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Um dos registros feitos durante a reunião para receber Regina Duarte como chefe da Secretaria de Cultura revelou que havia na mesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um suplemento alimentar cuja circulação é proibida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na foto, tirada no Palácio do Planalto pelo fotógrafo do governo, é possível ver o frasco do produto que é chamado de Moringa oleifera, nome da planta que compõe a medicação. Ele é usado no tratamento de depressão, diabetes, entre outras doenças. 

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A Anvisa vetou em junho do ano passado a "fabricação, a importação, a comercialização, a propaganda e a distribuição de todos os alimentos que contenham Moringa oleifera, uma planta da família Moringaceae" por não haver uma comprovação de segurança do produto. 

Na mesa, além de Bolsonaro, estavam a atriz Regina Duarte, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro; ministro-chefe da Segurança Institucional, Augusto Heleno; ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; o ministro chefe da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos; secretário de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten.

A atriz Carolina Ferraz não se agradou nada da postagem feita por Regina Duarte na noite dessa sexta-feira (31) no Instagram. A também atriz e agora secretária de Cultura, publicou uma foto com os rostos de artistas que teriam demonstrado apoio a ela no comando da pasta. Ferraz, que estava entre os famosos, não gostou do uso da sua imagem e pediu para que Regina removesse a publicação.

O pedido de Ferraz foi uma verdadeira bronca. Por meio de áudio, a atriz disse que não imaginava que Regina fosse usar sua imagem sem autorização.

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"Regina, não imaginei que você fosse colocar a minha foto ou a de qualquer um né, colega nosso, sem até comentar ou pedir autorização da gente, né?", diz a atriz 

De acordo com Ferraz, estar na foto dava a entender que a ex-global apoiava o governo de Jair Bolsonaro e afirmou que, embora torça muito por Regina, não compactua com um governo que desprestigia a classe artística. 

"Realmente torço para que você consiga exercer e fazer a diferença em um governo que desprestigia tanto a classe artística, que persegue tanto a classe artística. Mas eu não quero ser usada como alguém que está ali no seu Instagram porque dá a entender que apoio o governo Bolsonaro e eu não apoio, Regina. Eu nunca aprovei e nunca compactuei com esse governo e inclusive não votei no Bolsonaro", acrescentou. 

Ouça:

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Além de Carolina Ferraz, outra artista que estava entre os famosos na imagem criticou a atitude de Regina. A atriz Carla Daniel reforçou que está na torcida pelo colega de profissão, mas que também não está ao lado do atual governo. 

“Regina, vamos deixar claro uma coisa. Apoiei a sua coragem e seu amor a cultura e só. Não compactuo com esse governo”, comentou a atriz no Instagram. 

Após a reclamação, Regina excluiu a foto e postou outra sem Carolina Ferraz. 

A atriz foi convidada por Bolsonaro para comandar a secretaria, após a demissão de Roberto Alvim no mês passado. Quando confirmou que iria aceitar o convite, Regina definiu o momento como um "casamento" entre ela e o presidente. 

Desde que Regina Duarte recebeu o convite para assumir a Secretaria Especial da Cultura, a atriz recebeu duras críticas na internet, de anônimos e famosos, contestando a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Após aceitar o pedido nessa quarta-feira (29), ela dividiu opiniões. A empresária e atriz Antonia Fontenelle não aprovou a entrada de Regina no comando da pasta.

Em entrevista ao site Uol, Fontenelle afirmou que a nova secretária da Cultura não possui aptidão para o cargo. "Me oponho totalmente. Nada pessoal. Sou fã da artista Regina Duarte, mas acho que é uma pasta técnica, e ela não tem capacidade para isso. Ela tem 72 anos e para ocupar esse lugar tem que ter um gás, sangue nos olhos e uma disponibilidade muito grande. Acho que ela não vai segurar essa pressão. É a minha opinião", disse.

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Sem papas na língua, a loira também declarou que Regina irá sentir o impacto do seu futuro salário. "A TV Globo já deixou claro que se ela aceitar, ela vai ter que sair. Abrir mão de um salário milionário para quem não está fazendo nada... O salário público é muito pequeno perto do que ela ganha, para ela ter que enfrentar um pepino tão grande. Vão fazer uma devassa na vida dela", explicou.

Regina Duarte iniciou sua carreira na década de 1960. Recebendo o título de "a namoradinha do Brasil", ela ganhou diversos prêmios pelos trabalhos na TV, cinema e teatro. Na Globo, Regina fez sucesso nas novelas Roque Santeiro, Vale Tudo, Desejos de Mulher, Por Amor, entre outras.

A atriz Regina Duarte, de 72 anos, será a nova secretária especial de Cultura do governo federal. Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (29), ela confirmou a jornalistas ter aceitado o convite para o cargo, que integra o Ministério do Turismo.

"Sim [aceitei], só que agora vão ocorrer os proclamas [trâmites formais] antes do casamento", afirmou ao deixar a sede do Executivo federal, sem dizer a data em que deverá ser nomeada. Ela estava acompanhada da reverenda Jane Silva, que foi nomeada secretária especial adjunta de Cultura. 

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O presidente Jair Bolsonaro também confirmou o "sim" de Regina, sem dar prazo para que ela assuma as funções. "Está tudo certo, está caminhando, ela está acertando as questões pessoais dela. Não tem prazo", afirmou ao chegar no Palácio do Alvorada, residência oficial, depois do encontro com a atriz.

A atriz foi convidada pelo presidente para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, no último dia 17 de janeiro. Na semana passada, ela veio a Brasília conhecer a estrutura da pasta e voltou essa semana para definir com o presidente se assumiria mesmo o cargo.

Na terça-feira (28), Bolsonaro afirmou que Regina Duarte terá liberdade para montar sua equipe. "Para mim seria excepcional, para ela, ela tem a oportunidade de mostrar realmente como é fazer cultura no Brasil. Ela tem experiência em tudo que vai fazer. Precisa de gente com gestão ao seu lado, tem cargo para isso, vai poder trocar quem ela quiser lá sem problema nenhum. Então tem tudo para dar certo a Regina Duarte", disse Bolsonaro.

Regina Duarte nasceu no dia 5 de fevereiro de 1947. Com 55 anos de carreira, é uma das atrizes mais famosas do país, com dezenas de novelas no currículo. Os seus papéis mais marcantes foram em folhetins como Selva de Pedra, Irmãos Coragem, Vale Tudo, Roque Santeiro, Rainha da Sucata e Malu Mulher, além da personagem Helena em três obras do autor Manoel Carlos (História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida). Para assumir o cargo de secretária especial, a atriz terá que suspender seu contrato com a TV Globo, segundo informou a própria emissora.

 

A novela de Regina Duarte sobre o convite de assumir o cargo de Secretária Especial de Cultura está com os seus capítulos indefinidos. Ainda sem oficializar o pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro, prevista para substituir Roberto Alvim, a atriz continua dividindo opiniões na internet, inclusive de colegas da profissão.

Nesta quarta-feira (29), José de Abreu desafiou Regina a debater os assuntos que envolvem a sua entrada na pasta do governo. "Desafio Regina Duarte a debater política, cultura, ponto eletrônico, Rouanet e o que mais quiser, no foro que escolher, no momento em que quiser. Está lançado o desafio que sei, de antemão, que ela jamais aceitará. De quebra pode levar Vereza, Maitê [Proença] e quem mais escolher", alfinetou o ator.

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Já na descrição da postagem, ele disparou: "Topa, apoiadora de fascista? Ministra- nem isso - secretária! de um presidente sem legitimidade, um escroto, que quer que você discrimine a diversidade? [...] Tenha vergonha nessa cara! Vou até o fim. Regina Duarte, vou lhe desmascarar! Assuma seu cargo de apoiadora de fascista se tiver coragem. E aguente as consequências".

Seguidores que acompanham os conteúdos publicados por José de Abreu nas redes sociais concordaram com cada palavra. "Já viu bolsominion aceitar debate?? O único que aceitou (Flávio) saiu todo cagado", comentou uma pessoa. "Ela é da turma que foge ou desmaia em debates", escreveu mais uma.

Confira:

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (27), esperar que a atriz Regina Duarte tenha forças para, caso assuma o comando da Secretaria Nacional de Cultura, não ser destruída pelo que chamou de "onda de atraso" do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

O tucano comentou o eventual ingresso da atriz na gestão Bolsonaro em publicação no Twitter. Ao avaliar o cenário, FHC ainda observou que o governo escorrega nas cascas de bananas colocadas no meio do caminho pela própria gestão, ao se referir aos ministros que já entraram e saíram do primeiro escalão. 

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"O governo escorrega em cascas de banana lançadas por ele próprio. Mudou vários ministros vítimas de seu sectarismo", observou o ex-presidente. 

"Agora lança à arena Regina Duarte, artista séria, sem experiência burocrática. Tomara ela tenha autonomia para evitar que a onda atrasada do governo a destrua", emendou.

Regina Duarte deve oficializar nesta semana se aceitará ou não o convite do presidente para comandar a Cultura. O chamado para a atriz surgiu após o então secretário, Roberto Alvim, aparecer em um vídeo parafraseando um dos líderes no nazismo. O governo sofreu pressão de diversos setores da política para demitir Alvim. Regina Duarte está conversando com pessoas ligadas à pasta e já disse que vive uma espécie de "noivado" com o presidente.

Anitta não costuma se posicionar publicamente a respeito de temas políticos, mas  a cantora abriu uma exceção ao saber de uma possível ameaça aos bailes funk do Rio de Janeiro. No último domingo (26), a cantora usou seu Twitter para criticar a primeira proposta que a secretária da cultura em fase de teste, Regina Duarte, apresentou ao presidente Jair Bolsonaro. Regina quer criar um evento da família ao lado de cada 'pancadão' carioca. 

Segundo o jornalista Lauro Jardim, Regina Duarte já teria apresentado o projeto a Bolsonaro. A proposta é a criação de um evento da família ao lado de lugares onde acontecem bailes funk. A ideia seria contrapor essas festas que são muito populares nas periferias do Rio de Janeiro.

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Anitta soube da notícia e não gostou nem um pouco. Ela fez questão de se colocar contra a iniciativa da nova secretaria em teste e explicou seus motivos pelo Twitter. "Tô torcendo pra que seja mentira. Se for verdade, eles precisam conhecer um baile funk pra ontem. Acho lindo criar eventos para as famílias. Mas na intenção de competir com baile funk? Não entendi essa parte.".

A cantora, que começou sua carreira em um dos mais importantes eventos de funk do país, o baile da Furacão 2000, ainda falou sobre sua relação com o esse tipo de festa. "É muita irresponsabilidade colocar os bailes como locais indevidos em que famílias não possam frequentar. Eu sempre frequentei com a minha e todos nós somos brasileiros honestos e merecemos que o funk seja visto como cultura". Ela também sugeriu que as autoridades competentes deveriam ir às comunidades e bailes a fim de conhecê-los e entendê-los melhor. "Frequentar as comunidades e seus bailes os fariam entender tudo que acontece por ali e principalmente o porquê. Assim encontrariam formas verdadeiras de incentivar os moradores e frequentadores".

A atriz Regina Duarte usou sua conta no Instagram para agradecer, na manhã deste sábado (25), a manifestação de apoio dada por Maitê Proença. Em entrevista à coluna Direto da Fonte, Maitê afirmou que a colega é a melhor escolha para o comando da pasta da Cultura do governo de Jair Bolsonaro. "Regina não é perversa, nem cínica nem nazista. Dentro do cenário que vivemos, ela é a melhor das possibilidades", declarou Maitê.

Regina compartilhou com seus seguidores da rede social uma foto que reproduz o agradecimento feito diretamente a Maitê. "Que alegria mais uma vez ter você comigo, do meu lado, colega querida que tanto admiro. Vamos juntas! Precisamos lutar pela pacificação e pela união de nossa classe".

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Na última semana, Regina foi a Brasília para conversar com o presidente Jair Bolsonaro e participar de reuniões na Secretaria Especial da Cultura. Entretanto, a atriz afirmou estar em fase de "noivado com o governo", que espera que ela aceite o convite quando o presidente voltar da Índia. Uma comitiva do governo embarcou para o país asiático na manhã da última quinta (23).

Em Brasília, Regina disse que a questão é "complicada". O convite à atriz ainda gerou discussões sobre a recriação do Ministério da Cultura, mas ela evitou comentar sobre eventual mudança no status da Secretaria de Cultura, que hoje está sob o guarda-chuva do Ministério do Turismo.

A proposta para ela assumir a pasta surgiu após a divulgação de um vídeo com referências ao nazismo ter levado à queda do diretor e dramaturgo Roberto Alvim. Tida como uma das mais famosas apoiadoras de Bolsonaro, Regina já havia se encontrado com o presidente durante a campanha eleitoral de 2018. Caso aceite o convite, a atriz, contratada da TV Globo desde 1969, terá de abrir mão de um salário de R$ 200 mil.

Em torno das expectativas para Regina Duarte assumir a Cultura, prevalece um ponto de tensão em decorrência de irregularidades com a Lei Rouanet. O representante legal da atriz, o advogado Luiz Henrique Lanas Soares Cabral, em entrevista à Mônica Bergamo, no jornal Folha de S. Paulo, afirma que não há impedimentos legais para que sua cliente assuma o cargo no governo do presidente Jair Bolsonaro.

O advogado, um dos titulares do escritório Lanas Pequini & Toro Advogados, ainda disse que “todas as obrigações impostas pela Sefic [Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura] foram cumpridas por parte da Regina. O projeto segue a tramitação legal e aguarda os prazos de análise”. Além disso, o escritório assume as questões contratuais de Regina Duarte com a Rede Globo.

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A atriz Regina Duarte, por meio de sua empresa A Vida É Sonhos Produções Artísticas, conseguiu três financiamentos com base na Lei Rouanet, que somam cerca de 319,6 mil. Isso porque, em março de 2018, o extinto Ministério da Cultura reprovou a prestação de contas da peça “Coração Bazar”.

Por fim, a Regina captou um total de R$ 321 mil para desenvolver o empreendimento e, pela decisão, a restituição para o Fundo Nacional da Cultura deveria ser de R$ 319, 6 mil. A atriz entrou com recurso. 

O socio e filho da atriz, André Duarte, relata que o problema se deu por um descuido, a falta de comprovações de cobrança de ingressos para a peça.

Na próxima terça-feira (28), a atriz Regina Duarte deve responder oficialmente ao convite realizado pelo presidente para assumir a Secretaria Nacional de Cultura. O presidente está na Índia e, antes de embarcar, disse que na volta da viagem fecharia o nome que vai comandar o setor no país.

A atriz Regina Duarte, recentemente convidada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir a Secretaria da Cultura, tem uma dívida de R$ 319,6 mil com os cofres públicos, por ter cometido irregularidades com a Lei Rouanet. Segundo informações da revista Veja, em 2018 a área técnica do Ministério da Cultura reprovou a prestação de contas do dinheiro captado pela artista para ser utilizado na sua empresa chamada A Vida É Sonho Produções Artísticas. 

No período, Regina Duarte teria conseguido R$ 321 mil com base na legislação, para a realização de um dos projetos da empresa: o monólogo Coração Bazar. De acordo com a Veja, há outros dois projetos custeados pela Lei Rouanet, dos quais um foi aprovado e o outro ainda não foi analisado. 

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No que se refere à peça Coração Bazar, a atriz terá que restituir cerca de R$ 319, 6 mil ao Fundo Nacional de Cultura. A conta só não foi cobrada porque ela apresentou um recurso diante da reprovação da prestação de contas.

Sobre o débito, Regina Duarte respondeu que "fará o que a justiça determinar". O filho da artista, André Duarte, é sócio-administrador da A Vida É Sonho. Ele justificou que a prestação de contas foi negada por causa de um descuido, diante da falta de comprovantes de que a peça, em cartaz de 2004 a 2005, foi exibida sem a cobrança de ingressos, contrapartida do contrato. 

Nesta semana, Regina Duarte disse que sentiu-se honrada por ter sido chamada pelo presidente para ser chefe da Secretaria Especial da Cultura, em decorrência da demissão de Roberto Alvim do cargo, por ter proferido um discurso nazista. A atriz chegou a dizer que estava "noiva" do presidente e foi até Brasília para conhecer de perto o trabalho a política de fomento à cultura.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que "ninguém melhor" do que a atriz Regina Duarte para assumir o cargo de secretária especial de Cultura do governo federal. A declaração foi dada em vídeo gravado pelo presidente e transmitido em sua página no Facebook, na noite desta quinta-feira (23). Bolsonaro deixou o vídeo gravado porque, no horário da transmissão, ele estaria em viagem para a Índia.

"Ao que tudo indica, ela [Regina] aceitará [o convite]. Ela almoçou comigo ontem (22) juntamente com um dos seus filhos. Regina Duarte, se vier, muito bem-vinda, ninguém melhor do que você para desempenhar essa função", disse o presidente.

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A atriz foi convidada pelo presidente para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, na semana passada. A atriz declarou que está “noivando” com o governo, mas ainda não confirmou se aceitará o convite. A resposta deve ser dada na próxima semana.

Regina Duarte passou os últimos dois dias em Brasília conhecendo a estrutura da pasta. Ontem (22), ela almoçou com o presidente no Palácio do Planalto e depois se se reuniu com os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo). Ela ainda visitou a sede da Secretaria Especial de Cultura na Esplanada dos Ministérios.

"Estive com a Regina Duarte mais uma vez. Um encontro muito amistoso, bastante proveitoso. Ela está propensa a ser a nossa secretária de Cultura. Nós mostramos para ela o tamanho do gigantismo que é a Cultura. Ela tem o equivalente a 13 subsecretarias abaixo dela, com centenas de pessoas. Agora, ela está muito bem disposta, está com está com gás, está com vontade e quer colaborar. Se Deus quiser, vai dar tudo certo", disse Bolsonaro.

 

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (23), que a nomeação da atriz Regina Duarte para a Secretaria Especial de Cultura deve ser acertada após sua viagem à Índia. Bolsonaro embarcou na manhã desta quinta-feira para o país asiático e a previsão é de que retorne ao Brasil na terça-feira (28).

Regina foi convidada pelo presidente para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a  exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, na semana passada. A atriz declarou que está “noivando” com o governo, mas ainda não confirmou se aceitará o convite. Segundo a assessoria da Presidência da República, a possibilidade dela assumir o cargo ainda está sendo debatida.

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"Talvez na volta a gente acerte. Ela merece, realmente, quase que uma festa por ocasião da assinatura da posse. Deve ser na volta. É uma pessoa muito especial", afirmou Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada nesta manhã.

Nessa quarta (22), o presidente recebeu a atriz para um almoço no Palácio do Planalto. Ela também se reuniu com os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e visitou a sede da Secretaria Especial de Cultura, na Esplanada dos Ministérios.

A Secretaria Especial da Cultura informou que a atriz continua em Brasília e que hoje participará durante todo o dia de reuniões para ampliar o entendimento sobre a pasta. Entretanto, a agenda detalhada não será divulgada e ela não concederá entrevista à imprensa.

"Está indo bem, ela está perfeitamente adaptada, parece que está no governo há um tempão, está cheia de vontade, tenho conversado com ela, dando dicas como deve formar o perfil do seu secretariado. Acho que esse casamento vai dar o que falar, mas não é agora não", disse Bolsonaro.

Viagem à Índia

Bolsonar deve chegar ao país asiático na sexta (24), sem compromissos oficiais previstos no dia do desembarque. No sábado (25) e no domingo (26), ele cumpre agenda com protocolo de visita de Estado, que inclui reuniões com o presidente indiano, Ram Nath Kovind, e o primeiro-ministro e chefe de governo do país, Narendra Modi. No domingo (26), Bolsonaro participará das comemorações do Dia da República da Índia.

Na próxima segunda-feira (27), também em Nova Delhi, Bolsonaro participa de café da manhã com empresários indianos para apresentar oportunidades de negócios no Brasil, com foco em investimentos no setor de infraestrutura.

A comitiva de Bolsonaro é formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Teresa Cristina (Agricultura), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o secretário da Pesca, Jorge Seif, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (Sem Partido-SP) e o deputado federal Filipe Barros (Sem Partido-PR) também acompanham o presidente.

Apesar de o governo trabalhar nesse sentido, Bolsonaro não deve anunciar durante a viagem a isenção de visto de entrada para turistas indianos. Isso porque ainda estão em andamento estudos que permitam viabilizar a medida, segundo o governo.

No ano passado, o Brasil isentou de visto de entrada os turistas provenientes de Japão, da Austrália, do Canadá e dos Estados Unidos. A medida foi tomada sem que houvesse reciprocidade desses países em relação aos turistas brasileiros.  

José Paulo Soares Martins, que havia assumido interinamente a Secretaria Especial da Cultura desde a demissão do ex-secretário Roberto Alvim, foi exonerado nesta quarta-feira (22). Toda essa movimentação acontece sem a atriz Regina Duarte - que está cotada para assumir a pasta - definir se assumirá o cargo.

Ainda não se sabe quem ficará no cargo interinamente e a secretaria - que confirmou a exoneração do interino - não deu maiores informações sobre a demissão do José Soares. 

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Regina Duarte se reuniu com Bolsonaro, mas deve começar como um período de teste na pasta, embora tenha afirmado que está de "corpo e alma com esse governo" e "louca pra contribuir com a produção da alegria e felicidade geral". 

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Após dias pensando no convite do presidente Jair Bolsonaro, a atriz Regina Duarte aceitou assumir a Secretaria Especial de Cultura. No seu perfil oficial do Instagram, Regina declarou que topou o "período de noivado" e que vai lutar pela cultura brasileira.

"Tô de corpo e alma com esse governo, vocês já sabem, apaixonada como sempre pelo meu país, louca pra contribuir com a produção da alegria e felicidade geral... Me entrego ao que Deus e o destino reservam pra mim, muito grata pela confiança de todos. [...] Vou, como sempre tenho feito, dar o meu melhor pela causa da nossa cultura", disse ela.

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Em uma outra postagem, Regina afirmou que a partir de agora a sua contribuição no governo será intensa. "Vou ter muito trabalho pela frente. Fiquem comigo, vou precisar saber que estão comigo. Grande, grato e amoroso abraço", escreveu, na foto com Jair Bolsonaro e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Recebendo o carinho de alguns seguidores na rede social, Regina Duarte foi elogiada pela atriz Maitê Proença. "Você não é cínica, e muito menos nazista. Dentro do cenário sinistro que tivemos até agora, você é o melhor dos mundos! Torço por você à frente da Cultura de nosso país. Vai com tudo querida!", comentou.

Confira:

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Com a especulação de Regina Duarte para um 'teste' na secretaria de Cultura, a produtora, atriz e fundadora do movimento 342 Artes, Paula Lavigne, listou uma série de cobranças para corrigir o que entende como "coisa estragada" do Governo Bolsonaro. Em 1988, elas trabalharam juntas na novela Vale Tudo, de Gilberto Braga.

Para a fundadora da principal organização da classe artística nacional, "tem que consertar muita coisa estragada". Em entrevista à Época, ele solicita produções 'sem filtros', a revisão do desmonte da cultura brasileira, o cancelamento do projeto de cultura dirigida, valorização da pesquisa, revisão das nomeações para entidade envolvidas com a pasta e o respeito aos direitos da classe artística.

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O nome da atriz reconhecida por trabalhos como Roque Santeiro e Rainha da Sucata foi ventilado após a exoneração do então secretário, o dramaturgo Roberto Alvim. Em anúncio realizado na última quinta-feira (16), ele utilizou frases do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels. Já fora do comando, Alvim sugeriu que uma 'ação satânica' foi responsável por sua saída da secretaria.

"Espero também que ela tenha muita sorte e consiga vencer as dificuldades, em nome de uma classe que vem sendo atacada e da qual ela faz parte", pontuou Lavigne, desejando sucesso à atual líder da Cultura no Governo Federal. Confira os requerimentos na íntegra:

- Que lute pelo respeito à liberdade de expressão, de pensamento e de fé, sem "filtros" ou "curadorias" na condução das políticas públicas de cultura;

- Que promova uma revisão completa do desmonte da cultura brasileira que vinha sendo promovido por seu antecessor, o que certamente vai dar trabalho...;

- Que cancele o projeto de cultura dirigida que foi anunciado;

- Que revise todas as nomeações para órgãos fundamentais, como a Funarte, a Fundação Palmares, a Fundação Casa de Rui Barbosa, a Ancine, o Iphan, e em diversos postos de comando da Secretaria de Cultura, valorizando os pesquisadores e técnicos dessas instituições;

- Que lute pelos direitos dos artistas, dos diretores, dos autores, dos compositores e de todos os que produzem arte e cultura no Brasil.

Com Regina Duarte na mira do governo Bolsonaro para assumir a Secretaria de Cultura, a Globo afirma que a atriz terá que suspender o seu contrato com a emissora. "A atriz Regina Duarte tem contrato vigente com a Globo e sabe que, se optar por assumir cargo público, deve pedir a suspensão de seu vínculo com a emissora, como impõe a nossa política interna de conhecimento de todos os colaboradores", informa o departamento de Comunicação da Globo.

Regina terá um "período de testes" na secretaria. Em comunicado enviado pela assessoria do Palácio do Planalto nesta segunda-feira (20), o governo diz que ela estará em Brasília na quarta-feira (22), para conhecer a secretaria, cujo cargo era ocupado por Roberto Alvim, que acabou sendo exonerado na sexta-feira passada depois de um discurso nazista.

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O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), ingressou com uma representação pedindo a nulidade do edital que lançou o Prêmio Nacional das Artes, bem como a exoneração de todos os funcionários nomeados pelo então secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, durante o período em que ele esteve à frente do órgão.

Na representação encaminhada, nesta segunda-feira, 20, à Procuradoria da República no Distrito Federal, a PFDC cobra ainda a responsabilização administrativa e criminal do então secretário Roberto Alvim. A reportagem teve acesso ao inteiro teor do documento, que tem como base uma representação enviada à PFDC por um conjunto de juristas e acadêmicos em que solicitam ao Ministério Público Federal a adoção de medidas diante da publicação, por Roberto Alvim, de vídeo institucional no qual emula conteúdos de caráter nazista.

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No documento encaminhado à Procuradoria da República no DF, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, destaca que as ações de responsabilização do ex-secretário busca tornar evidente que não há espaço, no Estado brasileiro, "para flertes com regimes autoritários que fizeram da superioridade racial política de governo".

Segundo a Procuradora, não é demasiado concluir que, no período em que ocupou o cargo de secretário de Cultura, Alvim levou para essa área a compreensão estética "que tão desabridamente revelou no vídeo".

No texto, a PFDC defende que "não há nada mais inconstitucional, abjeto e amoral que um vídeo de um agente público que, por simbologias as mais variadas possíveis, evoque positivamente aspectos do nazismo".

"A mera destituição do cargo não é resposta suficiente a uma conduta que atinge os valores estruturantes da Constituição brasileira", destaca a PFDC, ao defender firmeza no combate a atos como os praticados por Roberto Alvim.

"Suas implicações são tamanhas que é possível concluir que o ex-secretário orientou toda a sua gestão inspirado pelo ideário anunciado. Nesse sentido, as nomeações que realizou devem ser declaradas nulas, porque não é possível conviver com a dúvida de que subsistam, naquela secretaria especial, pessoas que sigam adiante com os mesmos propósitos".

Dever de memória permanente

Na representação enviada à Procuradoria da República no DF, a PFDC ressalta que a Lei 8.429/92 estabelece que agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

"Em seu artigo 11, a lei diz que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições".

A procuradora Deborah Duprat reforça ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF), num de seus julgamentos mais significativos, decidiu que um editor de livros que negava o holocausto judeu deveria ser condenado por racismo - pouco importando a data da publicação das obras, considerando a imprescritibilidade desse crime.

"Enquanto no direito penal, de maneira geral, há um conjunto de normas que, com o passar do tempo, gera o direito ao esquecimento, no racismo - e apenas nesse crime - há um imperativo de memória permanente. É preciso lembrar, sempre e sempre, que houve períodos da história em que grupos subjugaram outros, retirando de alguns o atributo de pessoa".

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, rejeitou o pedido do advogado Carlos Alexandre Klomfahs movido para anular a exoneração do ex-secretário especial de Cultura Roberto Alvim. Segundo o ministro, em sua decisão não é possível discutir em habeas corpus - usualmente movido contra prisões - a "legitimidade do ato de exoneração, de única e exclusiva discricionariedade" do presidente da República.

Alvim foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira, 17, após aparecer em vídeo parafraseando Joseph Goebbels, ministro de Adolf Hitler. A menção repercutiu muito mal entre chefes de Poderes, na comunidade judaica e mesmo entre auxiliares mais próximos de Bolsonaro. O presidente cedeu à pressão e optou por demitir Alvim.

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Em meio à saída de Alvim, o advogado, que não representa ou atua em nome do ex-secretário, sustentou que há "constrangimento ilegal" na demissão por conta da "execração pública nacional e internacional" sem direito à ampla defesa e ao contraditório.

"(O presidente) agiu em constrangimento ilegal ao não facultar a ampla defesa e o contraditório, haja vista a execração pública nacional e internacional (…) e por motivar (a exoneração) tão somente com a frase 'um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado'", escreveu o advogado.

A demissão foi comunicada por meio de nota assinada por Jair Bolsonaro. O texto trazia como motivação para o corte a referência a um "pronunciamento infeliz" do então secretário. Para o advogado, a liberdade de expressão permite que mesmo o holocausto seja submetido "a todo tipo de revisões".

Politicamente correto

Klomfahs também defende no habeas corpus a posição de que não pode ser encarado como verdade absoluta o fato de o nazismo ter gerado milhões de mortes. Segundo ele, a expressão das "ideias dominantes" e das "politicamente corretas" desrespeita "o direito de se pensar autonomamente".

"Não se endossa apologia à guerra, extermínio físico de judeus ou qualquer ação contra grupos religiosos ou étnicos, mas tão só a liberdade de acesso à verdade histórica mundial", frisou.

Após a polêmica referência a Goebbels ganhar ampla repercussão, Roberto Alvim, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse, primeiro que a frase citada tinha "origem espúria", mas que "assinava embaixo". No fim do dia, pediu desculpas pelo "erro involuntário".

Nesta segunda-feira (20), Regina Duarte agitou a internet após declarar que está "noivando" com o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir a Secretaria Especial de Cultura. A fala da atriz sobre a possibilidade de comandar a pasta não agradou pessoas contrárias ao governo.

No Twitter, Regina foi parar nos trending topics ao ser chamada pelos internautas de 'Rainha da Suástica'. O nome faz referência à novela Rainha da Sucata, protagonizada por ela e pelo ator Tony Ramos, na década de 1990, com crítica ao discurso de Roberto Alvim na última sexta-feira (17), depois de um vídeo alusivo ao nazismo.

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"Vamos, Rainha da Suástica, aproveita que se juntou ao Rei do Gado e tente mudar o que você tanto criticava antes. Agora é a hora", detonou um dos usuários da rede social. "Fico pensando como uma atriz que interpretou Malu Mulher pode participar de um governo machista e misógino", comentou outra pessoa.

Confira a reação dos internautas:

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A atriz Regina Duarte aceitou participar de uma fase de testes na Secretaria de Cultura de Jair Bolsonaro. Em comunicado enviado pela assessoria do Palácio do Planalto, o governo diz que ela estará em Brasília na quarta-feira no cargo que era de Roberto Alvim, demitido na sexta-feira passada.

"Após conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estará em Brasília na próxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Nacional de Cultura do governo federal. 'Estamos noivando', disse a artista após o encontro ocorrido nesta tarde no Rio de Janeiro", diz comunicado da Secretaria de Comunicação da Presidência.

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O comunicado não deixa claro se ela aceitou o convite. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a ideia do governo é que a atriz ajude a "pacificar" o setor, um dos pontos fracos neste início de gestão de Bolsonaro.

O comando da Cultura no governo federal está vago desde a última sexta-feira, 17, quando Bolsonaro cedeu a pressões e demitiu o dramaturgo Roberto Alvim, que havia parafraseado em um discurso o nazista Joseph Goebbels. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Alvim reconheceu a origem "espúria" da frase de seu discurso, mas disse assinar embaixo de ideia "perfeita" de Goebbels.

Regina Duarte já havia sido convidada para integrar o governo no início do ano passado, mas recusou. A atriz é uma das mais famosas apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro e já elogiou a política do governo no setor. "Eu não estou preparada, não me sinto preparada para isso, acho que a gestão pública é uma coisa muito complicada e uma pasta como a da cultura muito mais", disse a atriz à rádio. Segundo ela, a resposta deve ser dada até segunda-feira.

A aproximação de Duarte com Bolsonaro começou ainda na campanha eleitoral de 2018. Na ocasião, a atriz visitou o então candidato em sua casa, no Rio de Janeiro, e imagens do encontro foram divulgadas nas redes sociais.

Quando Bolsonaro foi eleito, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, foi até São Paulo se encontrar com ela para discutir políticas do governo para a área da cultura.

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