Tópicos | rebelião

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pediu informações ao Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) sobre a situação do Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, um dos presídios do estado. A medida foi tomada após a rebelião ocorrida hoje (29), que deixou 57 detentos mortos.

Em oficio encaminhado ao TJPA, o juiz Luís Lanfredi, responsável pelo Departamento de Fiscalização do Sistema Carcerário do conselho, pede informações sobre a situação processual dos detentos, quantidade de servidores e de vagas disponíveis para custodiados e cópia do último relatório de inspeção carcerária realizada pelo tribunal.

##RECOMENDA##

"Ante a gravidade dos fatos noticiados, requeiro, ainda, informações sobre a criação de um gabinete de crise e sobre as medidas administrativas e corretivas já adotadas ou previstas em relação ao acontecimento de 29 de julho para a garantia da segurança de todos os envolvidos e a manutenção ou retomada das rotinas prisionais, notadamente, quanto ao acesso a direitos e serviços por parte das pessoas privadas de liberdade e seus familiares", disse o juiz.

A rebelião começou por volta das 7h, quando um grupo de presos da facção Comando Classe A (CCA) invadiu a ala dos integrantes do Comando Vermelho (CV), facção rival, e colocou fogo em uma das celas.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o conflito foi um acerto de contas e não um protesto contra as condições do sistema prisional. Dois agentes penitenciários foram mantidos reféns, mas foram liberados ao final da rebelião, que foi contida por volta das 12h.

 

A Secretaria de Segurança do Pará confirmou que subiu para 57 o número de presos que foram mortos durante uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, na manhã desta segunda-feira (29). De acordo com o órgão, 16 detentos foram decapitados e o restante morreu por asfixia. 

O governo local também decidiu que 10 dos 16 líderes identificados serão transferidos para presídios federais. Mais 46 detentos serão transferidos para outras prisões no estado.

##RECOMENDA##

Atendimento psicológico e médico também foram disponibilizados aos familiares dos presos, que permaneceram durante todos o dia na entrada do presídio em busca da confirmação dos nomes dos mortos. A Polícia Militar permanece dentro da unidade prisional para evitar novos conflitos.

A rebelião começou por volta das 7h, quando um grupo de presos da facção Comando Classe A (CCA) invadiu a ala dos integrantes do Comando Vermelho (CV), facção rival, e colocou fogo em uma das celas.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o conflito foi um acerto de contas e não um protesto contra as condições do sistema prisional. Dois agentes penitenciários foram mantidos reféns, mas foram liberados ao final da rebelião, que foi contida por volta das 12h.

Mais cedo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública ofereceu ao governo do Pará 10 vagas em presídios federais para transferir os líderes da rebelião. Em nota à imprensa, o ministro Sérgio Moro lamentou as mortes na rebelião e determinou que a Força Nacional fique de prontidão para atuar se for necessário. Moro também quer a intensificação do trabalho de inteligência policial.

 

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, conversou nesta segunda-feira, 29, com o governador do Pará, Helder Barbalho, e se comprometeu a transferir para presídios federais líderes de facções criminosas responsáveis pelas mortes no Centro de Recuperação Regional de Altamira, na manhã de hoje. Uma briga no local deixou ao menos 52 mortos, 16 deles decapitados.

Segundo o Ministério da Justiça, Moro ligou para Barbalho para oferecer ajuda e faria uma reunião ainda hoje para tratar do tema. O governo do Pará disse que o ministro pediu que sejam identificados os líderes das facções que atuam no centro de recuperação para poder providenciar a transferência a presídios federais.

##RECOMENDA##

No início do ano, alguns chefes do Primeiro Comando da Capital (PPC), incluindo Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foram transferidos de Rondônia para a penitenciária de Brasília.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o massacre em Altamira foi motivado por uma briga entre as facções rivais Comando Classe A (CCA) e Comando Vermelho (CV) e teve início por volta das 7 horas, quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos do CCA, invadiram o anexo que funciona em um contêiner adaptado onde ficavam os presos ligados ao CV. No início da tarde, o motim estava encerrado.

Um confronto de facções dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, terminou com 52 detentos mortos. Dois agentes prisionais foram feitos reféns, mas libertados em seguida.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o massacre teve início quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminal, invadiram o anexo onde estão internos de um grupo rival. "Encontramos corpos decaptados e outros por asfixia. Estão removendo os corpos", afirmou o representante da Susipe.

##RECOMENDA##

Após a primeira ação, o anexo foi trancado e os presos atearam fogo no espaço. Segundo a Susipe, a fumaça invadiu o anexo e há presos mortos por asfixia.

Segundo a Susipe, o Centro de Recuperação Regional de Altamira tem capacidade para pouco mais de 200 presos e tinha 311 até esta segunda (29).

Com informações da Agência Estado

Os ataques em cadeias de Manaus desde o domingo (26) nos quais morreram 55 presos, colocou em lados opostos presos antes considerados aliados. Três detentos agora assassinados eram acusados de, no massacre de 2017, terem matado com crueldade colegas presidiários do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). Nessa unidade, houve 56 mortes em 1º de janeiro de 2017. Nesta semana, mais 19 óbitos de presos foram registrados no local.

Por outro lado, entre os presos apontados como mandantes dos ataques mais recentes nas cadeias, ao menos dois já apareciam com papel de protagonistas no massacre de 2017. Isso mostra que eles continuam a desempenhar cargo de influência no Compaj e na Família do Norte (FDN), maior facção da Região Norte do País, que controla a rota de escoamento de cocaína pelo Rio Solimões.

##RECOMENDA##

Na chacina de 2017, os presos haviam atacado rivais do Primeiro Comando Capital (PCC), grupo com o qual disputavam o comando do tráfico de drogas na região. Desta vez, eles miraram antigos aliados da FDN, que está rachada.

Nesta semana, o governo transferiu nove detentos para presídios federais com o intuito de isolá-los e de interromper a onda de assassinatos nas cadeias. Entre eles está Janes Cruz, o Caroço. Segundo o governo do Amazonas, ele teve papel decisivo nos crimes cometidos no Compaj nesta semana.

O nome dele já aparecia em denúncia do Ministério Público (MP) à Justiça em 2017 como um dos líderes da rebelião daquele ano. O processo que denunciou 213 presos pelo massacre ainda tramita na Justiça.

Aponta o documento da época que Cruz foi indicado por 25 testemunhas como um dos líderes da FDN no Compaj. "Foi visto atirando contra o policial que fazia a guarda da portaria e participando do grupo de internos que invadiu a inclusão. Teve ação decisiva nas mortes e esquartejamentos ocorridos na quadra do Pavilhão 3", descreve o documento do MP.

"O que aconteceu depois de 2017 foi uma relativa calmaria. O grupo criminoso dominante tinha usado uma ação cruel e exibicionista para mostrar quem mandava ali. Com isso, houve o recuo de grupos rivais, amedrontados", diz o promotor Edinaldo Medeiros, que apresentou a denúncia contra 213 presos em 2017.

Já entre os mortos desta semana, está Naelson Picanço, o "Pulguinha". Segundo o MP, com base no relato de testemunhas de 2017, ele foi responsável naquela época por esquartejar vários corpos, "inclusive arrancou o olho de uma vítima e passou a brincar com ele".

Segundo Medeiros, na investigação de 2017, testemunhas já apontavam o Compaj como a "célula mater" do crime organizado no Amazonas. O promotor pediu afastamento do MP após uma lista ser divulgada pela FDN com nomes de alvos que deveriam ser executados.

90 dias

A força-tarefa de intervenção penitenciária do Ministério da Justiça e da Segurança no Amazonas vai ficar no Estado por 90 dias, contados a partir de terça-feira, 28. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma briga interna na organização criminosa Família do Norte (FDN), que teve início no domingo (26) e continuou na segunda-feira (27) deixou um total de 55 mortos em presídios de Manaus. As execuções ocorrem em meio a uma disputa entre os líderes da facção José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, e João Pinto Carioca, o João Branco, pelo comando do grupo, conforme fontes do governo amazonense.

Após os massacres, o governo Jair Bolsonaro decidiu enviar um reforço de segurança aos presídios do Amazonas, a pedido do governo estadual. A Força-tarefa de Intervenção Penitenciária servirá para reforçar a atuação dos agentes carcerários. O Estado já tem a presença da Força Nacional de Segurança Pública, que atua no policiamento ostensivo e no entorno das penitenciárias.

##RECOMENDA##

O governo do Amazonas confirmou que 46 presos foram encontrados mortos em celas de três presídios do Estado nesta segunda-feira, 27.

As mortes, segundo a secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), ocorreram por enforcamento no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM I), em Manaus.

##RECOMENDA##

Agentes do Grupo de Intervenção Prisional (GIP) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar fazem nesta segunda revista e a recontagem dos presos. Um inquérito será aberto para investigar os homicídios.

As mortes ocorrem um dia depois que 15 detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram assassinados. (Com Agência Brasil)

Quinze detentos foram mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, por volta das 12h30 deste domingo (26). Segundo a Secretaria de Comunicação do Governo do Amazonas, os óbitos ocorreram durante uma briga entre os presos. A situação foi controlada por volta das 15h, mas a falta de informações deixou familiares sob tensão na entrada do Complexo. A unidade é a mesma onde em 2017 aconteceu um massacre com 56 mortos.

O ataque começou durante horário de visita e os parentes dos detentos foram retirados às pressas do local. Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Louismar Bonates, alguns assassinatos ocorreram na presença de parentes das vítimas. Um grupo de mulheres chegou a bloquear o trânsito da BR-174, que fica logo em frente ao Compaj, mas uma equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar desobstruiu a via.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o secretário, foi determinado o reforço em outras unidades do sistema prisional, por medida de precaução. Helicópteros do Departamento Integrado de Operações Aéreas fizeram sobrevoo no sistema, durante a tarde. Não há informações sobre fugas e não houve agentes penitenciários reféns.

Em coletiva, Bonates comunicou que a secretaria investiga o motim. "As câmeras internas registraram todos os crimes e vamos encaminhar as informações à Justiça", declarou. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a crise nas penitenciárias ainda era latente, com grande risco aos detentos.

Presídio teve massacre com 56 vítimas em 2017

No dia 1º de janeiro de 2017, o Compaj foi tomado por uma rebelião de detentos, no que seria o início de uma onda de massacres em presídios do País. Em Manaus, detentos encurralaram rivais e os executaram: o total de vítimas chegou a 56. O caso ficou marcado pela crueldade com o que os criminosos agiram.

Em novembro daquele ano, 213 presos foram denunciados à Justiça por ligação com o massacre. O documento detalhou como os integrantes da facção Família do Norte (FDN) perseguiram os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que tentaram se proteger do ataque fugindo por dutos e se escondendo em telhados, mas alguns acabaram vários acabaram capturados, torturados e mortos.

Pelo menos 23 pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas durante uma rebelião em um centro de detenção no estado de Portuguesa, no centro da Venezuela nesta sexta-feira, 24, segundo a ONG Observatório Venezuelano de Prisões (OVP). O Ministério Público, ligado ao chavismo, confirma apenas três mortes, mas diz estar investigando o caso.

A rebelião ocorreu no Comando Geral da Polícia no município de Páez. Segundo a OVP, agentes do Ministério de Serviços Penitenciários massacraram os detentos após uma rebelião.

##RECOMENDA##

De acordo com o diário venezuelano El Nacional, 14 agentes penitenciários ficaram feridos.

Um procurador da república que rompeu com o governo, também citado pelo Nacional, divulgou um vídeo nas redes sociais de réus armados com pistolas e granadas, ao lado de mulheres que foram tomadas como reféns durante a rebelião.

"Aqui dentro ninguém vai entrar. Estou disposto a morrer", diz um detento no vídeo. "É a nossa vida e a dos visitantes que está em risco." (Com agências internacionais)

[@#video#@]

Um motim causado por briga entre facções rivais na Seccional de São Brás, em Belém, por volta das 17 horas de terça-feira (21), resultou na morte de um detento, Leunilson Santana Gama, de 38 anos. Para garantir proteção, os amotinados fizeram dois agentes penitenciários reféns. A Polícia Militar enviou reforços e negociou o fim da rebelião.

##RECOMENDA##

Familiares de detentos foram ao local para cobrar informações sobre a situação dos encarcerados. “Desde a hora que aconteceu nós estamos aqui e até agora eles não deram uma informação. A gente só quer uma informação, para nós que somos da família”, disse uma parente de um detento que não se identificou.

Depois de uma manifestação dos familiares, Marcos Martins, diretor em exercício do Centro de Triagem, e Socorro Pontes, assistente social da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), conversaram com os parentes.

Segundo a assessoria do governo do Pará, após três horas de rebelião, a Susipe e a Polícia Militar controlaram a situação e iniciaram os procedimentos de tranca dos presos nas celas. As visitas estão suspensas devido à gravidade do acontecimento.

Para a apuração da perícia criminal sobre a morte do detento, será também iniciado um procedimento disciplinar penitenciário e um inquérito será instalado para investigações dos suspeitos de assassinato. No final da operação, o local em torno da Seccional foi liberado e o corpo foi levado pelo Instituto Médico Legal (IML).

Reportagem de Filipe Bispo. (Com informações da assessoria da Susipe).

[@#galeria#@]

 

A rebelião na madrugada de terça-feira (30) de um grupo de militares venezuelanos em apoio ao líder opositor Juan Guaidó teve repercussão ao redor do mundo.

Estados Unidos, a maioria dos países da América Latina e a União Europeia expressaram apoio a Guaidó, enquanto aliados do governo de Nicolás Maduro, como Rússia, Cuba e Turquia, condenaram o levante.

##RECOMENDA##

- Estados Unidos -

Washington, que lidera a pressão internacional pela saída do presidente Nicolás Maduro do poder, imediatamente expressou apoio ao levante militar. "Estou acompanhando muito de perto a situação na Venezuela. Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela e sua liberdade", disse o presidente Donald Trump.

- União Europeia -

A União Europeia pediu "máxima moderação" na crise de Venezuela.

"A UE está acompanhando de perto os últimos acontecimentos na Venezuela. Reiteramos que só pode ter uma saída política, pacífica e democrática para as múltiplas crises que enfrenta o país", disse a chefe da diplomacia europeia Federica Mogherini em comunicado.

- Luis Almagro, OEA -

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, um dos primeiros a tornar público o seu apoio a Guiadó, escreveu no Twitter: "Saudamos a adesão dos militares à Constituição e ao Presidente encarregado da #Venezuela @jguaido. É necessário o pleno apoio ao processo de transição democrática de forma pacífica".

- Colômbia -

O presidente colombiano, Iván Duque, pediu aos militares na Venezuela que se unam a Guaidó: "Lançamos um chamado aos militares e ao povo da #Venezuela para que se coloquem do lado certo da história, rejeitando a ditadura e a usurpação de Maduro", escreveu no Twitter.

- Grupo de Lima -

O governo colombiano convocou uma reunião de emergência do grupo de 14 países que se opõe a Maduro e em apoio a Guaidó em busca de uma "solução pacífica" para a crise venezuelana.

"Apoiamos plenamente o presidente interino @jguaido em sua luta para recuperar a democracia na Venezuela. O regime usurpador e ditatorial de (Nicolás) Maduro deve chegar ao fim", disse a chancelaria do Peru, país que promove o bloco, logo após a solicitação da Colômbia.

- Cuba -

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou a revolta contra seu aliado socialista, o presidente Nicolás Maduro, ao qual reiterou seu "firme apoio".

"Rejeitamos este movimento golpista que pretende encher o país de violência", escreveu o governante cubano no Twitter.

- Bolívia -

O presidente dea Bolívia, Evo Morales, condenou "energicamente" o que chamou de "tentativa de golpe de Estado na #Venezuela, por parte da direita submissa aos interesses estrangeiros", escreveu no Twitter.

Morales chamou os "governos da #AméricaLatina que condenem o golpe de Estado na #Venezuela e impeçam que a violência tire vidas de inocentes". E acrescentou: "Seria um nefasto antecedente deixar que a intromissão golpista se instale na região. O diálogo e a paz devem se impor sobre o golpe".

- Brasil -

O presidente Jair Bolsonaro manifestou o apoio do Brasil "ao processo de transição democrática" na Venezuela.

"O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processa no país vizinho. O Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos", escreveu no Twitter.

- Chile -

"Reiteramos nosso total apoio ao Pdte Guaidó e à democracia na Venezuela. A ditadura de Maduro deve terminar pela força pacífica, e dentro da Constituição, do povo venezuelano. Assim serão restabelecidas as liberdades, a democracia, os direitos Humanos e o progresso na #Venezuela", tuitou o presidente chileno, Sebastián Piñera.

- México -

O governo mexicano "manifesta sua preocupação com a possível escalada de violência e derramamento de sangue que pode ocorrer", disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado, reiterando seu desejo de encontrar "uma solução pacífica, democrática e mediante o diálogo para essa crise", indicando que está em contato com 16 países que compõem o Mecanismo de Montevidéu para a busca de uma rota comum.

- Equador -

O Equador reitera "seu firme apoio ao presidente Juan Guaidó nos momentos difíceis vividos na Venezuela" e pediu "uma saída de transição, em paz e sem derramamento de sangue", tuitou o chanceler José Valencia.

- Paraguai -

Mario Abdo, presidente do Paraguai, escreveu: "Valente povo da Venezuela! Chegou a sua hora!"

- Argentina -

O presidente Mauricio Macri disse que a Argentina desconhece "a autoridade do ditador Maduro" e desejou "que este seja o momento decisivo para recuperar a democracia" e "que a longa angústia que levou ao sofrimento e ao medo dos venezuelanos chegue ao fim".

- Rússia -

A Rússia acusou a oposição de alimentar o conflito na Venezuela e apelou que se estabeleçam negociações para evitar um banho de sangue. "A oposição radical na Venezuela voltou a utilizar de novo métodos duros de confrontação" que costumam "alimentar" o conflito, criticou o Ministério das Relações Exteriores russo em comunicado.

- Espanha -

"Desejamps com toda a nossa força que não haja derramamento de sangue", disse Isabel Celáa, porta-voz do governo de Pedro Sánchez, que reconhece Guaidó como presidente encarregado do país.

A porta-voz insistiu que "a solução para a Venezuela tem que partir das mãos de um movimento pacífico, de eleições democráticas. Portanto, a Espanha não apoia nenhum golpe militar", acrescentou.

- Turquia -

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan condenou a "tentativa de golpe" na Venezuela.

"Como país que lutou contra golpes de Estado e que experimentou as consequências negativas causadas por golpes, condenamos a tentativa de golpe na Venezuela" disse Erdogan, aliado do presidente Nicolás Maduro, pelo Twitter.

- Itália -

Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro e homem forte do governo da Itália - um dos poucos países europeus que não reconhece Guaidó como presidente interino -, pediu o "afastamento do ditador Maduro" da Venezuela assim como uma "solução pacífica e não violenta da crise que leve a eleições livres".

- Reino Unido -

O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, que também reconhece a presidência interina de Guaidó, pediu uma "solução pacífica" para a crise.

"Nosso foco está numa resolução pacífica da crise e na restauração da democracia venezuelana. Os venezuelanos merecem um futuro melhor, eles sofreram o suficiente e o regime de Maduro deve acabar", disse o porta-voz de May.

- Canadá -

O Canadá pediu que se "garanta a segurança" de Guaidó e do opositor Leopoldo López, que deixou sua prisão domiciliar e apareceu reforçando os pedidos para que se tomem as ruas.

"Os venezuelanos que apoiam pacificamente o presidente interino Guaidó devem fazer isso sem temor de intimidação ou de violência", disse a ministra das Relações Exteriores, Chrystia Freeland.

- ONU -

O chefe da ONU, António Guterres, pediu para que se evite toda a violência na Venezuela e se restaure a calma, disse seu porta-voz nesta terça-feira.

"O secretário-geral pede a todas as partes que exerçam o máximo de autocontrole, e a todos os envolvidos para evitar qualquer tipo de violência e que tomem medidas para restaurar a calma", disse Stephane Dujarric aos jornalistas.

- Síria -

O governo sírio condenou "firmemente" um "golpe de Estado fracassado" na Venezuela e acusou Washington de prejudicar a estabilidade do país "por todos os meios possíveis" para colocar a Venezuela "na órbita da política americana".

- Irã -

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, declarou que o governo iraniano apoiava o Executivo de Nicolás Maduro e que se sentia "feliz" pelo "fracasso do golpe de Estado". Ele também destacou a "necessidade de um diálogo" interno na Venezuela.

Após uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Bragança (CRRB), na manhã de segunda-feira (16), a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) confirmou a fuga de oito presos. Outros sete detentos ficaram feridos e foram atendidos por uma equipe do Samu. Um detento foi feito de refém e liberado logo em seguida. Nenhum agente penitenciário foi tomado como refém.

A rebelião começou por volta das 6h15, durante a entrega do café da manhã. Presos começaram a depredar parte das celas do bloco carcerário, além de queimar colchões e subir no telhado da unidade prisional. Policiais militares decolaram em uma aeronave do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) da base de Belém, por volta das 9h15, até Bragança, para ajudar nas negociações. As negociações foram encerradas por volta das 10h30, quando ocorreu a invasão tática na unidade prisional.

##RECOMENDA##

Em nota, a diretoria de Administração Penitenciária da Susipe informou que a causa da rebelião é a superlotação carcerária. Também agrava a situação a demora das audiências com a Justiça. A capacidade máxima da unidade é de 122 detentos, sendo que atualmente são custodiados 315.

As buscas aos foragidos continuam. Quem tiver qualquer informação pode fazer uma denúncia anônima pelo 181. O sigilo é garantido.

Essa é a segunda vez no mês de abril, no Estado do Pará, que há crise no sistema penitenciário. No dia 10 de abril, 21 presos e um agente penitenciário morreram durante tentativa de fuga no Centro Penitenciário do Pará, em Santa Izabel. Em fevereiro, deste ano a unidade que tem capacidade para 432 vagas, mantinha 605 detentos. 

 

Relação oficial dos fugitivos:

1. Alan Monteiro;

2. Arlindo da Silva;

 

3. Claúdio Robson Amorim;

4. Elton Rodrigues da Silva;

5. Luan Victor do Rosário Reis;

6. Rafael Rodrigo Sousa da Silva;

7. Renan Assunção Mendonça;

8. Rodrigo da Silva Costa.

Com informações da Ascom/Susipe.

 

 

Pelo menos sete detentos morreram e 17 ficaram feridos na noite deste domingo (15) durante uma rebelião em um dos presídios de segurança máxima da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

O caso ocorreu por volta das 19h15 (horário local), na Lee Country Correctional Institution, considerada uma das prisões mais violentas do país. De acordo com o sistema prisional da Carolina do Sul, a rebelião durou cerca de sete horas.

##RECOMENDA##

O presídio abriga 1600 detentos e já foi protagonista de várias confusões. Nas últimas semanas, um dos policiais do local foi feito refém e só libertado depois de muitas horas. Em julho do ano passado, um preso morreu durante uma briga.

Da Ansa

Subiu para 22 o número de mortos na tentativa de resgate a presos com apoio de um grupo fortemente armado externo, no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), no maior massacre dentro de presídios do Estado. Um detento morreu na noite desta quarta-feira, 11, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castanhal.

Três presos continuam internados, com quadro considerado estável. A ação também deixou o agente prisional Guardiano Santana, de 57 anos, morto. Outros três servidores feridos na ação apresentam quadro estável.

##RECOMENDA##

Até a tarde desta quinta-feira, 12, a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) não divulgou a lista de mortos.

No início da semana, 13 pessoas foram executadas em sete bairros periféricos de Belém e da cidade de Ananindeua, na região metropolitana. A sequência de assassinatos, praticada por homens em motocicletas e fortemente armados, foi registrada após a morte de dois policiais militares.

Madrugada violenta

Ainda sem nenhum responsável pelos crimes preso, o clima na capital paraense é de tensão. Só na madrugada desta quinta, 12, pelo menos nove pessoas morreram na Grande Belém, vítimas da violência urbana. Os crimes deram sequência a três ataques simultâneos. Em um deles, mais de 10 bandidos fuzilaram um trailer da Polícia Militar, no bairro do Jurunas, deixando a cabo da PM Edna Maria Gomes Alves, baleada na perna. Seu quadro é estável.

Além da policial, quatro pessoas foram baleadas no bairro do Júlia Seffer e foram socorridas. Já Rodrigo César Garcia, 23 anos, foi assassinado a tiros, na Avenida Augusto Montenegro, em frente ao Residencial Natalia Lins, no Mangueirão.

Foram confirmadas mortes nas localidades de Outeiro, Águas Lindas e Bengui, na Grande Belém. No bairro do Jurunas, região periférica da cidade, homens em uma motocicleta mataram três pessoas e balearam uma quarta vítima.

Um dos mortos, Bruno dos Santos Barros, de 22, foi encontrado com várias petecas de drogas enfiadas na boca. As vítimas tinham entre 17 e 60 anos, todas executadas a tiros por homens em motocicletas e carros. Ninguém foi preso.

Dados do Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará (Sisp) mostram que, nos três primeiros meses de 2018, foram registradas mais de 1 mil mortes violentas, o que dá uma média de quase 13 mortes violentas por dia no Pará.

Ajuda federal

Após o atentado ao presídio, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ofereceu reforço da Força Nacional para atuar no Estado. Porém, até o momento, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), não se pronunciou publicamente sobre o auxílio.

Nesta quinta, em entrevista a uma emissora de TV local, o secretário adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), André Cunha, garantiu que o governo tem "condições de controlar e investigar a ação, sem a intervenção de tropas federais".

Condições das casas penais

O Complexo Penitenciário de Santa Izabel é o maior do Estado. No local, estão custodiados 4.973 presos e não mais de 6 mil, como informado pela Susipe anteriormente. Porém, está superlotado, já que sua capacidade é para apenas 2.854 internos.

Em fevereiro, a unidade prisional tinha 52% mais presos do que a capacidade: havia 660 detentos para 432 vagas, conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que fez várias recomendações ao Estado, incluído a construção de uma muralha - o que não foi feito.

O Núcleo de Política Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA) reconheceu que as condições do complexo são precárias, no entanto, afirmou que a ação de resgate não pode ser vinculada à falta de infraestrutura e superlotação.

"Os criminosos foram audaciosos, visto que usaram até explosivos contra o solário do Pavilhão D", destaca o presidente da comissão de Estudos Penais da OAB, Graim Neto.

A OAB está acompanhando o caso e garante que o Estado precisa investir no setor de inteligência, para evitar ações de terça.

"Os problemas são crônicos nas casas penais. E não é de hoje. Vamos fazer ofícios cobrando melhorias e celeridade das investigações", completou Graim Neto.

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará (Sepub), a unidade invadida era administrada por apenas 101 agentes.

Já o Sindicato dos Agentes Penitenciários acredita que a falta de estrutura estaria diretamente ligada às fugas. Em dezembro de 2017, três presos fugiram da casa penal; um mês antes 14 conseguiram escapar. Em junho, 48 fugiram de um presídio vizinho. Neste último ataque, ainda não terminou a recontagem dos presos.

Resposta

Aos questionamentos do Estado, a Segup, em nome dos demais órgãos de segurança do Pará, informou que está sendo realizado o reforço preventivo, com a integração do Departamento de Trânsito (Detran), Guardas Municipais, Comando de Missões Especiais, Polícia Montada, entre outras, totalizando 430 militares em toda a região metropolitana de Belém.

A Divisão de Homicídios, vinculada à Polícia Civil, é a responsável pelas investigações e uma divisão especial que foi criada, neste ano, para investigar os assassinatos de policias no Estado.

Em relação à briga entre facções, a Segup esclarece que o sistema carcerário costuma ser um ambiente tenso, mas neste episódio não houve disputa interna, mas uma tentativa de resgate com apoio externo, e sua natureza somente o final da investigação da Polícia Civil vai apontar. Sobre a recusa de auxílio do governo federal, o Estado ainda não se posicionou.

A tentativa de fuga de presos do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), no Complexo de Santa Izabel, Região Metropolitana de Belém, ocorrida nesta terça-feira (10), deixou 21 mortos, segundo informação oficial da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Durante a ação, agentes penitenciários foram feitos reféns e houve troca de tiros. Um agente prisional morreu.

A Segup informou que o caos se instalou na unidade prisional por causa de uma tentativa de resgate. Bandidos usaram explosivos contra um dos muros do Pavilhão C. O combate entre policiais e detentos durou mais de duas horas. Quatro agentes de segurança ficaram gravemente feridos.

##RECOMENDA##

De acordo com testemunhas, a rodovia BR-316, que corta Santa Izabel, ficou intrafegável durante o tiroteio. No início da noite, familiares das vítimas interditaram a pista da via que dá acesso à capital paraense e houve tumulto no trânsito. Uma equipe da Força Tática da PM foi deslocada para o presídio. As buscas por criminosos prosseguiu nos arredores do presídio. Sete armas, sendo dois fuzis, três pistolas e dois revólveres, além de um cartucho com munições, foram apreendidos com o bando que tentou invadir a casa penal. A Segup disse ainda que irá investigar a entrada de armas na unidade, além das circunstâncias das trocas de tiros durante a tentativa de resgate de presos.

A onda de violência explodiu na noite de domingo. Em apenas cinco horas, 13 pessoas foram executadas em sete bairros periféricos de Belém e da cidade de Ananindeua, na região metropolitana. A sequência de assassinatos, praticada por homens em motocicletas e fortemente armados, foi registrada após a morte de dois policiais militares. Até a manhã desta terça-feira (10), ninguém havia sido preso.

A matança começou por volta das 15h30 da segunda-feira (9), depois da notícia da morte dos cabos da Polícia Militar Ivaldo Joaquim Nunes Silva, assassinado no bairro da Sacramenta, e Ernarni Rogerio Silva da Costa, executado no bairro 40 Horas, em Ananindeua. No total, 12 homens e uma mulher, com idades entre 18 e 30 anos, foram mortos.

Somente neste ano, 19 policiais foram mortos no Pará. Em menos de quatro meses, esse número já passa da metade de homicídios de PMs em comparação aos dados de 2017, que apontam 35 assassinatos de militares, segundo a Associação de Cabos e Soldados da PM.

Dados do Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará (Sisp) revelam que, nos três primeiros meses de 2018, foram registradas mais de mil mortes violentas, o que dá uma média de quase 13 mortes violentas por dia no Pará. A Secretaria de Estado de Segurança Publica (Segup) reconheceu os assassinatos e informou que nove das vítimas tinham passagem pela polícia.

Em coletiva à imprensa nesta manhã, o governo do Estado informou que a Segup instalou, ainda na tarde da segunda-feira um gabinete especial de situação com os comandos de policiamento Civil e Militar para reforçar o policiamento em Belém e região metropolitana. Os assassinatos estão sendo apurados pela Polícia Civil, com reforço nas equipes da Delegacia de Homicídios e contra Agentes Públicos (DHP).

Na noite da segunda-feira (9), uma operação de reforço policial nas ruas da capital paraense e dos demais municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). O maior efetivo nas ruas foi colocado logo após as mortes registradas ao longo daquele dia. As investigações iniciaram e as vítimas já foram identificadas. Além disso, uma sala de situação foi implantada no Centro Integrado de Operações (Ciop) para traçar e definir metas para as operações, comandada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Essas informações foram divulgadas na terça-feira (10) em coletiva de imprensa, na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém.

Do Redação do LeiaJá Pará (com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Pará).

 

Uma rebelião foi registrada na Cadeia Pública de Serra Talhada, Sertão pernambucano, nessa segunda-feira (2). Segundo informado pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), detentos danificaram a estrutura física da prisão e a motivação ainda está sendo averiguada. No entanto, conforme a Seres, uma revista feita nas celas pode ter causado o conflito. 

Em um vídeo que circula na internet, os presos relatam que não estão tendo acesso aos seus direitos básicos como arrancar um dente, ir ao médico por conta de alguma doença, ou se despedir de um familiar que morreu. Cerca de 79 presos foram transferidos para outras unidades prisionais próximas.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A Secretaria de Ressocialização diz que a Polícia Militar, responsável pela segurança nas cadeias públicas do Estado, realizou uma revista na unidade onde apreendeu celulares, carregadores, caximbos de crack e outros materiais ilícitos - a comunicação diz que isso pode ter despertado a ira dos detentos, que começaram a rebelião. Em nota, a Seres afirmou que não há feridos. 

Um agente penitenciário morreu na manhã desta segunda-feira (19) durante confusão com presos no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. De acordo com o Sindicado dos Agentes Penitenciários (Sindasp), detentos do Presídio Aspirante Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa) tentaram tomar a Permanência, que é o setor de entrada e saída.

O agente Roberto Murilo, de 37 anos, foi baleado em troca de tiro. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Otávio de Freitas, em Tejipió, na Zona Oeste, mas não resistiu aos ferimentos.

##RECOMENDA##

Um preso, identificado como Luis Jonas da Conceição, de 24 anos, foi quem tentou tomar a Permanência. Ele ficou ferido e também foi socorrido ao Hospital Otávio de Freitas. O LeiaJá aguarda posicionamento oficial da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). 

Na última quarta-feira (7) dois presos foram mortos e nove ficaram feridos em uma rebelião na cadeia pública de Pentecoste, no Ceará. A confusão aconteceu quando os membros de facções criminosas rivais entraram em confronto durante o banho de sol.

Todos os atingidos foram encaminhados para o hospital público de Fortaleza. A Policia Militar e o Comando Tático Rural (Cotar) foram acionados para conter a rebelião. Após a confusão, policiais realizaram buscas nas celas e encontraram sete facas, quatro cossocos (facas artesanais), duas armas de fogo e munições.

##RECOMENDA##

Em nota, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado confirmou os dois óbitos na Cadeia Pública de Pentecoste e que os grupos rivais iniciaram uma briga na cadeia. As causas do conflito estão sendo apuradas.

Há pouco mais de um mês

Caso semelhante aconteceu na cadeia pública de Itapajé, interior do Ceará. Uma briga entre grupo de facções rivais deixou 10 mortos

Cinco menores morreram nesta quarta-feira (14) em uma rebelião e um incêndio numa prisão juvenil na cidade de Trujillo, norte do Peru, provocados por uma briga entre membros de grupos rivais.

"Até agora temos conhecimento de que há cinco pessoas falecidas, cinco menores de idade falecidos", disse à AFP o suboficial Helber Ordóñez da Polícia de Trujillo, 500 km ao norte de Lima.

"Houve um motim. Os internos colocaram fogo em colchões em parte do estabelecimento, e em consequência disso ocorreu o incêndio", acrescentou Ordóñez, sobre os fatos ocorridos por volta de 13h00 locais (16H00 em Brasília) no Centro de Diagnóstico e Reabilitação Juvenil de Trujillo.

"Os menores de idade faleceram, aparentemente asfixiados", explicou o policial. Quatro deles morreram dentro do presídio e outro em um hospital local, disse um representante do Poder Judicial. Outros 30 menores resultaram feridos e foram trasladados a hospitais, segundo a Defesa Civil e meios locais.

No início do incêndio, a polícia não pôde abrir as portas do presídio para resgatar os internos porque estas superaqueceram pelo forte calor, segundo meios locais. As redes de televisão mostraram imagens de pais de presos desesperados que tentavam obter informações sobre seus filhos em frente ao presídio, de onde saíam colunas de fumaça.

A procuradoria peruana iniciou uma investigação sobre os fatos, mas um responsável do Poder Judicial disse que começaram por uma disputa entre membros de duas gangues rivais de Trujillo: "La Jauría", do bairro El Porvenir, e "La Gran Familia", do bairro Del Valle.

"Na hora do almoço estes grupos se enfrentaram e um deles colocou colchões para poder queimar os outros", disse o diretor de centros juvenis do Poder Judicial, Julio Magán.

Cerca de três horas depois, os bombeiros controlaram as chamas no presídio juvenil, que havia sido cercado pela polícia.

"Houve um motim com perdas humanas", disse Enrique Mendoza, um responsável local da Defesa Civil, indicando que os feridos tinham sido "trasladados a hospitais e clínicas".

"O fogo começou na parte interna do estabelecimento. As portas estavam fechadas, os jovens não puderam sair e aconteceu o que teve que acontecer", acrescentou com pesar.

As autoridades informaram que a penitenciária juvenil de Trujillo tinha 185 internos, apesar do local ter capacidade para 90.

No Ceará foi registrada mais uma chacina em menos de 48 horas. O caso agora aconteceu em uma cadeia pública em Itapajé, interior do estado. Segundo o jornal Diário do Nordeste, pelo menos dez presos foram mortos na manhã desta segunda-feira (29), em uma rebelião. O presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Ceará (Copen), Claudio Justa, confirmou a informação.

De acordo com a Delegacia Municipal da 3ª Região, a rebelião dos presos começou por volta das 8:30h da manhã. Presos pertencentes a uma facção criminosa assassinaram os rivais cruelmente. Houve troca de tiros entre os detentos.

##RECOMENDA##

Para conter a confusão, a Polícia Militar de Itapajé solicitou o reforço de policiais de municípios vizinhos. Batalhões especializados também se deslocaram para o local. O presidente do Copen afirma que a situação foi controlada.

Nove presos morreram no local e outro foi encaminhado ao hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos. Ações estão sendo tomadas através de transferências de presos, a fim de evitar os conflitos com rivais.

Em menos de 48 horas

No último sábado (27), pelo menos 14 pessoas foram mortas em uma casa de show, conhecida como “Forró do Gago”, em uma comunidade de Fortaleza. Na chacina, morreram clientes, vendedores que trabalhavam no local e um motorista da Uber que passava pela rua. O crime teria sido um ataque já “informado” por uma facção criminosa à comunidade inimiga. A maioria das vítimas era de mulheres.


Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando