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O diretor de cinema americano Quentin Tarantino anunciou, nesta quarta-feira (29), que prevê rodar seu décimo filme - o último da sua carreira - "no outono" no hemisfério norte.

"Terminei o roteiro do que será meu último filme", disse o diretor, entre outros, de "Pulp Fiction - Tempo de Violência", "Kill Bill" e "Bastardos Inglórios" ao delegado-geral do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, que o interrogava sobre seu livro, "Cinema Speculation".

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"Suponho que vou filmá-lo provavelmente no outono", acrescentou, desmentindo boatos em torno da nova produção.

O filme, intitulado "The Movie Critic", será ambientado em 1977, revelou.

Não será dedicado a "uma jornalista, crítica de cinema" e "não é um filme biográfico sobre Pauline Kael", a crítica da revista New Yorker, falecida em 2001, como alguns meios de comunicação noticiaram recentemente.

Com filmes repletos de referências cinéfilas, Tarantino, de 60 anos, já prestou homenagem à indústria americana do final dos anos 1960 e começo dos 1970 em seu nono e até agora último filme, "Era uma vez em Hollywood" (2019).

O cineasta disse em várias oportunidades que gostaria de encerrar sua carreira após ter dirigido dez filmes (contando como um único longa as duas partes de "Kill Bill").

Os estúdios Miramax abriram um processo contra o diretor Quentin Tarantino em Los Angeles, questionando seu direito de vender, na forma de NFTs, objetos de arte virtuais ou cenas não utilizadas de seu roteiro do filme "Pulp Fiction".

O cineasta anunciou no início de novembro seus planos de fazer NFTs baseados em sete cenas do roteiro manuscrito de "Pulp Fiction" que não foram usadas no filme.

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Cada um desses NFTs conteria um comentário "exclusivo" em áudio do diretor revelando um "segredo" sobre o filme e seu criador.

Esses sete NFTs, certificados de autenticidade associados a um objeto virtual, devem ser leiloados. Somente o comprador terá acesso ao seu conteúdo e decidirá se o revela ou não ao público.

Mas a Miramax, que produziu "Pulp Fiction" em 1994, acredita que Tarantino está excedendo seus direitos e qualifica esta operação como "quebra de contrato".

De acordo com a denuncia apresentada na terça-feira em Los Angeles, à qual a AFP teve acesso, a Miramax escreveu no início de novembro ao diretor pedindo-lhe que desistisse de seus projetos de NFTs, alegando que detinha todos os direitos do roteiro de "Pulp Fiction".

Por sua vez, o diretor alegou ter "direitos reservados" que lhe permitiam, em particular, publicar cenas do filme em forma escrita.

Mas a Miramax acredita que o projeto de NFTs ultrapassa esse formato e pediu ao tribunal para bloquear a implementação do projeto, processando Tarantino por um valor não especificado.

“O comportamento de Tarantino obrigou a Miramax a registrar esta queixa contra um estimado funcionário para fazer cumprir e proteger seus direitos intelectuais e contratuais sobre um dos filmes mais icônicos e valiosos da Miramax”, escreveu a empresa.

A iniciativa do premiado diretor "pode levar alguns a pensar que têm o direito de realizar negócios semelhantes, quando na verdade é a Miramax que tem o direito de desenvolver e comercializar NFTs em relação ao seu extenso catálogo de filmes", acrescentou.

O filme "Era uma Vez em... Hollywood" (2019), do cineasta Quentin Tarantino, será adaptado no formato livro. O lançamento está programado para 2021. De acordo com o jornal O Globo, a obra será lançada no Brasil pela editora Intrínseca.

O livro será uma expansão da história do longa-metragem e vai narrar a vida de um ator de filmes de faroeste. Em decadência, ele não consegue se adaptar às mudanças que Hollywood passa no final da década de 1960.

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Durante a história, o protagonista e seu dublê encontram atores reais da época, como Bruce Lee (1940-1973) e Sharon Tate (1943-1969), cujo assassinato pelas mãos da seita de Charles Manson (1934- 2017) será abordado no livro.

Conhecido por inovar em roteiros com boas doses de humor e cenas de violência, o ator e diretor Quentin Tarantino completa 57 anos nesta sexta-feira (27).

A obra do aclamado cineasta tem referências no cinema inglês, com as temáticas de faroeste e artes marciais e, ao longo da carreira, o estilo de Tarantino rendeu diversos prêmios, entre eles o Oscar de Melhor Roteiro Original pelo filme "Django Livre" (2012), e as mais recentes estatuetas douradas de Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Direção de Arte para "Era Uma Vez em... Hollywood" (2019). O filme foi o maior sucesso de bilheteria entre as obras do diretor, acumulando US$ 40 milhões em seu primeiro final de semana em exibição.

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Fã do diretor, a advogada Raíssa Sanches, 23 anos, considera "Pulp Fiction: Tempo de Violência" (1994) a obra mais completa de Tarantino. "Os diálogos marcantes e as cenas de ação bem dirigidas, faz com que ele alcance um público mais amplo", diz ela, destacando também a crítica social presente em "Bastardos Inglórios" (2009).

Para o crítico de cinema, Efrem Pedroza, o diretor é singular. "Ele possui um vasto repertório do universo da cultura pop, que é mesclado em suas obras, e sabe como ninguém como alcançar esse público, fazendo uso da linguagem do cinema com muita competência", explica. Pedroza destaca sua preferencia por "Cães de Aluguel" (1992) e a franquia "Kill Bill" (2003-2004).

Segunda Pedroza, Tarantino se destaca também pela forma como trabalha e condensa os diversos elementos cinematográficos, como diálogos de personagens, trilha sonora, referencias que vão desde filmes de western até história em quadrinhos, além das histórias nem sempre serem lineares, com diversos flashbacks e reviravoltas. "Tarantino continua mantendo um nível crescente de qualidade no decorrer de suas obras. O início de carreira dele foi menos badalado, justamente pelo fato de ser um início de carreira e não um declínio. Tarantino está longe do fim", complementa.

Quentin Tarantino, famoso diretor de cinema, será pai pela primeira vez! Aos 56 anos de idade, ele e a esposa, Daniella Pick, de 35 anos, enviaram um comunicado curto sobre a gravidez ao site norte-americano People:

Daniella e Quentin Tarantino estão muito felizes em anunciar que estão esperando um bebê.

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Quentin e Danielle ficaram noivos em junho de 2017, após terem namorado por um ano. Eles casaram em novembro de 2018 e, agora, estão prestes a aumentar a família!

Quentin Tarantino, o diretor de cinema, está envolvido em mais uma polêmica! Dessa vez é com a filha de Bruce Lee, Shannon Lee. Segundo a atriz, o diretor não foi fiel ao que seu pai foi na vida real. Ela está falando sobre o novo filme de Tarantino, chamado Era uma vez... em Hollwood, que mostra vários personagens da indústria, dentre eles, Bruce Lee.

Para Shannon, o diretor representou seu pai como alguém extremamente arrogante. Quando questionada pela revista Variety sobre como Tarantino poderia se redimir pela confusão causada em sua família, ela disparou:

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- Ele poderia calar a boca. Isso seria bem legal. Ou ele poderia pedir desculpa ou dizer eu não sei como Bruce Lee era, eu só o coloquei no meu filme. Mas isso não deve ser encarado como realidade.

Recentemente, o diretor saiu em defesa da forma em que retratou o ator americano:

- Bruce Lee era um cara arrogante. O jeito que ele falava, eu não inventei isso, Eu ouvi ele dizer coisas assim, nesse sentido. Se as pessoas estão dizendo que ele nunca poderia bater em Muhammad Ali, bom, ele disse, comentou o diretor na coletiva de imprensa em Moscou.

 

O novo filme de Quentin Tarantino é uma carta de amor a Hollywood - e um importante teste para saber se a indústria cinematográfica ainda está sob pressão e pode fazer hits que não sejam apenas franquias de super-heróis já experimentadas e testadas, ou remakes nostálgicos, afirmam os especialistas.

"Era uma Vez em Hollywood" se passa na capital do entretenimento, em 1969, quando os ídolos de matinês inocentes coexistiam com nomes da contra-cultura como Roman Polanski, Dennis Hopper e - o mais perturbador, o bando de hippies assassinos de Charles Manson.

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O filme de roteiristas idealistas, dublês leais e western spaghetti já conquistou o coração de cinéfilos e críticos de cinema, recebendo ótimas críticas.

No entanto, quando estrear nos cinemas nesta sexta-feira nos Estados Unidos, vai entrar no meio de uma disputa que está longe de ser um conto de fadas de Hollywood.

As bilheterias domésticas caíram mais de sete por cento a partir de 2018, de acordo com a Comscore - algo notável em um ano que viu o blockbuster de super-heróis "Vingadores: Ultimato" se tornar o filme de maior bilheteria de todos os tempos.

Fora as outras franquias lucrativas e antigas da Disney - com "Toy Story 4", "Aladdin" e "O Rei Leão", a Casa do Mickey responde por mais de 40% das bilheterias deste ano - e 2019 parece que será sombria para os filmes originais.

Com a TV e a transmissão em streaming também influenciando seus lucros, Hollywood está observando atentamente para ver se o "efeito Tarantino" pode ajudar a reverter essa tendência, na qual apenas as mega franquias estabelecidas sucesso garantido.

- A marca Tarantino -

As apostas são altas porque Tarantino é visto como um espécime agonizante em Hollywood - um diretor diferente, que cria filmes originais e que faz as pessoas correrem para ver.

Se Tarantino não for tão bem-sucedido, será ruim para os poucos outros filmes originais do cinematográfico verão, como o drama familiar aclamado pela crítica "The Farewell", comentou Paul Dergarabedian, analista sênior da Comscore.

"Ele é talvez um dos cinco diretores de todos os tempos que as pessoas na rua sabem de cara. Como Alfred Hitchcock, Steven Spielberg, Francis Ford Coppola... pessoas fora da indústria conhecem Tarantino", acrescentou.

Tarantino também conseguiu atrair os maiores talentos do setor - segundo relatos, Leonardo DiCaprio aceitou um corte salarial para trabalhar novamente com o diretor depois de colaborar com "Django Livre".

"Como público, não importa o que pensam do filme, eles sabem que terão uma experiência incrivelmente única", explicou DiCaprio na estreia, no icônico cinema Chinese Theatre, em Hollywood, na segunda-feira.

"E é por isso que as pessoas continuam voltando", completou.

Quantos verão o filme dessa é uma pergunta ainda sem resposta. Mas analistas dizem que arrecadar cerca de US$ 30 milhões é uma perspectiva realista, mas com certeza não se pode pensar nos US$ 190 milhões obtidos na estreia de "O Rei Leão" no final de semana passada.

- Dez e acabou -

Mesmo que ele consiga resistir à atual tendência de "sucessos em série de bilheteria", qualquer impulso que Tarantino possa oferecer a Hollywood provavelmente será de curta duração.

O diretor de "Pulp Fiction" afirma que irá se aposentar do cargo de diretor após seu 10º filme. "Era Uma Vez" é o de número nove.

Os rumores de que ele poderia se aventurar em uma sequência da saga "Star Trek", com uma trama de teor mais adulto, antes de sair de trás das câmeras empolgaram tanto os fãs do diretor quanto os trekkers, os fieis seguidores da obra de Gene Roddenberry.

Mas se até Tarantino está de olho no cinema de franquia, isso pode representar um momento terminal para os filmes de arte em Hollywood.

Por enquanto, Hollywood está feliz em vê-lo criando agitos nas telas grandes.

"Está ficando cada vez mais difícil de gerar conteúdo original para um grande cinema", afirmou Brad Pitt, a outra estrela do novo filme.

"Graças a Deus Tarantino ainda tem mais um para oferecer", concluiu.

Após terem tomado distância em edições passadas, Hollywood e Cannes voltam a andar de mãos dadas este ano na Croisette, com a presença de Quentin Tarantino e Jim Jarmusch, em um ambiente competitivo entre os festivais de cinema.

O fato de Cannes ter obtido "Rocketman", a biografia sobre Elton John, apresentada fora de competição, "foi uma boa jogada e um passo importante porque a Paramount era historicamente um dos estúdios mais relutantes em levar filmes para o festival", explicou Christian Jungen, jornalista suíço e autor do livro "Hollywood in Cannes".

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Outros grandes estúdios também estão presentes, como Universal, com "The Dead Don't Die", de Jim Jarmusch, com um elenco de estrelas, com Bill Murray, Tilda Swinton e Adam Driver; bem como Warner, com a exibição em 4k de "O Iluminado", de Stanley Kubrick.

Com Jarmusch e Terrence Malick ("A hidden life"), Tarantino será o grande protagonista de Hollywood com seu filme "Era uma Vez em Hollywood", com Leonardo DiCaprio e Brad Pitt. Sua presença também permite que Cannes "comemore sua própria história gloriosa, 25 anos depois da Palma de Ouro de 'Pulp fiction'", segundo Jungen.

Sem esquecer Sylvester Stallone, que irá ao festival para apresentar os primeiros minutos de "Rambo V" e uma versão restaurada de seu primeiro trabalho, de 1982.

- A crítica implacável de Cannes -

Thierry Fremaux, delegado do Festival de Cannes, quis ressaltar o apoio dos estúdios de Hollywood ao apresentar em abril a programação dos filmes selecionados, com palavras de agradecimento em particular a Jim Gianopolus, chefe da Paramount.

Em 2001, como presidente da Fox, Gianopolus permitiu que Cannes fizesse a estreia de "Moulin Rouge".

Os estúdios retornavam assim à maior mostra de cinema do mundo depois de vários anos difíceis. Por exemplo, com grandes produções, muitas vezes fora de competição, como "Matrix Reloaded" e o quarto filme de Indiana Jones.

Mas alguns desses filmes deixaram Cannes com um gosto amargo, sendo alvos de críticas ferozes, como foi o caso de "O Código Da Vinci" e Han Solo: Uma História Star Wars, o spin-off da saga "Star Wars" apresentado no ano passado.

Outra dificuldade acrescentada a Hollywood é o fato de Cannes acontecer em maio, muito antes do Oscar no final de fevereiro.

Neste sentido, Veneza e Toronto têm a vantagem de acontecerem em setembro, além de serem festivais que têm ganhado peso aos olhos dos produtores e distribuidores americanos, especialmente para filmes autorais.

- "Obsessão com o Oscar" -

Sintoma desta evolução: Veneza acolheu nos últimos anos "Gravidade", "La La Land: Cantando Estações", "A forma da água" e "Roma", todos posteriormente recompensados com o Oscar de melhor filme e/ou diretor.

No ano passado, "Infiltrado na Klan" ganhou o Grand Prix de Cannes e, em seguida, o seu diretor, Spike Lee, conquistou o primeiro Oscar de sua carreira.

Mas é preciso voltar a 2012 para encontrar outro filme presente na Croisette e recompensado pela Academia: "O Artista", com cinco prêmios Oscar, incluindo de melhor filme e diretor.

Fremaux criticou recentemente em entrevista ao jornal francês Le Monde, a "obsessão generalizada com o Oscar", sublinhando que "o projeto de Cannes é o cinema mundial, a direção e os autores".

Cannes também trava uma queda de braço com o Netflix, ausente da competição oficial desde o ano passado, devido a uma nova regra que obriga os filmes selecionados serem exibidos nos cinemas franceses.

Em contrapartida, a Berlinale e Veneza decidiram acolher a plataforma on-line, com o caso emblemático de "Roma", de Alfonso Cuarón, Leão de Ouro na Mostra e vencedor de 3 Oscar, incluindo de melhor diretor e melhor filme estrangeiro.

A Netflix também não estará presente no Marché du Film de Cannes, um dos maiores eventos anuais da indústria cinematográfica.

Em Cannes, Netflix aparecerá apenas com o filme "Wounds", que será apresentado na seção independente Quinzena dos Realizadores.

O diretor Quentin Tarantino passou por um belo susto na noite de domingo, dia 16, segundo o TMZ.

Ele estaria em casa quando ouviu dois homens em uma mansão em Los Angeles. Fontes da polícia disseram ao site que eles entraram por uma janela dos fundos da casa, e Quentin, após ouvir os barulhos, procurou em vários cômodos até os encontrar e confrontar.

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Os ladrões teriam então fugido, mas não sem levar joias e outros objetos de valor do local.

Dois dos maiores galãs de Hollywood estarão juntos no novo filme de ninguém menos que Quentin Tarantino. Brad Pitt e Leonardo DiCaprio serão as estrelas do longa 'Once Upon a Time in Hollywood', com estreia prevista para 2019 e, para melhorar, na trama um será o dublê do outro. Esta é a primeira vez que os atores trabalham na mesma produção.

'Once Upon a Time in Hollywood' vai mostrar a vida de um ator de TV chamado Rick Dalton (DiCaprio) e seu dublê, Cliff Booth (Brad Pitt), buscando novos caminhos para suas carreiras, na Califórnia de 1960. O cenário é o tumultuado momento da revolução sexual, Guerra do Vietnã e os assassinatos cometidos pelo grupo liderado por Charles Manson (estes crimes completam 50 anos em 2019). 

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O filme, dirigido por um dos grandes nomes da indústria cinematográfica, Tarantino, ainda traz outros nomes de peso em seu elenco como Al Pacino, Damian Lewis, Emile Hirsch, Timothy Olyphant, James Marsden, Tim Roth e Margot Robbie. 

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O próximo filme de Quentin Tarantino ganhou o título de ‘Once Upon a Time in Hollywood’, além da divulgação de dois nomes de peso no elenco: Leonardo DiCaprio e Brad Pitt. Os dois viverão os protagonistas do longa, interpretando, respectivamente, um antigo astro de uma série de TV e seu dublê de longa data. “Os dois estão lutando para dar certo em uma Hollywood que não reconhecem mais”, contou o diretor em entrevista ao The Wrap.

"Trabalho no roteiro há cinco anos, além de ter vivido na região de Los Angeles a maior parte da minha vida, incluindo o ano de 1969, quando tinha sete anos, e estou muito empolgado para contar a história de uma Los Angeles e uma Hollywood que não existem mais", detalhou Tarantino, enfatizando que o filme se passa na época do auge do movimento hippie.

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Além dos dois astros, Margot Robbie é cotada para viver Sharon Tate na produção. A modelo e atriz foi assassinada pelo serial killer Charles Manson justamente no ano em que se passa a história do filme. No enredo, ela será vizinha de Rick, personagem de DiCpario, que já contracenou com Robbie em ‘O Lobo de Wall Street’. Já com Brad Pitt, essa será a primeira parceria em cena com DiCaprio.

Individualmente, os dois atores já trabalharam com Quentin Tarantino em ‘Bastardos Inglórios’ e ‘Django’. Desta vez,em ‘Once Upon a Time in Hollywood’, o diretor fará seu primeiro filme sem Harvey Weinstein desde ‘Cães de Aluguel’, de 1992. O produtor foi afastado devido às denúncias de abuso sexual e estupro que pesam contra ele.

A data de estreia está prevista para o dia 9 de agosto de 2019 nos Estados Unidos.

Quentin Tarantino abriu o jogo sobre o acidente de Uma Thurman nos bastidores de Kill Bill. Em entrevista ao Deadline, o diretor confessou que o acidente da atriz durante as filmagens foi o maior arrependimento de sua vida e que ele se sente culpado por isso.

- Como diretor, você aprende coisas e às vezes você aprende por meio de erros terríveis. Esse foi um dos meus piores erros, que eu não tive tempo para pegar a estrada mais uma vez, só para ver o que deveria.

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Tarantino, que dirigiu Thurman em Pulp Fiction, em 1994, e nos dois filmes da franquia Kill Bill, revelou que a relação entre eles nunca voltou a ser mesma depois do acidente:

- Nós não paramos de nos falar, mas a confiança foi quebrada. A confiança foi quebrada após um ano de gravações, de nós fazendo um trabalho notável. Eu queria que ela fizesse todo o possível e nós [a produção] tentamos cuidar dela. E então nos últimos quatro dias, que deveria ser uma cena simples dela dirigindo, nós quase a matamos.

Na última segunda-feira, dia 5, Uma compartilhou o vídeo do acidente no seu Instagram, após ter sido publicada sua entrevista para o jornal New York Times, em que ela abre o jogo sobre o assunto e sobre os casos de assédio de Harvey Weinstein.

Na legenda, ela declarou:

As circunstâncias desse evento foram negligentes ao ponto da criminalidade. Eu não acredito que em intenções maliciosas. Quentin Tarantino ficou muito arrependido e permanece cm remorso em relação a essa história e me deu essas cenas anos depois. Então eu pude expor isso para ser visto na luz do dia, apesar de ser um evento que a justiça jamais será possível.

A atriz defendeu o diretor e não deixou de citar os nomes dos culpados:

Ele [Tarantino] fez isso [entregar as cenas do acidente] sabendo que poderia lhe causar prejuízo e eu estou orgulhosa dele por ter feito a coisa certa e por sua coragem. O fato é inesquecível. Por isso eu asseguro que Lawrence Bender, E. Bennett Walsh e o notório Harvey Weinstein foram os principais culpados. Eles mentiram, destruíram evidências e continuaram a mentir sobre os prejuízos permanentes que causaram.

E finalizou:

Eles tiveram intenções maliciosas e tenho vergonha desses três por toda a eternidade. CAA [Agência de Artistas nos Estados Unidos] nunca enviou ninguém ao México. Eu espero que eles olhem para outros clientes com mais respeito se eles de fato querem fazer com decência o trabalho com o qual ganham dinheiro.

Em entrevista ao jornal The New York Times, Uma Thurman fez acusações contra dois grandes nomes do cinema: Harvey Weinstein  e Quentin Tarantino. Em relação ao produtor, a atriz se colocou como mais uma na longa lista de mulheres que sofreram assédio sexual nas mãos dele. Quanto ao diretor, com quem trabalhou em clássicos como ‘Kill Bill’ e ‘Pulp Fiction’, ela o acusou de ter cometido abuso de poder no set quando a fez dirigir um carro danificado nas gravações de uma cena perigosa (vídeo ao final da matéria).

Segundo Thurman, inicialmente ela via o comportamento de Weinstein apenas como ‘excêntrico’, até que ele teria passado dos limites em um hotel de Londres. “Ele me empurrou, tentou se expor, fez todo tipo de coisas desagradáveis”, descreveu. A atriz conta que o produtor chegou a tentar se desculpar pelo ocorrido enviando flores, no entanto, quando confrontado sobre o episódio, ele teria ameaçado destruir a carreira da atriz.

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Representantes de Harvey Weinstein confirmaram o caso, mas reforçaram que o produtor se desculpou e enviaram à impresa diversas imagens dos dois juntos em eventos, para comprovar que a relação entre os dois foi mantida. Uma Thurman explica que manteve laços apenas profissionais com Weinstein, mas que passou a vê-lo como uma espécie de inimigo desde então. “Quentin usou Harvey como o produtor-executivo de Kill Bill, um filme que se tornou símbolo do empoderamento feminino. E todos esses cordeiros foram para o matadouro pois estavam convencidas de que ninguém nessa posição fará algo ilegal com você, mas eles fazem”, afirmou ela, dizendo ter se arrependido de manter contato com o produtor.

PROBLEMAS NA RELAÇÃO COM QUENTIN TARANTINO

Ainda de acordo com a entrevista de Uma Thurman, Quentin Tarantino teria chegado a confrontar Weinstein sobre o episódio de assédio após saber do caso, no entanto, isso não foi suficiente para manter uma boa relação entre o diretor e a atriz. Segundo ela, a amizade entre os dois foi abalada após um acidente no set de Kill Bill, o qual ela aponta Tarantino como culpado. Já nos últimos dias de gravação do filme, depois de nove meses de filmagens, o diretor teria obrigado ela a dirigir um carro danificado. “De colaboradora criativa passei a ser uma peça quebrada", disse Uma sobre o acidente que teria causado lesões permanentes no seu pescoço e joelhos.

Ao The New York Times, ela divulgou um vídeo do momento das filmagens no qual bate com o carro contra uma árvore. Ela relata que por muitos anos foi impedida de ter acesso a gravação, e que também não pôde processar o estúdio. O jornal americano sugeriu na reportagem que o caso teria inspirado um outro filme do diretor, ‘À Prova da Morte’, que conta a história de um serial killer que utiliza seu carro para provocar acidentes fatais em carros dirigidos por mulheres. Participa do filme, inclusive, Zöe Bell, dublê de Thurman na época de Kill Bill. 

Confira o vídeo:

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O cineasta americano Quentin Tarantino admitiu, em entrevista publicada nesta quinta-feira (19), que sabia há décadas que o produtor Harvey Weinstein cometia abusos sexuais e confessou sentir-se envergonhado por não ter feito nada a respeito.

"Sabia o suficiente para ter feito mais do que fiz", disse o cineasta, ganhador de dois Oscars, ao jornal The New York Times, citando vários episódios envolvendo atrizes famosas.

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"Havia algo mais que os tradicionais boatos e as fofocas habituais. Não era (informação) de segunda mão", destacou.

Weinstein, de 65 anos, foi acusado de abuso e assédio sexual por 40 atrizes, entre elas Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Mira Sorvino, ex-namorada de Tarantino.

A Polícia de Los Angeles abriu uma investigação sobre uma possível sexta vítima de abuso sexual.

O ex-produtor de Hollywood renunciou ao cargo no conselho administrativo de seu estúdio esta semana, depois de ter sido demitido da Presidência.

Tarantino disse ao Times ter ouvido sobre a conduta de Weinstein muito antes da publicação dos artigos deste jornal e da revista The New Yorker, que revelaram o escândalo.

"O que fiz marginalizou os incidentes", disse. "Qualquer coisa que diga agora soará como uma desculpa barata", acrescentou o diretor, premiado com o Oscar de melhor roteiro por "Django Livre" em 2013 e "Pulp Fiction" em 1995.

Weinstein e Tarantino trabalharam juntos por décadas, desde que o produtor distribuiu "Cães de Aluguel" em 1992.

Depois, ambos trabalharam em "Pulp Fiction", "Kill Bill", "Bastardos Inglórios" e "Os Oito Odiados".

Segundo o site americano 'The Hollywood Reporter', Quantin Tarantino já tem uma ideia pronta para seu próximo filme. O enredo trataria sobre Charles Manson e seu grupo de seguidores fanáticos conhecido como 'A família'. A produção ainda está em fase inicial e não tem título, nem sequer um estúdio para o financiamento e destribuição, mas os planos do diretor já estão chamando atenção em Hollywood.

Até o momento, sabe-se que Harvey e Bob Weinstein, que costumam trabalhar com Tarantino, estão envolvidos no projeto. Alguns dos nomes pretendidos pelo diretor são o de Margot Robbie, intérprete de Arlequina, para viver a atriz Sharon Tate, uma das vítimas de Manson, que na época do assassinato estava grávida de oito meses. Jennifer Lawrence e Brad Pitt também estão sendo sondados. 

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Durante a conferência da Adobe Max em San Diego, nos Estados Unidos, na última semana, Quentin Tarantino jogou um balde de água fria nos fãs. Considerado um dos diretores mais renomados do mundo do cinema, ele informou que em breve irá se aposentar. Pois é, o cineasta, que está atualmente com 53 anos de idade, já está pensando em pendurar os roteiros.

Atualmente com oito filmes no currículo, Tarantino informou que pretende parar após sua décima produção. Segundo informações do The Hollywood Reporter, ele disse o seguinte: "Largando o microfone. Boom. Digam para todo mundo".

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Seu último trabalho no cinema foi 'Os Oito Odiados', de 2015, mas ele já está focando em seu novo roteiro, que deve ser uma esquete baseada em Bonnie e Clyde, casal que durante a Grande Depressão dos Estados Unidos, na Década de 30, roubava e matava pessoas que estavam em seu caminho. "Possivelmente, a forma como eu defino o sucesso quando eu terminar minha carreira é que eu seja considerado um dos melhores cineastas que já existiu. E indo além, não só um cineasta", disse, recebendo risadas e aplausos da plateia da conferência.

 

 

Quentin Tarantino está de volta aos cinemas com sua oitava produção, Os Oito Odiados. O longa terá sua pré-estreia paga em circuito nacional nesta quinta (1º). A estreia oficial do filme, no Brasil, será no dia 7 janeiro.

Os Oito Odiados chega aos cinemas já com três indicações ao prêmio Globo de Ouro nas categorias Melhor Roteiro Original - para Tarantino - Melhor Atriz Coadjuvante - para Jennifer Jason Leigh e Melhor Trilha Sonora Original - para Ennio Morricone. O filme é um faroeste, que se passa alguns anos após o final da Guerra Civil Americana, e mostra uma digilência com oito forasteiros que tentam chegar na cidade de Red Rock. 

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A viagem se desenrola pela paisagem invernal de Wyoming e é cercada de percaços e intempéries. No elenco, estão grandes nomes do cinema como Samuel L. Jackson, Kurt Russel, Bruce Dern, Michael Madsen, Tim Roth, Walton Goggins, Demián Bichir e Jennifer Jason Leigh. 

Vazou no Youtube o primeiro trailer do filme The Hateful Eight, de Quentin Taranino. O longa, que também teve seu roteiro vazado e teve sua produção suspensa por um tempo, deve chegar aos cinemas em 2015. O vídeo não mostra muita coisa, apenas o nome dos oito personagens principais e uma breve introdução sobre o filme.

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The Hateful Eight é a história de uma diligência que acaba por desviar de sua rota durante uma tempestade de neve. Daí então, um grupo de oito estranhos acabam presos em um bar estilo faroeste. 

O diretor de cinema americano Quentin Tarantino perdeu nesta quarta-feira (23) a primeira batalha contra o grupo Gawker Media, o qual está processando por US$ 1 milhão pelo vazamento do roteiro de seu novo projeto.

Para o juiz do distrito de Los Angeles John F. Walker, os advogados de Tarantino não conseguiram apresentar as provas que "estabeleçam uma infração direta por parte de um terceiro agente", ou que o Gawker tenha violado diretamente os direitos autorais do diretor.

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Ganhador de dois Oscars de melhor roteiro original por "Pulp Fiction - tempo de violência" (1994) e "Django livre" (2012), Quentin Tarantino anunciou no final de janeiro o cancelamento da rodagem de seu western "The Hateful Eight", depois que o roteiro foi vazado.

O diretor acusa o grupo Gawker de ter violado seus direitos autorais ao divulgar o roteiro de 146 páginas para seus internautas na página ANONFILES.COM. Tarantino garante que apenas seis pessoas viram o conteúdo do roteiro, entre elas os atores Tim Roth, Michael Madsen e Bruce Dern.

O site negou ser o responsável pelo vazamento e prometeu "lutar" na ação judicial. O juiz Walker autorizou que a demanda seja apresentada em segunda instância até 1º de maio.

O renomado diretor Quentin Tarantino desistiu de fazer seu novo filme The Hateful Eight, que seria também um faroeste. De acordo com o site Deadline, o motivo seria o vazamento do roteiro para outras pessoas.

O diretor não planejava rodar o filme até o fim de 2014. O roteiro foi passado para seis pessoas e a descoberta aconteceu quando o agente de Tarantino começou a receber telefonemas de outros interessados em realizar teste para papéis específicos.

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Os atores procurados por Tarantino foram Michael Madsen, Bruce Dern e Tim Roth. O diretor especula que o agente de um deles é o responsável por mostrar o roteiro a outra pessoa. De antemão, Tarantino descarta Roth: "Deve ter sido o agente de Dern ou de Madsen. Quero saber quem foi agora", completa o diretor.

Por enquanto, a ideia do filme está suspensa. Tarantino diz que publicará The Hateful Eight como livro e talvez volte a dirigir filmes nos próximos cinco anos. "Vou começar a me reunir com editoras nesta semana. Eu já cogitava publicar antes de filmar, e agora isso está definido pra mim, e não vou filmá-lo agora”, disse o diretor.

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