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Um feto foi encontrado, na noite dessa terça (23), dentro de um depósito de lixo reciclável no Cais de Santa Rita, no bairro de São José, na área central do Recife. De acordo com a Polícia Civil, ele é do sexo masculino, tem cerca de 25 centímetros e ainda estava com cordão umbilical.

Um funcionário da Prefeitura recolhia o lixo do depósito quando se deparou com o feto enrolado em um lençol. A Polícia Militar foi chamada e isolou a área até a chegada da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística.

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A investigação ficou a cargo da Delegacia da Rio Branco, que já solicitou imagens das câmeras de segurança dos comércios do entorno para identificar quem abandonou o feto.

O local passou por perícia e o foi feto encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, também no Centro da cidade, onde será avaliado se resultou de aborto espontâneo ou provocado.

 

 

Um homem de 45 anos foi esfaqueado durante uma tentativa de assalto no Terminal do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, Centro do Recife, na madrugada desta quarta-feira (5). A vítima foi abordada em uma parada de ônibus e agredida após a voz de assalto. O suspeito do crime fugiu e ainda não foi identificado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por volta das 2h15 e informou que o homem foi removido pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods). Ele foi encaminhado ao Hospital da Restauração, no Derby, área central da capital. Após passar pelo atendimento e por sutura, a vítima recebeu alta médica. 

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Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que registrou, por meio da Equipe de Força Tarefa de Homicídios da Capital, uma tentativa de roubo seguido de latrocínio (consumado). As investigações seguem até o esclarecimento do caso.

 Um jovem foi espancado por policiais militares com socos, chutes e golpes de cassetete, no Cais de Santa Rita, no Centro do Recife, na sexta-feira (23). Ele foi acusado de pular a catraca de um ônibus e tentava explicar que havia oferecido o valor da passagem ao motorista, quando começou a ser agredido. 

Um grupo de jovens que voltava de um evento no Recife Antigo, à noite, pulou a catraca do coletivo. O motorista pediu que todos os passageiros descessem e acionou os policiais no terminal. 

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O rapaz disse que ofereceu o valor da passagem ao motorista, que informou não ter troco, segundo o G1. Enquanto tentava se explicar aos policiais, o jovem recebeu um soco nas costas de um deles e começou a ser espancado.  

Nas imagens feitas por um amigo do jovem, ele ainda tenta evitar os golpes e chega a revidar com um soco. Os militares dispersaram spray de pimenta e o jogam no chão. 

O caso é investigado pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que, por meio da Corregedoria-Geral, iniciou a apuração preliminar do caso e abriu processo administrativo. 

 

A mulher trans Roberta Silva, de 40 anos, receberá suporte do Governo de Pernambuco através da Secretaria da Mulher, segundo informou o governador Paulo Câmara nesta segunda-feira (28). A solicitação já está em posse da secretaria da pasta, Ana Elisa Sobreira. Roberta foi queimada viva na manhã da última quinta-feira (24), no Cais de Santa Rita, terminal na área central do Recife. A vítima teve 40% do corpo queimado por um adolescente e foi encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), onde permanece internada.

Apesar de estar consciente e já respirar sem a ajuda de aparelhos, conforme informado pelo HR, a mulher passou por cirurgia no sábado (26) e amputou um dos braços, devido a gravidade dos ferimentos.

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Sobre o caso, além do anúncio, o governador do estado se manifestou dizendo que a agressão física é apenas um dos diversos tipos que a população LGBTQIA+ sofre. Ele também lamentou precisar abordar um caso tão grave no mês do orgulho que traz, também neste dia 28, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+.

“A agressão física geralmente é o auge de uma série de violências que a população LGBTQIA+ sofre durante toda a sua trajetória. O papel do Estado é manter os canais para que essas violações sejam denunciadas e investigadas, e para tentar impedir que essa população continue sendo sistematicamente vítima de violência e discriminação. Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, precisamos reforçar nossa defesa de uma sociedade pacífica, plural e democrática”, publicou.

E, por último, escreveu: “É inadmissível que o preconceito e o ódio ainda impeçam as pessoas de serem quem são”.

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A mulher trans Roberta Silva, 40 anos, que teve 40% do corpo queimado por um adolescente durante a madrugada de quinta-feira (26), no Cais de Santa Rita, área central do Recife, apresentou piora no quadro de saúde neste sábado (26). Internada na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital da Restauração (HR), a vítima precisou ser intubada. 

De acordo com o boletim médico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Roberta “apresentou instabilidade hemodinâmica (pressão arterial instável)”. A SES informou ainda que a paciente “está realizando exames e sendo acompanhada pelas equipes médicas para novos procedimentos”.

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Na sexta-feira (25), a co-deputada estadual Robeyoncé Lima (PSOL-PE), que está acompanhando o caso, usou sua conta no Twitter para denunciar o desrespeito ao nome social de Roberta, que, segundo a parlamentar, “estava na ala masculina” do Hospital da Restauração (HR). A co-deputada afirmou que a situação foi corrigida após sua intervenção.

Na manhã desta quinta-feira (24) uma pessoa foi queimada viva no Cais de Santa Rita, bairro de Santo Antônio, localizado na área central do Recife. Embora a Polícia Civil (PCPE) tenha informado, por nota, que a vítima é do sexo masculino, a deputada estadual Robeyoncé Lima (PSOL-PE) usou seu Twitter para afirmar que trata-se de uma mulher transexual.

De acordo com a PCPE, a vítima foi socorrida para o Hospital da Restauração (HR), também no Centro da capital, com queimaduras por todo o corpo. O autor do crime, que está sendo classificado como “análogo a homicídio doloso”, ou seja, quando há intenção de matar, é menor de idade e foi conduzido para a GPCA (Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente). A corporação não informou quais seriam as motivações do atentado, mas assegurou estar investigando o caso.

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Ao LeiaJá, a assessoria de imprensa do HR informou que “segundo informações colhidas” (sic) a vítima tem 40 anos e foi identificada como José Roberto Silva. A mulher trans teve 40% do seu corpo queimado, com lesões concentradas no tórax. O estado de saúde é considerado estável.

Sobre o caso, o prefeito do Recife João Campos (PSB) disse, em seu Twitter, que “o que aconteceu é intolerável, atinge a todos e todas nós, comprometidos com a causa dos direitos humanos e do enfrentamento à qualquer tipo de violência e preconceito”. Ele ainda garantiu que a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) acompanhará o caso, e dará “a assistência necessária à mulher trans vítima de queimaduras”.

A assistente social e secretária executiva de Juventude, Jarda Araújo, que também é uma mulher trans, usou sua conta no instagram para comentar o caso e explicar as consequências da transfobia entre menores, a exemplo do atentado. Para ela, "crianças e adolescentes também estão movimentando a transfobia no Brasil, e isto é fruto de um processo estruturante que recai também sobre as nossas crianças”.

Acompanhe:

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Uma travesti foi assassinada dentro de um ônibus no Terminal de Cais de Santa Rita, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife, na madrugada desta quinta-feira (25). O suspeito foi preso no local com a faca usada no crime.

 A vítima teria entrado no ônibus da linha Marcos Freire/Bacurau para tentar escapar do agressor. O motorista do veículo, em entrevista à TV Jornal, relatou que não deu tempo de fechar a porta antes do homem entrar e atacá-la.

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 Segundo informações preliminares, a vítima era amiga da ex-mulher do criminoso. Testemunhas ouviram o homem dizer que a vítima não deveria ter se metido com sua esposa. 

 O suspeito confessou o crime e foi encaminhado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste da capital. Um adolescente de 17 anos também foi apreendido por auxiliar no crime.

A cerca de 10 km da orla de Boa Viagem, onde as primeiras pessoas já se aglomeram para celebrar a chegada de 2018, o motorista Ubirajara Barbosa parte mais uma vez do Cais de Santa Rita, no Centro do Recife, ponto de retorno do itinerário da linha Brejo, rumo à avenida Vereador Otacílio Azevedo, no Brejo da Guabiraba. Desde às 15h no volante, ele não assistirá aos 15 minutos de queima de fogos na praia ou brindará o ano vindouro em família. Por avenidas e ruas vazias, Ubirajara carrega poucos passageiros sem muita frustração. 

“Já estou acostumado, são mais de 20 anos nessa profissão e ainda trabalho com um laboratório de peças de dentadura. Faço o que posso para sobreviver. Quando largar, vou passar a madrugada terminando alguns itens para entregar amanhã pela manhã em Aldeia”, comenta.

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Apesar de experiências negativas com o expediente em outras viradas, como assaltos e passageiros desagradáveis, Ubirajara garante dirigir sem medo este ano. “Nessa profissão você se arrisca o tempo todo. Procuro ter paciência e conversar com as pessoas, tem muitos usuários alcoolizados que perturbam a gente e motorista de carro que quer chegar cedo nos lugares e acaba sendo imprudente”, conta. 

Apesar de não temer o trânsito imprevisível da virada, o motorista faz questão de dirigir com atenção redobrada. “Existe Lei Seca, mas não é todo mundo que respeita. Se for beber, não dirija, use táxi, uber, ônibus para não pôr sua vida ou dos outros em risco”, apela. Além de chegar em casa em segurança, Ubirajara tem outro desejo para 2018. “Se a gente não tivesse tanto político corrupto, esperava muito mais. Espero que no ano que vem o povo saiba votar. Por enquanto, estou aqui fazendo a minha parte de forma honesta”, conclui.

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Em um dos lados da pista do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, as luzes coloridas piscam nas varandas e o som de conversas familiares ecoam pelos apartamentos das duas torres gêmeas construídas pela Moura Dubeux, na área central do Recife. Na mesma calçada, escorados no muro do residencial, famílias aguardam ansiosamente por pedaços de comida, doações de roupas e utensílios. É noite de véspera de Natal, mas para o grupo em situação de rua parece ser só mais um longo dia enfrentando as adversidades de não ter uma moradia digna.

Com lençóis, papelões, mochilas velhas para guardar as doações, roupas do corpo e muitas vasilhas, os 'moradores' da calçada do Cais de Santa Rita evidenciam o centro do Recife de contrastes, da miséria ao luxo. As torres gigantes representam o sucesso das empreiteiras e construtoras em uma área pouco habitável da capital pernambucana. Mas, a poucos metros daquele local, a problemática do fenômeno da especulação imobiliária é evidenciada: a habitação é para poucos.

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Pessoas que foram abandonadas, crianças sem perspectiva de futuro, gente sem apoio governamental, dependentes químicos, doentes e até quem sofreu desilusões com a vida e desistiu de tudo. A rua é um palco cheio de personagens, mas não basta estar ali para ser visto e notado.

A moradora da invasão da Linha do Trem Edivânia Santos de Lima, 38, vive há mais de dez anos entre temporadas nas ruas do centro e em seu barraco. Mãe de três filhos, dois presos e uma que vive distante, ela decidiu passar a véspera de Natal como em outros anos: na rua. “Em dezembro, a gente decide morar nas calçadas para poder pegar roupas, comidas e brinquedos para as crianças. A gente sente falta de muita coisa, de uma casa com uma ceia e os nossos filhos em uma mesa. Mas, somos desempregados e temos que nos virar com as doações”, conta a moradora em situação de rua.

Edivânia é carroceira e trabalha carregando papelão pela cidade para conseguir se manter financeiramente. Ela lamenta que ninguém da sua família vai ter uma ceia de natal das que passam nos filmes. “A gente se sente abandonado pelo prefeito, que promete tanto e não faz nada. Eles querem crescer acima dos pobres. Olhando essas torres, a gente se sente pequeno. Pra eles, somos todos bandidos, mas eles têm que entender que nem todos estão incluídos”, explica.

Do outro lado da calçada, a poucos metros do local onde Edivânia mora, um grupo com mais de trinta pessoas ocupa parte da calçada de um armazém nas proximidades do Cais de Santa Rita.


Qualquer carro que se aproxima, a expectativa já é grande e eles cercam o veículo. As crianças, principalmente. Todos acham que são novas doações chegando. Comida, material de higiene, roupas e brinquedos. Qualquer donativo é bem-vindo e aceito pelos moradores. Na véspera de Natal, a esperança deles aumenta justamente porque muitas instituições e grupos se unem para ajudar pessoas em situação de risco.

Eles contam que receberam comidas prontas em quentinhas, algumas roupas e as crianças receberam alguns brinquedos mais simples. Muitos querem bicicletas, patins e bolas de futebol. Um deles, no entanto, pediu um milhão de cestas básicas. Disse que seria suficiente para alimentar todo mundo nesta véspera de Natal.

Ângela Maria de Araújo, 20, tem quatro filhos e residia na comunidade do Coque. Se mudou para a rua há alguns meses em busca de melhores condições. Na rua. Sem querer ser fotografada com medo de retaliações de órgãos públicos que já tentaram retirar o grupo daquela localidade, ela é sucinta ao dizer que o Natal está bom. “Estamos todos com saúde e com vida. Isso é o importante pra mim”, diz.

Outras colegas de moradia se juntam a Ângela e reclamam que as pessoas não podem exigir a saída deles dali. Estão na rua e é pública. “A gente não mexe com ninguém, se estamos aqui em pleno Natal é porque não temos para onde ir”, diz uma moradora que preferiu não se identificar. Para Ângela, o Natal dos sonhos ainda está distante, já que a única certeza que tem é sua permanência nas calçadas do centro do Recife. “Eu queria uma casa própria e condições para me manter. Uma ceia bem bonita. Mas o Brasil é de poucos com muito e muitos com pouco”, lamenta.

Já é quase 22h da véspera de Natal e o grupo começa a cantar uma canção religiosa. As crianças brincam, correm e pedem brinquedos. Curiosos, querem saber que horas chega a feira. Conversas, sussurros, disputa por comida. Apesar de tudo isso, o Natal de quem não tem uma moradia é silencioso e taxativo.

Everaldo Bezerra, 30, vive com os dois filhos e a esposa em uma lona posta de forma improvisada na calçada. Desempregado, sem receber auxílio, reclama da falta de humanidade da Prefeitura do Recife. “Muitas vezes eles vêm e levam tudo nosso. Dizem para sairmos daqui, batem na gente, mas a gente não têm para onde ir”, fala. 

“Já tive ceia em casa e morava de aluguel. Fiquei desempregado e perdi tudo”, lamenta. Com esperança de ter uma véspera natalina recheada de doações, Everaldo segue com os olhos atentos nos carros que passam e aguarda pelo jantar de Natal. “Queria comer uma janta boa, com peru e tudo, mas já recebemos sopa e algumas comidas, estamos alimentados”.

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Dois novos semáforos começaram a operar no Cais de Santa Rita, centro do Recife. Os semáforos, do tipo ocasional de pedestre, que fecham com a ativiação da botoeira, estão localizados na altura do mercado das Flores, um no sentido centro e outro no sentido Zona Sul.

Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a instalação dos semáforos atende às solicitações da população. Eles foram implantados para garantir mais segurança na travessia da via, que agora conta com uma faixa de pedestres em cada sentido. 

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Com os novos equipamentos, a rede semafórica do Recife passa a contar com 651 semáforos. De acordo com a CTTU, desde 2012 houve uma queda de 30% no número de acidentes com vítima na cidade. 

Com a Greve Geral e a paralisação dos rodoviários, o terminal do Cais de Santa Rita, no Centro do Recife, está vazio nesta sexta-feira (28). A falta de passageiros está fazendo com que os comerciantes do Cais que se arriscaram a trabalhar voltem mais cedo.

O vendedor Roberto Matias, por exemplo, chegou às 7h30 no terminal e diz não ter visto ônibus. “O comércio hoje está morto. Vim só organizar o box e já estou indo embora. Não adianta ficar. Em tanto tempo de comércio, nunca vi o Cais desse jeito”, disse ele, que possui um box no local há 15 anos.

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Já o aposentado Gilvan Pereira acompanhava a esposa que tentava vender jornais no local. Como, obviamente, a venda não ia bem, o casal já estava indo embora. “Passei de moto por vários bairros da Zona Sul e não vi nenhum ônibus. Se não tem passageiro, não tem jornal para vender. O pior de tudo é que não tem um fiscal para orientar”, criticou Gilvan.

Os rodoviários decidiram paralisar por 24 horas nesta sexta-feira contra as reformas propostas pelo Governo Temer. A categoria participará da mobilização unificada marcada para às 14h na Praça do Derby, centro da capital.

Com informações de Nathália Guimarães

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Um beijo em uma mesa de bar, no centro do Recife, foi o suficiente para o dançarino A.V., de 25 anos, ser agredido por um grupo de homens. As pancadas resultaram em arranhões pelo corpo e possível fissura em uma das vértebras da lombar. 

De acordo com um dos amigos da vítima, o designer Franz Andrade, o fato aconteceu na madrugada da sexta-feira (16) para o sábado (17), em um dos bares dos arredores do Cais de Santa Rita, na área central do Recife. “Ele estava com um amigo se beijando e, quando foi ao banheiro, foi surpreendido por um homem que o agarrou por trás. Logo em seguida foi agredido por um outro homem e outros também chegaram para bater nele”. 

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O amigo ainda conta que, ao voltar para a mesa, apreensivo e machucado, pediu para ir imediatamente para casa. Mesmo tendo assistido toda a cena sem impedir as agressões, a dona do bar cobrou a conta. “Os agressores falaram para a dona do bar que a conta dos meus amigos seria acertada por eles. Por causa disso, achamos que todos se conheciam”, aponta o designer. 

A vítima realizou radiografia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá. Em seguida foi levado por amigos ao Hospital das Clínicas, onde está internado. “Ainda não contatamos a polícia porque ele ainda não consegue se locomover direito, mas entramos em contato com o Centro de Combate à Homofobia”. Ainda segundo Franz, integrantes da entidade irão visitar o rapaz em sua casa depois de receber alta – prevista para a quinta-feira (22) – a fim de tomarem conhecimento detalhado do caso e juntar documentação para abrir um processo. 

Com a proposta de oferecer um espetáculo teatral sobre as margens do Rio Capibaribe, a capital pernambucana recebe sempre aos domingos, às 16h, o novo projeto “Pirata do Capibaribe”. A ideia consiste em um passeio cultural sobre o rio, de aproximadamente 1h30, voltado para a criançada.

O projeto surgiu de uma parceria entre o Catamaran com a Cia Arteatro, sob direção do ator Nil Martins. O roteiro se baseia em uma adaptação do cinema, com um pirata anfitrião de aventuras, chamado Jack Espirro.

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Por trás de toda brincadeira, o passeio se preocupa em dar ao público informações reais, propondo agregar cultura, diversão, arte e história para adultos e crianças. O passeio tem duração de aproximadamente 1h20, com embarque saindo do Cais de Santa Rita. Os ingressos estão à venda na bilheteria da empresa, ou por meio da internet. As entradas antecipadas para adultos custam R$ 55 e R$60(na hora). Crianças de 0 a 3 anos são cortesia e de 4 a 10 anos, pagam R$ 30.

Serviço

Piratas do Capibaribe

Cais Santa Rita, S/N, Recife/PE

Sempre aos domingos 

16h

Adultos: R$ 55,00 (antecipado) e R$ 60,00 (na hora)

Crianças: de 04 a 10 anos R$ 30,00 

Duração: Aproximadamente 1h20

Vendas: www.catamarantours.com.br/.

As Avenidas Agamenon Magalhães, Caxangá e o Cais de Santa Rita começaram a receber a substituição da iluminação atual por LED.  A previsão é que a mudança esteja concluída até o fim do ano.

Considerada um dos principais corredores viários do Recife, a Avenida Agamenon Magalhães conta com tráfego diário de 89 mil veículos. Segundo a Prefeitura do Recife, 548 novas luminárias serão implantadas na via.

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Já na Avenida Caxangá, que conta com um tráfego de 54 mil veículos por dia, serão instalados 460 pontos ao longo da via. O foco será nos trechos onde estão instaladas as paradas de ônibus e as estações de BRT. A via é a principal ligação da Zona Oeste ao centro da cidade.

No Cais de Santa Rita, serão 66 pontos de LED. O trabalho se estenderá até a ponte giratória. A gestão municipal informa que desde 2013 foram implantadas 751 lâmpadas em LED e outras 136 em vapor metálico. As luminárias de LED são mais econômicas e têm um tempo de vida útil maior que as atuais, de vapor de sódio. 

O Catamarã Assombrado, roteiro que promove a cada saída uma aventura pelos mistérios que pairam sobre os recantos históricos do Recife, teve sua temporada estendida até o fim do ano. A nova temporada começa no próximo sábado (6), nos horários das 18h e 20h.

Inspirado no livro “Assombrações do Recife Velho”, de Gilberto Freyre, e adaptado para o Catamaran por Roberto Beltrão e André Balaio, criadores do projeto Recife Assombrado, o evento propõe um embarque por debaixo das pontes da capital pernambucana, acompanhado de histórias assombradas sobre o lugar, com atuações da Cia Pernambucana de Arteatro. O passeio dura em média uma hora e trinta minutos, com valores variantes entre R$50 para adultos e R$30 para crianças de 10 a 12 anos.

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Os bilhetes podem ser adquiridos pela internet ou pessoalmente na bilheteria do CatamaranTours. Outras informações pelo número (81) 3424.2845.

Serviço

Catamarã Assombrado

Sábados | 18h e 20h

Preço: R$50 (adulto) e R$30 (Crianças de 10 a 12 anos)

Ingressos:  www.catamarantours.com.br/

Censura:10 anos

Saída: Cais de Santa Rita, Recife, S/N

Com uma pauta variada, representantes de movimentos sociais se reúnem, nesta quarta-feira (4), no ato conhecido como o Grito das Centrais Sindicais de Pernambuco. A partir das 7h, no Terminal do Cais de Santa Rita, trabalhadores ligados à Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de Pernambuco (CTB-PE), à União Geral dos Trabalhadores (UGT) e à Força Sindical PE, entre outras entidades, estarão com panfletagens e outras ações durante o dia. 

Fim da corrupção, redução de impostos e juros, garantia dos direitos dos trabalhadores, políticas de valorização dos aposentados e das mulheres estão entre as reivindicações exigidas pelos grupos. Segundo a organização, o movimento foi criado para conceder respostas à medida das políticas econômicas e do ajuste fiscal nas esferas municipais, estaduais e federais. 

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O movimento é o segundo Grito das Centrais; o primeiro foi realizado no dia 29 de outubro, na estação central do Recife. 

Nenhum sinal de trabalhadores em obras. Cercado por tapumes, o mato crescido e entulhos habituais dos terrenos abandonados. O hotel-marina do Porto Novo Recife no Cais de Santa Rita, inicialmente, era para estar pronto para a Copa de 2014. Já este ano, novo prazo dado para início da construção: junho. Às vésperas do penúltimo mês do ano, o cenário não muda. Nada acontece.

Arrendada em 2012 pela empresa Gerencial Brasitec Serviços Técnicos, subsidiária da Companhia Excelsior de Seguros, a área foi contemplada com projeto de revitalização dos armazéns 7 ao 17, entre os quais já funcionam o polo gastronômico e a Central de Artesanato de Pernambuco. O hotel, marina e o centro de convenções, que funcionarão de forma integrada, correspondem aos armazéns 15, 16 e 17, respectivamente. 

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Quando ganhou a licitação, há três anos, o grupo Excelsior obteve o direito de transformar os antigos armazéns de carga por 25 anos. Diretor-financeiro da empresa, Sérgio Bivar não se mostra satisfeito com a demora. “Estamos esperando a licença (de construção) sair. Não sei qual é o problema na prefeitura e acho até bom vocês cobrarem deles. O projeto parece que passou pela Regional, como projeto arquitetônico, mas ainda precisa ser aprovado pela CTTU, Secretaria de Meio Ambiente”. 

Bivar revela que um protocolo foi encaminhado à Secretaria de Meio Ambiente, no intuito de receber a licença de instalação, em meados de março de 2015. O empresário admite que o projeto “perdeu o ciclo econômico (de expansão) do Estado e o cenário de receita agora é outro”. “Éramos para ter começado há três anos. Dentro de um prazo de 25 anos, já perdemos mais de 7%, quase beirando a inviabilidade do projeto. Mas a crise não afetará, porque assumimos o compromisso”, disse o executivo da empreiteira. 

O hotel terá sete pavimentos, com mais de 200 leitos, com bares, restaurante e uma marina internacional com também 200 vagas. Interligado ao centro de convenções e um empresarial construídos nos armazéns 16 e 17, o projeto tem um investimento total de R$ 160 milhões.

Prefeitura rebate: grupo não deu entrada no pedido de licença

Através da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, a Prefeitura do Recife se defendeu e disse haver pendências do Grupo Excelsior de Seguros. Em nota, explica que o projeto do hotel-marina foi aprovado em fevereiro de 2015, após passar pela Comissão de Controle Urbanístico (CCU), pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) e “nas demais instâncias exigidas em um processo de análise de empreendimentos de impacto”.

Desde a aprovação, a Secretaria afirma que os “responsáveis pela construção não deram entrada na licença de construção”. Situação semelhante em relação aos armazéns 16 e 17, onde serão construídos o centro de convenções e empresarial. “O projeto seguiu para análise dos diversos órgãos e instituições envolvidos e foram feitas exigências aos empreendedores – etapa esta que ainda não foi concluída pelos mesmos”, explicita o texto. 

O discurso é o mesmo da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Segundo a pasta, as licenças prévias para a construção nos armazéns citadas já foram emitidas para os responsáveis pelo Porto Novo Recife. Porém, a Secretaria “aguarda a apresentação de novos documentos por parte do empreendedor para concluir o processo de licenciamento ambiental”. 

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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (17), a polícia deu novos detalhes sobre o acidente do Cais de Santa Rita que vitimou o jovem Harlynton dos Santos, na noite de segunda (15). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Newson Motta, uma testemunha que estava no terminal no momento do ocorrido foi ouvida e afirmou ter visto o estudante bater no ônibus, tentar subir pela porta do meio e o motorista seguir viagem. 

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Segundo informações colhidas pela polícia, o motorista teria feito, inclusive, uma manobra equivocada, subindo pela calçada; teria sido neste momento que Harlynton foi arremessado do veículo. O motorista foi ouvido e contradiz a informação. Diz que viu o garoto, mas não percebeu que tinha se acidentado. Um fato importante para as investigações é que, ao invés de seguir para o Terminal, o motorista foi direto para garagem.

O caso ganha em complexidade, porque havia passageiros dentro do ônibus e, mesmo assim, o veículo continuou a viagem como se nada tivesse acontecido. O delegado afirmou que começará a escuta dessas pessoas a partir desta quinta-feira (18). Além da perícia do Instituto de Medicina Legal (IML), o ônibus da linha TI Tancredo Neves (Imip) também será periciado. A polícia deve buscar possíveis imagens de câmeras de segurança e não descarta a possibilidade de reconstituição do caso. A depender das investigações, o motorista pode ser acusado de homicídio culposo, com lesão corporal resultando em morte. 

Empresa de ônibus se posiciona sobre o acidente

Ainda na noite de terça-feira (16), a empresa Vera Cruz, responsável pela linha TI Tancredo Neves (Imip), emitiu um texto de esclarecimento sobre o ocorrido. De acordo com a instituição, motorista e cobrador só souberam do acidente na garagem, quando uma viatura da polícia militar os abordou. Confira, abaixo, a nota na íntegra:

Às 23h18 do dia 15 de junho de 2015, o veículo de número de ordem 133 que realizava a linha TI Tancredo Neves (IMIP), fez uma parada para embarque e desembarque no ponto de retorno Cais de Santa Rita. Após dar partida, seguindo todos os procedimentos de segurança, fechou as portas de embarque e desembarque para reiniciar sua viagem, fazendo seu trajeto normalmente até o seu ponto final (TI Tancredo Neves), e dali recolhendo o veículo à garagem, finalizando sua jornada de trabalho.

Dos fatos: após o encerramento de sua jornada, o motorista e o cobrador foram surpreendidos com a chegada de uma viatura da polícia militar à procura dos referidos funcionários sob alegação de um suposto acidente envolvendo um usuário no Cais de Santa Rita, e assim, foram conduzidos pelos policiais à central de plantões do Recife para esclarecimentos.

De acordo com os levantamentos apurados no local e testemunhas, podemos afirmar que não houve atropelamento e sim um lamentável incidente, ocasionado quando o jovem Harlington Limas do Santos de 20 anos de idade, tentou um embarque no ônibus já em movimento, pendurando-se na parte traseira do veículo e segundos após não conseguindo segurar-se, veio a cair chocando-se no gradil, na saída do Terminal. Sendo atendido e socorrido por equipes da Polícia Militar e Samu, foi conduzido ao hospital Português.

No primeiro momento, foi relatado pelos policias militares que o motorista não prestou socorros e evadiu-se do local, recolhendo o carro para a garagem, porém, afirmamos que o nosso funcionário não tomou conhecimento dos fatos no momento do ocorrido, ou seja, como o veículo já estava em movimento, o motorista e o cobrador não perceberam a ação que resultou no referido incidente. Afirmamos pois todos os nossos veículos são equipados com sistema de monitoramento e rastreamento via GPS e tacógrafos. De acordo com os equipamentos, durante todo o trajeto, a velocidade máxima de pico registrada, não ultrapassou 65 km, inclusive após o ocorrido até a chegada na garagem.

O motorista, funcionário de nossa empresa há mais de 15 anos, é um profissional qualificado e sempre passa por capacitação tais como: direção de coletivos, direção preventiva e direção defensiva, além de exames indispensáveis a aferição da capacidade cognitiva e física. 

Por fim, para convalidar as informações prestadas acima anexamos cópias do disco de tacógrafo e relatórios de GPS.

A empresa se solidariza com a família da vítima e reforça que contribuirá com a perícia e investigação do referido acidente.

 

*Com informações de Naiane Nascimento

O Hospital Português confirmou, em nota, a morte do estudante Harlynton Lima de Santos, de 20 anos, que se acidentou ao tentar subir em ônibus no Cais de Santa Rita, nesta segunda (16). Segundo testemunhas, o motorista teria se recusado a parar e abrir a porta. O jovem morreu em decorrência a politraumatismo, às 10h50, e o corpo será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). Após a morte, as instituições de transporte público do Estado tentam minimizar o impacto negativo do fato. 

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), a empresa Vera Cruz, responsável pela linha TI Tancredo Neves (Imip), já apura o caso e está em contato com a família da vítima. O Grande Recife Consórcio de Transporte emitiu uma nota oficial e disse que acompanhará a Polícia durante as investigações:

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O Grande Recife está acompanhando de perto as investigações sobre o acidente que aconteceu na última segunda-feira (15). O Consórcio está à disposição das autoridades competentes para esclarecer e repassar informações sobre o ocorrido, diz o texto encaminhado pelo órgão que gere o transporte de ônibus da Região Metropolitana. O Sindicato dos Rodoviários foi procurado pelo LeiaJá, mas até o momento não se pronunciou sobre o ocorrido. 

“Mais uma vítima fatal desse sistema falido”

Advogado e integrante da Frente de Luta pelo Transporte Público do Estado, Pedro Josephi lamentou a morte de mais um passageiro no Recife e exige posicionamento do Governo de Pernambuco. “Para nós é lamentável e triste. É mais uma vítima fatal do sistema falido do transporte público metropolitano. Vamos cobrar do governador Paulo Câmara mais uma vez, cobrar essa morte e uma solução para este sistema caótico”. 

Para Josephi, o sistema de transporte dá “sinais de esgotamento há muito tempo” e a morte, infelizmente, “não foi surpresa”. “Quem utiliza o transporte percebe a carga de estresse sobre motoristas e cobradores, a falta de fiscalização. Tragédias como essa tendem a continuar acontecendo, já que todo ano tem aumento (de passagem), mas a precarização do transporte continua”. 

Harlinton dos Santos, universitário de 20 anos, tentava voltar para casa, na noite desta segunda (15), depois de ter ido ao cinema. Eram por volta das 23h30 no Terminal do Cais de Santa Rita, quando, enfim, o ônibus da linha TI Tancredo Neves (IMIP) chegou na parada. O jovem tentou subir, mas o motorista não abriu a porta e arrancou. Harlinton se pendurou no veículo e, em seguida, foi arremessado, fraturando bacia e costela. Ás 10h50 desta terça-feira (16), foi anunciada a morte do jovem por politraumatismo.

Pouco mais de um mês depois da morte da estudante Camila Mirelle, que caiu de um ônibus em movimento na BR-101, o caso chama mais uma vez atenção para a situação do transporte público oferecido na Região Metropolitana do Recife (RMR). O jovem foi encaminhado ao Hospital Português e passou por duas cirurgias emergenciais, de acordo com o pai, Jocely dos Santos. Ele estava em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na manhã desta terça-feira (16), mas não resisitu aos ferimento e morreu.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte afirmou que vai apurar o caso. Motorista e cobrar já depuseram na Central de Flagrantes da Secretaria de Defesa Social (SDS), no Recife, e foram liberados. O pai da vítima também prestou queixa no local. Segundo o familiar, o motorista se recusou a abrir a porta, o que teria ocasionado o acidente. O ônibus em questão faz parte da frota da Vera Cruz; o LeiaJá tentou contatar algum representante da empresa, mas até o momento não obteve resposta. 

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