De acordo com a imprensa local, toda a ação foi filmada por um drone. Eles também amarraram uma bandeira branca com a inscrição em vermelho "Love" (amor) na parte superior do portal, de acordo com imagens da imprensa local.

A intenção seria chamar a atenção para a guerra na Ucrânia, segundo um meio de comunicação de Cracóvia. Os guardas do museu intervieram imediatamente, de acordo com um comunicado do museu publicado no Twitter.

A polícia prendeu onze pessoas, sete homens e quatro mulheres. As quatro mulheres são polonesas. Entre os homens, dois são poloneses, quatro bielorrussos e um alemão, indicou à AFP um porta-voz da polícia regional, Sebastian Glen.

A porta-voz da polícia local, Malgorzata Jurecka, declarou que "essas pessoas foram transferidas para uma delegacia em Oswiecim (nome polonês de Auschwitz) para interrogatório". "Vamos informar o Ministério Público, e eles provavelmente serão acusados de ultraje a monumento ou lugar simbólico", informou.

"Estamos chocados e indignados com essa tentativa de utilizar este local de memória para qualquer tipo de manifestação que afronte a memória das milhares de vítimas. Esta é uma ação repreensível", afirmou à AFP um porta-voz do museu, Bartosz Bartyzel.

"Este incidente é totalmente inédito em Auschwitz", afirmou por sua vez à AFP o diretor do museu, Piotr Cywinski. "Não sei nada sobre seus motivos".

Entre 1940 e início de 1945, a Alemanha nazista exterminou em Auschwitz-Birkenau cerca de 1,1 milhão de pessoas, incluindo um milhão de judeus de vários países europeus. O campo, onde cerca de 80.000 poloneses não judeus, 25.000 ciganos e 20.000 soldados soviéticos também morreram, foi libertado pelo Exército Vermelho em janeiro de 1945.

Organizações bancárias em 31 países foram alvo de uma nova onda de ataques que está em andamento desde outubro de 2016. De acordo com informações divulgadas pela empresa de segurança virtual Symantec, os hackers usaram sites comprometidos para infectar usuários com um vírus ainda desconhecido.

Os ataques vieram à luz quando um banco polonês descobriu o malware rodando em vários de seus computadores. Em seguida, a instituição compartilhou as informações com outras organizações, que constataram invasões semelhantes.

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A Symantec afirma ter bloqueado tentativas de infectar clientes na Polônia, no México e no Uruguai. Segundo a empresa, o Brasil está em 4º lugar na lista dos países em que três ou mais organizações foram infectadas. A análise do malware ainda está em andamento.

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Veículos do exército americano e soldados dos EUA começaram a entrar na Polônia na manhã desta quinta-feira e estão indo para Zagan, onde ficarão baseados.

Os EUA e outros países ocidentais realizaram exercícios militares no leste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas a entrada de tropas americanas em território polonês foi o primeiro desdobramento na região feito por um aliado da Otan.

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Apesar das celebrações por parte dos poloneses, que temem uma invasão russa, o movimento pode ser prejudicado em breve devido à visão pró-Kremlin do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. A Polônia e outros países do Báltico já disseram sentir medo de crescente ameaça russa na região, devido aos conflitos com a Ucrânia. já Fonte: Associated Press.

Seis pessoas morreram de frio na segunda-feira (9), na Polônia, onde as temperaturas continuam em torno dos 20 graus abaixo de zero, anunciou o Centro de Segurança Governamental (RCB).

"A quantidade de vítimas de hipotermia é de 71 pessoas desde 1º de novembro", informa um comunicado do RCB.

A onda de frio que atinge a Europa desde o fim de semana passada, com temperaturas polares, causou pelo menos 46 mortes, a maioria na Polônia, mas começa a se atenuar nesta segunda-feira.

Esta onda de frio procedente da Escandinávia provocou muitos acidentes de trânsito em vários países,

De acordo com as previsões meteorológicas, as temperaturas serão mais clementes nos próximos dias na Europa Ocidental e nos Bálcães, mas na Polônia ainda devem ficar bem abaixo de zero.

Na Europa, nevascas e baixas temperaturas continuam a atingir o continente, causando dezenas de mortes e paralisando o sistema de transportes. O forte frio deve continuar durante todo o final de semana.

Cerca de 10 pessoas morreram na Polônia nos últimos dias. Em algumas regiões, as temperaturas atingiram -20ºC no sábado. Na Bélgica, um homem morreu quando um caminhão deslizou para fora da rodovia em função da neve.

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Na Itália, as temperaturas congelantes foram responsáveis pela morte de seis moradores de rua, enquanto nevascas e fortes ventos causaram atrasos de voos, balsas, além do cancelamento de trens e estradas fechadas. No Sul da Itália, algumas escolas ficaram fechadas e as fontes da Praça de São Pedro congelaram.

Na Grécia, a temperatura atingiu -7ºC na cidade de Tessalônica e -10ºC é esperado para o domingo.

O frio também atingiu Istambul e a companhia aérea Turkish Airlines cancelou mais de 650 voos. A agência de notícias turca Dogan informou que uma das principais rodovias virou praticamente um estacionamento, já que motoristas abandonaram os carros devido às pistas escorregadias e cobertas pela neve. Fonte: Associated Press

O Banco Central da Polônia manteve os juros inalterados em 1,5% nesta quarta-feira (9), em linha com as expectativas da maior parte dos analistas. A taxa básica se mantém no mesmo nível desde março.

Em comunicado, o presidente da instituição, Adam Glapinski, afirmou esperar que os juros continuem inalterados até o início de 2018, quando espera ver sinais de que o crescimento econômico é sólido o suficiente para retirar a taxa de seu menor nível histórico. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Parlamento da Polônia rejeitou nesta quinta-feira por ampla maioria um projeto de lei que pretendia proibir quase totalmente o aborto no país, depois de vários protestos organizados por mulheres na nação, de maioria católica.

O texto foi rejeitado por 352 votos, incluindo deputados da maioria conservadora que governa o país e da oposição. Outros 58 deputados votaram a favor do projeto de lei e 18 optaram pela abstenção.

Jaroslaw Kaczynski, líder do partido governista Lei e Justiça (PiS), disse antes da votação que sua formação "sempre apoiaria o direito à vida", mas insistiu que os defensores da proposta de proibição do aborto não fazem isto da melhor maneira. O PiS apoia de maneira geral a proibição do aborto, mas Kaczynski percebeu que a maioria dos poloneses apoia a atual legislação que permite a interrupção da gravidez em alguns casos.

A lei em vigor autoriza o aborto em três casos: quando a vida ou a saúde da mãe corre risco, quando um exame pré-natal indica uma grave patologia irreversível no embrião e quando a gravidez foi provocada por estupro ou incesto.

No fim de agosto, os deputados do PiS haviam defendido a polêmica reforma, que passaria a permitir o aborto apenas em casos de risco para a vida da mãe e aumentaria de dois para cinco anos as penas de prisão das mulheres que recorressem à interrupção da gravidez.

A guinada de 180 graus do partido de Kaczynski aconteceu poucos dias depois das grandes manifestações, em particular das mulheres, que protestaram contra a proibição quase total do aborto em um país que já tem uma das legislações mais restritivas da Europa para a questão.

Na quarta-feira, o texto foi rejeitado em uma comissão parlamentar de maneira quase unânime por conservadores e integrantes da oposição, dois dias depois das manifestações que reuniram 100.000 "mulheres em greve", vestidas de preto para protestar contra a proposta.

"Os protestos de segunda-feira nos fizeram refletir e nos deram uma lição de humildade", admitiu o ministro da Ciência e Ensino Superior, Jaroslaw Gowin.

O projeto de lei, que teve origem em uma iniciativa cidadã, havia sido apresentado pelo comitê "Stop avortment". Os debates no Parlamento começaram na semana passada, mas já no sábado milhares de pessoas protestaram diante do Congresso para expressar o repúdio à possível mudança na legislação.

'Pânico'

O PiS, que tem maioria no Parlamento e que em 23 de setembro aprovou a análise do texto em uma comissão, deu a impressão de atuar com urgência. O deputado Tomasz Latos disse que o PiS "nunca foi a favor de punir as mulheres". Para a oposição, no entanto, a mudança do partido governista foi motivada pelo pânico dos deputados com os gigantescos protestos das mulheres.

Ewa Kopacz, ex-primeira-ministra e deputada da oposição liberal, insistiu que "o PiS recuou porque teve medo de todas as mulheres que protestaram nas ruas". A liberal Joanna Mucha repetiu que os deputados do PiS entraram em "pânico" após as manifestações de segunda-feira.

"As mulheres polonesas não permitirão que sejam levadas ao matadouro como ovelhas", advertiu aos parlamentares do PiS durante o debate entre os congressistas. Mariuz Dzierzawski, diretor da fundação que estimulou a iniciativa e que defende a proibição total do aborto, denunciou a "hipocrisia" do PiS.

"Os eleitores que apoiaram o PiS podem sentir que foram enganados", disse, antes de prometer que o movimento continuará com sua campanha. Outra proposta de lei, para limitar rigidamente a fecundação "in vitro", também foi abandonada, após a retirada do apoio parlamentar do movimento populista Kukiz'15.

O Parlamento da Polônia rejeitou nesta quinta-feira (6) por ampla maioria um projeto de lei que pretendia proibir quase totalmente o aborto no país, depois de vários protestos organizados pelas mulheres na nação, de maioria católica.

O texto foi rejeitado por 352 votos, incluindo deputados da maioria conservadora que governa o país e da oposição. Outros 58 deputados votaram a favor do projeto de lei e 18 optaram pela abstenção.

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Jaroslaw Kaczynski, líder do partido governista Lei e Justiça (PiS), disse antes da votação que sua formação "sempre apoiaria o direito à vida", mas insistiu que os defensores da proposta de proibição do aborto não fazem isto da melhor maneira.

O PiS apoia de maneira geral a proibição do aborto, mas Kaczynski percebeu que a maioria dos poloneses apoia a atual legislação que permite a interrupção da gravidez em alguns casos.

A lei em vigor autoriza o aborto em três casos: quando a vida ou a saúde da mãe corre risco, quando um exame pré-natal indica uma grave patologia irreversível no embrião e quando a gravidez foi provocada por estupro ou incesto.

No fim de agosto, os deputados do PiS haviam defendido a polêmica reforma, que passaria a permitir o aborto apenas em casos de risco para a vida da mãe e aumentaria de dois para cinco anos as penas de prisão das mulheres que recorressem à interrupção da gravidez.

A guinada de 180 graus do partido de Kaczynski aconteceu poucos dias depois das grandes manifestações, em particular das mulheres, que protestaram contra a proibição quase total do aborto em um país que já tem uma das legislações mais restritivas da Europa para a questão.

Na quarta-feira, o texto foi rejeitado em uma comissão parlamentar de maneira quase unânime por conservadores e integrantes da oposição, dois dias depois das manifestações que reuniram 100.000 "mulheres em greve", vestidas de preto para protestar contra a proposta.

"Os protestos de segunda-feira nos fizeram refletir e nos deram uma lição de humildade", admitiu o ministro da Ciência e Ensino Superior, Jaroslaw Gowin.

O projeto de lei, que teve origem em uma iniciativa cidadã, havia sido apresentado pelo comitê "Stop avortment". Os debates no Parlamento começaram na semana passada, mas já no sábado milhares de pessoas protestaram diante do Congresso para expressar o repúdio à possível mudança na legislação.

- 'Pânico' -

O PiS, que tem maioria no Parlamento e que em 23 de setembro aprovou a análise do texto em uma comissão, deu a impressão de atuar com urgência. O deputado Tomasz Latos disse que o PiS "nunca foi a favor de punir as mulheres".

Para a oposição, no entanto, a mudança do partido governista foi motivada pelo pânico dos deputados com os gigantescos protestos das mulheres. Ewa Kopacz, ex-primeira-ministra e deputada da oposição liberal, insistiu que "o PiS recuou porque teve medo de todas as mulheres que protestaram nas ruas".

A liberal Joanna Mucha repetiu que os deputados do PiS entraram em "pânico" após as manifestações de segunda-feira. "As mulheres polonesas não permitirão que sejam levadas ao matadouro como ovelhas", advertiu aos parlamentares do PiS durante o debate entre os congressistas.

Mariuz Dzierzawski, diretor da fundação que estimulou a iniciativa e que defende a proibição total do aborto, denunciou a "hipocrisia" do PiS. "Os eleitores que apoiaram o PiS podem sentir que foram enganados", disse, antes de prometer que o movimento continuará com sua campanha.

O governo polonês enfrentou forte resistência à proposta legislativa que baniria o aborto por completo nesta terça-feira. A revolta com a restrição da proposta levou para as ruas uma massa de manifestantes mulheres. Como resposta aos protestos, o governo deu sinais de que iria retirar o seu apoio à medida.

O ministro das Relações Exteriores, Witold Waszczykowski, condenou as manifestações - das quais participaram dezenas de milhares de mulheres em todo o país - alegando que não tinham impacto significativo e que zombavam da seriedade da questão.

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No entanto, quando isto provocou a revolta de parlamentares mulheres da oposição, a primeira-ministra Beata Szydlo buscou conter a situação, dizendo que não concordava com as declarações do ministro Waszczykowski. A primeira-ministra também informou que o seu governo não está engajado na tentativa de restringir ainda mais a legislação atual - a qual já está entre as mais conservadoras da Europa.

"Eu quero dizer isto de maneira bem clara. O governo do Lei e Justiça [partido] não trabalhou e não está trabalhando em nenhuma legislação para mudar qualquer regulamento", disse Beata Szydlo.

Recentemente, uma iniciativa de orientação antiabortiva reuniu cerca de 450 mil assinaturas em apoio ao banimento total do aborto. Com base neste documento, parlamentares decidiram abrir uma votação para fomentar uma nova legislação. Atualmente, a questão está sendo analisada por uma comissão parlamentar.

Na segunda-feira, muitas polonesas vestiram preto e foram às ruas para protestar contra as medidas restritivas numa mobilização a qual chamaram de Black Monday. Muitas delas também convocaram uma greve geral, deixando de ir ao trabalho, à escola ou universidade. Para um país no qual o movimento feminista sempre foi pequeno, a grande adesão à greve foi surpreendente.

O Parlamento da União Europeia pretende debater a questão da mulher na Polônia na quarta-feira. Além de banir o aborto por completo, há esforços para que haja punição com até cinco anos de prisão para mulheres e médicos que busquem abortar.

Desde 1993 a Polônia já possui uma das regulamentações sobre aborto mais restritas, a qual autoriza o aborto apenas nos casos de estupro, incesto, graves problemas no feto ou risco à vida da mulher. Fonte: Associated Press.

Milhares de pessoas vestidas de preto protestaram neste sábado diante do Parlamento polonês contra um projeto de lei que proíbe totalmente o aborto na Polônia, governada pela direita conservadora católica.

Na semana passada foi admitida para trâmite parlamentar, com o voto de uma ampla maioria dos deputados, uma iniciativa cidadã apresentada pelo comitê "Stop Avortment" para proibir totalmente a interrupção voluntária da gravidez, com a única exceção de que a vida da grávida corra risco imediato.

Neste sábado, reunidos ao grito de "As piadas acabarão!" e respondendo ao chamado do comitê "Salvemos as mulheres", os manifestantes levavam bandeiras negras e cartazes nos quais era possível ler "Parem os fanáticos no poder", "Necessitamos de cuidados médicos, não do Vaticano" e "Queremos médicos, não policiais".

"Estou realmente irritada com esses caras de terno que querem decidir sobre a vida do povo que se encontra, às vezes, em situações insuportáveis", declarou à AFP Anna Blumsztajn, uma professora do ensino médio que participou da manifestação.

O comitê "Salvemos as mulheres" anunciou que recolherá assinaturas para um projeto de lei europeu que assegure o acesso garantido a um aborto legal, à educação sexual e aos métodos contraceptivos.

A versão atual do projeto debatido no Parlamento prevê uma pena de prisão de até cinco anos tanto para os médicos e para outras pessoas que participem de um aborto, como para as próprias pacientes, embora permita que o juiz possa renunciar a condenar estas últimas.

A lei atual, em vigor, autoriza o aborto em três casos: se existe risco para a vida ou para a saúde da grávida, se um exame pré-natal revela uma patologia grave e irreversível no embrião e se a gravidez é resultado de um estupro ou de incesto.

Caçadores de tesouros amadores poloneses e alemães anunciaram na sexta-feira o início de uma busca destinada a encontrar um suposto "trem de ouro nazista" que teria sido escondido pelos alemães no final da Segunda Guerra Mundial perto de Walbrzych (sudoeste da Polônia).

A existência desse trem foi descartada em dezembro pelos especialistas da Academia de Minas da Cracóvia, que não excluíram, porém, a hipótese da existência de um túnel, reconhecendo anomalias do terreno.

Por isso, os caçadores de tesouros decidiram continuar com a sua busca. "Os trabalhos começaram (na sexta-feira) de manhã. Instalamos uma cerca e iniciamos a capinação e o nivelamento do terreno", declarou à AFP seu porta-voz, Andrzej Gaik.

"Se o trem está lá, o encontraremos. Se encontramos o túnel, também será um sucesso. O trem pode estar escondido dentro", acrescentou.

Os caçadores querem escavar três fossos de cerca de 100 metros de comprimento e seis de profundidade. Cerca de 60 pessoas trabalham no local.

As escavações são realizadas com fundos próprios dos promotores da iniciativa e de patrocinadores privados, depois de terem obtido as autorizações oficiais.

O polonês Piotr Koper e o alemão Andreas Richter anunciaram sua descoberta em agosto de 2015, afirmando ter provas, graças a testes realizados com georradar.

Durante anos, as histórias sobre dois trens nazistas desaparecidos na primavera de 1945 na região de Walbrzych, supostamente contendo ouro e obras de arte, estimulou a imaginação de muitos caçadores de tesouros.

Eles baseiam sua confiança na existência comprovada de importantes túneis subterrâneos construídos pelos alemães na época nazista, incluindo aqueles ao redor do enorme castelo de Ksiaz (Fürstenstein), perto de Walbrzych.

O Brasil surpreendeu neste domingo e venceu a Polônia por 34-32 na primeira rodada do Grupo B dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

O destaque da partida foi José Guilherme, com oito gols. O polonês Michal Daszek também terminou a partida com oito gols.

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Os brasileiros, campeões dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, conseguiram assim uma vitória muito importante no grupo B, no qual a Alemanha, campeã europeia, derrotou a Suécia por 32-29 mais cedo.

Eslovênia e Egito completam o grupo.

O Brasil abriu 4-0 nos primeiros seis minutos de jogo e não permitiram que a Polônia virasse o placar. No fim do primeiro tempo, os europeus diminuíram a vantagem para 13-12, mas o time dirigido pelo técnico Jordi Ribera terminou a etapa inicial com vantagem de 16-13.

No segundo tempo, a Polônia se aproximou novamente no placar (21-19), mas o Brasil conseguiu abrir novamente vantagem para 26-19.

A Polônia pressionou nos últimos minutos, mas os brasileiros conquistaram a vitória por 34-32.

O Brasil, que está em sua quinta participação em Jogos Olímpicos, nunca passou da fase de grupos no evento. No último Mundial, disputado no Catar, o país ficou em 16º, enquanto a Polônia conquistou o bronze.

Na segunda rodada, o Brasil enfrentará a Eslovênia na terça-feira.

Em discurso no Campo da Misericórdia nos arredores de Cracóvia, neste sábado (30), o papa Francisco pediu a uma multidão de jovens que "não sejam substitutos" na vida e que não "vegetem" comodamente no "sofá" da vida.

"A verdade é outra: queridos jovens, não viemos a este mundo para vegetar, para passá-la comodamente, para fazer da vida um sofá no qual adormecemos. Ao contrário, viemos para deixar uma marca", estimulou.

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"O tempo que estamos vivendo hoje não necessita de jovens-sofá, mas de jovens com sapatos, melhor ainda, com as chuteiras calçadas. Só aceita jogadores titulares na quadra, não há espaço para substitutos", convocou Francisco.

O papa criticou os chamados "batatas de sofá", ou , termo usado pelos americanos para se referir aos sedentários, que passam várias horas do dia deitados no sofá diante da televisão.

Francisco se referiu, assim, aos que "confundem felicidade com um sofá", que passam horas na frente do computador, "boquiabertos", vivendo o que ele chamou de "sofá-felicidade", em uma resposta à história narrada no palco por um paraguaio viciado em drogas.

Ao ritmo de música pop, uma multidão de jovens alegres recebeu o pontífice na imensa esplanada, na qual ficarão acampados por toda a noite para compartilhar e meditar sob as estrelas sobre fé e fraternidade.

Centenas de adolescentes, escoteiros, freiras, párocos, famílias com crianças e seus sacos de dormir, sombrinhas e guardas-sol caminharam a pé por quase 12 quilômetros até o campo para ouvir os conselhos e preocupações do sumo pontífice, assim como seu convite para que "se envolvam" com a realidade, com "a dor" e com as "guerras", tanto externas quanto íntimas.

"Nossa resposta a esse mundo em guerra tem um nome: chama-se fraternidade", disse o papa após escutar o testemunho de Rand, um sírio de Aleppo, suscitando aplausos.

"Sejamos conscientes de uma realidade. A dor, a guerra em que vivem muitos jovens deixa de ser anônima, deixa de ser uma notícia de imprensa, tem nome, tem rosto, uma história, tem proximidade", continuou, com seu jeito original de falar, simples e direto.

"Nós não vamos gritar agora contra ninguém, não vamos brigar, não queremos destruir. Nós não queremos vencer o ódio com mais ódio, vencer a violência com mais violência, vencer o terror com mais terror", pediu.

O papa argentino quis transformar o "Woodstock católico" em um momento para sacudir consciências.

"Há tantas guerras hoje no mundo", insistiu.

"Na vida, ainda há outras paralisias mais perigosas e muitas vezes difíceis de identificar e que nos custa muito a descobrir. Gosto de chamá-la a paralisia que nasce quando se confunde 'felicidade' com um 'sofá'", explicou.

"Um sofá contra todo tipo de dores e temores. Um sofá que nos faz ficar em casa trancados, sem nos cansarmos e nos preocuparmos", advertiu.

Várias vezes aplaudido, o papa Francisco pediu que se fizesse uma corrente humana, dando-se as mãos como uma mensagem a favor da "multiculturalidade", que "não é uma ameaça, mas uma oportunidade", completou.

O papa Francisco perdeu a passada e caiu no chão, quando se dirigia para celebrar uma missa em um altar a céu aberto, durante sua viagem à Polônia. O incidente ocorreu durante o evento no Mosteiro de Jasna Góra.

Em um momento dramático, Francisco, de 79 anos, não notou um degrau e caiu no chão diante do altar. Padres que estavam próximos apressaram-se para ajudá-lo. A missa prosseguiu como planejado e o pontífice realizou um longo sermão diante de dezenas de milhares de fiéis reunidos no monastério, localizado na cidade de Czestochowa, no sul polonês.

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O papa argentino lembrou das pessoas "comuns, porém notáveis" da Polônia que se mantiveram católicas ao longo do regime comunista no país. A missa celebrou o 1.050º aniversário da aceitação do Catolicismo Romano na Polônia. Ele lembrou do papa João Paulo II, polonês canonizado pela Igreja.

Francisco pediu que os poloneses mantenham-se unidos, num momento em que há divergências sobre temas como a imigração. Desde o ano passado, a Polônia tem um governo de direita, que enfrenta ressalvas internacionais por erodir ganhos democráticos passados, e muitos críticos dizem que houve um aumento do sentimento xenofóbico no país.

O papa já se reuniu durante sua viagem com o presidente polonês, Andrzej Duda, cujo governo populista na prática fechou as portas para os que buscam asilos e para os imigrantes do Oriente Médio e da África que buscam uma vida melhor em países europeus. O presidente também esteve presente na missa no monastério. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco sofreu nesta quinta-feira (28) uma queda sem gravidade enquanto se dirigia ao altar para celebrar uma missa diante do santuário de Jasna Gora, na cidade polonesa de Czestochowa, segundo imagens transmitidas pela televisão.

Francisco caiu em uma escada quando se dirigia ao altar e precisou ser levantado por um grupo de religiosos, mas prosseguiu a celebração sem problemas.

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Francisco chegou a bordo do papamóvel à esplanada do popular santuário de Jasna Gora, o lugar onde desde o século XIV é venerada a imagem da "Virgem Negra", chamada assim pela cor de sua pele e onde uma multidão silenciosa o esperava.

Antes de celebrar a missa, o Papa se recolheu em silêncio na capela diante da imagem, que segundo a tradição foi pintada por São Lucas.

Assim como seus antecessores João Paulo II e Bento XVI, Francisco doou uma rosa de ouro, o presente tradicional que os pontífices oferecem aos santuários marianos.

A partir do altar, com o santuário as suas costas, o Papa argentino presidiu uma missa solene por ocasião do 1050 aniversário do batismo da Polônia, entre os países mais católicos do mundo.

"Deus prefere se instalar nos lugares pequenos, ao contrário do homem, que tende a querer algo cada vez maior. Ser atraído pelo poder, pela grandeza, pela visibilidade é algo tragicamente humano", disse Francisco diante da multidão, que segundo alguns meios de comunicação locais superava as 200.000 pessoas, em sua maioria polonesas.

O Papa iniciou seu segundo dia na Polônia com uma visita privada ao cardeal polonês Franciszek Macharski, de 89 anos, hospitalizado em Cracóvia, e posteriormente se reuniu com as freiras das Irmãs de Apresentação em um monastério da cidade.

Francisco chegou na quarta-feira à Polônia para uma visita de cinco dias, onde uma multidão festiva de jovens católicos de todo o mundo o espera nesta quinta-feira no enorme parque de Blonia, no centro da cidade, para presidir a Jornada Mundial da Juventude, conhecida como o "Woodstock" dos católicos, criada por João Paulo II em 1986.

Na véspera, o pontífice argentino pronunciou um discurso forte e político para pedir ao governo polonês que acolha os refugiados, um tema espinhoso que incomoda até o episcopado.

A bordo do avião, o Papa se referiu ao assassinato na terça-feira na França de um sacerdote e insistiu no conceito de que o mundo está em guerra, "uma terceira guerra mundial", que esclareceu que não se trata de uma "guerra de religiões".

Em uma revanche da final do Mundial de 2014, a seleção brasileira masculina de vôlei não deu chances à Polônia e aplicou 3 sets a 0, com parciais de 30/28, 25/21 e 25/16, nesta sexta-feira, em Nancy, na França. Ao abrir a terceira semana da Liga Mundial com vitória, o time comandado pelo técnico Bernardinho ficou perto de assegurar a vaga na fase final.

Com o resultado, o Brasil soma agora seis vitórias em sete jogos disputados. O time figura na segunda colocação geral, atrás apenas da invicta Sérvia. Para avançar, a seleção precisa vencer a Bélgica, às 10 horas deste sábado (horário de Brasília). Ou mesmo um resultado positivo da França sobre os mesmos belgas, ainda nesta sexta, pode assegurar a classificação.

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Nesta sexta, Bernardinho mandou para a quadra a equipe escalada com Bruninho, Maurício Souza, Lucão, Maurício Borges, Lucarelli, Wallace e Tiago Brendle. Wallace foi o maior destaque, ao anotar 14 pontos, tornando-se o maior pontuador da partida. Maurício Souza contribuiu com 11.

Com esta formação, o Brasil demorou alguns minutos para se encontrar em quadra. Foram três erros consecutivos que proporcionaram vantagem aos poloneses. Eles logo abriram 4/1 no placar. A diferença, contudo, não se sustentou. A seleção empatou e equilibrou o set, que só veria outra vantagem como esta quando a Polônia fez 16/13. Novamente o Brasil empatou.

O equilíbrio aumentou na reta final e o empate atingiu 27/27. O Brasil só conseguiu fechar a parcial quando alcançou os 30 pontos. Já o segundo set proporcionou menor dificuldade aos brasileiros. Tirando proveito da queda de rendimento dos campeões mundiais, o Brasil cresceu em quadra e, mesmo abrindo vantagem mínima, fechou a parcial.

O terceiro set manteve o equilíbrio somente nos primeiros pontos. Aos poucos, os poloneses exibiam menor confiança e o Brasil dominava. A vitória ficou clara quando a equipe de Bernardinho abriu 21/15. Era questão de tempo para derrubar o rival e devolver a dura derrota sofrida na final do Mundial disputado há dois anos.

O Papa Francisco, que viaja à Polônia no fim de julho, vai se reunir com um grupo de sobreviventes de Auschwitz durante a visita ao antigo campo nazista, paralelamente à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), objetivo essencial de sua visita.

Francisco irá a Auschwitz em 29 de julho, dois dias depois de sua chegada a Cracóvia, segundo o programa oficial.

Sua visita coincide com o 75o. aniversário da morte de São Maximiliano Kolbe, um franciscano polonês que voluntariamente se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família. O papa rezará na cela onde o santo morreu em função de uma injeção letal.

Entre 1940 e 1945, a Alemanha nazista exterminou em Auschwitz-Birkenau 1,1 milhão de pessoas.

A Polônia vai reabrir o processo de extradição aos Estados Unidos do cineasta franco-polonês Roman Polanski, acusado de ter estuprado uma menor de idade em 1977, anunciou nesta terça-feira (21) o ministro da Justiça, o conservador Zbigniew Ziobro.

O ministro informou que apresentará um recurso ao Tribunal Supremo para impugnar "uma decisão do tribunal de Cracóvia de não extraditar aos Estados Unidos Polanski, acusado de um crime cruel contra uma menor, o estupro de uma menor".

A declaração foi feita durante uma entrevista a uma rádio pública. "Para nós, isto não é uma surpresa", disse à AFP Jerzy Stachowicz, um dos advogados do diretor de filmes como "Chinatown" e "O Pianista".

"Nós já esperávamos. O senhor Ziobro já havia declarado há algum tempo que faria isto. No momento não podemos fazer comentários, pois não sabemos se já fez ou se ainda vai fazer", completou o advogado.

O tribunal de Cracóvia rejeitou no dia 30 de outubro a extradição de Roman Polanski e a promotoria da cidade decidiu não apelar contra a decisão.

O papa Francisco defendeu os refugiados ao receber nesta sexta-feira a primeira-ministra da Polônia, a ultraconservadora Beata Szydlo. "Foram discutidos temas de interesse comum, a saber, a promoção da família no contexto sócio-cultural atual e a recepção dos refugiados", informou em um comunicado o Vaticano.

Szydlo, entrevistada pela televisão pública polonesa, não parece ter levado em conta o pedido papal em relação aos refugiados e preferiu destacar a parte da conversa dedicada à família. "Falamos das famílias na Polônia, da Polônia", disse.

Vestida de preto, a líder polonesa conversou com o pontífice sobre a viagem dele à Cracóvia, programada para o fim de julho, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. 

O Papa argentino, preocupado com a crise humanitária na Europa diante da chegada de milhares de refugiados que fogem da fome e da guerra na África e no Oriente Médio, em muitas ocasiões pediu que os países europeus abram suas portas, algo que a Polônia se nega a fazer.

Os poloneses, em sua grande maioria católicos, resistem a receber migrantes, divididos entre o medo dos muçulmanos e o impacto econômico. A defesa da família é, por sua vez, um tema no qual o governo da Polônia e a Igreja local estão totalmente de acordo. Szydlo defende a proposta de lei para proibir totalmente o aborto, apoiada pelos bispos poloneses e pelos conservadores do partido Direito e Justiça (PiS), no poder.

Durante sua estadia na Polônia, Francisco também visitará no dia 29 de julho o ex-campo de concentração Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia.

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