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O juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros, da 12ª Vara Cível de Brasília, condenou a atriz e ex-secretária da Cultura, Regina Duarte, a se retratar publicamente com a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por divulgação de fake news sobre a herança da ex-primeira-dama Marisa Letícia, falecida em fevereiro de 2017. A ação cabe recurso e foi movida por Lula e seus três filhos. A decisão foi proferida nessa segunda-feira (26).

A fake news foi publicada no Instagram e era uma charge onde Dona Marisa teria deixado a quantia de R$ 256 milhões em títulos de Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), enquanto na verdade, ela só tinha R$ 26 mil investidos.

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Advogados de Regina Duarte apresentaram contestação, afirmando que a charge que a atriz postou em sua rede social se baseava em decisão judicial de processo público. Pouco depois, na época, foi esclarecido pelo juiz Carlos Henrique André Lisboa, da 1ª Vara da Família e das Sucessões de São Bernardo do Campo, em São Paulo, ter havido confusão nos números por conta de um “erro de digitação”.

Por conta disto, os esclarecimentos acerca dos CDBs foram efetuados muito tempo depois de sua publicação no Instagram, não caracterizando como fake news, já que na época, a informação era pública. O juiz do caso, Manuel Pedroso, destaca que, por essa razão, Regina não cometeu ato ilícito, mas entendeu que o pedido de retratação deveria ser acolhido.

Por conta do post ter sido visto por muitas pessoas, a condenação implica na publicação de uma retratação no Instagram de Regina Duarte. Segundo a sentença, a decisão vem por conta da visualização da época, já que “a ré é artista pública, conhecida nacional e internacionalmente, e, na época dos fatos, exercia relevante função na Secretaria da Cultura.

A atriz e ex-secretária nacional de Cultura, Regina Duarte, deverá se retratar diretamente à família Lula da Silva por divulgação de notícias falsas acerca do patrimônio da ex-primeira-dama Maria Letícia Lula da Silva, a ‘Dona Marisa’, falecida em 2017. A decisão foi confirmada na tarde desta segunda-feira (26), pelo juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros, da 12ª Vara Cível de Brasília, que condenou a artista parcialmente, mas a defesa de Duarte ainda pode entrar com recurso. As informações são do O Globo.

A ação judicial foi aberta em 2020 por Lula e seus filhos, após Regina Duarte, à época secretária de Cultura de Bolsonaro, publicar uma imagem no Instagram afirmando que foram encontrados R$ 256 milhões em uma conta da ex-primeira-dama. O valor correto nas contas de Dona Marisa era de R$ 26.281,74 e a notícia já havia sido desmentida pela imprensa e por representantes no período em que a manchete falsa se espalhou.

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O juiz responsável pelo caso concordou que Regina "propagou Fake News a respeito do patrimônio da falecida Marisa Letícia", mas que fora "induzida a erro" pelo fato de o valor errado ter sido informado pela Justiça, não cabendo indenização. O magistrado, porém, considerou que há necessidade de retratação diante da relevância do tema.

"Assim, deverá a ré ser condenada a publicar, em sua conta no Instagram ou, na hipótese de a conta estar cancelada, em meio virtual similar, a integralidade da presente sentença, com sinceros pedidos de desculpa à memória da falecida".

Caso não cumpra a determinação, Regina estará sujeita a multa entre R$ 150,00 a R$ 50 mil.

 

Gabriela Duarte relembrou o período em que sua mãe, a atriz Regina Duarte, juntou-se ao governo Bolsonaro para trabalhar como Secretária Especial da Cultura. Em entrevista a Pedro Bial, a atriz revelou ter sido esse um momento “bizarro” e que até se afastou da mãe temporariamente.

Gabriela foi a entrevistada do Conversa com Bial na última quarta (14), e falou, sem reservas, sobre o período em que sua mãe, Regina Duarte, trabalhou no governo Bolsonaro. A atriz revelou ter sido uma passagem “muito turbulenta” na vida das duas e que foi um alívio quando Regina deixou o cargo: "Foi um período que, de certa forma, nos afastou bastante. Não por uma questão ideológica, não é isso. Tem a ver com uma dinâmica muito complicada, de entrar ali, sair... Então, eu posso responder por mim, eu fiquei muito aliviada”.

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A herdeira da eterna namoradinha do Brasil disse, também, que evita conversar sobre política com a mãe. As duas divergem de opinião nesse sentido e, sendo assim, preferem falar apenas de interesses comuns quando estão juntas. “Realmente a gente escolhe coisas que a gente combina invariavelmente, séries, filmes, a profissão. A gente se encontra melhor. Pra que se encontrar num lugar que é espinhoso?”

Defensora do uso da cloroquina e crítica à vacina, Regina Duarte foi vacinada contra a Covid-19. A atriz e ex-secretária especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro recebeu a primeira dose da CoronaVac na UBS do Parque Imperial, em São Paulo, na última segunda-feira (22). Ela resolveu publicar o vídeo da vacinação hoje, na sua conta oficial do Instagram.

"Era pra ter postado anteontem, na segunda passada", disse, ao mostrar também para os seguidores o cartão comprovando o recebimento do imunizante. Recebendo elogios de muitos internautas, Regina também foi duramente criticada. Algumas pessoas ironizaram a atitude dela, já que por diversas vezes chegou a minimizar a gravidade da pandemia.

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Um dos usuários da rede social disse: "Não era só uma gripezinha?!!? Que Deus tenha piedade de você! Genocida! Você tem as mãos pingando sangue de mais de 300 mil mortos".

Veja:

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Longe da TV e do governo de Jair Bolsonaro, Regina Duarte voltou a gerar polêmica. Em uma postagem no seu perfil do Instagram, a ex-atriz da Rede Globo deu o que falar ao questionar a eficácia da vacina contra a Covid-19. No conteúdo, ela colocou em dúvida a qualidade do imunizante.

"Isso [a vacina] não elimina a necessidade de proibições de viagens. Não elimina a necessidade de fechar negócios. Não elimina a necessidade de fechamentos em geral. Não elimina a necessidade de uso de máscaras. Então... que diabos esta vacina está realmente fazendo?", disse ela na rede social.

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Após fazer a publicação, Regina dividiu opiniões entre os internautas. Enquanto recebia críticas de um lado, a mãe de Gabriela Duarte colecionava mensagens de apoiadores do presidente da República, concordando com o pensamento dela. "Além de não resolver nada, vai gerar um alto custo aos nossos bolsos", comentou uma pessoa.

Veja:

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A atriz Regina Duarte está sendo processada pela família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por conta de uma postagem com informações falsas nas redes sociais sobre o patrimônio de Marisa Letícia. Na publicação, Regina afirmava que a falecida esposa do ex-presidente possuía um patrimônio de R$ 256 milhões no banco.

Marisa faleceu em 2017, foi casada por 42 anos com Lula e segundo o inventário, possuía uma aplicação em CDBs (Certificado de Depósito Bancário) no Bradesco no valor de R$ 26.281,74.

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À Justiça, Regina, que na época da publicação era secretária de Cultura do governo Bolsonaro, disse que a postagem não foi de sua autoria e apenas reproduziu, como sendo uma “crítica de natureza intelectual”. A defesa da atriz alegou também que o post foi apagado assim que foi esclarecido que Marisa não possuía o valor de R$ 256 milhões.

Apesar disso, a família de Marisa pede cerca de R$ 131,4 mil de indenização por danos morais. Os advogados do ex-presidente Lula, alegaram que “Regina Duarte maculou publicamente a memória da senhora Marisa Letícia Lula da Silva, que sempre foi uma pessoa correta, dedicada à família”. A ação judicial contra a atriz ainda não foi julgada.

No dia 24 de agosto, o Canal Viva incluiu na sua programação a reprise da novela Mulheres Apaixonadas. Na trama escrita por Manoel Carlos, exibida originalmente na Globo em 2003, a personagem Helena ficou sob a responsabilidade da atriz Christiane Torloni. Abordando repetidamente nas suas obras o nome da protagonista, o dramaturgo já teve a ideia de colocar Regina Duarte como Helena três vezes.

Entre 1995 e 1996, a atriz, que atualmente trabalhou como secretaria especial de Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro, viveu a primeira Helena da carreira em História de Amor. No folhetim, o papel principal de Regina transitava pelo amor de Carlos (José Mayer), pela inveja de Paula (Carolina Ferraz) e sem contar no sofrimento de viver os dramas da filha Joyce (Carla Marins).

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Já em 1997, a protagonista de Manoel Carlos sofreu bastante em Por Amor. Interpretando pela segunda vez a bravura de Helena, Regina Duarte viveu par romântico com o ator Antonio Fagundes (Atílio). A troca dos bebês, que fez sem a filha Eduarda (Gabriela Duarte) saber, esteve presente na novela até o último capítulo.

Para fechar com chave de ouro o currículo com mais uma Helena de Maneco, Regina deu vida a uma médica em Páginas da Vida (2006/2007). A personagem ficou conhecida por ter adotado Clarinha, uma criança com Síndrome de Down, que foi dada como morta pela avó Marta (Lilia Cabral), após a morte de Nanda (Fernanda Vasconcellos) durante o parto.

A última Helena em novelas de Manoel Carlos foi interpretada por Julia Lemmertz, em 2014, sob o título Em Família. No dia 7 de setembro, a Globo vai reprisar mais um sucesso do escritor. O canal irá exibir no Vale a Pena Ver de Novo o clássico Laços de Família (2000/2001). A história do triângulo amoroso entre Helena (Vera Fischer), Edu (Reynaldo Gianecchini) e Camila (Carolina Dieckmann) promete dar o que falar mais uma vez.

A atriz e ex-secretária especial de Cultura do Governo Bolsonaro, Regina Duarte, fez um alerta para o mau uso do celular após sofrer um acidente no último dia 13. Em uma publicação feita neste domingo (30), ela conta que caminhava enquanto digitava uma mensagem e, após cair de cara no chão, precisou passar uma cirurgia para restaurar três dentes quebrados.

Regina explica que pisou em falso em uma "depressão" da calçada e não conseguiu evitar a queda. "Aterrissei de boca no chão, queixo, nariz, dente, não tive tempo de amortecer a queda, fui de boca no chão. Resultado: quebrei 3 dentes, muito sangue, a boca cheia de cacos de porcelana", escreveu.

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A queda chamou atenção de pedestres, que se ofereceram para levá-la ao hospital. A atriz recusou e preferiu ver o 'estrago' em casa, já que estava próxima do local do acidente.

Após o susto, Regina recebeu o primeiro atendimento do dentista que lhe acompanha há mais de 10 anos. Em seguida, foi encaminhada ao Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde foi anestesiada e realizou o procedimento.

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Na última terça-feira (18), o programa Que História é Essa, Porchat?, no GNT, recebeu virtualmente os atores Alexandre Nero, Andreia Horta e Wagner Santisteban. No final da atração, os três convidados participaram de uma brincadeira com Fábio Porchat. O apresentador perguntou com quem os atores queriam trabalhar com quem não está mais vivo. Sem titubear, porém sem ter entendido direito a pergunta, Nero respondeu que queria trabalhar com Regina Duarte.

Após 'matar' a ex-atriz da Globo e também ex-secretaria especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro, Nero arrancou risos. "Meu Deus do céu. Pode ser, gostei, pode ser… Eu acho que é uma boa resposta. Não está mais entre nós. Não é mais contratada da Rede Globo, é isso que você quis dizer", brincou Porchat. "Foi o que eu quis dizer, claro", completou o ator.

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Veja o vídeo:

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A atriz Regina Duarte já expressou aos seus amigos mais próximos que deseja retomar a carreira de atriz e voltar às novelas. Agora, segundo o colunista Ricardo Feltrin, a atriz decidiu recorrer a autora Glória Perez para tentar retornar a TV Globo.

Ainda de acordo com Feltrin, Duarte tenta um contrato por obra, diferente do que tinha antes, que era de longa duração. Ela saiu da TV Globo, após mais de 20 anos, para assumir a Secretaria da Cultura do Governo Bolsonaro.

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O colunista garante que Glória Perez está escalada para assumir o horário nobre no próximo ano e o elenco para a novela ainda não está fechado. Ricardo Feltrin ainda finaliza opinando de que Regina Duarte tem sim, chance de retornar à TV Globo.

A lista de arrependidos de 2020 parece ter ganho um novo nome, o de Regina Duarte. Após trocar um contrato com a TV Globo por um cargo no governo Bolsonaro, a atriz parece estar desejando voltar ao seu passado novelesco com um novo papel na televisão brasileira. 

Segundo o colunista Ricardo Feltrin, Regina estaria confidenciando a amigos que aceitaria trabalhar em uma novela caso fosse convidada. Após uma carreira de 50 anos, com vários sucessos na TV Globo, a atriz deixou tudo para trás para comandar a Secretaria Especial da Cultura. A empreitada, no entanto, não foi bem sucedida, e Regina deixou a cadeira de secretária pouco depois de assumir. 

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Agora, a atriz de 73 anos sonha em voltar a atuar na televisão. Ainda de acordo com Feltrin, as portas da Globo não estão fechadas para ela e é possível que esse retorno aconteça. 

 

Recentemente, Mario Frias foi convidado para participar de uma entrevista na rádio Jovem Pan. Durante a conversa, o atual secretário especial de Cultura disse que vai criar um cargo para Regina Duarte na Cinemateca Brasileira. Mario deixou bem claro na conversa que o pedido partiu do presidente Jair Bolsonaro.

"O trabalho da atriz Regina Duarte é um patrimônio. A Regina é um ícone e merece todo respeito. É um pedido pessoal do presidente da República, então existe a possibilidade de criarmos uma secretaria para que ela cuide da Cinemateca. É um pedido do presidente, ele respeita muito ela e eu também. Vamos resolver isso, e assim que esse imbróglio se revolver, a Regina terá o lugar de destaque na Cinemateca", explicou.

Após assumir o cargo no governo de Bolsonaro, consequentemente substituindo a ex-atriz da Globo, Mario declarou que visitou a Cinemateca. Ele falou um pouco sobre a polêmica que o órgão vem enfrentando por não ter o contrato renovado: "Há um imbróglio jurídico e lamento o fato de as pessoas não estarem pensando no acervo. Não podemos intervir nesse momento e após a minha visita técnica, mandamos um corpo técnico que foi impedido de entrar".

Aguardando um parecer da Justiça, o secretário especial de Cultura garantiu que pretender fazer muito pela Cinemateca. "Tenho vontade de fazer o bem, devemos aproveitar os filmes que estão lá", contou.

A atriz Regina Duarte, ex-secretária de Cultura de Jair Bolsonaro, foi processada por "apologia a crimes de tortura praticados na ditadura". A denúncia foi feita por Lygia Jobim, filha do embaixador José Jobim, sequestrado, torturado e morto pela ditadura militar. Segundo o Jornal o Globo, ela alega que Regina Duarte relativizou os atos dos militares em entrevista à CNN Brasil em 7 de maio.

 Lygia cobra uma indenização de R$ 70 mil. A defesa dela é feita pelo advogado Carlos Nicodemos. 

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 O Estado brasileiro reconheceu o diplomata José Jobim como vítima da tortura em 21 de setembro de 2018, quando corrigiu a causa de sua morte. A alteração ocorreu após sua filha lutar por quase 40 anos para provar que o governo forjou a hipótese de suicídio. O embaixador desapareceu uma semana depois de revelar que iria denunciar o superfaturamento da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

A agora ex-secretária especial da cultura, Regina Duarte, publicou em sua rede social um longo vídeo de despedida da pasta. Recém-exonerada pelo presidente Jair Bolsonaro, Regina se despediu lembrando os três meses em que trabalhou na secretaria e, emocionada, afirmou ter deixado uma “base sólida” para seu sucessor.

Com direito a fundo musical e colagens de imagens, Regina abriu o coração em um depoimento longo no qual falou desde suas intenções ao aceitar o cargo até o motivo para sua saída dele. “Quando aceitei o convite minha principal motivação foi contribuir com a pacificação do setor, ganhar confiança do governo e com isso reduzir o clima de polaridade reinante na classe artística”,disse. Segundo a atriz, parte do setor tornou-se um “ambiente raivoso” e sua vontade, à frente da secretaria, era desfazer essa atmosfera. 

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Regina ainda disse que o presidente a viu “saudosa” de seus netos e que por esse motivo ela acabou sendo desligada da pasta. Ela também garantiu ter trabalhado muito durante os últimos três meses, com expedientes de mais de “12 horas diárias”, “na busca de soluções para todas as demandas”. A ex-secretária enumerou alguns projetos deixados por ela como editais para o cinema e literatura que deverão ser divulgados em breve. 

Por fim, com lágrimas nos olhos, Regina se disse muito orgulhosa de sua passagem pela Secretaria Especial da Cultura. Agradeceu aos apoiadores e à equipe que trabalhou junto a ela “com espírito de sacrifício”, como fez questão de frisar e finalizou: “Saio da secretaria com o coração regado”. 

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O presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta quarta-feira (10) Regina Duarte do cargo de secretária especial da Cultura do Ministério do Turismo. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União. A atriz tomou posse na secretaria em 4 de março.

A saída de Regina foi anunciada no dia 20 de maio, mas formalizada apenas nesta quarta-feira (10). Naquela ocasião, Bolsonaro informou que ela assumiria o comando da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, mas ainda não houve nomeação oficial. A instituição, ligada à Secretaria Especial da Cultura, é responsável pela preservação da produção audiovisual do país.

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou no dia 20 de maio, através de um vídeo, a saída de Regina Duarte do cargo de secretaria especial de Cultura. Realocada para assumir a Cinemateca, em São Paulo, a ex-atriz da Globo continua trabalhando normal na sede do antigo emprego em Brasília. Ocorre é que a demissão dela ainda não foi oficializada, segundo informações da revista Veja.

Patinando na Cultura, Regina também corre o risco de não honrar a Cinemateca, desafio que lhe foi lançado por Bolsonaro. Nesta quarta-feira (3), o colunista Ricardo Feltrin, do Uol, afirmou que a ex-secrecatira de Cultura vai ser dispensada da sua futura função. A vaga dela foi descartada. Com isso, depois do próximo dia 8, os rumos de Regina ainda respiram incertezas.

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Caso o governo federal feche a Cinemateca como foi anunciado na semana passada, após uma reunião, Regina pode ocupar outro espaço. Ela está cotada para ser nomeada em algum cargo do tipo DAS (Direção e Assessoramento Superior), chegando a receber um salário de aproximadamente R$ 15 mil. Regina Duarte tomou posse da secretaria especial de Cultura no dia 4 de março, com o discurso de estabelecer trégua entre a classe artística.

O mês de maio foi bastante agitado na vida de Regina Duarte. Depois que deixou a secretaria especial da Cultura, a mando do presidente Jair Bolsonaro, a ex-atriz da TV Globo assumiu em São Paulo a 'Cinemateca'. Nessa sexta-feira (29), para discutir os rumos do órgão, foi realizada em Brasília uma reunião entre representantes da secretaria da Cultura e Audiovisual e da direção da Fundação Roquette Pinto. 

Segundo informações do colunista Ricardo Feltrin, do Uol, foi proposto pelo governo o fechamento da Cinemateca. Funcionários já temem o fim da pasta. Foi levantado que o órgão, gerido pela Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), tivesse o seu contrato rompido. Após o encontro, a Acerp não recebeu bem a ideia e acionou o conselho administrativo para tomar medidas judiciais. Teoricamente, o contrato só acaba no ano que vem.

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Caso o fechamento da Cinemateca se concretize, mais de 150 pessoas poderão ser demitidas. O que pode acontecer com a decisão é que todo o acervo corre o risco de ser destruído. Confira uma carta que foi divulgada pelos trabalhadores e grupos trabalhistas:

"Salvem a Comunicação Educativa e a Cinemateca Brasileira

Nós, trabalhadores da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), através de nossos sindicatos, vimos através desta solicitar a imediata resolução deste grave imbróglio, que, mais do que nossas famílias, atinge diretamente os arquivos históricos da cultura nacional e o desenvolvimento da educação em nosso país.

Como é de conhecimento público, o contrato de gestão da TV Escola, firmado entre o Ministério da Educação e a Acerp foi rescindido unilateralmente pelo Ministério, sem qualquer precedente desde a criação do canal. 

Esse rompimento acarretou na suspensão da entrada de verba para a gestão, não obstante as atividades da TV Escola terem sido mantidas. Igualmente importante é o contrato de gestão da Cinemateca Brasileira, aditivo do contrato de gestão da TV Escola, também afetado pela referida rescisão.

Até o presente momento, o Governo Federal não realizou o repasse à Acerp de cerca de R$ 12 milhões referentes à gestão da Cinemateca no ano de 2019. Esse repasse deveria ter sido feito ano passado.

A direção da Acerp tem nos pedido paciência na promessa de que tudo se resolverá através de um novo contrato firmado com a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo.

Entretanto, já se passaram quase seis meses e o pior aconteceu: colegas de trabalho que ousaram cobrar e questionar foram demitidos, salários, serviços e demais benefícios deixaram de ser pagos e, em meio a pandemia que assola nosso país, podemos ficar sem plano de saúde.

Os trabalhadores e prestadores de serviço seguem desempenhando suas funções sem receber para tanto. Sem falar no risco de outros tantos trabalhadores de empresas que dependem da Acerp de perderem seus empregos e serem colocados na mesma situação.

Mas, para além de nossos problemas pessoais, gostaríamos de compreender qual objeção teria um governo com um projeto de comunicação educativa e com a preservação de nosso patrimônio cultural?

A TV Escola tem 25 anos de relevantes e reconhecidos serviços prestados à educação. Ela faz parte da Associação de Televisão Latino-americana e recebeu, ao longo desse tempo, prestigiosos prêmios no Brasil e no exterior. Além dos programas que transmite, gera conteúdo para ações educativas nas redes sociais. A TV Escola é a herdeira e continuadora do sonho centenário do grande educador Edgard Roquette-Pinto e produz ferramentas importantes para a formação de alunos, professores e profissionais da educação.

Importância esta reconhecida pelos próprios técnicos do Ministério da Educação, quando no ano passado atribuíram nota 9,7 de média para a TV e deram, por escrito, o aval para a renovação do contrato com o Ministério, o que foi ignorado pelo atual titular da pasta.

A atitude de cortar unilateralmente o contrato, inclusive ignorando cláusula contratual de aviso prévio, sacramentou a falência da instituição e condenou centenas de famílias a ficarem sem seu sustento.

A TV Ines é a primeira webTV em Libras (Língua Brasileira de Sinais), com legendas e locução —o que a torna única na proposta de integrar os públicos surdo e ouvinte numa grade de programação bilíngue, já que Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa e tem gramática, sintaxe e léxico próprios.

Já a criação da Cinemateca Brasileira remonta ao Clube de Cinema de São Paulo, da década de 1940. Nos seus mais de 70 anos de lutas por aprimoramento e reconhecimento, foi dirigida por Paulo Emílio Sales Gomes, seu principal fundador e defensor até os anos 1970.

Vinculada à Secretaria do Audiovisual em 2003, o descaso do próprio governo federal em 2013 trouxe impactos diretos, ocasionando o quarto incêndio de sua história, em 2016.

Reconhecida internacionalmente, a Cinemateca abriga e preserva um patrimônio audiovisual imprescindível para a compreensão da nossa cultura e história dos últimos 120 anos. E que sobrevive para a sociedade brasileira, e para o mundo, graças a um quadro de trabalhadores já bastante reduzido, mas com inquestionável expertise voltada para a própria instituição.

A não renovação do Contrato de Gestão implicará tanto a descontinuidade desses profissionais, como dos serviços essenciais de manutenção, segurança, limpeza e brigadista; corte de energia e prejuízos irreversíveis para o acervo e equipamentos, ocasionando a interrupção imediata das atividades da Cinemateca.

Somos profissionais —contratados por regime CLT e com contratos de prestação de serviços— e compreendemos a importância do nosso trabalho para a efetiva cidadania brasileira.

O que explica, inclusive, o nosso compromisso e esforço em manter a TV Escola e a Cinemateca funcionando nos últimos dois meses, mesmo com os pagamentos atrasados. A TV Ines, embora esteja com os salários em dia, também corre grave risco de extinção se a Acerp acabar.

Trabalhamos para uma Organização Social sem fins lucrativos, fundada em 1995, com uma missão inconteste: promover a inclusão na educação e cultura brasileira e gerar valor agregado para a sociedade. Pelo que lhes é intrínseco, a TV Escola,a TV Ines e a Cinemateca Brasileira nunca tiveram sua relevância questionada por qualquer governo. Como pode o Governo Federal ignorar algo tão relevante?

Pelo que lhes é intrínseco, a TV Escola,a TV Ines e a Cinemateca Brasileira nunca tiveram sua relevância questionada por qualquer governo. Como pode o Governo Federal ignorar algo tão relevante?

Vale ressaltar, que ao suscitar rescindir contratos ou dar calote na Acerp, o Governo também joga fora todo o patrimônio, tangível e intangível, construído até aqui, em mais de décadas, com dinheiro público.

Dito tudo isto, apelamos para que os contratos sejam imediatamente regularizados, trabalhadores readmitidos, salários e benefícios postos em dia e que assim possamos voltar a construir inclusão em nosso país.

Atenciosamente,

Sindicato dos Trabalhadores em Rádio e TV do Rio de Janeiro

Sindicato dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

Federação Nacional dos Radialistas - Fitert

Central Única dos Trabalhadores - CUT

Intersindical - Instrumento de luta da classe trabalhadora."

Em março, a TV Globo resolveu suspender as gravações das novelas devido ao novo coronavírus. As tramas Nos Tempos do Imperador, que nem havia estreado, Salve-se Quem Puder e Amor Mãe foram retiradas do ar temporariamente por medida de segurança, evitando que os funcionários fossem infectados pela Covid-19. Regina Casé, a Lurdes do folhetim das 21h, fez uma postagem emocionante sobre o assunto.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a atriz disse que está com muita saudade de trabalhar. "No dia 15 de março saí do estúdio direto pro sítio e justamente hoje achei um pacote que trouxe de lá. Abri e dei de cara com os capítulos que íamos gravar. Isso agora, na hora que estaria entrando no ar o último capítulo de Amor de Mãe", contou. 

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"Olha que loucura! Tô doida de saudades das minhas parceiras e parceiros amados! E morrendo de saudades da Dona Lurdes", completou. Debora Lamm, que interpreta a personagem Miranda na mesma novela de Regina, afirmou que está com o mesmo sentimento.

Confira:

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Após uma rápida e polêmica passagem pela Secretaria Especial de Cultura, da qual foi desligada na última quarta (20), Regina Duarte resolveu comentar sua trajetória na pasta. Em um artigo escrito por ela própria, a agora ex-secretária lamentou a avalanche de críticas que recebeu e o descrédito de alguns em relação ao seu potencial. Ela também se desculpou pelo modo como falou sobre as torturas ocorridas durante a ditadura militar, em entrevista ao canal CNN. 

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Regina escreveu um verdadeiro desabafo em um artigo publicado no jornal Estadão, publicado nesta sexta (22). Nele, Duarte comenta as críticas que recebeu tão logo foi indicada para assumir a pasta da cultura no governo Bolsonaro. “Recuso-me a responder às manifestações de desaprovação vociferadas pelos mais exaltados. Há críticas que são refratárias ao argumento racional exatamente por extrapolarem qualquer juízo”. Segundo a ex-secretária, ela identificou uma “ação coordenada de apedrejar uma pessoa que, há mais de meio século, vem se dedicando às artes e à dramaturgia brasileira". 

A entrevista à CNN também foi mencionada no texto. Sobre ela, Regina disse que foi mal interpretada em relação ao que disse sobre tortura e pediu desculpa para quem se sentiu ofendido. “Amo meu país, sim, e tenho deixado isso sempre bem claro, a ponto de, numa recente entrevista à TV, ter cantado a conhecida marchinha dos anos 70, que fala de 'todos ligados na mesma emoção'. Nada a ver com defesa da ditadura, como quiseram alguns, mas com o sonho de brasilidade e união que venho defendendo ao longo de toda a minha vida. E me desculpo se, na mesma ocasião, passei a impressão de que teria endossado a tortura, algo inominável e que jamais teria minha anuência, como sabem os que conhecem minha história”.

Por fim, a ex-secretária revelou seus desejos para a arte e cultura brasileiras e lamentou não ter tido a chance de contribuir para essa área. “O país precisa de uma política cultural que transcenda ideologias. Foi isso o que tentei colocar de pé quando acedi colaborar diretamente com o governo federal. (Pensei) num país que tivesse nas comunicações uma elite pensante que não optasse pelo 'quanto pior, melhor'. Esse era o trabalho que deveria estar sob os holofotes da opinião pública”.

Lima Duarte comentou a rápida e insípida passagem de Regina Duarte na Secretaria Especial de Cultura, durante entrevista a Pedro Bial, exibida na última quinta (21). De maneira polida, o ator disse que nunca acreditou na ex-colega de profissão como sendo uma boa indicação para o cargo e lamentou sua postura em relação à arte.

Falando de maneira remota ao programa Conversa com Bial, Lima não hesitou ao falar sobre a ex-secretária. “A arte é o exercício de possibilidades. É projeto e antecipação do conhecimento futuro e da ação de transformação do mundo. Não seguiu isso, dançou”, disse em referência ao desligamento de Regina pouco menos de três meses após sua posse. 

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O ator também criticou a forma como Regina se comportou durante as negociações entre ela e o Presidente Bolsonaro relativas ao cargo, dizendo que estava “noivando”. Me lembrou chapeuzinho vermelho. O chapeuzinho perdido encontrou com o lobo, se abraçaram, vamos casar, não casou, vamos casar, casou. Eu tava esperando o resultado do casamento”. E demonstrou sua incredulidade na ex-atriz,para o cargo de secretária, desde a nomeação: “Eu acho que ela caiu quando entrou”. 

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